arte real 28

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    "A coisa mais indispensvel a um homem reconhecer o usoque deve fazer do seu prprio conhecimento." Platoovamente nos encontramos em mais uma edio. Acada Editorial, temos a oportunidade de chamar reflexo nossos leitores sobre fatos de nosso

    cotidiano, que, se no forem evidenciados eexaustivamente abordados, passaro condio deaceitveis, normais.

    N

    Normal, segundo o Dicionrio Aulete, o que no foge,em termos de comportamento, regra da maioria das pessoas.

    A falta de compromisso das pessoas com acoletividade, como se no estivessem inseridas em umasociedade, focando, apenas, seus interesses particulares,atravs das lentes do materialismo, onde o verbo maisque perfeito a ser conjugado o Ter, e ter cada vezmais, franqueia toda sorte de oportunidades aosespertinhos de planto.

    A exemplo da poltica que, apenas, gera interesse,se que gera algum interesse ao brasileiro, no dia davotao. Passados alguns meses, muitos eleitoresdescomprometidos com o futuro do pas - quando falamosfuturo do pas, referimo-nos ao nosso futuro - nem sequerlembram o nome do candidato em que votaram.Acompanhar sua atuao no desempenho do cargo, para oqual foi eleito, pedir demais para um povo que troca seuvoto por uma cesta bsica ou um saco de cimento!

    Os escndalos de corrupo, envolvendo nossospolticos, se tornaram normais, aceitveis. J no maiscriam indignao, no mais aborrecem. So to normais,que despertaram o humorista dentro de cada um, comouma sucursal do Casseta e Planeta, e se passou a fazerpiada de tudo isso. Muito inteligente, rir de si prprio!

    Queremos acreditar que nosso Grito de Alerta, umdia, desperte a conscincia de alguns. Utopia ou no,continuaremos comprometidos com a soluo e, jamais,por omisso, com o problema.

    As pessoas precisam, mais do que nunca,reeducar-se. A comear no seio de seus lares, como pais emes, pautando suas aes na moralidade, na tica. Dando bons exemplos, mesmo nas pequenas aes praticadas,pois so, e sempre sero, referncia para algum,

    principalmente para seus filhos.Esta edio de junho, assim como as anteriores, vem

    elucidar nossos leitores em vrios temas. A matria A Bem daOrdem, da Verdade e do Conhecimento, de autoria do IrmoFernando Gueiros, um belo exemplo disso, portanto,merecendo abrilhantar a coluna Destaques. Ainda,abrilhantando essa coluna e com o mesmo propsito e mrito,destaco a matria O Evangelho de So Joo e o Salmo 133, deautoria do meu Confrade e Padrinho na Academia Manica deLetras de Mato Grosso do Sul, o acadmico Jeov NevesCarneiro. Chamo especial ateno para a matria de minhalavra, ilustrando a coluna Trabalhos, O Processo PedaggicoManico, que visa conscientizar os Irmos de que nossaOrdem, por ser uma Escola de Iniciao e ter suas instruesbaseadas em smbolos, visa ao despertar do nosso mentalabstrato, levando-nos a buscar sua interpretao nasentrelinhas, e no na letra que mata.

    Na coluna Os Grandes Iniciados, a matria OsEssnios, de autoria de Giselda Sbragia, revelapeculiaridades de uma das Escolas de Mistrios por ondepassou Jeoshua Ben Pandira, Jesus, o Cristo, durante seuprocesso de Iniciaes, perodo dos 14 aos 30 anos, at semanifestar como o Avatara da Era de Piscis.

    De autoria de Silvestre da Costa, a matria queilustra a coluna Reflexes, intitulada Seja Feliz, aexpresso mais sincera de nossa Revista Arte Real aos nossosdiletos leitores. Como Normal o que no foge, em termosde comportamento, regra da maioria das pessoas,convocamos a todos a ecoarem nosso Grito de Alerta, natentativa de reverter esse quadro catico, a fim de que adignidade, a honradez, o respeito ao prximo, o altrusmo, amoralidade, a tica, enfim, os bons exemplos voltem a ser osvalores Normais de uma ptria, que, embora, ainda,desconhea tal fato, por fora da Lei Divina, est destinada a

    ser o bero de uma nova civilizao e da manifestao doAvatara da Era de Aquarius.

