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ECODESIGN COMO ESTRATGIA DE VALORIZAO E DIVULGAO DE ENTIDADES AMBIENTAIS: A ATUAO DO SETOR GRFICO

Jan Raphael Reuter Braun Mestrando em Design e Expresso Grfica, Universidade Federal de Santa Catarina, [email protected] Luiz Salomo Ribas Gomez Doutor, Universidade Federal de Santa Catarina, [email protected]

Resumo: O artigo apresenta parte dos estudos em ecodesign e ecoeficincia realizados pelo Ncleo de Ps-graduao em Design e Expresso Grfica da Universidade Federal de Santa Catarina, e como estes conceitos podem contribuir para o papel do designer grfico em alcanar um desenvolvimento sustentvel no planejamento de seus produtos. Alm disso, apresenta as formas de poluio dos principais procedimentos de impresso conhecidos, e como a industria grfica pode atuar para fazer parte da soluo destes problemas. Palavras-chave: Design grfico; Indstria Grfica; Desenvolvimento Sustentvel. 1. INTRODUO At algum tempo, o processo criativo no design grfico levava em conta apenas seu valor esttico, contudo com a insero do conceito de gesto de design o processo para o desenvolvimento de um produto foi muito alm, abrangendo um mecanismo inerente inovao, que beneficia produtores e usurios de bens e servios envolvendo aes multidisciplinares que integram dimenses tcnicas, sociais, culturais e principalmente ambientais (LASTRES & PIMENTEL, 2001). Poucos tm sido os crticos de como o design se desenvolveu em nossa sociedade industrializada, to desvinculado do entendimento das necessidades humanas bsicas, como do funcionamento dos ecossistemas naturais (CASAGRANDE, 2006). A palavra poluio alm de nos remeter a viso de detritos gerados como parte de algum processo antrpico de produo ou consumo, tambm evidenciada na forma visual, onde todos os dias somos bombardeados por uma srie de outdoors, sinalizaes, edificaes, adornos etc, que na maioria das vezes so apresentados de forma desordenada, gerando um impacto visual desconfortvel. Enquanto a natureza se recicla continuamente, a produo industrial cria no um fluxo cclico, mas sim linear, onde a matria prima extrada utilizando-se de energia, sendo processada, embalada, consumida e posteriormente descartada (MATTANA, 2002). Neste ritmo, a natureza no consegue redisponibilizar esta matria prima, que acaba sendo consumida at seu esgotamento. Segundo o relatrio Planeta Vivo, desenvolvido pela

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organizao World Wildlife Fund (WWF) em 2006, a humanidade consome cerca de 25% a mais dos recursos naturais que o planeta capaz de repor. Assim, o ecodesign pode contribuir para minimizar, ou at mesmo eliminar, este perfil da forma como se apresenta. O termo ecodesign utilizado para descrever uma crescente tendncia nos campos da arquitetura, engenharia e design, onde o objetivo principal projetar lugares, produtos e servios que de alguma forma reduzam o uso de recursos no-renovveis ou minimizem o impacto ambiental. O conceito de desenvolvimento sustentvel surgiu a partir dos estudos da Organizao das Naes Unidas sobre as mudanas climticas, no incio da dcada de 1970, como uma resposta preocupao da humanidade, diante da crise ambiental e social que se abateu sobre o mundo desde a segunda metade do sculo passado (MACIEL, 2006). Neste contexto, PEREIRA (2003, apud PAULA & PASCHOARELLI, 2006) defende que o desenvolvimento de produtos sustentveis a resposta do design para auxiliar no anseio qualidade de vida humana e ambiental. Com a preocupao cada vez mais direcionada ao meio ambiente, e com um consumidor cada vez mais exigente com a condio ecolgica do planeta, a empresa, e nela o designer, se v obrigada a render-se tambm aos problemas provocados pelo prprio produto final (MATTANA, 2002), preocupando-se com os materiais, processos empregados, disposio no ambiente e a vida til destes. Uns dos seguimentos que mais vem se adequando a estes preceitos so das empresas que fazem parte do terceiro setor e que esto envolvidas com a conservao ambiental. Estas so assim rotuladas por serem iniciativas privadas de utilidade pblica com origem na sociedade civil. Fazem parte deste grupo ONGs (Organizaes No Governamentais), entidades filantrpicas, OSCIP (Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico) e organizaes sem fins lucrativos. Estas empresas, atreladas cada vez mais s suas filosofias, procuram continuamente solues ecolgicas para diversos problemas de origem antrpica. E como parte destas solues, esto os produtos de origem grfica, gerados para divulgao e valorizao das prprias entidades que atendam a preceitos ecologicamente corretos. Desta forma o uso do ecodesign grfico por entidades ambientais pode contribuir para a quantificao e caracterizao dos processos e produtos gerados que minimizem ou mesmo eliminem a poluio ambiental. O uso de entidades ambientais como fonte de dados esta diretamente ligada a prpria filosofia empregada por elas, onde na sua tentativa de gerar conhecimento voltado a conservao do meio ambiente, podem assumir o papel de poluidora em potencial; e para minimizar esta ao podem investir em processos e produtos que venham a contribuir com sua misso, utilizando-se do ecodesign grfico. O artigo apresenta parte dos estudos em ecodesign realizados pelo Ncleo de Psgraduao em Design e Expresso Grfica da Universidade Federal de Santa Catarina, o qual desenvolve um projeto que prope estabelecer as melhores formas de integrao entre design grfico e meio ambiente, atravs da anlise dos materiais e processos empregados, alm das formas de apresentao pblica dos produtos e servios gerados por entidades ambientais que utilizam o ecodesign grfico como forma de valorizao destes. Inicialmente, este artigo objetiva discutir a aplicao do ecodesign na produo grfica, sua relao com a ecoeficincia, a atuao das empresas do setor grfico e o papel do designer neste contexto, de acordo com o ponto de vista de diversos autores. 2. METODOLOGIA

