artigo diário económico

1
DESTAQUE PARCERIA IAPMEI/DIÁRIO ECONÓMICO uer avan ara o raSI A empresa de consultadoria em meio rural vai apresentar este mês um novo projecto ligado à fileira da cevada. C.rlos C.lelelr. A Agrogestão - Consu ltad o rla em Meio Rural, sediada em Cas- cais, está a preparar a sua inter - nacionalização. Depois de vá - rios proje ctos, em parceria com empresas portuguesas, co mo a Ga lp em Moçambique, na área dos blocombustívels. e uma empresa do sector agrícola que ava n ço u para a Argentina. e de t er falhado uma parceria em Angola, a Agrogestãoestá a "es - tudar o mercado brasileiro. com um fo rt e potencial. e esperamo s avançar para até 2012". disse ao Diário Económi co José Pedro Sa l ema, administrador e funda - dor da e mpresa . E Frederico Av ill ez, administrador e tam - bém fundad or, explica que a apos ta "no Brasil o é cois a para ser feita de um dia para o Qutro. Não queremos dar passos maiores quea perna" . Sob o lema "Pés na t erra, ol hos no futuro", a Agrogestã o s urge em 1998 co mo uma 's tart up' de t ec nologias de Info rma - ção em meio rural, con tandt o hoje com uma slgnlflcallva ca r- teira de clien t es de referéncia . No ano passado conseguiu um volume de negÓCios de um mi- lhão de euros e espera um cres - ci m en to de 20"/ .. . para 1 ,2 mi - lhões de euros no ano co rrente . Quanto aos re sultados opera - cionais, ascenderam a 200 mil euros no ano pas sa do e no final de 2010 "deverão ultrapassar os 300 mil euros". garante Frede - rico Avlllez. Investimento constante em Segundo J osé Pedro Salema, a empresa es "cons tan temente a Investir, temos uma equipa de programação que es ta consta n- temente a desenvolver a inovar, a c riar n ovas soluções e produ - tos". E relembra que a gama de produtos da Agrogestao co me · çou jX)r apenas uma solução in- formática . "Hoje temos quase trinta aptlcaçõcsdUe rent es.lsso deve - se a essa nossa jX)Utl ca de c onstante investimento cm ino- vação, para responder às ne ces - sidades dos no ssos clie nte s". refere Frederico Avitlez. "Com uma experiência acu - mulada de mai s de seis mil ho - ras de trabalho co m agricu lto - res. a Agrogestão contribui de uma forma importante na me - lhoria da organi2.ação das em - presas do m elo rural", r ealça Jo - Pedro Sale ma, adiantand o que os se us co ns ultores es o "pe rmanentemente no terren o a traba l har c om empresários agrícolas para ajudá - los a tomar as melhores decisões" . Pedro AvUJez revela que aem - presa tem um investiment o anual de cerca de ISO m.i1 euros por ano , mas que esse investimento é "muito em cap ital human o, não em grandes máquinas". Entretanto. a empresa es prestes a apresenlar um nov o projecto, ainda este mês, no ãmbilo do Programa Operacio - nal de Fa ct ores de Competitivi - dade , "um proje c to de inova - ção, que ronda os 75 mil euros. em parceria co m a Maltiberic a. a empresa que fornece o malte à Unlcer", Juntamente com unl - versidade s e a casa mãe, a Agro . ,\ empresa cm 1998 cal110 Uflla ' ,tart up' ele It'll1olugLh de illfoJ'maç;jo cm flll'io rural. soh (I Icm;! "Pc, na lerra , ulhos no futuro ". ge s, onde "es tamo s a desenvo l- ver uma área nova de serv iços ligados à sustentabllidade , tra - tand o toda a fileira da cevada, desde o malte que vai entrar na ce rvejaria até ao campo onde foi plantada a semente da ce vada", di z José Pedro Salema . A Agrogestão está acreditada pe la Direcção de Serviços de Qualidade e Ac reditação da DGERT (a ntigo lQF - instituto para a Qualidade na Formação) para c onceber , desenvolver e o rganização materiais c acções de formação . Neste capi tulo , a emp r esa foi responsável pe la reestruturação e monitorização do c urso de forma ç ão para téc- nic os de ce ntros de gestão do Ministério da Agricultura . Neste momento integra a equipa de um projecto de forma ção global em gestã o agrícola com aquele ministério, o Institut o Su perior de Agronomia e a AGRO.GES. A empresa desenv o lveu acções de formação versando as temáticas da gestão agrícola e da in fo rmática na ag r icul tura em muit os ce n tros de formação (Evora. Óbidos, Canha. CaMas da Rainha. Leiria e Almeirim) . Ainda ne s te capítulo é de sa- lientar a co laboração com o In s- tituto Superior de Agronomia na qual se i.nclui a elaboração de 'software' em versocos de ensi - no. e la bo ração do programa da dis c iplina de Contabilidade Agricola e monilo ragem de au - las práti cas. A Agrogestã o apo s ta forte - mente nas tecnologias mais re- c entes para satis fação de s idades parti c ulare s. Soluções multi - posto ('back - endlfront - end'; c liente / servidor) para rede locais e process os de repll ca - o/ sl n cro nização de informa- ção são exemp los de tecn o logias co rrentemente utili za da s pela empresa. Vários trabalhos de 'sMtware' per so nalizado e al- b'l.IRS produtos uti lizam a recolha de informação alr.lvés de dispo - sitivos móveis ('pocket PC). Na área da InterneI a empresa já elaborou diversossltes. entre os quais se encon tram o Ufe-Style Cooking, Expogolfe, FEPABO - Federação Portuguesa de Bovinl- c ultores, Funda ç ão Eugénio de Almeida. Amigos da Fundação. Banco de Voluntariado e o Obser- vató ri o Social do Alentejo . • PONTOS-CHAVE O II empresa estA "constante-- mente a inY6tir, temos uma equi- pa de prOQramaç30 que esU cons' tantemente a desenvolver a Inovar, a criar novas soluções e produtos ". O Avll .. z re.