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O UNIVERSO GRECO- ROMANO Apresentação montada por Celso Idamiano S. Júnior – [email protected]

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O UNIVERSO GRECO-ROMANO

Apresentação montada por Celso Idamiano S. Júnior – [email protected]

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GRÉCIA

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A FORMAÇÃO GREGA

A civilização grega nasceu da fusão entre os cretenses e indo-europeus (helenos).

Tal fusão pode ser datada do ano 2000 a.C. Poucos documentos foram produzidos na

época, o que prejudica a sua remontagem.• Ilíada e Odisséia, atribuídos a Homero.

No entanto, muito da cultura clássica dos gregos foi herdada destes micênicos.

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Mapa relativo à formação da civilização grega.

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Obra do século XIX retratando a apoteose de Homero após o seu retorno.

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O PERÍODO ARCAICO (800 – 500 a.C.)

Em meados de 800 a.C, os gregos não tinham uma organização estatal centralizada.

Sendo assim, foram surgindo as pólis, cidades gregas que possuíam amplas autonomias.

As pólis eram construídas no alto dos morros para se protegerem de ataques.

A sociedade era dividida entre eupátridas, comerciantes, hectemoros e escravos.

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O PERÍODO ARCAICO (800 – 500 a.C.)

O comando das pólis era atribuído ao basileu, um rei, membro da aristocracia.

Os camponeses eram dependentes econômica e politicamente em relação aos eupátridas.

Os escravos também eram membros excluídos e dependentes.

Por mais que fossem ricos, os comerciantes não tinham participação política.

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O PERÍODO ARCAICO (800 – 500 a.C.)

A sociedade grega foi se desenvolvendo a partir de grandes desigualdades.

Atenas inovou juridicamente e, em 594 a.C, Drácon e Sólon concretizaram as antigas leis orais, fazendo algumas reformas;

• Extinção da escravidão por dívidas.• Transposição do poder dos eupátridas para o Estado.• Participação política censitária.• Criação de uma assembléia comum a todas as classes.

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As ruínas da pólis Atenas.

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O jurista Sólon em duas representações.

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O PERÍODO CLÁSSICO(500 – 336 a.C.)

Com suas reformas, os juristas praticamente aboliram os direitos hereditários.

Tais medidas evitaram as rebeliões escravas e a ampliação das propriedades eupátridas.

Prejudicados, os aristocratas recorreram aos espartanos para tomarem o poder em Atenas.

A partir do esforço coletivo, Atenas resistiu aos ataques e saiu vencedora das guerras.

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O PERÍODO CLÁSSICO(500 – 336 a.C.)

Ao final do conflito ficou exposta a falta de unidade grega.

Clístenes consolidou a reforma democrática em Atenas, em prejuízo dos eupátridas;

• Apenas os enriquecidos eram considerados cidadãos.• Mulheres, escravos e metecos eram excluídos.

Já Esparta, se mantinha firme na sua cultura militarista.

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O PERÍODO CLÁSSICO(500 – 336 a.C.)

Uma curta união grega ocorreu apenas a partir de 490 a.C, diante das invasões persas.

Neste momento, cerca de cem pólis, sobre o comando de Atenas e Esparta se uniram.

Após o sucesso da resistência, os gregos mantiveram as alianças entre si.

Sob o comando de Péricles, a democracia ateniense se impunha na Hélade.

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O PERÍODO CLÁSSICO(500 – 336 a.C.)

Incomodados com a expansão ateniense, os espartanos iniciaram a Guerra do Peloponeso.

Entre 431 e 404 a.C, Atenas lutou contra uma aliança entre Esparta, Corinto e os persas.

Após muita destruição para ambos os lados, Atenas se rendeu e foi punida;

• As muralhas de Atenas foram derrubadas.• A esquadra ateniense teve que ser entregue a Esparta.• O governo democrático foi substituído por oligarquias.

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O PERÍODO CLÁSSICO(500 – 336 a.C.)

Apesar da aparente hegemonia espartana, os persas foram os verdadeiros vitoriosos.

Estes haviam entrado na guerra apenas com recursos financeiros.

Ao final dos conflitos, ambos os lados gregos se encontravam debilitados militarmente.

