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Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos 1

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Dos Santos, Artur Filipe (2014). “Manual de Hlistoria de Porto”. Porto: Edições Universidade Sénior Contemporânea, ISBN: 978-989-99005-0-9 http://artursantos.no.sapo.pt/ https://www.facebook.com/arturfilipe.santos http://edicoes-uscontemporanea.webnode.pt/ http://usc.no.sapo.pt

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Page 1: Artur Filipe dos Santos - História do porto - escadas do codeçal e rua escura - Universidade Senior Contemporanea

Cadeira de

HISTÓRIA DO PORTO

Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea

Professor Doutor

Artur Filipe dos Santos

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Escadas do Codeçal e Rua Escura

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Escadas do Codeçal e Rua Escura

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• As Escadas do Codeçal é um arruamento na freguesia da Sé da cidade do Porto, em Portugal.

• Trata-se de um dos recantos mais pitorescos do que se convencionou chamar o "Porto Antigo". De destacar a Capela de Nossa Senhora do Patrocínio edificada no século XVIII

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História • Codeçal é a ortografia do

topónimo na atualidade, alegadamente porque deriva de cadouço (i.e., covão, esconderijo). No entanto, outra interpretação, é que o mais apropriado escrever codessal, outra seja, lugar onde crescem codessos (arbustos de flor amarela, da família das leguminosas, espontâneos em Portugal).

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• A origem das escadas perde-se no tempo. Esta escadaria ingreme foi, na época medieval, o caminho de ronda da Muralha Fernandina do Porto, estabelecendo a ligação ente o convento de Santa Clara e o postigo da Areia da muralha, já junto ao rio Douro.

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• Dos monumentos mais conhecidos das escadas do Codeçal encontra-se o Recolhimento do Ferro que, inicialmente, existia numa reentrância da rua Escura, em frente ao aljube.

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• No entanto, como das janelas daquele presídio era possível devassar tudo o que se passava no interior do recolhimento, foi decidido transferi-lo para local mais adequado.

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• Codeçal foi o local escolhido, graças à cedência gratuita de terrenos por parte de uma benfeitora em 1729, que, no entanto, impos como condição que o recolhimento tomasse por padroeira Santa Maria Madalena e se dedicasse a receber "todas aquelas mulheres que, arrependidas da má vida e costumes dissolutos do mundo, se quisessem naquele Recolhimento".

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• A instituição passou, por isso, a ser conhecida pela designação de Recolhimento de Nossa Senhora do Patrocínio e Santa Maria Madalena. Mas, por regra, continuou a ser conhecida simplesmente por Recolhimento do Ferro, tal como quando estava na rua Escura

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• A construção da igreja e do recolhimento naquele lugar airoso, debruçado sobre o rio, iniciou-se em 1752 e não foi isenta de contratempos, prolongando-se por várias décadas. Nos meados dos século XIX, Henrique Duarte e Sousa Reis escrevia que o recolhimento se destinava "à clausura de senhoras e meninas que seus superiores, por conveniências públicas ou particulares, entendessem dever retirar do século e que nele [recolhimento] também se fazem depósitos judiciais de desposadas, quando é preciso..."

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• Sabemos, por exemplo, que duas filhas do pintor João Glama viveram no recolhimento. Nos finais do século XX, com a necessidade de adaptação aos novos tempos, o antigo Recolhimento do Ferro passou a funcionar como Centro Social da Sé, uma instituição de solidariedade social que presta apoio à comunidade local

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Aparatoso desastre, em Junho de 1893 do antigo elevador dos guindais

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• Na década de 1880, a construção do tabuleiro superior da ponte Luís I obrigou a algumas demolições para construção de pilares de sustentação da ponte. Já no século XX, o alargamento da via de escoamento de trânsito do tabuleiro inferior da mesma ponte e a subsequente construção do túnel da Ribeira obrigou à demolição do trecho final das escadas do Codeçal.

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• As escadas do Codeçal foram objeto de um programa de recuperação no âmbito da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura

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• "Pelo Codeçal acima sobe o muro na direcção do Nascente, e no alto desse monte pedregoso lá se vê ainda uma torre quadrada alta e forte, servindo hoje de mirante às religiosas do convento de Santa Clara..." Henrique Duarte Sousa Reis

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• A foto aqui apresentada é um pormenor de uma outra, com o propósito de mostrar a parte das escadas do codeçal que foi à muito demolida. Esta escadaria ingreme era na época medieval o "caminho de rolda" da muralha fernandina.

