arte real 56

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    Nesta EdioCapaCapa A Origem do Nome GA D U ...........................CapaEditorialEditorial .........................................................................................2Matria da Capa Matria da Capa A Origem do Nome do GADU...................3DestaquesDestaques

    Referncias Manicas Literrias e Cinematogrficas...5

    Informe CulturalInforme Cultural II ESEM .............................................................7O Estudo da CabalaO Estudo da Cabala Reencarnao e Cabala..............................8

    Academia da LeituraAcademia da Leitura A Histria e a Importncia do Livro.10TrabalhosTrabalhos- Teseu e a Iniciao.......................................................................1- Maonaria e o Apostolado Ledo x Bonifcio.........................13ReflexesReflexes Ponte Para a Liberdade.........................................15Boas DicasBoas Dicas

    .......................................................................................1LanamentosLanamentos Livros.................................................................16

    EditorialEquilibrando-me em meu despretensioso grafite, busco ser, to somente, umEquilibrando-me em meu despretensioso grafite, busco ser, to somente, um

    canal, para que verdadeiros Mestres da Sabedoria se expressem e possamcanal, para que verdadeiros Mestres da Sabedoria se expressem e possamdespertar, em nossos leitores, um novo estado de conscincia!despertar, em nossos leitores, um novo estado de conscincia!

    Feitosa Revista Arte Real

    emos feito deste espao, em certas edies, ummural de apelos e lamentaes, a fim de elucidarnossos leitores quanto s diversas situaes, que

    tm, de alguma forma, subtrado o direito do cidado. Porm,no podemos deixar de exaltar comportamentos exemplarescomo esse que narraremos abaixo.

    T T

    H alguns dias, recebemos uma mensagem pelaInternet, que nos levou reflexo. Tratava-se da posse de um

    Gro-Mestre rabe, palestino, Nadim Mansour, de religiocrist ortodoxa, que ocupar tal cargo at o ano 2013.Absolutamente normal, no fosse na Grande Loja do Estadode Israel.

    Uma regio explosiva, embora considerada comoTerra Santa por palestinos e judeus, os quais disputam,palmo a palmo, seu direito de posse. O sangue, que j lavouaquela regio em disputas acirradas, faz-nos rever esseconceito de lugar sagrado, que, h muito, j foi profanado.

    So episdios como esses que nos fazem acreditar em

    nossa Sacrossanta Instituio. Como pensar que povos, que sedigladiam em uma suposta guerra santa, h dcadas,podem se congregar e se respeitar baseados nos valores daLiberdade, Igualdade e Fraternidade.

    As palavras do Irmo 1 Vigilante, no incio dosTrabalhos, apontando o porqu de nossas reunies,combater a Tirania, a ignorncia, os Preconceitos e os Erros,

    glorificar o Direito, a Justia e aVerdade, podem ser expressasaqui. Assim como as do Chanceler,ao falar que nossa instituio tempor objetivo tornar feliz ahumanidade pelo amor, peloaperfeioamento dos costumes,pela tolerncia, pela igualdade,pelo respeito autoridade e

    religio de cada um.A prova maior do compromisso dessa Grande Lojacom os princpios de Liberdade, Igualdade e Fraternidadepode ser vista no Selo da mesma: a Cruz, a Lua Quarto -Crescente e a Estrela de Davi esto juntas, simbolizando oCristianismo, o Islamismo e o Judasmo. Da mesma formaBblia, o Alcoro e a Torah esto no Altar das Lojas,comprovando que todos os Irmos, independente da fprofessada, esto imbudos do objetivo de trabalhar pelafelicidade da humanidade.

    Isso que nos diferencia das demais instituies,

    nosso comprometimento com esses valores, nossa busca doautoaperfeioamento, do progresso dos povos e da evoluda humanidade.

    Outros Gro-Mestres palestinos j tiveram aoportunidade de assumir o malhete maior daquela GrandeLoja, no sendo um fato indito, o que j um belo exemp

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    Com esse tema, que nos leva a refletir, abrimos esteEditorial e convidamos os nossos leitores a, tambm, ler,refletidamente, as seguintes matrias desta edio: na colunaMatria da Capa, de autoria de Frederico Guilherme Costa, AOrigem do Nome do GA D U ; na coluna Destaques,de autor ignorado, Referncias Manicas Literrias eCinematogrficas; na coluna Estudo da Cabala, de autoria deMichael Laitman, Reencarnao e Cabala; na colunaAcademia da Leitura, A Histria e a Importncia do Livro,de nossa lavra; na coluna Trabalhos, ressaltando os valores deuma Escola Inicitica, de autoria de Martha Follain, Teseu e aIniciao; Maonaria e o Apostolado Ledo x Bonifcio,

    de autoria de nosso Confrade Antnio Fadista, revelando o bastidores da histria da influncia da Maonaria naIndependncia do Brasil.

    Fechando a edio, na coluna Reflexes, a matriaPonte Para a Liberdade, cuja autoria atribuda ao Mestrda Grande Fraternidade Branca, Kuthumi.

    Que a reflexo sobre o tema deste Editorial e asmatrias desta edio sejam, de fato, uma ponte paraatingirmos um novo estado de conscincia!

    Encontrar-nos-emos na prxima edio!?

    Matria da CapaA ORIGEM DO NOME G A D U

    Frederico Guilherme Costa

    A Maonaria tem o bom cuidado de no definir o Grande Arquiteto, deixando totalliberdade aos seus seguidores para que faam do mesmo, uma ideia de acordo

    com sua filosofia. Os Maons abandonam a teologia e os telogos,cujos dogmas levantam apaixonadas discusses, quando no

    levam a guerras ou a perseguies inquas.(Oswald Wirth, El Ideal Iniciatico, Buenos Aires, pg. 9 e 10.)

    Rito Moderno, intelectualmente, direcionado para o verdadeiroprincpio da tolerncia, e em nome da total liberdade deidentificar-se com as conscincias de seus membros,

    desconsidera a afirmao Dogmtica de que o recipiendrio obrigado, nodia de sua Iniciao, a afirmar, solenemente, a sua crena no GA D U ,frmula, que harmoniza o princpio da construo com o Ideal Manico, naConstruo do Edifcio da Liberdade Humana.

    A Tradio Manica chama de "Deus" o Grande Arquiteto doUniverso, mas seria isso uma Tradio a partir de 1717 ou desde mais alm?

    Todos sabemos que, a partir da chamada Maonaria dos Aceitos,erroneamente, chamada de Especulativa, uma forte influncia protestantefez-se presente na sua primeira Constituio, atravs dos Irmos Pastores,responsveis por sua redao, notadamente, seu compilador, Anderson.Todavia, onde teria ele buscado o nome GA D U ?

    OO

    " espera da cidade dotada de slidos fundamentos, da qual Deus o Arquiteto eConstrutor." (Epstola aos Hebreus, 11, 10.)

    "Como sbio Arquiteto, pus o alicerce."(1 Epstola aos Corntios, 3, 10.)

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    mailto:[email protected]://www.hdsegurancadotrabalho.com.br/
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    Sabemos que, nos Antigos Deveres, nas raras invocaesRituais, encontraremos uma forte influncia do catolicismo e,um pouco mais prximo ao novo perodo, o credoandersoniano. Contudo, merece nossa considerao o fato dea data da primeira condenao pontifcia ter ocorrido, justamente, em 1738, quando os ingleses modificam, pelaprimeira vez, o Livro das Constituies, tornando-o maisprximo ao Tesmo de Roma, condenao esta que noaconteceu em 1723, quando o texto original, nitidamenteDesta, foi aprovado e publicado pela Grande Loja deLondres.

