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TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS: Objetivos e Implantação Amanda Santos Rodrigues | Bárbara Martins Alcântara Bilhar RESUMO Devido ao aumento da competitividade entre as empresas, torna-se imprescindível obter vantagens competitivas, tornando necessária a busca contínua pela redução de custos e eliminação de desperdícios. A troca rápida de f erramentas (TRF ou SMED) é uma ferramenta do Sistema Toyota de Produção, que tem por objetivo reduzir o tempo de preparação ou setup de equipamentos, minimizando períodos não-produtivos no chão-de-fábrica e, consequentemen te, aumentar a capacidade produtiva dos equipamentos. A TRF fundamenta-se em técnicas que enfatizam o trabalho cooperativo em equipe e a proposição de formas criativas de melhoria de processos. Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica a respeito da TRF e das etapas primordiais para sua implantação. Palavras-chave: troca rápida de ferramentas, tempo de preparação, setup, SMED.  1 INTRODUÇÃO Vivencia-se uma era marcada pela pressão competitiva e globalização da economia, onde as empresas se vêem cada vez mais desafiadas e pressionadas a buscar novas soluções estratégicas para seus negócios e para se adequar às exigências de seus clientes, que exigem produtos e serviços com agilidade na entrega, qualidade e preços reduzidos. Assim, faz-se necessário que as empresas busquem melhorar continuamente a eficiência de seus equipamentos, identificando e eliminando as perdas e, conseqüentemente, reduzindo custos de fabricação (NEUMANN; RIBEIRO, 2004). Para ser possível obter ganhos de produtividade e reduções de custos, é necessário realizar a administração eficiente dos próprios r ecursos produtivos. A utilização de ferramentas da Produção Enxuta, assim como pessoas qualificadas, é uma forma de administrar os próprios recursos produtivos e aumentar a competitividade para garantir sua permanência no mercado (SANTOS; SANTOS, 2007; PARANHOS, 2007).  Diante disto, muitas organizações almejam implementar o modelo Toyota de Produção através da utilização de ferramentas de produção enxuta, que se caracteriza pela atuação de profissionais qualificados em atividades como o controle da produção, aumento de produtividade, controle de qualidade, otimização de recursos, gestão de pessoas e relações humanas, entre outras (SANTOS; SANTOS, 2007). Dentre as diversas ferramentas utilizadas pelo Sistema Toyota de Produção, o presente estudo aborda de forma específica a Troca de Rápida de Ferramentas, descrevendo sua origem, etapas de implantação e benefícios. A Troca Rápida de Rápida de Ferramentas constitui uma das ferramentas da produção enxuta responsável por reduzir os t empos de setup de equipamentos, minimizando períodos não-produtivos no chão-de-fábrica. Segundo Claunch1 (citado por YOSHINO, 2008), a redução de setup é um presságio que colocará a empresa ao nível das empresas world class2. 2 DESENVOLVIMENTO  2.1 Metodologia Revisão de literatura com base em artigos e livros a respeito de Sistema Toyota de Produção e Troca Rápida de Ferramentas. 2.2 Revisão bibliográfica 2.2.1 Sistema Toyota de Produção O Sistema Toyota de Produção surgiu após a Segunda Guerra Mundial, no Japão, com o objetivo de retomar a atividade industrial e reconstruir o país, sob o comando de Taichi Ohno da Toyota, que buscava uma forma alternativa ao sistema de produção já utilizado em todo o mundo. Surgiu então, uma nova filosofia, métodos e conceitos de gestão de produção e recursos humanos, a produção enxuta (CLETO, 2002; CORRÊA, CORRÊA, 2009). O sistema de produção enxuta proposto por Ohno caracteriza-se pela identificação e eliminação das diferentes perdas (movimentos e tr ansporte desnecessários, superprodução, superprocessamento, defeitos, excesso de estoque, espera e tempo ocioso, e desperdício da criatividade dos funcionários) que ocorrem no processo produtivo. Os produtos fabricados são flexíveis, produzindo vários modelos em pequenos lotes, com o intuito de eliminar os desperdícios da fabricação em massa ( CLETO, 2002; CORRÊA, CORRÊA, 2009). Essa nova forma de produção representa o atual paradigma da produtividade. De acordo com Ohno3 (citado por SOARES; SIKILERO, 2010), para se eliminar totalmente os desperdícios, deve-se ter consciência de que o aumento da eficiência somente faz sentido se estiver associado à redução de custo. Para isso, é preciso produzir apenas o que é necessário, quando necessário, utilizando o mínimo possível de mão-de-obra. As principais ferramentas que

