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GEOBIOLOGIA – ENERGIAS DA TERRA QUE INFLUENCIAM NO BEM ESTAR E NA SAÚDE DOS SERES VIVOS Luci Aquemi Hayashi Machado 1 Sandra Elis Abddala 2 Kátia Chukewiski 3 RESUMO Esta pesquisa tem a intenção de demonstrar que as emissões energéticas advindas do subsolo afetam os seres vivos, tais como as plantas. Tem como fundamentação, obras de pesquisadores norte-americanos e europeus que demonstraram a influência nociva de certos elementos do subsolo sobre a saúde humana. Tais elementos são: cursos de água subterrânea, falhas geológicas, afloramentos minerais e correntes telúricas. Foram realizados dois experimentos com plantas. As plantas selecionadas foram feijão e ervilha. Foi constatado que há um diferencial quando as plantas permanecem em zonas alteradas e zonas neutras, porém, esta pesquisa não é definitiva. Palavras-chave: Saúde, Água subterrânea, Linhas Hartmann, Influência telúrica, campo magnético, radiestesia, pêndulo. 1 INTRODUÇÃO A permanência de seres vivos sob a influência de locais afetados por energias maléficas advindos do subsolo, causados por água subterrânea e linhas Hartmann pode causar doenças severas e até causar a morte em seres vivos. Esta pesquisa foi realizada entre março e novembro de 2005 no Campus das Faculdades Integradas “Espírita” e foram baseados nos relatos dos autores da bibliografia mencionada. 1 Aluno-pesquisador. [email protected] 2 Aluno-pesquisador. [email protected] 3 Professor-orientador. [email protected] Agradecimentos ao Prof. Wanderlei do Amaral, professor de Fitotecnia das Faculdades Integradas “Espírita” que colaborou na seleção das plantas para o experimento, bem como nas técnicas de plantio e cuidados com as mesmas.

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Page 1: artigo

GEOBIOLOGIA – ENERGIAS DA TERRA QUE INFLUENCIAM NO BEM ESTAR E NA SAÚDE DOS SERES VIVOS

Luci Aquemi Hayashi Machado1

Sandra Elis Abddala2

Kátia Chukewiski3

RESUMO

Esta pesquisa tem a intenção de demonstrar que as emissões energéticas advindas do subsolo afetam os seres vivos, tais como as plantas. Tem como fundamentação, obras de pesquisadores norte-americanos e europeus que demonstraram a influência nociva de certos elementos do subsolo sobre a saúde humana. Tais elementos são: cursos de água subterrânea, falhas geológicas, afloramentos minerais e correntes telúricas. Foram realizados dois experimentos com plantas. As plantas selecionadas foram feijão e ervilha. Foi constatado que há um diferencial quando as plantas permanecem em zonas alteradas e zonas neutras, porém, esta pesquisa não é definitiva. Palavras-chave: Saúde, Água subterrânea, Linhas Hartmann, Influência telúrica,

campo magnético, radiestesia, pêndulo.

1 INTRODUÇÃO A permanência de seres vivos sob a influência de locais afetados por energias

maléficas advindos do subsolo, causados por água subterrânea e linhas Hartmann

pode causar doenças severas e até causar a morte em seres vivos. Esta pesquisa

foi realizada entre março e novembro de 2005 no Campus das Faculdades

Integradas “Espírita” e foram baseados nos relatos dos autores da bibliografia

mencionada.

1 Aluno-pesquisador. [email protected] 2 Aluno-pesquisador. [email protected] 3 Professor-orientador. [email protected] Agradecimentos ao Prof. Wanderlei do Amaral, professor de Fitotecnia das Faculdades Integradas “Espírita” que colaborou na seleção das plantas para o experimento, bem como nas técnicas de plantio e cuidados com as mesmas.

Page 2: artigo

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 RADIAÇÕES TELÚRICAS

As radiações telúricas podem ser originadas de correntes subterrâneas de

água, falhas do subsolo, fissuras dos diferentes substratos do subsolo, veios

metalíferos, linhas Hartmann, decomposição de matéria orgânica e outros fatores.