    Parece-nos ter sido uma preocupao constante aintroduo de nomes e episdios bblicos para a formao danossa mitologia manica. At mesmo a frmulaG A D U , que nos parecia to pessoal, foi buscada naEpstola de Paulo...

    Seentendermos nossaArte como no-dogmtica, somenteum Maom livre e de bons costumespoder entender essaLiberdade como aquerem os franceses,que, em seu nome,suprimiram das suasconstituies, em1877, a frmula doG A D U , oque provocou orompimento com a Inglaterra e o incio da sua"irregularidade" perante a Loja-Me da Moderna Maonaria,oriunda da Grande Loja de Londres, de 1717, considerada"Maonaria Regular", ou seja, fundada por maons autnticos,regularmente Iniciados e possuidores dos poderes necessriospara fundar Lojas. Seria isso mesmo se a afirmao acimafosse verdadeira; acontece que, segundo Ambelain, no :

    "Em setembro de 1714, em Londres, James Anderson,Pastor Presbiteriano, ensina leigos nos ideais manicos e, nofinal do ano, provavelmente, o dia de So Joo de Inverno,fundou uma Loja com sete deles.

    Mas Anderson no era Mestre de Loja, por isso nopoderia transmitir a iniciao manica. Nem sequer eramaom regular, j que no foi encontrado nenhum registro desua iniciao, seno Capelo de Loja, coisa muito diferente.Por conseguinte, essas iniciaes so totalmente irregulares e

    sem nenhum valor. E, mesmo que fosse Companheiro regu(que no o caso), continuariam a ser ilegais, e nenhum deseus iniciados podiam ir mais longe. Trs anos depois, em1717, esses oito maons irregulares constituram quatro lojmanicas, to irregulares como a primeira."(Robert Ambelain, Segredo Manico, Mertinez Roca,pgs 2220.)

    Acreditamos, corajosamente, que, em momentoalgum, nossos Irmos franceses negaram a existncia dafrmula do Grande Arquiteto do Universo. Deixaram, sim,fluir (e isso deve ser visto com o respeito devido a todo serque se pretendia livre de dogmas) a percepo ntima epessoal do Deus do seu prprio corao, quando e como esrealidade manifestar-se na sua mente pequenina, perto doMacro-ideal de um Universo em expanso e, ainda, quase

    totalmentedesconhecido. Omais so regraspessoais, impostas edeterminativas dealgo que no seimpe, mas oferece-se comodemonstrao domais profundoamor.

    Esse amorrepresenta aUnidade, o princpioe o fim de tudo. Elano pretende

    eliminar os contrrios, mas estabelecer o princpio da Ordesobre a desordem, ao qual o lema escocista to bem se ajusOrdo Ab Chao.

    A origem do nome "GA D U " est, portanto, noprincpio criador, independente da frmula ou oposio. OG A D U no exige a crena Nele. Ele, simplesmente, Uma Atualidade no pode ser uma Realidade humana. Seunome est inscrito na Constituio da Maonaria, overdadeiro livro do Conhecimento Sagrado. Somente atravdessa Lei Sagrada, que rege o Universo, ser possvelascender do inferior at o superior. Todavia, essa Constituino foi escrita por mos humanas. No foi Anderson quemelaborou, e as Potncias a compilaram. No, suas pginasesto brancas como a Alma Universal. Apenas, o VerdadeiIniciado, o Mestre Exemplar, saber gravar, no seu prpriocorao, a Origem do nome "GA D U ", lendo, nosilncio da Paz Profunda, as regras que lhe forem atribudas.?

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    mailto:[email protected]://www.muneron.com.br/
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    DestaquesREFERNCIASMANICAS Literrias e Cinematogrficas

    Autor ignoradoos smbolos manicos mais conhecidos, oEsquadro e o Compasso so os mais utilizados emreferncias na Literatura e no Cinema. No Cinema,

    aparecem em filmes de todos os gneros: fico, drama, ao,aventura, terror e at comdia. Alguns filmes so baseadosem livros de autores maons. Rudyard Kippling umexemplo, com sua obra "O Homem que queria ser Rei".

    DDArthur Conan Doyle, escritor ingls, criador do

    famoso detetive Sherlock Holmes, faz uma infinidade dereferncias manicas em suas obras.

    Assim, relacionamosalguns ttulos de filmes e livros,onde podemos encontrarsmbolos manicos e referncias Maonaria.

    Referncias Cinematogrficas

    "Magnolia" Esse filme, de Paul Thomas

    Anderson, tambm, contmreferncias manicas. Em umadas cenas, aparece um smbolomanico em uma enciclopdia, no

    instante em que um garoto estudapela TV atravs de um gameshow. Em uma outra cena, umprodutor de TV apoia sua mo noombro do apresentador, mostrandoum anel com smbolo manico e dizendo: "Nosencontramos entre o nvel e o esquadro". Noelenco, Tom Cruise, Jeremy Blackman e MelindaDillon.

    Murder by Decree - Assassinato por Decreto

    Sherlock Holmes investiga os mais infames casoslondrinos de Jack, o Estripador. medida que investiga,descobre que o Estripador tem amigos nas altas classes,envolvendo os Maons. No elenco, Christopher Plummer e James Mason.

    Peggy Sue Married - Peggy Sue - O Passado aEspera

    O av de Peggy pertence Loja dos Viajantes do

    Tempo, mostrando um altar e um ritual e usando a batida dmartelo. No elenco, Kathleen Turner e Nicolas Cage. Dirig

    por Fancis Ford Coppola."The End of Days" - Fim dos DiasFilme de 1999, onde o superastro do cinema, Arnold

    Schwarzenegger, enfrenta o maior e mais poderoso inimigode todos os tempos - o prprio sat. Arnold faz o papel de uoficial de polcia. Em determinado momento, diz: "Agora eamuleto da Ordem Manica do Antigo Sub-Heredom doCavaleiros do Vaticano, Cavaleiros do Olho Sagrado. Elesaguardam a volta do anjo negro Terra". Tambm, logo na

    abertura do filme, pode-se ver,rapidamente, a figura famosa do

    Baphomet, de Eliphas Levy. No elencoGabriel Byrne, Kevin Pollak, RodSteiger. Direo de Peter Hyams.

    "Conspiracy Theory" -Teoria da Conspirao

    Nesse filme, de 1997, MelGibson faz o papel de ummotorista de txi (Jerry Fletcher)

    na cidade de Nova Iorque. Ele acredita que omundo em que vivemos est repleto de

    conspiraes perigosas. Sua vida um

    loucura completa, sempre est em estadode alerta... sempre pronto para o pior. Oemprego como motorista , apenas, uma

    fachada para seu verdadeiro trabalho: colherinformaes sobre novas ameaas ao redor do mundoreuni-las em um informativo, chamado "Teoria da

    Conspirao". Ningum nunca seimportou com as ideias absurdas de

    Jerry - at hoje. Perseguido por inimigos desconhecidos, saque, finalmente, desmascarou uma conspirao de verdadeS no sabe qual delas ! Agora, sua nica chance de

    sobreviver contar com a ajuda da advogada Alice Sutton(Julia Roberts), para descobrir qual a verdade que deve serrevelada ao mundo... antes que seja tarde demais! Em umadas cenas, Mel Gibson diz: "Os Maons esto tentandomelhorar o mundo: George Bush maom, Grau 33".

