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1 2012/02 - Tipo da Avaliação - Prova 02 Data:__/__/2013 Curso: Engenharia Professor: Alexandre de Almeida Disciplina: Leitura e Produção Textual Unidade: Turma: Período: Sala:. Nome do Aluno:. RA:. Rubrica do Professor:. Assinatura do Aluno:. Nota: - QUESTIONÁRIO DE ANÁLISE DE UM ARTIGO CIENTÍFICO 1. INTRODUÇÃO: Situar o contexto (o que o artigo aborda, para que público ele está direcionado) e definir os objetivos deste artigo. Descreva sucintamente o conteúdo do artigo. 2. AUTOR(ES): Nome, instituição onde trabalha/pesquisa, formação, quantidade/qualidade dos trabalhos publicados, projetos envolvidos, áreas de interesse, e-mail/home page dos autores do artigo. Quais destas possíveis informações que podemos considerar relevantes para este artigo? 3. ESTRUTURA DO ARTIGO: Descrever qual o formato utilizado (resumo, abstract, introdução...). Identificar se foram usadas fórmulas matemáticas, tabelas, gráficos, desenhos, figuras, definições, teoremas, provas formais, apêndices (se estes forma referenciados e explicados no texto do artigo, e se os mesmos estão legíveis com todos os símbolos

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2012/02 - Tipo da Avaliao - Prova 02 Data:__/__/2013

Curso: Engenharia

Professor: Alexandre de Almeida

Disciplina: Leitura e Produo Textual

Unidade: Turma:Perodo: Sala:.

Nome do Aluno:.RA:.

Rubrica do Professor:.Assinatura do Aluno:.Nota:

QUESTIONRIO DE ANLISE DE UM ARTIGO CIENTFICO

1. INTRODUO: Situar o contexto (o que o artigo aborda, para que pblico ele est direcionado) e definir os objetivos deste artigo. Descreva sucintamente o contedo do artigo.

2. AUTOR(ES): Nome, instituio onde trabalha/pesquisa, formao, quantidade/qualidade dos trabalhos publicados, projetos envolvidos, reas de interesse, e-mail/home page dos autores do artigo. Quais destas possveis informaes que podemos considerar relevantes para este artigo?

3. ESTRUTURA DO ARTIGO: Descrever qual o formato utilizado (resumo, abstract, introduo...). Identificar se foram usadas frmulas matemticas, tabelas, grficos, desenhos, figuras, definies, teoremas, provas formais, apndices (se estes forma referenciados e explicados no texto do artigo, e se os mesmos esto legveis com todos os smbolos definidos). Em caso afirmativo, explique o objetivo de cada um desses itens.

4. ATUALIDADE do TEMA: Procure sintetizar em poucos pargrafos a relevncia e a atualidade do tema explorado.

5. REFERNCIAS UTILIZADAS PELO AUTOR: Sobre as referncias (bibliogrficas ou no) utilizadas. Observe o nmero e a quantidade das referncias. Elas so importantes? Qual tipo de veculo onde foram publicadas (revista, congressos, web, relatrios, etc.)? O autor faz citaes de si mesmo? O que podemos concluir por meio desta anlise de referncias?

6. RESUMO DO ARTIGO: Resumir o artigo seo por seo.

7. LISTA DE DVIDAS: Coloque nesta etapa todas as dvidas que voc teve e no foram esclarecidas depois de ler o artigo.

8. SUGESTO de TRABALHOS FUTUROS: possvel apontar para outros trabalhos que podero ser desenvolvidos no futuro? Os autores sugerem trabalhos e estudos que ainda precisam ser desenvolvidos?

9. PERGUNTAS SUGESTIVAS: Faa 3 (trs) perguntas que poderiam ter sido feitas a respieto do assunto tratado no artigo.

10. CONCLUSO: Qualificar o artigo, seus autores, veculo de publicao, resultados obtidos, etc. O artigo deve ser recomendado para leitura? possvel propor temas de trabalhos alm daqueles j proposto pelos autores? Indique-os.

ARTIGO CIENTFICO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL E A RECICLAGEM DE RESDUOS NA CONSTRUO CIVIL

NGULO, Srgio Cirelli (1); ZORDAN, Srgio Edurado (2); JOHN, Vanderley Moacyr (3)

(1) Doutorando Pesquisador no PCC - E-mail [email protected]

(2) Doutorando Pesquisador no PCC - E-mail [email protected]

(3) Prof. Dr., Universidade de So Paulo PCC - E-mail [email protected]

PCC - Departamento Engenharia de Construo Civil da Escola Politcnica.

