artigo ecaeco - a submissão e Ánalise

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AS ALTERAES NA LEI DAS S/A UM ESTUDO BASEADO NOS PARECERES TCNICOS Artigo CompletoAluno 01 Prenome Nome Sobrenome (Acadmico, Aluno do Curso de XXXXXXXX, XXXXX da Universidade XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX). [email protected] Aluno 02 Prenome Nome Sobrenome (Acadmico, Aluno do Curso de XXXXXXXX, XXXXX da Universidade XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX). [email protected] Orientador 01 Prenome Nome Sobrenome (Docente, Professor do Curso de XXXXXXX, XXXXX da Universidade XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX). [email protected]

Resumo

O presente estudo tem por objetivo a finalidade de apresentar as mudanas da Lei das Sociedades por Aes, oriundas da Lei 11.638/07 e posteriormente da Lei 11.941/09, as quais sero abordadas neste trabalho, com propsito comparativo relacionando a nova lei com a lei que vigorava antes de seu surgimento e como passam a ser analisadas as estrutura das principais demonstraes contbeis e como sero mensuradas, principalmente, as contas do grupo Balano Patrimonial aps a nova redao da Lei 6.404/76. Face ao exposto estabelece um diagnstico onde so relatados a importncia dessas mudanas para as entidades e para os usurios dessas informaes, observando em suma os impactos causados por essas alteraes dentro da sociedade como um todo. Diante dos fatos anteriores, apresentada a anlise dos dados obtidos para a realizao do presente estudo, analisando os pontos positivos e os pontos negativos da harmonizao da contabilidade brasileira aos padres internacionais. Ao final deste estudo so apresentadas as consideraes finais sobre a pesquisa, onde so relatadas as concluses obtidas sobre o assunto em questo. Palavras-chave: Harmonizao Contbil, Contabilidade Societria, Normas Contbeis, Demonstraes Contbeis e Estrutura.

1. Introduo

A crescente busca por novos mercados busca pela expanso comercial ampliou a interao entre os mercados nacionais e os internacionais e consigo trouxa a necessidade da existncia de um padro para elaborao dos demonstrativos contbeis, com a finalidade de torna-los harmnicos e de fcil compreenso e entendimento. At ento o mercado nacional seguia os dispostos na Lei 6.407/76 a qual normatizava a matria em questo das Sociedades por aes, lei essa a qual muitos j a julgavam ultrapassada, necessitando assim criar um mecanismo que elaborasse uma nova fonte reguladora com a finalidade de suprir as necessidades de se harmonizar aos mercados mundiais.

Primando pela necessidade de revisar a Lei 6.404/76 foi encaminhado a cmara dos deputados o projeto de reforma da referida lei. No ano de 2000 a Comisso de Valores Mobilirios (CVM) o projeto de Lei 3.741/00 o qual tinha por finalidade fazer adequaes da legislao brasileira em vigor s alteraes ocorridas no cenrio mundial com vistas a harmonizao as normas contbeis internacionais. Decorridos alguns anos de tramitao no congresso, foi promulgada a Lei 11.638/07 que modifica e revoga alguns artigos da antiga Lei 6.404/76. No ano de 2009, posterior promulgao da Lei 11.638/07, deu se andamento s evolues do processo de harmonizao das normas contbeis brasileiras aos padres internacionais, foi elaborada e passou a entrar em vigor a Lei 11.941/09 a qual dava nova redao a alguns artigos e incisos dispostos na antiga Lei das Sociedades por Aes. A nova lei criada tinha por objetivo dar continuidade ao processo de harmonizao e ser evolutiva no mbito das normas contbeis internacionais. O objetivo principal da Lei 11.638/07 e da Lei 11.941/07 o de atualizar as normas de contabilidade societrias brasileiras, dando possibilidades convergncia e harmonizao das prticas contbeis utilizadas no Brasil com as normas contabilidade internacional as quais so emitidas pelo International Accounting Standards Boards IASB e possibilitar que a Comisso de Valores Mobilirios CVM publiquem procedimentos e normas contbeis com fundamentao nas normas de contabilidade internacional. Com vistas elaborao do estudo em questo, faz se importante observao as alteraes que dizem respeito s novas classificaes e analises, a qual se tem por maior interesse a analise das demonstraes contbeis. Diante disso a criao das leis em contabilidade societria visa a garantir maior transparncia e confiabilidade das informaes contbeis e buscam garantir maior compreenso dos usurios que utilizam se de tais informaes.