    No elenco, Mel Gibson, Julia Roberts, Patrick StewDireo de Richard Donner.

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    http://www.reinaldocarbonieri.com.br/http://www.mantega.com.br/
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    "From Hell" - Do Inferno Johnny Depp, Heather Graham (de Boogie Nights,

    Prazer Sem Limites) e Ian Holm (O Senhor dos Anis) esto juntos nesse filme, baseado na histria de Jack, o Estripador.

    From Hell gira em torno de um investigador daScotland Yard (Depp), que tenta desvendar os assassinatos dofinal do sculo 19 e acaba descobrindo uma srie de falcatruaspolticas, relacionadas Famlia Real. Graham faz o papel deuma prostituta perseguida pelo assassino. Um filme queenvolve a Maonaria como responsvel pelos assassinatos.Direo de Albert Hughes.

    "Lost Horizon" - Horizonte PerdidoEsse filme, de 1937, uma fantasia clssica romntica,

    dirigido pelo aclamado Frank Capra. A histria mostra umcorajoso diplomata britnico e um grupo de pessoas quesofrem um acidente no Himalaia. Eles so resgatados pelosmisteriosos habitantes do paradisaco vale de Shangri-la.Edward Everett Horton diz: "Eu encontrei um manuscrito queexplica o significado oculto por trs de todos os smbolosmanicos".

    "Mad Max beyond Thunderdome" - Mad Max -Alm da Cpula do Trovo

    Depois de perder todos os seus pertences para umagangue, o heri Mad Max (Gibson) vai parar em Bartertown,uma cidade sem lei, governada pela astuciosa Aunty (Tina).Para recuperar o que seu, Max tem que obedecer s durasleis locais: participar de uma luta, que s acaba com a mortede um dos lutadores contra um gigante (Larsson). Destaques:terceiro e ltimo captulo das aventuras do heri futuristaMad Max, que traz a participao de Tina Turner, cantando osucesso We Don't Need Another Hero. Nesse filme, de 1985,quando o apresentador da luta entre Mad Max e Blasteranuncia a entrada dos lutadores, uma imagem de umEsquadro e um Compasso aparece um pouco desbotada naparte da frente de sua camisa. No elenco, Mel Gibson, TinaTurner. Direo de George Millar.

    "The Majestic" - Cine Majestic Sem relao com a histria, o smbolo do esquadro

    do compasso pode ser visto uma vez no mausolu na cena cemitrio; outra, no edifcio da avenida principal na segundmetade do filme. Drama. No elenco, Jim Carrey.

    "The Man Who Would Be King" - O Homem quequeria ser rei

    Baseado na histria de Rudyard Kipling. Soldadosmercenrios convencem a populao da tribo do Kafiristoque eles so deuses, depois de descobrirem smbolosmanicos e artefatos religiosos. No elenco, Sean ConneryMichael Caine. Dirigido por John Huston. Drama/Ao.

    O Imperador e o Rei A vida do Baro de Mau. Nesse filme, em que, no

    decorrer da histria, assiste-se iniciao de IrineuEvangelista de Souza, Baro, depois Visconde de Mau, fic bem clara a participao de outros ilustres maons na poltdo Brasil.

    Referncias Literrias

    Arthur Conan Doyle Criador das histrias de detetive de Sherlock Holme

    Doyle fez muitas referncias Maonaria em seus livros.Ernest Hemingway No livro "Adeus s Armas", um dos oficiais diz que

    no acredita em religio, mas acredita na Maonaria.

    Rudyard Kipling No livro "", l-se: "Um Deus e o Grande Mestre do

    Ofcio sou eu, e a Loja no Terceiro Grau eu abrirei, para enlevantar a cabea dos padres e dirigentes das cidades".

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    http://www.qualizan.com.br/mailto:[email protected]
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    Robert Shea e Robert Anton Wilson No livro "Illuminatus", aparecem numerosas

    referncias ao Iluminati da Bavria e muitas outras Maonaria.

    Leon Tolstoi Descreve a iniciao de Pierre Bezukhoi em uma Loja

    russa.Fernando Pessoa Possui muitas referncias msticas e simblicas em

    seus textos e poemas: Se s maom, sou mais que maom. Eusou Templrio.../Meu Irmo dou-te o abrao fraternal!.

    Texto de Fernando Pessoa sobre o entendimento dossmbolos:

    "O entendimento dos smbolos e dos rituais(simblicos) exige do intrprete cinco qualidades oucondies, sem as quais os smbolos sero para ele mortos, eele um morto para eles.

    A primeira asimpatia ; no direi a primeira emtempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por grausde simplicidade. Tem o intrprete que sentir simpatia pelosmbolo que se prope interpretar.

    A segunda aintuio . A simpatia pode auxili-la, seela j existe, porm no cri-la. Por intuio se entende aquelaespcie de entendimento com que se sente o que est alm dosmbolo, sem que se veja.

    A terceira ainteligncia . A inteligncia analisa,decompe, reconstri noutro nvel o smbolo; tem, porm,que faz-lo depois, que, no fundo, tudo o mesmo. No dierudio, como poderia; no exame dos smbolos, o derelacionar no alto o que est de acordo com a relao que eembaixo. No poder fazer isto se a simpatia no tiverlembrado essa relao, se a intuio a no tiver estabelecidEnto a inteligncia, de discursiva, que naturalmente , setornar analgica, e o smbolo poder ser interpretado.

    A quarta acompreenso , entendendo por estapalavra o conhecimento de outras matrias, que permitamque o smbolo seja iluminado por vrias luzes, relacionadocom vrios outros smbolos, pois que, no fundo, tudo omesmo. No direi erudio, como poderia ter dito, pois aerudio uma soma; nem direi cultura, pois a cultura umsntese; e a compreenso uma vida. Assim, certos smbolno podem ser bem entendidos se no houver, antes, ou nomesmo tempo, o entendimento de smbolos diferentes.

    A quinta a menos definvel. Direi, talvez, falando uns, que agraa , falando a outros, que a mo do SuperiorIncgnito, falando a terceiros, que o Conhecimento e aConversao do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada udestas coisas, que so a mesma da maneira como as entendaqueles que delas usam, falando ou escrevendo".?

    Informe CulturalII ESEM - Encontro Semestral de Maons do GOPB

    Francisco Feitosaromovido pelo Grande Oriente da Paraba e com o apoio da Academia deLetras e Artes do Grande Oriente da Paraba, acontecer nos dias 1, 9 e 15de outubro de 2011, no Palacete Manico do Grande Oriente da Paraba

    GOPB, localizado na Rua da Areia, 265, Bairro Varadouro, em Joo Pessoa/PB, oII ESEM Encontro Semestral de Maons do GOPB.

    PPCaber Secretria Executiva do Grande Oriente da Paraba receber as

    inscries, que podero ser feitas at no dia da abertura do Encontro. Oinvestimento ser a doao de um livro manico, a fim de enriquecer o acervo da

    biblioteca Altair Cavalcanti Quinto, do Grande Oriente da Paraba.Sero proferidas as seguintes palestras: dia 1, s 15h, Maonaria; dia 09,

    s 09h, A Influncia da Maonaria na Independncia do Brasil; dia 15, s 15h,Maonaria e Igreja.

    O evento contar com vrias autoridades manicas da regio e prometeser imperdvel!?