EPUSP. Cx. Postal 61548. So Paulo-SP. CEP 05424-970.

Palavras-chave: reciclagem, resduos, desenvolvimento sustentvel, construo civil.

RESUMO

A reciclagem de resduos pela indstria da construo civil vem se consolidando como uma prtica importante para a sustentabilidade, seja atenuando o impacto ambiental gerado pelo setor ou reduzindo os custos. O processo de P&D de novos materiais reciclados precisa ser feito de forma cautelosa e criteriosa para garantir o sucesso destes produtos no mercado.

Este artigo aborda os benefcios e os impactos que a reciclagem de resduos podem gerar, alm de analisar os principais resduos reciclados atualmente pelo setor da construo civil. Discute critrios julgados como essenciais no processo de P&D de produtos reciclados, indicando diretrizes para o desenvolvimento de uma metodologia que direcione este processo.

1. BENEFCIOS AMBIENTAIS DA RECICLAGEM DE RESDUOS.

No modelo atual de produo, os resduos sempre so gerados seja para bens de consumo durveis (edifcios, pontes e estradas) ou no-durveis (embalagens descartveis). Neste processo, a produo quase sempre utiliza matrias-primas no-renovveis de origem natural. Este modelo no apresentava problemas at recentemente, em razo da abundncia de recursos naturais e menor quantidade de pessoas incorporadas a sociedade de consumo (JOHN, 1999; JOHN, 2000; CURWELL; COOPER, 1998; GNTHER, 2000).

Com a intensa industrializao, advento de novas tecnologias, crescimento populacional e aumento de pessoas em centros urbanos e diversificao do consumo de bens e servios, os resduos se transformaram em graves problemas urbanos com um gerenciamento oneroso e complexo considerando-se volume e massa acumulados, principalmente aps 1980. Os problemas se caracterizavam por escassez de rea de deposio de resduos causadas pela ocupao e valorizao de rea urbanas, altos custos sociais no gerenciamento de resduos, problemas de saneamento pblico e contaminao ambiental (JOHN, 1999; JOHN, 2000; BRITO, 1999; GNTHER, 2000; PINTO, 1999).

Durante a ECO-92 e a definio da Agenda 21, houve destaque a necessidade urgente de se implementar um adequado sistema de gesto ambiental para os resduos slidos (GNTHER, 2000). Uma das formas de soluo para os problemas gerados a reciclagem de resduos, em que a construo civil tem um grande potencial de utilizao dos resduos, uma vez que ela chega a consumir at 75% de recursos naturais (JOHN, 2000; LEVY, 1997; PINTO, 1999).

Na verdade, sabe-se que aes isoladas no iro solucionar os problemas advindos por este resduo e que a indstria deve tentar fechar seu ciclo produtivo de tal forma que minimize a sada de resduos e a entrada de matria-prima no renovvel (DORSTHORST; HENDRIKS, 2000).

De uma forma geral, estes ciclos para a construo tentam aproximar a construo civil do conceito de desenvolvimento sustentvel, entendido aqui como um processo que leva mudanas na explorao de recursos, na direo dos investimentos, na orientao do desenvolvimento tecnolgico e nas mudanas institucionais, todas visando harmonia e ao entrelaamento nas aspiraes e necessidades humanas presentes e futuras. Este conceito no implica somente multidisciplinariedade, envolve tambm mudanas culturais, educao ambiental e viso sistmica (BRANDON, 1998; ANGULO, 2000; JOHN, 2000; ZWAN, 1997).

Embora a reduo na gerao de resduo seja sempre uma ao necessria, ela limitada, uma vez que existem impurezas na matria-prima, envolve

custos e patamares de desenvolvimento tecnolgico (SOUZA et al., 1999; JOHN, 2000).

Desta forma, a reciclagem na construo civil pode gerar inmeros benefcios citados abaixo:

- Reduo no consumo de recursos naturais no-renovveis, quando substitudos por resduos reciclados (JOHN, 2000).

- Reduo de reas necessrias para aterro, pela minimizao de volume de resduos pela reciclagem. Destaca-se aqui a necessidade da prpria reciclagem dos resduos de construo e demolio, que representam mais de 50% da massa dos resduos slidos urbanos (PINTO, 1999).