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TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS: Objetivos e ImplantaçãoAmanda Santos Rodrigues | Bárbara Martins Alcântara Bilhar

RESUMO Devido ao aumento da competitividade entre as empresas, torna-se imprescindível obtervantagens competitivas, tornando necessária a busca contínua pela redução de custos eeliminação de desperdícios. A troca rápida de ferramentas (TRF ou SMED) é uma ferramenta doSistema Toyota de Produção, que tem por objetivo reduzir o tempo de preparação ou setup deequipamentos, minimizando períodos não-produtivos no chão-de-fábrica e, consequentemente,

aumentar a capacidade produtiva dos equipamentos. A TRF fundamenta-se em técnicas queenfatizam o trabalho cooperativo em equipe e a proposição de formas criativas de melhoria deprocessos. Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica a respeito da TRF e das etapasprimordiais para sua implantação. Palavras-chave: troca rápida de ferramentas, tempo depreparação, setup, SMED. 1 INTRODUÇÃO Vivencia-se uma era marcada pela pressão competitiva e globalização daeconomia, onde as empresas se vêem cada vez mais desafiadas e pressionadas a buscar novassoluções estratégicas para seus negócios e para se adequar às exigências de seus clientes, queexigem produtos e serviços com agilidade na entrega, qualidade e preços reduzidos. Assim, faz-senecessário que as empresas busquem melhorar continuamente a eficiência de seus equipamentos,identificando e eliminando as perdas e, conseqüentemente, reduzindo custos de fabricação(NEUMANN; RIBEIRO, 2004). Para ser possível obter ganhos de produtividade e reduções decustos, é necessário realizar a administração eficiente dos próprios recursos produtivos. Autilização de ferramentas da Produção Enxuta, assim como pessoas qualificadas, é uma forma deadministrar os próprios recursos produtivos e aumentar a competitividade para garantir suapermanência no mercado (SANTOS; SANTOS, 2007; PARANHOS, 2007). Diante disto, muitas organizações almejam implementar o modelo Toyota de Produção através dautilização de ferramentas de produção enxuta, que se caracteriza pela atuação de profissionaisqualificados em atividades como o controle da produção, aumento de produtividade, controle dequalidade, otimização de recursos, gestão de pessoas e relações humanas, entre outras (SANTOS;

SANTOS, 2007). Dentre as diversas ferramentas utilizadas pelo Sistema Toyota de Produção, opresente estudo aborda de forma específica a Troca de Rápida de Ferramentas, descrevendo suaorigem, etapas de implantação e benefícios. A Troca Rápida de Rápida de Ferramentas constituiuma das ferramentas da produção enxuta responsável por reduzir os tempos de setup deequipamentos, minimizando períodos não-produtivos no chão-de-fábrica. Segundo Claunch1(citado por YOSHINO, 2008), a redução de setup é um presságio que colocará a empresa ao níveldas empresas world class2. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Metodologia Revisão de literatura com base em artigos e livros a respeito de Sistema Toyotade Produção e Troca Rápida de Ferramentas. 2.2 Revisão bibliográfica 2.2.1 Sistema Toyota deProdução O Sistema Toyota de Produção surgiu após a Segunda Guerra Mundial, no Japão, com o

