as contradições da bíblia. - rl.art.br · quem deu dízimo a quem, abraão a melquisedeque, ......

114
1 As contradições da Bíblia. Existem contradições na Bíblia? È a Bíblia a palavra de Deus? Ou é a Bíblia um livro religioso como outro qualquer? Autor; Edenilson Costa.

Upload: vudung

Post on 11-Nov-2018

224 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

1

As contradições da Bíblia.

Existem contradições na Bíblia?

È a Bíblia a palavra de Deus?

Ou é a Bíblia um livro religioso como outro qualquer?

Autor; Edenilson Costa.

2

As Contradições da Bíblia

2ª edição Com algumas alterações a critério do autor

Autor; Edenilson Costa.

3

Dedicatória.

Dedico este livro a todos aqueles que, ao lê-lo sentirão que as escamas da religiosidade

cairão dos seus olhos e passarão a enxergar, meditarão e entenderão que o que eu

escrevo e outros autores endossam, faz muito sentido.

4

Sumário

Introdução

As Contradições da Bíblia

Quando Deus criou os vegetais? Antes ou depois do homem?

Foi no terceiro dia, ou foi no sexto?

Qual a razão dos judeus guardarem o Sábado?

Foi porque Deus descansou no sétimo dia?

Ou para lembrar a servidão do Egito?

Quem escreveu os dez mandamentos nas tábuas de pedra?

Foi Deus quem escreveu e deu a Moisés? Ou Deus ditou e Moisés

escreveu?

Os mortos estão conscientes, ou não sabem coisa alguma?

Ou os mortos continuam vivendo?

Ou os mortos não existem mais?

Os mortos estão vivos?

Os homens são justificados é pela fé ou pelas obras?

Elias subiu ao céu, ou ninguém subiu ao céu?

A genealogia de Jesus segundo dois evangelhos canônicos.

A infância de Jesus segundo dois evangelhos canônicos.

O que Jesus fez após o batismo?

João teve certeza que Jesus era o filho de Deus? Ou ficou em dúvida?

O galo cantou quantas vezes? Uma ou duas vezes?

Qual realmente a hora em que Jesus foi crucificado?

Jesus crucificado entre os dois ladrões, verdade?

As últimas palavras de Jesus, segundo os quatros evangelhos

canônicos.

Textos difíceis de entender.

O fim de Judas Iscariotes.

A verdade sobre a ressurreição de Jesus.

A verdade mais provável sobre a ressurreição de Jesus.

Há um único Deus? Ou existe mais de um?

Cristo é quem redime o homem dos seus pecados e salva?

Ou o homem é salvo por suas obras?

Deus fez o mundo em sete dias? Verdade?

Houve de fato um dilúvio sobre toda a terra?

A Torre de Babel existiu?

De que cidade era o jovem possesso? Gerasa ou Gadara?

Quantos eram, um ou dois?

5

Quantos cegos estavam em Jericó, um ou dois?

Quanto tempo ficou Jesus sepultado, três dias e três noites,

ou um dia e duas noites?

A cidade de Belém é a menor de Judá, ou não é a menor?

Na conversão de Paulo os que estavam com ele, viram a luz,

Ou só ouviram a voz?

Quem deu dízimo a quem, Abraão a Melquisedeque,

ou Melquisedeque a Abraão?

Os homens não podem ver a face de Deus, ou podem?

Dizem que Moisés escreveu os primeiros cincos livros da Bíblia,

verdade?

Muitas coisas escritas sobre Moisés merecem maiores questionamentos.

O que há de verdade sobre tudo isso?

O Decálogo de Moisés e o Código de Hamurabi.

Sobre a lei. O mesmo Deus que manda obedecê-la,

manda desobedecê-la.

O Maná não podia ficar de um dia para o outro, ou podia?

Paralelo entre Jesus Cristo e outros deuses.

Algumas cidades só existiram na Bíblia,

ou não existiam no tempo de Jesus.

O nascimento do cristianismo.

Conclusão.

Bibliografia.

6

Introdução

As pessoas acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus, e por causa desta crença, não fazem nenhuma análise ou questionamentos, pois questionar a Bíblia seria, no entendimento delas, questionar a Deus, e segundo os seus entendimentos, Deus é inquestionável. (não sabendo elas que foram levadas a pensar deste jeito). Porém, para aqueles mais corajosos, a partir do momento que se atreveram a questionarem e a pesquisarem a luz da razão, aquilo que parecia ser a verdade, começa a ser colocada em dúvida. Até o fato que Deus não se pode questionar, Deus não pode ser visto e não se pode duvidar de Deus, passa a ser analisado. Por que não podemos ver Deus? Se Deus é verdadeiro, não haveria nenhum problema em se revelar ao homem. Se Ele se revelasse, dirimia qualquer dúvida e ninguém duvidaria da sua existência. Segundo os evangelhos, um dos discípulos do Cristo, duvidou da ressurreição deste, apesar de estar escrito que: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé creste; bem-aventurados os que não viram e creram”. (Jo:20;29), mesmo assim, Jesus Cristo se revelou a Tomé e assim acabou com qualquer dúvida que Tomé viesse a ter a respeito da sua ressurreição. Com Deus também seria a mesma coisa, seria mais fácil se Ele se revelasse. Acreditar-se-ia nele porque a pessoa O viu, e a sua fé suplantava a razão e não haveria nenhum ateu. A maioria dos ateus era crente e cristão, mas tomou coragem e foi estudar e averiguar se a Bíblia realmente era a palavra de Deus e se haviam verdades em seu conteúdo. Se havia base para acreditar em um único Deus e em um suposto filho de Deus. Descobriram que desde a antiguidade, os homens, por não saberem explicar alguns fenômenos da natureza e algumas observações que eles faziam dos astros, atribuíam esta, “falta de explicação”, a um Deus. Até o ano de 1969, os mais antigos da minha geração, acreditavam que aquelas manchas que enxergavam na lua, era São Jorge e o dragão. A falta de conhecimento os levou a pensar desta forma e assim eles explicavam aos mais novos. Mas, chegou a era espacial e o homem finalmente chegou a lua e viu que: “O São Jorge e o dragão”, não passava do leito seco de antigos mares que existiram na lua a milhões de anos atrás. (E observe que na década de 60 do século XX, o homem já estava muitíssimo adiantado em tecnologia e saber). Então, basta pesquisar para saber que havia no leito do mar vermelho uma ponte subaquática que aparecia em determinada época do ano, quando a maré baixava, mas que os judeus ignoravam este fenômeno e que quem escreveu o Pentateuco, (os cincos primeiros livros da Bíblia), conhecia muito bem e fê-los atravessarem para o lado Árabe por esta região, (como a maioria dos teólogos acha que os israelitas nunca estiveram cativos no Egito por tanto tempo, não há razão para acreditarmos na travessia miraculosa do relato bíblico).

7

Basta pesquisar para saber que no Monte Sinai, não era Deus quem falava com Moisés e sim um vulcão que estava em plena atividade e os criadores de Moisés, (Moisés é mais uma figura mitológica das muitas que a Bíblia contém), conheciam o fenômeno muito bem, fizeram supor que Deus havia descido ao monte e falava com Moisés. Basta pesquisar para entender que o código de leis chamado, Decálogo do Monte Sinai, nada mais é do que o código que se atribui a Hamurabi, mas que é muito mais antigo que Hamurabi, (algumas pesquisas o atribui aos sumérios), e os judeus ao serem levados para Babilônia tiveram acesso a esses documentos e resolveram plagiá-los e fazerem o seu “Decálogo do monte Sinai”, e disseram que foi Deus quem escreveu, (ditou?), e deu a Moisés. Basta pesquisar para saber que, Sargão I, Horús, Tamús, etc. (que não passavam de mitos e que eram adorados como deuses, têm uma historia idêntica a de Moisés, só que são muito mais antigos que o suposto Moisés), foram deitados em um cesto de junco e colocados em um rio, sendo salvos por uma princesa ou príncipe, que resolveram adotá-los. Basta pesquisar para saber que: Jesus assim como muitos outros deuses solares, tinham os títulos de Sol da Justiça, a Estrela da Manhã, o Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, ou seja, o deus Sol, e estes deuses eram muito mais antigos do que a data que se supõe a Jesus Cristo. Basta pesquisar para saber que, assim como Jesus Cristo, Horús um deus egípcio com mais de cinco mil anos, também ressuscitou seu amigo, El- Lazã-ur, (Jesus Cristo ressuscitou Lazaro), e que também nasceu no dia 25 de dezembro, morreu na páscoa, e ressuscitou após três dias e que o dia da semana em sua homenagem era o dia de domingo, o Sun Day, (dia do Sol). Basta pesquisar para saber que, os evangelhos, (se tem registros de mais de 315 evangelhos), mas, nenhuns destes evangelhos entraram no Canon

bíblico, os quatros que entraram, foram praticamente elaborados pelos

“sábios” da recém criada igreja, ―que os escolheram, a partir dos

relatos de lendas e tradições orais e fragmentos de documentos

que depois destruíram. Estes mesmos evangelhos, posteriormente,

sofreram muitíssimas emendas e correções e revisões, (como reconhecem até festejados teólogos)‖, para que narrassem o nascimento e vida de sua principal criação, Jesus, e impuseram e obrigaram a população a aceitar o cristianismo como sendo verdade e quem não aceitava esta “verdade”, era condenado a morrer na fogueira, seus bens eram confiscados, e suas famílias excomungadas e, foram muitos mortos na fogueira.

Enfim, se pesquisarem, perceberá o quanto foram ingênuos em acreditarem em coisas que nem uma criançinha quer acreditar, e, iremos comparar e entender que existem sim, erros e várias contradições na Bíblia, e as lideranças cristãs, sabem disso, mas persistem com os enganos porque lhes são vantajosos. O autor Edenilson Costa.

8

As Contradições da bíblia.

Segundo o evangelho de Mateus, Jesus disse:

“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência

maligna”.( Mt: 5;37).

Quando um réu é interrogado, aquele que repete a mesma versão de um

fato,tem mais possibilidade de estar falando a verdade.

Aquele que em cada interrogatório repete uma versão diferente de um fato, os

interrogadores deduzem daí que ele está mentindo.

Com a Bíblia não é diferente, são tantas contradições e erros que, apesar dos

esforços de alguns interessados de credibilizá-la, fica difícil acreditar que ela

esteja falando a verdade.

As contradições são tantas e tão grandes que em um nesmo livro há duas ou

três versões para um mesmo fato. Compare Genesis 1;11,-13. com Genesis

2; 5,9 e 1;31. Ex:16;19,20 com Ex: 16;33,34. At: 9,7 com At: 22;9.

Sobre o Genesis teríamos que concordar com o francês Felicien Challaye,

citando o médico francês, Jean Astruc, que escreveu o seguinte:

“... demonstrou de maneira brilhante uma hipótese de importancia capital, Já sugerida anteriormente, a saber: Que o redator ou redatores do pentatéuco justapuseram, sem fundi-la,

duas narrativas diferentes, uma em que Deus é chamado Eloim (Siló, espirito, Eloim,

espiritos, isto é, o conjunto dos espirito, pois o verbo que segue este plural está no singular), e outra, em que Deus é chamado Iave ou Yavé (aquele que é).O texto que chamamos eloísta

compreende o primeiro capítulo do Genesis e os três primeiros versículos do capítulo II. O

texto chamado iaveista ou yaveista começa no quarto versículo do capitulo II.”

(As grandes Religiões Pg. 143, Autor Felicien Challaye)

Nesse caso teríamos que admitir que haveriam dois deuses o Eloim na criação

e Iavé na recriação.

Na minha opinião o que houve foi contradições dos autores que não sabiam

um, o que o outro estava escrevendo, quando uniu os textos os erros

apareceram.

Vai aí uma coletánea de alguns textos extraídos de forma minuciosa, para que

possamos meditar e ver que apesar de não queremos dizer que há mentiras na

Bíblia, temos que admitir que ela é muito contraditória.

9

QUANDO YAVÉ CRIOU OS VEGETAIS? ANTES DO HOMEM, OU DEPOIS?

João de Freitas Faz alguns comentários às contradições que a Bíblia contém, e eu transcrevo para o esclarecimento daqueles que durante muito tempo, (assim como eu), leu por várias vezes estes textos, como a visão estava tapada, o entendimento ficou sem fruto e éramos enganados por espertos que tiravam proveito da nossa ignorância.

“Quando Yavé teria criado as vegetações? Essa foi a dúvida que surgiu para alguns criteriosos analistas bíblicos. Hoje, já encontraram a razão de existirem duas narrativas

divergentes. É quase certo que duas pessoas contaram a mesma lenda e os textos foram

juntados apressadamente. Assim se defendem os religiosos: "Os críticos sugerem que narrativas duplas no livro do

Gênesis são por vezes contraditórias, isto seria prova convincente de que houve mais de

um autor para o livro. Mas narrativas duplas não quer dizer versões diferentes e muito

menos que elas refletem reais contradições. Por exemplo, a dupla narrativa da criação em Gênesis 1 e 2 mostram que a primeira é uma menção geral à criação, enquanto que a

segunda concentra-se em detalhar a criação especial do primeiro casal. Não há

contradições nas narrativas duplas. Muitos textos no oriente próximo mostram este mesmo tipo de repetições, mas os críticos não se atreveriam a dar diferentes autores para cada um

deles. “Alguns estudiosos acreditam que narrativas repetidas podem ser apenas um

peculiar estilo literário oriental para reafirmar verdades importantes”. (CACP).

(www.joaodefreitas.com.br/criacao-dos-vegetais.htm)

Vejamos se há ou não contradições:

FOI NO TERCEIRO DIA?

“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que

dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.

E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore

frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.

E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. (...), E criou Deus o homem à sua imagem: à

imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (...), E Deus os abençoou, e Deus

lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os

peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a

terra.

Disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a

face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para

mantimento.

E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que

há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o

dia sexto”. (Gn: 1; 11, 13, 27-31). {grifo nosso}

10

Ou foi no sexto dia?

“Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o

SENHOR Deus fez a terra e os céus.

E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que

ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra,

e não havia homem para lavrar a terra.

Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.

E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o

fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que

tinha formado.

E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para

comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do

mal”. (Gn: 2;4-9).

“Estudiosos bíblicos ficavam pensando por que um mesmo autor teria dito que Yavé

criara os vegetais no terceiro dia e o homem no sexto, e depois, que “não havia

ainda nenhuma planta do campo na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda

brotado”, e, “formou o Senhor Deus o homem do pó da terra… então plantou o Senhor

Deus um jardim... , fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista?”.

“Análises recentes, baseando nos estilos literários, trouxeram a conclusão de que o

Gênesis, assim como os livros seguintes, é uma reunião de textos escritos por vários

autores, e a narração do capítulo 1 foi redigida por um escriba enquanto a do capítulo 2

foi escrita por outro. O autor do capítulo 2 aprendera que Yavé criara o homem para

depois criar os vegetais, e o do capítulo 1 conhecia a lenda dos sete dias. É o fato de

ser feita por várias pessoas que torna a Bíblia tão contraditória. Yavé criou os vegetais

no terceiro dia para alguns, mas para outros ele só os criou depois da criação do

homem. “E, para esses, parece não ter havido sete dias durante a criação”.

(www.joaodefreitas.com.br/criacao-dos-vegetais.htm).

11

Qual a razão de os Judeus guardarem o Sábado?

Por que os hebreus guardam o sábado? É uma comemoração do

livramento da servidão no Egito, ou um memorial do descanso do

Senhor? Ou há outra razão?

Foi porque Deus descansou no sétimo dia?

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu

filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro,

que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar

e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do

sábado, e o santificou”. (Ex: 20; 8-11). {grifo nosso}

Ou para lembrar o livramento da servidão do Egito?

“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu,

nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu

jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o

teu servo e a tua serva descansem como tu;

Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou

dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que

guardasses o dia de sábado. (Dt: 5; 12-15). {grifo nosso}

Quem está com a razão? Quem disse que foi porque Deus descansou no

sétimo dia ? Ou quem disse que é para lembrar do livramento da servidão no

Egito? Ou há outra razão?

RAZÃO DA CONTRADIÇÃO:

“Como foram várias pessoas que escreveram a estória patriarcal, e não havia

unanimidade entre elas, uma escreveu o mandamento em Êxodo, 20: 8-11, e outra

escreveu o mesmo mandamento em Deuteronômio, 5: 12-15.

O que se deduz da análise bíblica é que todas as duas afirmações são lendas, uma

vez que, segundo análises históricas e arqueológicas, o êxodo é uma lenda, e o povo

de Israel nunca viveu no Egito”

(WWW.joaodefreitas.com.br)

Tocando nesse assunto o escritor Felicien Challaye, em seu livro, cita as

práticas e os costumes dos Caldeus:

12

“Os caldeus distinguiam os dias fastos dos nefastos; o primeiro dia de cada setenário é

um dia tabu, impróprio para qualquer realização; eis a origem do sabá. Os setes dias

da semana são designados pelos nomes dos planetas sagrados, tradição que será

respeitada pelos gregos, romanos e judeus. Segunda é dia da luz; terça, o de Marte;

quarta, o de Mercúrio; quinta, o de Jupter; e sexta, o de Vénus. Admite-se que o carater

da divindade planetária age sobre o que nasce nesse dia; daí pessoas lunáticas,

marciais, joviais etc.

Muita idéias religiosas, difundidas alhures, provem desta Mesopotâmia, onde os judeus

foram obrigados a habitar durante o cativeiro de Babilônia, como o valor do céu, o valor

do sacrifício expiatório, os mitos da criação e do dilúvio, e a explicação das variações

das estações pela muitas idéias religiosas, morte e pela ressureição de um deus.”

(As Grandes Religiões, pg. 136 Felicien Challaye).

O que deduzimos como verdade é que os judeus guardam o sábado como dia

de descanso, não é porque Deus descansou no sétimo dia, ( pois segundo

outro texto Ele é onipotente e , portanto, não fica cansado), nem para lembrar

da escravidão e libertação dos tempos que ficaram no Egito, (pois não há

relatos históricos que comprovem que eles estiveram no Egito cativos por tanto

tempo), mas como existe relatos históricos que eles estiveram cativos em

Babilônia, eles tiveram acesso as tradições religiosas dos babilônios e

passaram a guardar o dia tabú, (sagrado), deste povo, (que atribuia caratér

sagrado ao sétimo dia , por ser em homenagem a Saturno), e introduziram

esta prática nos textos hebráicos, (que foram escrito depois da saída dos

judeus de Babilônia), como se Deus tivesse descansado neste dia para

enprestar um caratér sagrado ao dia.

QUEM ESCREVEU OS DEZ MANDAMENTOS NAS DUAS

TÁBUAS DE PEDRA?

Foi Deus quem escreveu e deu a Moisés?

“E o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus;

e nelas estava escrito conforme a todas aquelas palavras que o SENHOR tinha

falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia. (...), Estas

palavras falou o SENHOR a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da

nuvem e da escuridão, com grande voz, e nada acrescentou; e as escreveu em duas

tábuas de pedra, e a mim, mas deu.‖ (Dt: 5; 22 e 9: 10). {grifo nosso}

13

Ou Foi Moisés que escreveu e Deus ditou?

“Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas

palavras tenho feito aliança contigo e com Israel. E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e

quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da

aliança, os dez mandamentos”.( Ex: 34;27,28). {grifo nosso}

Paulo Cristiano, presbítero da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, deu uma

explicação de que Deus escreveu as primeiras tábuas, que foram quebradas, e

Moisés escreveu as novas que as substituíram; mas isso é negado também no

texto de Deuteronômio. “É interessante notar" – diz o presbítero – "que as

primeiras tábuas foram escritas por Deus, mas as segundas por Moisés, pelo

menos é o que diz o texto de Êxodo 31.27-28".

(http://www.cacp.org.br/adv-decalogo-superior.htm).

Entretanto o texto de Deteuronômio nega esta versão

“Naquele mesmo tempo me disse o SENHOR: Alisa duas tábuas de pedra, como as primeiras,

e sobe a mim ao monte, e faze-te uma arca de madeira;E naquelas tábuas escreverei as

palavras que estavam nas primeiras tábuas, que quebraste, e as porás na arca.

Assim, fiz uma arca de madeira de acácia, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras; e

subi ao monte com as duas tábuas na minha mão.

Então escreveu nas tábuas, conforme à primeira escritura, os dez mandamentos, que o

SENHOR vos falara no dia da assembléia, no monte, do meio do fogo; e o SENHOR mas deu

a mim;” (Dt: 10; 1-4). {grifo nosso}

“Aí está clara a divergência entre Êxodo e Deuteronômio. Em Êxodo, as primeiras

tábuas eram "obra de Deus" e as segundas de Moisés, sendo ele que "escreveu". Em

Deuteronômio, as segundas tábuas foram preparadas por Moisés, mas quem escreveu

foi Yavé.

Estudiosos atuais, como os mais avançados recursos modernos de estudo do passado,

concluíram que os cinco livros atribuídos a Moisés compõem-se de reunião de textos

escritos por várias pessoas. As diversas contradições existentes, como a mencionada

acima, são um testemunho dessa pluralidade de escritores.

Resta agora aos que insistem que tudo que está na Bíblia é verdade decidir se os dez

mandamentos foram escritos por Moisés ou pelo próprio Yavé. Todavia, se foi Yavé, o

autor do Êxodo não disse a verdade. Se foi Moisés, Deuteronômio contém informação

falsa. Conseqüentemente, a Bíblia não diz a pura verdade”.

(WWW.joaodefreitas.com.br)

14

OS MORTOS ESTÃO CONSCIENTES?

OU NÃO SABEM COISA NENHUMA?

OS MORTOS CONTINUAM VIVENDO?

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para

levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;

No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;

Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava

nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se

salvaram pela água. (...), Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os

vivos e os mortos.

Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem

julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;”( l Pe;3:

18-20 e 4; 6). {grifo nosso}

Ou os mortos não existe mais?

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma,

nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao

esquecimento.Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na

sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria

alguma”. (Ecl; 9; 5,10.) {grifo nosso}

“Como Cristo poderia pregar aos espíritos dos que foram desobedientes enquanto

Noé preparava a arca e é a própria Bíblia que afirma que “os vivos sabem que hão de

morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma”? De que adianta pregar para

quem não sabe de nada? Pertencente a uma religião que não aceita a existência

desse espírito, para mim as palavras de Salomão eram confirmadas na maior parte

da Bíblia, porém, ninguém me explicava convincentemente as de Pedro, e acho que

jamais podemos harmonizá-las.

Se Salomão estiver certo, Pedro está enganado. Se Pedro estiver certo, enganado

está Salomão. Logo, não se pode dizer que tudo que está na Bíblia é verdadeiro. Se

umas coisas não são verdadeiras, não podemos garantir a veracidade de outras”.

(WWW.joaodefreitas.com.br)

15

A CAUSA DA CONTRADIÇÃO

“No tempo em que foi escrito o livro de Eclesiastes, atribuído a Salomão, os hebreus

não tinham a crença na ressurreição, nem na imortalidade da alma. Todavia, durante o

cativeiro babilônico, parte deles assimilou a crença da ressurreição. Os fariseus

aceitaram a crença, e os que não a adotaram são os saduceus. A teoria da

ressurreição foi a base para que os seguidores de Jesus utilizassem para passar ao

mundo a idéia de que ele fosse o messias prometido por Miquéias, messias esse que

deveria surgir nos dias da Assíria. Muitas partes dos evangelhos dão a entender muito

claramente que o morto esteja inconsciente, mas um dia ressuscita. Em outros lugares,

aparece a idéia de que os mortos estão conscientes em uma forma de existência

diferente, como é o caso da carta de Pedro. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus

teria dito: “Olhai as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e

vede; porque um espírito não tem carne nem ossos, como percebeis que eu

tenho” (Lucas, 24: 39). Isso mostra que o autor do texto, além de acreditar na

ressurreição, cria também na existência do tal espírito imaterial a sobreviver ao corpo

depois da morte.”

(WWW.joaodefreitas.com.br)

Os MORTOS ESTÃO VIVOS?

Há Cristãos que crêem que os mortos estão inertes e inconscientes, e

há cristãos que afirmam que os mortos estão vivos e no céu ou no

inferno.

Os Moralistas

Questões Bíblicas para análise: 1) ―Se a pessoa ao morrer fosse para o céu ou para o inferno, que necessidade haveria de Jesus voltar e nos ressuscitar, se já estivéssemos no céu? (os de Cristo, na sua vinda - I Cor. 15:23). É ilógico Jesus enviar-nos do céu 'em espírito' para a sepultura para depois ter de ressuscitar. Como harmonizar a doutrina da ressurreição com a doutrina imortalista? 2) Como crer que ao morrermos vamos para o céu se em Hebreus 11:39 e 40 os heróis da fé ainda não obtiveram a concretização da promessa, pois Deus

não quer que sem nós eles sejam aperfeiçoados? (Lembremos de I Cor. 15:20). 3) Como crer na doutrina da imortalidade da alma sendo que a eternidade do homem era condicional à obediência a Deus, e por desobedecer, Adão foi privado da árvore da vida para que não se tornasse imortal como Deus? Nós não comemos da árvore da vida... (Gênesis 3:22-23). Porque iremos comer da árvore da vida no céu se nosso espírito é imortal? (Apocalipse 22:2).

4) Se somos imortais, porque devemos ainda ―buscar a imortalidade e a incorruptibilidade‖? (Romanos 2:7). Se devemos buscar, é porque não a temos. 5) Porque Jesus diz ser a morte um sono? (João 11:11-14). Por que Jesus disse, após Sua ressurreição, que durante a morte ―ainda não tinha subido para o Pai?‖ (João 20:17). Como harmonizar a doutrina da imortalidade da alma com o texto de Mateus 16:27, no qual diz que ―a

recompensa será dada quando Jesus voltar‖? Se estivessem os mortos no céu

16

ou no inferno, já teriam recebido a recompensa... Tal doutrina (vida após a morte) não se harmoniza com a doutrina do Juízo. 7) Jesus disse em João 11:25: ―... Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; (João 11:25 grifo meu); Ele não disse: ―... ainda que morra, vive...‖. ―Ao contrário, Ele declarou, que no futuro trará da sepultura aqueles que morreram nEle. Veja João 5:28 e 29‖. (www.jesusvoltara.com.br/atuais/alma_espirito.htm)

Isso parece muito claro.

Mas vejamos também o que tem a dizer o lado imortalista.

CRISTÃOS IMORTALISTAS

"Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos

injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas

vivificado no espírito; no qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;

os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus

esperava, nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na quais poucas,

isto é, oito almas se salvaram através da água, 21 que também agora, por

uma verdadeira figura-o batismo, vos salva, o qual não é o despojamento

da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com

Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo" (I Pedro, 3: 18-21).

Pois é por isto que foi pregado o evangelho até aos mortos, para que, na

verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem

segundo Deus em espírito". (I Pedro, 4: 3).

Se os mortos estão inconscientes, por que o evangelho foi pregado aos

mortos?

Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e

todos os dias se regalava esplendidamente. Ao seu portão fora deitado um

mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava

alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios

cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo, e foi levado

pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.

No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a

Abraão, e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem

misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta

do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que em tua vida recebeste os

teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui

é consolado, e tu atormentado. E, além disso, entre nós e vós está

posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar

daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós."

(Lucas, 16: 19-26).

Aí também está bem claro, Lázaro morreu e foi para o céu; o rico morreu e

foi para aquele lugar de eterno tormento. Diz os outros cristãos que isso é

apenas uma parábola. Mas uma parábola é uma figura que se deve basear

em realidade. Se a predileção pelos pobres, ou a situação dos judeus e

17

dos gentios, como querem os cristãos, se poderia ilustrar pelo pós morte de

um rico e um mendigo, o autor da parábola estava de acordo que após a

morte o homem segue para o céu ou para o inferno.