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Os dados foram levantados atravs de pesquisas direcionadas as empresas, associaes, fornecedores de matrias prima e rgos governamentais relacionado ao setor grfico nacional, sendo obtidos atravs de sites institucionais (Internet) e material bibliogrfico especializado. 3. RESULTADOS E DISCUSSO 3.1. Ecodesign X Ecoeficincia A maioria dos trabalhos encontrados na literatura aborda apenas as prticas de ecodesign voltadas ao produto industrial, no se referindo especificamente ao design grfico, embora ressaltem conceitos que so facilmente aplicados a esta linha. Como no caso de MALAGUTI (2006), que aponta que o design poder levar a humanidade ao restabelecimento do balano entre o sistema ecolgico e ela mesma, entre o ambiente e o sistema antropolgico-cultural, desenvolvendo uma cultura de limites, que produza um design que d aos objetos maior profundidade e estabilidade no tempo. De acordo com GUIMARES (1995, apud MATTANA, 2002) uma nova tica nas relaes sociais e entre diferentes sociedades, e essas, na relao com a natureza, precisam ser construdas para que possamos atingir um desenvolvimento sustentvel1. E atrelado a este pensamento, evidencia-se o conceito de ecoeficincia. De acordo com OLIVEIRA (2006), ecoeficincia a capacidade que qualquer organizao possui de realizar suas atividades e produtos causando o menor impacto ambiental possvel, atravs do mnimo consumo de recursos naturais e mnima gerao de resduos e subprodutos para o ecossistema em que atua. A esta definio podemos acrescentar ainda que inclua no processo de desenvolvimento do produto, o aproveitamento de materiais reutilizveis e reciclveis da melhor forma possvel. Alm disso, a ecoeficincia significa que as companhias podem alcanar os mesmos objetivos de seu processos e produtos gerados utilizando menos recursos naturais, atravs da reduo do consumo e da gerao. Para as empresas operarem de forma ecoeficiente foram descritos alguns elementos bsicos que devem ser adotados: reduo de material utilizado nos bens e servios, reduo de energia utilizada, reduo da disperso de materiais txicos, aumento dos processos de reciclagem dos resduos gerados, aumento do uso de recursos naturais sustentveis e aumento da vida til dos produtos (WBCSD, apud OLIVEIRA 2006). Apesar de que a problemtica ambiental seja a questo principal quando se trata da gerao de produtos, deve-se atentar que ao exaurir os recursos naturais de forma irremedivel, estaremos condenando a produo industrial a decair vertiginosamente, como apontam MOHR et al., (2006). Para um controle de tal situao, a anlise do ciclo de vida deve ser um dos fatores essenciais na concepo do projeto de um produto, onde em cada uma de suas fases (pr-produo, produo, distribuio, uso e descarte), existem inmeros critrios possveis de reduo de impacto ambiental (MOHR et al., 2006). MANZINI & VEZZOLI (2006, apud MOHR et al., 2006) concordam com este pensamento e complementam que uma das solues estaria em promover a capacidade do sistema1