Sendo assim, a Guerra do Peloponeso acabou acelerando o fim do Período Clássico Grego.

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Atenienses reunidos em torno da ágora.

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Representação escultural das mulheres de Atenas.

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Mapa alusivo às ações da Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C)

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Ilustração de guerreiros espartanos na Guerra do Peloponeso.

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O PERÍODO HELENÍSTICO(336 – 146 a.C.)

Aproveitando da fraqueza e desunião grega, os macedônios intensificaram sua expansão.

Comandados por Filipe II, estes anexaram as pólis aos seus pequenos domínios.

Alexandre, herdeiro do trono, concretizou a união das tropas gregas e macedônias.

Com um exército forte, o líder macedônio pôde fazer frente à expansão persa.

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O PERÍODO HELENÍSTICO(336 – 146 a.C.)

Em pouco tempo, as tropas aliadas venceram os persas e continuaram sua expansão.

Os fenícios, egípcios, assim como outros povos orientais também foram dominados.

Aos 33 anos (324 a.C) Alexandre morreu após ter reunido um império sem precedentes.

Pela falta de um sucessor, o império foi desmembrado após a sua morte.

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Representações distintas de Alexandre, o Grande.

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A extensão territorial do Império Macedônio.

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CULTURA

A produção cultural grega foi sendo realizada ao longo de todas as épocas retratadas.

O sucesso cultural grego, poder ser atribuído à escravidão.

• Produção cultural realizada por poucos.

O teatro foi concebido pelos gregos. Naquela época, autores como Sófocles

buscavam homenagear os deuses.

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CULTURA

Os gregos tinham uma religião politeísta. Os deuses do Olimpo tinham funções variadas

assim como os seus defeitos “humanos”. Da religião se extraíam os mitos que tinham a

função de explicar a política e o Mundo. Em homenagem aos deuses também eram

realizados jogos esportivos no Olimpo e foi assim que nasceram as Olimpíadas.

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CULTURA

Aqueles que contestavam os mitos acabaram inaugurando a filosofia;

• Sócrates, Platão, Aristóteles, etc.

Também contestando os mitos, alguns gregos se dedicaram a registrar fatos históricos.

Assim, Heródoto e Tucídides inauguraram a produção histórica ao registrarem as guerras do período.

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Pintura relacionada aos Deuses do Olimpo.

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As ruínas de um teatro grego.

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Representações gregas dos seus jogos.

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ROMA

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A FORMAÇÃO ROMANA

Em meados de 800 a.C a península itálica era povoada por povos de diversas origens.

Remontando a tradição, a cidade de Roma foi criada por Rômulo em 753 a.C.

A partir daí foi estabelecida uma monarquia local, comandada pelo patrícios.

Os plebeus, assim como os poucos escravos eram mantidos à margem da política.

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Escultura em homenagem aos fundadores de Roma.

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Mapa alusivo à formação romana.

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A REPÚBLICA ROMANA (509 – 27 a.C.)

Como passar do tempo, os patrícios foram se tornando seletos e fortes politicamente.

O último rei deste período foi um etrusco que tentou conceder poderes aos plebeus.

A monarquia foi destituída em 509 a.C, e no seu lugar foi criada uma república oligárquica.

A princípio as leis e os principais postos eram ocupados pelos patrícios.

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A REPÚBLICA ROMANA (509 – 27 a.C.)

A partir de rebeliões, plebeus acabaram conquistando alguns benefícios.

As conquistas destes, no entanto, ficavam restritas aos plebeus mais favorecidos.

Contrariando os problemas internos, os romanos foram se expandindo na península.

A partir de guerras com as Púnicas (250 a.C) os romanos conquistavam escravos e territórios.

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A REPÚBLICA ROMANA (509 – 27 a.C.)

Aos poucos, povos como os etruscos, latinos, gregos e macedônios foram incorporados.

A expansão romana, no entanto, fez com que o número de escravos aumentasse.

Os plebeus passaram a deixar o campo em razão de uma concentração fundiária.

Sendo assim, as cidades passaram a abrigar uma massa de miseráveis.

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A REPÚBLICA ROMANA (509 – 27 a.C.)