    Ah, sim! Voc lembra em quem votou nas ltimaseleies? Bem, deixa isso pra l!

    Temos um encontro marcado na prxima edio!?ab

    Capa O Processo Pedaggico Manico......................Capa

    Editorial.....................................................................................2Destaques

    - A Bem da Ordem, da Verdade e do Conhecimento...3- O Evangelho de So Joo e o Salmo 133.................... ........4

    Informe Cultural

    - O Homem Passa, Mas Seu Trabalho Imortal............6

    Os Grandes Iniciados - Os Essnios.........................................7

    Ritos Manicos - Grande Priorato do Brasil.........................9Trabalhos - O Processo Pedaggico Manico.........................10

    - So Joo Padroeiro da Maonaria.......................11 - A Acolada na Consagrao e na Investidura....13Reflexes - A Crise.....................................................................13

    -Seja Feliz.................................................................13

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    A Bem da Ordem, da Verdade e do ConhecimentoBem da Ordem, da Verdade e do ConhecimentoFernando Gueiros

    em sido muito discutida a origem da Maonaria,

    tema, alis, caprichosa e excessivamente abordado,com relatos e com devaneios absurdos. H,

    porventura, aqueles que acham que sua existncia j eranotada no Paraso, no den, sendo o primeiro Maom,Ado. Da poder escalar todos os descendentes bblicos ,apenas, pegar de lpis e papel e l colocar que fulano,sicrano ou beltrano eram maons. Alis, o papel aceitaqualquer espcie de texto, do lgico ao ilgico, doverossmil ao mais inverossmil.

    T

    Pois, bem, o mais aceito e mais facilmentedocumentvel sua existncia vir das corporaes,

    formadas de hbeis e diversos trabalhadores, que deteriamseu mister em segredos pessoais, para assim valorizaremsua arte e seus nomes. Algum, at hoje inominado,resolveu cooptar 2, 3 ou mais hbeis trabalhadores, para, juntos, desenvolverem seus conhecimentos e misteres,pois, assim, ficariam mais fortes ainda. Nascem ascorporaes, pois a idia de forte base.

    Essas corporaes de trabalhadores manuais, porcerto se espelharam em corporaes, inmeras, jexistentes, de ordens religiosas, filosficas, alquimistas,etc. Nelas, era mais facilmente recrutvel o elemento

    humano, sem a especificidade de ser religioso, de seralquimista, etc., talvez, por isso, tenha-se tornado maiorese mais numerosas, quanto mais diversos eram seuscomponentes.

    Estes se reuniam mais intensamente em tabernas.Estas tinham uma funo social muito importante naquelapoca (perodo medieval); serviam para descontradasreunies de entidades associativas e de intelectuais, paratrocas de idias e para o aperfeioamento.

    Quando e como resolveram dar a nomenclatura deMaonaria, ou a primeira corporao a assumi-la, jamais

    me atreverei a dizer, pois, de todos os relatos, havidos decontemporneos de menos de um sculo, nenhum tem aafirmativa concreta.

    Todavia, com certeza, podemos falar da OrdemManica a partir de 1715 , mais precisamente, a partir de1717, quando foi criada a primeira Potncia Manica, em24 de junho (numa quinta-feira, dentro do solstcio devero e das festas de So Joo Batista), a qual se chamariaGrande Loja de Londres, formada por 04 lojas antigas,cujos nomes eram retirados das tabernas onde se reuniam:The Goose and Gridiron (O ganso e a grelha), The Aplle

    Tree (A Macieira), The Crown (A Coroa) e The Rummerand Crapes (O Copo e as Uvas).

    Outro fator, que viria sedimentar a Maonaria, foi acriao do primeiro Templo Manico, com a pedrafundamental, lanada a 1 de Maio de 1775 (numa segunda-feira), inaugurado e consagrado a 23 de Maio de 1776 (umaquinta-feira). Este Templo, ou Templos (pois eram vrios) eram

    chamados de Freemasons Hall. J se haviam passados quase 59anos, desde a criao da Grande Loja Inglesa.

