artista i, - hemeroteca.ciasc.sc.gov.brhemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/oartista/art188003.pdf ·...

4
, .' i ,- ' . i ,r' . ASSIGNATURA PUBLICA-SE Por . . . . . . . 500 Rs. d1à<GÃ@ Â lR.Tl!:§'U' i:t:Q" . . . DA PTIOVINClA DE SANTA CATHARINA ' . " ". . .. AnDO 11 •• UcnniDgp -:' 4 .Janeiro de I880 I Il do nrll stre e incançavel o I, â saude da rosa mais do o ARTISTA Sr. dr·. Campos Mello,emp,rosario da re_Jardunh espanhol, pela qual perdereI, se' ferid 1 illuminação, a dirIgimos um! for. P9sjàs ivel, tudo o que IM é mais caro na Vlt D(sterro, 4 de Janeiro de 1880. sincPI'o aperto de .mão. Vi va a joven Elvira Pereira! A prOp08Ito, .,8erla bom flue os nossos .o.. , V · . ' I 'ta li t d . ' .. ,' . I. .- IVil. gl'l v o o A nno novo asslgnantes, quo em atrazo no levantou-se e disse: O 1\nno de 1880 acaba de fazer a sua pagamenttl. de sulis: man- visconde de Burgos, agra- SOlcmne.entrada no malfadado Brazil. I dassem satlsfazel-as .. .. !,a' coad ..v .. a ..ço- lhe muito esse Cj ue rue fez. ' Ph .Ju ..rem .•. I'.d. e . Ha bem annos que a nossa qUl'l'ida a empr€>zá do Artista" lJ.ue conta um m.lIs se diz que tudo com inten- , I 't " " I, o"t'" çoes de amores,salba que eu não amo a patria permaneco n'essapasmaeeira que (e _ eXIS qur r IUU,lr mo.Ço algnm , e nunca amarei filhos de wmos, causatla pelos seus mais di/ectos alnela, nau obstante a; tare- filhos, quo provam assim o seu grande fa jornalistica li eSP. ÍfI.I!osa --Oh! Disse .o fid algo, enUlo det es ta a patriutismo. e fNazãeOmCjouserpoomllotos fiPI naasSaI , rePs' ? erramndf\ " ' . • E' de liLmentar o esta<lo a !l, T' sabe se V. namora algum por- que tem"chegado o !lOSSO J>aiz, que ou- nosso justo pedido seja attendidQ, togtiez ,l . . , seJ'ando quo os leitores, durante esté . --'NãO ! Não' meu. pae ! Eu não amo tr'ora tantos melhoramentos prolllottIa. anno, passem um ·v.j.dão! : . esttânge ir o algum nem tilo pouco amo 0$ A" outras nações caminham pUl'a a I H"sPa:llhóes ! . prosperitlade, emquanto a nossa cOllti- "':E ntão não te . ns amor patrio 1 Per- nüa iÍnmérsa ií'essa 'sonlnolencia, sob a .., :;;;:;::4:;;>,.. . ,I ' . . ' . ' gunta,o Tida)go. ' . - ... capa da monarchia, que guarda em torno LIT TE.llA 'i' Ult!..' .Elvira s€>ntou-,e e calou,;se. d'clla o mais profundo >$Í"te () cio, para .. _----- Quando.acabarão lc nrão o . que não aeor'de. " -I ' ,viscondé ao fun!l" da quiida: . . ·ü..,...OI1 !disSooste,a mu itóbellaessa NEDJEDLI @ "{\MOUR ,;". Hoje não. estamos para choJ'Omingw' . . .•. 0,: \7. quinta e ' D. Elvira é a rosá qu" perfuma a desdita do nosso paiz; viemos cumpri- ou . tuuo isto; aos nossos chari.;imos leitol"es, UMA VICTIMA DA INRUlSIÇlo gosto dessl!l' elogios, respon- deu-lhe Elvira? que não são, muitos, e annUnCi! I'-lhes/ POR que o presente anno, para a nossa pro- .J•• -. Paz Quando chegario perto d'uma fonte , o fidalgo p,edioao visconde que se sentasse cheira a melhorarnonto, ajulgar e esperasseemquanto elle com sua e$po- pela' iIluminação à.gaz-gllbe, iniciatival I . S1l ifio apanhar algumas flores no jar- d<fexm. sr. dr. Antonio d'Almeid I Oli- QuaDdochegou a vez do saudar Elvi- dim' actual presidente d'esta provincia, ra,elle levantou-se e disse: Elvira conheceu que isto era de pro- I " l . _," _ ,', -" ' _ . . -"1 de seda sobre a folhagem secca que jun-J gou-me de uma missão, que agora mes- 5 cava t) chão. . mO .acabpl.de deseillpénhar; .. -.. _. FOLHETIM Uma mocinha de uma !belleza -':'Como elle é felii, disse o mancebo appa, eceu, cumo pOI' enc<1- 11 to, no meio com voz allaixonada, vivendo sempre a das, flôres. teu lado... ou ,indll o som da tua voz EDMUNDO 'O' BANDlDO meiga ... respirando o mesmo ar que res- o arfar de seu peito indicava a agi- piras ..... Oh ! que ente feliz !. .. tação que a joven experimentax, ..._ POR -Meu Dens! como estãs - tánítison- Cabellos negros como o abano e on- goiro.... , disse a donzella, corando. deàdos adornavam-lhe a cabeça; o seu olhar era longuo.roso; .os seus labios ru- -N110 estou lisongeiro. O que me faz PRÍME.i!Ú\ bros e mimosos como.os!le um seraphim: fallar assim é o amôr quç te consàgro, . ... el'1, mna d'essas bellezas perigosas de Leonida.... . '.• ' . LÉONIDA ' ®ntlllJ:iplar-se. Não respondeu, mas nos sens labins -=-LeonHa! exclamo.u 10 môço com brotou um sorriso Je prazer. Ilmgdto tI'alma, ' O mancebo proseguiu: -, '-Mberto ! disse com tcrnu- -Si tu soubesses como O"IIH>U coração ,. a1ipifoou : o ou- ra. · palpita de prazer quando te Vl>jo, e o , ...tisfaÇi!.i>: não viesses .... cruel receio que tellho de um dia Vêl'- lh e nós·l ablUs.. ..... . . " . .';;;";Eú 'riúnCa'f'áltoa!i qU!iprometto. Si te indifferAnteaomeu a,mõr ...... •. CÍlm errÓi1o, ' um ' fárf"]1! . à1: ,me demorei, foiporquc niou pai oncurre- !A,lber!o, inte rrompeu a moçá; ': . . ,".,.' ' -,": . ...-. ',-. -... .. 5 Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Upload: hakhuong

Post on 12-Feb-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

i - ir

~

ASSIGNATURA --~oc-~c-cc----- PUBLICA-SE

Por liu~~~ 500 Rs

d1agraveltGAtilde LltltEaAla~ 1lmmgtlJ]J~llalI-o~(i) (nlIltlI(~E AcirclRTlsectUitQ

DA PTIOVINClA DE SANTA CATHARINA ~ I

AnDO 11 ~esterro bullbull UcnniDgp- 4 ~e Janeiro de I880 I

Il do nrllstre e incanccedilavel ~ngenheiro o I -Beb~ acirc saude da rosa mais bell~ doo ARTISTA Sr drmiddot Campos Melloemprosario da re_Jardunhespanhol pela qual perdereI se ~

ferid 1 illuminaccedilatildeo a qo~uem l dirIgimos um for P9sjagravesivel tudo o que IM eacute mais caro na Vlt bull

D(sterro 4 de Janeiro de 1880 sincPIo aperto de matildeo I ~Viva a joven Elvira Pereira A prOp08Ito 8erla bom flue os nossos o Vmiddot I ta li t d I - IVil gll v o o O~A nno novo

asslgnantes quo secircac~4m em atrazo no El~ira levantou-se e disse

O1nno de 1880 acaba de fazer a sua pagamenttl de sulis ~fnaturasj man- -S~~hor visconde de Burgos agrashy

SOlcmneentrada no malfadado Brazil Idassem satlsfazel-as a coad v a ccedilo-bull lhe muito esse elo~io Cj ue rue fez Ph Ju rembull Ide Ha bem annos que a nossa qUllida a empreurogtzaacute do Artista lJue jatilde conta um mlIs se diz que pe~deraacute tudo com intenshy

I t I ot ccediloes de amoressalba que eu natildeo amo a patria permaneco nessapasmaeeira que a~no (e_eXIS onCla~ qur r ~n IUUlr moCcedilo algnm e nunca amarei filhos de wmos causatla pelos seus mais diectos alnela nau obstante d~~e~elllYque a tare- Hespanh~ filhos quo provam assim o seu grande fa jornalistica li eSPIacutefIIosa --Oh Disse o fidalgo enUlo detesta a

patriutismo e fNazatildeeOmCjouserpoomllotos fiPInaasSaI rePserramndf o gt ~es[la1ba ~ ~~a~teeSobull E de liLmentar o estaltlo deplor~v~l a l ~ T ~oem sabe se V namora algum porshyque temchegado o lOSSO Jgtaiz que ou- nosso justo pedido seja attendidQ ed~l togtiez l

seJando quo os leitores durante esteacute --NatildeO Natildeo meu pae Eu natildeo amotrora tantos melhoramentos prolllottIa anno passem um middotvjdatildeo esttacircngeiro a lgum nem tilo pouco amo 0$