Na tentativa de controlar as tensões, o Estado adotava a política de “pão, circo e repressão”.

Mesmo assim o controle republicano sobre o território crescente era frágil.

Neste contexto, as lideranças militares, como Pompeu e César começaram a se destacar.

Este processo de militarização acabou por enfraquecer o poder do Senado.

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A REPÚBLICA ROMANA (509 – 27 a.C.)

A popularidade de César era tanta, que em 50 a.C, este inaugurou uma ditadura.

César tinha preocupações democráticas, e por isto desagradava os patrícios.

No intuito de restaurar a república tradicional estes assassinaram César em 44 a.C.

Apesar da morte do ditador, seus sucessores, Antônio e Otávio, se mantiveram no poder.

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Mapa relativo às Guerras Púnicas, ocorrida entre Roma e Cartago.

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Patrícios reunidos em uma sessão do Senado Romano.

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Representação romana dos seus escravos.

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César (esq.) e seu sobrinho Otávio “Augusto” (dir.).

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PERÍODO IMPERIAL(27 a.C – 476 d.C.)

No ano 27 a.C Otávio assassinou Antônio e concentrou os poderes nas suas mãos.

Aparentemente as instituições republicanas foram mantidas, mas sob controle imperial.

Apoiado pelos plebeus, Otávio “Augusto” comandou reformas sociais.

Desta forma, o Império pôde atingir uma relativa estabilização política e territorial.

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PERÍODO IMPERIAL(27 a.C – 476 d.C.)

Várias dinastias foram se renovando à base de assassinatos e traições.

Além disto, a estabilização territorial provocou a escassez de obtenção de escravos.

Sendo assim, a sociedade romana passou a enfrentar sérios problemas de abastecimento.

A insegurança foi se disseminando ainda mais, repercutindo no assassinato de imperadores.

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PERÍODO IMPERIAL(27 a.C – 476 d.C.)

Externamente os romanos enfrentavam as invasões dos diversos povos “bárbaros”.

Apesar da tentativa de Diocleciano (284) em dividir o império, os problemas continuaram.

A situação sócio-econômica das cidades era insustentável, provocando uma ruralização.

Após diversas invasões, os Visigodos mataram o imperador Teodósio em 476.

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PERÍODO IMPERIAL(27 a.C – 476 d.C.)

Naquele momento ruía o Império Romano do Ocidente.

O sistema estabelecido na região ficou conhecido pela história por feudalismo.

Roma oriental (Império Bizantino) se manteve pela menor dependência ao escravismo.

O Império Oriental resistiu até 1453, quanto os turcos tomaram Constantinopla.

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Representação gráfica da expansão do Império Romano.

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Extensão máxima do Império Romano (séc. III d.C).

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Representação das invasões bárbaras.

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CULTURA

A cultura romana foi, até o período imperial, uma continuação dos costumes gregos.

O teatro era muito apreciado pelos romanos, que remontavam peças gregas.

Obras de autores como Heródoto foram traduzidas para o latim.

Na história, Políbio, baseado em Tucídides, desenvolveu ainda mais a História.

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CULTURA

De origem politeísta, a religião romana possuía deuses equivalentes aos gregos.

O período imperial, no entanto, foi marcado por uma autenticidade cultural.

As grandes obras públicas traziam arcos como base arquitetônica.

Em uma destas grandes construções, o Coliseu gladiadores eram a atração popular.

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CULTURA

Politicamente, o período imperial acabou consolidando o Direito Romano.

A inserção do cristianismo acompanhou de certa forma a decadência do Império.

Esta foi uma doutrina revolucionária que ganharia maior força apenas no séc. III.

A liberdade aos católicos foi concedida apenas no séc. IV através de Constantino.

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Júpiter (o “Zeus” romano) (esq.) e outros deuses da religião romana.

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Aqueduto construído pelos romanos.

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Vista aérea das ruínas do Coliseu.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Gregos e romanos tiveram uma vida política, econômica e cultural muito intensa.

Tais grandes civilizações seriam apreciadas por diversos povos ao longo da história.

Os renascentistas do séc. XV buscariam na antiguidade a inspiração para novas idéias.

De certa forma, a cultura clássica foi definidora de boa parte da cultura ocidental.