- Reduo do consumo de energia durante o processo de produo. Destaca-se a indstria do cimento, que usa resduos de bom poder calorfico para a

obteno de sua matria-prima (co-incinerao) ou utilizando a escria de alto-forno, resduo com composio semelhante ao cimento (JOHN, 2000).

- Reduo da poluio; por exemplo para a indstria de cimento, que reduz a emisso de gs carbnico utilizando escria de alto forno em substituio ao cimento portland (JOHN, 1999).

2. IMPACTOS DA RECICLAGEM

A reciclagem de resduos, assim como qualquer atividade humana, tambm pode causar impactos ao meio ambiente. Variveis como o tipo de resduo, a tecnologia empregada, e a utilizao proposta para o material reciclado, podem tornar o processo de reciclagem ainda mais impactante do que o prprio resduo o era antes de ser reciclado. Dessa forma, o processo de reciclagem acarreta riscos ambientais que precisam ser adequadamente gerenciados.

A quantidade de materiais e energia necessrios ao processo de reciclagem pode representar um grande impacto para o meio ambiente. Todo processo de reciclagem necessita de energia para transformar o produto ou trat-lo de forma a torn-lo apropriado a ingressar novamente na cadeia produtiva. Tal energia depender da utilizao proposta para o resduo, e estar diretamente relacionada aos processos de transformaes utilizados. Alm disso, muitas vezes, apenas a energia no suficiente para a transformao do resduo. So necessrias tambm matrias-primas para modific-lo fsica e/ou quimicamente.

Como qualquer outra atividade, a reciclagem tambm pode gerar resduos, cuja quantidade e caractersticas tambm vo depender do tipo de reciclagem escolhida. Esses novos resduos, nem sempre so to ou mais simples que aqueles que foram reciclados. possvel que eles se tornem ainda mais agressivos ao homem e ao meio ambiente do que o resduo que est sendo reciclado. Dependendo de sua periculosidade e complexidade, estes rejeitos podem causar novos problemas, como a impossibilidade de serem reciclados, a falta de tecnologia para o seu tratamento, a falta de locais para disp-lo e todo o custo que isto ocasionaria. preciso tambm considerar os resduos gerados pelos materiais reciclados no final de sua vida til e na possibilidade de serem novamente reciclados - fechando assim o ciclo.

Um parmetro que geralmente desprezado na avaliao de produtos reciclados o risco sade dos usurios do novo material, e dos prprios trabalhadores da indstria recicladora, devido a lixiviao de fraes solveis ou at mesmo pela evaporao de fraes volteis. Os resduos muitas vezes so constitudos por elementos perigosos como metais pesados (Cd, Pb) e compostos orgnicos volteis. Estes materiais mesmo quando inertes nos materiais - aps a reciclagem - podem apresentar riscos, pois nem sempre os processos de reciclagem garantem a imobilizao destes componentes.

Dessa forma, preciso que a escolha da reciclagem de um resduo seja criteriosa e pondere todas as alternativas possveis com relao ao consumo de energia e matria-prima pelo processo de reciclagem escolhido.

3. A RECICLAGEM DE RESDUOS NO BRASIL

Comparativamente a pases do primeiro mundo, a reciclagem de resduos no Brasil como materiais de construo ainda tmida, com a possvel exceo da intensa reciclagem praticada pelas indstrias de cimento e de ao.

Este atraso tem vrios componentes. Em primeiro lugar, os repetidos problemas econmicos e os prementes problemas sociais ocupam a agenda de discusses polticas.

Mesmo a discusso mais sistemtica sobre resduos slidos recente. No Estado de So Paulo s recentemente iniciou-se a discusso de uma Poltica Estadual de Resduos Slidos, na forma de um texto de lei aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente. Este projeto de Lei estabelece uma poltica sistemtica de resduos, incluindo ferramentas para minimizao e reciclagem de resduos. Atualmente est em discusso no CONAMA um texto que consolida os 6 projetos de lei em tramitao no Congresso Nacional1.

Assim, em larga medida a questo ambiental no Brasil, ainda tratada como sendo um problema de preservao da natureza, particularmente florestas e animais em extino, deposio em aterros adequadamente controlados e controle da poluio do ar, com o estado exercendo o papel de polcia. A recente lei federal de crimes ambientais (n9.605, 13 Fev 1998) revela um estado ainda mais voltado a punio das transgresses a legislao ambiental vigente do que em articular os diferentes agentes sociais na reduo do impacto ambiental das atividades, mesmo que legais, do desenvolvimento econmico. Um contraponto a esta ao predominantemente policial foi a iniciativa pelo Governo do Estado de So Paulo, atravs da CETESB, de implantao de 17 Cmaras Ambientais setoriais, inclusive construo civil.