A outras naccedilotildees caminham pUla a I HsPallhoacutees prosperitlade emquanto a nossa cOllti- Entatildeo natildeo tens amor patrio 1 Pershynuumla iIacutenmeacutersa iiacuteessa sonlnolencia sob a 4gt ~ I guntao Tida)go -

capa da monarchia que guarda em torno LITTEllAi Ult Elvira seurogtntou-e e calouse dclla o mais profundo gt$Iacutete () cio para ------~ _----- Quandoacabaratildeo deja[(t1~r lcnratildeo o que natildeo aeorde -I viscondeacute ao funl da quiida middotuumlOI1 disSoostea mu itoacutebellaessaNEDJEDLI MOUR

Hoje natildeo estamos para choJOmingw bull 0 7middot quinta e D Elvira eacute a rosaacute qu perfuma a desdita do nosso paiz viemos cumpri- ou tuuo isto

~entar aos nossos chariimos leitoles UMA VICTIMA DA INRUlSICcedillo -~atildeO gosto dessll elogios responshydeu-lhe Elvira

que natildeo satildeo muitos e annUnCi I-lhes POR

que o presente anno para a nossa proshy Jbullbull- Paz Quando chegario perto duma fonte o fidalgo pedioao visconde que se sentassevjn~ia cheira a melhorarnonto ajulgar e esperasseemquanto elle com sua e$poshy

pela iIluminaccedilatildeo agravegaz-gllbe iniciatival I S1l ifio apanhar algumas flores no jarshydltfexm sr dr Antonio dAlmeid I Oli- QuaDdochegou a vez do saudar Elvi- dim ~~ra actual presidente desta provincia raelle levantou-se e disse Elvira conheceu que isto era de pro-I

l _ _ - _ -1

de seda sobre a folhagem secca que jun-J gou-me de uma missatildeo que agora messhy5 cava t) chatildeo mO acabplde deseillpeacutenhar - _FOLHETIM

Uma mocinha de umabelleza id~al -Como elle eacute felii disse o mancebo appa eceu cumo pOI enclt1- 11 to no meio com voz allaixonada vivendo sempre a das flocircres teu lado ou indll o som da tua voz

EDMUNDO OBANDlDO meiga respirando o mesmo ar que resshyoarfar de seu peito indicava a agishypiras Oh que ente feliz taccedilatildeo que a joven experimentax_POR