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    mailto:[email protected]:[email protected]
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    Estudo da CabalaREENCARNAO E CABALA

    Michael Laitman enhum de ns uma alma nova; todos nsacumulamos experincias de vidas prvias emoutras encarnaes. Em cada gerao, ao longo dos

    ltimos seis mil anos, desceram almas que j tinham estadoaqui em ocasies anteriores. No so almas novas, mas comalguma forma diferente de desenvolvimento espiritual.NAs almas descem Terra segundo uma ordemdeterminada, ingressam no mundo ciclicamente. Seu nmerono infinito, voltam uma e outra vez, progredindo emdireo sua correo.

    Os novos corpos fsicos ocupados so mais ou menosparecidos, mas os tipos de almas descidas so diferentes. Isso o que se conhece popularmente como reencarnao. OsCabalistas usam a expresso "desenvolvimento das geraes".

    Essa inter-relao ou conexo entre a alma e o corpocolabora para a correo da alma. Referimo-nos ao serhumano como "alma", e no como "corpo". O corpo em sipode ser substitudo, como se substituem, hoje em dia, osrgos. O corpo til, apenas, como recipiente a partir doqual a alma pode atuar.

    Cada gerao se parece fisicamente com a anterior,mas diferem entre si porque, em cada ocasio, as almas baixam com a experincia acumulada de suas vidas prviasaqui. Chegam com suas foras renovadas por sua passagemno cu. Portanto, os objetivos e desejos de cada geraodiferem dos da gerao anterior. Isso determina odesenvolvimento especfico de cada uma delas. Inclusive,aquela que no alcanar o desejo de conhecer a verdadeirarealidade, ou o reconhecimento divino, cumprir sua tarefaatravs do sofrimento. Essa ser sua forma de progredir paraa autntica realidade.

    Todas as almas originam-se de uma, chamada "a almado primeiro homem" (Adam HaRishon). Isso no se refere aoAdo que conhecemos, mas a uma realidade espiritualinterna. Partes da alma do primeiro homem descem aomundo para encarnar, tomando forma de corpos eprovocando a conexo entre o corpo e a alma. A realidade estdesenhada para que as almas desam e se autocorrijam. Aoencarnar, aumentam seu nvel 620 vezes com relao ao

    inicial. Das leves s pesadas: a ordem em que as almasdescem para encarnar nessa realidade.

    A alma do primeiro homem possui muitas partes emuitos desejos, alguns leves, outros pesados, segundo a suquantidade de egosmo e crueldade. Chegam a nosso mundprimeiro, as almas leves e, depois, as pesadas, com diferenrequisitos para alcanar as suas correes.

    Em sua descida ao mundo, as almas adquiriramexperincia atravs de sofrimento. Isso se conhece como "ocaminho do sofrimento", j que essa experincia desenvolvalma. Cada vez que reencarna, aumenta seu impulsoinconsciente de procurar respostas s perguntas a respeito dsua existncia, de suas razes e da importncia da vidahumana.

    Existem, dessa forma, almas mais e menosdesenvolvidas. As mais desenvolvidas tm uma tal urgnciem conhecer a verdade, que no suportam limitar-se aosconfinamentos desse mundo. Se forem providas deferramentas corretas, livros adequados e instruo conformchegaro a reconhecer o mundo espiritual. A Cabala, tambdistingue entre almas que descem como puras ou menosrefinadas, segundo a medida da correo requerida. As querequerem uma correo maior so chamadas de "menosrefinadas".

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    http://www.locatherra.com.br/mailto:[email protected]
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    As diferentes almas que descem requerem diferentesdiretrizes e correes, especficas para cada gerao, bemcomo lderes adequados para conduzir seu progressoespiritual. Em seus livros e grupos de estudo, transmitem omtodo de descoberta da verdadeira realidade, maisadequado para sua gerao. Na nossa era, pode ser atravs dateleviso, do rdio ou pela Internet.

    No princpio (antes que aparecesse o alma do Ari),reinava uma era de acumulao de experincia e deperseverana no mundo. As almas progrediam para acorreo pela sua mera existncia. O sofrimento acumuladogerou uma urgncia para a busca do alvio. O desejo desuperar o sofrimento foi a fora motivadora dodesenvolvimento das geraes.

    Essa situao perdurou at o sculo XVI, quando Arideclarou que, a partir daquele momento, os homens, asmulheres e as crianas de todas as naes deveriam estudar aCabala. Havia chegado o momento do desenvolvimentogeral, em que as almas descidas podiam reconhecer averdadeira realidade e completar sua correo com o mtododo Ari. Podiam realizar o que se esperava delas. Ainda em seucorpo fsico, a alma tem um s desejo: retornar s suas razes,ao nvel onde estava antes de descer a esse mundo. Os corposfsicos, em seu desejo de receber, as arrastam de volta a estemundo. Mas o ser humano deseja, conscientemente, elevar-seespiritualmente. O esforo resultante da grande frico, criadapor essa dicotomia, o ajuda a elevar-se 620 vezes acima de seunvel anterior. Se uma alma no completa sua tarefa,reencarnar no mundo mais preparada para a correo.

    s vezes, acreditamos que devemos negar nossosdesejos e anseios para sermos mais beneficiados na prximareencarnao. Pensamos que no deveramos desejar nadaalm de um pouco de alimento e de sol, como desejaria umgato. No entanto, o contrrio verdade, pois, na prxima vez,seremos ainda mais cruis, exigentes e agressivos.

    O Criador quer que tenhamos prazeres espirituais,quer que sejamos plenos. Isso s possvel por meio de umdesejo enorme. Apenas, com um desejo corrigido, poderemosalcanar o mundo espiritual, tornando-nos fortes e ativos. Umdesejo pequeno no nos far muito dano, mas tampouco nosfar muito bem. O desejo "corrigido" s funciona a partir doestmulo correto. Ele no existe naturalmente e, apenas, podeser adquirido pelo estudo correto da Cabala.

    Existe uma pirmide de almas, baseada no desejo dereceber. Em sua base encontram-se muitas almas compequenos desejos materiais, procurando uma vidaconfortvel, do tipo animal - comida, sono, sexo. O nvelseguinte, com menor nmero de almas, contm aquelas quedesejam adquirir riqueza. Trata-se de pessoas desejosas dededicar sua vida inteira a fazer dinheiro e que se sacrificariampara obter riqueza.

    No nvel seguinte, encontram-se as almas que fariamqualquer coisa para controlar os demais, governar e atingir

    posies de poder. Outras, ainda menos numerosas, possueum desejo ainda maior por conhecimento: so os cientistasacadmicos, que passam sua vida empenhados numadescoberta especfica, sem interessar-se por nenhuma outracoisa.

    O desejo mais intenso, compartilhado somente entrepoucos, o de alcanar o mundo espiritual. Todos estoincludos na pirmide.

    Por sua vez, o homem possui a mesma pirmide dedesejos em seu interior, a qual deve inverter, de maneira quo peso se concentre no desejo mais puro, o desejo infinito pverdade. Deve rejeitar e descartar seus desejos materiais,investindo todos os seus esforos e energia em aumentar odesejo por espiritualidade. Conseguir isso estudando damaneira correta.

    Quando a pessoa deseja, verdadeiramente, aumentarseu anseio por espiritualidade, a luz circundante, o mundoespiritual oculto, comea a refletir-se nele, fazendo-o desejainda mais. Nessa etapa, torna-se crucial estudar em gruposob a orientao de um Cabalista. A maior mudana, queobservamos nas almas descidas hoje, est em seu desejodefinido de alcanar o sistema espiritual. At a gente comuprocura algo alm desse mundo, algo espiritual.