Recentemente o governo federal atravs da portaria antigo Ministrio da Indstria, Comrcio e Turismo n92 (06 Agosto 1998) criou um grupo de trabalho inter-ministerial com o objetivo de elaborar proposta de Programa Brasileiro de Reciclagem que estabelea diretrizes que permitam incrementar e valorizar a utilizao, como matrias-primas, de resduos industriais, minerais e agropecurios, bem como o desenvolvimento do parque industrial nacional reciclador (MCT, 1999). Embora a portaria tenha estabelecido um prazo de 90 dias para o encerramento dos trabalhos, at o momento no se tem nenhum desdobramento pratico e teme-se que a iniciativa tenha sido afetada no processo de transio do governo federal.

Uma medida positiva foi a promulgao no dia 12 de Maio de 1999 da Lei do Estado de So Paulo n10.311, do Selo Verde, um certificado de qualidade ambiental, a ser conferido pela CETESB, a estabelecimentos sediados no Estado de So Paulo que executem programas de proteo e preservao do meio ambiente, com efetivo cumprimento das normas ambientais (SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SO PAULO, 1999).

Apesar de no ser voltada para a identificao de produtos, trata-se de um avano significativo.

A inexistncia destas marcas de qualidade ambiental de produtos demonstra que, diferente de outros pases, as empresas brasileiras que eventualmente reciclem no utilizam sua contribuio ambiental como ferramenta de marketing, apesar do consumidor, mantido o preo e a qualidade, preferir produtos com menor impacto ambiental (MORENO, 1998).. Um das causas possveis para este aparente desinteresse um eventual receio de que o pblico consumidor leigo associe o produto reciclado a produto de baixa qualidade. Esta dvida somente pode ser resolvida atravs de pesquisa de mercado.

3.1. A experincia da indstria da construo brasileira

Sem qualquer sombra de dvida a maior experincia brasileira na rea de reciclagem de produtos gerados por outras indstrias na produo de materiais de construo civil a conduzida pela indstria cimenteira, que recicla principalmente escrias de alto forno bsica e cinzas volantes. YAMAMOTO et all (1997) estimam que em 1996 a indstria cimenteira brasileira ao adotar a reciclagem macia de cinzas volantes e escrias granuladas de alto forno bsicas, alm da calcinao de argilas e adio de filler calcrio, reduziu a gerao de CO2 em 29% e uma economia de combustvel de 28%.

Adicionalmente, MARCIANO; KHIARA (1997) estimam que a indstria cimenteira economizou entre 1976 e 1995 cerca de 750 mil toneladas de leo combustvel queimando resduos, como casca de arroz, serragem e pedaos de madeira, p de carvo vegetal, pedaos de pneus e borrachas, cascas de babau, entre outros. Atualmente a indstria cimenteira inicia no Brasil a prtica de coprocessamento, definido como calcinao de resduos em fornos de cimento, reduzindo o consumo de energia e diminuindo o volume de resduos em aterros.

3.1.1. Reciclagem de resduos de construo e demolio (RCD)

A reciclagem de RCD como material de construo civil, iniciada na Europa aps a segunda guerra mundial, encontra-se no Brasil muito atrasada, apesar da escassez de agregados e rea de aterros nas grandes regies metropolitanas, especialmente se comparada com pases europeus, onde a frao reciclada pode atingir cerca de 90% recentemente, como o caso da Holanda (ZWAN, 1997; DORSTHORST; HENDRIKS, 2000), que j discute a certificao do produto (HENDRICKS, 1994).

A variao da porcentagem da reciclagem dos RCD em diversos pases funo da disponibilidade de recursos naturais, distncia de transporte entre reciclados e materiais naturais, situao econmica e tecnolgica do pas e densidade populacional (DORSTHORST; HENDRIKS, 2000).

Embora j se observe no mercado a movimentao de empresas interessadas em explorar o negcio de reciclagem de RCD e no apenas o negcio de transporte, as experincias brasileiras esto limitadas em aes das municipalidades (PINTO, 1999) que, buscam reduzir os custos e o impacto ambiental negativo da deposio do enorme massa de entulho (mdia de 0,5 ton/hab. ano, obtida segundo dados de PINTO (1999) no meio urbano para algumas cidades brasileiras de mdio e grande porte).