-Meu Dens como estatildes- taacuteniacutetisonshyCabellos negros como o abano e onshygoiro disse a donzella corandodeagravedos adornavam-lhe a cabeccedila o seu

~~~ olhar era longuoroso os seus labios rushy -N110 estou lisongeiro O que me faz PRIacuteMEiUacutemiddotP~RT~ bros e mimosos comoosle um seraphim fallar assim eacute o amocircr quccedil te consagravegro

~ el1 mna dessas bellezas perigosas de Leonida bull LEacuteONIDA regntlllJiplar-se Natildeo respondeu mas nos sens labins

-=-LeonHa exclamou 10 mocircccedilo com brotou um sorriso Je prazer Ilmgdto tIalma O mancebo proseguiu

~v - -Mberto disse a mo~a com tcrnushy-Si tu soubesses como OIIHgtU coraccedilatildeo

Dit~pPllte getete~~(gt a1ipifoou o ou- ra middot palpita de prazer quando te Vlgtjo e o vidOe))Jll ~O~iacute1()~eo~atisfaCcediliigt paito~ ~Penseique natildeo viesses cruel receio que tellho de um dia Vecirclshy

lhe noacutesmiddotl ablUs ~ Euacute riuacutenCafaacuteltoai qUiprometto Si te indifferAnteaomeu amotilder ~bull CIacutelm errOacutei1o oacute~vraacutese um faacuterf]1agrave1 me demorei foiporquc niou pai oncurre- ~Oh Albero interrompeu a moccedilaacute ~ - - - -

5

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

1

~ posito e armou-se de toda a coragem e lindos bouquds ao visconde e o convi- -Talvez responde o fidalgo mas eu cJnismo daratildeo a volta Ji lhe corto os passos ~

O visconde sentou-se e a Andaluza Este de boa vontade voltou Contmua ytambem~entou-se 1O visconde estava desanimado e deshy

-Entatildeo D Elvira pergunta o visshy sesperadoe Efvira triumpltante condeilao falh conuuigo o

Em casaos amigos do viscondecirc estashy I Estaacute zangada vatildeo iogando e os pagens sentados num

terreiro conversant0-Natildeo senhor Nem ha motivos para isso -Entatildeo pergunta o fidalgo ao visshy Ao Dia de Reiscondeemquanto Elvira vae fallar CO1n

-Entatildeo que diz dos hespanhoacutees ~~ Annita entatildeo flue dISSO nossa momna ~ -Que satildeo bons guerrQilospatriotas A Exm voneranda Matildei do meu amigo 1middot -Oh D Rourigo E muito magravesillha Sr Major Camillo Joacuteseacute de Souza bull

)- ~ -Entatildeo porque disse na moza que natildeo gostava delles -Sim

-l verdade Os Rois do Oriente-Simsenhor Natildeo gosto dccedillles com E e muito duacutespachtllb Vecircm com dostino

tonccedilotildees do amores -Eu acabaruacuteI com is~o Doadorar -Oh diz o visc(Inue pegando na O Deoacutes-Mepino -shy

Nossa occasi10 E1vira idizia a Anniramimosas matildeosinhas ue setim Uh 1 I ue mandasse o pagem ~uan roledo o

Llfzehte es trelha-Sonho I visconde diz El vira puchanshy mesmo que avisagravera o Nedjedlis da vinda do a matildeo isso eacute um abuso Na inglatershy della an tes da tarde diizer ao Mou 10 a Hoje os conduz ra o seu crime seria punido severamenshy conversa que eUa teve na fonte com o Ao berccedilo humilde

Do bomJ esus shyte visconue -Oh Mas eu lho amegt tatildeo loucamenshy O paem logo que r~cebeu a onlorn SaIacutel~atildeogratotildeste de nnita correu i cllsa do Mouro O NataJicio nar rou-lhe o que se passara na fonte

entre Elvira o o visconde -Natildeo tenho culpa E eu natildeo lhe amo bo Homem-Deos - Oh D Elvira Iatildeo magoe meu co- 1CC Queacute espanca o Vicio

raccedilatildeo Nedjedlis escutou com attenccedilatildeo o que o pagem lhe contou depois disse-lhe E ltrum presepe-Natildeo lhe magoo sonhor visconde

-Bem Dioa a Elvira que seja sempre Nos vem a Luzdigo apenas a verdade foacutert~ pOIque nenhum Imal lIw ha de E e1l 0 berccedilo

-Oh Natildeo seja tatildeo ingrata acontecer Ilmluanto ~eu tiver braccedilos Do Heloacutee dlt1 Cruz Natildeo quoira conduzir a~llllle que lhe lt1 pagem retirou-se mas quando reshy

adora ao abyslllo do sClukhro Oh B Vchava o portilo da qUInta do MOUlO sen-Tenha doacute 1tiu-se preso --Quer que lhe ame i forccedila -Que fos te fazor em casa deste Moushy

i bull Meu coraccedilatildeo natildeo se inclina ao snr ro como pouerei amaI-o J uan Toledo reconheceu a voz e vishy

-Ah Faccedila um esforccedilo rando-se dissu~ I A o meu aimgo TV Bueno

Lem bre-se que O amor Jo fidalgo e -Fui atraz dum 1110110 que mo in- do orphilo tanta dor bem compl ehende AquelJe que n ao tem n e n1 rnatildei nem pai I

Paacutelecidocom elle sultou I Jt1l10 DA GAMA

U individuo retirpu-s~ e Juan de To-O amoI do fidalgo Oacute romantieo cheiomiddot ledo fICOU parado na pr-ta Triste o orphatildeo vai gemendo O indiviuuoque ha pritipoacuteinteIrotildegatildera iem tefJlai 1 ra o lrotJger f

de rltisgos

-Ah Natildeo pensBsr viscondequE os a Juancla UII pagem sel inimigo e e~middot W florzinh que nascendo romances e os rasos de cavalheiros me pia uos outros pagen~ i Principiai emlllurchecer Lbullallucinaratildeo Vai o sol lhe secca ardenteTudo o que se pagravessavaie~tre ospagensi-Oh Tem um coraccedilatildeo de pedra Vai o venaacuteaval rtir enteelle contava ao fidalgo i

E vlvo conten te com elle middotSuaacutes petlas desprender 1 ~ Por t~so natildeo eacute ue admirar que eBe

Einqumtq Elvila dizia isto o fiualgo conte iucontinentelllente ao fidalgo p Quanrlo~ tem a matildei queridavinhamiddotdojaidim ao la40 de sua el()sa que vira middot1 Quellieacute daacute carinhos tantosambos com as matildeos cheias de f1olmiddotes -Quem sabe si eUa 4amora o Mouro Que praacute ver do filho a vida t Quandoj1hElgllratildeo aacute fonte orfereceratildeo dizoacute visconde Sacrifica a sua em cautos

~ ~eseritida natildeo confias em mim natildeo te Nesta occa~iatildeo chaml ram a Leonida Poucc a poucoforam chegando os pa~ ~tenl1~ dadoplovasdomeu amocircr ~ --Me chamam I gtaacutegeiros lllas ainda natildeo tinha chegado

Peacuterdotildea-meEu su um louco O -Oh parece uma rrlaldicccedilatildeo Sem- a vez do conde amotildel trallsiorna-meacute oJUlzo pre queeslamosa soacutes hatildeo de intecrom- O mancebo daya mostras de impacienshy bull ~ ~-S-E$tacirc bOacutem natildeO middotfagraveHemos mais nisso per-nos cia e por a riasvzes tentou desembarshy

gt~ gtiIlUJjoqlHldizer-tecircuma Cousa --Tem paacuteciencia meu amigo amanhatilde car para certificar-se si o conue viria --Flacircla anjo seductor nos veremos ou niio

- 1~~~~3prosoguiu co~ tristtza E estendeu a muumlo a l)lbtrto qU6 1e- O middotvento fresco da manhatilde assohiava

-~lIeacuteu l~Rretende delX ar Vlne za vou-a aos lauios e depositou nella um nas cordas do navio cujo costado era --Que dl~~ beijoaldente um beijo de amante beijado pelas a71Jladas olldas --AilJda natildeliIldisseparaondeacute vai V Apoz longa espera chegaram o conde

continuou cholmiddotagravendo mas aSSEgilrou-me e sua filha tia aqui i1 iIacuteo fiCagrave~ gt bull lt Ummez eacute pasSado depois do que dis Leonirlatinha ch~rado a julgar pel~

~ NMclioresll1inliliqne~Jda ali hei semos no capitulo antecedente COcircl rOSada de suas palpebras middotde aco mpanJtar~t~ poiliacutetel ti1~so unico Estamos no dia da partida cio conde Ma ffirmou o pesinho no tombadilho

ente middotaqqu~m ccediloacutemiacuteagrootilde~ejrtiJliOacuteiamOcirct O brigue Florippes bxcellente navio dardejou um olhar rapido peacutelo navjo 0 que eriade 1ijiacutefusonlagrave minha~tecircocircni venllziano com as suas has abertaseu-- middote um sorriso de contentamento brilhoushyda~ ~em ililimiddotagem queridalu(m BeiiS$o- mo a nguiaprestesa d~prender o vOcirco lhe nos labios middot~IIQsd~ll1~~ dCcedil~ l ~~erava os seuspassag4iros Tinha visto Alberto que ancioso a ~ntiIPtume ~collPltnhR~ Ibertol ~ S1ibrli oconvezN~~eavaAlberto qile eacuteSperavabull

le~unt ~ua lloccedilaqpm alatildegrJa lt fiel aacute sua patildelavtiJ-harttlonavaacute QS seus -SillJ Soacute a~o~te middoteacuteque nbsOil~de se- parl-irllo segui~e~touatilde mulher que

1i~ral~ lagraveUuml1ava middotmiddot Continua Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

~ -- ~ - - ------~-7_____--

I

i-

I -middotmiddotr

t

Chora o orphatildeomas vai ella Diva archanjo que lhe vela Lh enxugar aquelles prantos

Mas ai dor quando o coitado Sua matildei perdeu t1unbem Quando ceJo aacute dor curvarlo Natildeo tem pai nem matildei Jagrave tem loble delle l-eacute flor pondida Sem orvalllo que a de VIda Sem desvelo de ninguem

Benjamin C d Olil7eira

(COISAS DO ARCO DA VELHA)

E roite A lua serena pelos espaccedilos caminha projcctando frouxa luz onde a tristeza saninha

E noite O vento do sul que as ondas enfurece InUlmura no matagal que a noite obscurece

E noite O negro lenccedilol do nevoeiro sestende e em suas dobras occulta a luz qua rccende

E noite Morno silencio por tola a parte domineacutel apenas gelIle regato la na base da colliua

E noite A donzellinha na janclla se debruccedila e aos pios tristes do mocho queixas damor soluccedila

E noite Negro vulto pelas sombras perpassa tendo na cinta um punhal e [las matildeos pesada massa

E noite DOIme tranquilla no leito a virgem chritatilde sonha talvlz porque abre os seus bbios de romatilde

E noite Triste poeta sobre a reha 8n tudo contempla attento () painel por Johavah inventado

E noite TiJdog dormem sob os olhares do ecu todos deitam afronte nos braccedilos de Morpheu

20-12-79

Oscar de Lara

tI J

raquotriiphavida eacute qual subli~e flor ~erecirccedoradevirgineo pei to d eacuteudc)vergel que rescendendo alo ~9ub~-te llm beijo seu innocente feito