Esta pesquisa foi realizada apenas com correntes subterrâneas de água e linhas

Hartmann.

2.1.1 Linhas Hartmann ou rede global

Segundo BUENO (1995, p. 87), as linhas de força da estrutura

eletromagnética terrestre foram pesquisadas por Dr. Hartmann, demonstrando que

existe uma área ativa e uma área neutra na estrutura eletromagnética terrestre. A

área ativa foi denominada de rede global, que corre na direção Norte-Sul e Leste-

Oste, conforme mostra a figura abaixo.

FIGURA 1 – LINHAS HARMTANN

2,50 m

2 m

21 cm

N

FONTE: OS AUTORES.

A incidência desta linha de força limita-se somente à vertical exata. Uma

hipótese para a existência desta rede global é que estas linhas transportam e

dissipam os excessos energéticos terrestres, causados por fatores tanto naturais

como artificiais. As provas que avalizam esta hipótese é que as medições realizadas

na presença de forte contaminação eletromagnética artificial, as linhas de força

Page 3: artigo

3

aparecem com separações de somente 1,50 m ou até menos, diminuindo

sensivelmente as zonas neutras ou bons sítios.

2.1.2 Correntes subterrâneas de água.

Para BUENO (1991, P. 90), as correntes subterrâneas de água emanam em

sua vertical, pela lei da mínima resistência, uma série de energias procedentes

desse subsolo, cujo poder destrutivo, torna-se muito nocivo à saúde dos seres vivos.

A figura abaixo mostra as diferenças de potencial elétrico e reações em um

aparelho radiestésico4, medidas sobre uma corrente subterrânea de água.

FIGURA 2– DIFERENÇAS DE POTENCIAL ELÉTRICO SOBRE UMA CORRENTE DE ÁGUA SUBTERRÂNEA

0m 5m 10m 15m 20m 25m

Reações radiestésicas

Corrente subterrâneade água

Nível do terreno

15,0 mV

10,0 mV

0,0 mV

Fonte: BUENO, 1991, p. 92

4 Pêndulo, vareta radiestésica, dual rod, forquilha.

Page 4: artigo

4

2.2 INSTRUMENTOS E MÉTODOS RADIESTÉSICOS

Segundo GOULART (1941, p. 17) tudo vibra no universo. A física moderna

provou que toda e qualquer substância cuja temperatura se encontra acima do frio

absoluto (-273oC), emana ondas eletromagnéticas. O aumento da temperatura

produz aumento das radiações, cujas ondas se tornam cada vez mais curtas.

Ainda segundo o autor, algumas células pulsam harmonicamente por

ressonância com uma vibração, outras se contraem na presença de ondas que lhes

são adversas. Deste modo, uma pessoa que se encontra sobre um veio ou jazida de

ferro a vários metros de profundidade, todos os átomos de ferro do seu organismo

começam a vibrar intensamente em ressonância com o ferro que se encontra sob

seus pés.

Esta sensibilidade às radiações é chamada de Radiestesia. Quando uma

pessoa entra em sintonia com as ondas externas, o cérebro traduz esta informação

e envia uma mensagem neuromuscular, que provoca movimentos nos instrumentos

radiestésicos. (SIQUEIRA, 2000, p. 32)

FIGURA 3– PROCESSO DA RADIESTESIA

Onda de forma

Cérebro capta a informação

Envia mensagemem forma de impulsos elétricos

Fonte: Os autores

Neste trabalho foram utilizados os seguintes aparelhos e métodos

radiestésicos:

Page 5: artigo

5

2.2.1 Boca de Lobo

Revela a existência ou características de um objeto pesquisado. Consiste em

uma haste de cobre enrolada, que se apóia entre os dedos, cujo movimento indica a

presença do objeto pesquisado.

2.2.2 Pêndulo

Consiste em um corpo de forma simétrica, redondo ou alongado preso por um

fio flexível. O material não é importante, importa o seu formato ser simétrico.

2.2.3 Resistência dinâmica muscular.

Sobre uma zona geobiológica patogênica e com os braços na vertical, ao

fazer pressão sobre os braços a fim de abaixa-los, a força utilizada é muito menor

que a força utilizada se a pessoa estiver sobre uma zona neutra. Sobre a zona

patogênica é mais difícil oferecer resistência à pressão.