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• Dentro; o abrigo dos seus fortes muros; fora o perigo da exposição ao inimigo. Em baixo um pormenor de uma conhecida e relativamente fiável vista do Porto de finais de setecentos, onde podemos ver o Postigo da Areia, última abertura na muralha antes desta subir a escarpa. Este postigo, creio, estaria já demolido ou entulhado nos finais do século XIX (data aproximada da foto acima).

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• A origem do nome Codeçal estará no facto de aquela escarpa ser povoada por imensos codessos. Estes são um arbusto do família das leguminosas de planta de cor amarela e que crescem espontâneamente na Europa (noutros locais do mundo são por vezes cultivadas como plantas ornamentais).

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• Escadas do Codeçal– codeçal é um termo do séc. XV, ou anterior, que refere um arbusto leguminoso de flor amarela (codesso) que existiria nesta área – às religiosas de Santa Clara chamavam as “Madres do Codeçal”.

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RUA ESCURA

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• Não se conhece documentação que justifique a escolha do nome atual do arruamento, documentado pela primeira vez, com esta designação, em 1404.

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• Aventa-se a hipótese de se dever ao caráter sombrio da rua, cujas pequenas casas contrastavam com os vistosos edifícios vizinhos da Sé e da Casa da Câmara.

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• Correndo junto às parede norte da Muralha Primitiva, o arruamento é documentado pela primeira vez em 1301 como Rua Nova, adotando o nome atual um século mais tarde, como é testemunhado num documento do cabido, datado de 1404, que refere expressamente "Rua Escura que antigamente chamavam Rua Nova".

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• Esta mudança toponímica deverá estar relacionada com a abertura, por iniciativa de D. João I, de uma nova "Rua Nova" (depois Rua Formosa, mais tarde Rua Nova dos Ingleses e hoje Rua do Infante D. Henrique).

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• A Rua Escura já se encontrava calcetada nos fins da Idade Média e aqui esteve localizado o Recolhimento de Nossa Senhora do Ferro. Por este motivo a artéria foi também designada, na Época Moderna, como "Rua de Nossa Senhora do Ferro".

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• A Fonte de S. Sebastião ou da Rua Escura, que se erguia próximo dos antigos Paços do Concelho ou Casa dos Vinte e Quatro, e fronteira ao Aljube ou Cárcere dos Clérigos seria, nas palavras de Horácio Marçal, uma das primeiras a ter sido construída na cidade

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• Um documento da Misericórdia, datado de 1743, chama-lhe mesmo "Rua do Ferro". O Recolhimento do Ferro saiu da Rua Escura e mudou-se em 1757 para as Escadas do Codeçal, na zona da Lada.

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• Sensivelmente em frente do Recolhimento do Ferro ficava o cárcere da Inquisição no Porto, instalada em 1541 por ordem de D. João III, que disso incumbiu o bispo D. Frei Baltasar Limpo. Em carta endereçada ao monarca em 1542, o bispo informa ter já 40 encarcerados.

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• O primeiro (e, até se julga saber, único) auto-de-fé realizado no Porto teve lugar em 11 de fevereiro de 1543, tendo sido queimados quatro condenados

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• A Rua Escura partia desde a Cruz do Souto para cima, em direcção à Rua de S. Sebastião (na Idade Média, Rua da Sapataria) e à Porta de Vandoma.

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• Esta artéria completava, assim, a "circunvalação" exterior à muralha românica, garantindo acesso à zona alta da cidade - ao burgo episcopal pela porta de Vandoma, e ao fronteiro morro da Cividade - e aos acessos viários para o interior do país (nomeadamente as vias que partiam da Porta de Cimo de Vila em direcção a Trás-os-Montes, e do Postigo dos Carvalhos do Monte em direcção a Arrifana de Sousa, hoje Penafiel).

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• Designada primeiramente Rua Nova, passou, desde os inícios do séc. XV, a ser chamada Rua Escura. Encontra-se documentada como Rua Nova pelo menos desde 1301, e como Rua Escura pelo menos desde 1404. Há um documento do Cabido, datado de 1404, que refere as casas "no fim da Rua Escura que antigamente chamavam Rua Nova".

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• Trata-se de um Prazo de umas casas sitas no fim da Rua Escura, que antigamente chamavam Rua Nova, e que o Cabido da Sé do Porto assina a favor de Álvaro Dias. Esta mudança toponómica não pode deixar de ser relacionada com a abertura da Rua Nova (depois Rua Formosa, Rua Nova dos Ingleses e hoje Rua do Infante D. Henrique) por iniciativa de D. João I.