    Ainda que essa "espiritualidade" inclua, at agora,todo tipo de atalhos, truques mgicos e grupos esotricos qprometem respostas a seus seguidores, mesmo assim, indicuma busca pela autntica realidade. Se as almas dessa geraaumentarem mais seu desejo, provavelmente, faro surgir umtodo novo adequado para elas.

    Nos ltimos quinze anos, tem ocorrido odesenvolvimento e a descida de novas almas. Seu desejo muito maior e mais genuno. As novas almas querem obterautntica verdade, e nada mais.

    Quando compreendermos, realmente, como arealidade se aplica a ns e como ela nos afeta, deixaremos fazer o proibido e insistiremos em fazer o correto. Ento,perceberemos a harmonia existente entre ns e o verdadeirmundo.

    Enquanto isso, meramente erramos e depois nosdamos conta de que erramos. Parece que no h comoescapar. por isso que a humanidade se encontra num becsem sada, imersa em dificuldades cada vez maiores.Descobriremos que no nos resta outra alternativa, senoreconhecer o mundo espiritual do qual fazemos parte. Essereconhecimento nos conduzir a uma nova situao, na quacomearemos a atuar conscientemente em unssono, e nocomo indivduos isolados.

    Todos ns estamos conectados em uma alma, de umgerao a outra. Compartilhamos uma responsabilidadecoletiva. por isso que o Cabalista considerado "fundadodo mundo". Ele influencia o mundo inteiro, e todo o mundinfluencia.?

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    Academia da LeituraA HISTRIA E A IMPORTNCIA DO LIVRO

    Francisco FeitosaMeus filhos tero computadores, sim, mas antes tero livros. Sem livros, sem leitura, os

    nossos filhos sero incapazes de escrever, inclusive, a sua prpria histria.

    autoria da supracitada frase de William HenryGates III, um multimilionrio de 56 anos, maisconhecido como Bill Gates, que ficou conhecido por

    fundar, junto com Paul Allen, a Microsoft, a maior e maisconhecida empresa de software do mundo, em termos devalor de mercado.

    A A Convido a todos a iniciarem uma viagem pela origem

    do livro e a desbravarem sculos de histria que, somente,chegam aos nossos dias devido razo da existncia dele.

    A escrita, capaz de transmitir e conservar noesabstratas ou valores concretos com palavras, surge naAntiguidade, atravs de tabuletas de argila ou de pedra. Emseguida, surgem o Khart, tambm, conhecido pelos romanoscomo volumen, na forma de cilindro de papiro. O papiroconsiste em uma parte da planta, que eraliberada , livrada(dolatim, liber , significando livre) do restante da planta. Da, surgea palavra libru , em latim, e, posteriormente, livro (reunio dasfolhas), em portugus. Os fragmentos de papiros mais "recentes"so datados do sculo II a.C..

    O papiro foi, aos poucos, substitudo pelopergaminho, confeccionado de couro de animais, portando,tinha a vantagem de se conservar por mais tempo. Seu nomederiva da cidade da sia Menor, Prgamo, onde foiinventado. Em substituio ao volumen, surge o cdex,ou cdice, na Grcia, deixando o formato de rolo de papiroe surgindo a pgina. Sua consolidao se deu em Roma. Era aorigem do livro.

    Em Roma, acontecia o recitare, leitura em pblico,para a plebe, ou em particular, para os ricos. Algunshistoriadores afirmam que as leituras por lazer, tenhamsurgido pela primeira vez, tambm, em Roma.

    Na Idade Mdia, surgem os monges copistas,herdeiros dos escribas egpcios ou dos escribas romanos,homens dedicados, em perodo integral, a produzir obras,sendo, nos monastrios, conservada a cultura dos povos daAntiguidade. Devido ao excessivo fervor religioso, o livropassa a ser considerado objeto de salvao.

    O livro continua sua evoluo com o aparecimento demargens e pginas em branco. Tambm, surge a pontuao no

    texto, bem como o uso de letras maisculas; aparecem ndicesumrios e resumos. Na categoria de gneros, alm do didticsurgem os florilgios (coletneas de vrios autores), os textosauxiliares e os erticos. Progressivamente, despontam livros lngua vernacular, rompendo com o monoplio do latim naliteratura. O papel passa a substituir o pergaminho.

    Em 1405, na China, atravs de Pi Sheng, surge amquina impressora de tipos mveis. Mas foi em 1448,portanto, j na Idade Moderna, que Johannes Gutenberginventa a imprensa com tipos mveis e reutilizveis, sendoimpresso, nessa tcnica, o primeiro livro, a Bblia, em latim

    Isso barateou, em muito, a produo do livro,popularizando-o; desenvolveu-se a tcnica da tipografia,destacando-se a figura do italiano Aldus Manutius.

    Na Idade Contempornea, com o surgimento dafotografia, a ilustrao dos livros recebe uma melhoria nopadro de qualidade editorial; acabamento, tambm, sofregrande avano.

    Por volta da virada do milnio, surge o livroeletrnico, os chamados e-books; diversos softwares foradesenvolvidos para facilitar a leitura na tela do PC. Essatecnologia, embora seja mais um degrau na evoluo do livpara os biblifilos (amigos do livro), visa, apenas, a atendenecessidades do mundo moderno, estando longe de substituo prazer do contato com o amigo livro.

    A fim de facilitar a vida dos deficientes visuais, surgtambm, o livro falado, conhecido por audio book. Enfimlivro evoluiu, e, com ele, a humanidade!

    Aps essa rpida viagem sobre a histria do livro,entenderemos melhor o cerne da frase de Bill Gates, um domaiores nomes de sucesso da atualidade, que, com certeza,vem registrando sua histria em inmeros livros, sejam elevirtuais ou nos prximos formatos futursticos, que, ainda,possam surgir.

    Falando em livros virtuais, disponibilizamos para sdeleite a obra, para muitos, polmica, de Laurence Gardne A Linhagem do Santo Graal. Cliquem no ttulo e baixem-nogratuitamente.

    Boa leitura para todos!?

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    http://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/07/A-Linhagem-do-Santo-Graal-Laurence-Gardner1.pdfhttp://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/07/A-Linhagem-do-Santo-Graal-Laurence-Gardner1.pdfhttp://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/07/A-Linhagem-do-Santo-Graal-Laurence-Gardner1.pdfhttp://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/07/A-Linhagem-do-Santo-Graal-Laurence-Gardner1.pdfmailto:[email protected]://www.igormultimarcas.com/http://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/07/A-Linhagem-do-Santo-Graal-Laurence-Gardner1.pdfhttp://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/07/A-Linhagem-do-Santo-Graal-Laurence-Gardner1.pdf
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    TrabalhosTESEU E A INICIAO

    Martha FollainA alma no tem segredos que o comportamento no revele.

    (Lao- Ts.)

    a Mitologia Grega, os heris eram semideuses,filhos de um deus e uma mortal (ou de uma deusa eum mortal), encarregados de cumprir tarefas para a

    humanidade. Eram masculinos, com exceo de Atlanta,herona grega, que participou da caada ao Javali de Caridon.Esses seres possuam certos poderes, que os tornavam maisque humanos, mas menos que deuses, ficando merc desses e, eram mortais. Assim, era Teseu, o maior heri ateniense,filho de Egeu e Etra, vencedor do Minotauro no labirinto deCreta.

    NN

    O rei Egeu, de Atenas, no conseguia ter um filho;resolveu consultar o Orculo de Delfos, que lhe respondeu:no solte a boca do odre de vinho na volta a Atenas. Nocaminho, Egeu parou em Trezeno, para pedir ao rei Piteu quedesvendasse a resposta da pitonisa. Piteu, que compreenderalogo o sentido da mensagem, embriagou-o e colocou Etra, suafilha, na cama de Egeu. E, assim, Teseu foi gerado, passando aviver com sua me.

