artigo, bulyng e serviço social

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Healthcare


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Page 1: Artigo, bulyng e serviço social

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

UNIDADE ACADÊMICA ADMINISTRATIVA DE SERVIÇO SOCIAL

REGIANE CAROLINA CANELA

O ASSEDIO MORAL, O BULLYING E O MOOBING

Análise textual a disciplina Oficina Temática II , como requesito parcial para a obtenção de nota, sob a orientação da professora Denise Carmem de Andrade.

Goiânia 2012

Page 2: Artigo, bulyng e serviço social

Assédios, como entender e cautelar.

O assédio moral no ambiente laboral é uma realidade que aflige milhares de

trabalhadores pelo mundo afora. Trata-se de reiteradas condutas ofensivas à dignidade da

pessoa humana praticadas por chefes e/ou colegas de trabalho. Desenvolve-se de várias

maneiras, porém, sempre com o escopo principal de humilhar, depreciar, atingir a honra e a

saúde psíquica da vítima. Sem um propósito definido, tal agressão se baliza por razões

abjetas, vis, com nítido caráter degradante. Na presente dissertação veremos os conceitos que

melhor definem o assédio moral, bem como as cinco modalidades mais usuais pelas quais tal

conduta é praticada. Discorreremos sobre os sujeitos protagonistas do assédio moral,

abordando tanto os agressores quanto suas vítimas. Trataremos de suas variantes: mobbing,

bullying e outros, ponderando sobre a existência ou não de distinções.

Antes mesmo de se caracterizar como trabalhador, o ser humano se individualiza

como ser dotado da característica mais valiosa já conquistada no cenário histórico, qual seja, a

dignidade.

Porém, nosso constituinte originário, de maneira prudente, estabeleceu como

fundamentos da República Federativa do Brasil uma série de preceitos que necessariamente

devem ser observados, dentre os quais, destacam-se a "dignidade da pessoa humana" e "os

valores sociais do trabalho e da livre iniciativa".

Além disso, a Constituição Federal também estabelece em seu artigo 170, que "a

ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por

fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social [...]".

Todavia, em que pese tais normas, é de se verificar que o assédio moral no trabalho é

uma realidade que assola grande parte dos brasileiros, que sofrem ou já sofreram violências

outras que não físicas retratadas como condutas importunadoras, insidiosas, ameaçadoras,

degradantes ou abusivas.

Page 3: Artigo, bulyng e serviço social

Nota-se, portanto, que a vítima de assédio moral é um ser subjugado à mera "coisa" ou

a um "animal", sofrendo grave violação à sua dignidade, bem esse imprescindível a uma

benfazeja vida social.

Com efeito, diante dos conceitos acima expostos, podemos entender por assédio moral

todas e quaisquer condutas hostis e degradantes manifestadas por meio de constantes

comportamentos humilhantes, provocativos, omissivos, abusivos, obscenos ou ameaçadores,

bem como, mediante gestos jocosos e escritos que ofendam a dignidade, a personalidade ou a

integridade físico-psíquica do trabalhador, expondo-o a toda sorte de intempéries emocionais.

Impende notar que não obstante todas as definições aludidas, há uma notória

dificuldade em adequar as condutas ao caso concreto de assédio moral, vez que, diante de

cada situação, será necessária a verificação da subjetividade no julgamento do que pode ou

não ser abusivo, insidioso, vil ou degradante. Apesar de tal tarefa ser laboriosa,

imprescindível que se faça a busca pela adequação da conduta praticada pelo assediador

tomando por base os elementos objetivos trazidos para definições.

Já Bullying e Mobbing são gêneros de uma espécie de agressão denominada assédio

moral.N este contexto, constitui preocupação de inúmeros pesquisadores, educadores e

profissionais da Saúde do mundo inteiro por ocorrer em qualquer tipo de circunstância:

instituição pública ou privada, zona rural ou urbana, independente das condições sociais e

econômicas das pessoas envolvidas. De modo que, ocorre justamente no lugar em que, pela

sua gênese, as vítimas deveriam aprender o convívio social com respeito ao outro e a exercitar

e desenvolver a sua individualidade e subjetividade sem coerção.*

Analise com base no artigo publicado no Jornar O HOJE no dia 09 de Dezembro de

2012, p. 4. Artigo escrito por Mauricio de Figueiredo Correa.