3 MÉTODOS E MATERIAIS 3.1 ESCOLHA DO LOCAL DE PESQUISA

No campus das Faculdades Integradas “Espírita” existe uma corrente de água

subterrânea que atravessa o campus como mostra a figura abaixo:

FIGURA 4 – MAPA DA CORRENTE DE ÁGUA QUE ATRAVESSA O CAMPUS DAS FACULDADES INTEGRADAS “ESPÍRITA”

EscolaAndré Luiz

CPGEX

Biblioteca

Prédiocentral

Estacionamento

CAMPO I

CAMPO II

Fonte: Os autores

Page 6: artigo

6

Foram selecionados dois campos de pesquisa: Campo I e Campo II. O

Campo I localizado no canteiro em frente ao prédio da Coordenação de Pesquisas e

o Campo II em frente ao prédio da Direção Geral.

A corrente de água subterrânea aumenta seu leito em épocas de chuva e

diminui em épocas de seca. Está a poucos centímetros do solo, encharcando-o nos

pontos mais baixos, em época de chuva.

3.2 MEDIÇÃO.

Com os aparelhos radiestésicos selecionados, fez-se a medição para

comprovação, fez-se o teste de resistência muscular, como mostra as fotos abaixo.

FIGURA 5 – MEDIÇÃO DOS PONTOS GEOBIOLOGICAMENTE PATOGÊNICOS NO CAMPO I

Fonte: Os autores

O primeiro experimento foi realizado no Campo I, nos meses de março, abril,

maio de 2005, utilizando sementes de feijão.

O segundo experimento foi realizado no Campo II, nos meses de julho,

agosto, setembro, outubro e novembro de 2005, utilizando sementes de ervilha.

Page 7: artigo

7

Nos Campos I e II, foram selecionadas 4 zonas:

1. Zona1 (Tratamento 1) - com Corrente de água subterrânea e

cruzamento de Linhas Hartmann.

2. Zona 2 (Tratamento 2) - com corrente de água subterrânea e sem

cruzamento de Linhas Hartmann.

3. Zona 3 (Tratamento 3) - sem corrente de água subterrânea e com

cruzamento de Linhas Hartmann.

4. Zona 4 (Tratamento 4) - sem corrente de água subterrânea e sem

cruzamento de Linhas Hartmann.

3.3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA

No primeiro experimento, realizado no Campo I, foram feitos 4 tratamentos

com 4 repetições, com sementes de feijão, tendo início no mês de março de 2005.

No segundo experimento, realizado no Campo II, foram feitos 4 tratamentos

com 8 repetições, com sementes de ervilha, tendo início no mês de julho de 2005.

Cada tratamento recebeu a mesma quantidade de água a cada dois dias.

Foram feitas medições do crescimento das sementes e fotos.

FIGURA 6 – VASOS COM SEMENTES DE FEIJÃO – CAMPO I

Fonte: Os autores

Page 8: artigo

8

3.4 RESULTADOS

Os gráficos a seguir mostram seis medições feitas no primeiro experimento

realizado no Campo I. Os gráficos mostram os 4 tratamentos e a média aritmética do

crescimento em centímetros, dos feijões.

GRÁFICO1 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 15/03/2005

2,48 2,48

3,41

4,2

3,2

00,5

11,5

22,5

33,5

44,5

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

GRÁFICO 2 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 17/03/2005

3,38

5,065,63

7,13

5,26

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

Page 9: artigo

9

GRÁFICO 3 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 22/03/2005

4,86

7,43

9,94 10,46

8,13

0

2

4

6

8

10

12

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

GRÁFICO 4 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 29/03/2005

5,78

8,91

13,75 13,05

10,02

0

2

4

6

8

10

12

14

16

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

GRÁFICO 5 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 14/04/2005 PLANTA NO ÁPICE DO CRESCIMENTO

8,110,31

18,85 18,75

13,43

0

5

10

15

20

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

Page 10: artigo

10

GRÁFICO 6 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 28/04/2005 PLANTA EM DECADÊNCIA.