―Quem está com razão? Não é a chamada palavra de Deus que diz

claramente uma coisa e outra? Afinal, os mortos estão inconscientes,

dormindo no pó da terra, ou estão conscientes e podem ouvir o evangelho e

se salvar? Mas outra contradição se encontra dentro do próprio lado

imortalista: por que Jesus teria pregado o evangelho a mortos para que

pudessem ser salvos, e o rico e o Lázaro tiveram selados seus destinos, não

havendo mais volta?

O que ocorreu que cristão nenhum admite, é que uns dos autores bíblicos

criam que o homem morre, dorme e acorda no dia que o filho de deus

retornar; outros autores já criam que, após a morte, o homem tem um

espírito que se desprende do corpo e continua vendo, ouvindo e sentindo

tudo como os vivos, além do que, entre estes últimos há uma subdivisão:

uns acreditavam que ainda há esperança para os mortos, e outros criam

que, após a morte nada pode ser mudado no destino do homem‖.

(WWW.joaodefreitas.com.br)

O HOMEM É JUSTIFICADO PELA FÉ OU PELAS

OBRAS?

A FÉ

“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em

Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela

fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma

carne será justificada”. ( Gal; 2;16).

AS OBRAS

“Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tg; 2; 20.)

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a

fé pode salvá-lo?” (Tg; 2; 14).

Qual é a verdade? O homem é justificado pela fé ou pelas obras?

“Estudos têm demonstrado que havia duas correntes cristãs naqueles dias, a de Paulo e a de

Tiago, tendo prevalecido a primeira. Se vencesse a de Tiago, a história do Cristianismo seria

outra. E o que vemos aí parece um embate entre os dois. Tiago pregava a virtude das obras;

Paulo valorizava a fé. É essa mais uma das incompatibilidades dos vários autores bíblicos”.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

18

Seremos julgados e ou salvos, somente:

Por Deus?

“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”.

Romanos 8:33.

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Efésios 2:8-9

Pela fé?

“Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o

conhecimento do pecado. (...), Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

(...), Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. Romanos 3:20-

28.

Pelas obras?

“O qual (Deus), recompensará cada um segundo as suas obras”. Romanos 2:6

Pela fé e pelas obras?

“Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé, (...), Porque,

assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta”.

Tiago 2:24, 26.

Pelos caminhos?

“Agora vem o fim sobre ti, e enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus

caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações, (...), O rei lamentará, e o príncipe se

vestirá de desolação, e as mãos do povo da terra se conturbarão; conforme o seu

caminho lhes farei, e conforme os seus merecimentos os julgarei; e saberão que eu sou o

SENHOR. (...), Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa

de Israel, diz o Senhor DEUS”. Ezequiel 7:3,27 e 18:30.

Ou pelo proceder e pelo fruto das obras?

“Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um

segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”. Jeremias 17:10

Somos todos pecadores?

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. (...), Como está escrito: Não há

um justo, nem um sequer”. Romanos 3:10,23

“Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há

sequer um”. Salmos 14:3

Ou alguns não são?

“Depois disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto

que és justo diante de mim nesta geração”. Gênesis 7:1

19

“Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem

de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel.

E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos

e preceitos do Senhor”. Lucas 1:5-6

“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e

temente a Deus e desviava-se do mal”. Jó 1:1

“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece

nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”. 1 João 3:9

Deus nunca muda de ideia e nem se arrepende do que faz?

“Porque eu, o SENHOR, não mudo ...”. Malaquias 3:6

“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa;

porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” Números 23:19.

“E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é

um homem para que se arrependa”. 1 Samuel 15:29.

“Eu, o SENHOR, o disse: viva isso, e o farei, não me tornarei atrás, e não pouparei, nem

me arrependerei; conforme os teus caminhos, e conforme os teus feitos, te julgarão, diz

o Senhor DEUS”. Ezequiel 24:14

“Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em

quem não há mudança nem sombra de variação”. Tiago 1:17.

Ou as vezes, volta atrás e se arrepende?

“Então o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo”.

Êxodo 32:14.

“Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em

seu coração.

E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o

homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os

haver feito”. Gênesis 6:6-7

“Se a tal nação, porém, contra a qual falar se converter da sua maldade, também eu me

arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. (...), No momento em que falar de uma

nação e de um reino, para edificar e para plantar, (...), Se fizer o mal diante dos meus

olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que tinha falado

que lhe faria”. Jeremias 18:8-10

“...E o SENHOR se arrependeu de haver posto a Saul, rei sobre Israel”. 1Sam 15;35.

Jurar é permitido?

“E disse Abraão: Eu jurarei”. Gênesis 21:24

“E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR...” Gênesis 22:16

“...E jurou Jacó pelo temor de seu pai Isaque”. Gênesis 31:53

“Ao SENHOR teu Deus temerás; a ele servirás, e a ele te chegarás, e pelo seu nome

jurarás”. Deuteronômio 10:20

20

“Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem

jurasse, jurou por si mesmo”, Hebreus 6:13

“Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para

confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda”. Hebreus 6:16

Ou proibido?

“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;

nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do

grande Rei; nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto”.

Mateus 5:34-36

“Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer

outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em

condenação”. Tiago 5:12

Os filhos devem pagar pelos pecados do pai?

“Preparai a matança para os seus filhos por causa da maldade de seus pais, para que não

se levantem, e nem possuam a terra, e encham a face do mundo de cidades”. Isaías

14:21

“Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus

zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração

daqueles que me odeiam”. Êxodo 20:5

“Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniqüidade, e a transgressão e o

pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os

filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração”. Êxodo 34:7

“Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus

zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração

daqueles que me odeiam”. Deuteronômio 5:9

Ou não?

“Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada um morrerá pelo seu

pecado”. Deuteronômio 24:16.

“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai

levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio

cairá sobre ele”. Ezequiel 18:20

Devemos levar as cargas dos outros?

“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”. Gálatas 6:2

Ou cada um levará sua propria carga?

“Porque cada qual levará a sua própria carga”. Gálatas 6:5

21

Devemos responder ao tolo?

“Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios

olhos”. Provérbios 26:5

Ou não?

“Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças

semelhante a ele”. Provérbios 26:4

É recomendavél casar?

“Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR”.

Provérbios 18:22

Ou não casar?

“Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em

mulher;” 1 Coríntios 7:1

“Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.(solteiro)”.

1 Coríntios 7:8

“Estás livre de mulher? não busques mulher”. 1 Coríntios 7:27

As nossas obras devem ser vistas pelos homens?

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras

e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Mateus 5:16

Ou devem ser realizadas secretamente?

“Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;

Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te

recompensará publicamente”. Mateus 6:3-4

Deus é bom?

“Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a

verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”. Deuteronômio 32:4.

“E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo:

Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e

verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos”. Apocalipse 15:3

Ou mau?

“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas

estas coisas”. Isaías 45:7

“Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem”? Lamentações 3:38

“Por isso também lhes dei estatutos que não eram bons, juízos pelos quais não haviam

de viver; e os contaminei em seus próprios dons, nos quais faziam passar pelo fogo

tudo o que abre a madre; para assolá-los para que soubessem que eu sou o SENHOR”.

Ezequiel 20:25-26.

22

Deus é Deus de paz?

“E o Deus de paz seja com todos vós. Amém.” Rm 15;33.

“E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas

espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra

outra nação, nem aprenderão mais a guerrear.” Isaías 2:4

Ou de guerra?

“O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome”. Êxodo 15:3

“Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se,

subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das

vossas foices... “ Joel 3:9-10

Deus tem compaixão dos homens?

“O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.

Salmos 145:9.

Ou não tem?

“E fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os outros, e juntamente os pais com os

filhos, diz o SENHOR; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para

que não os destrua.” Jeremias 13:14

Deus é misericordioso?

“. Porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso”. Tiago 5:11

“Louvai ao SENHOR, porque é bom; pois a sua benignidade dura perpetuamente”. 1 Crônicas

16:34

“... Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. 1 João 4:16

“O SENHOR é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras”.

Salmos 145:9

Ou cruel?

“Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes;

porém matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os

bois até as ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”. 1 Samuel 15:3

“E fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os outros, e juntamente os pais com os filhos, diz o

SENHOR; não perdoarei, nem pouparei, nem terei deles compaixão, para que não os destrua”.

Jeremias 13:14

Dependendo do momento, Deus é amor e perdão?

“Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que

te invocam”. Salmos 86:5

“Porém tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, sofredor, e grande em

benignidade e em verdade”. Salmos 86:15

23

Ou um carrasco, que pune com morte horrível até mesmo

criança e mulheres grávidas?

“... Cairão à espada, seus filhos serão despedaçados, e as suas grávidas serão fendidas

pelo meio. Ozeias 13; 26.

A Bíblia é contra o espancamento?

“Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, (...),Não dado ao vinho, não espancador,

não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento”; 1

Timóteo 3:2,3

Ou a favor deles?

“Os vergões das feridas são a purificação dos maus, como também as pancadas que

penetram até o mais íntimo do ventre”. Provérbios 20:30

.ELIAS SUBIU AO CÉU? OU NINGUÉM JAMAIS SUBIU AO CÉU?

A Bíblia diz que Elias foi para o céu em vida. A mesma Bíblia diz que ninguém

jamais subiu ao céu? Onde está a verdade?

SUBIU AO CÉU. “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com

cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”. ( II Reis;

2;11).

NÃO SUBIU AO CÉU. “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu,

o Filho do homem, que está no céu”. (Jo; 3;13).

E aí? Qual é a verdade?

―‘Não há confirmação irrefutável de que o homem Jesus tenha vivido‘, diz

Robert Funk, teólogo da Universidade de Montana e um dos bravos

acadêmicos do Seminário de Jesus. ‗Existem argumentos propondo que

Jesus é a somatória de várias personagens, ou que sua pessoa possa ter

sido inflada até chegar à condição de mito‘, diz. De fato é preciso se

entregar a uma formidável devoção ao fundamentalismo para se acreditar

piamente no que a Bíblia contém sobre o assunto. As Escrituras são

contraditórias e incompletas. Na verdade, mais simbólicas do que

documentais.‖ (Istoé, 20/12/2000, pág. 60). Aí não é um ateu, mas um

teólogo, que reconhece as contradições das escrituras sagradas.

Observe a genealogia de Jesus registrada por Mateus e a escrita por Lucas.

Se uma estiver certa, a outra estará errada. Se uma pode estar errada, a

outra também pode. Como aceitar que essa palavra divina seja verdade? A

palavra inspirada não poderia contradizer-se. Se se contradiz tem tanta

segurança como a minha palavra ou a sua, que deve ser verificada. Eu

posso pensar que estou dizendo a verdade e estar enganado. Entretanto, a

prova de que tenho pelo menos um dos dois evangelistas estava

enganado; e com base e muitos estudos realizados, afirmo que todas as

duas genealogias são mitos”.

(WWW.joaodefreitas.com.br)

24

O GALO CANTOU QUANTAS VEZES? UMA OU DUAS?

O GALO CANTOU UMA VEZ

Mateus informou que, após Pedro negar a Jesus por três vezes, o

galo canta uma vez.

“Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem.

E imediatamente o galo cantou.

E Pedro lembrou-se do que dissera Jesus: Antes que o galo cante, três vezes me negarás.

E, saindo dali, chorou amargamente”. (Mt: 26; 74,75.). {grifo nosso}

O GALO CANTOU DUAS VEZES

Marcos disse que, após Pedro negar a Jesus pela segunda vez, o

galo cantou. E ao afirmar Pedro pela terceira vez que não conhecia

Jesus, o galo cantou pela segunda vez.

―Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao

alpendre, e o galo cantou.

E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe

tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E,

retirando-se dali, chorou‖. (Mc: 14;68,72.). {grifo nosso}

E aí? Afinal, quem disse a verdade? O galo cantou uma ou duas

vezes?

―Se Mateus estava certo, Marcos estava enganado ou vice-versa. Se um

inevitavelmente estava enganado, não há nada que confirme que o outro

estava certo. Isso também, entre muitas outras coisas, desfaz o mito de

que tudo na Bíblia é verdade. Se parte não é verdade, como podemos

afirmar que outra parte seja?‖

(WWW.joaodefreitas.com.br).

O FIM DE JUDAS ISCARIOTES

“O que os cristãos conhecem sobre Judas Iscariotes é que ele traiu Jesus. Entretanto,

há duas afirmações contraditórias, o que impede um leitor cuidadoso de ter qualquer

uma como verdade. Agora foi encontrado o Evangelho de Judas, evangelho já citado

por "Santo Irineu de Lyon, no século II", segundo a Revista Época, ed. 405,

20/02/2006. Segundo esse evangelho, Judas teria "sido perdoado por Jesus e

orientado a se retirar para fazer exercícios espirituais no deserto". Não temos como

saber se é verdadeira a versão no evangelho de Judas. No entanto, temos certeza de

que uma das versões bíblia é falsa, o que não quer dizer alguma seja verdadeira”.

(João de Freitas)

25

O fim de Judas Iscariotes segundo o Evangelho de Mateus é o seguinte:

“E, chegando a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam

juntamente conselho contra Jesus, para o matarem;

E maniatando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.

Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe arrependido, as trinta moedas

de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,

Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é

contigo.

E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.

E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las

no cofre das ofertas, porque é preço de sangue.

E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura

dos estrangeiros”. (Mateus, 27: 1-10).

O autor de Atos dos Apóstolos já contou outra história, incompatível com a

primeira:

“Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela

boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus;

Porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério.

Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo

meio, e todas as suas entranhas se derramaram.

E foi notório a todos os que habitam em Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse

campo se chama Aceldama, isto é, Campo de Sangue.

Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela

habite, Tome outro o seu bispado”.((Atos, 1: 16-20).

O chamado Evangelho de Judas, conforme a revista Época tem a seguinte

informação: "A delação aos sacerdotes judeus teria sido, segundo o

manuscrito, um desígnio divino para que o Filho de Deus sofresse o martírio e

salvasse os homens. Judas também afirma, de acordo com os relatos, que não

se enforcou depois, arrasado pela culpa. Teria sido perdoado por Jesus e

orientado a se retirar para fazer exercícios espirituais no deserto".

“Quem teria dito a verdade? O Evangelho de Mateus? O livro de Atos dos Apóstolos?

Ou o Evangelho de Judas? Pelo menos dois disseram mentira. Judas, arrependido,

atirou as moedas dentro do templo e se enforcou, tendo os sacerdotes adquirido com o

dinheiro o terreno chamado Acéldama, Ou Judas adquiriu o terreno e caiu

arrebentando-se? Ou Judas foi para o deserto? Como muitas coisas da origem do

cristianismo já são provadas fábulas, é possível que Judas Iscariotes nem tenha

existido”.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

26

Quem comprou o campo do oleiro, chamado campo de sangue,

foi Judas?

“Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo

meio, e todas as suas entranhas se derramaram. E foi notório a todos os que habitam em

Jerusalém; de maneira que na sua própria língua esse campo se chama Aceldama, isto é,

Campo de Sangue”. Atos 1:18-19.

Ou os príncipes dos sacerdotes?

“E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las

no cofre das ofertas, porque são preço de sangue. E, tendo deliberado em conselho,

compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros”. Mateus 27:6-7.

Quem escreveu os evangelhos, nem o velho testamento

conhecia direito, pois quem escreveu esta profecia foi

Jeremias?

“Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata,

preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram,

E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou”. Mateus 27:9-10

Ou Zacarias?

“Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não,

deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.

O SENHOR, pois, disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por

eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro, na casa do SENHOR”.

Zacarias 11:12-13

Há um único Deus? ―Por isso hoje saberás, e refletirás no teu coração, que só o SENHOR é Deus, em

cima no céu e em baixo na terra; nenhum outro há”.( Dt 4;39). {grifo nosso}

―Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR‖. (Dt 6;4). {grifo nosso}

―E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o

Senhor nosso Deus é o único Senhor”. (Mc 12;29). {grifo nosso}

―Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o

ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.

Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós

vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por

ele”. (1 Co 8;4,6). {grifo nosso}

Ou existe mais de um?

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine

sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e

sobre todo o réptil que se move sobre a terra”. (Gn 1;26). {grifo nosso}

27

A palavra “ façamos”, dá a entender que há mais de um Deus. Correto?

Por outro lado os cristãos adoram três pessoas como sendo um único Deus.

Isto têm gerado muita confusão para outros que não acredita desta forma,

dizem eles que Deus é uno e trino ao mesmo tempo, não sabendo eles que a

maioria dos deuses dos povos antigos também era adorado como sendo três

pessoas.

Jesus se dizia um pacificador?

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o

vosso coração, nem se atemorize”. João 14:27

“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens”.

Lucas 2:14

” A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus

Cristo (este é o Senhor de todos)”.

Ou um anti pacificador?

“Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada”.

Mateus 10:34 “Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso?”

Lucas 12:49

” Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão;

Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e

dois contra três.

O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e

a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra”.

Lucas 12:51-53

Jesus é igual a Deus?

“Eu e o Pai somos um”. João 10:30

Ou é inferior ao seu pai?

“Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis

porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu”. João 14:28

Jesus pregava o amor aos inimigos?

“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem,

fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos

perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus”.

Mateus 5:44

28

Ou a desunião entre os familiares?

“Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e

dois contra três.

O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e

a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra”.

Lucas 12:51-53

Jesus pregou a reconciliação com nossos adversários?

“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com

ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te

entregue ao oficial, e te encerrem na prisão”. Mateus 5:25

Ou sugeriu darmos um fim neles?

“Quando, pois, vais com o teu adversário ao magistrado, procura livrar-te dele

no caminho; para que não suceda que te conduza ao juiz, e o juiz te entregue

ao meirinho, e o meirinho te encerre na prisão”. Lucas 12:58

Jesus Testificava a seu respeito?

“Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu

testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós

não sabeis de onde venho, nem para onde vou”. João 8:14

Ou não?

“Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.

Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é

verdadeiro”. João 5:31-32

De que cidade era o jovem possesso?Gerasa? “Chegaram então ao outro lado do mar, à terra dos gerasenos”. (Marcos 5; 1)

{Almeida Revisada imprensa bíblica} [grifo nosso]

“E, logo que Jesus saíra do barco, lhe veio ao encontro, dos sepulcros, um homem com

espírito imundo,

Pois Jesus lhe dizia: Sai desse homem, espírito imundo.

E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu-lhe ele: Legião é o meu nome, porque

somos muitos.

Rogaram-lhe, pois, os demônios, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que

entremos neles.

E ele lho permitiu. Saindo, então, os espíritos imundos, entraram nos porcos; e

precipitou-se a manada, que era de uns dois mil, pelo despenhadeiro no mar, onde todos

se afogaram”. ( Mc 5;1 ,2, 6, 8, 9). {grifo nosso}

29

Ou Gadara?

“E, tendo chegado ao outro lado, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao

encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que

ninguém podia passar por aquele caminho”. (Mt 8;28). {grifo nosso} ―Marcos, por exemplo, diz que depois de cruzar o mar da Galiléia, Jesus encontrou um homem possesso por vários demônios em Gerasa. Então Jesus ordenou que os demônios entrassem nos 2.000 porcos que passavam por ali e estes se precipitaram no mar e se afogaram – sem contar que isso daria um prejuízo enorme para o proprietário dos animais. O que o evangelista não sabia era que Gerasa fica a 50 km do mar da

Galiléia!!! Ou seja, os pobres porcos tiveram que caminhar mais que uma maratona para achar um lugar pra se precipitarem? Mateus, vendo a gafe, mudou o nome do lugar para Gadara, que fica a 8 km de distancia, – um pouco mais perto – mas em outro país, na Síria. Mais tarde os copistas mudaram o nome para Gerdesa, que fez parte da costa do mar da Galiléia‖.

(ALFREDO BERNARCHI).

Quantos eram?

Um?

...saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito

tempo estava possesso de demônios. Lucas 8; 27.

“E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um

homem com espírito imundo”. Marcos 5:2,

Ou dois?

...saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados. (Mateus 8; 28.).

A cidade de Tiro, após ser destruída, jamais seria

reconstruída?

―Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações, como o mar faz subir as suas ondas, Elas destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu lhe varrerei o seu pó, e dela farei uma penha descalvada. (...), e farei de ti uma penha descalvada; virás a ser um enxugadouro das redes, nunca

mais serás edificada; porque eu o SENHOR o falei, diz o Senhor DEUS‖. Ezequiel 26:3, 4,14

No Novo Testamento ela existe. “E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom.

E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se; (...), E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e

de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis.

Marcos 7:24, 31.

30

Quantos cegos estavam em Jericó? Eram dois?

“E, saindo eles de Jericó, seguiu-o grande multidão. E eis que dois cegos, assentados junto do caminho, ouvindo que Jesus passava, clamaram, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós”. (Mt 20;29,30). {grifo nosso}

Ou era só um?

“Depois, foram para Jericó. E, saindo ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, Bartimeu, o cego, filho de Timeu, estava assentado junto do

caminho, mendigando. E, ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar, e a dizer: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”. ( Mc 10;46,47). {grifo nosso} “E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado

junto do caminho, mendigando.E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo. E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava. Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”, (Lc 18;35,a 38). {grifo nosso}

Quanto tempo ficou Jesus sepultado, três dias e três noites?

“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim

estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”. (Mt 12;40).

{grifo nosso}

Ou um dia e duas noites?

“ E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do

sábado”, (Mc 15;42). {grifo nosso}

“E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado”. (Lc 23;54). {grifo nosso}

“E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e

viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam

especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento”.

( Lc 23;54, 55,56). {grifo nosso}

“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro,

levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas.E,

entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.

Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda

na Galiléia”, (Lc 24;1,3,6). {grifo nosso}

31

È aceito por toda a cristandade que Jesus Cristo, morre às três horas da tarde

de sexta-feira.

” E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se

o sol”; ( Lc 23;44). (Grifo nosso).

É sepultado antes do por do sol deste dia, fica sepultado a noite de sexta, o dia

e a noite de sábado, resucitando na madrugada, despontando o primeiro dia da

semana. Portanto, duas noites e um dia. Não poderia ficar três dias e três

noites no seio da terra. Aqui também há contradição, a menos que não

queiramos admitir.

A cidade de Belém é a menor?

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que

governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da

eternidade,”( Mq 5;2). {grifo nosso}

Ou não é a menor?

“E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque

de ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel”, ( Mt 2;6). {grifo nosso}

Na conversão de Paulo, os que estavam com ele viram a luz?

“ E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas não

ouviram a voz daquele que falava comigo”.(At 22;9). {grifo nosso}

Ou ouviram a voz?

“E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo

ninguém”, (At 9;7). {grifo nosso}

Quem deu dízimo a quem? Abraão a Mequisedeque?

“A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de

justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;” (Hb: 7;2). {grifo nosso}

Ou melquisedeque a Abraão?

“E abençoou-o, e disse: Bendito {seja} Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da

terra;

E bendito {seja} o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o

dízimo de tudo”, (Gn 14;19,20,). {Almeida revista e corrigida}.[grifo nosso]

È vantagem ser sabio?

“A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que

possuis na aquisição de entendimento.” Provérbios 4:7

32

Ou não?

“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento,

aumenta em dor.” Ec. ;1;18.

“Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos

inteligentes.” 1 Coríntios 1:19

“Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha

os sábios na sua própria astúcia”. 1 Coríntios 3:19

A sabedoria bíblica, (de Deus), dá quatro pés para os insetos.

“Mas isto comereis de todo o inseto que voa, que anda sobre quatro pés: o que tiver

pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra.

Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a

sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie.

E todos os outros insetos que voam, que têm quatro pés, serão para vós uma

abominação.” Levítico 11:21-23

A Ciência, (sabedoria humana e, portanto, loucura para Deus), ainda não conseguiu

encontrar esses insetos de quatro pés.

Com o intuito de corrigir esta falha a Bíblia da – Scripturae Publicações Ltda. Imprensa

bíblica brasileira, edição revista e corrigida 1997; traduz insetos como répteis:

“Mas isto comereis de todo réptil que voa, e anda sobre quatro pés; o que tiver pernas

sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra.

Deles comereis estes; o gafanhoto segundo a sua espécie, e o solham segundo a sua

espécie, e o hargol segundo a sua espécie,hagabe segundo a sua espécie”. Lv 11:21,22.

“ Tambem todo réptil que voa vos será imundo; não comerá”. Dt 14:19.

Com exeção dos ptirodáctilos, (répteis voadores pré- historicos, que viveram antes do

homem), a Ciência não tem conhecimento de répteis que voe.

As serpentes falam e comem pó?

“ Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis”. Gênesis 3:4

“Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que

toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó

comerás todos os dias da tua vida.” Gênesis 3:14

Está aí, mais uma espécie rara.

Os coelhos e lebres ruminam?

“Porém estes não comereis, dos que somente ruminam, ou que têm a unha fendida: o

camelo, e a lebre, e o coelho, porque ruminam mas não têm a unha fendida; imundos

vos serão”. Deuteronômio 14:7

33

A Bíblia, Vida Nova, edição revista e atualizada no Brasil da S.R. Edições Vida Nova,

de 1976, comenta no rodapé da página 208 o seguinte: “ A lebre e o arganaz,(coelhos),

só aparentemente é que pode ser considerados ruminantes, pois na realidade não o

são...”

A semente da mostarda é a menor semente que existe e após crescer se

transforma na maior das árvores?

“Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de

mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo; O qual é, realmente, a

menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore,

de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos”. Mateus 13:31-32

A Ciência descobriu que existem sementes muito menores que a da mostarda, dentre

elas estão as dos morangos e algumas flores, e a mostarda não se transforma na maior

das árvores.

A Terra é esferica.

“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como

gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para

neles habitar;” Isaías 40:22

Ou é plana?

“Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os

reinos do mundo, e a glória deles.” Mateus 4:8

Naquela época em que os evangelhos foram escritos, século II da nossa era, se pensava

que a terra era plana. Com o advento do conhecimento científico, descobriu-se que ela

era redonda e posteriormente comprovou-se que ela é ovalada. Como o Velho

Testamento, (textos massoréticos), foram escritos no século IX da nossa era, e nesta

época já se sabia que a terra era redonda, este conhecimento científico foi inserido no

texto de Isaias, pois não existe este versículo no mesmo texto de Isaias dos

pergaminhos dos Essênios, encontrados às margens do Mar Morto, que foi escrito entre

os anos 100 aC a 25 dC. e encontrados em 1945.

O céu possui colunas para se apoiar?

“As colunas do céu tremem, e se espantam da sua ameaça.” Jó 26:11

34

O Sol e a Lua é quem giram em torno da terra?

“Então Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR deu os amorreus nas mãos

dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeom, e tu,

lua, no vale de Ajalom.

E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos. Isto não está

escrito no livro de Jasher? O sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a

pôr, quase um dia inteiro. Josue 10: 12,13

Para a Ciência, só a Lua é que gira em torno da Terra

Existem alguns animais na Bíblia que só existiram no imaginário de

alguns povos orientais, e portanto são mitológicos.

O Dragão

“O seu vinho é ardente veneno de dragão, e peçonha cruel de víboras”. Deuteronômio

32:33 ( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações)

O Unicórnio,

“Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de

unicórnio; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da terra; estes pois

são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés. Deuteronômio

33:17 ( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações)

E o Leviatã.

“Poderás tirar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com uma corda”? Jó 41:1

( Almeida Edição revista e corrigida, 1997, Scripturae Publicações).

O homem tem menstruação?

“Falai aos filhos de Israel, e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo da sua carne,

será imundo por causa do seu fluxo.

Esta, pois, será a sua imundícia, por causa do seu fluxo; se a sua carne vasa o seu fluxo

ou se a sua carne estanca o seu fluxo, esta é a sua imundícia. (...)Quando, pois, o que

tem o fluxo, estiver limpo do seu fluxo, contar-se-ão sete dias para a sua purificação, e

lavará as suas roupas, e banhará a sua carne em águas correntes; e será limpo”.

Levítico 15:2,3,13

35

Compare com o mesmo mandamento para o fluxo menstrual da mulher

“Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará

sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar, será imundo até à tarde. (...),Também

a mulher, quando tiver o fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua

separação, ou quando tiver fluxo de sangue por mais tempo do que a sua separação,

todos os dias do fluxo da sua imundícia será imunda, como nos dias da sua separação.