Algumas municipalidades como a de Belo Horizonte (CAMPOS et al., 1994) operam plantas de reciclagem, produzindo principalmente base para pavimentao. Adicionalmente a tecnologia de reciclagem de RCD em canteiro pode ser empregada para a produo de argamassas, aproveitando inclusive a atividade pozolnica conferida por algumas fraes cermica (LEVY; HELENE, 1996).

A reciclagem de RCD para argamassas e concretos j foi estudada e tem se mostrado vivel em estudos brasileiros do ponto de vista tecnolgico e econmico. Entretanto, a avaliao do risco ambiental no foi avaliada (LEVY, 1997; MIRANDA, 2000; HAMASSAKI et al., 1997; ZORDAN, 1997; BARRA, 1996; MORALES, ANGULO, 2000).

A reciclagem de pavimento asfltico, introduzida no mercado paulistano no incio da dcada de 90 hoje uma realidade nas grandes cidades brasileiras, viabilizando a reciclagem tanto do asfalto quanto dos agregados do concreto asfltico.

Um dos problemas mais graves nos RCD variabilidade de composio e consequentemente, de outras propriedades desses agregados reciclados (ANGULO, 2000; ZORDAN, 1997; PINTO, 1999; HARDER; FREEMAN, 1997; DORSTHORST; HENDRIKS, 2000).

A recente introduo macia de gesso na forma de revestimentos ou placas no Brasil pode ser um complicador para a reciclagem dos RCD, caso processos de controle no sejam instalados em Centrais de Reciclagem.

A soluo para alguns contaminantes presentes nos RCD (plsticos e madeiras) pode ser o emprego de tanques de depurao por flotao e separadores magnticos (QUEBAUD; BUYLE-BODIN, 1999); mas, em alguns casos, a retirada das fases contaminantes pode ser algo bem mais complexo, como compostos orgnicos volteis e hidrocarbonetos (MULDER et al., 2000).

A soluo para a variabilidade da composio e das outras propriedades desses agregados pode ser o manejo em pilhas de homogeneizao, reduzindo esta variabilidade. O que se sugere, o emprego dos agregados em iversas finalidades, porm com um adequado controle, permitindo a valorizao do resduo e no simplesmente destin-lo para as necessidades de pavimentao, que so as de menores exigncias de qualidade (ANGULO, 2000).

Atualmente, existem aes em desenvolvimento para regulamentar e facilitar a gesto urbana desses resduos: grupo do Conama e grupo da Cmara Ambiental de So Paulo. A seguir, sero destacados alguns itens que esto em discusso nestes grupos:

- Viabilizao da deposio legal da frao mineral: tem como objetivo permitir o uso da frao mineral sem riscos de contaminao ambiental do lenol fretico ou dos componentes reciclados quando utilizados dentro do princpio de reaproveitamento/reciclagem do material e viabilizar o processo de reciclagem com otimizao das potencialidades do resduo. Este processo prev o licenciamento de Estao de transbordo e classificao.

- Desenvolvimento de mercado para reciclados de resduo mineral: deve prever tambm a existncia de mercado privado para os componentes reciclados. A diversificao de produtos aumenta a possibilidade de consumo dos mesmos, alm de que as caractersticas de heterogeneidade do resduo exigem a aplicao em diversas finalidades, sempre com o objetivo de mxima valorizao do resduo para o aumento de competitividade com os componentes tradicionais. As ferramentas de controle de qualidade e processo so indispensveis.

3.1.2. Reciclagem de escria de alto forno

A produo anual de escrias de alto forno no Brasil em 1996 foi de 6,4 milhes de toneladas, sendo que 0,7milhes so resfriadas lentamente2 e o restante gera material granulado, sendo, portanto adequada reciclagem como aglomerantes. Uma grande parte da escria granulada consumida pela indstria cimenteira. No entanto, uma parte considervel, mesmo a de composio alcalina, permanece acumulada em aterros.

O mercado brasileiro ainda no dispe de escria moda para mistura em betoneira e nem de agregados leves de escria. A produo de agregados leves feita atravs da peletizao da escria (PERA, 1996), em um processo onde fluxo de escria lquida interceptado por uma roda dentada rotatria, resfriada com pequena quantidade de gua, e projetada em na forma de gros de tamanho varivel. Os gros menores so predominantemente vtreos e podem ser utilizados na produo de cimento e os gros maiores constituem se em agregados leves.