2. Metodologia

A metodologia que se utiliza neste estudo consiste em pesquisa bibliogrfica alm da legislao vigente. Tambm sero utilizado outros matrias j elaborados como artigos cientficos, livros e sites que abordam o tema, utilizaremos a descritiva de diversos autores.Durante o estudo utilizou se a pesquisa de carter exploratrio e bibliogrfico. Segundo Gil (2002, p. 41) pesquisas exploratrias tem por objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuies, envolvem geralmente levantamento bibliogrfico ou entrevistas com pessoas que possuem vivncia sobre o problema pesquisado, ou ainda anlise exemplos que facilitem a compreenso. Conforme, Gil (2002, p. 45), o mesmo afirma que a principal vantagem da pesquisa bibliogrfica est em permitir ao estudante uma diversidade de fenmenos mais ampla do que se pesquisando diretamente. Segundo, Marconi & Lakatos (2002, p. 71) eles relatam que a pesquisa bibliogrfica, ou de fontes secundrias, abrange toda bibliografia tornada pblica em relao ao assunto proposto, podendo ser: imprensa escrita, meios audiovisuais e publicaes.

O presente estudo foi realizado com o enfoque sobre a harmonizao das prticas contbeis, e a adequao das normas brasileiras aos padres internacionais. Compondo aspectos das alteraes ocorridas da lei 6404/76 para a lei 11.638/07 e 11.941/09. Durante a explanao do assunto abordado o estudo em questo limita-se a relatar as alteraes geradas pela publicao e prtica da lei 11.638/07 e 11.941/09 e a convergncia das normas brasileiras de contabilidade aos padres internacionais, os quais so regidos pelos rgos normativos contbeis brasileiros e internacionais. No que diz respeito ao material de apoio utilizado, a fonte com informaes mais atualizadas a internet, contudo, em funo da falta de obras impressas sobre o assunto harmonizao das normas contbeis, utilizou muitos artigos obtidos atravs da internet e sites dedicados a esta rea de estudo, entre outras fontes devidamente citados nas referncias.

3. Referencial Terico

A Lei 11.638/07 e a Lei 11.941/09 trouxeram algumas mudanas que alteraram a Lei 6.404/76, com o foco principal nas estruturas das demonstraes contbeis, faz referncias e comparaes as principais mudanas ocorridas em: Balano Patrimonial (BP); Demonstrao do Resultado do Exerccio (DRE); Demonstrao de Origem e Aplicaes de Recursos (DOAR); Demonstrao dos Fluxos de Caixa (DFC); Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Liquido (DMPL) e Demonstrao e Lucros ou Prejuzos Acumulados (DLPA) e Demonstrao do Valor Adicionado (DVA).

3.1. A Histria da Contabilidade

A histria da contabilidade to remota quanto prpria histria da civilizao, segundo Schmidt (2000, p. 19), a contabilidade teve seu incio marcado na pr-histria, uma vez que em 8000 a.c., com o comeo do perodo agrcola e da criao de animais, h a utilizao de simples fichas de barro de vrios formatos para controle do estoque e do fluxo de produtos agrcolas e servios. Embora sem a escrita to pouco sem os nmeros e sem moeda, relata Iudicibus e Marion (2002, p. 32) que o homem j praticava a contabilidade atravs de desenhos, figuras e imagens para identificar o patrimnio, forma primitiva de inventrio, evidenciando que a contabilidade to antiga quanto existncia do homem em atividade econmica. Surge escrita, e descreve Schmidt (2000, p. 19), os comerciantes praticavam a troca de mercadorias, entretanto, com controle de dvidas e haveres de forma muito rudimentar, surge ento moeda, o desenvolvimento da sociedade e da contabilidade foi um processo lento.

Os egpcios deixaram uma herana rica para a contabilidade, pois, os escriturrios do Fisco Real eram cuidadosos e registravam bens mveis e imveis, iniciavam com a data e o nome da conta, totais e gastos, tudo em ordem cronolgica de entradas e sadas. Dentro deste contexto histrico, Iudicibus e Marion (2002, p. 33), citam a passagem bblica, do livro de J do antigo testamento, no qual caracteriza J como um homem riqussimo, descrevendo que sua riqueza era constituda de sete mil ovelhas, trs mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Realmente o ponto fundamental de partida para o pensamento contbil como cincia, relata Iudicibus (1997, p.34), ocorreu por volta de 1494, em Veneza, com a publicao da Summa de Aritmetica Geometria, Proportioni et Proporgionalit, na qual se distingue, para a histria da contabilidade, o Tractatus de computis et scripturis, de Luca Pacioli, sendo a primeira publicao sistemtica e completa dos procedimentos contbeis das partidas dobradas. Luca Pacioli considerado o pai dos autores de Contabilidade.