(...), Porém quando for limpa do seu fluxo, então se contarão sete dias, e depois será

limpa: Levítico 15: 19,25, 28.

O absurdo bíblico: O filho que era mais velho que o pai.

“Jeorão (...),Era da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito

anos em Jerusalém; e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na cidade de Davi,

porém não nos sepulcros dos reis.(...), E os moradores de Jerusalém, em lugar de Jeorão,

fizeram rei a Acazias, seu filho mais moço, porque a tropa, que viera com os árabes ao

arraial, tinha matado a todos os mais velhos. Assim reinou Acazias, filho de Jeorão, rei

de Judá.

Era da idade de quarenta e dois anos, quando começou a reinar, e reinou um ano em

Jerusalém; e era o nome de sua mãe Atalia, filha de Onri.” 2 Crônicas 22:1-2. (Grifo

nosso)

È, os cronistas deste textos, ou tiveram maus professores, ou fugiram

das aulas de matemática.

Moisés era manso,

“E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia

sobre a terra.” Números 12:3.

Ou violento e sanguinário?

“E indignou-se Moisés grandemente contra os oficiais do exército, capitães dos

milhares e capitães das centenas, que vinham do serviço da guerra.

E Moisés disse-lhes: Deixastes viver todas as mulheres? (...),Agora, pois, matai

todo o homem entre as crianças, e matai toda a mulher que conheceu algum

homem, deitando-se com ele. Números 31:14-17

Os anos de fome foram sete,

“Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de

fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e

eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora,

e vê que resposta hei de dar ao que me enviou.” 2 Samuel 24:13.

36

Ou três?

“E Gade veio a Davi, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Escolhe para ti,

Ou três anos de fome, ou que três meses sejas consumido diante dos teus

adversários, e a espada de teus inimigos te alcance, ou que três dias a espada

do SENHOR, isto é, a peste na terra, e o anjo do SENHOR destrua todos os

termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me enviou.”

1 Crônicas 21:11-12

Quem incitou Davi, para que contasse o povo do seu reino, foi

Deus,

“E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra

eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá,. 2 samuel 24:1.

Ou Satanás?

“Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.

1 Crônicas 21:1

No tempo do rei Davi o povo contribuiu com além de ouro, prata, cobre e

ferro e deram dez mil dracmas.

“Disse mais o rei Davi a toda a congregação: (...),Eu, pois, com todas as

minhas forças já tenho preparado para a casa de meu Deus ouro para as obras

de ouro, e prata para as de prata, e cobre para as de cobre, ferro para as de

ferro e madeira para as de madeira, pedras de ônix, e as de engaste, e pedras

ornamentais, e pedras de diversas cores, e toda a sorte de pedras preciosas, e

pedras de mármore em abundância. (...),Quem, pois, está disposto a encher a

sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?

Então os chefes dos pais, e os príncipes das tribos de Israel, e os capitães de

mil e de cem, até os chefes da obra do rei, voluntariamente contribuíram. (...),

e deram para o serviço da casa de Deus cinco mil talentos de ouro, e dez mil

dracmas, e dez mil talentos de prata, e dezoito mil talentos de cobre, e cem mil

talentos de ferro”. 1 Crônicas 29:1,2,5,6.

A dracma foi uma moeda que foi cunhada pela primeira vez no tempo do rei

Dario I, da persia, mais de quinhentos anos depois de Davi.

Dos animais que entraram na arca de Noé, foram sete casais

dos limpos e um casal de cada, dos não limpos?

“De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea;

mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.” Gênesis

7:2

37

Ou apenas um casal de cada especie, independente de ser ou

não limpos?

“Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus

filhos, por causa das águas do dilúvio.

Dos animais limpos e dos animais que não são limpos, e das aves, e de todo o

réptil sobre a terra,

Entraram de dois em dois para junto de Noé na arca, macho e fêmea, como

Deus ordenara a Noé.” Gênesis 7:7-9

Saul suicidou-se,

“Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-

me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me

atravessem e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis,

porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela”.

1 Samuel 31:4

Ou foi morto?

“Então disse o moço que lhe dava a notícia: Cheguei por acaso à montanha de

Gilboa, e eis que Saul estava encostado sobre a sua lança, e eis que os carros

e a cavalaria apertavam-no.

E, olhando ele para trás de si, viu-me, e chamou-me; e eu disse: Eis-me aqui.

Então ele me disse: Peço-te, arremessa-te sobre mim, e mata-me, porque

angústias me têm cercado, pois toda a minha vida está ainda em mim.

Arremessei-me, pois, sobre ele, e o matei, porque bem sabia eu que não

viveria depois da sua queda, e tomei a coroa que tinha na cabeça, e o

bracelete que trazia no braço, e os trouxe aqui a meu senhor. 2 Samuel 1:6-

7,9-10

Quantos eram os chefes dos oficiais de Salomão, eram

duzentos e cinquenta?

“Destes, pois, eram os chefes dos oficiais que o rei Salomão tinha, duzentos e

cinqüenta, que presidiam sobre o povo” 2 Crônicas 8:10

Ou quinhentos e cinquenta?

“Estes eram os chefes dos oficiais que estavam sobre a obra de Salomão,

quinhentos e cinqüenta, que davam ordens ao povo que trabalhava na obra”.

1 Reis 9:23

38

O sucessor de Josias foi Salum?

“Porque assim diz o SENHOR acerca de Salum, filho de Josias, rei de Judá,

que reinou em lugar de Josias, seu pai, e que saiu deste lugar: Nunca mais ali

tornará”. Jeremias 22:11

Ou Jeoacaz?

“Então o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e o fez rei em lugar de

seu pai, em Jerusalém”. 2 Crônicas 36:1

Todos os homens pecam,

“Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares

contra eles, e os entregares às mãos do inimigo, de modo que os levem em cativeiro

para a terra inimiga, quer longe ou perto esteja,” 1 Reis 8:46

“Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?”

Provérbios 20: 9

“Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.”

Eclesiastes 7:20

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade

em nós.

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos

purificar de toda a injustiça.

Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

1 Jo 1:8-10.

Ou alguns não pecam?

“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente

permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”. 1 João 3:9

Os homens não podem ver Deus face a face?

“E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e

viverá”,( Ex.33;20). {grifo nosso}

“Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos

homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém”.( 1 Tim 6;16).

{grifo nosso}

Ou podem?

“Face a face o SENHOR falou conosco no monte, do meio do fogo”. (Dt: 5;4.). {grifo

nosso}

“E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e

a minha alma foi salva”. (Gn 32;30). {grifo nosso}

“E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que uma pavimentação de

pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade.

39

Porém não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e

comeram e beberam”.( Ex 24;10-11). {grifo nosso}

“E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus.

Porém sua mulher lhe disse: Se o SENHOR nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o

holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais

coisas neste tempo.

Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o

SENHOR o abençoou”. (Jz 13;22 a 24). {grifo nosso}

“Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.

E depois disto viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos, e aos filhos de seus filhos,

até à quarta geração. Então morreu Jó, velho e farto de dias”. (Jó 42;5,16-17). {Ou seja,

de velhice}. [grifo nosso]

“Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e

habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos

Exércitos”. (Is 6;5). {grifo nosso}

Os antigos povos, como os babilônios, indús e egípcios, também acreditavam

que não podia ver aos deuses e todo mortal que visse os deuses morriam.

Por que se visse os deuses morriam? Será que era uma forma de amedrontá-

los para eles contimuarem acreditando no inacreditavél?

“Voltai! Nenhum mortal chega ao monte sagrado onde mora os deuses. Quem olhar a face dos

deuses, deve ser exterminado”.

(Eram os Deuses Astronautas, pg. 65, Autor: Erich Von Daniken)

Sobre a Lei, o mesmo Deus que manda obedecê-la:

Manda desobedecê-la:

“Não matarás”.(Ex: 20;13). {grifo nosso}

“Então disse o SENHOR a Josué: Não temas, e não te espantes; toma contigo toda a gente de

guerra, e levanta-te, sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai e o seu povo, e a

sua cidade, e a sua terra.”(Josué: 8;1).

“E sucedeu que, acabando os israelitas de matar todos os moradores de Ai no campo, no

deserto, onde os tinham seguido, e havendo todos caído ao fio da espada, até serem

consumidos, todo o Israel se tornou a Ai e a feriu ao fio de espada.

E todos os que caíram aquele dia, assim homens como mulheres, foram doze mil, todos

moradores de Ai.

E ao rei de Ai enforcou num madeiro, até à tarde; e ao pôr do sol ordenou Josué que o seu

corpo fosse tirado do madeiro; e o lançaram à porta da cidade, e levantaram sobre ele um

grande montão de pedras, até o dia de hoje”. (Josué: 8;24,25,29). {grifo nosso}

“Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver

40

lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os

cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais

poderosas do que tu; E o SENHOR teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir,

totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas.” (Dt: 7;1,2.).

{grifo nosso}

Josué entende isso ao pé da letra.

“E naquele mesmo dia tomou Josué a Maquedá, e feriu-a a fio de espada, bem como ao seu

rei; totalmente a destruiu com todos que nela havia, sem nada deixar; e fez ao rei de

Maquedá como fizera ao rei de Jericó.” (Josué 10;28). {Grifo noso}

O mesmo destino tiveram os moradores das cidades de Libna, Laquis, Gezer,

Eglom, Hebrom, Debir e Jericó. (Josué 10; 29-39).

“Assim feriu Josué toda aquela terra, as montanhas, o sul, e as campinas, e as descidas das

águas, e a todos os seus reis; nada deixou; mas tudo o que tinha fôlego destruiu, como

ordenara o SENHOR Deus de Israel”. (Josué 10;40). {grifo nosso}.

Ou seja, em um lugar “Deus “, diz que não pode matar e em outro manda

matar, inclusive mulheres, crianças e velhos.

“Não furtarás”. (Ex: 20; 15). {grifo nosso}

“Tão-somente os israelitas tomaram para si o gado e os despojos da cidade, conforme à

palavra do SENHOR, que tinha ordenado a Josué”.( Jos: 8;27). {grifo nosso}

Em um lugar manda não furtar e em outro o seu povo escolhido, (após matar

os moradores da cidade), toma para si, ou seja rouba todos os bens destes

moradores e este Deus que havia proibido roubar, consente com os atos de

seu povo.

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos

céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”.(Ex: 20;4). {grifo nosso}

“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do

propiciatório”. (Ex:25;18). {grifo nosso}

“E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e

será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de

metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando

esse olhava para a serpente de metal, vivia”. (Nm: 21;8,9). {grifo nosso}

41

Em um lugar diz que, não pode fazer imagem de escultura, e em outro manda

fazer, querubins de ouro e serpentes de de metal. Acaso não são imagem de

escultura?

“Não adulterarás. (Ex 20;14). {Grifo nosso}.

“ Tambem qualquer homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado

com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.” (Lv: 20;10).

{grifo nosso}.

“E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-

Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?

Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois

já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa...

...Escreveu na carta, dizendo: Ponde a Urias na frente da maior força da peleja; e retirai-vos de

detrás dele, para que seja ferido e morra.

...E, saindo os homens da cidade, e pelejando com Joabe, caíram alguns do povo, dos servos

de Davi; e morreu também Urias, o heteu.” (2 Sam: 11; 3,4,15,17.) {grifo nosso}

“Porque, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A

Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a

espada dos filhos de Amom. Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua própria casa o

mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se

deitará com tuas mulheres perante este sol. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o

SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR perdoou o teu pecado; não morrerás.” (2

Sam: 12; 9,11,13.) {grifo nosso}

Em um lugar diz que não se pode adulterar e aquele que adulterar deve

morrer, tanto o adultéro como a adultéra.

Em outro Davi e Bete seba, cometem adultério e um asassinato e Deus os

absolve? Será que era porque Davi era rei? Onde está a imutabilidade e

ajustiça de Deus? Em um texto da Bíblia está escrito que: “...Deus não faz acepção

de pessoas”, acaso isso não é acepção?

A destruição dos Cananeus.

Falando nesse assunto, alguns podem pensar que Deus mandou matar e

destruir os cananeus porque eles eram um povo idolátra e inimigo de Deus.

Mas onde está o Deus de Justiça e de misericórdia que tanto a Bíblia fala?

Os gentios convertido à Igreja também eram idólatras e inimigos de Deus.

“Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora

alcançastes misericórdia pela desobediência deles...

Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer”. . Rm 3;10 e 11 ,30

42

Mas Deus na sua misericórdia reconcilia-os consigo.

“...Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”.

(Rm 3;23,24.).

Por que os cananeus não obtiveram esta graça também, já que Deus é

imutável e justo?

Na verdade Deus nunca esteve metido nesta historia,o que houve em tudo isso

foi um jogo de interesses.

Os cananeus deviam ser destruídos, pois suas terras eram alvos da cobiça dos

judeus que pretendiam tomar posse delas como se fossem suas. Já no Novo

Testamento, ocorreu exatamente o contrário, a Igreja precisava de mais

adeptos, para ampliar assim os seus domínios, receber mais ofertas e dízimos

e enriquecer as custas deles, então “Deus”, o da Igreja, usa de misericórdia e

os reconcilia-os com Ele.

O maná Não podia ficar de um dia para o outro?

“E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para amanhã.

Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, antes alguns deles deixaram dele para o dia

seguinte; e criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles”.

(Ex: 16;19,20).

Ou podia?

“Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e põe nele um ômer cheio de maná, e coloca-o

diante do SENHOR, para guardá-lo para as vossas gerações.

Como o SENHOR tinha ordenado a Moisés, assim Arão o pôs diante do Testemunho, para ser

guardado”. (Ex: 16;33,34).

Os israelitas eram constantemente chamados de povo rebelde e desobe

diente, também pudera, as ordens eram tão confusas.

43

A GENEALOGIA DE JESUS CRISTO

Observe a genealogia de Jesus registrada por Lucas e a escrita por

Mateus. Se uma estiver certa, a outra estará errada.

A GENEALOGIA DE JESUS SEGUNDO OS DOIS EVANGELISTAS:

(Lucas, 3:23-38) (Mateus: 1; 1-5).

Jesus --------------------------------------------------------------- Jesus

José --------------------------------------------------------------- José

Elì ---------------------------------------------------------------- Jacó

Matate ------------------------------------------------------------- Matã

Leví --------------------------------------------------------------- Eleazá

Melqui ------------------------------------------------------------ Eliude

Janai ------------------------------------------------------------ Aquim

José -------------------------------------------------------------- Sadoque

Matatias ----------------------------------------------------------- Azor

Amós ------------------------------------------------------------- Eliaquim

Naum ------------------------------------------------------------- Abiude

Esli ------------------------------------------------------------- (?)

Nagai -------------------------------------------------------------- (?)

Maate ------------------------------------------------------------- (?)

Matatias ----------------------------------------------------------- (?)

Semei ------------------------------------------------------------- (?)

Joseque ------------------------------------------------------------- (?)

Jodá ----------------------------------------------------------------- (?)

Joanã ---------------------------------------------------------------- (?)

Resá ----------------------------------------------------------------- (?)

Zobabel -------------------------------------------------------------- Zorobabel

Salatiel -------------------------------------------------------------- Salatiel

Nerí ------------------------------------------------------------------ Jaconias

Melquí --------------------------------------------------------------- Josías

Adí ------------------------------------------------------------------- Amom

Cosã ------------------------------------------------------------------ Manassés

Elmadã --------------------------------------------------------------- Ezequias

Er --------------------------------------------------------------------- Acaz

Josué ------------------------------------------------------------------ Joatão

Eliezer ----------------------------------------------------------------- Ozias

Jorim ------------------------------------------------------------------ Jorão

Matate ----------------------------------------------------------------- Josafá

Leví -------------------------------------------------------------------- Asafe

Simeão ---------------------------------------------------------------- Abias

Jodá -------------------------------------------------------------------- (?)

José -------------------------------------------------------------------- (?)

Joanã ------------------------------------------------------------------- (?)

Eliaquim -------------------------------------------------------------- (?)

Meleá ------------------------------------------------------------------ (?)

Matatá ---------------------------------------------------------------- Roboão

Natã ------------------------------------------------------------------- Salomão

44

Davi ------------------------------------------------------------------- Davi

Jessé ------------------------------------------------------------------- Jessé

Obede ------------------------------------------------------------------ Obede

Boás ------------------------------------------------------------------- Boás

Selá -------------------------------------------------------------------- Salmom

Nasson ----------------------------------------------------------------- Nasson

Aminadabe ------------------------------------------------------------ Aminadabe

Admim ----------------------------------------------------------------- Arão

Esrom ------------------------------------------------------------------- Esrom

Farés -------------------------------------------------------------------- Farés

Judá --------------------------------------------------------------------- Judá

Jacó ---------------------------------------------------------------------- Jacó

Isaque -------------------------------------------------------------------- Isaque

Abraão ------------------------------------------------------------------ Abraão.

O avô de Jesus, e pai de José, se chamava Eli ou era Jacó? Zorobabel e Salatiel, que aparecem na genealogia como sendo filho e pai segundo as duas narrativas, têm como os próximos ascendentes nomes diferentes.

Para Lucas e Mateus, Jesus é descendente de Davi. Mas é descendente de Natã ou de Salomão? Quem se enganou nessa

história?

A Genealogia, segundo Mateus, contém muito menos gerações do que a narrada por Lucas. Quem se enganou? Foi Lucas ou foi Mateus? Se toda escritura é inspirada, só pode ser o espírito que se confundiu. Podemos confiar que seja "A VERDADE" um livro com narrativas discordantes?

Alguns cristãos tentando explicar estas contradições dizem que Mateus estava dando a genealogia dos ascendentes de José, e Lucas estava dando a genealogia segundo os ascendentes de Maria, mas isso não faz sentido, pois quando os ascendentes chegam a Davi, que deveria ter ascendente de uma só família, começa a divergir. O trisavô de Davi era Selá ou Salmon? E o trisavô de Selá ou Salmon, era Admim ou Arão?

Se permanecermos com a genealogia em Lucas, veremos que as contradições

não param por aí.

“E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de

Lameque,” (Lc 3; 36).

“Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos

depois do dilúvio.

E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos, e gerou filhos e filhas.

E viveu Arfaxade trinta e cinco anos, e gerou a Selá.

E viveu Arfaxade depois que gerou a Selá, quatrocentos e três anos, e gerou filhos e filhas.

E viveu Selá trinta anos, e gerou a Éber;” (Gn 11; 10-14).

45

Percebeu que não existiu Cainã em Genesis?

Não tem como explicar, o que se vê com isso são contradições, não há outra

palavra.

"Este capítulo mostra a linhagem de Jesus através dos ascendentes de Maria, sua mãe, que também era da linhagem davídica. Lucas enfatiza que Ele procede da carne (i.e., filho) de Maria e, portanto, um como nós (cf. Rm 1.3). Assim, os escritores dos Evangelhos declaram o direito legal e também físico de Jesus ao messiado". (Miriam R. T. Argachof).

―A própria autora desse argumento chegou a transcrever os textos onde está

registrado: "(Mt 1:16) Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo". Também: "(Lc 3:23) E o mesmo Jesus, quando começou o seu ministério, tinha cerca de 30 anos, filho, como se julgava, de José, o qual foi filho de Heli. Ela mesma invalidou sua argumentação de que Lucas "mostra a linhagem de Jesus através dos ascendentes de Maria". Pois tanto Mateus quanto Lucas só se referem a "José", embora o pai de José para um seja Eli e para outro seja Jacó. Não resta dúvida, um evangelista aprendeu o mito por uma fonte, e o outro por outra, que apresentava uma linhagem diferente a partir de Davi, porém ambos se referindo aos ancestrais paternos, nada de maternos, uma vez que mulher não tinha qualquer importância no caso para os hebreus. Não se pode negar que "José", o pai de Jesus, que, segundo o mito da concepção por obra do Espírito Santo, não era pai coisa nenhuma, era descendente de

Salomão para Mateus, mas, para Lucas, era descendente de Natã, outro filho de Davi. Se uma está necessariamente errada, a outra também pode estar. Como aceitar que essa palavra divina seja verdade? A palavra inspirada não poderia contradizer-se. Se se contradiz, tem tanta segurança como a minha palavra ou a sua, que devem ser verificadas. Eu posso pensar que estou dizendo a verdade e estar enganado. Entretanto, tenho a prova inegável de que pelo menos um dos dois evangelistas estava enganado; e com base e muitos

estudos realizados, afirmo que todas as duas genealogias são mitos‖. (WWW.joaodefreitas.com.br).

O Jesus de Mateus é 11 anos, mais velho que o de

Lucas.

Os evangelhos são os únicos registros do nascimento e existência de Jesus.

Mas, os seus depoimentos são muito contraditórios.

O Jesus do evangelista Mateus, nasceu quando Herodes era rei da Judéia.

“E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis

que uns magos vieram do oriente a Jerusalém”. Mt. 2:1.

Este Herodes morreu no ano 4,a.C. ou 750 da fundação de Roma.

―Herodes, denominado o Grande e ainda como Rei dos Judeus, nasceu em 73 a.C. (ou ano 677 da fundação de Roma) e morreu em 4 a.C. (ano 750 da fundação de Roma)‖. (Ivan René Franzolim)

46

―Herodes, nascido em 73 a.C. em Ashkelon, hoje ao sul de Tel Aviv, declarou-se judeu apesar de seus pais não o serem, e foi nomeado governador da Judéia aos 25 anos. Mais tarde, no ano 40 a.C, foi declarado "rei dos judeus" pelo Senado romano. Reinou entre 34 e 40 anos, segundo diferentes registros. De acordo com as crônicas do historiador judeu Flavius Josefus, Herodes morreu em torno no ano 4 ou 5 a.C. www.misteriosantigos.com (Publicado por Editorial [MisteriosAntigos] em 22/5/2007)

Como Herodes esperou 2 anos pelo retorno dos magos com a notícia do lugar onde Jesus teria nascido, e vendo que fora enganado por

estes, furioso mandou matar as crianças da redondeza com até dois

anos. ―E vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente, e

mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de

dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara

dos magos‖. Mt 2; 16.

Concluímos então que o Jesus do evangelista Mateus nasceu mais ou

menos no ano 6, a.C., (ou ano 748 da fundação de Roma).

O Jesus do evangelista S. Lucas, nasceu quando Quirino era

governador da Síria.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria)”. Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”. (Lc. 2; 1,2, 4-7).

Quirino, foi governador da Síria, no ano 6, d.C, (ou 760 da fundação

de Roma).

―Após o exílio de Arquelau, sua tetrarquia (Judéia, Samaria e Iduméia) foi governada por procuradores romanos (6 - 41 dC) Quirino, governador da Síria, chegou à Judéia no ano 6 d.C a fim de alistar o povo para efeitos de

tributação‖. (Fonte: O Mundo do Novo Testamento - Editora Vida).

"Lucas, quando dá suas coordenadas históricas, erra tudo. O rei Herodes da Judéia já havia morrido quando Quirino passou a governar a Síria. Portanto, pelo simples e bom motivo de que não houve simultaneidade entre ambos os governos, nada pode ter acontecido quando um e outro governavam simultaneamente. E mais: não se tem notícias de censo universal algum ordenado por Augusto. É fácil concluir que estamos no meio de um cipoal" (Revista Veja, p. 48, coluna 2, dia 13/12/92).

47

Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus nasceu durante um alistamento

ordenado por Augusto, (Imperador romano) e tendo Quirino como

governador, que começou a governar a Síria no ano 6 dC. (ou 760 da

fundação de Roma). A história registra que quando Quirino começou a governar a Síria, Herodes já havia morrido há 11 anos.

Os evangelistas estão se contradizendo nos seus fiéis relatos.

Quem está falando a verdade? Se for Lucas, Mateus está mentindo,

se for Mateus, Lucas é que é o mentiroso, mas a Bíblia é a palavra de

Deus e não pode haver mentiras nela.

Há os aparadores de arestas que dizem que não há

contradições nos relatos dos evangelistas e tentam uma

enrolada explicação para o fato, vamos a ela:

―A dificuldade admite mais de uma solução: 1) Pode-se admitir que Quirino tenha sido duas vezes Prefeito ou Governador na Síria: não somente entre 6 e 12 d.C, mas também entre 12 e 8 a.C. Esta hipótese se baseia no testemunho de Tácito (55-120) e Strabo (60 a.C - 20 d.C), que referem o seguinte: entre 12 a.C. e 1 d.C. Quirino esteve na Cilicia (Turquia atual), que era parte da província da Síria, e promoveu a guerra naquela região; ora somente o Prefeito ou Governador tinha autoridade para fazer guerra mobilizando os seus súditos. Se tal hipótese é verdadeira, vê-se que Quirino e Herodes podem ter governado na mesma época regiões do Próximo Oriente. 2) Pode-se também admitir que, nos anos anteriores ao nascimento de Cristo, Quirino, embora não fosse Prefeito da Síria, era comandante de exército ou Procurador sob o Governo do Prefeito da Síria. Será lícito então pensar que o Prefeito (da Síria), Sêncio Saturnino tenha prescrito um recenseamento, que o Procurador do Prefeito, Quirino, haverá executado. Em outros termos: Quirino era encarregado da política romana no Oriente Próximo desde o ano 12 a.C, e, como tal, sob o mandato do Prefeito S. Saturnino, da Síria, terá efetuado um recenseamento. A palavra grega hegemoneuon utilizada por Lucas 2,1 e traduzida geralmente por Prefeito ou Governador, pode ter o sentido amplo de Administrador ou Procurador, como atestam os textos de Flávio José; Quirino fazia jus ao título de hegemoneuon na qualidade de Oficial de Governo do Império de Augusto, mesmo antes de ser Prefeito da Síria em 6-12 d.C. 3) A dificuldade se dissipa por completo se traduz o texto grego do seguinte modo: “ Este recenseamento ocorreu antes daquele que foi feito na época em que Quirino era Governador da Síria". (RENÉ LATOURELLE, Jesus Existiu? História e Hermenêutica. Ed.

Santuário, Aparecida (SP) 1989)

Segundo este texto, Jesus nasceu quando Herodes era rei da Judéia e Quirino era procurador, e não governador da Síria entre 12 aC. a 1 dC., Logo, os relatos dos evangelistas estariam corretos. Então como explicar o relato de Lucas que diz que Jesus estava com quase trinta anos quando foi batizado por João Batista no ano 15 do império de Tibério Cesar?

48

“E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da

Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da

província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene. Sendo Anás e Caifás sumos

sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.(...), E aconteceu

que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se

abriu; E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se

uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. Lc

3:1,2,21,22.

“E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus {...},E o

mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo [como se cuidava]...” Lucas

3:21,23,),

O ano 15 do imperio de Tibério Cezar, corresponde ao ano 782 da fundação de

Roma, e o ano 29 dC.

“Tibério César governou de 13 a 37 d.C.; Pôncio Pilatos de 26 a 36 d.C.;

Herodes (Antipas) de 2 a.C. a 39 d.C.; Felipe de 4 a.C. a 34 d.C.; Lisânias

(data incerta); Caifás foi sacerdote entre 19 e 36 d.C.

Pouco tempo depois de João Batista ter iniciado sua missão de anunciar a

vinda do Messias, Jesus teria sido batizado e dado início ao seu ministério.

Pelo cálculo romano o décimo quinto ano de Tibério foi de 19 de agosto do

ano 28, até 19 de agosto do ano 29 d.C.

O cálculo sírio coloca entre setembro/outubro de 27 a setembro/outubro do

ano 28. ―Assim, parece correto fixar o ano 28 ou 29, como o ano em que

Jesus começou sua vida pública...‖

(História do Cristianismo. Jesus Donini,

Ambrogio.Volume I Edições 70 (Pág. 286) Editora Jornal

do Brasil (pág. 148 História de Roma. Giordani, Mário C.