    Aos dezesseis anos, j se tendo tornado famoso porseus feitos, vai a Atenas, e no foi reconhecido por seu pai.Egeu era casado com Medeia, a feiticeira, que lhe dera um

    filho, Medo. Medeia compreendeu logo quem era o recm-chegado, e resolveu envenen-lo. Mas Teseu percebe aarmadilha e, no jantar, puxou de sua espada. Egeu,imediatamente, reconheceu-o.

    Quando os primos de Teseu, os palntidas, oscinquenta filhos de Palas, irmo de Egeu, que sonhavam coma sucesso, souberam do acontecimento no jantar, resolveramtentar, ainda, conquistar o poder, mas Teseu conseguiu venc-los.

    A grande tarefa de Teseu foi matar o Minotauro nolabirinto de Creta: Minos encomendou a Ddalo a criao dolabirinto de Cnossos, para aprisionar o Minotauro, fruto da

    infidelidade de Pasfae, esposa de Minos. Essa traioaconteceu por vingana de Posseidon, o rei dos mares, quedera um touro branco de presente a Minos, para sacrifcio.Minos ficou com o touro para si, e Posseidon fez com quePasfae sentisse desejo pelo touro. Dessa relao, nasceu oMinotauro, que se alimentava de jovens atenienses. Ddaloconfiou o segredo de como sair do labirinto a Ariadne, filhade Minos, que o contou a seu amante, Teseu.

    Quando, pela terceira vez, Atenas forneceria o tribude jovens destinados ao alimento do Minotauro, Teseudecidiu fazer parte do grupo, para matar o monstro.Derrotou-o, seguindo o conselho de Ariadne: amarrar um fna entrada do labirinto e lev-lo consigo, para depois podeachar o caminho de volta. O heri acaba com a obrigao dsacrifcio de sete moas e sete rapazes.

    O navio, que transportava de volta Teseu e as setesmoas e sete rapazes, estava com velas negras. Se eu forvitorioso, disse Teseu a seu pai, iarei as velas brancas.Mas, com a alegria da vitria, esqueceu a promessa feita a pai e no trocou as velas. Quando Egeu percebeu o navio cas velas negras, persuadido de que seu filho tinha morrido,suicidou-se, jogando-se ao mar.

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    As antigas culturas, que conhecemos, tinham, sem exceo, uma coisa

    em comum: smbolos e rituais. A partir de smbolos, elas criavam rituais, no spara as principais fases de transio da vida (ritos de passagem), mas, tambm,para o dia-a-dia e suas exigncias. Em nossa sociedade e cultura, os ritos depassagem foram perdidos (adolescncia-maturidade, solteiro-casado, etc.), e oestudo gnstico cumpre esse papel, ritualizando, simblica e filosoficamente, asenda do iniciado. Essa estrutura simblica e ritual do gnstico identificanumerosas heranas inconscientes coletivas, procedentes de diversas e antigastradies. Os arqutipos ou smbolos so uma linguagem metafrica. Os rituaisso as cerimnias de transformao interior; esto carregados de alegorias quese impe desvendar e assimilar. Os smbolos utilizados tm origens diversas, e aespada, o nmero sete e o labirinto so alguns deles.

    O mito de Teseu , claramente, a descrio de um ritual de passagem:do profano ao sagrado; do homem profano, ao buscador. Pode-se compreenderesse mito como o caminho que faz o indivduo, a partir do momento que decideser buscador: o caminho do iniciado.

    A espada, que Teseu usada no banquete, smbolo da energia solar, dofalo, da Criao e do Logos. Representa a fora, a energia masculina e acoragem. , tambm, um smbolo de justia, de diviso entre o bem e o mal, dedeciso. Uma espada dentro da bainha significa temperana e prudncia.Acessrio muito usado nas cerimnias de iniciao, geralmente, como smbolo

    de poder e autoridade, como emblema dissipador das trevas da ignorncia. Nasreunies de banquetes ritualsticos, o nome que se d faca.O nmero sete mstico - as sete cores do arco-ris, as sete notas

    musicais, os sete estados de conscincia do homem, os sete raios csmicos, etc.O nmero da vida - a unio do ternrio (esprito) com o quaternrio (matria).Os sete espritos ante o Trono de Deus. Os sete Sacerdotes da Lei Csmica. Os

    Sete Senhores do Carma. Os sete ciclos daTerra (quatro ciclos lunares com durao dsete dias). A origem do calendrio atual. Arenovao celular do corpo humano (seteem sete anos). Os sete orifcios do rostohumano. A plenitude, a ordem perfeita. Amedida reguladora da coeso universal:sete planetas, sete divindades, sete metais,sete cores, sete dias da semana, setechakras, sete pecados capitais e setevirtudes que lhe so contrapostas. A lei daevoluo. O nmero dos adeptos e dosgrandes iniciados. Quando Teseu se colocaentre os jovens que seriam devorados peloMinotauro, passa a fazer parte da magia donmero sete.

    No mito de Teseu, o pice de suahistria a entrada no labirinto, querepresenta sua alma, seu interior - ele vaiat seu mago destruir o mal aindaescondido. Somente Teseu conseguiu afaanha de sair vivo do labirinto, com aajuda de Ariadne, que sabia o segredo.Esotericamente, por seus caminhostortuosos e desconhecidos, o labirinto considerado um smbolo da iniciao erepresenta a descoberta do centro espirituaoculto, a dissipao das trevas para orenascimento na Luz, a superao dosobstculos e o encontro com o caminho daverdade.

    Teseu passou por todas as fases deum ritual: separao, purificao, morte erenascimento. Teseu simboliza astransformaes que acontecem com oaspirante ao conhecimento oculto. Ele vaicrescendo, enfrentando vrios inimigos, atdeparar-se com o mais terrvel deles: suaprpria fraqueza, seu labirinto.

    Ao buscador ensinado que, ao saide cada labirinto, o iniciado estarenriquecido, mais experiente e maisdeterminado, e que sempre haver outroslabirintos a serem conquistados, e nodestrudos. O iniciado um Teseu, quesempre se aventurar nos labirintos de suaescolhas.?

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    A MAONARIA E O APOSTOLADO Ledo x BonifcioAntnio Fadista

    m sesso realizada no dia seguinte ao de sua posse, em 05 deoutubro de 1822, D. Pedro, o novo Gro-Mestre do grande orienteBraslico, foi saudado pelo Brigadeiro Domingos Alves Branco

    Muniz Barreto, de modo inflamado, prevenindo-o contra os colricos, osfuriosos e os embusteiros que, para seus sinistros fins particulares, buscam minar o edifcio constitucional.

    EE

    Essa j era uma previso do golpe que estava sendo preparado e iriaser desfechado por Jos Bonifcio e seus simpatizantes. Seria a sessoseguinte, de 11 de outubro de 1822, a 19 e ltima do Grande OrienteBraslico em sua primeira fase. E foi essa, tambm, a ltima sesso presididapor Dom Pedro, um dia antes de sua aclamao como Imperador, realizadaem 12 de outubro de 1822.

    Trs dias depois da aclamao, em 15 de outubro de 1822, um grupoa servio do Ministro rancoroso e vingativo, colrico e furioso, passou aespalhar o boato de que Ledo e seus simpatizantes pretendiam provocaruma completa reforma no Ministrio, com o afastamento dos Andradas. Foio suficiente para que fossem expedidas ordens ao Intendente de Polcia paraexercer severa vigilncia sobre os perversos carbonrios e anarquistas.