    Ainda, por curiosidade, no lanamento dessa PedraFundamental, foi colocada uma placa com a seguinteinscrio:

    Anno Regni Georgii Tertii Quindecimo, Salutis

    Humanae, MDCCLXXV, Mensis Maii Die Primo, Hunc Primum

    Lapidem, Aulae Latomorum (Anglice, Free and Accepted Masons)

    Posuerit Honoratissimus Rob. Edv. Dom. Petre, Baro Petre, de

    Writlle, Summus Latomorum Angliae Magister; Assidentibus Viro

    Ornatissimo Rowlando Holt, Argimero, Summi Magistri

    Deputato; Viris Ornatissimis Joh, Hatch, Et Hen, Dagge, Summis

    Gubernatoribus; Plenoque Coram Fratrum Concursu; Quo Etiam

    Tempore Regum, Pricipiumque Virorum Favore, Studioque

    Sustentatum Maximus Per Europam Honores Occupaverat

    Nomem Latomorum, Cui Insuper Nomini Summum Angliae

    Conventum Praeesse Fecerat Universa Fratrum Per Ordem

    Multitudo e Coelo Descendit.

    Surgia, assim, a Maonaria ordenada, com Leis e Diretriz.Outra mudana, que se tornaria fundamental para a MaonariaUniversal, e no, apenas, para a Inglesa, como assim pretendia, foia criao da Potncia Manica Francesa, dissociada da pretensode uma Maonaria obediente lgica inglesa. Fez-se, a partir da,uma Revoluo Manica, diria, at, um cisma.

    Esta a Maonaria no-mitificada ou mistificada,todavia, ressalto ser fundamental entend-la como um servivente. Ela pulsa, ela pensa, ela vibra. A Maonaria est dentrode ns. Ai daquele que pensa estar dentro da Maonaria! Aidaquele que pensa que Grau Honorfico significa sapinciamxima! Este, jamais, deveria passar do segundo grau, talvez,nem devesse ter sido elevado, quanto mais exaltado.

    Usa a Maonaria e os Maons a tripontuao, quesignificaria: O Ne Varietur (para que no se mude). Atripontuao foi muito usada no final dos textos cannicospor inmeras editorias e editoras, para autentic-los e para,

    nunca, nada ser mudado, permanecendo sua autenticidade.Usavam tanto o termo em latim "Ne Varietur", que algunspensam ser francs, pronunciando N Variet, quanto aseqncia de trs pontinhos () Dever haver, porventura,outras explicaes, que espero aprender.

    "Saber hoje mais do que ontem.?

    a b

    mailto:[email protected]
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    O Evangelho de So Joo e o Salmo 133Evangelho de So Joo e o Salmo 133Oh! Quo bom e quo suave que os irmos habitem em unio. como

    o leo precioso sobre a cabea, que desce sobre a barba, a barba de Aro, e quedesce orla de seus vestidos. Como o orvalho do Hermon, que desce sobre o monte deSio, porque ali o Senhor ordena a bno e a vida para sempre!Jeov Neves Carneiro*

    egundo alguns autores, a Maonaria nasceu, cresceue floresceu sombra da Igreja, inicialmente, aCatlica Romana, e, posteriormente, a Anglicana, a

    partir de 1539.

    SA Maonaria especulativa tem suas origens na

    Inglaterra, quando, em 24 de junho de 1717, ocorre aunificao da Maonaria Inglesa, a partir da unio dequatro Lojas Manicas, originando o Grande Loja deLondres, posteriormente, aGrande Loja Unida daInglaterra, em 1813.

    Na Maonaria, osensinamentos internossempre foram influenciadospela Igreja. Em 1290, o reiEduardo I expulsou os

    Judeus da Inglaterra (Gr-Bretanha); com isso, tudo oque era relacionado aoVelho Testamento foi banidojuntamente com os Judeus.

    Segundo AssisCarvalho & Salles Paschoal,o primeiro volume da LeiSagrada, colocado em umAltar Manico, foimanuscrito do Evangelho, Segundo So Joo.

    A primeira Bblia impressa a Alem, por Guttenberg,em 1534, e a primeira impressa em ingls de 1545. NaInglaterra, portanto, s constava o Novo Testamento. OEvangelho, Segundo So Joo, passou para a posteridade daMaonaria como sendo o Volume da Lei Sagrada.

    O retorno dos Judeus Inglaterra ocorreu a partir do anode 1756, logo o Salmo 133 s veio para a Maonaria recentemente.