objetivo de retomar a atividade industrial e reconstruir o país, sob o comando de Taichi Ohno daToyota, que buscava uma forma alternativa ao sistema de produção já utilizado em todo o mundo.Surgiu então, uma nova filosofia, métodos e conceitos de gestão de produção e recursos humanos,a produção enxuta (CLETO, 2002; CORRÊA, CORRÊA, 2009). O sistema de produção enxutaproposto por Ohno caracteriza-se pela identificação e eliminação das diferentes perdas(movimentos e transporte desnecessários, superprodução, superprocessamento, defeitos, excessode estoque, espera e tempo ocioso, e desperdício da criatividade dos funcionários) que ocorrem noprocesso produtivo. Os produtos fabricados são flexíveis, produzindo vários modelos em pequenoslotes, com o intuito de eliminar os desperdícios da fabricação em massa (CLETO, 2002; CORRÊA,CORRÊA, 2009). Essa nova forma de produção representa o atual paradigma da produtividade. Deacordo com Ohno3 (citado por SOARES; SIKILERO, 2010), para se eliminar totalmente os

desperdícios, deve-se ter consciência de que o aumento da eficiência somente faz sentido seestiver associado à redução de custo. Para isso, é preciso produzir apenas o que é necessário,quando necessário, utilizando o mínimo possível de mão-de-obra. As principais ferramentas que

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contribuem na visualização e minimização dos desperdícios dentro da produção enxuta são:Mapeamento de Fluxo de Valor, Autonomação, Layout Celular, 5 S’s, Manutenção ProdutivaTotal e Troca Rápida de Ferramenta (TRF). 2.2.2 Troca rápida de ferramentas (TRF) A troca rápidade ferramentas (TRF) é uma metodologia para redução dos tempos de preparação deequipamentos, possibilitando a produção de lotes econômicos (pequenos). Para Kannenberger4(citado por DALCOL, 2008), o tempo de preparação ou de setup é o intervalo de tempo desde otérmino da última peça boa de um lote A até a saída da primeira peça boa do lote B. Ou seja, é otempo necessário para preparar os operadores e os equipamentos para a fabricação de outro

produto pertencente ao mix global de produção. A redução do tempo gasto em setup é condiçãonecessária para diminuir o custo unitário de preparação. Segundo Harmon & Peterson5 (citado porFOGLIATTO; FAGUNDES, 2003), tal redução é importante por três razões: 1. quando o custo desetup é alto, os lotes de fabricação tendem a ser grandes, aumentando o investimento emestoques; 2. as técnicas mais rápidas e simples de troca de ferramentas diminuem a possibilidadede erros na regulagem dos equipamentos; e 3. a redução do tempo de setup resulta em aumentodo tempo disponível do equipamento. A utilização da TRF auxilia na redução dos tempos deprocessamento (lead times), atingindo uma produção just in time, o que possibilita à empresaresposta rápida diante das mudanças do mercado, resultando em menores custos de operação,fidelidade dos clientes e em menor complexidade gerencial (FOGLIATTO; FAGUNDES, 2003).2.2.2.1 História O sistema de Troca Rápida de Ferramentas foi desenvolvido por Shigeo Shingo,engenheiro da Toyota, em um período de 19 anos, como resultado de análise detalhada deaspectos teóricos e práticos que envolvem as operações de setup. Seu primeiro momento foi em1950 em Hiroshina, quando Shingo identificou e classificou como setup interno o conjunto deatividades realizadas com a máquina parada e setup externo como o conjunto de atividadesrealizadas com a máquina em operação. O segundo momento aconteceu em 1969, na ToyotaMotors Company, quando se gerou o conceito de conversão de setup interno em setup externo, istoé, a transferência de algumas atividades com a máquina parada para o momento que esta aindaestivesse em funcionamento. Dessa forma, Shingo criou sua metodologia, que na versão em inglêsrecebeu a sigla SMED, iniciais de “single-minute exchange of die”. Esta sigla trazaglutinado um conceito e uma meta de tempo: troca de matrizes em menos de dez minutos