>ela que ii empnsa tem um InwsU- mento anual de 150 mil euros por ano. mas que esse Inves - timento é "multo em capital huma- no, ola em QrandH máquinas". O A 'Qrlcultura esta em qrande alteraçlo, em Qrande mudança. A. estrutura das exploraç6es mudou nos últimos vinte anos, qarantem os fundadores da AQrOQ estao. ENTREVISTA FREDERICO AVILLEZ E JOst PEDRO SALEMA administradores "O nosso ponto forte é no sector dos vinhos" Os "- AQroQestlo t.m entre os seus clllnt" os m.iOi'IS produtons vlnlcotes. A empresa está sediada em Cas- cais, mas conta com clientes do melo rural de todo o Pais, incluin- do os Açores e a Madeira. O sector da agro-indústria é wna das apos - tasda Agrogestão. Porque tem a AglOfC tM a sd,. emcascakenlonoRib'ejoouno A' ltejo? A Sl>de da Agrol,,'cstc, a casa mãe, é em Cascais e foi aqui que o nosso projecto foi lançado. por Isso. Mas temoscUentesde wna ponta a outra do Pais. Incluindo a Madelld eosAçores. (lo'" as actividadeI mais uti - H I aeh os W 77 L'S..-viQos? Em termos de mercado regional. o segmemo que é mais ligado à in· forrnática é do da pecuária. Desde a4,rum t empo que das obrigações administrativas - e uma tendência natural por parte desses produtores - fez com que fossem os primeiros a avançarem para a informática. Mas, este é um segmento onde muita co n- corrência e on de não apostamos e!.·pecialmente. -' Porque, normalmente, o produtor pro c ura coisas muito simples, apenas para responder a coisas básicas, para I'CSJXlnder ao que a Lei obriga. Portanto. procurn pou - cos serviços, compra o 'software' e nunca mais precisa de o actuali- zar, nem de formação. Há mais de seis anos que identlfi cámos que esse tipo de cliente não é onde po - demos dar mais valor acrescenta- do, mas s im na Indústria agro- aIl - mentar, que é onde temos aposta - domais . NoI-fle segDilento qual é o vosso pAllobte? O no sso ponto f or te é no sector dos vinhos. Enoestungelro? Temos algumas cois as pontuais. Por exemplo, a Galp é nossa clien- te num projecto de biocombusU - veis que tem em Moçambique. Não é propriamente internaciona· llzação, quem se internacionali - zou foram eles. Temos também outro caso pontual na Atgelltina. de um produt or português Que avançou para lá e levou o n osso 'software', o mesmo aconteceu em São Tomé e Príncipe. Poique nIo avançam para o es· traI« l'O? Estamos a pensar nisso, que não queremos dar um passo maJor que a pema. Quando diz que está a JN!lttar, é em 'o'Uode1 os VOSS05 serviços kln, ou ter lima sucursal no eoi- h_C hO? Provavelmente, é c riar urna su - cursal ou uma parceria com uma empres.11ocal, porque o nosso tipo de produto n.'quer muito aco mpa - nhamento. Ou criamos wna em - presa. ou pnx:uramos recursos lo- cais co m quem possamos Ir.lba - lhar. E emque pais E 'estM a ptJliSat? tivemos uma parceria co m an - golanos para tentar estabe l ecer um nq..rocio lá. mas não deu (ro - tos. Estivemos quase dois anos em negociaçõcs, mas eles nun ca co n- cret i za ram nenhuma da s coisas que se foi desenhando . O que sena mais interessante para nós seria o Brasil. Em Angola pode haver al- guma s oportunidades po ntuais interessantL 'S. mas o mercado do Brasil é multo forte, tem outra di - nâmica. Em África está tudo por fazer. mas o mercado não está es- truturado. Com mais de 2.000 utilizadores dos \I'Il 75)8 !leI"Viços , '*lt.llU III de Pui rupl?Comoestá ? A agricultura está em b>T3nde alte- ração, em grande mudanç a. Não é muito do con h ecimento púbüco, mas a verdade é que a estrutu ra das explorações mudou nos últi - mos vinte anos mudou muito. A mão - de - obra diminuiu muito. o tamanho das expl ora ções au - mentou, a profissionalização dos agricultores também. avançou mais na fileira ... O que sentimos é que co meça a aparecer um con - junto de agricultores que querem ser ve rdad e ir os emp r esários, o que vai de encontro à nossa mis- s ão . O ag r icultor via - se c omo wna peça à parte , não I.:o mo um emp r esário. Agora ja sabe que tem de pensar em eslr:llégia. no negócio, nos cllentl-S. Dantes. os agricultores iam a um congresso e, se apanhavam um governante . perguntavam o que iriam produ - zir. Agora são eles a decidir as suas culturas .• " Em Angola pode haver algumas uportw,idades pontuals interessantes. , Em Africa esta tudo por fazer, mas o mcn..:ado não cstá estnltundo , ,