Temos como conceito de desenvolvimento sustentvel a ao que atende as necessidades do presente sem comprometer as necessidades das geraes futuras (CMMAD, 1991 apud BASTOS, 2003). 3

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produtivo de responder procura social de bem-estar utilizando uma quantidade de recursos ambientais drasticamente inferior aos nveis atualmente praticados. A aplicao dos conceitos do ecodesign acaba reduzindo o impacto ambiental de um produto que passa pelo redesenho e otimizao dos materiais nele empregados (JUSTEL, et al., 2004). 3.2. Funo do Designer MACIEL (2006) discorre que quando se trata de desenvolvimento sustentvel, o design grfico atua de forma discreta, uma vez que um olhar menos crtico poderia levar concluso errnea de que a rea grfica no gera tantos resduos, e que no teria um envolvimento to profundo com a sociedade. Assim, inserindo os conceitos ecolgicos e da ecoeficincia na gesto do design grfico (ecodesign), podemos propiciar condies seguras ao meio ambiente, atravs do uso de matrias-prima naturais renovveis e dispondo de processos de produo menos impactantes. Com essa capacidade de perceber e interpretar potenciais tcnicos e expectativas sociais e projet-los em novas solues, o design, e responsvel por este, o designer, pode acelerar positivamente a mudana de processos de produo e consumo (CASAGRANDE, 2006). Alm disto, preocupando-se com a forma que este produto ser exibido, sua adequao ao ambiente na forma visual menos agressiva e mais harmnica, poderemos dispor de um produto ainda mais valorizado por seus atributos ecologicamente corretos. Para MANZINI (1992, apud CASAGRANDE, 2006), o design instrumento para a conexo do que possvel no campo das tecnologias limpas com aquilo que culturalmente desejvel no campo da crescente preocupao com o meio ambiente, A valorizao do designer neste contexto esta alm de possuir a compreenso crtica dos valores do desgin, que abrangem a esttica e funcionalidade, mas vai ao encontro de defender ideais sociais e culturais mais elevados, contribuindo potencialmente para uma qualidade de vida melhor e mais sustentvel (WHITELEY, 1998). Desta forma, fazendo parte do processo de concepo do produto, o designer deve procurar alternativas racionais no uso de recursos naturais, procurando um impacto mnimo ao meio ambiente (ULLMANN, 2005). 3.3. A Indstria e o Consumidor Grande parte do investimento das empresas para reduzir a agresso ao meio ambiente, ainda esta ligada s vantagens econmicas ou as obrigaes legais que elas envolvem. Nesta linha NASCIMENTO (2000, apud MOHR et al., 2006) atenta que uma produo mais limpa faz com que as matrias-primas sejam mais bem utilizadas, minimizando a emisso de resduos, trazendo benefcios para empresa e meio ambiente. Embora algumas empresas empreguem a prtica do design orientado por um sistema de gesto ambiental, na maioria dos casos, o objetivo inicial o de atender apenas s exigncias legais (MOHR et al., 2006). H uma grande diferena entre o ambientalismo superficial e a ecologia profunda, onde o primeiro aceita a ideologia de crescimento econmico abertamente, sem questionamento, e a segunda substitui esta ideologia pela sustentabilidade ecolgica. Porm, rejeitar esta economia no significa rejeitar seu crescimento, mas sim a busca cega desta (CALLENBACH et al, 1993).4