(SHINGO, 2000). 2.2.2.2 Estágios de implantação Na prática, a TRF é constituída de estratégias etécnicas de implantação, que minimizam as perdas decorrentes da troca de produtos em umaoperação. Shingo (2000) propôs o processo de melhoria no tempo de troca de ferramentasconstituído de quatro estágios: Estratégico, Preparatório, Operacional e de Consolidação. 1)Estágio Estratégico: Convencimento da alta gerência – visto que é o maior nível hierárquicoda empresa e que possui maior grau de influência nas decisões que envolvam mudanças einvestimentos ou tenham, como resultado final, alterações significativas no processo de manufaturada empresa. Definição de metas – registrar a situação inicial dos tempos de setup; definir oporcentual de redução a ser alcançado; e definir um cronograma de implantação com a seqüênciadas atividades de implantação, os responsáveis por cada atividade e uma estimativa de tempo paraa conclusão de cada atividade. Escolha da equipe de implantação – definição da equipe deimplantação, que, conforme figura 1, acompanha todas as ações do projeto de implantação daTRF. Para isso deve-se considerar o conhecimento dos processos, autonomia, capacidade deliderança, posição de respeito e presença de representantes de todas as áreas da empresa.Treinamento da equipe de implantação – o conhecimento da metodologia de TRF a serrepassado à equipe de implantação deve ser abrangente, analisando todas as estratégias etécnicas de aplicação, com base em casos bem-sucedidos em relação à sua aplicação prática.Definição da estratégia de implantação – corresponde ao planejamento do projeto de TRFcom a definição de um coordenador, com objetivo de controlar e acompanhar as ações definidas nocronograma de implantação;

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 Figura 1 – Organograma para implantação da metodologia de TRF FONTE: FOGLIATTO; FAGUNDES, 2003 2) Estágio Preparatório: Definição do produto a ser

inicialmente abordado – através de análise dos produtos pertencentes à categoria A dacurva ABC da empresa, visto que a redução do tempo de setup obtida nesses itens terá maiorimpacto financeiro na empresa. Definição do processo a ser inicialmente abordado –geralmente define-se o gargalo, onde os ganhos serão maiores. Definição da operação a serinicialmente abordada – após a utilização dos conceitos de identificação das restrições,pode-se encontrar na aplicação prática de uma metodologia de TRF possibilidade de solução paraa restrição; 3) Estágio Operacional: Análise da operação a ser inicialmente abordada –analisar todas as atividades inerentes ao setup da operação, através da descrição das atividadesrealizadas, seu tempo médio de execução e indivíduos responsáveis. Identificação das operaçõesinternas e externas do setup – identificar e separar as operações de setup em setup internoe setup externo, conforme figura 2. Converter setup interno em externo – analisar asoperações do setup interno e verificar possibilidade de realizá-las com a máquina emfuncionamento. Existem as seguintes técnicas de melhoria para operações que não podem serexternalizadas: realização de operações em paralelo; fixação de bases, através da eliminação daprincipal causa de movimentos e desregulagens, proporcionando ponto de referência fixo parapadronização das regulagens; padronização dos dispositivos com o objetivo de evitar regulagensdesnecessárias, evitar a movimentação de bases de referências de regulagens e padronizarprocedimento de setup; eliminar ajustes através da utilização de stop, check pin e gabaritos;Sistema Cassette, ou seja, troca de subconjuntos prontos para serem incorporados aoequipamento permitindo o funcionamento imediato; dispositivos de posicionamento rápido comeliminação de tempo em afrouxar, remover, substituir e apertar. Praticar a operação de setup e

padronizar – colocar em prática as ações definidas na observação e análise, contabilizandoos resultados de melhoria alcançados e repetindo as ações do setup até a obtenção do melhorresultado para padronização. Eliminar ajustes – os ajustes consomem de 50% a 70% dotempo de setup interno e sua eliminação pode reduzir o período de run-up6, possibilitando umprocesso estável logo após a operação de setup. Eliminar o setup – a eliminação do setup,ideal na manufatura just in time, geralmente não é viável na prática, visto que tem maiorpossibilidade de ocorrer na fase de projeto do produto, buscando a intercambiabilidade de peças.Outra solução seria a automatização do setup, em casos em que o custo de implantação sejapossível; Figura 2 – Setup interno e Setup externo FONTE: FELD, 2001. 4) Estágio De Consolidação: Consolidação da TRF em todos os processosda empresa – os esforços de redução dos tempos de setup devem estar alinhados às açõesrealizadas em todos os processos de manufatura da empresa. O alinhamento dos esforços evitadesperdício de tempo e capital em ações que não tenham como resultado a melhoria dos temposde setup e, conseqüentemente, a melhoria global do processo (FOGLIATTO; FAGUNDES, 2003).