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• Por decisão camarária de 26 de Junho de 1860, a designação de "Rua Escura" passou a englobar o antigo Largo de S. Sebastião.

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• Aqui esteve localizado durante algum tempo o Recolhimento de Nª. Sª. do Ferro (depois deslocado para as Escadas do Codeçal, na zona da Lada). Por esse motivo esta artéria foi também designada, em Época Moderna, como Rua de Nª. Sª. do Ferro.

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• Um monograma do Santo Nome), derivado da palavra grega IHSOUS (ΙΗΣΟΥΣ) para "Jesus" ou à frase latina Iesus Hominum Salvator ("Jesus salvador da humanidade"

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• Um auto de reconhecimento do foro de casas, organizado pela Misericórdia em 1636, refere: "na rua Escura, abaixo da ermida de S. Sebastião, nas costas da Casas do Coelho, no canto quando descem para a Cruz do Souto, cujas casas se chamavam antigamente as Casas da Porta do Ferro"

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• Sobre as primitivas instalações do Recolhimento de Nª. Sª. do Ferro escreveu Magalhães Basto:

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• "Na antiga Rua da Senhora do Ferro, actual Rua Escura, à direita de quem desce e antes da travessa de S. Sebastião, antiga Viela dos Gatos, via-se uma fachada de aparência banal, com a data: 1681.

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• Hoje essa fachada e o prédio correspondente estão substituídos pela casa nº 63-A e 63-B. E em ruínas a velha Capela de Nª. Sª. do Ferro, o prédio nº63, até à 2ª metade do Séc. XVIII o Recolhimento.

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• Tinha há duzentos anos esse prédio um andar para a parte da rua, com seu portal onde se podia passar para a Capela contígua; havia para o lado da frente, uma sala "com tribuna e janela rasgada" de talha dourada e grades também douradas. (…)

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• Externamente, via-se "em um nicho uma imagem da mesma Senhora do Ferro", feita de pedra, com "seu lampião" (retirado do prazo que, em 17 de Fevereiro de 1763, a Confraria da Sé do Porto, fez dessa casa e capela a Luís Pereira da Fonseca e Sá - Arq. Distr. do Porto, Po-9-46 (4ª Sér.), fls. 79 v.º e 80 v.º:

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• "Item humas cazas de hum sobrado para a parte da rua com o seu portal, (…) constão estas cazas de huma salla de hum sobrado para a rua, (…) u huma salla para a parte de tras no primeiro andar, e no andar, e no andar de sima outra caza com suas escadas e serventia para as mesmas cazas, e tem sua logea, tem mais huma caza no andar de baixo para a parte de tras, (…)

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• Ytem hum pedaco de terra que fica para a parte de tras que serue de retiro às mesmas cazas, (…) tem seu Posso com agoa permanente e varias videyras, Ytem huma cosinha; (…)

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• Ytem um pedaco de terra que tem humas cazas que se achão a rendadas de prezente, (..) parte do nascente com a Torre que fica de tras do corpo da guarda

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• Ytem hum quintal, (..) e tem suas Parreyras, Horta, Larangeira, Platano e Loureiros, confronta do poente com varios moradores da Viella dos Gattos. Ytem a capella de Nossa Senhora do Ferro, (…) e finalmente na mesma sanchristia tem humas colunas de pedra inteiricas para sustentarem e pezo das cazas q. se achão por sima della, e vão medidas no prazo".)".

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• Há também referências ao Hospital dos Clérigos, ou dos Coreiros, que segundo Luís de Pina ficava na Rua Escura e do qual "nada se sabe sobre ele", excepto que também se chamou Hospital de Nª. Sra. Do Ferro. É possível que confrontasse com a Rua Escura e a Viela da Cividade.

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Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escadas_do_Code%C3%A7al

http://www.portoturismo.pt/Visitar/Paginas/Descobrir/.UT-0GFehfnc

Video amador das escadas do codeçal: https://www.youtube.com/watch?v=XdeMHbUgRlE

http://portoarc.blogspot.pt/2013/03/dos-guindais-massarelos-i.html

http://www.slideshare.net/jmpcard1/escadas-do-codeal

Recuperação das escadas do Codeçal: http://www.jpx-arq.com/041web/041_12.html

http://viasromanas.zxq.net/doc/SePorto_Escura.html

http://www.portopatrimoniomundial.com/rua-escura.html

http://www.cm-porto.pt/gen.pl?sid=cmp.sections/570&fokey=cmp.toponimia/841

http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6336.pdf

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