Upload: agrogestao

Post on 29-Mar-2016

214 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Entrevista aos sócios-gerentes da FZ AGROGESTÃO publicada no Diário Económico de 8 Novembro 2010

TRANSCRIPT

DESTAQUE PARCERIA IAPMEI/DIÁRIO ECONÓMICO

uer

avan ara •

o raSI A empresa de consultadoria em meio rural vai apresentar este mês um novo projecto ligado à fileira da cevada. C.rlos C.lelelr. Carlos.calclelra~onomlco.pt

A Agrogestão - Consultado rla em Meio Rural, sediada e m Cas­cais, está a preparar a sua inter­nacionalização. Depois de vá ­rios projectos, em parceria com empresas portuguesas, como a Galp em Moçambique, na área dos blocombustívels. e uma empresa do sector agrícola que avançou para a Argentina. e de ter falhado uma parceria em Angola, a Agrogestãoestá a "es ­tudar o mercado brasileiro. com um fo rte potencial. e esperamos avançar para lá até 2012". disse ao Diário Económico José Pedro Salema, administrador e funda ­dor da e mpresa . E Frederico Av illez, administrador e tam ­bém fundado r , explica que a apos ta "no Brasil não é coisa para ser feita de um dia para o Qutro. Não queremos dar passos maiores quea perna" .

Sob o lema "Pés na terra, olhos no futuro", a Agrogestão surge e m 1998 como uma 'start up' de tecnologias de Info rma­ção em meio rural, contandto hoje com uma slgnlflcallva car­teira de clientes de referéncia . No ano passado conseguiu um volume de negÓCios de um mi ­lhão de euros e espera um cres­ci mento de 20"/ .. . para 1,2 mi ­lhões de euros no ano corrente. Quanto aos resultados opera ­cionais, ascenderam a 200 mil euros no ano passado e no final de 2010 "deverão ultrapassar os 300 mil euros". garante Frede­rico Avlllez.

Investimento constante em deHnv~vlrnento Segundo José Pedro Salema, a empresa está "constantemente a Investir, temos uma equipa de programação que esta consta n ­temente a desenvolver a inovar, a criar novas soluções e produ ­tos". E relembra que a gama de produtos da Agrogestao come · çou jX)r apenas uma solução in ­formática . "Hoje já temos quase trinta aptlcaçõcsdUerentes.lsso deve- se a essa nossa jX)Utlca de constante investimento cm ino ­vação, para responder às neces­sidades dos nossos clie ntes". refere Frederico Avitlez.