No atual momento a indstria siderrgica j considera o foco ambiental como parte de sua estratgia competitiva, valorizando economicamente seus resduos, diversificando o seu mercado consumidor. Recentemente este interesse levou a construo da primeira fbrica brasileira de cimento que no dispe de forno prprio para a produo de clnquer, a cimento Mizu. Esta fbrica opera produzindo cimento CPIII que adquirido pelo oriente e tambm pelo mercado nacional. Localizada dentro da rea da CST, est capacitada a produzir cerca de 700 mil toneladas de cimento ao ano. Atualmente a CST tambm esta exportando escria granulada para os EUA.

Os efeitos ambientais deste tipo de cimento so substancialmente menores do que os gerados pelo cimento Portland comum, significativamente perceptveis quando se avalia o ciclo de vida deste novo cimento. Notadamente as emisses ao meio ambiente e o consumo de matrias-primas so reduzidos.

Alm disso, o aumento da durabilidade das estruturas de concreto confeccionadas com a adio de escria de alto forno, diminuem os custos de manuteno dessas obras (BIJEN, 1996).

Alm das escrias de alto-forno, a indstria siderrgica brasileira produz cerca de 3,2 Mton de escrias de aciaria, tanto eltrica como de conversor LD. De composio variveis entre as diferentes industrias e mesmo tipos de ao, estas escrias so expansivas, uma vez que apresentam grandes teores de ao (em alguns casos acima de 20%), CaO, MgO e o instvel C2S. Apesar dos riscos envolvidos este produto, aps a remoo mecnica das fraes mais ricas em metal, e envelhecimento, dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia indicam que cerca de 38% tem sido recicladas na forma de lastro ferrovirio especialmente na rea de influncia da Companhia Vale do Rio Doce e pavimentao (SILVA, 1999).

Devido a falta de critrios de controle adequados realidade brasileira, a expansibilidade deste tipo de escria tem levado a vrios desastres, tanto quando utilizada como base de pavimentao, aterro ou agregado para concreto. O desenvolvimento de critrios tcnicos para anlise do risco de expanso deste produto a uma preocupao do setor siderrgico. O mtodo hoje existente uma adaptao do mtodo CBR para solos. Neste mtodo, resultados de SILVA (1999) apresentam expanses de mais de at 10%.

3.1.3. Reciclagem de sucata de ao

O setor siderrgico tambm um grande reciclador. Boa parte do ao destinado a reforo de concreto armado produzido no pas proveniente do processo de arco eltrico, que utiliza como matria prima quase que exclusivamente sucata. A reciclagem desta sucata permitiu economizar em 1997 cerca de 6 milhes de toneladas de minrio de ferro, evitou a gerao de cerca de 2,3 milhes de toneladas de resduos e de cerca de 11 milhes de toneladas de CO2

.

3.1.4. Reciclagem de cinzas volantes

O setor termoeltrico e outras indstrias que queimam carvo em caldeiras de leito fluidizado geram cerca de 1,4 Mton de cinzas volantes todos os anos e cerca de 0,36 Mton de cinzas de grelha, mas este valor deve crescer no futuro prximo. As cinzas volantes so comercializadas especialmente para a indstria de cimento, embora existam vrias pesquisas para a produo de cal hidrulica e cimentos .

As cinzas de grelha no encontram aplicao no mercado brasileiro. Nos mercados ingls e norte-americano existem inclusive associaes setoriais voltada a promoo e aperfeioamento do mercado de produto, tendo sido criada recentemente a Worldwide Coal Ash Council. A cinza de grelha, mesmo em uma grande central termoeltrica como a de Drax integralmente comercializado como agregado, especialmente na indstria de blocos de concreto leves e de maior resistncia trmica. Um dos consumidores destes agregados a Tarmac Topblocks que produz uma linha de blocos chamada HEMETILE, contendo mais de 50% de resduos, que utiliza como argumento de venda a sua adequao ao sistema de certificao de edifcios BREEAM.

O mercado da cinza volante como adio mineral em concretos de cimento Portland possui ainda um grande potencial de expanso. Embora esta prtica traga vrios benefcios ao concreto, como o aumento da durabilidade, a reduo da fissurao trmica, o aumento da resistncia, entre outros, o seu emprego ainda tmido em alguns pases. Enquanto na Europa a adio ao concreto alcance os 40%, no Brasil e nos EUA esse percentual no ultrapassa os 20%.