A

GORRESfONDELGIA

Cartas de dtn Roceiro ilha-graccnse

1 CARTA

Cauumluaccedilatildeo

CmiR sr clirector natildeo eacute sem nojo que traLiJ destas nullidades capalcs de faze r r ielll-se as pedras fie escarneo e da gente lanccedilaI ateacute as tripas

Cilpela minha parte sanitaliajil lem brei-Ille de natildeo gutar ncmmai~ um real em vOlTJitarieacutels quando arldam-se elles esfregando por to elos e por t ildo a maneishyra de pIOlhos porcostura

O que se ouve O assobiar de um molequinho

_ De quando em f[ua~do (para nuo cahlr

cm desuso) as bnga~ feItas ou provocadLS pelos poIC1aes que segundo dIzem tecm razatildeo por natildeu haver qucm os poshyliCie

Os dixcsmeclixes

O rUlIlor das intrigas

Os fallatorios da vida alheia para o Iue h ulllasuda illtitultuacutela do Es(alshyla

As questotildees sobre peixBs e via fershycu ( I)

Gargalhares de alvor e ditinhos muito abaixados de miseraviel aneeiro

Foin-(oins Adulaccedilotildees bajulaccedilotildees sClviliomo

etC etc

Natildeo obstante rlevo dizer-lhe SI 1eshydactor que ac(ui ainda lIa pessoas boas que se destinguem polo r ~ tilO em que Yivemdespresando com nojo aquelles bishypedes vampiros n1Usoabuntlos intriganshytes miseraveis calulllniadoles coisinhas e asq uerosos truotildees

MAIcecirc de Dcos que ainJa assim dizcrshyse pode paa se natildeo dizer disto o Cl ue se diria ue um covil

E pois meu caro colligando-me aacutes opiniotildees dos bons que evitam que o nosshysO tonatildeo tenha a slImiddotte l ue GOillOrra teshyve que eu si devo cuid middot da farinhada e da plantaccedilatildeo do milho ((UO daacute bem bom dinheiro pela extracccedillio que tem) tamshybem a bem de minha pobre t errinha devo occupar as horas de laze r prucushymiddotando os meios de a meu turno CJIlCOshyer com meu contingente llara levantalshya do estado morbido em I ue se acha

Para este conseguimento qual o reshymediu mais prompto mais energico mais efficaz senatildeo este de combate r os efshyJeits putridos e pestifer)s dos miasmas emanados dos maacuteos costumes corupccedilatildeo ctaquelles que fazem lotildeJo da p(pria alma e da vida UIl1 foco de miserias

Ai disto Si uma alma de Deos se natildeo inspira na caridade e no patriotismo pashyra lovantar a voz e o dMo dizendo e inshydicanuo assim

Aquillo eacute mau aCabe-se Venha a luz espanque-se us tlevas Venha a nobreza de se1timelltos bai-shy

~oacute a lnascara e o scinislllo l _

Civilise-se I

I agua e o sabatildeo natildeo lavam as nndoa indeleveis tendes Ulll ferro encandunshycuumli-o e cicatrizai com elle as vossas chashygas Oacute voacutes que as tendes

Ist(gt natildeo vai a ateflar sr redactor 1uelo bull pcnas que se faccedila ( que ~ noacute8 os l()ce iacutel(j~ costumamos fazer lias nossas roccedilas livralllos as plantaccedilotildees das henas muacutes

Tenho um compadre no I~hurapecircn um honmdo matuto (matuto eacute mesmo coshymo elle se assigna)que ha muitos annos secorresponde cvulmigo e a quem devo pela 10itura de suas cartas bem bocircas horas de desfastio

Faccedilo dell e a apresontaccedilatildeo ao sr reshydactor pedindo permissatildeo para com as min has leLas fazer remessadas que elle me foacuter dirigindo sempre lua achar de acordo com o nosso programma Acreshydita lua lhe hatildeo de agradar mais cio que

1as mmhas e como amostra vou traslashylar-lhe uns topicos da penultima carta em resposta que delle tive e que me parecem vir ao caso

Contmua

Os Reis

lIa exactamente nove annos que algushymas joven senhoras e cavalheiros orgashynisaramnesta eapital um telno I ue nas noites de Reis cantava com acompanhashymento de diversos iustIumentos em vashyrias casas de suas amisados as tres qunshydrinhas que em seguida publicamos as quaes tendo noacutes ouvido c(nseguimos reter na llemoria ri

Foi talo enthusiasmo produzido pelo apparecimento deste lerno que certo cavalheiroaggregoumiddotse a ella expontashyneamen te e com toda a assid uidade a ponto de tocar ferrinlws com uma chashyve na propiabengala que afinal sempre eacute melhor do IUA tocar rabeca comatilderco de taquagravera sendo tam bem certo que o nosso heroe cantava sempre com gosto a ultima quadrinha

Natildeo tem bom gosto quem dorme Nestas noites de folguedo Nem se julga de bom gosto Qoem vai pla a cama tatildeo cedo

O calor r equr passeio E patuscRda o Natal O calor pede cerveja Patildeo e I ueijo natildeo faz mal )

Temos comido e bebido

Da partida socirca a hora Adeus adeus para o annO Que afinal varoos em ho1i

middotOra esta

lIi hi V hi Hi L hi lli

QiIacute~ biabo de choradeira eacute essa

-Pois na( haemos de chorar fIacutei hi hi

-Mus chorar porque s~nhores Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

- ~ shy-- ~- shy

(

7- _- -

-Porque o ga-globe daacute muita luz Outra vez fazilrl-se ouvir os velhos assim natildeo podemos eon versar middot a jallella pacllOrentos outra vez encrespavam-se com as 1l0SSlaquoS bellas hi hi hi as moccedilgtis outra vez alccedilava a menina

Ora ora Ah ali ah Esta atrevida a e~ganiccedilada voz agora ti muito boa ah ah Querem saber os leitores que palestra

cra essa r-De que vos rids enhor -All poltrotildees do diabo pois quereis Era uma walsa do sr Barbosa que

quo eu sustenha o I iso a viSta de siuuumlshy toca va no coreto a sociedade Recreio luumlallte bernardice Ah ah ah Josephcnse

bull Quem eram os velhosPonhanl-se na r11a tlatante E isto leitores Os pobres namoraoos Os baixos

estatildeo desesperado8 porque a luz de gaz As moccedilasnatildeo consente que oHes conversem co

As clarincttascom suas beldades Como no temp do azeite ue peixe gaz hydllIgnneo e do E a menina kerosene lue soacute illuminaval11 o intrior A requintadus LUllleOtilde(s Praia Comprida lG-J-7J

-Soacute assim certo pais de tomaratildeo ju i zo e se reculheratildeu agrave casa I 11 deGmais cedo

Nada meus caros as couza vatildeo mudanshydl Essas conversasinhas enio prjudishyciaes porque jagrave sabem Charadas novissimasmiddot Um q6e ratildeo gosta dessas couza

1-1-1 O instrumento d s admiddotverbios das i n terj ~rotildees eacute socegado

1-1-1 Na China e na Bahia a intershyjeiccedilo eacute bode

U m episodio de 8 de SeshyteOlbro iacutel

l-I Este rio eacute interjeIccedilatildeo e bebida Era na noite de 8 de Setembro de 1879 Uuml ceacuteo estava Iimpido serano (l eHualshy

tado de mYliades deestrellas sern olhall- 1-1 2 O artigo avista no lalheiro O

t es a ptateadas flores em campo negru- pasLUr li ovelha azulqne buxuleavam graciosas banhan-I

do o horisoute em suave luz e responshydendo com muda el0luendia as multi- 1-2 O pronome no natal e na ma-cores tochas que adornavam a frente gia ti uoenccedila da casa da socidade Rocirccreio J osephenshyse

Entoando uma musica brandissima e quasi imperceltivel sacudia a brisa os arqueados leques daspalmeiras LOGOGRIPHO

F~Ivia um mar de povo ao longo dos coqueiros e dos mastrod que escoltavam (POR LETRAS) o coreto na middottestada da casa da alludida sociedade Offerecido ao sr J S Corcoroca

Depois q~e middot profeliuacute-se um discurso com referencia ao sete de ~etembro deshy Alerta meo charadista bull pois que retumbaram fervidos vivas aos jlatildeo durma que temos lida quaes respondecircra O povo semelhando ~ Deixe-se de ociosidade um mar encapellado qu~ repercute echos Trabalho trabalho eacute vida das salvas de artilheria depois que os distinctos musicos praracompridenses vi- Cnnshncia Tenha coragem

iraraacutemosares com o bymno da lndeshy Repare bem no queulhe digo pendencia ouviu-se uma original palesshy Que ha de achar o logogripho

traacute em quo figuravam uns velhos tres Sem haver glande perigo moccedilas li uma meuina

Os velhos aliavam pausados calmos Pouco usado apartamento 9 2 12 p b~aIacuteldos ellgo respondiam exaltashy (99 8 das moccedilas e a menina tambem Daacute-se dentro dessa Ermirla 98 1 qmagraveis ~nt~ressante ecirc que a menina (2736

~raaacuteInaacuteior regateira taramelava ao C um sacerdote de Marte 9 1)3 46 IDesIacutell0pa~s() qlliHIsoiJtrasencoblindo E urna dama conhecida 87452

middot q~~si apozf9dasirmatildees L Quer saber o conceito 1 lgtlpoisd~ 1lllla breYepi usatorIlaacutevam

os ~elb98 em tom ~r~veepe~agravedocomo Silencio L Tirar chapeo qUjlexortaldo as lliparigas lt UJasas iil- Que natildeo tarda a sencontrar

6Jgtordin~~a_s m~l pl)usYam oSp(lbres Com os habitantes do Ceo v~lbo~ atrebitavllmmiddot-se d~ novo middot pali-

y~m palratildevaJi eJerviaotildeiem borbOtotildees acirc ~imil~an~de sectuss1irra~~es caeacuteIlgeras O Z AO

EXPEDIENTE

lornaes Agrarlece11los as resledivas rcdacccedilotildees

a r e lllessa dll peciodi00S seguintes

Despertador Conservador R egeneshyccedilatildeo A Verdade Municilio Gilzlt ta de Joinville A Glinalda COIrelO do Natal Nova Aurora Gazeta de Uberaua Tlleoshylhilo OLtOlli e o Iniciadolmiddot

A PEDIDOS

Agr~d~~iDlellto Eugenio Antonio middotBruno e Joatildeo Joseacute

Claudiopai e avocirc da innocente Fraucisshyca fallocida no dia 30 de Dezembro do anno proximo plfssado agradecem do intimo dalna atodas asjovens senhoras e cayalhliros que conduziram ao uacuteltimo Jazigo os restos mortaIJs da mesma fina da por cujoacto de caridade e religiatildeO se conCessatildeo agradecidos