3.2. As Sociedades Annimas

Conforme o Cdigo Civil (2002, p. 49) art. 1.088 A companhia ou sociedade annima ter o capital dividido em aes e a responsabilidade dos scios ou acionistas ser limitada ao preo de emisso das aes subscritas ou adquiridas. As sociedades annimas so sociedades de capital e so formadas principalmente pelo capital social ou de terceiros no tendo importncia relevante a pessoa do scio. Elas so divididas em companhia de capital aberta e fechada.Ainda conforme a redao dada pela Lei 10.303/01 a companhia aberta ou fechada conforme os valores mobilirios de sua emisso estejam ou no admitidos negociao no mercado de valores mobilirios. Dessa maneira a companhia ser aberta se tiver suas aes negociadas na bolsa de valores ou fora dela atravs de instituies habilitadas e sero fechadas quando suas aes no forem objeto de negociao fora da empresa.

3.3. Balano Patrimonial Composio da Estrutura

Com vistas a uma melhor transparncia aos investidores, credores, empregados e assim como outros usurios destas informaes as demonstraes contbeis receberam uma nova composio alterando pontos do artigo 176 da Lei 6.404/76. Uma das alteraes na lei 11.638/07 define a nova estrutura do balano patrimonial, no qual ser apresentado de forma ordenada o grupo de bens, direitos e obrigaes da empresa, sendo dividido em Ativo, Passivo e Patrimnio Lquido.

3.4 Formas de Avaliao do Ativo e do Passivo

A mudana da Lei 6.404/76 proposta pela Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09 veio a trazer mudanas forma de elaboraras demonstraes contbeis. As formas de avaliao do ativo, por exemplo, apresentados no art. 183 da Lei das Sociedades por Aes, sofreram alteraes e regulamentaes significativas com a vigncia da 11.638/07. Alguns incisos deste artigo foram revogados, outros tiveram sua redao alterada.Segundo Caldarelli e Dias (2008, p. 16) De um modo geral, a nova legislao trouxe s empresas brasileiras maior facilidade de insero em mercados internacionais e aumenta, de forma geral, o grau de transparncia das demonstraes financeiras. Alm disso, promove a convergncia s normas internacionais e prope alteraes significativas que aumentam a confiabilidade dos dados das empresas. Segundo as novas regulamentaes, alguns ativos das sociedades annimas sero registrados no mais pelos seus custos de aquisio, mas, pelo valor a eles atribudos pelo mercado, o que garante mais realismo na anlise das condies de solvncia das companhias. (AZEVEDO, 2008, p. 151). Dias e Caldarelli (2008) ressaltam que para os ativos aplicados em instrumentos financeiros, a nova normatizao prope a avaliao por valor de mercado ou equivalente. Esta nova regra vale tambm para os derivativos. Segundo Azevedo (2008, p.151) os derivativos representam os mercados futuros, a termo, de opes e de swaps, pois tm seus preos derivados do mercado vista.

3.5. Alteraes nas Demonstraes Contbeis

Conforme a Lei 6.404/76 as demonstraes obrigatrias eram as seguintes: Balano Patrimonial, Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados, Demonstrao do Resultado do Exerccio e Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos. Com a Lei 11.638/07 extinguiu a Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos, conhecida (DOAR), incluso da Demonstrao do Fluxo de Caixa (DFC) e a elaborao das Demonstraes do Valor Adicionado (DVA) apenas pelas companhias de capital aberto.A DFC retrata a movimentao financeira da empresa atravs das entradas e sadas de recursos em dinheiro do caixa geral e a gerao de equivalente de caixa o qual de acordo com o CPC 03 (2008) so aplicaes financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que so prontamente conversveis em caixa e que esto sujeitas a um insignificante risco de mudana de valor. A demonstrao de fluxo de caixa torna possvel aos usurios da contabilidade mensurar os ativos lquidos de uma entidade e sua rapidez diante de mudanas imprevisveis, na qual esta transformar seus investimentos em dinheiro, sem com isso ter perda significativa em seu valor.

