as cidades - grécia e roma

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Aula 1 THA ARQ URB II INTRODUÇÃO

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grego

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Page 1: As Cidades - Grécia e Roma

Aula 1 THA ARQ URB II

INTRODUÇÃO

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Espaço

Aurélio: Distância entre dois pontos, ou a área ou o volume entre limites

determinados.

Houaiss: Extensão ideal, sem limites, que contém todas as extensões finitas

e todos os corpos ou objetos existentes ou possíveis.

Houaiss: Etim. lat. spatìum, 'espaço livre, extensão, distância, intervalo'; séc.

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Etimologia: a raiz spa, do grego spaô – eu estendo (também no grego spáthe -

'pedaço de madeira largo e chato de que se serviam os tecelões para ajustar o

tecido”, com o mesmo sentido no latim spatha, que deu em português

espada, espátula.).

Presente em spinne (alemão – aranha)

spider (inglês)

spin (girar)

Do germânico spinnan, span, spunnun – estender

As palavras espiga, espinho, espinha, pertencem ao mesmo universo

semântico.

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A escala humana dos gregos

• Elementos constitutivos do templo grego:

• Plataforma elevada;

• Uma série de colunas apoiadas sobre a plataforma;

• Entablamento contínuo que sustenta o teto;

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Ictnos Parthénon

TEMPLO PSEUDODIPTERO

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• No templo grego, o homem caminha apenas no peristilo, isto é, no corredor que vai da colunata à parede exterior da cela.

• Templos na Italia meridional e Sicília – peristilos se tornam mais espaçosos e profundos

• Italianos tendencia de sentir, acentuar os espaços, e tentaram ampliar e humanizar as fórmulas fechadas da herança helênica

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• Existe também uma cela que no período arcaico constituiu o único núcleo construtivo do templo e por isso um espaço interior, mas ele nunca foi pensado, do ponto de vista criativo, porque não respondia a funções e interesses sociais:

• foi um espaço não encerrado, mas literalmente fechado, e o espaço interior fechado é precisamente característico da escultura.

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• O templo grego não era concebido como a casa dos fiéis, mas como a morada impenetrável dos deuses

• Os ritos realizavam-se do lado de fora, ao redor do templo

• Escultores-arquitetos transformar as colunas, as traves, os frontões e as paredes em obras-primas plásticas

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PARTENON (447 a.C. -438 a. C.) Para a sua construção, Péricles (estadista grego) convocou o escultor Fídias, que supervisionou uma equipe de arquitetos e artistas que começaram a trabalhar em 447 a.C.

Sobre o projeto do templo, Plutarco afirmou: "os monumentos são imponentes em sua incomparável grandeza, beleza e graça. Os artistas competiram entre si quanto à perfeição de seus trabalhos, porém o mais admirável foi a velocidade de sua execução." A construção do Partenon levou apenas nove anos, um feito notável.

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Capitel e entablamento dórico Partenon

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O Parthenon é um perfeito exemplo de arquitetura proveniente da ordem dórica, foi desenhado pelos arquitetos Ictinus e Calicrates em colaboração com um dos mais celebres escultores gregos, Fidias.O edifício foi erguido entre 447 e 438 a.C. Suas peças fundamentais era o tema do nascimento de Atena e sua luta com Poseidon, que aparecem retratados nos frontões do templo enquanto que as métopas representavam batalhas lendárias e a queda da cidade de Tróia. Atualmente as métopas estão expostas no museu britânico de Londres

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Fídias – esculturas do frontão do Partenon

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• A civilização grega se exprimiu ao ar livre, fora dos espaços interiores e das habitações humanas, fora mesmo dos templos divinos, nos recintos sagrados, nas acrópoles, nos teatros descobertos

• Acrópole – um primor da história urbanística

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CIDADE GREGA

A CIDADE GREGA POSSUI 3 DIVISÕES DISTINTAS:

• ACRÓPOLE :

parte mais alta da cidade, inicialmente criada por

motivos defensivos [cercada por muros] – área reservada quase que

exclusivamente para santuários e edifícios representativos

• ÁGORA:

região plana – centro da vida civil, política e comercial

• ÁSTU:

cidade baixa – onde residem os artesãos, mercadores e

camponeses

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Atenas, 2º séc d C Jean-Claude Golvin.