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A expresso lavagem verde, utilizado por CALLENBACH (et al, 1993), bem exemplificado no ambientalismo superficial que muitas empresas realizam, onde investem no marketing promocional de uma imagem ecolgica, sem investir realmente nos processo de produo, matria prima utilizada ou informao e formao profissional adequada. Hoje vemos que a concepo de desenvolvimento econmico, aplicado pela indstria, no suportado pelos princpios do desenvolvimento sustentvel (BASTOS, 2003). Porm, no podemos adotar uma posio ecocntrica2 a ponto de impedir o crescimento econmico mundial. Devemos encontrar abordagens socioambientais que reconheam o valor intrnseco da natureza, sem desconsiderar as necessidades humanas presentes e futuras, procurando sistemas de produo e consumo sustentveis (BARBIERI, 2006). Uma crescente preocupao ambiental atingiu o mercado, fazendo com que o consumidor exija produtos menos agressivos ao ambiente e que possuam qualidade equivalente ao padro j conhecido. Neste sentido, MAKOWER (1991, apud BASTOS, 2003), atenta que o marketing ambiental est na necessidade de projetar uma imagem de alta qualidade, alm de incluir uma sensibilidade ambiental quanto aos atributos do produto e no respeito ao meio ambiente registrado por seu fabricante. Como apresenta BARBIERI (2006), a soluo dos problemas ambientais, ou sua diminuio pede uma nova atitude dos empresrios e administradores atravs de decises que adotem concepes administrativas e tecnolgicas compatveis com o objetivo de garantir o suporte por parte do planeta, ou seja, que deixem de ser o problema e faam parte da soluo. A viso de que a empresa uma mquina, e que pode ser controlada como tal, d lugar idia de que ela um sistema vivo que no pode ser rigidamente controlado e sim influenciado por orientaes e impulsos (CALLENBACH et al, 1993). 3.4. Atuao do Setor Grfico A indstria grfica em nosso pas responsvel por 2,95% do PIB industrial brasileiro, possuindo mais de 15.000 estabelecimentos grficos em todo o territrio (SMA/CETESB/FIESO/CIESP/SINDIGRAF, 2003). Por estes resultados fica evidente uma ateno direcionada a este setor, principalmente no que diz respeito a sua influncia nas condies ambientais atuais e futuras. Iniciativas relacionadas tentativa de eliminar ou pelo menos de reduzir desperdcios nas empresas brasileiras (incluindo o setor grfico) so raras, limitando-se a reciclagem ou tratamento de resduos e efluentes, geralmente devido falta de informao e de treinamento adequados (BARROS, 2004). Procurando sanar esta carncia, a SMA3 e a CETESB4, em parceria com a FIESP/CIESP5 e a SINDIGRAF6, elaboraram o GUIA TCNICO AMBIENTAL DA INDSTRIA GRFICA (2003). Os principais processos abordados pelos autores so:

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Suas propostas levam em conta que a terra finita, possuindo carga de absoro de poluentes limitados, de forma que o crescimento econmico tambm deve ter um limite (BARBIERI, 2006). 3 SMA Secretaria de Estado e Meio Ambiente. 4 CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. 5 FIESP/CIESP Federao e Centro das Indstrias do Estado de So Paulo. 6 SINDIGRAF Sindicato das Indstrias Grficas do Estado de So Paulo. 5

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Impresso por Offset : a maior parte dos problemas neste processo esta nos efluentes utilizados na pr-impresso (cidos, solventes, metais de recobrimento e reveladores), principalmente quando lanados nas redes coletoras de esgotos ou em afluentes naturais. Impresso por Rotogravura: neste caso a pr-impresso tem um agravante parte por ter necessidade adicional de operaes de limpeza do cilindro gravado, gerando lquidos e resduos slidos que devem ser tratados e dispostos de forma adequada. Impresso por Flexografia: so gerados resduos de processo fotomecnicos, distintos do offset, pelo uso de fotopolmeros7, alm de restos de solventes e tintas do processo de limpeza. Impresso por Tipografia: os maiores resduos gerados neste processo so os de papel usado no acerto da mquina e ligados ao uso de tintas e solventes. Por se tratar de um processo em desuso, sua aplicao se restringe a poucos mercados (formulrios, bilhetes, impressos comerciais em geral etc). Impresso por Serigrafia: as telas utilizadas na etapa de impresso no podem ser reaproveitadas. Alm disto h diluio de tintas e diversas limpezas que utilizam solventes. Impresso Digital:a vantagem deste processo a passagem direta da imagem para impresso eliminando a gerao de resduos na pr-impresso, porm, dependendo do processo empregado, existe a utilizao de tubos de cera ou cartuchos de tinta que so posteriormente descartados. Estes exemplos demonstram a atuao do setor grfico como poluidor potencial. Desse modo, a adoo de medidas preventivas e/ou corretivas so necessrias para tornar o processo produtivo e seus derivados adequados ao conceito do desenvolvimento sustentvel. Desta forma, a descrio evidencia a necessidade de se desenvolver alternativas de reduo na fonte, alm de um tratamento adequado aos resduos gerados. 4. CONCLUSES A aplicao dos conceitos do ecodesign e da ecoeficincia acaba reduzindo, ou mesmo eliminando, o impacto ambiental de um produto. O designer pode ser uma das chaves para se alcanar um desenvolvimento sustentvel, atuando na utilizao de matrias-prima naturais renovveis e dispondo de tecnologias e processos de produo menos impactantes. Em contra partida a indstria, incluindo o setor grfico, deve fazer parte da soluo quanto s aes pertinentes a concepo de um produto, onde em cada uma de suas fases deve aplicar critrios possveis de reduo do impacto ambiental. A pesquisa nessa rea deve ser ampliada e a construo de um projeto como o apresentado comea a valorizar a dicotomia mercado X meio ambiente no que diz respeito as produes grficas. A concluso da dissertao colocada nesse projeto dever construir um arcabouo melhor de informaes sobre o assunto deixando aberto um espao de pesquisa muito amplo e adequado a necessidade de P&D de nosso pas. 5. REFERNCIAS