    O uso da Bblia depende de cada Rito. No Rito deYork, por exemplo, Ela aberta, porm sem leitura. No RitoAlemo (Schrder), no se abre a Bblia. No Rito Francs ou

    Moderno, foi abolido o uso da Bblia na Frana. No Brasil,Ela retornou ao Tringulo dos Compromissos, em 08 desetembro de 1969, porm fechada.

    No Rito Escocs Antigo e Aceito (REAA), aberta emSo Joo, onde so lidos osprimeiros versculos (1, 1-5).No Brasil, adotou-se o Salmo133. A adoo do Salmo 133partiu das Grandes Lojas,aps a ciso de 1927;posteriormente, foi adotado

    por outras Potncias.A leitura do

    Evangelho iniciava peloprimeiro captulo e peloprimeiro versculo Noincio era o verbo, e o verboestava com Deus, e o verboera Deus. Ele estava noprincpio com Deus. Todas ascoisas foram feitas por Ele e,

    sem Ele, nada existiria. NEle estava a vida, e a vida era a Luz

    dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas no acompreenderam.

    Esses versculos representam, na realidade, a vitriada Luz sobre as Trevas. Segundo alguns autores, sofundamentais para o Grau de Aprendiz.

    mailto:[email protected]://www.qualizan.com.br/
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    Salmo 133: Oh! Quo bom e quo suave que osirmos habitem em unio. como o leo precioso sobre acabea, que desce sobre a barba, a barba de Aro, e quedesce orla de seus vestidos. Como o orvalho do Hermon,que desce sobre o monte de Sio, porque ali o Senhorordena a bno e a vida para sempre!.

    Quando da abertura dos trabalhos no Grau deAprendiz, o Mestre de Cerimnias conduz o Irmo Oradorao Altar dos Juramentos, para a abertura do Livro da Lei eleitura do Salmo 133, que exulta a unio entre os irmos.

    Salmo, do grego psalmos, tem o significado deinstrumento musical feito de cordas. SALMO foi o nomedado aos hinos, destinados aos servios corais do templo ousinagogas de Israel. Em outras palavras, salmo significacntico com o acompanhamento de um instrumento decordas.

    O Livro dos Salmos uma coleo de 150composies poticas, as quais, atravs dos gnerosliterrios, apresentam contedo exclusivamente religioso.

    Manifestam os mais variados sentimentos ecircunstncias, jbilo e pranto, triunfos e derrotas,

    tranquilidade e angstia, agradecimento e louvor, semprecom profunda suavidade.

    O SALMO 133, Cntico dos Degraus de Davi,tambm, conhecido como o Salmo dos Peregrinos, aperegrinao que faz o irmo para refrigerar sua alma,para fortalecer o seu corpo espiritual.

    Descrevendo os termos citados no Salmo 133, taiscomo o leo (... como o leo precioso...), era umperfume rarssimo, cuja frmula era segredo da tribo deLevi, base de leo de oliva, mirra, canela aromtica,clamo aromtico, cssia e vrias especiarias, era para ser

    usado unicamente pelo Sacerdote; como ... a barba deAro..., pois a barba era considerada smbolo daausteridade moral. Os Israelitas, a que pertencia Aro,evidenciavam especial estima pela barba; a ela conferiamforte merecimento, que externava, pela sua aparncia, suaprpria dignidade; como ... Aro..., por ser Ele membroda tribo de Levi, irmo de Moiss e seu principalcolaborador, quando da libertao do jugo dos egpcios,possuindo um peso prprio na tradio bblica, devido aoseu carter de patriarca e fundador da classe sacerdotaldos judeus; como ... que desce orla de seus vestidos...,

    j que essas vestes se revestiam de especial significadolitrgico e ritualstico, pertencendo queles que tinham pormisso exercitar atos religiosos; ... o orvalho..., porquerepresenta todo o esplendor da natureza, com suas gotculas,os nutrientes da terra vida de alimento; como ...doHermon..., uma vez que o Hermon o ponto culminante doMacio rochoso, situado ao sul-sudeste do Lbano, do qual sesepara por um vale profundo e extenso, onde se cultivamcereais e frutos em abundncia, em funo do referidoorvalho, que desce do topo desse monte, formando inmeros

    regatos; como ...monte de Sio..., j que tal monte chamado de Monte de Deus; o Senhor o escolheu para suamorada, constituindo um refgio seguro e inabalvel; como... porque ali o Senhor ordena a bno e a vida parasempre..., pois a beno a invocao das graas de Deussobre o ser que a recebe. Para os Semitas, ela possui foraprpria, por isso capaz de despertar a sua potencialidadeenergtica, carregada de energia dinmica e magia.