Vozes, 9ª edição (pág. 312)

(Ivan René Franzolim)

Ora, se o Jesus do Evangelho segundo S. Lucas, estaria com 29

anos no ano 29 dC, ele só poderia ter nascido no ano 1 dC, (754

da fundação de Roma), e neste ano Herodes já havia morrido há 4

anos, sendo que segundo o relato do Evangelho segundo S.

Mateus, depois que Jesus nasceu Herodes ficou no mínimo dois

anos ainda vivo, portanto no ano 1 dC, o Jesus do Evangelho

segundo S. Mateus já estaria com, no mínimo, seis anos.

É mais uma prova das contradições dos evangelhos e de quem

tenta explicá-los.

49

A infância DE JESUS SEGUNDO DOIS EVANGELHOS

CANÔNICOS

INFÂNCIA DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE MATEUS

Segundo o evangelho de Mateus, os pais de Jesus após o seu

nascimento fugiu para o Egito evitando a perseguição de Herodes.

―E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos

vieram do oriente a Jerusalém,

Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no

oriente, e viemos a adorá-lo.

E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele.

E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde

havia de nascer o Cristo.

E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta:

E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; Porque de

ti sairá o Guia Que há de apascentar o meu povo de Israel.

Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do

tempo em que a estrela lhes aparecera.

E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino e, quando o

achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore.

E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante

deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.

E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria.

E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e

abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.

E, sendo por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem para junto de

Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.

E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo:

Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga;

porque Herodes há de procurar o menino para o matar.

E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.

E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor

pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.

Então Herodes, vendo que fora iludido pelos magos, irou-se grandemente e

mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia em Belém, e

em todos os seus arredores, segundo o tempo que com precisão inquirira dos

magos" (Mateus, 2: 1-16).

“Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do SENHOR apareceu num sonho a José no Egito,

Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão

mortos os que procuravam a morte do menino.

50

Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel.

E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá;

mas avisado em sonhos, por divina revelação, foi para as partes da Galiléia.

E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito

pelos profetas: Ele será chamado Nazareno”. (V. 19-22.).

Resumindo o que Mateus escreve é que Jesus nasceu em Belém, seus

pais, fugiram com ele para o Egito, para escapar de Herodes que

queria matá-lo, e só retornaram a Israel após a morte de Herodes e

foram morar em Nazaré.

A INFANÇIA DE JESUS SEGUNDO O EVANGELHO DE LUCAS

Segundo o evangelho de Lucas, desde o nascimento até os doze

anos, Jesus viveu ininterruptamente em Nazaré.

“E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o

mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria)”.

(Lucas, 2: 1, 2).

"Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém,

porque era da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava

grávida. Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu

filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar

para eles na estalagem”. (v. 4-7).

"Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as

vigílias da noite o seu rebanho. E um anjo do Senhor apareceu-lhes... O anjo, porém, lhes

disse: ...É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto

vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura (v. 8-

12)...

“ E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos

já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer. Foram, pois,

a toda a pressa, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura; e, vendo-o,

divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; e todos os que a ouviram se

admiravam do que os pastores lhes diziam”. (v. 15-18).

“Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de

Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. Terminados os dias da purificação,

segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor (conforme está

escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado ao Senhor), e para oferecerem um

sacrifício segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas, ou dois pombinhos" (v. 21-

24)...

“Assim que cumpriram tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para sua cidade de

Nazaré. E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de

51

Deus estava sobre ele. Ora, seus pais iam todos os anos a Jerusalém, à festa da páscoa.

Quando Jesus completou doze anos, subiram eles segundo o costume da festa" (v. 39-42).

Em resumo, Lucas escreve afirmando que Jesus nasceu em Belém, e foi

circuncidado no oitavo dia de vida, levado ao templo após a purificação de

Maria, e seus pais retornaram com ele para Nazaré. Após, isso eles iam a

Jerusalém todos os anos, até ele completar doze anos. Não Fugiu da

perseguição de Herodes e nem viveu nenhum tempo no Egito.

Quem terá dito a verdade?

Jesus, ao nascer, foi visitado por magos do Oriente (Mateus, 2: 1-

11) ou por pastores de ovelhas (Lucas, 2: 8-17)?

José e Maria moravam em Nazaré (Lucas, 2: 4), ou só foram

residir lá ao retornar do Egito temendo Arquelau filho de Herodes

(Mateus, 2:23)?

Jesus viveu seus primeiros anos no Egito (Mateus, 2: 14-21) ou

viveu toda a sua infância em Nazaré, indo todos os anos a

Jerusalém (Lucas, 2: 21-42)?

E a matança dos meninos (Mateus, 2: 16)? Pelo menos nessa,

podemos concordar com Lucas: ela não pode ter acontecido. Uma

barbaridade dessa não ocorreria sem ficar nenhum registro.

Ninguém da época deu essa notícia.

Jeus nasceu dois anos antes da morte de Herodes? (Mt.

2:1, ano 6 aC.) ou nasceu quando Quirino era

governador da Síria? (Lc. 2:1, 2, ano 6 dC.), ou não, ele

teria nascido no ano 1 dC., e no ano 15 do império de

Tibério Cezar, ele já estaria com quase trinta anos? (Lc

3:1,2,21,22.), ou não, segundo, RENÉ LATOURELLE, ele teria nascido

quando Quirino era procurador do governador da Síria e Herodes era rei

da Judéia, para isso ele acrescenta o que Lucas deixou de escrever:

"Este recenseamento ocorreu antes daquele que foi feito na época em que Quirino

era Governador da Síria".

(RENÉ LATOURELLE, Jesus Existiu? História e Hermenêutica. Ed. Santuário,

Aparecida (SP) 1989).

Nesse caso ele está acrescentando palavras ao evangelho e está correndo risco de pegar as pragas escritas na Bíblia; “Porque eu

testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém

lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas

neste livro; (Ap, 22:18)

Mas cá entre nós, onde está a verdade? Se é que existe alguma verdade nestes textos, ou tudo não passa da mais pura mentira, contada para extorquir, enganar e dominar um povo para proveito de poucos?

52

O QUE JESUS FEZ APÓS O BATISMO?

Após o batismo, o que fez Jesus? Foi para o deserto para um jejum

de quarenta dias? Ou começou a reunir seus discípulos logo no dia

seguinte? Como na maioria dos fatos narrados da vida de Jesus, aí

também um evangelho desmente o que o outro afirma.

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito

de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.

E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;” (Mt:3;16,17. 4: 1,2.).

“Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.

No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira

o pecado do mundo.

Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi

primeiro do que eu. E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu,

por isso, batizando com água. E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como

pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água,

esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que

batiza com o Espírito Santo. E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.

No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;

E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.

E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus” (Jo:1; 28-37).

―Segundo Mateus, Jesus, após ser batizado, recebeu o espírito santo, que

desceu sobre ele "como uma pomba", foi para o deserto e ficou lá

quarenta dias, sendo tentado pelo Diabo (Mateus, 3: 16 17; 4: 1 2).

Segundo o evangelho de João, Jesus veio a João para ser batizado e João

testemunhou ter visto o espírito santo descer sobre ele na forma da

pomba. E, "No dia seguinte João estava outra vez ali, com dois dos

seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o

Cordeiro de Deus!‖(João, 1: 28 a 36). E nos versos seguintes mostra que

ele começou a reunir discípulos, começando com dois de João que o

seguiram. Aí não houve lugar para os quarenta dias de jejum.

Se no dia seguinte ao batismo Jesus estava começando a reunir os seus

discípulos, ele não fez os quarenta dias de jejum no deserto. Se ele foi

para o deserto jejuar quarenta dias, ele não começou a reunir seus

discípulos no dia seguinte após o batismo. Assim é certo que um evangelho

deu informação falsa. Se um não disse a verdade, não é seguro acreditar

que outro seja verdadeiro‖.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

53

João teve certeza que Jesus era o Cristo o filho de

Deus? ―E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e

repousar sobre ele.

E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse:

Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que

batiza com o Espírito Santo.

E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.”( Jo: 1;32,33,34.)

Ou ficou em duvida?

“E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus

discípulos,

A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” (Mt:11;2,3.)

João Batista não batizou Jesus

“Se, realmente, João Batista tivesse recusado a batizar Jesus, sob a alegação de que ele (João) é que deveria ser batizado por Cristo; Se João Batista , após o hipotético batismo, tivesse visto os céus se abrirem (coisa admirável, espantosa, excepcional); Se realmente João Batista tivesse assistido a uma cena inusitada de uma pomba descendo das siderais alturas do céu sobre a cabeça de Jesus; Se tivesse ouvido a majestosa voz de Deus vinda de distância estratosférica que dizia:‖ este é meu filho amado, em quem me comprazo‖ (Mateus 3:16-17; Lucas 3:22);

Por que então, posteriormente, JOÃO Batista enviou dois de seus discípulos para indagarem de Jesus se este era ou não, o messias redentor esperado, desejando saber ainda: se ―haveremos de esperar outro"? (evangelho de São Mateus 11:2-3 e São Lucas7:19-20).

Narrativas confusas e colidentes.

Estórias muito mal contadas!

O batismo de Jesus teria sido (se tivesse acontecido), o único dos realizados por João Batista, com incidentes tão extraordinários, excepcionais e jamais vistos, como os relatados nas controversas e mitológicas narrativas dos dois evangelistas. Indubitavelmente, João não teria feito outro batismo (se verdadeiro fosse) igual ao do ―filho amado de Deus‖, ocasião em que teria sido, de alto e bom som, lá das ástreas e imiscíveis alturas celestes, a própria tonitruante voz de Deus. Se, efetivamente, o batismo tivesse sido realizado, João não poderia nunca, jamais, em tempo algum de sua vida, mais em esquecer, (ainda tão pequeno interregno), daqueles acontecimentos incomuns, insólitos e formidáveis, que teriam marcado a sua existência. Bastariam estas flagrantes, absurdas e contundentes contradições entre

as duas narrativas evangélicas sobre fato mais que relevante da vida do suposto Jesus Cristo, que teria iniciado sua curtíssima carreira após o seu batismo, para desmoralizar tudo que contam os evangelhos. Jesus começou ou não começou seu ministério, que durou apenas dois ou três anos, logo após o suposto e controverso batismo? Se João não sabia quem era Jesus, se não o conhecia, então não houve o hipotético batismo. Então qual seria o marco inicial da carreira de Jesus? Ou tudo não passa de invento de caráter mitológico?

54

Reitere-se: a abertura dos céus, com uma pomba descendo, em altíssima velocidade, do céu sobre Jesus, logo depois do batismo e ainda a voz tonitruante, altissonante e potente de Deus, vinda lá da imensidão dos céus, afirmando ―tu és o meu filho amado, em ti me comprazo‖ (Lucas 3:22), são fatos mais que extraordinários e transcendentais, para serem esquecidos, rapidamente. ―A mentira tem pernas curtas‖: João Batista não batizou Jesus, pois, nem sabia quem era ele, tanto que mandou indagar a respeito! (São Mateus 11:2-3 e São Lucas7:19-20) Os fatos insólitos e incomuns que acontecem na vida de qualquer pessoa ficam marcados, indelevelmente, em sua mente, como asseguram os mestres e compêndios de psicologia. Nossa mente guarda, sem dúvida, os

fatos que nos assustaram e nos causaram perplexidade, alguns provocando até traumas, que nos atribulam por toda existência. Fatos extraordinários nunca são esquecidos. Destarte, se fossem verdadeiras as contraditórias narrativas evangélicas, João jamais iria esquecer, repita-se, e tão rapidamente, dos lances célicos grandiosos do mais importante dos batismos que realizou. Mas, ―et pour cause‖, apesar dos transcendentes acontecimentos da cerimônia batismal, João Batista mandou dois de seus discípulos para perguntarem a Jesus:

―És tu aquele que estava por vir ou esperamos outro?‖

Mais gritante e estrepitosa se torna a contradição, o que a eleva ao nível de mentira pura, quando se lê, em Mateus, 3:13-15, que João Batista não queria batizar Jesus, sob a alegação de que ―eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim‖. Ora, João Batista ―o maior dos nascidos de mulher‖ (Mateus 11:11) proferindo estas palavras,

demonstrava ter certeza absoluta, como maior profeta de todos os tempos, que Jesus era o messias prometido‖. E por isto teimou inicialmente com Cristo? Aliás no versículo 15-‖ in fine‖, do aludido capítulo 3, do Evangelho Segundo Mateus, está escrito que João ficou convencido de se tratava do esperado messias, e ―então ele o admitiu‖ e batizou Jesus,‖ in litteris‖:‖ Por esse tempo, dirigiu-se da Galiléia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele porém o dissuadia, dizendo: eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe

respondeu: deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu‖ (Mateus 3: 13-15)

Assim:

1-Depois de reconhecer, pela sua qualidade de maior de todos os profetas, a grandeza de Cristo, como está escrito no diálogo que antecedeu o batismo;

2-Após a fenomenal e espetacular abertura dos céus (―mirabile dictu!‖);

3- Depois que o Espírito Santo desceu dos céus, em forma corpórea de uma pomba (exclamam os cristãos :――ccrreeddoo qquuiiaa aabbssuurrdduumm‖‖));; CCrreeiioo

ppoorrqquuee éé aabbssuurrddoo..

4-Depois de ter ouvido a voz que provinha das alturas do céu: ―Este é o meu filho amado, em quem me comprazo‖ (―res admirabilis‖);

5-por que razões Iria João Batista, pouco tempo depois, mandar saber se Jesus era ou não o redentor que estava por vir?

Aliás, se fosse verdade o que está escrito em Mateus, 11:14, o João Batista proviera dos céus, porque era o próprio Elias, que em vida foi conduzido para a mansão celeste.

A reencarnação de Elias não poderia ter acontecido, porque, como foi

dito, foi vivo para os céus (?). Os vivos não reencarnam, simplesmente

55

porque não morreram, logo João Batista, sendo o próprio profeta Elias (Mateus 11:14), a única hipótese admissível é a de que ele desceu do céu, para onde Elias subira em vida.

Nestas condições, João- Elias não tinha porque duvidar da divindade de

Cristo e muito menos mandar indagar se Jesus era ou não o messias, ou se haveria espera de outro redentor .

Vê-se que a atrapalhada em completa, o imbróglio é gigante e a celeuma é tremenda. Os ―evangelhos‖ não têm nada de inspirado, porque, se fossem a ―Palavra Deus‖, não iriam incidir em tamanhas contradições e inqualificáveis parvoíces.

É forçoso, portanto, reconhecer que os autores dos evangelhos

implantaram um embaraçoso ―qui pro quo‖ em torno das narrativas antagônicas, das versões colidentes que fizeram inserir nos textos evangélicos, que se tornaram indignos de qualquer credibilidade. É ponto frio, entre os estudiosos do novo testamento e teólogos mais eruditos, que os evangelhos foram escritos e reescritos em lugares distantes da chamada Palestina e não são obras das pessoas neles indicadas como seus autores. Eles nada têm de inspiração divina, como proclamam os cristãos, porque

estão repletos de muitas outras absurdas contradições e erros ululantes. A incontornável confusão implantada e os posteriores elogios feitos por Jesus ao João Batista (Mateus 11:11-14), dizendo ser este último o próprio Elias, chegam a abrir azo para que os espíritas fiquem convencidos de que a reencarnação é bíblica. Os espiritistas se acham firmemente embasados nesta passagem evangélica, quando sustentam, com extasioso arroubo, a doutrina da reencarnação. Qualquer pessoa que leia os conflitantes e incongruentes evangelhos com

independência intelectual, livre dos grilhões impostos pela religião; Qualquer pessoa que não queira, antecipadamente, provar o improvável; chega à cogente e imperativa conclusão, que nem o batismo de Cristo aconteceu, com aqueles lances extraordinários e nem o João Batista teria mandado perguntar coisa alguma sobre Jesus. Tudo não passa de mais uma das lendas da mitologia cristã. Os Bispos e Padres, da época do Imperador Romano Constantino I, ―o Grande‖, elaboraram, praticamente, os quatro evangelhos que escolheram, partindo de lendas e tradições orais e fragmentos de documentos que depois destruíram. Estes mesmos evangelhos, posteriormente, sofreram muitíssimas emendas e correções e revisões, como reconhecem até festejados teólogos. Mas apesar disto tudo, os bispos e padres que participaram do negregando Primeiro Concílio de Nicéia e os escribas que, posteriormente, adulteraram os textos constantes dos evangelhos, não conseguiram eliminar as copiosas

incongruências e contradições destes evangelhos, escolhidos, de maneira muito esquisita, ou seja, por sorteio, para fazerem parte do Canon do Novo Testamento. Havia, segundo os grandes historiadores e estudiosos, trezentos e quinze (315) evangelhos escritos muito tempo depois da suposta morte de Cristo e sempre uns copiados dos outros. O Concílio de Nicéia escolheu por estranho sorteio, os quatro, que também não foram escritos pelos apóstolos ou pessoas nele indicadas, conforme foi acentuado a linhas volvidas, se não vejamos:

―No que concerne aos Evangelhos, foram escritos em número de 315, copiando-se sempre uns aos outros. No Concílio de Nicéia, tal número foi reduzido para 40, e destes foram sorteados os Quatro que até hoje estão vigorando. (La Sagesse in JESUS NUNCA EXISTIU).

56

―As modificações mais radicais datam do concílio de Nicéia e foram motivadas pelo acordo entre o papa Dâmaso I e o imperador Constantino. Foi nessa ocasião que os Evangelhos mais antigos, e especialmente o Evangelho dos Hebreus (evangelho primitivo de São Mateus), foram declarados todos secretos (apokruphos = apócrifos). Além disso, nos quatro Evangelhos que restavam, foram feitas adições, subtrações e modificações que causaram o espanto de São Jerônimo, encarregado de fazer a tradução para o latim.” (O Livro dos Mundos Esquecidos», de Robert Charroux)

―Os documentos incluídos no assim-chamado "Novo Testamento" (a saber, os Quatro Evangelhos, os Atos, as Cartas e o Apocalipse) são

falsificações perpetradas pelos patriarcas da Igreja Romana na época de Constantino, por eles chamado "o Grande" porque permitiu esta contrafação colaborando com ela‖. (Pesquisa e Compilação de dados: E.I.E. Caminhos da Tradição)

Tais lendas teriam então sido inventadas pelos patriarcas romanos dos três séculos que se seguiram, durante os quais todos os documentos dos primórdios da assim-chamada "era Cristã‖ existente nos arquivos do Império Romano foram completamente alterados. (idem, ibidem)

E os protestantes? Como ficam diante das comprovadas fraudes e falsificações? É certo que aceitam os quatro evangelhos (e de resto todo o ―novo testamento‖) que foram, como se viu, totalmente adulterados e falsificados pelos inescrupulosos bispos e padres da Igreja Católica!

Os chamados ―evangélicos‖ não aceitam e até combatem, com rigor, a idólatra doutrina católica, mas, por estranha ironia, crêem, como se verdade fosse, em tudo que está escrito nos evangelhos falseados e andam até, ―coram populo‖, dizendo das virtudes e correção dos escritos falsificados pelos bispos e padres do Primeiro Concílio Nicéia que praticaram o ―falsum‖ com a finalidade de agradar ao imperador romano Constantino I, ―o Grande‖, este que, pelo absurdo dos absurdos, foi considerado o 13° apóstolo de Jesus. Ele que nunca foi cristão e que só foi batizado após sua morte.

―Quando Constantino morreu, em 337, foi batizado e enterrado na consideração de que ele se tornara o décimo terceiro Apóstolo, e na iconografia eclesiástica veio a ser representado recebendo a coroa das mãos de Deus. (Pesquisa e Compilação de dados: E.I.E. Caminhos da Tradição)

Dos comentários acima aduzidos e das citações de estudiosos supra transcritas, chega-se à inarredável conclusão de que os fatos narrados nos evangelhos foram, induvidosa e irresponsavelmente, adulterados com adições, subtrações e modificações e invencionices de todos os matizes, isto, se não se considerar que foram integralmente falsificados pelos patriarcas da Igreja, na época de Constantino, como afirmam alguns que se aplicam à chamada alta

crítica da bíblia. (Se non è vero, è bene trovato!- se não é verdade é bem provável). Destacados cientistas e críticos da bíblia chegam a afirmar que os evangelhos foram escritos pelos padres. Não houve batismo de Jesus. João não mandou emissários para saber se ele era o messias redentor, porque os evangelhos não passam de insensatas e criminosas invencionices, praticadas, astuciosamente, muitos anos depois da data da hipotética morte do Jesus, que nunca existiu, porque não é citado por nenhum dos grandes historiadores da época (que cuidaram até de outros

57

inexpressivos messias). Jesus Cristo não é mencionado nos relatos de Pilatos (“Acta Pilatis” – atos de Pilatos), sobre os incidentes ocorridos no seu governo. Sobre o tumultuado julgamento do milagroso ―rei dos judeus‖ ou do ―filho de Deus‖, não existe qualquer menção. Pilatos, que relatou até fatos de seu governo sem a mínima importância, não deixaria nunca de fazer constar dos seus escritos diários o julgamento do réu que se proclamava filho de Deus, Rei dos Judeus e até mesmo o próprio Deus, quando teria afirmado: ―Eu e o Pai somos um‖ (João: 10, vers. 30). É preciso ler e examinar a bíblia com atenção e independência intelectual à luz da razão, considerados os grandes avanços de todos os ramos da ciência. Escreveram grandes estudiosos da bíblia:

―Para se tornar ateu, somente é necessário ler a Bíblia com honestidade intelectual‖. (Gemini)

―Se mais cristãos lessem a Bíblia, haveria menos cristãos.‖ (Derek W. Clayton)

―Quer se tornar ateu? Leia a Bíblia! Quem estuda, sabe. Quem não estuda, acredita!‖ (Jesus não voltará – Ceticismo Net)

Os religiosos em geral, principalmente os chamados ―evangélicos‖, vivem com a bíblia nas mãos, mas não a lêem ou lêem apenas as poucas partes que lhes interessam, mesmo assim interpretando tendenciosamente os textos, guiados

por padres e pastores, interessados nas ofertas, óbolos e dízimos.

―Portanto, a Bíblia acaba sendo interpretada como convém ao leitor — o que é extremamente perigoso. E se você não lê a Bíblia, uma outra pessoa vai interpretá-la por você — o que é mais perigoso ainda‖ (Saramago apud Bruno O. Barros in “Lê a Bíblia e perde a Fé”)

―As religiões terminarão, assim que todos se recusarem ―dar dízimos‖. (Lisandro Hubris)”. Postado por “José Boy de Vasconcellos”

58

A HORA EM QUE JESUS FOI CRUCIFICADO

A que hora Jesus Foi Crucificado? Foi às 9:00 horas, ou após o meio-dia. Qual

é a verdade, se é que ela existe em algum desses textos?

Marcos, que segundo a tradição da Igreja e alguns teólogos foi o evangelho

mais antigo, afirma que:

“E era a hora terceira, e o crucificaram”. (Mc: 15;25.).{grifo nosso}

Já João que segundo os mesmos teólogos e a mesma tradição, atribui como o

último evangelho, diz o seguinte:

“Ora, era a preparação da páscoa, e cerca da hora sexta. E disse aos judeus: Eis o vosso rei.

Mas eles clamaram: Tira-o! tira-o! crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei?

responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César.” (Jo: 19; 14,15.).

{grifo nosso}

―Enquanto um evangelho diz que ele foi crucificado à hora terceira,

equivalente às nove da manhã no nosso sistema, o outro diz que a sexta,

três horas depois, isto é, ao meio-dia nosso Pilatos ainda estava

apresentando Jesus ao seu povo, que pedia a sua crucifixão.

Quem terá dito a verdade? Um deu informação falsa. Se temos certeza de

que uma afirmação não é verdadeira, o contrário não podemos dizer: não

temos certeza de que existe uma verdadeira.

A única certeza que temos é que em um desses evangelhos encontramos

mais uma das afirmações falsas do livro que dizem conter só verdade‖.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

―Contudo, Aqui não há nenhuma contradição, pois devemos ter em mente a

possibilidade de haver dois tipos de medição do tempo. E certamente os dois

escritores fizeram uso diferenciado dos mesmos.

O tempo romano era calculado de meia-noite à meia-noite, do mesmo modo

como contamos atualmente. O período de 24 horas judaico portanto

começava às 6 horas da tarde e estendia-se às 6 horas da manhã, quando

reiniciava outro período.

Assim, quando Marcos afirma que Cristo fora crucificado na terceira hora,

esse horário corresponde às 9 horas da manhã do nosso tempo (período

judaico). E quando João relata que o julgamento de Cristo foi por volta da

hora sexta (período romano), esse horário equivale às 6 da manhã.

Não há nenhuma contradição entre os evangelistas. A diversidade de

métodos e de estilo apenas acentua a liberdade que os escritores sagrados

tinham em relatar a verdade que viram.

Os dois evangelistas estão corretos em suas afirmações, João segue o

sistema de tempo romano, ao passo que Marcos segue o sistema judaico‖.

Postado por Pr. Adão Carvalho.

59

Vejamos se há contradição ou não;

João evangelista, se existiu, era judeu e escreveu seu evangelho em grego,

por que ele usaria a contagem do tempo dos romanos? Em Jo 4:6 Jesus, após

andar de Enom, na Judéia, até Sicar, em Samaria, cerca de 70 km, ficou

cansado e sentou próximo a um poço e era quase a hora sexta.

“Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar por Samaria. Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.” João 4:3-6

“Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida”. João 4:6-8

Se a hora sexta, para João era ás seis horas da manhã, como explica o Pr.

Adão Carvalho, a que horas eles saíram da Judéia, andando 50 Km, para estar

em samária as seis horas da manhã?

Os discípulos haviam saído para comprar comida na cidade, antes das seis

horas da manhã?

Andaram a pé quase 50 km, em uma hora e meia ou duas horas? (a média de

um homem andando é de 7 a 8 Km por hora).

A mulher samaritana havia descido ao poço para tirar água, antes das seis

horas da manhã?

João relata que, após Jesus ser preso, no dia seguinte, pela manhã sedo,

levaram Jesus para ser interrogado pelo sinédrio, e depois o sinédrio enviou-o a

Pilatos, que interrogou-o e mandou-o para Herodes, que interrogou-o, e

reenviou-o a Pilatos, que interrogou-o e entregou-o aos soldados, que após

surrá-lo e escarnecer dele, entrega-o a Pilatos que apresenta-o ao povo, que

pede a sua crucificação, quando Pilatos finalmente resolve julgá-lo, convocando

o tribunal no Litróstroto, e tudo isso aconteceu antes das seis horas da manhã?

“Depois levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã

cedo... João 18:28

E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta...”. (João 19:14).

Concluímos, pois, que João estava usando a contagem de tempo dos

hebreus, e a “hora sexta”, para ele, era ao meio dia.

60

JESUS E OS DOIS LADRÕES – VERDADE?

Alguns evangelistas afirmam que Jesus foi crucificado entre dois

ladrões. Isso é compreensível, porque quem pretendesse ser rei e

libertar um povo dominado pelos romanos era tratado até pior do

que um ladrão mesmo. Mas há um detalhe que enche de dúvida

até os cristãos. Quem disse a verdade? Será que há alguma

verdade no fato apresentado?

O evangelho de Mateus diz: ―Puseram-lhe por cima da cabeça a sua

acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. Então foram crucificados

com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. E os que iam

passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: Tu, que destróis o

santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus,

desce da cruz. De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas

e anciãos, escarnecendo, diziam: A outros salvou; a si mesmo não pode salvar.

Rei de Israel é ele; desça agora da cruz, e creremos nele; confiou em Deus,

livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus. O mesmo

lhe lançaram em rosto também os salteadores que com ele foram crucificados".

(Mateus, 27: 37-44).

O Evangelho de Marcos diz a mesma coisa (Marcos, 15: 27-32).

Todavia, o evangelho de Lucas diz:

―Então um dos malfeitores que estavam pendurados, blasfemava dele, dizendo:

Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro,

repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma

condenação? E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos

feitos merecem; mas este nenhum mal fez. Então disse: Jesus lembra-te de

mim, quando entrares no teu reino‖. (Lucas, 23: 39-42).