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Aquarela de Atenas em 1821

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Atenas: Capital do reino da Grécia em 1834 – foto de 1868

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Atenas: Capital do reino da Grécia em 1834 – foto dos anos de 1890

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O espaço estático da antiga Roma

• O espaço interior está presente de maneira grandiosa e se os romanos não tinha o sensível requinte dos escultores-arquitetos gregos, tinham o gênio dos construtores-arquitetos, que é no fundo, o gênio da arquitetura

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O espaço estático da antiga Roma

• Os romanos – se muitas vezes não sabiam prolongar na escultura os temas espaciais e volumétricos, possuíam, no entanto, a elevada e corajosa inspiração para esses temas, que é, no fundo, a inspiração da arquitetura

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• A pluriformalidade do programa romano no que diz respeito à construção, que se opõe nitidamente ao tema unívoco da arquitetura grega, a sua escala monumental, a nova técnica construtiva dos arcos e das abóbadas que reduz colunas e arquitraves a motivos decorativos, o sentido dos grandes volumes nos reservatórios, nos túmulos, nos aquedutos, nos arcos, as poderosas concepções espaciais das basílicas e das termas, uma consciência altamente cenográfica, uma fecundidade inventiva que faz da arquitetura romana – desde o Tabularium ao Palácio de Diocleciano em Spalato – uma enciclopédia morfológica da arquitetura, o amadurecimento de temas sociais, como o palácio e a casa, todas essas contribuições estão ausentes da construção grega, afloram parcialmente no helenismo, e constituem a glória incontestável de Roma: novos e imensos horizontes arquitetônicos conquistados pelo preço da renúncia à pureza e ao estilo da escultura helênica.

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Se colocarmos lado a lado as plantas de um templo grego e de uma basílica romana, o que verificamos?

• Os romanos tomaram as colunatas que cingem o templo grego e as transportaram para o interior;

• Gregos – poucas colunatas interiores, mas existem exemplos: O templo de Posídon em Pesto ... Mas ... Elas respondem às necessidades construtivas de sustentar as traves de cobertura, e não a uma concepção espacial de interior

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Basilica ulpia sec II d.C

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Basilica ulpia sec II d.C

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Se colocarmos lado a lado as plantas de um templo grego e de uma basílica romana, o que verificamos?

• Em Roma, ao lado da necessidade técnica, que se tornou mais precisa devido à escala monumental da arquitetura imperial, surge o tema social da basílica, onde os homens vivem e agem segundo uma filosofia e uma cultura que rompem a contemplação abstrata, o perfeito equilíbrio do ideal grego, fazendo-se mais instrumentais, mais propensas a símbolos retóricos de grandeza

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Se colocarmos lado a lado as plantas de um templo grego e de uma basílica romana, o que verificamos?

• Transportar as colunatas gregas para o interior significa deambular no espaço fechado e fazer convergir toda a decoração plástica à potenciação desse espaço

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O espaço estático da antiga Roma • O caráter fundamental do espaço romano é ser

pensado estaticamente

• Impera nos ambientes circulares e retangulares a simetria, a autonomia absoluta quanto aos ambientes contíguos, sublinhada pelos espessos muros que os separam; uma grandiosidade duplamente axial, de escala inumana e monumental, substancialmente satisfeita consigo mesma e independente do observador.

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Roma – uma escala de impérios

• Fundamentalmente a arquitetura romana exprime uma afirmação de autoridade, é o símbolo que domina a multidão dos cidadãos e anuncia que o império existe, e é a potência e a razão de toda a vida. A escala da arquitetura romana é a escala desse mito, depois dessa realidade, dessa nostalgia, não é e não quer ser a escala do homem.