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Nome genrico de uma mistura de materiais que pode mudar de propriedades fsicas (geralmente endurecer) mediante a exposio a luz ultravioleta ou luz visvel. 6

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BARBIERI, J. C.. Gesto Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. So Paulo: Saraiva, 2006. BARROS, R. L. P. de. Ecoeficincia nas Pequenas e Microempresas Brasileiras. Rev. Meio Ambiente Industrial: v. 9, n. 56, p. 20-22. So Paulo, nov./dez. 2004. BASTOS, A. L. A.. Reflexes Sobre o Tratamento da Questo Ambiental nas Organizaes Industriais. Rev. da UNIFEBE: v. 1, n.1, p. 31-38, So Jos, nov. 2003. CALLENBACH, E. et al. Gerenciamento Ecolgico Ecomanegement: guia do instituto Elmwood de autoria ecolgica e negcios sustentveis. So Paulo: Cultrix, 1993. CASAGRANDE, E. F. JR. Inovao Tecnolgica e Sustentabilidade: possveis ferramentas para uma necessria interface. Revista Educao & Tecnologia - Peridico Tcnico Cientfico dos Programas de Ps-Graduao em Tecnologia dos CEFETsPR/MG/RJ. 2006. JUSTEL, D.; CHINER, M. & VIDAL, R. Interrelacin De Tcnicas De Creatividade Y Mtodos De Ecodiseo, 2004. Disponvel em: . ltimo acesso: 23/11/2006. LASTRES, H. M. M. & PIMENTEL, G.. Proposio De Polticas Para A Promoo De Sistemas Produtivos Locais De Micro, Pequenas E Mdias Empresas: Design em Arranjos e Sistemas De MPME. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2001 MACIEL, F. I. de F. 2006. Design Grfico Sustentvel: uma nova vertente na sustentabilidade do Design. 7o Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Paran. MALAGUTI, C. Ecodesign por uma nova relao entre a produo industrial e o meio ambiente. Disponvel em . ltimo acesso: 15/11/2006. MATTANA, S.R.K. 2002. Proposio De Prticas Para Apropriao Das Recomendaes Da ISO 14000 No Desenvolvimento De Produtos. Dissertao De Mestrado. UFSC. MOHR, M.; SELIGMAN, F.; REIS, M. de O. & AZEVEDO, T. R. de. A Relevncia do Conceito de Design Orientado ao Ambiente em Indstrias Gachas. 7o Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Paran, 2006. OLIVEIRA, F.. Ecoeficincia: um conceito que ganha fora e mostra seu valor. Tocalino, v. 11, n. 64, p. 20-22. So Paulo, nov./dez. 2006. PAULA, V. B. DE & PASCHOARELLI, L. C. Design, Produo e Sustentabilidade Uma Reflexo. 7o Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Paran, 2006. Arquivo disponvel em: . ltimo acesso: 05/11/2005. ULLMANN, C.. Para um Design Solidrio e Sustentvel. mar 2005. Disponvel em: . ltimo acesso: 05/03/2007. WHITELEY, N.. O Designer Valorizado. Arcos, v. 1, nico, p. 63-75.7

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