Segundo o CPC 03, As informaes de uma entidade so teis para proporcionar aos usurios das demonstraes contbeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. As decises econmicas que so tomadas pelos usurios exigem avaliao de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa bem como da poca e do grau de segurana de gerao de tais recursos. (CPC 03, 2008). Segundo a redao dada pela Lei 11.638/07 em seu artigo 176 6 A companhia fechada com patrimnio lquido, na data do balano, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais) no ser obrigada elaborao e publicao da demonstrao dos fluxos de caixa.J a DVA utilizada com a finalidade de prestar informaes sobre as riquezas criadas pela empresa e a forma como esta distribuda. Segundo o CPC 09 (2008) atravs da DVA podemos visualizar o quanto a entidade tem na formao do Produto Interno Bruto (PIB), com algumas diferenas de valores, pois a cincia econmica calcula o PIB pela produo enquanto a cincia contbil calcula pela realizao da receita baseada pela competncia. A DVA demonstra o quanto entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros que sero vendidos. Antes de tudo a DVA dever apresentar as riquezas da empresa que ser apurada basicamente pela diferena entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros, incluindo o valor adicionado recebido em transferncia, ou seja, produzido por terceiros e transferido entidade, como apresenta o CPC 09 (2008). A distribuio da riqueza dever ser feita da mesma forma das outras entidades tanto para os empregados, o governo como financiadores de capital externo e interno. A DVA por demonstrar a riqueza da entidade e como esta distribuda uma das demonstraes que possibilita aos usurios externos e internos, a obteno de informaes no que diz respeito ao desempenho econmico-financeiro da organizao, suas formas de crescimento e distribuio.As empresas esto sujeitas rotineiramente a inmeros tipos de riscos que so provenientes do ambiente externo e interno, os quais podem afetar o crescimento da riqueza da entidade, seja com pouca receita, pela falta de confiana de seus clientes ou pelo aparecimento no mercado de um produto similar.Segundo Oliveira, Marins e Rocha (2006, p.02) Risco a possibilidade de um insucesso na rea de negcios, que poder afetar o patrimnio lquido de uma entidade ou ainda, o perigo iminente e relevante de uma perda contingencial irrecupervel, devido probabilidade de ocorrncia de um evento indesejado..Por meio da identificao e anlise destes riscos possvel gerenci-los de forma que estes possam ser controlados e no afetem o desenvolvimento econmico e financeiro da organizao.

4. Anlise dos Resultados

Atravs do estudo em questo percebemos que com a padronizao imposta pela nova lei, a ferramenta contbil est mais disposio dos gestores, uma vez que procura em especificar as contas de forma a agrupar somente subgrupos da mesma categoria, permitindo a uma pessoa sem o pleno conhecimento, que nunca tenha estudado contabilidade, utilize como ferramenta de gesto os relatrios por ela gerados.O Brasil encontra se em expanso economicamente e o acentuado crescimento do numero de investidores originados do exterior, juntamente com o surgimento de multinacionais no pas fruto da globalizao, evidenciou a situaes diversas nas prticas contbeis, o que com toda certeza promove certa dificuldade, por parte dos seus usurios, no entendimento dos demonstrativos, nas trocas de informaes e consequentemente na tomada de deciso. Objetivando de forma que a legislao que regulamentava os procedimentos contbeis no sofreu alteraes e mudanas durante um longo perodo de tempo, surgiu necessidade da reviso da Lei 6.404/76, com a finalidade de acompanhar as evolues que a globalizao trouxe tambm ao mercado financeiro. Desta maneira, as reformas introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09 so uma tentativa de buscar a harmonizao dos procedimentos contbeis com as normas regulamentadoras internacionais, contribuindo com a transparncia das operaes efetuadas entre as empresas nacionais e internacionais, j que a elaborao de suas demonstraes contbeis segue uma estrutura muito prxima. Diante disso a reformulao veio a trazer tambm maior valorizao do profissional de contabilidade, o qual precisa acompanhar tais mudanas de maneira a auxiliar em tempo hbil aos usurios das informaes contbeis, atravs da anlise detalhada das informaes geradas pelos demonstrativos contbeis e no mais s o clculo de impostos lhe cobrado.Com a reestruturao do Balano Patrimonial (BP), veio a trazer uma maior confiabilidade e credibilidade ao se classificar os eventos, uma vez que as contas patrimoniais se tornaram especficas para cada fato da situao contbil.Segundo o que diz a Lei 11.638/07 regulamenta e normatiza que o ativo e o passivo devero ser avaliados a valor de mercado, princpio pelo qual ir gerar informaes reais, uma vez que antes o critrio de avaliao utilizado era o de custo, com o qual ao longo dos anos tornou-se imprprio uma vez que este no mensurava a desvalorizao ou a valorizao sofrida pelos bens contidos nos balano patrimonial permitindo que os gestores tomem conhecimento dos valores reais de seus bens, conhecimento este que s eram contabilizados quando no momento de sua venda onde era registrado o preo cujo um terceiro estava disposto a pagar. Visto que as consequncias provocados pelo critrio de avaliao no realizvel a longo prazo objetivam reduzir os efeitos dos juros, visto que eles devem ser registrados a valor presente o que tambm permite melhor anlise, visto que as informao registradas estaro todas no mesmo perodo.