    E, apenas, 18 dias depois de ter sido empossado no cargo de Gro-Mestre, o ento Imperador, envolvido pelas intrigas de Jos Bonifcio,dirigiu a Gonalves Ledo o seguinte bilhete, em 21 de outubro de 1822:

    Meu Ledo, convindo fazer certas averiguaes, tanto pblicas como particulares na Maonaria, mando, primo como Imperador, segundo como Gro- Mestre, que os trabalhos Manicos se suspendam at segunda ordem minha. oque tenho a participar-vos. Agora, resta-me reiterar os meus protestos como Irmo.

    Pedro Guatimosim GM .P.S. Hoje mesmo deve ter execuo e espero que dure, pouco tempo, a

    suspenso porque, em breve, conseguiremos o fim que deve resultar dasaveriguaes (Documento encontrado no arquivo do Castelo DEu).

    Mas Gonalves Ledo no cumpriu a ordem. Preferiu entender-secom o Imperador e Gro-Mestre, que reconheceu ter sido vtima dos diosdo seu prprio Ministro, aumentado pelos zelos de haver a Maonariaconferido a ele, Chefe de Estado, o Gro-Malhete. Assim, resolveu oImperador mudar de rumo, ordenando que o Grande Oriente prosseguissenos seus trabalhos e cessassem as perseguies.

    E, no dia 25 de outubro de 1822 (quatro dias depois da interdio),mandou entregar a Gonalves Ledo um bilhete, que, por ser um preciosodocumento para a Histria da Maonaria Brasileira, transcrevemos abaixo:

    Meu Irmo: Tendo sido, outro dia, suspensos nossos augustos trabalhos pelos motivos que vos participei, e achando-se, hoje, concludas as averiguaes, vos fao saber que, segunda-feira que vem, os nossos trabalhos devem recobrar o seuantigo vigor, comeando a abertura pela Grande Loja em Assembleia Geral. o que

    por ora tenho a participar-vos para que, passanordens necessrias, assim o executeis. Queira S A do U dar-vos fortunas imensas, como v

    deseja o vosso I P M R (Irmo PedroMaom Rosacruz).

    Desse modo, por ordem de Dom Pedroa atividade do GOB ficou suspensa, apenas,por sete dias. Se, depois disso, nunca mais sereuniu, no foi por causa do seu Gro-Mestree, sim, devido ausncia de seu verdadeirolder, o Irmo Gonalves Ledo, que, para noser preso pelos esbirros de Jos Bonifcio,fugiu para Buenos Aires.

    Vendo-se desprestigiado com o apoiodado pelo Imperador a Ledo, Jos Bonifciopediu demisso do cargo de Ministro, nomesmo dia do bilhete de Dom Pedro aGonalves Ledo, autorizando o reincio dostrabalhos do GOB, em 25 de outubro de 1822Acompanhou-o, na demisso, o Irmo MartimFrancisco.

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    No dia 29 de outubro de 1822, apareceu umaProclamao elaborada pelos membros do Apostolado,exigindo a volta dos Andradas. O Imperador (sempreindeciso e volvel), devidamente trabalhado pelo grupo de Jos Bonifcio, interessado em seu retorno, conseguiurecolocar os Andradas no poder, de acordo com o Decreto de30 de outubro de 1822 (Nabuco Legislao Brasileira TomoIII, pg. 347).

    O cime entre o Grande Oriente e o Apostoladoentrou em sua fase mais crtica e delicada. Ambas asSociedades procuravam monopolizar as simpatias de D.Pedro, sem que este resolvesse pronunciar-se por uma delas.

    Fervilhavam as intrigas polticas e insinuavam-seconspiraes ora de uma, ora de outra parte, o que deviacausar em D. Pedro grande sensao de mal-estar.

    Se era a independncia do pas que todos almejavam,e, sobre isso, ele no tinha dvida, por que, ento, envolviam-se em lutas estreis ao invs de o ajudarem a realizar a obraque tinham em mente?

    Diziam os do Apostolado: Ns queremos aindependncia sob a forma de Regime Monrquico, enquantoo Grande Oriente conspira para implantar a Repblica.

    Essa insinuao, que era quase uma denncia, iria sero calvrio do GOB, que, devido a essas intrigas, tevesuspensos os seus trabalhos pelo seu prprio Gro-Mestre.

    Essa foi a primeira e a ltima vitria do Apostolado,porque, embora encerrados os trabalhos do GOB, muita coisa,ainda, seria capaz de influir no nimo de D. Pedro.

    Certo dia, chegou ao Palcio uma carta annima,escrita em Alemo, trazendo a nota de urgente no envelope.D. Pedro pediu Imperatriz que a traduzisse, o que mostrouuma grave denncia! O Apostolado tramava contra a vida doseu Arconte Rei, o prprio Imperador.

    Nesse mesmo dia, D. Pedro mandou chamar o seuMinistro Jos Bonifcio ao Palcio, por volta das 18h. Semnada mencionar a Bonifcio, D. Pedro ordenou-lhe que oesperasse, pois estava de sada, que no seria demorada.

    Coberto por espesso capote, montou um cavalo semferraduras e dirigiu-se ao Quartel de Artilharia Montada deSo Cristvo, donde, juntamente com o seu ComandantePardal, oficiais de confiana e cinquenta soldados, todosencapotados e bem armados, partiram para a Rua da GuardaVelha, no Centro na Cidade do Rio de Janeiro.

    O Imperador bateu porta, com a senha da ordem. Oporteiro, embora conhecendo D. Pedro, vacilou em abrir-lhe aporta, sendo, rapidamente, seguro, o mesmo acontecendo aosegundo porteiro.

    Era costume, na chegada de um membro daSociedade, como sinal de ordem, levantarem-se todos ospresentes e puxarem do punhal. Ordenando que os que oacompanhavam permanecessem no vestbulo, o Arconte Reicaminhou em direo ao trono, donde Antnio Carlos Ribeiro

    de Andrada Machado presidia os trabalhos. De imediato, elhe ofereceu a cadeira e se preparou para juntar e guardar opapis referentes aos trabalhos da Sesso, que nada maistratavam seno do plano de conjurao e das propostas dosmembros da Sociedade a esse respeito, sendo impedido pelprprio Imperador, que lhe tomou tais papis. Em seguida,Pedro dirigiu-se aos presentes, dizendo: Podem retirar-se,ficando cientes de que no haver mais reunies noApostolado sem minha ordem. E no se realizaram maisreunies, nem tampouco prises. Assim, acabou a NobreOrdem dos Cavaleiros de Santa-Cruz,ou seja, o Apostolado. E, denovo, Jos Bonifcio foi demitido de seu cargo de Ministro

    Essa era a represlia do Grande Oriente, queconseguiu, assim, acabar com o Apostolado.

    Bonifcio, ressentido pela Exaltao de D. Pedro e psua destituio sumria do Gro-Mestrado, em favor de D.Pedro, tudo obra do Ledo, ele, juntamente com seu irmo,Martim Francisco, e mais alguns maons, saiu do GOB efundou uma nova sociedade secreta, meio manica e meiocarbonria chamada de O Apostolado.