Desterro 2 de Janeiro de 1880

Poesia oacute molte da illnocente

middotIancisca Duno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tumulo Deixando neste mundo agrn sallrlade Hecebei as nossas precps middot fenoroacutesas Archanjo de luz e de bondade

Estrella pPregrina em iacuteeacuteos de aurora Porqllo te-envolveste em escuro manto Levando lIalma a pureza facinante Somente nos-deixaste a docircr 0 pimiddotauto

Adeus anjo qllerid() sorriso dalma Adeus archarijotildemiddot seacutempiterno Dorme tlanluillo teu sOlllno derlarleiro Que por ti rogamos ao Deus Eterno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tllmlllo Deixando neste munrl agra saudade Recebei as nossas precps fervoroacutesas Agravelchanjode luz e de bondade

x

Ultima hora EsperaIUos que O

laquo illustre raquo collaboshyrador do laquo Consershyvadorraquo acabe de pushyblicar o seu laquo bri shylhante raquo artigopara COIU a IUesIUo linshyguageIU deque usou para COIUUOcircSCOdarshymos-lhe a COIUpeshytente resposta

QueIU COIU ferro COacuteIll fere Com ferro seraacute ferido

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

1

~ posito e armou-se de toda a coragem e lindos bouquds ao visconde e o convi- -Talvez responde o fidalgo mas eu cJnismo daratildeo a volta Ji lhe corto os passos ~

O visconde sentou-se e a Andaluza Este de boa vontade voltou Contmua ytambem~entou-se 1O visconde estava desanimado e deshy

-Entatildeo D Elvira pergunta o visshy sesperadoe Efvira triumpltante condeilao falh conuuigo o

Em casaos amigos do viscondecirc estashy I Estaacute zangada vatildeo iogando e os pagens sentados num

terreiro conversant0-Natildeo senhor Nem ha motivos para isso -Entatildeo pergunta o fidalgo ao visshy Ao Dia de Reiscondeemquanto Elvira vae fallar CO1n

-Entatildeo que diz dos hespanhoacutees ~~ Annita entatildeo flue dISSO nossa momna ~ -Que satildeo bons guerrQilospatriotas A Exm voneranda Matildei do meu amigo 1middot -Oh D Rourigo E muito magravesillha Sr Major Camillo Joacuteseacute de Souza bull

)- ~ -Entatildeo porque disse na moza que natildeo gostava delles -Sim

-l verdade Os Rois do Oriente-Simsenhor Natildeo gosto dccedillles com E e muito duacutespachtllb Vecircm com dostino

tonccedilotildees do amores -Eu acabaruacuteI com is~o Doadorar -Oh diz o visc(Inue pegando na O Deoacutes-Mepino -shy

Nossa occasi10 E1vira idizia a Anniramimosas matildeosinhas ue setim Uh 1 I ue mandasse o pagem ~uan roledo o

Llfzehte es trelha-Sonho I visconde diz El vira puchanshy mesmo que avisagravera o Nedjedlis da vinda do a matildeo isso eacute um abuso Na inglatershy della an tes da tarde diizer ao Mou 10 a Hoje os conduz ra o seu crime seria punido severamenshy conversa que eUa teve na fonte com o Ao berccedilo humilde

Do bomJ esus shyte visconue -Oh Mas eu lho amegt tatildeo loucamenshy O paem logo que r~cebeu a onlorn SaIacutel~atildeogratotildeste de nnita correu i cllsa do Mouro O NataJicio nar rou-lhe o que se passara na fonte

entre Elvira o o visconde -Natildeo tenho culpa E eu natildeo lhe amo bo Homem-Deos - Oh D Elvira Iatildeo magoe meu co- 1CC Queacute espanca o Vicio

raccedilatildeo Nedjedlis escutou com attenccedilatildeo o que o pagem lhe contou depois disse-lhe E ltrum presepe-Natildeo lhe magoo sonhor visconde

-Bem Dioa a Elvira que seja sempre Nos vem a Luzdigo apenas a verdade foacutert~ pOIque nenhum Imal lIw ha de E e1l 0 berccedilo

-Oh Natildeo seja tatildeo ingrata acontecer Ilmluanto ~eu tiver braccedilos Do Heloacutee dlt1 Cruz Natildeo quoira conduzir a~llllle que lhe lt1 pagem retirou-se mas quando reshy

adora ao abyslllo do sClukhro Oh B Vchava o portilo da qUInta do MOUlO sen-Tenha doacute 1tiu-se preso --Quer que lhe ame i forccedila -Que fos te fazor em casa deste Moushy

i bull Meu coraccedilatildeo natildeo se inclina ao snr ro como pouerei amaI-o J uan Toledo reconheceu a voz e vishy

-Ah Faccedila um esforccedilo rando-se dissu~ I A o meu aimgo TV Bueno

Lem bre-se que O amor Jo fidalgo e -Fui atraz dum 1110110 que mo in- do orphilo tanta dor bem compl ehende AquelJe que n ao tem n e n1 rnatildei nem pai I

Paacutelecidocom elle sultou I Jt1l10 DA GAMA

U individuo retirpu-s~ e Juan de To-O amoI do fidalgo Oacute romantieo cheiomiddot ledo fICOU parado na pr-ta Triste o orphatildeo vai gemendo O indiviuuoque ha pritipoacuteinteIrotildegatildera iem tefJlai 1 ra o lrotJger f

de rltisgos

-Ah Natildeo pensBsr viscondequE os a Juancla UII pagem sel inimigo e e~middot W florzinh que nascendo romances e os rasos de cavalheiros me pia uos outros pagen~ i Principiai emlllurchecer Lbullallucinaratildeo Vai o sol lhe secca ardenteTudo o que se pagravessavaie~tre ospagensi-Oh Tem um coraccedilatildeo de pedra Vai o venaacuteaval rtir enteelle contava ao fidalgo i

E vlvo conten te com elle middotSuaacutes petlas desprender 1 ~ Por t~so natildeo eacute ue admirar que eBe

Einqumtq Elvila dizia isto o fiualgo conte iucontinentelllente ao fidalgo p Quanrlo~ tem a matildei queridavinhamiddotdojaidim ao la40 de sua el()sa que vira middot1 Quellieacute daacute carinhos tantosambos com as matildeos cheias de f1olmiddotes -Quem sabe si eUa 4amora o Mouro Que praacute ver do filho a vida t Quandoj1hElgllratildeo aacute fonte orfereceratildeo dizoacute visconde Sacrifica a sua em cautos

~ ~eseritida natildeo confias em mim natildeo te Nesta occa~iatildeo chaml ram a Leonida Poucc a poucoforam chegando os pa~ ~tenl1~ dadoplovasdomeu amocircr ~ --Me chamam I gtaacutegeiros lllas ainda natildeo tinha chegado

Peacuterdotildea-meEu su um louco O -Oh parece uma rrlaldicccedilatildeo Sem- a vez do conde amotildel trallsiorna-meacute oJUlzo pre queeslamosa soacutes hatildeo de intecrom- O mancebo daya mostras de impacienshy bull ~ ~-S-E$tacirc bOacutem natildeO middotfagraveHemos mais nisso per-nos cia e por a riasvzes tentou desembarshy

gt~ gtiIlUJjoqlHldizer-tecircuma Cousa --Tem paacuteciencia meu amigo amanhatilde car para certificar-se si o conue viria --Flacircla anjo seductor nos veremos ou niio

- 1~~~~3prosoguiu co~ tristtza E estendeu a muumlo a l)lbtrto qU6 1e- O middotvento fresco da manhatilde assohiava

-~lIeacuteu l~Rretende delX ar Vlne za vou-a aos lauios e depositou nella um nas cordas do navio cujo costado era --Que dl~~ beijoaldente um beijo de amante beijado pelas a71Jladas olldas --AilJda natildeliIldisseparaondeacute vai V Apoz longa espera chegaram o conde

continuou cholmiddotagravendo mas aSSEgilrou-me e sua filha tia aqui i1 iIacuteo fiCagrave~ gt bull lt Ummez eacute pasSado depois do que dis Leonirlatinha ch~rado a julgar pel~

~ NMclioresll1inliliqne~Jda ali hei semos no capitulo antecedente COcircl rOSada de suas palpebras middotde aco mpanJtar~t~ poiliacutetel ti1~so unico Estamos no dia da partida cio conde Ma ffirmou o pesinho no tombadilho

ente middotaqqu~m ccediloacutemiacuteagrootilde~ejrtiJliOacuteiamOcirct O brigue Florippes bxcellente navio dardejou um olhar rapido peacutelo navjo 0 que eriade 1ijiacutefusonlagrave minha~tecircocircni venllziano com as suas has abertaseu-- middote um sorriso de contentamento brilhoushyda~ ~em ililimiddotagem queridalu(m BeiiS$o- mo a nguiaprestesa d~prender o vOcirco lhe nos labios middot~IIQsd~ll1~~ dCcedil~ l ~~erava os seuspassag4iros Tinha visto Alberto que ancioso a ~ntiIPtume ~collPltnhR~ Ibertol ~ S1ibrli oconvezN~~eavaAlberto qile eacuteSperavabull

le~unt ~ua lloccedilaqpm alatildegrJa lt fiel aacute sua patildelavtiJ-harttlonavaacute QS seus -SillJ Soacute a~o~te middoteacuteque nbsOil~de se- parl-irllo segui~e~touatilde mulher que

1i~ral~ lagraveUuml1ava middotmiddot Continua Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

~ -- ~ - - ------~-7_____--

I

i-

I -middotmiddotr

t

Chora o orphatildeomas vai ella Diva archanjo que lhe vela Lh enxugar aquelles prantos

Mas ai dor quando o coitado Sua matildei perdeu t1unbem Quando ceJo aacute dor curvarlo Natildeo tem pai nem matildei Jagrave tem loble delle l-eacute flor pondida Sem orvalllo que a de VIda Sem desvelo de ninguem

Benjamin C d Olil7eira

(COISAS DO ARCO DA VELHA)

E roite A lua serena pelos espaccedilos caminha projcctando frouxa luz onde a tristeza saninha

E noite O vento do sul que as ondas enfurece InUlmura no matagal que a noite obscurece

E noite O negro lenccedilol do nevoeiro sestende e em suas dobras occulta a luz qua rccende

E noite Morno silencio por tola a parte domineacutel apenas gelIle regato la na base da colliua

E noite A donzellinha na janclla se debruccedila e aos pios tristes do mocho queixas damor soluccedila

E noite Negro vulto pelas sombras perpassa tendo na cinta um punhal e [las matildeos pesada massa

E noite DOIme tranquilla no leito a virgem chritatilde sonha talvlz porque abre os seus bbios de romatilde

E noite Triste poeta sobre a reha 8n tudo contempla attento () painel por Johavah inventado

E noite TiJdog dormem sob os olhares do ecu todos deitam afronte nos braccedilos de Morpheu

20-12-79

Oscar de Lara

tI J

raquotriiphavida eacute qual subli~e flor ~erecirccedoradevirgineo pei to d eacuteudc)vergel que rescendendo alo ~9ub~-te llm beijo seu innocente feito

A

GORRESfONDELGIA

Cartas de dtn Roceiro ilha-graccnse

1 CARTA