―Quem terá dito a verdade?

Dizem que o testemunho de duas pessoas é mais aceitável do que o de

uma só. Entretanto, os cristãos só contam a versão isolada de Lucas.

Mas há uma questão a ser resolvida: Se Lucas disse a verdade, Mateus e

Marcos disseram mentira. Se Mateus e marcos tiverem dito a verdade,

Lucas não foi verdadeiro. Mas os cristãos não concordam que haja

mentira na Bíblia, porque ela tem que ser totalmente "A VERDADE".

Como harmonizar isso? Alguns até tentam, mas ainda não vi nada

convincente. Se não há como conciliar as duas versões temos admitir que

uma seja falsa. E qual delas seria? Se obrigatoriamente uma é falsa,

pode-se afirmar que uma seja verdadeira? É possível que nenhuma seja

verdade. Então, não podemos dizer que a Bíblia seja "A VERDADE". Se

não há certeza sobre as palavras dos ladrões, não se pode dar certeza

das de Jesus. E a chamada "verdade" é, na verdade, "UM CONJUNTO DE

AFIRMAÇÕES INCONCILIÁVEIS".

(WWW.joaodefreitas.com.br).

61

―Uma entrada triunfal traz, primeiro o deus a cidade. Depois uma

catástrofe lança-o à prisão. Julgam-no ao pé da montanha. Seus

partidários articulam um conflito na cidade. Sua mulher implora aos

deuses e lamentam-se. O deus desapareceu. A deusa dirigiu-se ao túmulo

guardado por soldados. Dois malfeitores tinham sido julgados com

ele. Um é preso, morto, às portas de Babilônia e o outro acompanha o

deus no outro mundo. O outro, reconhecido inocente, é solto... Os deuses

favoráveis reúnem-se; há uma batalha; as forças diabólicas são vencidas.

O deus ressuscitado sai da montanha em triunfo... Após haver encontrado

na Mesopotâmia os principais dados do Antigo Testamento, a criação e o

dilúvio de Noé, encontramos aqui o dado central do Novo Testamento: o

triunfo a, a morte e a ressurreição de Deus.‖

(Historie dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.) {grifo nosso}

.Se haviam quatro presos e condenados, por que só foram escolhidos

Jesus e Barrabas para participar do sorteio?

―E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás.

Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás,

ou Jesus, chamado Cristo? ―Mateus 27:16-17

Mas, havia mais dois presos, porque eles não participaram

do sorteio?

―E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda‖.

Mateus 27:38

62

AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE JESUS

O que Jesus de fato disse como suas ultimas palavras?

MATEUS: ‖E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli,

lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,

E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e,

pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.

Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.

E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito”. (Mt:27; 46-

50.).

LUCAS: ―E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o

meu espírito. E, havendo dito isto, expirou”. (Lucas, 23: 46)

JOÃO: “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a

cabeça, entregou o espírito”. (João, 19: 30).

Marcos concorda com Mateus: ―E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz,

dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por

que me desamparaste?

E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.

E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana,

deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.

E Jesus, dando um grande brado, expirou”. (Marcos, 15: 34-37).

“O relato de Mateus não informa com muita ênfase. “Eli, Eli, lama sabactani” não teriam

sido necessariamente suas últimas palavras. “De novo bradou Jesus com grande voz”

parece dizer que ele repetiu as palavras anteriores; mas até poderíamos admitir que,

bradar de novo, poderia ser proferindo outras palavras.

Todavia, Lucas e João apresentam especificamente suas palavras, mas não são as

mesmas: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” são suas palavras finais segundo

Lucas. Para João foram: “está consumado”.

Mais um motivo para não aceitar cada palavra bíblica como a verdade. Se um disse a

verdade, o outro não o disse. Se um não disse a verdade, como podemos crer que o

outro tenha dito? Se parte da Bíblia não é verdadeira, não se pode afirmar com certeza

que outra parte o seja.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

63

Textos difícil de entender.

Existem textos bíblicos de difícil compreensão, onde os teólogos e

os líderes das igrejas, só explicam com muitas enrolações e

enganos.

É o caso do texto de Lucas 23:42, 43.

―E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.

E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.

(Lc: 23; 42,43.). {grifo nosso}

O ladrão ao pedir a Jesus que se lembrasse dele, Jesus diz que: “... hoje

estarás comigo no Paraíso”, segundo o evangelho de Marcos, Jesus morreu na

hora nona (três hora da tarde, segundo o nosso calendário), e foi sepultado

antes do pôr do sol, ( antes das 6 horas da tarde, segundo o nosso calendário),

que era o começo do Sábado.

“E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha,

onde ninguém ainda havia sido posto. E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado”.

(Lc: 23; 53,54).

O “hoje” significava dizer que era o dia de sexa feira. Como é que Ele estaria

com o ladrão no paraíso neste dia, já que o dia de sexta feira estava se

findando ao por do sol? Além do mais Jesus não poderia estar no paraíso hoje,

com o malfeitor, pois Jesus morreu mais ou menos duas horas antes que ele,

(pois quando o soldado fura o seu lado com uma lança, sai água, coisa que só

acontece com cadavéres com duas horas de morto), e para não chegar o

Sábado com os malfeitores agonizando na cruz, quebraram suas pernas para

que morresse antes disso.

―Uma entrada triunfal traz, primeiro o deus a cidade. Depois uma

catástrofe lança-o à prisão. Julgam-no ao pé da montanha... ... O deus

desapareceu. A deusa dirigi-se ao túmulo guardado por soldados. Dois

malfeitores tinham sido julgados com ele. Um é preso, morto, às

portas de Babilônia e o outro acompanha o deus no outro mundo. O

outro, reconhecido inocente, é solto......O deus ressuscitado sai da

montanha em triunfo... Após haver encontrado na Mesopotâmia os

principais dados do Antigo Testamento, a criação e o dilúvio de Noé,

encontramos aqui o dado central do Novo Testamento: o triunfo a, a

morte e a ressurreição de Deus.

(histories dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.) {grifo nosso}

64

0utro texto de difícil compreensão é João 14;6.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por

mim”. (Jo: 14;6.). {grifo nosso}

Era Jesus o pai? Ou Ele estava onde o pai estava?

“Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não

as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras”. (Jo:14;10.)

Ora se o pai estava nEle e Ele no pai como é que Ele orava ao pai dizendo:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;”

(Mt: 6,9.). }Grifo nosso}

“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de

Deus;”. (Mt: 5;34.). {grifo nosso}

Segundo este texto, compreende-se que Ele estava na terra e o pai estava no

céu, como é que Ele disse que “ ... ninguém vem ao Pai, senão por mim”?

Díficil de compreender não é mesmo?

Outro texto difícil de entender.

“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;”

(Ml: 4,5.).

“E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister

que Elias venha primeiro?

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as

coisas;

Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.

Assim farão eles também padecer o Filho do homem.

Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista”. (Mt: 17;10-13).

“Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.

E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”. (Mt: 11;13,14.).

E aí? João era Elias? “é este o Elias que havia de vir”, que reencarnou e ainda,

“virá primeiro”, reencarnará? É um avatá, com sucessivas reencarnações?

―Aliás, se fosse verdade o que está escrito em Mateus, 11:14, o João

Batista proviera dos céus, porque era o próprio Elias, que em vida foi conduzido para a mansão celeste.

A reencarnação de Elias não poderia ter acontecido, porque, como foi

dito, foi vivo para os céus (?). Os vivos não reencarnam, simplesmente porque não morreram, logo João Batista, sendo o próprio profeta Elias

(Mateus 11:14), a única hipótese admissível é a de que ele desceu do

céu, para onde Elias subira em vida‖.

(José Boy de Vasconcellos).

65

A VERDADE SOBRE A RESSURREIÇÃO DE JESUS

“Não é necessário mais do que uma leitura comparada dos relatos de Marcos, Lucas

e João, para vermos que a ressurreição de Jesus foi um conto elaborado durante

algumas décadas após ele ser executado pelos romanos. A inexistência da

ressurreição nas promessas de Yavé na lei mosaica é mais uma prova de que tal

crença foi produto do pensamento humano, e não de um ser onisciente criador de

todas as coisas. E, como criação humana, a ressurreição nunca ocorreu na

realidade, existindo apenas no mundo imaginário”.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

A RESSURREIÇÃO SEGUNDO MARCOS

“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram

aromas para irem ungi-lo.

E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.

E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?

E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande.

E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa

comprida, branca; e ficaram espantadas”. (Marcos, 16: 1-5).

A RRESSURREIÇÃO SEGUNDO JOÃO

“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda

escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.

Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes:

Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.

Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.

E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e

chegou primeiro ao sepulcro.

E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.

Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,

E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado

num lugar à parte.

Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.

Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.

Tornaram, pois, os discípulos para casa.

E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para

o sepulcro.

E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira

e outro aos pés.

66

E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e

não sei onde o puseram.

E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.

Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão,

disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.

Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre)”. (João,

20: 1-16).

A RESSURREIÇÃO SEGUNDO LUCAS

“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as

especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas.

E acharam a pedra revolvida do sepulcro.

E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.

E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas

dois homens, com vestes resplandecentes.

E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram:

Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como

vos falou, estando ainda na Galiléia. Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue

nas mãos de homens pecadores, e ressuscite. E lembraram-se das suas palavras. E, voltando

do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. E eram Maria

Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, que diziam

estas coisas aos apóstolos”. (Lucas, 24: 1-10).

QUEM TERIA DITO A VERDADE?

Quem foi ao sepulcro? Maria Madalena sozinha? (João, 20: 1)

Ou ela e Maria mãe de Tiago (Marcos, 16: 1)?

Ou elas e Joana (Lucas, 24: 10)?

Maria Chegou, ou as duas marias, chegaram ao sepulcro ao levantar o sol

(Marcos 16: 1), , ou de madrugada, sendo ainda escuro (João, 20: 1).

Quantos anjos ela ou elas encontraram? Um (Marcos, 16: 5),

ou dois (Lucas, 24: 4)?

Elas foram informadas da ressurreição ao chegar ao sepulcro (Marcos, 16: 6),

ou só depois que vieram Pedro e outro discípulo (João, 20: 1-14)?

Jesus não estava mais no local (Lucas, 24: 6),

ou estava lá (João, 20: 14)?

As mulheres contaram o que viram aos onze apóstolos (Lucas, 24:

1-10) ou apenas Maria Madalena foi ao sepulcro e contou a Pedro e

outro discípulo (Jo: 1,2)?

Os discípulos creram na ressurreição ao ver os lençóis sem o corpo no

sepulcro (João, 20: 6-a8), ou receberam as informações das

mulheres e ainda não creram (Lucas, 24: 10 11)?

67

As mulheres viram no sepulcro um anjo,

―E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor,

descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se

sobre ela.

E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas

como neve‖. Mateus 28:2-3

Dois anjos,

―E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo

de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. João 20:12

Um jovem,

―E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita,

vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas‖.

Marcos 16:5

Dois homens,

―E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis

que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes‖.

Lucas 24:4

―Se um evangelista disse a verdade, outros dois deram algumas

informações falsas. Se dois não disseram a verdade, não se pode

garantir que um tenha dito. E esse monte de contradições ocorreu entre

apenas três dos quatro evangelhos escolhidos. Agora imagine se

fôssemos reunir todos os evangelhos, que são próximo de cem! Não

precisamos de maior evidência para entender que essa ressurreição não

é mais real do que os contos sobre os deuses dos gregos, romanos,

fenícios ou outros‖.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

68

A VERDADE MAIS PROVÁVEL SOBRE A RESSURREIÇÃO DE JESUS

―Segundo a Bíblia, os hebreus receberam a verdade divina diretamente

de Yavé. Todavia, Yavé nunca lhes prometeu ressurreição antes do

cativeiro babilônico. Por que isso foi assim? A realidade que aflora da

reunião de todos os dados existentes é que os hebreus tiveram contato

com a crença na ressurreição dos mortos no cativeiro babilônico. E os

persas, sob cujo domínio vieram depois, também criam na ressurreição.

Como os discípulos de Jesus conheciam essa crença e a adotaram,

passaram a crer que Jesus poderia ressuscitar e retornar com poder

divino para estabelecer aquele reino que esperavam vindo mais tarde a

começar a divulgar a ressurreição como um fato.

Os evangelhos foram escritos mais de quarenta anos após a morte de

Jesus, época em que deveria haver poucas pessoas dos que teriam tido

contato com ele. Assim, qualquer coisa que dissessem sobre ele teria

pouca chance de ser desmentida. Ademais, esses evangelhos devem ter

levado muito tempo para ser bem disseminados entre os povos. Isso

tornou impossível alguém provar que os prodígios e a ressurreição

fossem inventos.

Muitos historiadores viveram nos dias de Jesus, e nada escreveram sobre

ele. Entre eles, Filão de Alexandria, cujas idéias são tidas por alguns

como precursoras do cristianismo. Todavia, ele não escreveu uma

palavra sequer sobre Jesus. Disso só se pode deduzir que ele não

conheceu Jesus. Agora, pense um pouco: se Jesus tivesse feito um

pouquinho do que os evangelhos dizem que ele fez aquele historiador

não teria sido informado?

O mais evidente de tudo isso é que os discípulos de Jesus, crendo na

ressurreição dos mortos, passaram a pensar que ele tivesse ressuscitado

ou fosse ressuscitar um dia e retornaria para estabelecer o reino, e

posteriormente, muitos anos depois, alguém já começou a dizer que ele

fora visto ressuscitado, e os evangelhos, cujas contradições nos provam

sua inutilidade, ficaram como a verdade que os cristãos conhecem hoje.

Observação: Se o que crêem os cristãos fosse uma realidade, Yavé

teria informado desde o primeiro patriarca que eles iriam ressuscitar, e

não haveria nenhuma contradição nas informações bíblicas. Se essa

crença só veio a existir após o cativeiro babilônico, não resta dúvida de

que ela é criação babilônica ou de outro povo anterior. Ademais, o

messias foi prometido para destronar a Assíria e estabelecer um reino

unido de Judá e Israel; mas, isso não aconteceu, e os cristãos dizem ser

o messias uma pessoa que existiu nos dias de Roma e foi morto pelos

romanos. E ainda querem nos convencer de que a palavra bíblica é a

verdade!!! Se as pessoas bem informadas da época não tiveram

nenhuma informação sobre Jesus, isso nos indica que o que se diz sobre

Ele é apenas mais um mito‖.

(WWW.joaodefreitas.com.br).

69

Cristo é quem redime o homem dos seus pecados e salva?

“Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no

santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.

E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das

transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa

da herança eterna”. (Hb 9;12,15).

“Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus..

Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça

pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;” (Rm 3;24,25).

“E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo

Jesus nosso Senhor”. (Rm 6;18,23).

“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da

vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso

sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. (1 Pe 1;18;19).

Desde tempos remotos eram feito sacrificios aos deuses.

Masson-Oursel, em seu livro: La Philosophie en Orient. Pg. 53, Escreve o

seguinte:

“ Tal é o objeto do sacrificio, ato essencial do culto. O animal do sacrificio parece ser

um substituto do fiel, que devia ser ele próprio comido pelo deus. Como diz num

poema: Ele entregou o cordeiro pela sua vida. Ele entregou cabeça de cordeiro por

cabeça de homem.”

Ou o homem se salva por suas obras?

“O qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com

perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;

Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à

iniqüidade; Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente

do judeu e também do grego;

Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também

ao grego;

Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”.( Rm 2;6 a 11).

“Disse Deus, todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do

filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá...

...A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a

iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.

Mas, convertendo-se o ímpio da impiedade que cometeu, e procedendo com retidão e justiça,

conservará este a sua alma em vida...

70

Portanto, eu vos julgarei, cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor

DEUS. Tornai-vos, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniqüidade não vos

servirá de tropeço”. (Ez 18; 4,20,27,30).

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e

abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam

escritas nos livros, segundo as suas obras.

E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia;

e foram julgados cada um segundo as suas obras”.( Ap 20; 12,13).

“E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os

rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras”. (Ap 2; 23).

“Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada

um segundo as suas obras”. (Mt 16;27).

“A ti também, Senhor, pertence a misericórdia; pois retribuirás a cada um segundo a sua obra”.

(Sl 62;12).

“Porque, segundo a obra do homem, ele lhe paga; e faz a cada um segundo o seu caminho”.

(Jó 34;11).

“Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os

seus caminhos e segundo o fruto das suas ações”. (Jr 17;10).

71

Deus fez o mundo em sete dias? Verdade ou mentira? ―O nosso direito de trabalhar cinco ou seis dias seguidos de um descanso remunerado não

é antigo. Contudo, devemos sua origem remota aos sacerdotes caldeus. E não temos que

trabalhar oito dias para ter em seguida um sábado e um domingo, graças ao limite do

conhecimento astronômico dos antigos mesopotâmios, que não puderam avistar Urano,

Netuno, nem Plutão.

Os sacerdotes caldeus, ao inventarem as divisões do tempo, o ano (período de translação

da Terra) e o mês (decurso de uma revolução lunar), criaram a semana (latim

septimanas = sete manhãs) em honra aos sete astros que julgavam gravitar em torno da

Terra. ―Inventaron... la semana dividida en siete días, en honor de los siete astros‖ (A.

Malet, História del Oriente, pág. 118) Os nomes dos dias da semana no calendário

romano, dies solis (dia do Sol), lunae (da Lua), Martis (de Marte), miercolis (de

mercúrio), juevis (de Júpiter), Viernis (de Vênus) e saturni (de Saturno) mostram a

adoração que tinham pelos sete componentes conhecidos do nosso sistema solar à época,

excluída a Terra, que imaginavam ser o centro do sistema, ao invés do Sol. Iam além:

tinham a Terra como o centro do universo. Os hebreus, que certamente não tinham

informação da origem da semana (―septimanas‖ = sete manhãs), informaram que o

criador do universo fez todas as coisas em seis dias e descansou no sétimo dia,

estabelecendo o dever de não trabalhar no sétimo dia da semana. Mas a origem

astrológica se confirma pelos nomes que várias línguas dão aos dias. Os cristãos

primitivos, conforme escreveu Paulo aos cristãos de Colossos, não se submetiam aos

preceitos de guardar ―dias de festa, lua nova ou sábados‖ (Colossenses, 2:16). Todavia,

posteriormente os cristãos romanos converteram o ―dies solis‖ (dia do sol) em ―dies

dominicum‖ (dia do Senhor), em homenagem à ressurreição de Cristo, que teria ocorrido

no primeiro dia da semana. Posteriormente, ―O papa Silvestre I, líder cristão entre 314 e

335,... dividiu a semana da seguinte maneira: feria prima, feria secunda, feria tertia,

feria quarta, feria quinta, feria sexta e feria septima.‖ (SUPERINTERESSANTE, dez/1999,

pág. 21). ―Féria‖ significava comemoração. Para o Papa Silvestre, todos os dias seriam

sagrados. Embora tenhamos adotado os novos nomes dados pelo Papa, quanto ao sétimo

dia prevaleceu a tradição hebraica e o primeiro ficou mesmo como domingo (dies

dominicum ou dominicus dies). Séculos depois, Napoleão III, que gostava muito de

trabalhar, ou queria ver seus súditos trabalhando mais, substituiu a semana por um

período de dez dias. Esse novo calendário, por sua vez, não agradou a ninguém e foi

revogado poucos anos depois. Quando o mundo, movido pela Revolução Industrial, se

libertou um pouco dos princípios divinos, o trabalhador empregado já não tinha dia de

descanso; laboravam todos os dias. Entretanto, as conquistas justrabalhistas retomaram

aos poucos o direito de descansar um dia por semana. Porém, só no Século XX surgiu o

―repouso semanal remunerado‖, assim como vieram à existência as férias. Como se vê,

devemos remotamente o nosso repouso aos caldeus e aos hebreus. Felizmente, os

caldeus não descobriram Urano, Netuno e Plutão. Se os conhecessem, lei mosaica ou lei

de Yavé teria informado que Yavé criara o universo em nove dias, e nós teríamos uma

―demana‖ (―decimanas‖ = dez manhãs), tendo que trabalhar oito ou nove dias

consecutivos, como pretendeu, sem sucesso, Napoleão. O repouso semanal, de origem

astrológica e sagrada, pertence hoje ao âmbito jurídico trabalhista‖.

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=1852&cat=Artigos

72

O Dilúvio Houve de fato um dilúvio sobre toda a terra?

―De acordo com a genealogia do Gênesis, o Dilúvio Bíblico aconteceu quando Noé

tinha 600 anos de idade, o que, assumindo que a terra fora criada em 4004 a.C.,

posiciona o Dilúvio em cerca de 2400 a.C. (aproximadamente ao mesmo tempo em

que estavam sendo construídas as Pirâmides do Egito). Ainda assim, nenhum

registro histórico dessa época, nem dos egípcios, nem dos fenícios, nem dos

gregos, nem de nenhuma outra cultura menciona tal evento (depois de tudo,

dificilmente eles deixariam de mencionar). Os registros históricos de civilizações tão

antigas como a da China ou os habitantes do Vale do Indo não mostram nenhum

período de tempo em que estas civilizações houvessem sido destruídas subitamente

por uma inundação global, para serem repovoadas de forma lenta posteriormente.

Simplesmente não há nenhuma evidência de nenhum tipo, seja da arqueologia,

geologia ou história, que indique uma inundação de nível global que tenha

destruído todas as pessoas exceto oito.‖ (Darwin Magazine).

A arqueologia dá conta de que, há cerca de sete mil e

quinhentos anos, ocorreu uma grande inundação na

Mesopotâmia, decorrente de um transbordamento do Mar

Mediterrâneo.

―Pesquisas no Mar Negro confirmam que um enorme volume de água pode ter

rompido o atual Estreito de Bósforo há 7.500 anos e ocupado o Mar Negro,

elevando sua profundidade e área. A teoria foi proposta em 1997 pela dupla de

oceanógrafos Ryan e Pitman, tendo por base o estudo de fósseis e sedimentos

marinhos.

Para Ryan e Pitman, a catástrofe foi vivenciada pelos povos às margens do antigo

Mar Negro. Expulsos pelas águas, os sobreviventes migraram para a Europa Central

e Oriente Médio. Nesses locais, refizeram suas vidas, desenvolveram a agricultura,

impulsionaram o comércio e contataram outras culturas. Mas, apesar da distância

do Mar Negro, continuaram a lembrar da enchente. A história do desastre

perpetuou-se até tornar-se a fonte primária da narrativa bíblica do dilúvio‖

(Galileu, fev./2001, págs. 58, 59).

―No fim do século passado, verificou-se sensacional descoberta na colina

de Kuyundjik; gravada em doze placas de argila, encontrou uma epopéia

heróica de forte poder expressivo; pertenceu à biblioteca do rei assírio

Assurbanipal. A lenda está em língua acádica. Mais tarde, foi encontrada

outra copia do conjunto, que retrocede até o rei Hamurabi.

Inequivocamente, está comprovado que a redação primitiva do poema

épico de Gilgamés se deve aos sumérios, a este povo misterioso, cuja

origem não conhecemos, mas que nos legou os surpreendentes números

de 15 dígitos e uma avançada astronomia...

...Gilgamés encontrou o parque dos deuses, atrás do qual se alargava o

73

mar infinito. Duas vezes, os deuses advertiram Gilgamés em seu

caminho: Gilgamés para onde corres? A vida que procuras, tu não a

encontrarás. Quando os deuses criaram os homens, destinaram-lhes a

morte; a vida guardou para si próprios.

Gilgamés não lhes deu ouvidos; quaisquer que fosse os perigos queria ele

alcançar Utnapischtim, o pai dos homens. Utnapischtim, porem, vivia

além do grande mar; para lá não havia caminho e, fora do deus sol, nave

alguma voava para lá. Sob múltiplos perigos, Gilgamés atravessou o mar.

E assim, a décima primeira placa pode narrar o seu encontro com

Utnapichtim.

Gilgamés achou o corpo do pai dos homens não mais alto e largo do que

o seu próprio e julgou que se pareciam como um pai com o filho.

Utnapichtim, então conta seu passado a Gilgamés, estranhamente na

forma da primeira pessoa do singular.

Para nosso espanto, recebemos de Utnapichtim um relato exato do

dilúvio; conta ele que os ―deuses‖, o advertiram da grande maré vindoura

e lhes deram ordem para construir um barco, onde ele deveria recolher

mulheres e crianças, seus parentes e artesãos de qualquer ramo de arte.

A descrição da tempestade, das trevas, das águas e do desespero dos

homens que ele não podia levar, é de uma força narrativa ainda hoje

cativante ―...‖ Eu percebi que havia grande silêncio, não havia um só ser

humano vivo além de nós, no barco. Ao barro, ao lodo haviam retornado. A água

se estendia plana como um telhado, então eu da janela chorei, pois as águas

haviam encoberto o mundo todo. Em vão procurei por terra, somente consegui

descobrir uma montanha, o Monte Nisir, onde encalhamos e ali ficamos por sete

dias, retidos. Resolvi soltar uma pomba, que voou para longe, não encontrando

local para pouso retornou (...) Então soltei um corvo, este voou para longe

encontrou alimento e não retornou."

(TAMEN, Pedro. Gilgamesh, Rei de Uruk. São Paulo: ed. Ars Poética,

1992.)

―... Também aqui – como no relato de Noé na Bíblia – ouvimos a estória

do corvo e da pomba, que foram soltos e como finalmente, quando as

águas baixaram, o barco aportou numa montanha. O paralelismo do

relato sobre o dilúvio no poema épico de Gilgamés e na Bíblia é

indubitável, não discutido por nenhum pesquisador.

O fascinante deste paralelismo é que estamos a lidar com outros sinais e

―deuses‖ diversos, (...), Se adotarmos a hipótese de que o poema épico

de Gilgamés chegou ao Egito, vindo dos sumérios, através dos assírios e

babilônios, e que o jovem Moisés lá o tenha encontrado e adaptado ás

suas finalidades, então a historia sumeriana do dilúvio é a original, e não

a que consta na Bíblia‖.

(Eram os deuses astronautas, autor Erich Von Daniken, capitulo V,

pg. 63, 66,68.)

74

―Em Babilônia o deus é Marduk. È a ele que se refere a lenda da criação,

que outros deuses para combater Tiamat, a divindade do oceano; recebe

continua a lenda do dilúvio. Estas lendas de origem sumerianas parecem

ter sido redigidas ao tempo de Hamurabi.

Marduk é convidado pelos deles todos os poderes. Vence Tiamat, impõe

limites ao mar e cria o homem com a argila, a fim de que haja um ser

que adore, sirva e conserve os deuses.

Alguns deuses descontentes com os homens, decidem destruí-los.

Enlil (ou bel) organiza o cataclismo. Um dos deuses, Ea, aparece em

sonho a um homem de que gosta Ut-Napishtim, e ordena-lhe que

construa um navio. O homem aí coloca sua família, seus trabalhadores,

seu gado, seus animais campestres e sementes. O dilúvio começa, afoga

todos os homens. Os deuses horrorizam-se com tal espetáculo. A rainha

dos deuses, Ishtar, lamenta-se:‖ A antiga raça dos homens voltou a ser

de argila e eu concordei com uma coisa funesta, no conselho dos deuses

quando consenti nesta tempestade que destruiu meu povo!‖.

A tempestade desabou durante sete dias. Ut-Napishtim solta uma pomba,

que volta depois uma andorinha, que torna a voltar, depois um corvo,

que não regressa. Faz, então, parar o barco e oferece, no cume da

montanha, um sacrifício em torno do qual os deuses se juntam ―como

moscas‖. O deus que organizou o cataclismo, Enlil, queixa-se a Ea, que

revelou seu plano, sua traição; depois, deixa-se acalmar e confere a

imortalidade a Ut-Napishtim e a sua mulher...‖;

(As grandes religiões, de Felicien Challaye, pg. 131, 132).