3.1.5. Outros resduos

Existe uma grande quantidade de resduos com potencial de emprego na construo civil e que ainda so ignorados pelo mercado e at pesquisadores brasileiros. Os resduos derivados do saneamento urbano, ou seja, escria da incinerao de lixo urbano domiciliar e lixo hospitalar e o lodo de esgoto devem apresentar um crescimento acentuado na sua produo no futuro prximo, especialmente na cidade de So Paulo, onde inexistem reas de deposio e est previsto o saneamento do Rio Tiet. A reciclagem fosfogesso, resduo da produo de adubos, j foi testada no passado no Brasil. No entanto os produtos apresentaram enorme tendncia ao desenvolvimento de fungos na fase de uso e a tecnologia foi abandonada.

3 Estimativa da liberao de CO2 considerando que a produo de 1 ton ferro gusa libera 2,2

ton CO2 (MARCIANO & KHIARA, 1997)

4. METODOLOGIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Um processo de pesquisa e desenvolvimento de um novo material ou produto a partir de um resduo, que venha a se estabelecer como uma alternativa de mercado ambientalmente segura, uma tarefa complexa envolvendo conhecimentos multidisciplinares. Assim, uma metodologia que tenha por objetivo orientar atividades de pesquisa e desenvolvimento de reciclagem de resduos como materiais de construo deve reunir e articular os conceitos e ferramentas relevantes ao desenvolvimento das diferentes atividades e deve compreender os seguintes tpicos:

4.1. Identificao e quantificao dos resduos disponveis

A determinao de dados quantitativos dos resduos, como a quantidade nacional gerada, os locais de produo e a sua periculosidade, de grande importncia para a sua localizao dentro do cenrio econmico, social e poltico do local onde ele gerado. Os inventrios de resduos so certamente as fontes mais fceis de obteno destas informaes, mas nem sempre eles existem ou esto disponveis.

Nesta etapa necessrio confirmar e detalhar os dados sobre a gerao do resduo na empresa ou na regio em estudo. Alm da quantidade de resduos anual ou mensal gerada tambm importante neste estgio detectar eventual sazonalidade na gerao do resduo e o volume existente em estoque.

4.2. Caracterizao do resduo

fundamental um estudo das caractersticas fsico-qumicas e as propriedades dos resduos, atravs de ensaios e mtodos apropriados. Tais informaes daro subsdio para a seleo das possveis aplicaes dos resduos. A compreenso do processo que leva a gerao do resduo fornece informaes imprescindveis concepo de uma estratgia de reciclagem com viabilidade no mercado. tambm importante investigar a variabilidade das fontes de fornecimento de matrias-primas; possvel operar com matrias-primas bastantes variveis mantendo sob controle as caractersticas do produto principal variando, no entanto, a composio dos resduos.

4.3. Custos associados aos resduos

Os custos despendidos com os resduos, como os de licenas ambientais, deposio de resduos, transportes, as multas ambientais, entre outros devem ser considerados para a futura avaliao da viabilidade econmica da reciclagem. Da mesma forma, o faturamento obtido quando o produto comercializado deve ser apropriado separadamente, assim como a proporo real entre o comercializado e o estocado.

Uma das condies para viabilizar o novo produto no mercado que seu preo de venda seja competitivo com a soluo tcnica j estabelecida ou que haja um nicho de mercado onde o produto apresente significativa vantagem competitiva. Para atrair o interesse do gerador do resduo sob o estrito ponto de vista financeiro, a reciclagem precisa reduzir os custos com o resduo, includos custos decorrentes da necessidade de mudana de tratamento do resduo de forma a adequ-lo reciclagem.

4.4. Seleo das aplicaes a serem desenvolvidas

De acordo com as caractersticas fsico-qumicas dos resduos, so avaliadas as aplicaes tecnicamente viveis a partir de sua reciclagem. Como regra geral, tais aplicaes so aquelas que melhor aproveitam as suas caractersticas. Assim, a aplicao no deve ser feita em torno de ideias pr-concebidas.

Esta etapa requer uma grande variedade de conhecimentos tcnicos, cientficos e de mercado, exigindo o envolvimento de uma equipe multidisciplinar.

4.5. Avaliao do produto

A metodologia de avaliao do produto deve avaliar o produto desenvolvido em relao ao seu desempenho e a sua durabilidade. O desempenho de componentes tem por objetivo analisar a adequao ao uso, ou seja, adequao s necessidades dos usurios de um produto quando integrado em alguma edificao.

A durabilidade um aspecto fundamental no desempenho do produto, afetando o custo global da soluo e o impacto ambiental do sistema. O objetivo final do estudo de durabilidade estimar a vida til, definida como perodo de tempo durante o qual o produto vai apresentar desempenho satisfatrio, nas diferentes condies de uso (SJSTRM, 1996).