Cauumluaccedilatildeo

CmiR sr clirector natildeo eacute sem nojo que traLiJ destas nullidades capalcs de faze r r ielll-se as pedras fie escarneo e da gente lanccedilaI ateacute as tripas

Cilpela minha parte sanitaliajil lem brei-Ille de natildeo gutar ncmmai~ um real em vOlTJitarieacutels quando arldam-se elles esfregando por to elos e por t ildo a maneishyra de pIOlhos porcostura

O que se ouve O assobiar de um molequinho

_ De quando em f[ua~do (para nuo cahlr

cm desuso) as bnga~ feItas ou provocadLS pelos poIC1aes que segundo dIzem tecm razatildeo por natildeu haver qucm os poshyliCie

Os dixcsmeclixes

O rUlIlor das intrigas

Os fallatorios da vida alheia para o Iue h ulllasuda illtitultuacutela do Es(alshyla

As questotildees sobre peixBs e via fershycu ( I)

Gargalhares de alvor e ditinhos muito abaixados de miseraviel aneeiro

Foin-(oins Adulaccedilotildees bajulaccedilotildees sClviliomo

etC etc

Natildeo obstante rlevo dizer-lhe SI 1eshydactor que ac(ui ainda lIa pessoas boas que se destinguem polo r ~ tilO em que Yivemdespresando com nojo aquelles bishypedes vampiros n1Usoabuntlos intriganshytes miseraveis calulllniadoles coisinhas e asq uerosos truotildees

MAIcecirc de Dcos que ainJa assim dizcrshyse pode paa se natildeo dizer disto o Cl ue se diria ue um covil

E pois meu caro colligando-me aacutes opiniotildees dos bons que evitam que o nosshysO tonatildeo tenha a slImiddotte l ue GOillOrra teshyve que eu si devo cuid middot da farinhada e da plantaccedilatildeo do milho ((UO daacute bem bom dinheiro pela extracccedillio que tem) tamshybem a bem de minha pobre t errinha devo occupar as horas de laze r prucushymiddotando os meios de a meu turno CJIlCOshyer com meu contingente llara levantalshya do estado morbido em I ue se acha

Para este conseguimento qual o reshymediu mais prompto mais energico mais efficaz senatildeo este de combate r os efshyJeits putridos e pestifer)s dos miasmas emanados dos maacuteos costumes corupccedilatildeo ctaquelles que fazem lotildeJo da p(pria alma e da vida UIl1 foco de miserias

Ai disto Si uma alma de Deos se natildeo inspira na caridade e no patriotismo pashyra lovantar a voz e o dMo dizendo e inshydicanuo assim

Aquillo eacute mau aCabe-se Venha a luz espanque-se us tlevas Venha a nobreza de se1timelltos bai-shy

~oacute a lnascara e o scinislllo l _

Civilise-se I

I agua e o sabatildeo natildeo lavam as nndoa indeleveis tendes Ulll ferro encandunshycuumli-o e cicatrizai com elle as vossas chashygas Oacute voacutes que as tendes

Ist(gt natildeo vai a ateflar sr redactor 1uelo bull pcnas que se faccedila ( que ~ noacute8 os l()ce iacutel(j~ costumamos fazer lias nossas roccedilas livralllos as plantaccedilotildees das henas muacutes

Tenho um compadre no I~hurapecircn um honmdo matuto (matuto eacute mesmo coshymo elle se assigna)que ha muitos annos secorresponde cvulmigo e a quem devo pela 10itura de suas cartas bem bocircas horas de desfastio

Faccedilo dell e a apresontaccedilatildeo ao sr reshydactor pedindo permissatildeo para com as min has leLas fazer remessadas que elle me foacuter dirigindo sempre lua achar de acordo com o nosso programma Acreshydita lua lhe hatildeo de agradar mais cio que

1as mmhas e como amostra vou traslashylar-lhe uns topicos da penultima carta em resposta que delle tive e que me parecem vir ao caso

Contmua

Os Reis

lIa exactamente nove annos que algushymas joven senhoras e cavalheiros orgashynisaramnesta eapital um telno I ue nas noites de Reis cantava com acompanhashymento de diversos iustIumentos em vashyrias casas de suas amisados as tres qunshydrinhas que em seguida publicamos as quaes tendo noacutes ouvido c(nseguimos reter na llemoria ri

Foi talo enthusiasmo produzido pelo apparecimento deste lerno que certo cavalheiroaggregoumiddotse a ella expontashyneamen te e com toda a assid uidade a ponto de tocar ferrinlws com uma chashyve na propiabengala que afinal sempre eacute melhor do IUA tocar rabeca comatilderco de taquagravera sendo tam bem certo que o nosso heroe cantava sempre com gosto a ultima quadrinha

Natildeo tem bom gosto quem dorme Nestas noites de folguedo Nem se julga de bom gosto Qoem vai pla a cama tatildeo cedo

O calor r equr passeio E patuscRda o Natal O calor pede cerveja Patildeo e I ueijo natildeo faz mal )

Temos comido e bebido

Da partida socirca a hora Adeus adeus para o annO Que afinal varoos em ho1i

middotOra esta

lIi hi V hi Hi L hi lli

QiIacute~ biabo de choradeira eacute essa

-Pois na( haemos de chorar fIacutei hi hi

-Mus chorar porque s~nhores Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

- ~ shy-- ~- shy

(

7- _- -

-Porque o ga-globe daacute muita luz Outra vez fazilrl-se ouvir os velhos assim natildeo podemos eon versar middot a jallella pacllOrentos outra vez encrespavam-se com as 1l0SSlaquoS bellas hi hi hi as moccedilgtis outra vez alccedilava a menina

Ora ora Ah ali ah Esta atrevida a e~ganiccedilada voz agora ti muito boa ah ah Querem saber os leitores que palestra

cra essa r-De que vos rids enhor -All poltrotildees do diabo pois quereis Era uma walsa do sr Barbosa que

quo eu sustenha o I iso a viSta de siuuumlshy toca va no coreto a sociedade Recreio luumlallte bernardice Ah ah ah Josephcnse

bull Quem eram os velhosPonhanl-se na r11a tlatante E isto leitores Os pobres namoraoos Os baixos

estatildeo desesperado8 porque a luz de gaz As moccedilasnatildeo consente que oHes conversem co

As clarincttascom suas beldades Como no temp do azeite ue peixe gaz hydllIgnneo e do E a menina kerosene lue soacute illuminaval11 o intrior A requintadus LUllleOtilde(s Praia Comprida lG-J-7J

-Soacute assim certo pais de tomaratildeo ju i zo e se reculheratildeu agrave casa I 11 deGmais cedo

Nada meus caros as couza vatildeo mudanshydl Essas conversasinhas enio prjudishyciaes porque jagrave sabem Charadas novissimasmiddot Um q6e ratildeo gosta dessas couza

1-1-1 O instrumento d s admiddotverbios das i n terj ~rotildees eacute socegado

1-1-1 Na China e na Bahia a intershyjeiccedilo eacute bode

U m episodio de 8 de SeshyteOlbro iacutel

l-I Este rio eacute interjeIccedilatildeo e bebida Era na noite de 8 de Setembro de 1879 Uuml ceacuteo estava Iimpido serano (l eHualshy

tado de mYliades deestrellas sern olhall- 1-1 2 O artigo avista no lalheiro O

t es a ptateadas flores em campo negru- pasLUr li ovelha azulqne buxuleavam graciosas banhan-I

do o horisoute em suave luz e responshydendo com muda el0luendia as multi- 1-2 O pronome no natal e na ma-cores tochas que adornavam a frente gia ti uoenccedila da casa da socidade Rocirccreio J osephenshyse

Entoando uma musica brandissima e quasi imperceltivel sacudia a brisa os arqueados leques daspalmeiras LOGOGRIPHO

F~Ivia um mar de povo ao longo dos coqueiros e dos mastrod que escoltavam (POR LETRAS) o coreto na middottestada da casa da alludida sociedade Offerecido ao sr J S Corcoroca

Depois q~e middot profeliuacute-se um discurso com referencia ao sete de ~etembro deshy Alerta meo charadista bull pois que retumbaram fervidos vivas aos jlatildeo durma que temos lida quaes respondecircra O povo semelhando ~ Deixe-se de ociosidade um mar encapellado qu~ repercute echos Trabalho trabalho eacute vida das salvas de artilheria depois que os distinctos musicos praracompridenses vi- Cnnshncia Tenha coragem

iraraacutemosares com o bymno da lndeshy Repare bem no queulhe digo pendencia ouviu-se uma original palesshy Que ha de achar o logogripho

traacute em quo figuravam uns velhos tres Sem haver glande perigo moccedilas li uma meuina

Os velhos aliavam pausados calmos Pouco usado apartamento 9 2 12 p b~aIacuteldos ellgo respondiam exaltashy (99 8 das moccedilas e a menina tambem Daacute-se dentro dessa Ermirla 98 1 qmagraveis ~nt~ressante ecirc que a menina (2736

~raaacuteInaacuteior regateira taramelava ao C um sacerdote de Marte 9 1)3 46 IDesIacutell0pa~s() qlliHIsoiJtrasencoblindo E urna dama conhecida 87452

middot q~~si apozf9dasirmatildees L Quer saber o conceito 1 lgtlpoisd~ 1lllla breYepi usatorIlaacutevam

os ~elb98 em tom ~r~veepe~agravedocomo Silencio L Tirar chapeo qUjlexortaldo as lliparigas lt UJasas iil- Que natildeo tarda a sencontrar

6Jgtordin~~a_s m~l pl)usYam oSp(lbres Com os habitantes do Ceo v~lbo~ atrebitavllmmiddot-se d~ novo middot pali-

y~m palratildevaJi eJerviaotildeiem borbOtotildees acirc ~imil~an~de sectuss1irra~~es caeacuteIlgeras O Z AO

EXPEDIENTE

lornaes Agrarlece11los as resledivas rcdacccedilotildees

a r e lllessa dll peciodi00S seguintes

Despertador Conservador R egeneshyccedilatildeo A Verdade Municilio Gilzlt ta de Joinville A Glinalda COIrelO do Natal Nova Aurora Gazeta de Uberaua Tlleoshylhilo OLtOlli e o Iniciadolmiddot

A PEDIDOS

Agr~d~~iDlellto Eugenio Antonio middotBruno e Joatildeo Joseacute

Claudiopai e avocirc da innocente Fraucisshyca fallocida no dia 30 de Dezembro do anno proximo plfssado agradecem do intimo dalna atodas asjovens senhoras e cayalhliros que conduziram ao uacuteltimo Jazigo os restos mortaIJs da mesma fina da por cujoacto de caridade e religiatildeO se conCessatildeo agradecidos

Desterro 2 de Janeiro de 1880

Poesia oacute molte da illnocente