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2.2.2.3 Vantagens da Implantação da TRF De acordo com Shingo (2000), as vantagens obtidascom a implantação da TRF são: padronização das atividades, gerando redução do tempo de setupe, aumento da capacidade produtiva; facilidade nas tarefas de setup e troca de produtos eliminandoerros; facilidade de produção de mix variado de produtos em curto espaço de tempo devido àflexibilidade e rapidez nas alterações de produtos e ao trabalho com lotes menores; redução doscustos devido à redução dos estoques intermediários, redução de tarefas improdutivas, uso maisracional e efetivo do espaço do chão de fábrica; geração de ganhos em qualidade e redução decustos pela eliminação de retrabalho e desperdícios de materiais; entre outras.

 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para comprovação dos resultados da implantação de TRF pode-semedir o tempo de setup antes e após a implantação e avaliar o aumento em disponibilidade nalinha de produção. A redução dos tempos de setup, com consequente redução dos lead times,objetiva a produção just in time, que é de grande importância para a competitividade das empresasde classe mundial, pois possibilita resposta rápida diante das mudanças do mercado. A reduçãodos tempos de setup deve ser entendida como um conjunto de medidas que buscam aumentar aprodutividade com melhor lucratividade, visto que gera flexibilidade, redução de estoques e loteseconômicos. Posterior a escolha do produto e processo a ser inicialmente abordado, deve-serealizar uma criteriosa definição da real necessidade e da meta a se atingir. Após implantaçãoinicial, todos os produtos devem fazer parte da aplicação prática da metodologia de TRF. Todas asexperiências testadas no passado com TRF contribuíram muito para as empresas modernas,contudo, nota-se constantemente a necessidade de adequação, atualização ou alteração, a fim deatender de forma mais adequada e efetiva a empresa em questão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CLETO, Marcelo Gechele. A gestão da produção nos últimos45 anos. Revista FAE Business, n. 4, dez 2002. Curitiba. CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, CarlosA. Administração de Produção e Operações: Manufatura e Serviços: uma abordagem estratégica. 2ed, 4 reimpr. São Paulo: Atlas, 2009, 690p. DALCOL, Rodrigo Silveira. Estudo da Aplicação daLogística Enxuta na Linha de Compressores a Parafuso da Empresa Alfa. 2008. 74 f. Dissertação(Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas). Universidade do Estado de Santa Catarina.

Joinville, 2008. FELD, W. M. Lean Manufacturing – Tools, Techiniques and How to UseThem. The St. Lucie Press/APICS Series on Resource Management, USA, 2001. FOGLIATTO, F.S.; FAGUNDES, P. R. M. Troca Rápida de Ferramentas: Proposta Metodológica e Estudo de Caso.Gestão & Produção. v.10, n.2, p.163-181, ago. 2003. NEUMANN, Carla Simone Ruppenthal;RIBEIRO, José Luis Duarte. Desenvolvimento de fornecedores: um estudo de caso utilizando atroca rápida de ferramentas. São Paulo: Prod, 2004. vol.14 no.1. Disponível em: . Acesso em: 07set 2014. PARANHOS, Moacyr. Gestão da produção Industrial. 20 ed. Curitiba: Ibpex, 2007. 340p.SANTOS, Ana Carolina Oliveira; SANTOS, Marcos José. Utilização do indicador de eficácia globalde equipamentos (OEE) na gestão de melhoria contínua do sistema de manufatura – umestudo de caso. Foz do Iguaçu: 2007. Disponível em: . Acesso em: 15 set 2014. SHINGO, Shigeo.Sistema de Troca Rápida de Ferramenta: uma revolução nos sistema produtivos. Porto Alegre:Bookman, 2000. SOARES, Renata El Tawil Morales; SIKILERO, Claudio Bastos. Análise DosDesperdícios No Processo Produtivo: Um Estudo De Caso De Um Fabricante De Chapas De Mdf.São Carlos, SP, 2010. YOSHINO, Rui Tadashi. Proposta de um Sistema de Produção Enxuta parao segmento calçadista. 2008. 315 f. Dissertação (Doutorado em Engenharia de Produção) –Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008.

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