4.6. Anlise de desempenho ambiental

importante que o desempenho ambiental das alternativas de reciclagem sejam avaliados alm dos usuais testes de lixiviao. Estes ensaios foram desenvolvidos para anlise de risco ambiental de resduos quando depositados em aterros. Geralmente, utilizado apenas pelos rgos de fiscalizao do meio ambiente, e nem sempre com bom senso, sendo usado at mesmo como argumento para impedir processos de tratamento e de reciclagem de resduos.

Em recente episdio (1998) a Comisso Europia proibiu a importao do farelo de polpa ctrica brasileiro (rao animal) porque foram encontrados nveis de dioxina muito acima do permitido. Detectou-se que a causa da contaminao era a cal utilizada para absorver gua da polpa e tornar a rao mais neutra, cuja procedncia era a filial brasileira de uma empresa qumica belga (Solvay) que gera o produto como um resduo em sua linha de produo (subproduto). No entanto, a mesma cal continua a ser utilizada na construo civil. Visto que se trata de um resduo ( um subproduto de outro processo produtivo) ela deveria ser analisada com critrios no apenas de engenharia, mas, principalmente, relacionados sade pblica e ao meio ambiente, tendo em vista que mesmo utilizada como um material de construo ela pode causar danos aos trabalhadores, e aos usurios da construo e tambm ao meio ambiente, sempre considerando o perodo de exposio do bero ao tmulo ("cradle-to-grave").

Isso confirma, portanto, a necessidade de normas e metodologias que avaliem a utilizao dos resduos sob uma viso holstica e cientfica.

4.7. Desenvolvimento do produto

O desenvolvimento do produto a partir do resduo selecionado compreende as etapas de pesquisa laboratorial para o desenvolvimento de tecnologia bsica, seguindo do desenvolvimento da tecnologia aplicada que envolve o processo de produo e ferramentas de gesto e controle da qualidade. Finalmente, um estgio de pr-produo ou produo em escala semi-industrial recomendvel para o refinamento do produto (JOHN; CAVALCANTE, 1996).

Nesta fase um conceito importante o da engenharia simultnea, onde so analisados simultaneamente o desenvolvimento da tecnologia, o desempenho do novo produto, aspectos relativos a manuteno, confiabilidade, marketing e aspectos ambientais, todos do bero ao tmulo (SWINK, 1998).

4.8. Transferncia de tecnologia

A reciclagem vai ocorrer apenas se o novo material entrar em escala comercial. Assim, a transferncia da tecnologia uma etapa essencial do processo. Para ela o preo do produto importante, mas no suficiente. A colaborao entre os diversos atores envolvidos no processo - geradores do resduo, potenciais consumidores, agncias governamentais encarregadas da gesto do ambiente e das instituies de pesquisa envolvidas - fundamental para o sucesso da reciclagem, e dever ocorrer preferencialmente desde o momento em que a pesquisa se inicia.

Alm disso, h a necessidade de se convencer os consumidores finais e profissionais que utilizaro ou indicaro os novos produtos. O uso de documentao e certificados que garantam as vantagens do novo produto, bem como a colaborao de universidades e centros de pesquisa com reputao de excelncia no mercado, certamente auxilia no convencimento da qualidade do produto.

5. CONCLUSES

As metas para se atingir desenvolvimento sustentvel empregando resduos na construo civil devem contemplar a reciclagem e uma metodologia p&d fundamental para um mercado efetivo para os resduos. Esta metodologia deve ser criteriosa e cautelosa. Ao se analisar a reciclagem de resduos na construo civil brasileira percebe-se falhas no processo de pesquisa e desenvolvimento, principalmente no tocante aos atores envolvidos no processo. Encontram-se problemas no desenvolvimento do produto, transferncia de tecnologia e anlise de desempenho ambiental. A reciclagem de RCD tenta consolidar seus processos de produo e garantia de qualidade na busca de um mercado mais diversificado e efetivo, atravs de aes discutidas no grupo do Conama e no grupo da Cmara Ambiental de So Paulo. O desempenho ambiental na reciclagem deste resduo ainda negligenciado e existem problemas na etapa de caracterizao do resduo.

Embora a reciclagem de escrias e cinzas volantes tenha um mercado mais consolidado, suas aplicaes so limitadas , indicando problemas na transferncia de tecnologias.

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