middotIancisca Duno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tumulo Deixando neste mundo agrn sallrlade Hecebei as nossas precps middot fenoroacutesas Archanjo de luz e de bondade

Estrella pPregrina em iacuteeacuteos de aurora Porqllo te-envolveste em escuro manto Levando lIalma a pureza facinante Somente nos-deixaste a docircr 0 pimiddotauto

Adeus anjo qllerid() sorriso dalma Adeus archarijotildemiddot seacutempiterno Dorme tlanluillo teu sOlllno derlarleiro Que por ti rogamos ao Deus Eterno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tllmlllo Deixando neste munrl agra saudade Recebei as nossas precps fervoroacutesas Agravelchanjode luz e de bondade

x

Ultima hora EsperaIUos que O

laquo illustre raquo collaboshyrador do laquo Consershyvadorraquo acabe de pushyblicar o seu laquo bri shylhante raquo artigopara COIU a IUesIUo linshyguageIU deque usou para COIUUOcircSCOdarshymos-lhe a COIUpeshytente resposta

QueIU COIU ferro COacuteIll fere Com ferro seraacute ferido

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

~ -- ~ - - ------~-7_____--

I

i-

I -middotmiddotr

t

Chora o orphatildeomas vai ella Diva archanjo que lhe vela Lh enxugar aquelles prantos

Mas ai dor quando o coitado Sua matildei perdeu t1unbem Quando ceJo aacute dor curvarlo Natildeo tem pai nem matildei Jagrave tem loble delle l-eacute flor pondida Sem orvalllo que a de VIda Sem desvelo de ninguem

Benjamin C d Olil7eira

(COISAS DO ARCO DA VELHA)

E roite A lua serena pelos espaccedilos caminha projcctando frouxa luz onde a tristeza saninha

E noite O vento do sul que as ondas enfurece InUlmura no matagal que a noite obscurece

E noite O negro lenccedilol do nevoeiro sestende e em suas dobras occulta a luz qua rccende

E noite Morno silencio por tola a parte domineacutel apenas gelIle regato la na base da colliua

E noite A donzellinha na janclla se debruccedila e aos pios tristes do mocho queixas damor soluccedila

E noite Negro vulto pelas sombras perpassa tendo na cinta um punhal e [las matildeos pesada massa

E noite DOIme tranquilla no leito a virgem chritatilde sonha talvlz porque abre os seus bbios de romatilde

E noite Triste poeta sobre a reha 8n tudo contempla attento () painel por Johavah inventado

E noite TiJdog dormem sob os olhares do ecu todos deitam afronte nos braccedilos de Morpheu

20-12-79

Oscar de Lara

tI J

raquotriiphavida eacute qual subli~e flor ~erecirccedoradevirgineo pei to d eacuteudc)vergel que rescendendo alo ~9ub~-te llm beijo seu innocente feito

A

GORRESfONDELGIA

Cartas de dtn Roceiro ilha-graccnse

1 CARTA

Cauumluaccedilatildeo

CmiR sr clirector natildeo eacute sem nojo que traLiJ destas nullidades capalcs de faze r r ielll-se as pedras fie escarneo e da gente lanccedilaI ateacute as tripas

Cilpela minha parte sanitaliajil lem brei-Ille de natildeo gutar ncmmai~ um real em vOlTJitarieacutels quando arldam-se elles esfregando por to elos e por t ildo a maneishyra de pIOlhos porcostura

O que se ouve O assobiar de um molequinho

_ De quando em f[ua~do (para nuo cahlr

cm desuso) as bnga~ feItas ou provocadLS pelos poIC1aes que segundo dIzem tecm razatildeo por natildeu haver qucm os poshyliCie

Os dixcsmeclixes

O rUlIlor das intrigas

Os fallatorios da vida alheia para o Iue h ulllasuda illtitultuacutela do Es(alshyla

As questotildees sobre peixBs e via fershycu ( I)

Gargalhares de alvor e ditinhos muito abaixados de miseraviel aneeiro

Foin-(oins Adulaccedilotildees bajulaccedilotildees sClviliomo

etC etc

Natildeo obstante rlevo dizer-lhe SI 1eshydactor que ac(ui ainda lIa pessoas boas que se destinguem polo r ~ tilO em que Yivemdespresando com nojo aquelles bishypedes vampiros n1Usoabuntlos intriganshytes miseraveis calulllniadoles coisinhas e asq uerosos truotildees

MAIcecirc de Dcos que ainJa assim dizcrshyse pode paa se natildeo dizer disto o Cl ue se diria ue um covil

E pois meu caro colligando-me aacutes opiniotildees dos bons que evitam que o nosshysO tonatildeo tenha a slImiddotte l ue GOillOrra teshyve que eu si devo cuid middot da farinhada e da plantaccedilatildeo do milho ((UO daacute bem bom dinheiro pela extracccedillio que tem) tamshybem a bem de minha pobre t errinha devo occupar as horas de laze r prucushymiddotando os meios de a meu turno CJIlCOshyer com meu contingente llara levantalshya do estado morbido em I ue se acha

Para este conseguimento qual o reshymediu mais prompto mais energico mais efficaz senatildeo este de combate r os efshyJeits putridos e pestifer)s dos miasmas emanados dos maacuteos costumes corupccedilatildeo ctaquelles que fazem lotildeJo da p(pria alma e da vida UIl1 foco de miserias

Ai disto Si uma alma de Deos se natildeo inspira na caridade e no patriotismo pashyra lovantar a voz e o dMo dizendo e inshydicanuo assim

Aquillo eacute mau aCabe-se Venha a luz espanque-se us tlevas Venha a nobreza de se1timelltos bai-shy

~oacute a lnascara e o scinislllo l _

Civilise-se I

I agua e o sabatildeo natildeo lavam as nndoa indeleveis tendes Ulll ferro encandunshycuumli-o e cicatrizai com elle as vossas chashygas Oacute voacutes que as tendes

Ist(gt natildeo vai a ateflar sr redactor 1uelo bull pcnas que se faccedila ( que ~ noacute8 os l()ce iacutel(j~ costumamos fazer lias nossas roccedilas livralllos as plantaccedilotildees das henas muacutes

Tenho um compadre no I~hurapecircn um honmdo matuto (matuto eacute mesmo coshymo elle se assigna)que ha muitos annos secorresponde cvulmigo e a quem devo pela 10itura de suas cartas bem bocircas horas de desfastio

Faccedilo dell e a apresontaccedilatildeo ao sr reshydactor pedindo permissatildeo para com as min has leLas fazer remessadas que elle me foacuter dirigindo sempre lua achar de acordo com o nosso programma Acreshydita lua lhe hatildeo de agradar mais cio que

1as mmhas e como amostra vou traslashylar-lhe uns topicos da penultima carta em resposta que delle tive e que me parecem vir ao caso

Contmua

Os Reis

lIa exactamente nove annos que algushymas joven senhoras e cavalheiros orgashynisaramnesta eapital um telno I ue nas noites de Reis cantava com acompanhashymento de diversos iustIumentos em vashyrias casas de suas amisados as tres qunshydrinhas que em seguida publicamos as quaes tendo noacutes ouvido c(nseguimos reter na llemoria ri

Foi talo enthusiasmo produzido pelo apparecimento deste lerno que certo cavalheiroaggregoumiddotse a ella expontashyneamen te e com toda a assid uidade a ponto de tocar ferrinlws com uma chashyve na propiabengala que afinal sempre eacute melhor do IUA tocar rabeca comatilderco de taquagravera sendo tam bem certo que o nosso heroe cantava sempre com gosto a ultima quadrinha

Natildeo tem bom gosto quem dorme Nestas noites de folguedo Nem se julga de bom gosto Qoem vai pla a cama tatildeo cedo

O calor r equr passeio E patuscRda o Natal O calor pede cerveja Patildeo e I ueijo natildeo faz mal )

Temos comido e bebido

Da partida socirca a hora Adeus adeus para o annO Que afinal varoos em ho1i

middotOra esta

lIi hi V hi Hi L hi lli

QiIacute~ biabo de choradeira eacute essa

-Pois na( haemos de chorar fIacutei hi hi

-Mus chorar porque s~nhores Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

- ~ shy-- ~- shy

(

7- _- -

-Porque o ga-globe daacute muita luz Outra vez fazilrl-se ouvir os velhos assim natildeo podemos eon versar middot a jallella pacllOrentos outra vez encrespavam-se com as 1l0SSlaquoS bellas hi hi hi as moccedilgtis outra vez alccedilava a menina

Ora ora Ah ali ah Esta atrevida a e~ganiccedilada voz agora ti muito boa ah ah Querem saber os leitores que palestra

cra essa r-De que vos rids enhor -All poltrotildees do diabo pois quereis Era uma walsa do sr Barbosa que

quo eu sustenha o I iso a viSta de siuuumlshy toca va no coreto a sociedade Recreio luumlallte bernardice Ah ah ah Josephcnse

bull Quem eram os velhosPonhanl-se na r11a tlatante E isto leitores Os pobres namoraoos Os baixos

estatildeo desesperado8 porque a luz de gaz As moccedilasnatildeo consente que oHes conversem co

As clarincttascom suas beldades Como no temp do azeite ue peixe gaz hydllIgnneo e do E a menina kerosene lue soacute illuminaval11 o intrior A requintadus LUllleOtilde(s Praia Comprida lG-J-7J

-Soacute assim certo pais de tomaratildeo ju i zo e se reculheratildeu agrave casa I 11 deGmais cedo

Nada meus caros as couza vatildeo mudanshydl Essas conversasinhas enio prjudishyciaes porque jagrave sabem Charadas novissimasmiddot Um q6e ratildeo gosta dessas couza

1-1-1 O instrumento d s admiddotverbios das i n terj ~rotildees eacute socegado

1-1-1 Na China e na Bahia a intershyjeiccedilo eacute bode

U m episodio de 8 de SeshyteOlbro iacutel

l-I Este rio eacute interjeIccedilatildeo e bebida Era na noite de 8 de Setembro de 1879 Uuml ceacuteo estava Iimpido serano (l eHualshy

tado de mYliades deestrellas sern olhall- 1-1 2 O artigo avista no lalheiro O

t es a ptateadas flores em campo negru- pasLUr li ovelha azulqne buxuleavam graciosas banhan-I

do o horisoute em suave luz e responshydendo com muda el0luendia as multi- 1-2 O pronome no natal e na ma-cores tochas que adornavam a frente gia ti uoenccedila da casa da socidade Rocirccreio J osephenshyse