"Com uma experiência acu­mulada de mais de seis mil ho-

ras de trabalho com agriculto­res. a Agrogestão contribui de uma forma importante na me ­lhoria da o rgani2.ação das em ­presas do melo rural", realça Jo ­sé Pedro Salema, adiantando que os seu s consultores estão "permanentemente no terreno a traba lhar c om empresários agrícolas para ajudá- los a tomar as melhores decisões" .

Pedro AvUJez revela que aem­presa tem um investimento anual de cerca de ISO m.i1 euros por ano, mas que esse investimento é "muito em capital humano, não em grandes máquinas".

Entretanto. a empresa est á prestes a apresenlar um novo projecto, ainda este mês, no ãmbilo do Programa Operacio­nal de Fac tores de Competitivi ­dade, "um projecto de inova ­ção, que ronda os 75 mil euros. em parceria com a Maltiberica. a empresa que fornece o malte à Unlcer", Juntamente com unl ­versidades e a casa mãe, a Agro .

,\ empresa n~\<;ceu cm 1998 cal110 Uflla ',tart up' ele It'll1olugLh de illfoJ'maç;jo cm flll'io rural. soh (I Icm;! "Pc, na lerra , ulhos no futuro ".

ges, onde "estamos a desenvol­ver uma área nova de serviços ligados à sustentabllidade, tra ­tando toda a fileira da cevada, desde o malte que vai entrar na cervejaria até ao campo onde foi plantada a semente da cevada", diz José Pedro Salema.

A Agrogestão está acreditada pe la Direcção de Serviços de Qualidade e Ac reditação da DGERT (antigo lQF - instituto para a Qualidade na Formação) para conceber, desenvolver e organização materiais c acções de formação . Neste capitulo, a emp resa foi responsável pe la reestruturação e monitorização do curso de formação para téc­nicos de ce ntros de gestão do Ministério da Agricultura . Neste momento integra a equipa de um projecto de formação global em gestão agrícola com aquele ministério, o Instituto Superior de Agronomia e a AGRO.GES.

A empresa já desenvo lveu acções de formação versando as temáticas da gestão agrícola e da in formática na agricul tura em muitos centros de formação (Evora. Óbidos, Canha. CaMas d a Rainha. Leiria e Almeirim) . Ainda nes te capítulo é de sa ­lientar a colaboração com o Ins ­tituto Superior de Agronomia na qual se i.nclui a elaboração de 'software' em versocos de ensi ­no. e laboração do programa da disc iplina de Contabilidade Agricola e m oniloragem de au­las práticas.

A Agrogestão aposta forte ­mente nas tecnologias mais re ­centes para satisfação de n~es ­

sidades particulares . Soluções multi - posto ('back- endlfront ­end'; cliente/servidor) para rede locais e processos de repllca ­,ào /slncronização de informa­ção são exemplos de tecno logias correntemente utili zada s pela empresa. Vários trabalhos de 'sMtware' personalizado e al ­b'l.IRS produtos uti lizam a recolha de informação alr.lvés de dispo­sitivos móveis ('pocket PC) .

Na área da InterneI a empresa já elaborou diversossltes. entre os quais se encontram o Ufe -Style Cooking, Expogolfe, FEPABO -Federação Portuguesa de Bovinl­cultores, Fundação Eugénio de Almeida. Amigos da Fundação. Banco de Voluntariado e o Obser­vatório Social do Alentejo . •

PONTOS-CHAVE O S@QundoJosé~roSa~ II empresa estA "constante-­

mente a inY6tir, temos uma equi­pa de prOQramaç30 que esU cons' tantemente a desenvolver a Inovar, a criar novas soluções e produtos".

O ~ro Avll .. z re.>ela que ii empnsa tem um InwsU­

mento anual ~ C~ de 150 mil euros por ano. mas que esse Inves­timento é "multo em capital huma­no, ola em QrandH máquinas".

O A 'Qrlcultura esta em qrande alteraçlo, em

Qrande mudança. A. estrutura das exploraç6es mudou nos últimos vinte anos, qarantem os fundadores da AQrOQestao.

ENTREVISTA FREDERICO AVILLEZ E JOst PEDRO SALEMA administradores

"O nosso ponto forte é no sector dos vinhos" Os tunl!ll~1 "- AQroQestlo t.m entre os seus clllnt" os m.iOi'IS produtons vlnlcotes.