A forma de elaborao da Demonstrao do Fluxo de Caixa obrigatria e assegura gesto financeira maior controle no planejamento das movimentaes que englobam o caixa da entidade. Haja vista que o excesso de disponibilidades no traz benefcio algum organizao, o fluxo de caixa possibilita que o responsvel pela rea financeira utilize somente dos recursos disponveis para cumprir os compromissos j assumidos. Dessa maneira, o excesso de dinheiro pode ser utilizado para propiciar um maior rendimento entidade.Por meio da Demonstrao do Valor Adicionado podemos mensurar a riqueza obtida pela empresa e como ela ser rateada. A obrigatoriedade de sua criao e elaborao torna evidente a parcela da riqueza que ser distribuda queles que de alguma forma colaboraram para a obteno desta, seja por meio dos financiadores da atividade da empresa, acionistas, empregados, governo e outros, ou seja, evidencia as riquezas pertencentes a toda a sociedade.A harmonizao das normas brasileiras juntamente com as internacionais melhor percebida do ponto de vista que a velocidade das movimentaes poder ser aumentada, haja vista que existe agora a harmonizao das informaes contbeis. Todavia, isto resultar em um esforo por parte dos profissionais da rea de contabilidade e das entidades para acompanharem tais mudanas e garantir as organizaes um trabalho eficaz que a empresa utilizar como ferramenta no mercado.

5. Consideraes Finais

Por meio do surgimento da Contabilidade surge necessidade de se fazer o controle do patrimnio, e ao longo dos anos a necessidade de lembrar-se dos direitos e das obrigaes, pois com a evoluo das atividades comerciais, houve um aumento do nmero de negcios e a Contabilidade auxiliava por meio de um registro ordenado de operaes realizadas, posteriormente, observou se que os registros contbeis poderiam servir como fonte de informao para anlises de situao econmica e das demonstraes financeira das organizaes. Dentro desse processo de evoluo, a Contabilidade teve diversas contribuies desde a pr-histria at chegar aos dias de hoje, entre elas, inicialmente com as fichas de barro para controle de estoque e da movimentao de produtos agrcolas e servios, fazendo se o uso de desenhos e figuras para se registrar. Com o nascimento da escrita e da moeda, a troca de mercadorias gerava dvidas e obrigaes, o que de certa forma demandava o armazenamento dessas informaes, em que os egpcios se destacaram por registrar os bens, por meio de contas caracterizando cada item, tudo por meio de ordem cronolgica. Os gregos melhoraram este processo de escriturao na administrao pblica, privada e bancria.Em um primeiro momento a Contabilidade brasileira foi influenciada fortemente pelas escolas italianas, a partir de 1964, h um marco forte no ensino da Contabilidade pela adoo de autores norte-americanos, desenvolvendo-se o primeiro livro de Contabilidade Introdutria.

Com o advento da globalizao econmica que promoveu a abertura de mercado e fomentou negcios entre fornecedores e clientes a nvel global, fez-se importante estabelecer uma linguagem comum que permita anlises confiveis viabilizando compras, vendas e investimentos entre partes localizadas nos mais diferentes pontos do mundo, quebrando barreiras continentais. Por isso surgiu necessidade de harmonizao das Normas de Contabilidade.O processo de harmonizao tem por finalidade abordar tpicos ou pontos de vista diferentes, levando em considerao as particularidades de cada pas, podendo inclusive levar a melhoria das prticas contbeis, haja vista, essa adoo de um nico procedimento contbil faz um nivelamento de todas as informaes entre os profissionais de contabilidade em nvel mundial, lembrando ainda que isto envolve tambm aspectos que caracterizam Auditoria.O processo de harmonizao contbil facilita as movimentaes internacionais, fazendo com que entidades que visam obteno de recursos para investimento em novos projetos, tenham acesso a diversos investidores, tendo em vista outra opo alm dos bancos, podendo inclusive com isso gerar economia financeira, viabilidade de empreendimentos ou at mesmo de ampliao da produo. Por fim subtramos do presente estudo que se faz necessrio por parte dos contadores a busca pelo conhecimento das normas contbeis e de seu aprimoramento.

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