Entoando uma musica brandissima e quasi imperceltivel sacudia a brisa os arqueados leques daspalmeiras LOGOGRIPHO

F~Ivia um mar de povo ao longo dos coqueiros e dos mastrod que escoltavam (POR LETRAS) o coreto na middottestada da casa da alludida sociedade Offerecido ao sr J S Corcoroca

Depois q~e middot profeliuacute-se um discurso com referencia ao sete de ~etembro deshy Alerta meo charadista bull pois que retumbaram fervidos vivas aos jlatildeo durma que temos lida quaes respondecircra O povo semelhando ~ Deixe-se de ociosidade um mar encapellado qu~ repercute echos Trabalho trabalho eacute vida das salvas de artilheria depois que os distinctos musicos praracompridenses vi- Cnnshncia Tenha coragem

iraraacutemosares com o bymno da lndeshy Repare bem no queulhe digo pendencia ouviu-se uma original palesshy Que ha de achar o logogripho

traacute em quo figuravam uns velhos tres Sem haver glande perigo moccedilas li uma meuina

Os velhos aliavam pausados calmos Pouco usado apartamento 9 2 12 p b~aIacuteldos ellgo respondiam exaltashy (99 8 das moccedilas e a menina tambem Daacute-se dentro dessa Ermirla 98 1 qmagraveis ~nt~ressante ecirc que a menina (2736

~raaacuteInaacuteior regateira taramelava ao C um sacerdote de Marte 9 1)3 46 IDesIacutell0pa~s() qlliHIsoiJtrasencoblindo E urna dama conhecida 87452

middot q~~si apozf9dasirmatildees L Quer saber o conceito 1 lgtlpoisd~ 1lllla breYepi usatorIlaacutevam

os ~elb98 em tom ~r~veepe~agravedocomo Silencio L Tirar chapeo qUjlexortaldo as lliparigas lt UJasas iil- Que natildeo tarda a sencontrar

6Jgtordin~~a_s m~l pl)usYam oSp(lbres Com os habitantes do Ceo v~lbo~ atrebitavllmmiddot-se d~ novo middot pali-

y~m palratildevaJi eJerviaotildeiem borbOtotildees acirc ~imil~an~de sectuss1irra~~es caeacuteIlgeras O Z AO

EXPEDIENTE

lornaes Agrarlece11los as resledivas rcdacccedilotildees

a r e lllessa dll peciodi00S seguintes

Despertador Conservador R egeneshyccedilatildeo A Verdade Municilio Gilzlt ta de Joinville A Glinalda COIrelO do Natal Nova Aurora Gazeta de Uberaua Tlleoshylhilo OLtOlli e o Iniciadolmiddot

A PEDIDOS

Agr~d~~iDlellto Eugenio Antonio middotBruno e Joatildeo Joseacute

Claudiopai e avocirc da innocente Fraucisshyca fallocida no dia 30 de Dezembro do anno proximo plfssado agradecem do intimo dalna atodas asjovens senhoras e cayalhliros que conduziram ao uacuteltimo Jazigo os restos mortaIJs da mesma fina da por cujoacto de caridade e religiatildeO se conCessatildeo agradecidos

Desterro 2 de Janeiro de 1880

Poesia oacute molte da illnocente

middotIancisca Duno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tumulo Deixando neste mundo agrn sallrlade Hecebei as nossas precps middot fenoroacutesas Archanjo de luz e de bondade

Estrella pPregrina em iacuteeacuteos de aurora Porqllo te-envolveste em escuro manto Levando lIalma a pureza facinante Somente nos-deixaste a docircr 0 pimiddotauto

Adeus anjo qllerid() sorriso dalma Adeus archarijotildemiddot seacutempiterno Dorme tlanluillo teu sOlllno derlarleiro Que por ti rogamos ao Deus Eterno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tllmlllo Deixando neste munrl agra saudade Recebei as nossas precps fervoroacutesas Agravelchanjode luz e de bondade

x

Ultima hora EsperaIUos que O

laquo illustre raquo collaboshyrador do laquo Consershyvadorraquo acabe de pushyblicar o seu laquo bri shylhante raquo artigopara COIU a IUesIUo linshyguageIU deque usou para COIUUOcircSCOdarshymos-lhe a COIUpeshytente resposta

QueIU COIU ferro COacuteIll fere Com ferro seraacute ferido

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina

- ~ shy-- ~- shy

(

7- _- -

-Porque o ga-globe daacute muita luz Outra vez fazilrl-se ouvir os velhos assim natildeo podemos eon versar middot a jallella pacllOrentos outra vez encrespavam-se com as 1l0SSlaquoS bellas hi hi hi as moccedilgtis outra vez alccedilava a menina

Ora ora Ah ali ah Esta atrevida a e~ganiccedilada voz agora ti muito boa ah ah Querem saber os leitores que palestra

cra essa r-De que vos rids enhor -All poltrotildees do diabo pois quereis Era uma walsa do sr Barbosa que

quo eu sustenha o I iso a viSta de siuuumlshy toca va no coreto a sociedade Recreio luumlallte bernardice Ah ah ah Josephcnse

bull Quem eram os velhosPonhanl-se na r11a tlatante E isto leitores Os pobres namoraoos Os baixos

estatildeo desesperado8 porque a luz de gaz As moccedilasnatildeo consente que oHes conversem co

As clarincttascom suas beldades Como no temp do azeite ue peixe gaz hydllIgnneo e do E a menina kerosene lue soacute illuminaval11 o intrior A requintadus LUllleOtilde(s Praia Comprida lG-J-7J

-Soacute assim certo pais de tomaratildeo ju i zo e se reculheratildeu agrave casa I 11 deGmais cedo

Nada meus caros as couza vatildeo mudanshydl Essas conversasinhas enio prjudishyciaes porque jagrave sabem Charadas novissimasmiddot Um q6e ratildeo gosta dessas couza

1-1-1 O instrumento d s admiddotverbios das i n terj ~rotildees eacute socegado

1-1-1 Na China e na Bahia a intershyjeiccedilo eacute bode

U m episodio de 8 de SeshyteOlbro iacutel

l-I Este rio eacute interjeIccedilatildeo e bebida Era na noite de 8 de Setembro de 1879 Uuml ceacuteo estava Iimpido serano (l eHualshy

tado de mYliades deestrellas sern olhall- 1-1 2 O artigo avista no lalheiro O

t es a ptateadas flores em campo negru- pasLUr li ovelha azulqne buxuleavam graciosas banhan-I

do o horisoute em suave luz e responshydendo com muda el0luendia as multi- 1-2 O pronome no natal e na ma-cores tochas que adornavam a frente gia ti uoenccedila da casa da socidade Rocirccreio J osephenshyse

Entoando uma musica brandissima e quasi imperceltivel sacudia a brisa os arqueados leques daspalmeiras LOGOGRIPHO

F~Ivia um mar de povo ao longo dos coqueiros e dos mastrod que escoltavam (POR LETRAS) o coreto na middottestada da casa da alludida sociedade Offerecido ao sr J S Corcoroca

Depois q~e middot profeliuacute-se um discurso com referencia ao sete de ~etembro deshy Alerta meo charadista bull pois que retumbaram fervidos vivas aos jlatildeo durma que temos lida quaes respondecircra O povo semelhando ~ Deixe-se de ociosidade um mar encapellado qu~ repercute echos Trabalho trabalho eacute vida das salvas de artilheria depois que os distinctos musicos praracompridenses vi- Cnnshncia Tenha coragem

iraraacutemosares com o bymno da lndeshy Repare bem no queulhe digo pendencia ouviu-se uma original palesshy Que ha de achar o logogripho

traacute em quo figuravam uns velhos tres Sem haver glande perigo moccedilas li uma meuina

Os velhos aliavam pausados calmos Pouco usado apartamento 9 2 12 p b~aIacuteldos ellgo respondiam exaltashy (99 8 das moccedilas e a menina tambem Daacute-se dentro dessa Ermirla 98 1 qmagraveis ~nt~ressante ecirc que a menina (2736

~raaacuteInaacuteior regateira taramelava ao C um sacerdote de Marte 9 1)3 46 IDesIacutell0pa~s() qlliHIsoiJtrasencoblindo E urna dama conhecida 87452

middot q~~si apozf9dasirmatildees L Quer saber o conceito 1 lgtlpoisd~ 1lllla breYepi usatorIlaacutevam

os ~elb98 em tom ~r~veepe~agravedocomo Silencio L Tirar chapeo qUjlexortaldo as lliparigas lt UJasas iil- Que natildeo tarda a sencontrar

6Jgtordin~~a_s m~l pl)usYam oSp(lbres Com os habitantes do Ceo v~lbo~ atrebitavllmmiddot-se d~ novo middot pali-

y~m palratildevaJi eJerviaotildeiem borbOtotildees acirc ~imil~an~de sectuss1irra~~es caeacuteIlgeras O Z AO

EXPEDIENTE

lornaes Agrarlece11los as resledivas rcdacccedilotildees

a r e lllessa dll peciodi00S seguintes

Despertador Conservador R egeneshyccedilatildeo A Verdade Municilio Gilzlt ta de Joinville A Glinalda COIrelO do Natal Nova Aurora Gazeta de Uberaua Tlleoshylhilo OLtOlli e o Iniciadolmiddot

A PEDIDOS

Agr~d~~iDlellto Eugenio Antonio middotBruno e Joatildeo Joseacute

Claudiopai e avocirc da innocente Fraucisshyca fallocida no dia 30 de Dezembro do anno proximo plfssado agradecem do intimo dalna atodas asjovens senhoras e cayalhliros que conduziram ao uacuteltimo Jazigo os restos mortaIJs da mesma fina da por cujoacto de caridade e religiatildeO se conCessatildeo agradecidos

Desterro 2 de Janeiro de 1880

Poesia oacute molte da illnocente

middotIancisca Duno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tumulo Deixando neste mundo agrn sallrlade Hecebei as nossas precps middot fenoroacutesas Archanjo de luz e de bondade

Estrella pPregrina em iacuteeacuteos de aurora Porqllo te-envolveste em escuro manto Levando lIalma a pureza facinante Somente nos-deixaste a docircr 0 pimiddotauto

Adeus anjo qllerid() sorriso dalma Adeus archarijotildemiddot seacutempiterno Dorme tlanluillo teu sOlllno derlarleiro Que por ti rogamos ao Deus Eterno

Mais um anjo de Deus baixaacutera ao tllmlllo Deixando neste munrl agra saudade Recebei as nossas precps fervoroacutesas Agravelchanjode luz e de bondade

x

Ultima hora EsperaIUos que O

laquo illustre raquo collaboshyrador do laquo Consershyvadorraquo acabe de pushyblicar o seu laquo bri shylhante raquo artigopara COIU a IUesIUo linshyguageIU deque usou para COIUUOcircSCOdarshymos-lhe a COIUpeshytente resposta

QueIU COIU ferro COacuteIll fere Com ferro seraacute ferido

Acervo Biblioteca Puacuteblica de Santa Catarina