Se houvesse um dilúvio em toda a terra, os arqueólogos teriam

encontrado muitos fosseis de animais que teriam morrido na mesma

época, em vários lugares em todos os continentes, como isso não

aconteceu, deduziu-se que o dilúvio se aconteceu foi local e não em

toda a terra.

75

Torre de Babel existiu?

A lenda da criação, e do dilúvio de origem suméria, foi herdada pelos babilônios, e

muitos povos antigos imitaram toda a cultura deste povo, os judeus ao entrar em contato

com a cultura dos babilônios, copiaram estas lendas e transcreveu para a Bíblia como se

fosse verdadeira.

A Torre de Babel é mais uma das lendas sumerianas que foi herdada pelos babilônios e

os judeus transcreveu para a Bíblia, para explicar a diversidade de idiomas existentes

entre os povos.

A revista ISTOÈ transcreve o seguinte:

“- Um tablete de argila com escrita cuneiforme – um dos primeiros textos da

humanidade, datado de 2500 a. C., encontrado no Iraque e traduzido em 1872 – traz um relato controvertido que parece ser um paralelo à historia bíblica da Torre de Babel:

“... seu coração se tornou mal. Babilônia submeteu os pequenos e os grandes. Ele,

(Enki), confundiu seus idiomas... o seu lugar forte que por muitos dias eles

edificaram, numa só noite ele trouxe abaixo”.

Outro texto cuneiforme, produzido em cerca de 2200 a. C. e publicado em 1968,

faz menção de uma época em que havia “harmonia de idiomas em toda a

suméria”, e os cidadãos “adoravam ao deus Enlil em uma só língua... o deus

Enki, senhor da abundancia... e o líder dos deuses... mudou a linguagem na boca

e trouxe confusão a eles. Até então a linguagem dos homens era apenas uma”.

Na mesma revista o arqueólogo, Silva, que leciona no Centro Universitário

Adventista de São Paulo (UNASP), diz o seguinte:

-- Há elementos históricos para supor que algum tipo de dilúvio de proporção

catastrófica ocorreu de fato, assim como uma Torre de Babel.

Já o professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de

Janeiro, (UFRJ), André Chevitarese, segundo a mesma revista, argumenta que:

-- A veracidade bíblica não se sustenta pela ciência, mas pela fé.

Não estou invalidando o discurso bíblico, mas prefiro seguir a linha de

pensamento dos teólogos alemães da primeira metade do século XIX.

Influenciados pelo racionalismo, eles acreditam que o dilúvio, a Torre de Babel,

Caim e Abel, Adão e Eva são formas de exprimir um Deus agindo do ponto de

vista literário”.

(ISTOÈ nº 2156, ano 35, de 9 mar/2011).

Para ele um especialista em história das religiões, o autor de Genesis, diante da multiplicidade de línguas e com os olhos repletos de religiosidade, lançou mão de uma narrativa que passa pela realidade para entender o mundo que o cercava, diz a revista. Algumas escavações são feitas no Oriente Médio e na área onde supostamente tenha existido a Torre de Babel e são encontradas restos de torres que eram Zigurates, ou seja, lugares de adorações e observações dos astros, nada até hoje foi encontrado que possa provar que ali Deus tenha confundido os idiomas. Na revista citada acima, na pagina 66, a matéria reporta que foi encontrada uma base de uma torre para conter enchentes, mas foi na antiga cidade de Jericó, e não na cidade de Babilônia. Portanto a narrativa bíblica foi baseada em lendas sumerianas e não em fatos históricos.

76

Dizem que Moisés escreveu os primeiros 5 livros da Biblia, verdade ou

mentira? “Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa,

trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã.” (Gn 14;14). {grifo nosso}

Moisés não poderia ter escrito este texto, pois no tempo de Moisés, “a terra dos

Judeus” ainda não havia sido repartida entre as tribos e ele não poderia prever

que a tribo de Dã ficaria com esta parte ao norte, pois a terra foi repartida entre

as tribos por sorteio.

¨”Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão.

Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos.”

(Nm 26;55,56).

Além do mais Moisés não poderia escrever o episódio da sua morte.

“Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do

SENHOR. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém

soube até hoje o lugar da sua sepultura.

Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se

escureceram, nem perdeu o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias,

nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.

E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre

ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR

ordenara a Moisés.

E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR

conhecera face a face;

Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra

do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra.

E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o

Israel.”( Dt 34; 5 a 12).

Muita coisa escrita sobre este Moisés, merece maiores

reflexões e questionamentos.

Moisés ao nascer foi deitado em um cesto e colocado rio abaixo, sendo

encontrado pela filha de Faraó, que o criou.

“ Felicien Challaye, em seu livro escreve o seguinte: “Outra lenda se liga ainda a Ishtar,

a do rei da Assiria, Sargon I. Filho de pai desconhecido, é exposto numa cesta de

caniço no Eufrates, salvo por um camponês e amado por Ishtar, que o faz ascender a

realeza.”

( As Grandes Religiões, pg. 134)

77

“ O primeiro livro do Mahabharata revela a estória intima da solteira Kunti, que não só

recebeu a visita do deus-sol, mas em seguida também um filho, que teria sido radiante

como o proprio sol. Como Kunti – já então! – temia a vergonha, deitou a criança numa

cestinha, abandonando-a num rio. Adhirata, um homem homesto da casta dos Suta,

pescou da agua a cestinha com a criança que passou a criar”.

( Eram os deuses astronautas, de Erich Von Daniken, pg.75.).

“ O dado geral é o das lendas de Moisés e de Romulo.”

(Orpheus, A. Reinach pg. 53.)

Depois de Moisés ter matado um egípcio que maltratava um judeu, refugiou-se

no deserto, onde Deus lhe apareceu em uma sarça ardente.

“E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e

eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”.( Ex 3;2.)

Deus lhes confiou a missão de retirar seu povo do Egito e estabelece-los na

“terra prometida”.

Ao sair com o povo do Egito, ao invés dele seguir pelo caminho dos filisteus,

ele guiou o povo para o deserto e para o mar vermelho, de forma miraculosa

atravessa-no e segue para o pé do monte Sinai, onde “Deus” fala com ele e

entrega os “dez mandamentos”.

O que há de verdade em tudo isso?

Tudo nos faz supor que os judeus nunca estiveram cativos no Egito, senão

vejamos: A história registra que os judeus estiveram cativos por 70 anos em

Babilônia e ao retornarem adiquiriram deste povo, a lingua, (aramáica), a

cultura, as ciências e a crença nos deuses babilônicos etc.

Nada há registrado na história que afirme que os judeus estiveram cativos por

430 anos no Egito, nem nos documentos egípcios, nem nos documentos

judáicos.

Além do mais, os judeus não falavam a lingua dos egípcios, não aprenderam a

cultura egípcia, não herdaram a ciência egípcia, os egípcios eram exímios

construtores de canais para irrigação, e os judeus nada entendiam desta

engenharia, nem sequer os hábitos alimentares ou a culinária dos egípcios os

judeus adotaram.

Portanto só podemos concluir que esta historia foi criada pela mente literária

dos judeus mais cultos da época, que criaram um Moisés, baseado na lenda de

Minos, uma travessia do mar vermelho, e a composição de um decálogo,

copiado do famoso código de Hamurabi, para entreter e enganar o populacho

ignorante.

78

Vamos a narração desta historia.

Ao pedir a liberação do povo ao Faraó ele não liberava o povo porque era

“Deus” quem endurecia o seu coração.

“Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e

as minhas maravilhas.

Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu

povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.” (Ex 7;3,4).

Depois da décima praga, finalmente Faraó deixa o povo ir.

Na verdade Moisés, (ou os seus criadores), estava foi aguardando a data

determinada, pois no dia 1º de abril, ou de nisã, eles saem do Egito.

“Guarda o mês de Abibe, e celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de Abibe o

SENHOR teu Deus te tirou do Egito, de noite.” (Dt 16; 1).

Eles seguem para o deserto e acampam as margens do mar vermelho, sendo

perseguido pelos egípcios que apesar de tê-los liberados, perceberam que

foram roubados.

“E o SENHOR deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, e estes lhe davam o que pediam; e

despojaram aos egípcios.” (Ex 12;36). {grifo nosso}

Despojar - Privar da posse; desapossar, espoliar. Privar.Pron. Privar-se;

deixar, largar. Pron. Despir-se. Roubar, defraudar, saquear.( Dic. Michaellis)

Eles, (apesar de estar sendo perseguido pelos Egípcios), aguardam durante

todo o dia, e só a noite resolvem atravessar o mar.

“Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte

vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.

E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à

sua direita e à sua esquerda.

E os egípcios os seguiram, e entraram atrás deles todos os cavalos de Faraó, os seus carros e

os seus cavaleiros, até ao meio do mar”. (Ex: 14;21,22,23). {grifo nosso}

79

Em 1978, houve uma expedição para pesquisar este fato no mar vermelho,

tendo como chefe da expedição o arqueólogo, Ron Wyatt, e verificando as

medidas de profundidade no sonar, ele descobriu uma ponte de terra

subaquática exatamente entre a praia de Nuweiba e o lado saudita, de fato

havia restos de duas bigas e algumas ossadas humanas no leito do mar...

Mas nada comprovando que essas bigas e estes esqueletos humanos eram

dos egípcios e que estes estivessem perseguindo uma multidão de judeus,

mas que provavelmente esta ponte subaquática era utilizada como passagem

na antiguidade e que exércitos opositores se enfrentavam nesta passagem

para defender suas posições.

A maré ao baixar, naquela noite, deixou a mostra esta ponte subaquática, e foi

por alí que supostamente 2 milhões e 300 mil israelitas puderam atravessá-la.

A maré mantinha-se baixa aquela noite e pela manhã voltava a subir. Os

egípcios conheciam este fenômeno muito bem e não iriam ser pegos de

subresa, como sugere o relato bíblico, Moisés (ou os seus criadores), sabendo

disto ao invés de guiar os judeus pelo caminho dos filisteus os trouxe para o

deserto onde só tinha o mar vermelho como caminho.

O engano foi montado, e os criadores da historia de Moisés, inventou que ele

após fugir para o deserto e observando os fenômenos naturais, Moisés douto

nas ciencias antigas fez cálculos de quais periódos estes fenômenos ocorriam,

foi para o Egito, e pretendeu retirar seu povo de lá e tornar-se governante deste

povo,usando de engano, aguardou o dia exato, (1º de abril), conduziu-os ao

deserto e esperou todo o dia e a noite quando a maré estava baixando, ele

toca o cajado na água, e aparece a terra seca, (ponte de terra subaquática), e

o povo jubiloso,( e enganados), atravessam o mar a pés enxutos.

Mas a coisa não para por ai não, ele os guia no deserto, guiado por uma

nuvem de fumaça de dia e uma nuvem de fogo a noite,(de onde vem esta

fumaça e nuvem de fogo?), seguem para a base de um monte, “O monte

Sinai”,

“E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e

de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.

Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite”.

( Ex 13;21,22).

80

Atividade do vulcão chileno se acentua

“Desde o último dia 2 de maio em erupção, o vulcão Chaitén, localizado no sul do

Chile, aumentou sua atividade na tarde de quarta-feira, expelindo cinzas na atmosfera e

levantando uma coluna de fumaça a seis quilômetros de altitude; por tabela, a atividade

sísmica na região ganhou força: terremotos na casa dos 2 graus na escala Richter têm

sido uma constante na região vulcânica.

Geologicamente, uma atividade mais intensa tanto pode representar o fim do ciclo

eruptivo ou o início de um novo ciclo. A localidade de Chaitén, que teve seus habitantes

evacuados após o início da erupção e sofreu graves danos devido ao transbordamento de

rios e inundações, está toda coberta de cinzas”.

(Jornal Correio da Bahia)

Ao pé do monte Sinai, o povo acampa, e Moisés sobe ao monte, o monte até

então só solta fumaça.

“E disse o SENHOR a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo

ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente. Porque Moisés tinha

anunciado as palavras do seu povo ao SENHOR.” (Ex 19; 9).

Moisés desce do monte e manda o povo se consagrar para o terceiro dia, ao

qual ele subirá o monte e o “Senhor” falará com ele.

“E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o SENHOR descerá diante

dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.” Ex 19;11.

Ao terceiro dia, Moisés impôs limites no pé do monte e proibiu que qualquer

pessoa ou animal subisse ou tocasse o monte, o monte tremia, fumegava,

assobiava e soltava larvas.

“E marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, não subais ao monte, nem

toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o monte, certamente morrerá.

Nenhuma mão tocará nele; porque certamente será apedrejado ou asseteado; quer seja

animal, quer seja homem, não viverá; soando a buzina longamente, então subirão ao monte.”

Ex 19; 12,13.

“(Naquele tempo eu estava em pé entre o SENHOR e vós, para vos notificar a palavra do

SENHOR; porque temestes o fogo e não subistes ao monte), dizendo...” (Dt: 5;5.)

O povo foi proibido de subir o monte? Ou estava com medo de subir o monte?

Por que nenhuma pessoa ou animal poderia tocar o monte? Porque morreria

queimado, e se não morresse veria que não havia Deus algum falando com

Moisés, e sim um vulcão soltando larvas e que Moisés estava abrigado e

escondido. Por isso a razão da proibição de subir o monte.

81

“E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte,

e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o

povo que estava no arraial.

E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua

fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente”.

(Ex 19; 18,19).

Moisés sobe ao monte aos olhos de um povo que não conhecia vulcão, e diz

que Deus desceria neste monte e a manifestação deste Deus seria com

trovões relampagos etc., como o vulcão ainda não estava pronto para erupir,

ele adiou o evento para o terceiro dia.

Ao terceiro dia, o vulcão entra em erupção, então ele após ter proibido o povo

de subir o monte, sobe sozinho e lá, “Deus”, fala com ele e, após ele ter

preparado umas tábuas de pedra, “Deus” escreve os Dez Mandamentos”, e ele

após 40 dias,( tempo necessário para o vulcão voltar ao normal), ele desce do

monte com o Decálogo do Monte Sinai, os Dez Mandamentos,a lei de Deus.

Fazendo uma comparação com outro código famoso, observamos que o

Decálogo é muito parecido na sua essencia com,” o código de Hamurabi”, que

viveu seis séculos antes de Moisés.

“A estela que contêm este famoso código foi encontrada em Suse, em 1901-1902. O

Deus solar Shamash, desempenha aqui o mesmo papel que o Deus bíblico do Sinai.

As leis de Hamurabi apresentam, com as leis mosáicas, analogias que não podem ser

explicadas por acaso. Ora o código babilônico é de seis séculos anteriores à data

assinalada pela tradição ao código mosáico: se, pois, este ultimo tinha sido ditado por

Deus a Moisés, Deus teria plagiado Hamurabi. Esta conclusão pareceu, com razão,

inadimíssivel ao mais universal dos sábios alemão, o Imperador Guilherme ll;numa

carta famosa, dirigida a um almirante, êle decidiu que Deus havia inspirado,

alternadamente, vários homens eminentes, Hamurabi, Moisés, Carlos Magno, Lutero e

seu avô, Guilherme l.”

( S. Reinach, Orpheus, pag. 49,50.).

82

MOISÉS E HAMURABI - A lei de Moisés não é uma cópia do famoso Código de Hamurábi?

“Dentre as críticas que se fazem à Bíblia, está a de que Moisés teria dependido literariamente do Código de Hamurábi, rei babilônico de 1792 a 1750 a.C. O Código Mosaico e o de Hamurábi estão separados por um período aproximado de 600 anos, visto que Moisés viveu depois desse tempo. De fato existem algumas semelhanças entre a Lei mosaica e o Código de Hamurábi, como por exemplo, leis referentes ao incesto e a aborto resultante de agressão: a) “O homem que se deitar com a mulher de seu pai terá descoberto a nudez de seu pai; ambos serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20:11). No Código de Hamurábi: “Se um cidadão, depois (da morte) de seu pai, dormiu no seio de sua mãe, queimarão a ambos” (§ 157). Excetua-se aqui a morte do pai, mas permanece o caráter incestuoso do alerta casuístico. b) “Se alguns homens brigarem e um ferir uma mulher grávida, e for causa de que aborte, não resultando, porém, outro dano, este certamente será multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher, e pagará segundo o arbítrio dos juízes; mas se resultar dano, então dará vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe” (Ex.21:22-25). No Código de Hamurábi: “Se um cavalheiro ferir a filha de outro cavalheiro e levá-la a ter um aborto, ele pagará dez siclos de prata pelo seu feito. Se essa mulher morrer, eles matarão a filha dele. Se, por um golpe, ele fizer a filha de um plebeu ter um aborto, ele pagará cinco siclos de prata. Se essa mulher morrer, ele pagará um terço de uma

mina de prata” (§§ 209-212). O Código de Hamurábi parece fazer distinção quanto à

aplicabilidade da pena de morte entre pessoas racialmente puras e os plebeus

e/ou escravas...

(“Oppert & Menant) (1877). Documents juridiques de l'Assyrie et de la

Chaldee. Paris. (Kohler, J. & Peiser, F.E.) (1890). Aus dem Babylonischen

Rechtsleben. Leipzig.

(Falkenstein, A.) (1956–;57). Die neusumerischen Gerichtsurkunden I–;III.

Se este código fosse encontrado antes da era cristã, não sobreviveria até nossos dias como registro de um povo e como eles viviam e se comportavam, pois estava contradizendo as “Escrituras Sagradas”, e seu destino seria a fogueira como tantos outros documentos que desmascarava uma mentira, e foi destruido trazendo prejuizos inestimavéis para a humanidade. “Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no século XIII a.C., quando o Êxodo teria ocorrido‖. (João de Freitas Pereira).

83

Paralelo entre Jesus Cristo e outros deuses.

Deuses antigos, como Mitra, Krishna, Attis, Hórus, Dionisio e outros,

nasceram de uma virgem.

““Hórus nasceu a 25 de Dezembro da virgem Isis-Meris, O seu nascimento foi acompanhado

por uma estrela a Leste”.

“Attis, de Phyrugia, nasceu da virgem Nana a 25 de Dezembro‖, “Krishna, Índia, nasceu da virgem Davaki com uma estrela no Ocidente a assinalar a sua chegada‖,

“Dionísio da Grécia nasce de uma virgem a 25 de Dezembro‖, “Mithra, da Pérsia, nasceu de uma virgem a 25 de Dezembro‖.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm). Jesus Cristo também nasceu de uma virgem. “E no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia,

chamada Nazaré,

A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o

nome da virgem era Maria”. (Lc: 1; 26,27).

Deuses mais antigos que Jesus ao nascer foram visitados por “uns magos do oriente”. ““Hórus nasceu a 25 de Dezembro da virgem Isis-Meris. O seu nascimento foi acompanhado

por uma estrela a Leste, que por sua vez, foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-nascido”.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)

Jesus ao nascer também foi visitado por “uns magos do oriente”.

“E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos

vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no

oriente, e viemos a adorá-lo”. (Mt: 2; 1,2).

Deuses mais antigos que Jesus, aos 12 anos eram crianças prodígios. “Horus Aos 12 anos, era uma criança prodígio”.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm). Jesus aos doze anos foi ao templo e ensinava ao doutores. ―E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa...

E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e

interrogando-os”. (Lc: 2;42,46).

84

Deuses mais antigos que Jesus foram batizados aos 30 anos por

um profeta ou sacerdote.

“Horus aos 30 anos foi batizado por uma figura conhecida por Anup e que assim começou o

seu reinado”.

(www.joaodefreitas.com.br)

Jesus aos tinta anos foi batizado por João Batista. ―Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele”. (Mt: 3 ;13).

Deuses mais antigos que Jesus viviam perambulando pelo

mundo com 12 dissipulos, dizendo fazer milagres.

“Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar

sobre a água”.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)

Jesus tinha doze discípulos e com eles viajou fazendo milagres.

―E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também

deu o nome de apóstolos:

E, descendo com eles, parou num lugar plano, e também um grande número de seus

discípulos, e grande multidão de povo de toda a Judéia, e de Jerusalém, e da costa marítima

de Tiro e de Sidom; os quais tinham vindo para ouvi-lo, e serem curados das suas

enfermidades, Como também os atormentados dos espíritos imundos; e eram curados”.

(Lc: 6;13,17,18).

Deuses mais antigos que Jesus dizia que transformava água

em vinho.

“Dionísio da Grécia praticou milagres tais como transformar a água em vinho‖

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus transformou água em vinho.

“Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima...

E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.

E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os

serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo...”. (Jo:2;7-9).

Deuses mais antigos que Jesus dizia fazer milagres e curar

enfermos.

“Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos...”

“Krishna, Índia, fez milagres em conjunto com os seus discípulos...‖.

―Dionísio da Grécia praticou milagres...‖.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)

85

Jesus fez muitos milagres, dentre eles curou enfermos.

―E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do

reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. (Mt: 4;23).

Hórus um deus egípcio de mais de 5 mil anos dizia ter andado sobre as águas. “Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles, fez milagres tais como curar os enfermos e andar

sobre a água”.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus andou sobre as águas.

―Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar”. (Mt: 14;25).

Horús um deus egípcio muito mais antigo que Jesus, ressuscitou

seu amigo.

“Hórus executava milagres e ressuscitou um homem, El-Azar-Ur, dentre os mortos.

[“que lembra até o nome de Lázaro]”.

(ALFREDO BERNACHI).

Jesus ressuscitou Lazaro. ―E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.

E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes

Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir”. (Jo:11;43,44).

Deuses dos primórdios da humanidade disseram ser, a

verdade, a luz, o filho de Deus, o bom pastor, o alfa e o

Omega etc.

“Hórus também era conhecido por vários nomes tais com A Verdade, A Luz, o Filho

Adorado de Deus, Bom Pastor, Cordeiro de Deus entre muitos outros”.

“Dionísio da Grécia é referido com ―Rei dos Reis,‖ ―Filho prodígio de Deus‖,

―Alpha e Omega‖,

―Mithra, da Pérsia, era referido como ―A Verdade‖, ―A Luz‖, entre muitos

outros‖.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus disse ser a verdade, a luz, o filho de Deus, o bom

pastor, o alfa e o Omega etc.

―Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,

senão por mim‖. (Jo 14;6). ―Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem

por ele.

Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.

Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao

mundo‖. (Jo: 1;6-9).

86

―E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me

comprazo‖. (Mt: 3;17).

―Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”.(Jo: 10;11).

―Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e

que há de vir, o Todo-Poderoso‖. (Ap: 1;6).

Os povos antigos celebravam o primeiro dia da semana em

homenagem aos seus deuses que representavam o Sol.

“Curiosamente, o dia sagrado de adoração a Mithra era a um Domingo‖.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

―Os nomes dos dias da semana no calendário romano, dies solis (dia do

Sol), lunae (da Lua), Martis (de Marte), miercolis (de mercúrio), juevis (de Júpiter), Viernis (de Vênus) e saturni (de Saturno) mostram a adoração que tinham pelos sete componentes conhecidos do nosso sistema solar à época,

excluída a Terra, que imaginavam ser o centro do sistema, ao invés do Sol. Iam além: tinham a Terra como o centro do universo‖. (A. Malet, História Del Oriente, pág. 118).

Os cristãos celebram o domingo como o dia do senhor. (por

Jesus supostamente ter ressuscitado neste dia).

“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda

escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro”. (Jo: 20;1).

“Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como

de trombeta”. (Ap: 1;10)”.

Horús um antigo deus egípcio foi traido por seu amigo. ―Horús foi traído por Tifão”.

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm).

Jesus foi traído por Judas. ―... Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu”. (Mt: 10;4).

Tamús um antigo deus sumério foi morto entre dois

malfeitores.

“Uma entrada triunfal traz, primeiro o deus a cidade. Depois uma catástrofe lança-o à

prisão. Julgam-no ao pé da montanha. Seus partidários articulam um conflito na

cidade. Sua mulher implora aos deuses e lamentam-se. O deus desapareceu. A

deusa dirigi-se ao túmulo guardado por soldados. Dois malfeitores tinham sido

julgados com ele. Um é preso, morto, às portas de Babilônia e o outro acompanha o

deus no outro mundo. O outro, reconhecido inocente, é solto... Os deuses favoráveis

87

reúnem-se; ha uma batalha; as forças diabólicas são vencidas. O deus ressuscitado

sai da montanha em triunfo... Após haver encontrado na Mesopotâmia os principais

dados do Antigo Testamento, a criação e o dilúvio de Noé, encontramos aqui o dado

central do Novo Testamento: o triunfo a, a morte e a ressurreição de Deus.”

(Historie dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.)

Jesus foi crucificado entre dois malfeitores.

―E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda”. (Mt: 27,38).

Muitos deuses antigos, se gabam de ter sido morto, sepultado e

resussitar três dias depois.

“Hórus, foi crucificado, enterrado e ressuscitou três dias depois”.

Attis foi crucificado, colocado no túmulo e três dias depois, ressuscitou;

“Krishna, Índia, foi crucificado, colocado no túmulo e três dias depois,

ressuscitou‖;

“Dionísio da Grécia,... Após a sua morte, ressuscitou‖.

“... Mithra, da Pérsia, após a sua morte foi enterrado, e três dias depois

ressuscitou...,

(www.joaodefreitas.com.br/jesus-plagio-de-horus.htm)

Tamús. ... Os deuses favoráveis reúnem-se; ha uma batalha; as forças diabólicas são

vencidas. O deus ressuscitado sai da montanha em triunfo... .”

(Historie dês Religions pag. 110-112, Denis Saurat.)

Jesus foi sepultado e ressuscitou três dias depois.

“E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol,

E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do

sepulcro, retirou-se”. (...), E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria

Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. (...), Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não

tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.

Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia”.

(Mt:27; 59,60 e 28: 1,5,6.).

88

“Christna, o redentor indú, nasce de uma virgem, a virgem Devanaguy, e a sua vinda

está vaticinada nos livros sagrados indús.: Atharva, Vedangas, Vedanta.

O próprio Wischnou, o Deus bom e conservador, aparece a Lakmy, a mãe da virgem Devanaguy, para revelar o futuro destino daquele que estava para nascer e para indica-

lhe o nome que devia por a mãe do redentor, recomendando finalmente, que não

unisse sua filha em matrimônio com homem algum, pois tinha de cumprir-se os desígnios de Deus.

Isto ocorria uns 3500 anos antes da era vulgar no palácio do rajá de Madura, pequena

província da India Oriental. O rajá sonhou que Devanaguy devia dar a luz um filho

que o devia expulsar do trono. Para o evitar fez encerrar Devanaguy em uma torre, mandando emparedar a porta para evitar toda e qualquer possibilidade de fuga,

colocando numerosa guarda em torno da prisão. Mas tudo foi em vão, todas estas

precauções não poderiam impedir a realização da profecia de Poulastya:” E o espírito divino de Wischnou atravessou as paredes para unir-se a sua amada”. Em certa noite,

enquanto a virgem orava, uma musica celestial veio deleitar os seus ouvidos, a prisão

iluminou-se e Wischnou apareceu ante ela com todo o esplendor da sua divina magestade. Devanaguy ficou ofuscada pelo espírito de Deus, que nela queria encarna-

se e concebeu. Na noite do parto de Devanaguy, e quando o recém-nascido exalava os

primeiros vagidos, um vento fortíssimo fendeu o muro da prisão e a virgem com seu

filho foram transportados por um mensageiro de Wischnou a um redil de ovelhas pertencente a Nanda.

O recém-nascido foi chamado Christina.

Quando os pastores avistaram o deposito que lhes fora confiado, postaram-se ante o filho da virgem e o adoraram.

O rajá de Madura, ao saber do parto e da fuga maravilhosa de Devanaguy,

encolerisou-se a tal ponto, que ordenou o morticínio geral das crianças nascidas no seu

Estado, durante a noite em que Christina tinha vindo ao mundo. Um pelotão de soldados sai imediatamente para o aprisco de Nanda, mas Christna escapa

milagrosamente ao perigo.

Quase não se podem contar as narrativas acerca dos primeiros anos de Christna, que sempre saira vitorioso dos laços que lhe armavam os que tinha determinado a sua

morte, homens ou diabos.