    Jos Bonifcio, que viajara por todos os pases ondeCarbonria lanara os seus tentculos, deixara-se empolgpelo sistema de organizao da poderosa sociedade, massimplificara-o de acordo com as possibilidades do momentSuprimiu, por exemplo, o Triunvirato, nas organizaeseuropeias, o centro nervoso, donde provinham as ordens mimportantes.

    As pequenas assembleias locais (Decrias), emborapretendessem corresponder s Lojas Manicas, melhocompreend-las na categoria de Choas, j que os seus adignitrios no eram eleitos, e, sim, designados dentre asColunas do Trono, nome dado aos membros da originalsociedade.

    O primeiro passo de Jos Bonifcio foi ordenar apriso de todos os que considerava seus inimigos Ledo e seus partidrios (Portaria de 11 de novembro de 1822).

    A esse respeito, o Irmo Kant (Cnego Janurio daCunha Barbosa) escreveu a Ledo no dia 30 de outubro de1822:

    Ledo, escrevo, na contingncia de ser preso pelos ados Andradas. Jos Bonifcio nos intrigou com o Imperadoconvencendo-o de que somos republicanos e queremos a suexpulso. Sei, pelo Clemente, que a ordem de priso j estEsse homem, que se tem revelado um tigre, que no fez aindependncia, que a impediu at o ltimo instante, e que a aceitou quando a viu feita, agora, procura devorar aquelestudo fizeram pela Independncia da Ptria, que a conseguiros maiores sacrifcios. O Drummond disse que o dspota fade prender a voc para enforcar.

    Lembre-se do que ele disse na Igreja de So Franciscse exponha, no aparea na Corte, pois o grande dio dele rvoc, que foi, como Dirigente da Maonaria, o principal obverdadeiro construtor de nossa Independncia. ?

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    ReflexesPONTE PARA A LIBERDADE

    Mestre Kuthumiuitas lies, a natureza tem a vos ensinaMeditai sobre a estrela do mar, que,

    perdendo um dos tentculos, capaz deregenerar-se integralmente. Observai as conchasvazias na praia, que j serviram de morada segurapara algum molusco e continuam disposio dequalquer outro animalzinho, que delas necessitepara se abrigar, pois no pertencem a ningum, sode Deus.... Admirai a misteriosa metamorfose dalagarta rastejante em uma linda borboleta a voarentre as flores, tal como uma delas, sendo diferentapenas, por possuir asas.

    MM

    Atentai para a mudana de pele das cobras,que, sem qualquer remorso, indiferentemente,trocam de roupagem, renovando-se... Analisai apacincia necessria s guas que batem nas rochasem cessar, ritmicamente, num trabalho lento egradual de eroso, construindo, s vezes, formaexticas e furnas belssimas; obras cuja beleza ohomem no conseguiria, sequer, imitar. Aprendeique tudo tem um tempo certo, como os eternosciclos da natureza; tempo de "morrer" a sementedentro do solo e germinar, de empurrar

    instintivamente a terra e sair em busca da luz. Tempo de crescer, de florescer e de embelezar; tempo de frutificar e de finalmente, de amadurecer e morrer, deixando sementes...

    Vede que a natureza se veste de flores a cada primavera e nunca sua beleza foi menor, pois no se preocupa coestao seguinte; apenas, deixa tudo nas mos de Deus.., Os ciclos se renovam, e nunca h lgrimas nem tristeza, ondsegue a Lei do Amor e da Harmonia.

    seres humanos, amai a natureza antes que seja tarde. Se no puderdes ir at ela, ela vir a vs sob a forma draio de sol ou de gotas de chuva, sob a forma do vento e do orvalho, de um pssaro ou de um inseto. Entrai em harmovossos irmos menores, porque dependeis deles, assim como eles, tambm, dependem de vs. Reconhecei que no vino tivsseis o que comer, beber, respirar...

    E, acima de tudo, respeitai o meio ambiente, assim como quem respeita a escola que frequenta, pois vosso lar esse, bem sabeis, e vossa sala de aula deve ser mantida limpa e usvel para receber outras e mais outras turmas de alu

    A natureza uma sbia mestra. Apenas, procurai entender sua linguagem.Eu Sou convosco nessa jornada. ?

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    Boas Dicasivemos a oportunidade de promover, em edies passadas, na coluna Lanamentos, de nossa Revista, a belsObra de nosso Irmo Joo Ivo Girardi, intitulada Do Meio Dia Meia Noite, um Vade-Mcum Manico, deve faltar na biblioteca daquele que busca entender a Maonaria atravs do estudo e da pesquisa. Trata-se de

    obra singular e que merece nossa indicao!? T T

    ecebemos um exemplar, carinhosamente, autografado do livro O Rito Brasileiro em Lies I, editado pela e Editora Vitria Ltda., de parte de seu autor, nosso Confrade e Titular da Cadeira n 30 da Academia CampManica de Letras, o Ilustre Irmo Andr Vieira Filho. Sua Obra, a qual recomendo aos nossos leitores, ind

    do Rito praticado, pois revela-se em um manancial de ensinamentos. Em forma de jogral, o autor trata vrios aspectoritualstica, correlacionando os diversos Ritos praticados na Maonaria Brasileira.?

    R R oc poder baixar todas as edies da Revista Arte Real, acessando ao nosso site:www.entreirmaos.net. Alm delivros virtuais, totalmente gratuitos, que colocamos disposio de nossos diletos leitores. Prestigie esse trabdedicado a voc e ao engrandecimento da cultura manica! ? V V

    LanamentosFragmentos do Esquadro, do Compasso e da Cultura umaObra que tem lugar garantido na biblioteca do Maom, que buscaconhecer nossa Ordem baseando-se em pesquisas srias.Quanto ao autor, dispensa-se a apresentao. Nosso Irmo Lima,destaca-se por ser exmio pesquisador e conhecedor de vrios Ritos Manicos. Li, gostei e recomendo!? Feitosa.

    Indicamos aos nossos diletos leitores, como livro de cabeceira,a excelente obra de nosso Irmo e Amigo, Alfredo Netto, que,magistralmente, uniu seu vasto conhecimento com a arte de bemtraduzindo-se em um livro que, levar o vido leitor a profundase, consequentemente, a um eterno aprendizado! Feitosa.Os direitos autorais foram cedidos Loja Manica Unio e SolidGLESP, acordado que o lucro advindo da venda se reverta para Filantropia.?

    rte Real uma Revista manica virtual, de publicao mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com regABIM Associao Brasileira de Imprensa Manica 005-JV, que se apresenta como mais um canal de infintegrao e incentivo cultura manica, sendo distribuda, gratuitamente, via Internet, hoje, para 22.823 e-m

    Irmos de todo o Brasil e, tambm, do exterior, alm de uma vasta redistribuio em listas de discusses, sites manicoparticulares de nossos leitores. Sentimo-nos muitssimo honrados em poder contribuir, de forma muito positiva, com a manica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmos repensarem quanto importnmomento a que chamamos de Quarto de Hora de Estudos. Obrigado por prestigiar esse altrustico trabalho!

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    Editor Responsvel ,Diagramao, Editorao Grfica e Distribuio: Francisco Feitosa da Fonseca - M I - 33Reviso Ortogrfica: Joo Geraldo de Freitas Camanho - M I - 33Colaboradores nesta edio : Antnio Fadista Frederico Guilherme Costa Martha Follain Mestre Kuthumi Michael LaContatos: MSN - [email protected] / E-mail [email protected] / Skype francisco.feitosa.da.fonseca /(35) 3331-1288 / 8806-7175

    Suas crticas, sugestes e consideraes so muito bem-vindas. Temos um encontro marcado na prxima edio!

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