    Meus irmos, aps esse breve relato sobre o Salmo133, conclui-se no ser simplesmente, a leitura que vaiproduzir os efeitos almejados por Davi; as palavras escritas

    devem ser analisadas, e seu contedo compreendido emtodo o seu significado!

    Oh! Quo bom e quo suave que os irmoshabitem em unio!.

    Pertinente essa pea do Ir Jeov, subsdio aos"puristas" do REAA. Vale a pena ilustrar a instruocom um texto do Castellani:

    "No verdadeiro Rito Escocs Antigo e Aceito, aabertura (e leitura) do Livro da Lei feita no Evangelho deSo Joo, 1, 1-5, j que esse texto, que mostra a vitria da Luzsobre as trevas, fundamental para o 1 Grau, no Real

    Escocismo, em todo o mundo. Um costume, que,introduzido pelas Grandes Lojas brasileiras, a partir da suainstalao (em 1927, aps ciso no Grande Oriente do Brasil),acabou sendo seguido pelo Grande Oriente, atingindo, at,algumas Obedincias no exterior: a leitura do Salmo 133 (daFraternidade), embora muito bonito e sugestivo, no usadono original Rito Escocs."

    O Rito Escocs Antigo e Aceito Histria - Doutrina -

    Prtica - Editora "A Trolha" Ltda. 2 Edio - 1996, pg. 236, n. 8.?*Membro Efetivo da AMLMS - Academia Manica de Letras de

    MS - Titular da Cadeira Vitalcia n 20

    ab

    mailto:[email protected]://www.olheiros.com/
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    O Homem Passa, Mas Seu Trabalho ImortalHomem Passa, Mas Seu Trabalho ImortalFrancisco Feitosa

    Sul de Minas, atravs da 14 Inspetoria Litrgica

    do Supremo Conselho do Grau 33 do REAA da Maonaria para a Repblica Federativa do

    Brasil, sente-se devidamente orgulhoso, por ter sido opalco de uma justa e merecida homenagem prestada a umIrmo que dedicou sua vida Maonaria e causaDeMolay.

    OAntes mesmo de falarmos da homenagem,

    faremos uma breve apresentao do homenageado. Sim,breve, porque, se fssemos abordar, apenas, suas virtudes,nos obrigaria lanarmos uma edio especial. Trata-se doquerido e saudoso Maom e DeMolay Joo Alexandre

    Rangel de Carvalho, 33. Em sua curta trajetria de trinta esete anos de existncia nesse plano terreno, pde angariaruma seleta pliade de amigos e Irmos.

    Quis o GADU que, na ltima segunda-feira de 2008, dia 29 de dezembro, fosse o dia de seuembarque rumo ao Oriente Eterno. Em meio scomemoraes natalinas e de final de ano, semana, em quenos despedamos do Ano Velho e nos preparvamos paraum esperanoso Ano Novo, nossos coraes ficarampartidos, porque no dizer dilacerados, com a abruptanotcia do passamento do nosso querido Irmo Joo

    Alexandre.A notcia repercutiu de formaestonteante, pegando a todos desurpresa. Na Internet, roubou a atenoe a alegria de todos ns. Durantesemanas, foi o assunto principal emtodas as listas manicas e deDeMolays de todo o Brasil. Jpassados quase seis meses do fato,ainda, difcil lembrar o episdiosem no nos emocionarmos.

    Apesar de sua pouca idade,dedicou mais de 23 anos de intensa vida Ordem, marcada por dedicao,profissionalismo, respeito ao prximo e muitaalegria.

    Deixou um vasto currculo que preenche quasetrinta laudas, compreendendo diversos cursos e cargosocupados. Uma infinita lista de premiaes, comendas,diplomas, honrarias, participao em Encontros,Congressos, Seminrios no Brasil e no exterior, naMaonaria Simblica e Filosfica, na Ordem DeMolay, na

    Ordem Internacional das Filhas de J e na OrdemInternacional Estrela do Oriente. Alm das OrdensManica e ParaManica, tambm, foi atuante no RotaryClube do Rio de Janeiro, Jacarepagu, onde foi presidente.