Aos dezesseis anos, Christna abandona o lar dos seus parentes e começa a percorrer a India pregando a sua doutrina.

Esta parte da sua vida é assinalada por milagres sem conta; ressuscita mortos, cura

leprosos, dá ouvidos aos surdos e vista aos cegos.

Proclama-se a segunda pessoa da trindade, isto é, Wischnou vindo a terra para salvar o homem do pecado original.

Os povos acudiam em massa a sua passagem, ávidos de ouvir os seus sublimes

preceitos e adoravam-no como a um Deus, dizendo: “Este é realmente o redentor prometido aos nossos pais”.

A sua moral é pura e elevada e completamente altruísta. Rodeia-se de discípulos que

deviam continuar a sua obra, e ensinava por meio de parábolas. Um dia em que o rajá de Madura tinha enviado grande numero de soldados contra

Christina e seus discípulos, estes últimos, tomados de grande pânico, quiseram fugir

ao perigo que os ameaçava. Ardjuna, especialmente, chefe dos discípulos, parecia

transtornado na sua fé. Christna, que estava orando a pouca distancia, tendo ouvido as suas lamentações, foi ter com eles, censurou-lhes a sua pouca fé, aparecendo-lhes com

todo o esplendor da sua majestade divina e com o rosto aureolado de tanta luz que os

discípulos não podiam encará-lo. Em seguida a sua transfiguração os discípulos chamaram lhe de Ieseus Cristna, que

significa nascido de pura essência divina.

Outro dia em que se achava com os seus discípulos, chegaram-se a eles duas mulheres

da pior condição que, derramando perfumes sobre sua cabeça, o adoraram. Quando Christna compreendeu que tinha chegado a hora de abandonar a terra e voltar

89

ao seio de quem o tinha enviado, separou-se de seus discípulos, proibindo-lhes que o

seguissem, dirigiu-se as margens do Gangues, entrou no rio sagrado, ajoelhou rezando

e aguardou a morte. Neste momento foi ferido por uma flecha e dependuraram-no em uma árvore.

Aquele que o matou foi condenado a errar eternamente sobre a terra.

Quando se divulgou a morte do redentor, os seus discípulos correram a recolher os sagrados despojos; mas já tinham desaparecido. Christina tinha ressuscitado e subido

ao céu”.

(Emilio Bossi, Jesus Cristo nunca existiu, pg. 112,113,114)

“E, assim, examinando os escritos de antigas civilizações, chegamos ao conhecimento

das origens de tudo o que a Bíblia narra como fatos reais. Concluímos então que Jesus

Cristo nada mais representa que uma cópia das lendas e mitos dos deuses adorados por

povos os mais remotos e variados”.

(La Sagesse, Jesus Cristo nunca existiu)

“A Bíblia é uma obra humana como todos os outros livros sagrados. Mais recente que

a maioria das religiões – salvo o Islame - o Cristianismo apresenta, com algumas

religiões anteriores, espantosas semelhanças. Seu Deus é o Iavé dos profetas

judeus tornado o Pai Celestial. O céu onde vive é superior a terra, como o sagrado

domina o profano em todos os cultos primitivos, como as elevações se sobrepõem as

planícies na Caldeia. Jesus nasceu de uma virgem, como Perseu nasceu de Danae;

escapa milagrosamente aos seus inimigos, como Dionísio e Horús; morre e

ressuscita como Osíris, Adônis, Dionísio Zagreu; - no começo da primavera como Átis

e como Tamúz. Alguma minúcia de sua paixão encontra-se em Babilônia. È adorado

como um salvador, como Mitra. A idéia da Trindade é comum a muitas religiões. A

Virgem satisfaz a aspiração a uma piedade mais ou menos amorosa como faz outras

divindades femininas, Isis, Ishtar, Astarte, Cibele; ela é uma mãe dolorosa como

Demeter; a imagem da Madona carregando Jesus é a de Isis tendo em seus braços o

pequeno Horús. Satanás é o Angra Mainyu do Irã. Os anjos os demônios, os santos

são os espíritos do Animismo. O último julgamento é encontrado já no Madeismo de

Zoroastro. A promessa cristã da imortalidade já existe nos mistérios órficos e

dionisíacos; os infernos órficos são já o inferno cristão. A comunhão é a participação,

de origem totêmica, à carne e ao sangue do ser sagrado. Já era feita pelo pão em

Eleuses, pelo vinho entre os fieis de Dionísio, pelo pão, o vinho e a água no

Mitraismo. O Mitraismo já tinha sacramentos, como o batismo, por exemplo. O

domingo cristão é o sabá judaico e o dia tabu dos caldeus. Os padres católicos são

barbeados, tonsurados, vestidos de sotainas, como o eram os sacerdotes de Isis;

eles adquirem caráter sagrado pela imposição das mãos que os penetra de mana; e

quando ao som de sinos, eles purificam fiéis, aspergindo-lhes água e envolvendo-os

de fumaça, eles usam ritos helênicos...

Estas semelhanças podem chocar alguns cristãos de alma acanhada, que uma

espécie de vaidade, ao mesmo tempo individual e coletiva, impele a crer no caráter

único de sua religião. Ao contrario, homens de coração mais largo poderiam, sem

renunciar a uma preferência sentimental pela personalidade ideal de Jesus, rejubilar-

90

se à idéia de que sua fé é a síntese dum vasto passado humano.”

(Felicien Challaye, As Grandes Religiões, pg. 237, 238) {grifo nosso}

“O cristianismo não passa de plágios e de uma montagem de filosofias, religiões, valores éticos e morais, mitos e preconceitos pirateados de outras culturas. Como se sabe, antes do mito de Cristo já existiram centenas de outros supostos «redentores», de outros «messias», outros «enviados»... e quase todos anunciados e nascidos de virgens, milagreiros e humanitários que prometiam voltar para redimir o populacho de suas culpas (quê culpa?) e de seus pecados, blábláblá. Até hoje, entre os mais famosos e com mais status podemos citar Buda, Vishnu, Krishna, Mitra, Horus, Adônis etc. Inclusive os preceitos e a moral usada pelo cristianismo e atribuída a Cristo, foram sugeridos e divulgados milhares de anos antes, por filósofos, charlatães e visionários. Exemplos: (a). "Não faças aos outros o que não queres que a ti seja feito", pode ser encontrado no budismo, no bramanismo e nos escritos de Confúcio seis mil anos antes. (b). "Perdoar aos inimigos", já havia sido aconselhado por Pitágoras muitos anos antes de Cristo. (c). "Fraternidade e igualdade", foi insistentemente preconizada por Filón. (d)."Tolerância e virtude". bem como o humanismo, a castidade e o pudor foram sugeridos e recomendados por Platão. (e). Aristóteles já enchia o saco dos gregos com a idéia de que a "comunidade deve repousar no amor e na justiça". (f). Sêneca aconselhava "o domínio das paixões bem como a insensibilidade à dor e aos prazeres". Ao mesmo tempo em que pedia "indulgência para com os escravos, já que todos os homens eram iguais". Os homens - segundo Sêneca e segundo Cristo - deviam amar-se uns aos outros etc. Todos esses clichês e chavões que os cristãos acreditam ser de seu mestre foram plagiados pelos inventores e gerentes da nova religião. Para concluir: os organizadores do cristianismo não fizeram mais que selecionar, acrescentar e diagramar os pilares da nova e mais popular religião do planeta, religião que assaltaria o mundo e o tomaria de surpresa, prometendo-lhe exatamente o que a miséria e a imbecilidade generalizada de então precisava ouvir. Não fizeram mais do que aproveitar-se da cegueira e da ignorância dos rebanhos, inventando novelas e anedotas sem sentido que eram sempre respaldadas pelo "mistério", pelas "complexidades divinas", pelo "sobrenatural" e pelo "incognoscível", propagandeando um "paraíso" fora da terra (lógico) para os debilóides, e a volta do "Salvador". (Ézio Flavio Bazzo, - Cristo Nunca Existiu.)

“Jesus é um personagem baseado no Crestus dos essênios, que por sua vez não passa de um mito solar, síntese de vários outros mitos de vários outros povos. Jesus é apenas uma alegoria para o sol. Vejamos por que: Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro – embora em nenhum lugar da Bíblia esteja escrito, isso é defendido pela Igreja Católica – de uma virgem; três reis vieram celebrar seu nascimento; teve doze discípulos; era chamado de “a luz do mundo”; faziam milagres; morreu numa cruz e ressuscitou três dias depois. Isto é apenas uma alegoria para o solstício de inverno. Essa é uma época em que a terra se inclina, apontando o hemisfério sul em direção ao sol. Num modelo geocêntrico parece que o sol está caminhando para o sul. No dia 22 de Dezembro ele pára de rumar e fica neste ponto por três dias, o que seria a morte simbólica do sol. Neste ponto, acima dele fica a constelação de cruzeiro do sul, por isso diziam que o sol morreu na cruz. No dia 25 de Dezembro ele volta a rumar para o norte, por isso diz-se que ele nasce no dia 25 de Dezembro. Em muitos calendários antigos o ano começa no mês de virgem, por isso dizem que o sol nasce da virgem. Seus doze discípulos nada mais são que as doze casas do zodíaco por onde o sol passa durante sua trajetória anual. No dia 25 o sol se alinha também com a estrela Sírius, que é a estrela mais brilhante nessa data, e por sua vez se alinha com as Três Marias, que seriam os reis que celebram o nascimento do sol. Obviamente por se tratar do sol é que Jesus era chamado de “a luz do mundo” e seus milagres nada mais são que o milagre da vida.

91

A igreja tentou muitas vezes ocultar e repreender esta interpretação, mas ela mesma não conseguiu se desvincular de muitos traços mitológicos do culto ao sol. Para os judeus o dia santo era o Sábado, já para os cristãos era o Domingo. Eles mudaram o dia sagrado por conta do culto ao sol. Para os povos pagãos, o Domingo era o dia do deus sol e é por isso que ainda hoje em inglês se chama “Sun Day”, ou seja, “dia do sol”. Também desde as primeiras pinturas cristãs, Jesus é mostrado com uma auréola na cabeça, que não é nada mais nada menos que um halo, luz que emana dos astros, ou seja, do sol. Também sua coroa de espinhos nada mais é que uma metáfora. Os espinhos são os raios do sol que emanam da coroa do astro-rei. Em algumas gravuras antigas também dá pra notar que a auréola de Jesus emana raios, ou seja, uma clara referencia ao culto do sol. Nos primórdios do cristianismo, os mortos eram enterrados com a cabeça votada para o leste, onde o sol nasce. Este era um costume dos egípcios, ligado ao deus RA, outra divindade solar. Também o mito de Jesus não tem nada de original. As semelhanças que ele tem com outros mitos como Mitra, Krishina e Horus são impressionantes. Vejamos o que há de semelhante... Mitra era uma espécie de messias dos persas de cerca de 600 anos antes de Cristo. Filho do deus Aura-Mazda, viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman. “Mitra nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro. Era considerado um professor e um grande mestre viajante. Era chamado “o Bom Pastor”. Era considerado “o Redentor, o Salvador, o Messias” Era identificado com o leão e o cordeiro. Seu dia sagrado era domingo (“Sun Day”), “Dia do Senhor”, centenas de anos antes de Cristo. Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã. Teve doze companheiros ou discípulos. Executava milagres. Foi enterrado em um túmulo. Após três dias levantou-se outra vez. Sua ressurreição era comemorada cada ano” (ALFREDO BERNACCHI) Krishina é um mito ainda mais antigo, cerca de 2000 anos anterior a Cristo. Trata-se de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou encarnação de um deus... sugestivo, não? Vejamos: “Krishina nasceu da Virgem Devaki (“ Divina”) É chamado o “Pastor-Deus”. É a segunda pessoa da trindade. Foi perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes. Trabalhava milagres e maravilhas. Em algumas tradições morreu em uma árvore. Subiu aos céus” (ALFREDO BERNACCHI). Notem também o semelhança dos nomes “Krishina” e “Cristo”. Sendo que Krishina é muito anterior a Cristo, o que se supõe? Há também muitas semelhanças com Buda. Ele nasceu de uma virgem, era considerado “o bom pastor”, aboliu a idolatria, pregava a paz e a humildade, falava por parábolas, foi tentado pelo demônio e fez um “sermão da montanha” – sim... até o nome é o mesmo. Mas na minha opinião o mais instigante de todos são as semelhanças que o mito de Jesus tem com o de Hórus do egípcios. A lenda de Hórus tem milhares de anos a mais que a de Jesus e as semelhanças são impressionantes.

92

“Hórus nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro. Teve 12 discípulos. Foi enterrado em um túmulo e ressuscitado. Era também a “Maneira, a Verdade, a LUZ, O Messias, Filho Ungido de Deus, o Pastor Bom. Etc. Executava milagres e ressuscitou um homem, El-Azar-Ur, dentre os mortos. [que lembra até o nome de Lázaro] O epíteto pessoal de Hórus era “Iusa”, “o Filho sempre tornando-se” de “Ptah”, o “Pai”. Hórus era chamado “o KRST”, ou “Ungido” [que lembra Kristo] por muito tempo antes que os cristãos duplicaram a história.” (ALFREDO BERNACCHI)

“As semelhanças não param por ai. Em alguns lugares que pesquisei diz que Hórus

morreu numa cruz também, que sua figura tinha cabelos longos e barba, que desceu

ao inferno para enfrentar seu inimigo Set e que foi traído por um de seus discípulos,

Tifão. Hórus ressuscitou El-Azar-Ur (se tirar o “E” fica “Lazarur”) que em egípcio era

o nome de uma constelação, a da múmia. Quando o sol passava por ela, esta

constelação se iluminava, por isso diziam que a múmia ressuscitava. Quanto ao

discípulo traidor, é uma mera questão astrológica. Como os signos do zodíaco são os

discípulos, há sempre o traidor, que é justamente o signo de escorpião, representado

por Judas na historia de Jesus”.

(Igor Roosevelt, Publicado no Recanto das Letras em 06/07/2008

Código do texto: T1067416)

93

Diante de tantos paralelismos e conicidências, nos cabe fazer a pergunta:

Quem está plagiando quem? Levando em consideração que os deuses das

nações são muito mais antigos que Jesus. Na verdade o que ocorreu foi que

transformaram a historia de Jesus em uma sintése das lendas de vários deuses

antigos para agradar aos seus adoradores que eram muitos, e estes

adoradores aderissem a Igreja romana recém criada, enchendo-as e

aumentando a sua arrecadação e ampliando os seus domínios, fortalecendo-

as para arrebanhar mais súditos e enriquecer às custas dos povos dominados.

No mundo moderno e cristão, poucas informações temos destes deuses

antigos. Os livros de história, pouco ou quase nada falam deles. Quando se

estuda os antigos deuses egípcios encontramos Isis, Rá, Amom, Anubis, Set,

mas nunca se fala em Horús, ou Attis. Os deuses indús, encontramos

Brahmma e outros, menos Tamús Mitra e Kristna. Os deuses gregos

encontramos, Zeus, Ares Posseidon, etc., menos Dionísio.

Por que isso? È porque ao estudar estes deuses, nos deparamos com um

paralelismo muito grande com a historia de Jesus. Como estes deuses são

mais antigos que esta historia, eles destruiram todo material que viesse a

revelar esses deuses a posteridade, para que a historia não fosse comparada e

a verdade deles não fosse questionada. A conclusão que tiramos de tudo isto

é que ela é um plágio de lendas antigas.

Jesus Cristo foi um mito sintetizado de crenças antigas, como os Terapeutas.

Baseada em deuses redentores como Serapis, Hórus e Crhistna e

personalidades como Crestus dos Essênios. Mas principalmente os pilares do

mito, estão originados no messianismo hebreu e nas personalidades do Velho

Testamento.

Porém, é o Velho Testamento original ou é cópia de mitologias de outros

povos?

O próprio Jesus Cristo é um Deus redentor (que veio redimir o homem dos

seus pecados), mas, se não existisse o pecado, não haveria a nessecidade de

um Deus redentor.

A mitologia do Antigo Testamento se baseia em alguns princípios fundamentais

os quais são: Deus, a Criação, a queda dos Anjos, o Eden, Eva, Adão, a

Serpente e o pecado original, o Dilúvio, a Torre de Babel, os Anjos e o

Demônios, o Paraíso e o Inferno, os Patriarcas, um legislador ínspirados e os

Profetas.

Pois estas mitologias não são originais, porque outros povos já as tinha antes

dos hebreus.

Segundo Emilio Bossi, os hebreus se basearam nos mitos dos deuses

semíticos para criar o seu Deus. Foi depois do cativeiro babilônico que eles

formalizaram a idéia de um único Deus, pois antes disso cada tribo adorava ao

94

seu ente da natureza, seja animais, rios, montes, ou árvores sagradas. Emilio

Bossi segue nos dizendo que:

“ As origens filosóficas do Deus hebreu são comum a dos outros Deuses semíticos:

Iavé e Iaouh. Jeová nasce de Eloá, Ilon, Iaouh, Iaoh, que são os nomes dos Deuses de

diversos povos semíticos.

Sobre o Deus hebráico, tiveram inconstestavéis influencias os outros deuses não

pertencentes ao grupo semita.

Como Ahoura-Mazda, persa, o Jeová hebráico, é o que é”.

( Emilio Bocci, Jesus Cristo nunca existiu, pg 121 a 128 ).

“A junção das consoantes do tetragrama com as vogais do nome “Adonai” (a-o-ai)

formou o nome IAHOVAIH, donde surgiu Jeová e, contraindo mais um pouco, Javé.

Mas este não era o nome da divindade dos hebreus antigos, é apenas um jogo de

letras, um neologismo criado pela junção de duas palavras. (...), Curiosamente, outro

nome com que os hebreus se referiam a Deus e que está gravado nas versões mais

antigas da Bíblia é “ELOHIM”, plural de “ELOHI”, que significa “deuses”. Assim, o

primeiro capítulo do Gênese em hebraico diz que “No princípio criaram os deuses

(ELOHIM) o céu e a terra”. A palavra “Deus” em hebraico (ELOHI ou ELOAH) provém

do nome de um deus cananeu, EL. O nome da nação dos hebreus, Israel, é a fusão do

nome de três deuses estrangeiros: Ísis, dos egípcios; Rá, também dos egípcios e El,

dos cananeus. (...),“El Shaddai”, o “todos poderoso”; ou “El Sabbaoth”, o “deus dos

exércitos” de Isaías. No entanto, algumas análises nos fazem crer que não se tratava

de um mesmo deus, mas de deuses diferentes. O nome “El Shaddai” significa mais

precisamente “deus das montanhas” (...),Já o “El Sabbaoth”, nome com que era

invocado Deus durante a batalha, provavelmente não era o mesmo Deus que é dito no

Gênese. Este era, provavelmente o Baal dos fenícios, deus do trovão e um deus

violento e agressivo. Há mais semelhanças entre o Javé dos hebreus e o Baal dos

fenícios, assim como com o Marduk dos babilônios. Baal enfrentou e derrotou em

combate o mostro marinho Yamm. Marduk destruiu o dragão Tiamat antes de criar o

mundo. (...),Eu sempre estranhei o fato de o Gênese dizer que Deus descansou no

sétimo dia da criação, sendo ele um deus todo-poderoso, não precisaria descansar.

Isso ocorre no relato porque o Deus a que ele se refere é um deus agrícola e o

significado do seu descanso no “sabbath” é que a agricultura deve parar nesse dia.

Ainda hoje a palavra “sábado” tem uma referência a outro antigo deus da agricultura

homônimo do romano, mas nórdico nos países de cultura anglo-saxônica, Saturno. Em

inglês, sábado diz-se “Saturday”, ou seja, “dia de Saturno” (...), O nome com que os

hebreus se referiam ao seu deus, “Adonai”, também era o nome usado pelos fenícios

95

para se referirem ao deus Tamuz, outro deus agrícola, que foi ligeiramente

transfigurado no mítico Adônis dos gregos. Tudo leva a crer que o “Adonai” que

falavam os hebreus era o mesmo Adonai ou Tamuz dos fenícios. O nome com que os

hebreus se referiam ao seu deus, “Adonai”, também era o nome usado pelos fenícios

para se referirem ao deus Tamuz, outro deus agrícola, que foi ligeiramente

transfigurado no mítico Adônis dos gregos. Tudo leva a crer que o “Adonai” que

falavam os hebreus era o mesmo Adonai ou Tamuz dos fenícios. (...), Ao que tudo

indica, o nome de Deus, Yaho, foi tirado do nome de uma montanha. Inscrições na

sala hipostila do templo erguido por Amenhotep III foram encontradas em escavações

arqueológicas em Soleb, na margem esquerda do Nilo onde há uma referência a Yaho,

onde fica claro se tratar de uma montanha ao leste do Egito e ao sul da Palestina.

Fala sobre o “país dos beduínos de Iahuo”, onde o nome “Iahuo” está precedido do

termo “to” que indica lugar. Ou seja, Iahuo não é um deus, mas um lugar. Os

madianitas cultuavam nessa montanha o deus dos relâmpagos Iahu, e bem mais tarde

os israelitas encontrariam um lugar parecido para abrigar o seu deus, o monte Sinai.

(...), Outra fonte diz que a tradução de El Shaddai é “deus das campinas”.

(Igor Roosevelt , Publicado no Recanto das Letras

WWW.http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1425526) em 06/02/2009

Código do texto: T1425526)

Para explicar a origem da vida, os hebreus tomaram de empréstimo as

narrativas perpertuadas em placas de argila com escritas cuneiformes, ( em

forma de cunhas), que foram confeccionadas nos remotos tempos dos

sumérios e que continham narrativas de lendas deste povo e que deu origem

ao relato da criação de vários outros livros sagrados dos povos antigos.

“A criação tem lugar no Genésis, como em todos os outros livros sagrados de todos os

povos mais antigos.

No Zend-Avesta, livro sagrado dos persas, o ser eterno cria o Céu e a Terra, o Sol, a

Lua e as Estrelas em seis periódos, e o homem, como no Genésis é o último a ser

criado. Contando o dia de repouso temos sete dias ou periódos, número tido por

sagrado nas nações antigas, porque dimanava da primitiva adoração do Sol, da Lua, e

dos cinco planetas, e das fases lunares que se sucediam a cada sete dias.

Na criação indú, segundo as leis de Manu, o mundo estava submerso em trevas, como

no Genésis, quando o invisível Brahma as dissipou e criou as aguas, imprimindo-lhes

movimento. Criou logo uma série de divindades subalternas, chamadas anjos,

presidida por, Mahassoura. Este induziu todos os anjos á rebelião contra o criador, de

96

cujo trono se apossaram pelo seu desenfreado desejo de reinar. Então foi Siva

encarregado de os lançar fora do céu superior, sendo precipitados nos globos inferiores

(o inferno).

Brahma criou o homem e a mulher dando-lhes a conciência e a palavra e fazendo-os

superiores a tudo quanto tinha criado, mas inferiores aos Devas e a Deus. Chamou ao

homem Adima e a mulher Heva. Colocou-os em um paraíso terrestre em meio de uma

expléndida vegetação; ordenou-lhes que se unissem e procriassem e se adorassem

toda a vida, proibindo-lhes que abandonassem o paraíso terrestre, (o Ceilão).

Desobedeceram e , como por arte mágica, desapareceu todo o encanto da natureza:

Brahma perdoou-lhes, mas expulsou-os daquele lugar de delícias e condenou-os e a

seus descendentes a trabalhar, prevendo que se tornariam maus, porque o espírito do

mal tinha invadido a terra.

Entretanto consolou-os dizendo-lhes que virá a Wischnou, que se encarnará no seio de

uma mulher, para remir do pecado original o genero humano.

Na mitologia Persa, Ormuz promete ao primeiro homem e á primeira mulher a

felicidade eterna para que sejam bons. Mas um demônio, em forma de serpente, lhes é

enviado por Ariman. Eles dão crédito ás suas tentações porque ficam persuadidos de

que Ariman é o distribuidor dos bens e começam a adorá-lo. O demônio deu-lhes logo

algumas frutas das quais comeram, desaparecendo então subtamente a felicidade que

disfrutavam. Expulsos do lugar onde estavam, foram forçados a matar animais para

alimentar-se e cobrir-se com as peles; desde então é que o ódio e a inveja entraram no

coração das infelizes criaturas, que foram amaldiçoadas com a sua geração”.

( Emilio Bossi, obra citada.)

A crença nos Anjos, na imortalidade da alma e na vida futura, os hebreus

copiaram da mitologia Persa, quando durante o cativeiro babilônico este povo

invadiu a cidade de Babilônia e se apossou deste reino, passando a sua cultura

e crença aos hebreus que viviam como escravos neste reino.

“Também dos Persas tomaram os hebreus por empréstimo, durante a sua dispersão

pelas margens do Tigre e do Eufrates, depois de derrotados pelo rei de Nínive e de

Babilônia, a idéia da imortalidade da alma, da vida futura, e consequentemente a

mitologia dos Anjos, -- Gabriel, Miguel, Rafael, os Querubins, os Serafins, os Tronos,

as Denominações divididas em setes ordens, como as setes esferas dos planetas –

foram copiadas das religiões persas e caldáicas. O vocábulo Satan significava, diz

Bianchi Giovini, entre os antigos hebreus, um homem inimigo; só depois do desterro de

Babilônia se adotou para significar o anjo do mal. Até Asmodeu, que no Antigo

Testamento é a causa da histéricas pertubações das mulheres, (Tobias – III, 8, VI, 14),

é tomado do Aeshmo-daeva persa, o deus da concupiscencia”.

(Emilio Bossi, obra citada )

97

A idéia de um paraíso, os hebreus copiaram das mitologias e crenças de vários

povos antigos, adaptando ao seu modo na Bíblia.

“O Paraíso e o Inferno provém simplismente das mitologias orientais. Paraíso é

vocábulo tomado da Pérsia e significa jardim. O Paraíso existia já na mitologia dos

indús, dos persas, dos egípcios, dos gregos (Eliseu), dos romanos (Tártaro)”.

( Emilio Bossi, obra citada).

Mas as punições no além túmulo, os hebreus não copiaram dos povos antigos,

mas sim dos criadores do mito de Jesus Cristo, que absolverá todos aqueles

que andarem segundo os ritos e mandamentos de sua imaculada igreja e

condenará ao fogo eterno, todos aqueles que raciocínam com inteligência e

não aceitam ser catequisados pelos absurdos das doutrinas cristãs.

“Mas os outros povos não conheceram a eternidade das penas; esta só devia ser

proclamada pelo manso cordeiro de Nazaré”.

(Emilio Bossi, obra citada )

O Purgatório, bom isto não está na Bíblia, é uma criação católica, copiada das

idéias filosóficas de Platão.

”Enquanto ao Purgatório, a Bíblia não o conhece nem no Velho nem no Novo

Testamento. A Gregório, devem os cristãos a primeira mensão do Purgatório, cuja idéia

foi naturalmente extraída da filosófia de Platão, que tinha dividido as almas em tres

categorias; as puras, as curavéis e as incuravéis”.

(Emilio Bossi, obra citada).

O Dilúvio foi copiado de lendas antigas.

“Os Vedas, (Livro sagrado dos indús), contam também com a lenda do Dilúvio, (veja-se

Regnaud no seu livro, Comment naissent les mythes, pag. 59 a seg.) Segundo a

predição do Senhor, (Brahmma), a Terra povoou-se, e os filhos de Adima e de Heva,

fizeram tão numerosos e maus, que não poderiam viver em harmonia. Negaram a Deus

e suas promessas.

O Senhor resolveu então castigá-los com um flagelo e mandou-lhes o Diluvio, do qual

se salvou apenas Vaiwasvata, por causa das suas virtudes. O Senhor enviou-lhes um

peixe para que o avisasse do que ia suceder e ordenou-lhe que construisse uma náu,

onde se encerrasse com sua familia, um casal de cada uma das espécies de animais e

sementes de todas as plantas. Ele assim fez e quando o Dilúvio terminou, Vaiwasvata

desembarcou no cimo do Himalaia. A narrativa caldéia é ainda mais

importante porque explica melhor a origem do Genésis.