A empresa está sediada em Cas­cais, mas conta com clientes do melo rural de todo o Pais, incluin­do os Açores e a Madeira. O sector da agro-indústria é wna das apos­tasda Agrogestão.

Porque tem a AglOfC tM a sd,. emcascakenlonoRib'ejoouno A' ltejo? A Sl>de da Agrol,,'cstc, a casa mãe, é em Cascais e foi aqui que o nosso projecto foi lançado. só por Isso. Mas temoscUentesde wna ponta a outra do Pais. Incluindo a Madelld eosAçores. (lo'" as actividadeI ~ mais uti­H I aeh os W 77 L'S..-viQos? Em termos de mercado regional. o segmemo que é mais ligado à in· forrnática é do da pecuária. Desde a4,rum tempo que há determina~

das obrigações administrativas - e uma tendência natural por parte desses produtores - fez com que fossem os primeiros a avançarem para a informática. Mas, este é um segmento onde já há muita con ­corrência e onde não apostamos e!.·pecialmente.

-' Porque, normalmente, o produtor proc ura coisas muito simples, apenas para responder a coisas básicas, para I'CSJXlnder ao que a Lei obriga. Portanto. procurn pou ­cos serviços, compra o 'software' e nunca mais precisa de o actuali­zar, nem de formação. Há mais de seis anos que identlficámos que esse tipo de cliente não é onde po­demos dar mais valor acrescenta­do, mas sim na Indústria agro- aIl ­mentar, que é onde temos aposta­domais. NoI-fle segDilento qual é o vosso pAllobte? O nosso ponto forte é no sector dos vinhos. Enoestungelro? Temos algumas coisas pontuais. Por exemplo, a Galp é nossa clien ­te num projecto de biocombusU ­veis que tem em Moçambique. Não é propriamente internaciona· llzação, quem se internacionali ­zou foram eles. Temos também outro caso pontual na Atgelltina. de um produtor português Que avançou para lá e levou o nosso 'software', o mesmo aconteceu em São Tomé e Príncipe. Poique nIo avançam para o es· traI« l'O?

Estamos a pensar nisso, só que não queremos dar um passo maJor

que a pema. Quando diz que está a JN!lttar, é em 'o'Uode1 os VOSS05 serviços lá kln, ou ter lima sucursal no eoi­

h_C hO? Provavelmente, é c riar urna su ­cursal ou uma parceria com uma empres.11ocal, porque o nosso tipo de produto n.'quer muito acompa­nhamento. Ou criamos wna em ­presa. ou pnx:uramos recursos lo­cais com quem possamos Ir.lba ­lhar. E emque pais E 'estM a ptJliSat? Já tivemos uma parceria com an ­golanos para tentar estabelecer um nq..rocio lá. mas não deu (ro ­

tos. Estivemos quase dois anos em negociaçõcs, mas eles nunca con­cret izaram nenhuma das coisas que se foi desenhando. O que sena mais interessante para nós seria o Brasil. Em Angola pode haver al ­gumas oportunidades pontuais interessantL'S. mas o mercado do Brasil é multo forte, tem outra di­nâmica. Em África está tudo por fazer. mas o mercado não está es­truturado. Com mais de 2.000 utilizadores dos \I'Il 75)8 !leI"Viços, '*lt.llU III de

Pui rupl?Comoestá? A agricultura está em b>T3nde alte­ração, em grande mudança. Não é muito do conhecimento púbüco, mas a verdade é que a estrutura das explorações mudou nos últi­mos vinte anos mudou muito. A mão-de-obra diminuiu muito. o tamanho das explo rações au ­mentou, a profissionalização dos agricultores também. avançou mais na fileira ... O que sentimos é que começa a aparecer um con­junto de agricultores que querem ser verdade iros empresários, o que vai de encontro à nossa mis­são. O agricultor via - se como wna peça à parte, não I.:omo um empresário. Agora ja sabe que tem de pensar em eslr:l légia. no negócio, nos cllentl-S. Dantes. os agricultores iam a um congresso e, se apanhavam um governante. perguntavam o que iriam produ­zir. Agora são eles a decidir as suas culturas . •

" Em Angola pode haver algumas uportw,idades pontuals interessantes. , Em Africa esta tudo por fazer, mas o mcn..:ado não cstá estnltundo,

,