    Em 25 de novembro de 2005, a Cmara Municipalda Cidade do RJ o condecorou com a Medalha PedroErnesto, em reconhecimento a seus relevantes servios.

    Professor Licenciado em Ingls e detentor de grandefluncia na mesma, assessorou o Soberano GrandeComendador, como interlocutor, em quase todas as suasviagens ao exterior.

    Quando falamos dele, logo, vem-nos lembrana seupeculiar sorriso, a alegria e a confiana com que encarava osmais difceis desafios.

    Quando deixamos o Rio de Janeiro, h quase trsanos, optando por melhor qualidade de vida,

    escolhemos morar no Sul de Minas Gerais.Assim que comeamos a visitar as Lojas da

    regio, a fim de estreitarmos os laosfraternais com nossos Irmos mineiros,

    sabedores de nossa condio de GrandeInspetor Geral da Ordem, 33, logo,sondaram-nos quanto possibilidadeda reativao de alguns CorposFilosficos existentes e da retomadados estudos filosficos, adormecidos

    por dcadas, o que obrigava os Irmos a

    se deslocarem cerca de 200 km, paradarem continuidade aos estudos do Rito

    Escocs, restando-lhes, ainda, a opo de faz-los em um Supremo Conselho, que no o nosso..Tarefa difcil, sabamos, principalmente, porque, na

    oportunidade, a regio tinha a vacncia de seu InspetorLitrgico. Tratava-se da 10 Inspetoria, que abrangia todo o Sulde Minas, cujo territrio, para se ter uma idia da dimenso, bem maior do que todo o do estado do Rio de Janeiro.

    Consultamos nosso saudoso Irmo, ento, SecretrioExecutivo do Supremo Conselho, quanto possibilidade de nos

    ajudar nessa herclea empreitada para a reativao desses AltosCorpos, assunto, prontamente levado por ele ao conhecimentodo Soberano Grande Comendador. E, ainda, naquele ano, naReunio da Plenria da GLMMG, em setembro, em BeloHorizonte, foi empossado o Irmo Jorge Alfredo Flix Buttrs,33, suprindo a vacncia daquela Inspetoria.

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    Sua influncia foi fundamental, nos auxiliando nareativao da Excelsa Loja de Perfeio Visconde do RioBranco, no Oriente de So Loureno, fato, ocorrido emmaro de 2008, com a presena de Comitivas do SupremoConselho do RJ e BH. Observando a enorme dificuldade,para se administrar uma Regio to abrangente, foi umdos responsveis direto pela diviso do Sul de Minas, emduas Regies Litrgicas, assessorando o Soberano GrandeComendador na criao da 14 Inspetoria Litrgica deMG, para a qual fomos empossado, em julho de 2008,

    abarcando a mesma 15 cidades. Com isso, facilitou, emmuito, nosso trabalho, o que nos fez dar um saltoqualitativo nos estudos do Rito, na regio.

    Novamente nos socorremos do nosso saudosoIrmo, quando da reativao do Sublime Captulo Rosa-Cruz Tufy Matuck, no Oriente de Caxambu, adormecidoh mais de uma dcada.

    Lamentavelmente, o ano de2008 no foi, apenas, de vitrias. OSenhor dos Mundos o chamoupara o Oriente Eterno, deixando

    uma lacuna que, at ento, no sesabe como preench-la.

    Em reconhecimento ao beloexemplo de dedicao eprofissionalismo, a 14 InspetoriaLitrgica, demonstrando suaeterna gratido, ao fundar oConselho de Cavaleiros Kadosch,prestando uma justa homenagem, escolheu como seuPatrono nosso querido e saudoso Irmo Joo AlexandreRangel de Carvalho.

    O Conselho foi fundado na cidade Sul Mineira deConceio do Rio Verde, no dia 18 de maro de 2009, emhomenagem Ordem DeMolay, como reconhecimento porsua brilhante trajetria, ocupando quase todos os cargos,desde quando nela ingressou aos 14 anos de idade. OConselho funciona no Templo da ARLS Justia e Caridaden 16, gentilmente cedido por seus valorosos Obreiros.Como seu primeiro presidente foi escolhido nossoPoderoso Irmo Francisco de Assis Chagas, 33.