98

Aquela narrativa foi recentemente decifrada em pequenas tábulas encontrada nas

ruinas de Nínive e que continham as lendas e a mitologia toda de que a hebráica não é

mais que uma cópia. O Deus Ilu adverte a Xisutrus de que em breve um dilúvio

destruirá todo o genero humano e ordena-lhe que escreva uma historia de todas as

coisas, enterrando-a em seguida na cidade do Sol e que construa uma náu e nela se

encerre com sua familia, seus amigos, casais de todos os animais e pássaros e

alimentos para todos. Xisutrus obedeceu e quando começou o dilúvio salvou-se na

náu. Para saber se as aguas tinha baixado, fez sair do barco, por três vezes, alguns

pássaros que a terceira já não voltaram, sinal evidente de que tinham encontrado

alguma porção de terra enxuta. Assomando então a uma abertura da náu, viu que tinha

dado em seco, na encosta de uma montanha e saiu então com sua mulher e toda a

família”.

(Emilio Bossi, obra citada )

A Torre de Babel é uma lenda caldéia, para explicar as diversidades de idiomas

existentes entre os povos.

“As memórias caldéia das tábulas de Ninive falam também da lenda da torre de Babel.

Os primeiros habitantes da Terra, ensoberbecidos pela sua força e poder, começaram

a desprezar os deuses e quiseram chegar até eles, levantando no lugar onde

assentava Babilônia uma torre que chegasse até o Céu; mas quando já tinham

chegado a determinada altura, os deuses, lançando mão dos ventos, derrubaram todo

o edifício e confundiram a linguagem dos homens, que até então falavam todos o

mesmo idioma”.

(Emilio Bossi, obra citada).

Os patriarcas que tiveram vidas longéva antes do Dilúvio, são também uma

cópia dos lendários reis das tradições dos povos antigos.

”A Bíblia fala de dez patriarcas que viveram antes do dilúvio, os quais viveram em

idade muito avançada; a tradição caldéia fala também de dez reis que reinaram

432.000 anos; nas lendas árabes, indús, chinesas e germânicas, fala-se igualmente de

dez personagens místicos que viveram antes do periódo histórico, como dez eram os

primitivos reis da sagrada tradição persa e dez os heróis de Armenia...”

(Emilio Bossi, obra citada)

E Abraão existiu? Não existe provas da sua existência, pois a narrativa da

historia de Abraão é uma cópia do mito de Adgigata, um patriarca Persa,

contada no mundo antigo.

99

“Entre os patriarcas hebreus destaca-se Abraão, pelo seu famoso sacrifício: Pois bem;

não é mais que uma grosseira cópia da lenda do patriarca Adgigata, que se encontra

no Ramatsariar, livro das profecias dos indús.

Adgigata é um homem probo, predileto de Brahmma, que não tem prole, até que sua

velha esposa conceba por uma forma milagrosa.

Um dia Brahmma ordena-lhe que sacrifíque este filho e se bem que o mandadto divino

lhe despedaça o coração de pai, dispõe se a obedecer, quando Brahmma, tomando a

forma de uma pomba lhe aparece e ordena que poupe e guarde seu filho, vaticinando-

lhe que esse filho devia viver largo tempo, porque dele devia nascer a virgem que

conceberá do germen divino”.

(Emilio Bossi, obra citada).

José do Egito? Também não existiu, existe registros que esta historia é uma

cópia de um antigo conto egípcio.

“As modernas investigações feitas no Egito descobriram que a historieta de José e da

mulher de Potifar , é imitada da novela egípcia, “Dois Irmãos”.

(Emilio Bossi, obra citada)

Bom pelo menos Moisés o legislador dos hebreus existiu? Também não, quem

nos afirma isso é Louis Jacoliot, que nos narra o seguinte:

“Um homem dá á India leis políticas e religiosas e chamou-se Manu. O legislador

egípcio recebe o nome de Manes. Um cretense vai ao Egito para estudar as

instituições que intenta dar a seu país, e a historia confirma este sucesso dando-lhe o

nome de Minos.

Enfim o libertador da casta escrava dos hebreus, funda uma nova sociedade e chama-

se Moisés. “Manu, Minos, Moisés; eis aí quatro nomes que dominam todo o mundo

antigo; aparece no berço de quatro povos diversos para representar o mesmo papel,

rodeados da mesma auréola misteriosa, e os quatros são legisladores, grandes

sacerdotes e fundadores de sociedades sacerdotais e teocráticas. Que uns tenham

precedido os outros; que Manu tenha sido o percursor dos outros, isto não tem a menor

dúvida, fixando-nos na semelhança dos nomes e da identidade das instituições por eles

criadas. Em sanscrito, Manu signífica o homem por exelência, o legislador. Manes,

Minos, Moisés provem evidentemente da mesma raiz sanscrita; as ligeiras variantes da

pronúncia estão apropriadas á diversidade das línguas que se falam no Egito, na

Grécia e na Judéia.

È muito facíl demonstrar por meio das instituições idênticas, que os três últimos são os

continuadores de Manu; e quando resultar a evidência de que a antiguidade é

simplesmente uma emanação indú, já se não extranhará que as origens da Bíblia

remontem até a Alta Asia. Ficará provado assim que as influências e as recordações do

berço da humanidade, continuando-se através das idades, deram ao legislador judáico,

100

que aspirava regenerar o mundo, um nome semelhante ao de Jeseu Cristina, que

tinha, segundo as tradições indús, regenerado o mundo antigo.

O Egito, pela sua posição geográfica, deve ter sido um dos primeiros países

colonisados pela emigração dos indús, um dos primeiros que recebeu a influência da

antiga civilização, cujos raios chegaram até nós. Esta verdade torna-se evidente

quando se estuda as instituições deste país, por tal forma modelada pelas da Alta-Asia,

que não pode negar-se de modo algum a filiação.”

(Louis Jacolliot, Les vraries origenes de la Biblie. )

“Jacolliot faz em seguida o paralelo das instituições do Egito, do Antigo Testamento e

da Índia para demonstrar que as duas primeiras são uma cópia da última, e, por

conseguinte, que também Moisés e Manes derivam de Manu. A isto acrescentaremos

nós, que tudo isto já vem sendo demonstrado pela exégese e crítica literária da Bíblia,

que demonstraram definitivamente que os livros atribuidos a Moisés, como diz o

reverendo Bown. Nem sequer o profetismo é de invenção judáica”.

(Emilio Bossi, obra citada.)

Os Profetas existiram? Também não, é cópia das mitologias dos antigos

Persas, que tinham os seus Profetas para vatícinarem os vários periódos do

tempo.

”Também nisto o judaismo copiou a Pérsia, que há muito tempo já tinha imaginado que

a historia do mundo era uma serié de evoluções, a cada uma das quais presidia um

profeta”.

(Emilio Bossi, obra citada)

Elias... ?

“ Na Bíblia judáico-cristã as personalidades correspondem também a outros entes

mitólogicos; por exemplo: Elias com seus cabelos inflamados e com o seu carro de

fogo, é o Apollo grego”.

(Emilio Bossi, obra citada )

Sansão e Jonas...?

“ Até a lenda de Sansão, que em hebreu significa pequeno sol, e a de Jonas, que

permaneceu três dias no ventre de um peixe, não são originais. Sansão corresponde

ao mito pagão de Hércules que, como Jonas, permaneceu três dias no ventre de um

monstro marinho.

Temos provado, como era nosso intento, que os relatos do Antigo Testamento não são

originais, mas cópias de mitologias anteriores a ele de forma que bastaria conhecer

101

este para conhecer aquelas.

Vejamos agora. Se o Antigo Testamento não tem mitolologia original, e, estando Cristo

indissoluvelmente ligado a mitologia do Antigo Testamento , cuja sorte segue, quem

não vê que ele também se converte em uma cópia para alegoria daquele livro bíblico,

as quais lhe está dando realisar, como temos visto, com os seus próprios atos, com a

sua propria vida?”

( Emilio Bossi, Jesus Cristo nunca existiu, pg 121 a 128 )

102

Algumas cidades referidas na Bíblia, não existiam no

tempo de Jesus Cristo.

Betânia: “A cidade de Betânia só existe na bíblia”.

(Dr. José Boy de Vasconcellos).

Nazaré: “Alguns historiadores sugeriram que a ausência de referências textuais a

Nazaré no Velho Testamento e no Talmude, assim como nas obras de Josefo, sugeririam

que uma cidade chamada 'Nazaré' nem mesmo existia nos dias de Jesus.

Alguns historiadores colocaram em dúvida a tradicional associação da cidade com a vida

de Jesus, sugerindo que o que era originalmente um título, Nazareno, acabou se

transformando no nome de sua cidade natal. Alfred Loisy, por exemplo, em

O Nascimento do Cristianismo, afirma que Iesous Nazarene não significava "de Nazaré",

mas sim que seu título era "Nazareno".

Além disso, existem indicações bíblicas de que Nazareno foi uma tradução imprecisa de

Nazarita, uma pessoa que havia feito um voto de santidade e, assim, se separava das

massas. Mateus 2:23 afirma sobre Jesus, "E ele veio e morou numa cidade chamada

Nazaré: para que se cumpra o que foi dito pelos profetas, Ele será chamado de

Nazareno." Como não existem menções anteriores a 'Nazareth' nas escrituras hebraicas,

diversas Bíblias de referência sugerem que a profecia citada neste versículo está se

referindo ao versículo do Livro dos Juízes que descreve Sansão como um Nazarita.

Nenhum "historiador ou geógrafo da Antiguidade menciona [Nazaré] antes do início do

século IV."

Nazaré não é mencionada no Velho Testamento, no Talmude, nem nos Evangelhos

apócrifos ou na literatura rabínica.

Nazaré não foi incluída na lista de lugares colonizados pelas tribos de Zebulom ([Josué]

19:10-16), que menciona doze cidades e seis aldeias.

Nazaré não consta entre as 45 cidades da Galiléia mencionadas por Josefo (37-100 d.C.).

Nazaré também não se encontra entre as 63 cidades da Galiléia mencionadas no

Talmude.

O ponto de vista de Zindler é historicamente plausível se Nazaré tiver vindo a existir na

mesma época em que o os Evangelhos do Novo Testamento estivessem sendo escritos e

redigidos. A maioria dos estudiosos situa esta atividade literária entre as duas guerras

judaicas (70-132 d.C.).

Uma das objeções de ateus a respeito da existência histórica de Jesus refere-se à suposta

inexistência da cidade de Nazaré. Um exemplo desta objeção é o artigo intitulado "Where Jesus

never walked" (1) ("Onde Jesus nunca esteve") do ateu Frank Zindler, onde ele afirma que

Nazaré não é mencionada no Antigo Testamento, nem pelo apóstolo Paulo, nem pelo Talmude (que

menciona outras 63 cidades), nem por Flávio Josefo (famoso historiador judeu do séc I que menciona

45 cidades e aldeias da Galiléia, inclusive Jafa, que ficava a poucos mais de um quilômetro da Nazaré

atual).

Também afirma que nenhum historiador ou geógrafo da Antiguidade menciona Nazaré antes do início

do séc IV. Segundo alguns estudiosos como Ian Wilson, o nome de Nazaré aparece pela primeira vez

na literatura judaica em um poema escrito por volta do séc VII. (2).

No entanto a Arqueologia confirmou a existência da cidade de Nazaré. O Dr. James Strange, da

103

Universidade do Sul da Flórida, um grande especialista em arqueologia bíblica, descreve

Nazaré como sendo um lugar muito pequeno, de cerca de 60 acres, com uma população de, no

máximo 480 pessoas no início do séc. I. Dr. James observa que no ano 70 d.C (data da queda

de Jerusalém), não havia mais necessidade de sacerdotes no templo, porque o mesmo fora

destruído pelos romanos. Então, os sacerdotes foram enviados para diversos lugares. Isto foi

constatado após a descoberta de uma lista em aramaico onde aparecem 24 famílias de

sacerdotes remanejados, onde um deles consta como enviado para Nazaré.

Sabe-se também que em algumas escavações arqueológicas foram descobertas sepultura

do séc. I nas vizinhanças de Nazaré, o que definiria os limites da aldeia, uma vez que,

segundo o costume judaico, os sepultamentos tinham de ser fora do perímetro da cidade. O

Dr. Jack Finegan, outro grande especialista em arqueologia e que comandou as equipes de

escavações, observa em seu livro "The Archaeology of the New Testament" ("A

Arqueologia do Novo Testamento") o seguinte: "Conclui-se, pelas sepulturas [...]

que Nazaré era um povoado claramente estabelecido no período romano." (3)

(1) Frank Zindler, Where Jesus never walked, American Atheist, winter 1996-1997, p. 34. (2) Wilson, Jesus: the evidence, p. 67. (3) Jack Finegan, The Archaeology of the New Testament, Princeton, Princeton Univ. Press, 1992, p.46.

104

O nascimento do Cristianismo

O homem desde o seu início sentiu a necessidade de cultuar um ser superior a si. Por causa disto, ele reunia-se em grupos para cultuar coisas que ele considerava sagrado, daí nasceram as primeiras adorações. A primitiva seita do homem foi o Totemismo. Baseada na crença em animais sagrados, árvores sagradas, acidentes geográficos sagrados, (lagos, rios, montes etc.) e astros que eles consideravam sagrados, principalmente o Sol. Acreditando que estes seres sagrados tinham uma alma e esta alma, viveria independente no espaço, ele evoluiu para o Animismo. Estas duas seitas deram origem a todas as outras crenças e assim surgiu a religião. Um povo mais poderoso absolvia as práticas e costumes daquele povo mais fraco e aquele, dominava estes, impondo a sua religião, que a cada vitória sobre um povo, eram acrescentadas novas crenças. Foi assim que muitos povos que não conheciam a astrologia passaram a adorar os astros, ou não conheciam alguns montes, rios, lagos, passaram a cultuar estes acidentes. Os judeus, que não tinham um deus específico e cultuavam os deuses das nações onde eles estavam cativos, (Assíria, Babilônia), quando se tornaram um povo livre, foi obrigado a cultuar o Deus de Moisés. Passaram a adorar o Deus de Moisés, o Deus Iavé, os povos que entravam em contato com os judeus absorviam a adoração a Iavé e juntamente com outros deuses adoravam a Iavé. No mundo grego, os seus habitantes cultuavam a vários deuses. Mas brotou uma seita originada da crença dos judeus e que tinha como seu mestre, Crestus, (hoje sabemos que Crestus era um líder dos essênios e nada tem a ver com Cristo do moderno cristianismo), este Crestus falava em parábolas, pregava o amor e defendia a propriedade comunitária e coletiva. Foi morto pelos judeus radicais, mas deixou florescente o crestianismo, que rapidamente cresceu no mundo grego. Quando o império romano ascendeu ao poder, os Essênios, (ou crestãos), tornaram-se uma ameaça e precisavam ser eliminados. As perseguições foram muitas. Até fogo em Roma atearam, para acusarem os crestãos. Os Essênios morriam nas arenas, comidos pelas feras. Aldeias inteiras eram incendiadas e assim quase todos foram eliminados e hoje pouco restou deste povo. Recentemente foram descobertos os Manuscritos do Mar Morto e assim foi possível refazer a história de um povo que era uma ameaça para o império romano.

“Em 1947, em Coumrã, foram encontrados documentos escritos em hebreu que falavam em

Crestus e não em Cristo. A igreja, ao tomar conhecimento da descoberta de tais documentos,

pretendeu fazer crer que o tal Crestus era o mesmo Cristo de sua criação, só que as

investigações posteriores deixaram muito claro que se tratava de uma fraude da igreja e que

Crestus não era o Cristo que a igreja pretendia inventar. Tais documentos haviam sido escritos quase um século antes da novela do Calvário e que Crestus era um líder de uma comunidade

legendária e comunista.”

(Ezio Flavio Bazzo, Cristo Nunca Existiu).

105

Da vaga deixada pelos Essênios, da decadência do império romano e do caos que se instalou nesta época, com os bárbaros invadindo as terras do império, houve a necessidade de buscar novas alternativas de domínios. Intelectuais internados em mosteiros, que eram os pensadores e mentores de uma nova ordem, criaram uma nova religião, o cristianismo. Vendo que os judeus conseguiam manter uma nação, dominada e submissa sem a necessidade de empregar a força de um exercito, mas unidos e obedientes a um livro, copiaram este modelo e usaram os velhos livros que outras seitas escreveram, fizeram adulterações, mutilações e falsificações ao seu bel prazer e criaram a sua verdade. Impuseram aos seus súditos um Canon bíblico, ou seja, livros que eles determinaram como sagrados e disseram que estes livros foram inspirados pelo Espírito Santo de Deus, por isso não se podia questionar a veracidade da Bíblia. No princípio muitos que sabiam que estes livros foram adulterados de outros livros religiosos existentes, questionaram a autenticidade do “livro sagrado”, mas acabaram mortos na fogueira condenados como herege, os demais, para não ver os seus bens confiscados, as suas mulheres estupradas e os seus filhos serem vendidos como escravos se submetiam a esta verdade, mesmo sabendo que de verdade ela não tinha nada. Assim a Bíblia sobreviveu por tantos anos sem ser questionada e se perpetuou com tantas contradições e erros.

“A Igreja serviu-se de farta documentação, conforme já mencionamos anteriormente, com Intenção de provar a existência de Cristo. No entanto, a história ignora-o completamente... ...Ultimamente, têm-se evidenciado as adulterações e falsificações documentárias praticadas

pela Igreja, com o intuito de provar a existência real de Cristo. Modernos métodos como, por

exemplo, o método comparativo de Heqel a grafotécnica e muitos outros, denunciaram a má fé dos que implantaram o cristianismo sobre falsas bases com uma doutrina tomada por

empréstimos de outros mais vivos e inteligentes do que eles, assim como denunciaram os

meios fraudulentos de que se valeu para provar a existência do inexistente...

...Métodos modernos, como por exemplo, o método comparativo de Hegel, a grafotécnica, o

uso dos isótopos radioativos e radio carbônicos, denunciaram a má fé daqueles que

implantaram o cristianismo, falsificando escritos e documentos na vã tentativa de provar o que

lhe era proveitoso. Por meios escusos tais como os citados, a Igreja tornou-se a potência

financeira em que hoje se constitui.”

(La Sagesse, Jesus Cristo Nunca Existiu)

(www.geocities.com/realidadebr/textos/index.html

“A história não só contesta a tudo o que vem nos Evangelhos, como prova que os

documentos em que a Igreja se baseou para formar o cristianismo foram todos

inventados ou falsificados no todo ou parte, para esse fim.

A Igreja sempre dispôs de uma equipe de falsários, os quais se dedicaram

afanosamente a adulterar e falsificar os documentos antigos com o fim de pô-los de

acordo com os seus cânones.

O piedoso e culto bispo de Cesaréia, Eusébio, como muitos outros tonsurados,

recebeu ordens papais para realizar modificações em Importantes papéis da época,

adulterando-os e emendando-os segundo suas conveniências.

Graças a esses criminosos arranjos, a Igreja terminaria autenticando impunemente,

sua novela religiosa sobre Jesus Cristo, sua família, seus discípulos e o seu tempo.

(La Sagesse, Jesus Cristo Nunca Existiu)

106

“A. Laterre patenteou igualmente, em "Jesus e sua doutrina", que a lenda composta pelos fundadores do cristianismo para ser admitida pelos homens como verdade, fora copiada de fontes mitológicas muito anteriores ao próprio judaísmo, remontando aos antigos deuses indús., persas ou chineses. O Pe. Loisy havia concluído que os documentos nos quais a Igreja firmara-se para organizar sua doutrina provieram do ritual essênio. Jesus Cristo não tivera vida física.

Era apenas o reaproveitamento da lenda essênia do Crestus, o seu Messias... Após a morte de Jesus, os evangelistas fizeram várias adaptações de textos do velho testamento como previsão sobre Jesus. A isso se deve o grande sucesso do Cristianismo‖. (http://www.joaodefreitas.com.br/messias-nao-existiu.htm).

―Às margens do Mar Morto erguem-se, sobre uma colina, as ruínas abandonadas, salvo de alguns beduínos, as ruínas de Qumrã. Ora, na primavera de 1947, (Alguns dizem ter sido em 1945), um beduíno, procurando no penhasco, vizinho a Qumrã uma ovelha desgarrada, descobriu uma gruta onde havia conservado um lote de antigos rolos hebraicos. No curso dos meses que seguem à data de fevereiro de 1952, outros beduínos e, noutra ocasião, alguns arqueólogos, descobriram, sucessivamente, dez outras grutas com rolos ou manuscritos... Alguns manuscritos fazem-nos conhecer uma personalidade superior, chamada o Senhor da Justiça. Eleito de Deus, ele agrupou os fieis e fundou a seita. Pregou a mais alta moral, opondo-se as teses oficiais. Perseguido pelo sacerdote de Jerusalém, foi condenado à morte pelo grande sacerdote e executado. Foi para punir este crime que Deus fez tomar Jerusalém pelo romano Pompeu, precisamente no momento de uma grande festa judaica, a torre das expiações, em 63 antes de J.C.‖.

(Felicien Challaye, - As Grandes Religiões, pg. 237, 238).

107

Conclusão

Quando personagens, lugares ou passagens da Bíblia, são questionados, os que são

cristãos logo desconfiam de quem os questionam e não averiguam se os

questionamentos têm fundamento ou não.

Foi assim com o livro, - O Código da Vincci, de Dan Brown - que afirmava que Jesus

teve esposa e filhos. Ao invés de averiguar através de pesquisas se esta afirmação

procedia, questionaram se o livro não era fictício e difamatório.

Recentemente surgiu o documentário do Discovery Channel Brasil - O sepulcro

Esquecido de Jesus Cristo-, e estão fazendo de tudo para que este documentário não

chegue ao conhecimento da sociedade, quando ela tomar conhecimento do que este

documentário contém, eles procurarão descredibilizar o seu conteúdo.

O documentário denuncia que durante uma escavação para a construção de um

conjunto de prédios nas cercanias de Jerusalém, em Israel, no ano de 1980, foi

encontrado um túmulo contendo algumas caixas de calcário com ossos humanos em seu

interior e por fora das caixas, os nomes dos seus donos escritos em hebraico.

“Uma vez localizadas as caixas, a principal era a com a inscrição Jesus, Filho de

José. Se a tumba é da família de Jesus, as outras 5 caixas tinham de conter o nome

de pessoas da árvore genealógica de Jesus e é exatamente isto que aconteceu. Para

lembrar, Jesus tinha 2 irmãs, Miriam e Salomé, e 4 irmãos, Simão, Judas, Tiago e

José. As outras caixas continham os seguintes nomes: Maria (mãe de Jesus), Mateus

(não é do discípulo, mas sim parente de Maria, mãe de Jesus), José (irmão de

Jesus), Maria Madalena, e o mais incrível, um ossuário com a inscrição Judá, Filho de

Jesus. Seria o filho de Jesus e Maria Madalena?”

Yeshua, (Jesus?), filho de José, Maria, (Mãe de Jesus?), Tiago, Josef, Judah,

Matatias, (Mateus), Simão, Miriam, Salomé, Maria de Magdala e Judas – ou

seja, a família de Jesus inteira.

Esta descoberta intrigou os estudiosos que resolveram fazer a análise do DNA

dos ossos ali encontrados e foi descoberto que; os ossos da caixa que estava

escrito que pertenceu a Jesus, provou ser filho do que estava escrito na caixa

ser de Maria, os ossos que na caixa dizia ser de Tiago, Josef, Simão, Judah,

Matatias, etc., provou ser irmãos do que, na caixa dizia ser Jesus. O que na

caixa dizia ser Maria de Magdala, não comprovou ser da família do que dizia

ser de Jesus, (pelo menos não de sangue), mas o que na caixa dizia ser de

Judá comprovou ser filho, do que dizia ser de Jesus e filho também do que na

caixa dizia ser de Maria de Magdala. Concluíram então que, Maria de Magdala,

tinha um filho por nome Judá e Jesus era seu pai.

Muita coisa foi encoberta por uma religião dominadora para que prevalecesse a

sua verdade, mas outras verdades estão sendo desenterradas.

“A terra está vomitando os males dos homens maus”.

108

Quando foi descoberto o evangelho de Filipe, (um dos poucos que escapou da

fogueira dos algozes), outra verdade veio à tona, mas não deixaram a

sociedade tomar conhecimento desta verdade. Depois foi descoberto - Os

Manuscritos do Mar Morto - e assim novas verdades vieram ao conhecimento

de muitos, colocando em questionamento a verdade da religião dominante,

porém deixaram a sociedade alheia a esta verdade também.

Mas, virá o dia em que novos documentos serão descobertos e estes

documentos serão revelados a sociedade que, desmascarará a farsa que por

muitos anos foi arquitetada e colocada em prática por homens maldosos que

queriam dominar um povo e conseguiu por meio do engano, que perdura

através dos anos.

A mulher do Apocalipse, que está assentada em uma besta de sete cabeças e

dez chifres será posta nua, (desmascarada), e tocarão fogo em sua carne,

(será destruída).

“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me:

Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre

muitas águas: E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre

uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete

cabeças e dez chifres. E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta,

são povos, e multidões, e nações, e línguas. E os dez chifres que viste na besta são

os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a

queimarão no fogo”. (Ap. 17: 1,3,15,16)

Um dia a verdade aparecerá e colocará fim a esta falsa verdade que enganou

as nações por tanto tempo. Quando a verdade sobressair, a sociedade

compreenderá que só terá lugar no futuro, aquele que não aprender mais a

guerrear, aquele que amar a seu próximo, não se apegar aos bens materiais e

efêmeros, antes os tendo como de todos como pensava Crestus, aprendendo a

viver em paz consigo e com a natureza como pregava Buda, não destruindo a

terra que é o nosso lar, como falava os seguidores de Confúcio. Os povos

saberão que a eternidade é logo ali e não dependerão de mestres ou mentores

que lhes ensinem o caminho, (cobrando fortunas para manterem seus luxos e

privilégios e nunca precisarem trabalhar), pois o seu raciocínio lhe dirá aonde ir

e irão ao encontro de Deus e Deus se revelará e se tornará um ser real.

109

Bibliografia:

Alfredo Bernarchi – Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu.

A.Reinach – Orpheus.

A. Falkensten – Die Neusumerisichen Gerichtsurkunden.

A. Malet – Historia Del Oriente.

A. Laterre – Jesus Cristo e sua Doutrina.

Dan Brown – O Código Da Vincci.

Denis Saurat. – Histories dês Religions.

Documentário, Discovery channel – O Sepulcro Esquecido de Jesus.

(do cineasta James Cameron e Simcha Jacobovici).

Erich Von Daniken – Eram os Deuses Astronautas?

Ézio Flavio Bazzo, - Cristo Nunca Existiu.

Emilio Bossi, Jesus Cristo nunca existiu.

Frank Zindler – Where Jesus Never Walked.

Felicien Chalaye – As Grandes Religiões.

João de Freitas Pereira. – A Origem da Bíblia.

J. Kohler e F.E. Peiser – Aus Dem Babylonishcen Reschtsleben.

Jack Finegan – The Archaeology Of The New Testanent.

La Sagesse – Jesus Cristo Nunca Existiu.

Louis Jacolliot, Les vraries origenes de la Biblie.

Masson Oursel – La Philosophie en Orient.

Oppert e Menant – Documents Juridiques de L’Assyrie Et de La

Chaldee.

Pedro Tamem – Gilgamsh, Rei de Uruk.

110

Wilson Jesus – The Evidence.

Revista Galileu. (fev. 2001).

Revista ISTOÈ 20/12/2000 e 09/03/2011, nº2156 ano 35.

Revista EPOCA, Ed. 405, 20/02/2006.

Revista SUPERINTERESSANTE, 12/1999.

As citações bíblicas foram extraídas da – Bíblia Online, Almeida

corrigida e revisada fiel.

Contatos com o autor: E-mail= [email protected]

111

112

113

114