4,5

7,88

17,88 18

11,25

0

5

10

15

20

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

As fotos foram tiradas em 06 de abril de 2004:

FIGURA 7 – TRATAMENTO 1 FIGURA 8 - TRATAMENTO 2

Fonte: os autores

FIGURA 9 – TRATAMENTO 3 FIGURA 10 - TRATAMENTO 4

Fonte: os autores

Page 11: artigo

11

As fotos a seguir foram realizadas em 28 de abril de 2005, quando a planta já

está em processo de decadência.

FIGURA 11 – TRATAMENTO 1 FIGURA 13 – TRATAMENTO 2

Fonte: os autores

FIGURA 14 – TRATAMENTO 3 FIGURA 15 – TRATAMENTO 4

Fonte: os autores

Os gráficos a seguir mostram três medições feitas no segundo experimento

realizado no Campo II. Os gráficos mostram os 4 tratamentos e a média aritmética

do crescimento em centímetros, das ervilhas.

Page 12: artigo

12

GRÁFICO 7 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 09/07/2005

6,67

8,97 9,11 8,827,75

0

2

4

6

8

10

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

GRÁFICO 8 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 26/07/2005

9,5810,98

11,8510,11 9,85

0

2

4

68

10

12

14

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

GRÁFICO 9 – MEDIÇÃO REALIZADA EM 02/08/2005

13,63

15,36

15,9715,67

14,65

12

12,5

13

13,5

14

14,5

15

15,5

16

16,5

1 2 3 4 Média

Tratamento

cm

Fonte: os autores

Page 13: artigo

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FIGURA 16 – VISTA GERAL DO CAMPO II EM 21 DE SETEMBRO DE 2005

Fonte: os autores

4 DISCUSSÃO E CONCLUSÃO A partir dos dados coletados e acompanhamento do crescimento e

desenvolvimento das plantas, houve alterações no padrão de crescimento e

desenvolvimento dos vegetais que ficaram sob a influência de água subterrânea e

cruzamento de linhas Hartmann (Zona 1), sendo que as plantas apresentaram mais

rapidamente fungos e sinais e enfraquecimento, além de apresentar deterioramento

rápido, logo após atingir seu ápice de crescimento e desenvolvimento.

Na Zona 2, com influência de água subterrânea e sem cruzamento de linhas

Hartmann, apesar de não ter alterações expressivas, mantiveram-se abaixo da

média geral.

Na Zona 3, sem influência de água subterrânea e com cruzamento de linhas

Hartmann, também não houve alterações expressivas e as plantas mantiveram-se

acima da média geral

Page 14: artigo

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A diferença entre as plantas da Zona 3 e Zona 4 se deu na rapidez de

deterioração das plantas. Na Zona 4, as plantas mantiveram-se por mais tempo após

seu ápice.

Com base nestes dado, comprova-se parcialmente as pesquisas

mencionadas na literatura utilizada. Foi demonstrado que estamos imersos numa

diversidade muito grande de energias, tanto naturais quanto artificiais. Estas últimas

aumentando à medida que a tecnologia nos oferece maiores confortos e facilidades.

Os efeitos destas energias sobre as células dos seres vivos, e suas

conseqüências bioquímicas e energéticas, em relação ao organismo como um todo,

ainda necessitam de muita investigação.

5 REFERÊNCIAS

BUENO, M. O Grande Livro da Casa Saudável. São Paulo: Roca, 1995.

LEGRAIS, B.; ALTENBACH, G. Santé et cosmo~tellurismo. 6. ed. Paris: Dandles,

GOULART, V. A Radiestesia em 6 lições práticas. 3. ed. São Paulo.

LA MAYA, J. Medicina da Habitação. 9. ed. São Paulo: Roca, 1994.

LA FOYE, J. de. Ondas de vida, Ondas de morte. São Paulo: Siciliano, 1991.

SIQUEIRA, R. G. de. Cinestesia do Saber. 4. ed. São Paulo: Roca, 1998.

LUIZ, J.G., COSTA e SILVA, L.M. Geofísica de prospecção. Belém: Cejup, 1995.