    No dia 16 de maio ltimo, foi realizada a SessoMagna de Instalao, Posse e Sagrao do Templo, alm da

    Iniciao de cinco Irmos ao Grau 19. Antes, porm, foi

    realizada uma cerimnia pblica, com a presena dos paisdo Patrono, vindos, exclusivamente, do RJ para o evento, onosso Irmo Joo Baptista de Carvalho, 33, e a CunhadaCelis Maria de Carvalho. Na oportunidade, foram prestadasas homenagens ao Patrono, com entrega de placascomemorativas do evento aos seus pais e descerramento dacortina da Galeria de fotos do Supremo Conselho, onde sedestaca a foto do Patrono do Conselho, e, tambm, com odiscurso Joo Alexandre: o que, por atuaes valorosas,tornou-se imortal, uma sntese comovente do perfil nobre

    desse emrito benfeitor, elaborado e proferido por quem oconheceu e, com ele, conviveu no Rio de Janeiro, o IrmoJoo Geraldo de Freitas Camanho, 33.

    Representando a Ordem DeMolay, registramos aspresenas de nossos Sobrinhos Marcelo e Gustavo,companheiros inseparveis do homenageado. Nosso

    Soberano Grande Comendador,impossibilitado de se fazer presente,porm sensibilizado com a justahomenagem, nomeou o MembroEfetivo e Soberano Grande Inspetor

    Litrgico da 1 Regio, nosso queridoIrmo Carlos Roberto Roque, 33, quemuito nos tem contribudo para osucesso desta Inspetoria, parapresidir, mais uma vez, uma Comitivade Irmos de BH e represent-lo.

    As cerimnias pblica emanica foram banhadas de muita

    emoo. Sua presena, embora em outro plano, pde serperfeitamente sentida. O carinho, com que tudo foirealizado, demonstrou enorme gratido de todos em poder

    homenagear um Irmo singular, que, ainda, em vida, tornou-se imortal por sua conduta, carisma e dedicao a tudo emque se props a fazer.

    Imortalizar o Joo, dando-lhe o nome ao Conselho deCavaleiros Kadosch, no foi mais do que uma obrigao da14 Inspetoria, por tudo que recebeu desse Irmo.

    Sei que a Ordem DeMolay e a Maonaria Universal,em especial nosso Supremo Conselho, uniram-se a ns nessamerecida homenagem e, assim como ns, sentem-sehonrados com essa justa e merecida homenagem.

    O homem passa, mas seu trabalho imortal!?

    ab

    Os Essnioss EssniosGiselda Sbragia

    s essnios fazem parte de uma seita de judeus, que viviam numa rea prxima

    de Qumrn, entre os quais Cristo teria passado sua juventude, at a idade detrinta anos. O termo essnio deriva de uma palavra sria, significando mdico,pois eles tinham como objetivo a cura dos doentes da mente, da alma e do corpo. Erauma associao de iniciados nos mistrios da lei de Moiss, o grande manu do povohebreu.O

    Os historiadores admitem que se originaram do Egito, ou, ainda, mais aoOriente, pois a maneira como jejuavam, meditavam ou oravam, em muito, assemelhava-

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    se usada por todos os homens sagrados do Oriente longnquo.O objetivo maior dos essnios era tornarem-se templos doEsprito Santo, o que s podia ser atingido mediante o progressogradual da santidade, alcanado atravs da observncia estritados Mandamentos e das Leis levticas de pureza, contidas noPentateuco, mortificando a carne e seus desejos e sendohumildes e pobres, j que isso os levaria comunho maisprxima com Deus. O rigor crescente na observncia das rgidasLeis mosaicas obrigou os essnios a se retirarem totalmente doconvvio de seus confrades judeus, para formarem uma

    comunidade parte e viverem separados do mundo, j que ocontato com qualquer pessoa, que no as praticasse, ou comqualquer coisa, que pertencesse a tal pessoa, tornava-osimpuros.

    Eles se dividiam internamente em duas categorias: umade homens celibatrios e outra de homens casados. Estesltimos, jamais, podiam ocupar ospostos mais elevados da irmandade.Ao se separarem da nao judaica, oque quer que uma pessoa possusseera depositado no tesouro comum, do

    qual as necessidades de toda acomunidade eram atendidas, porigual, por despenseiros nomeadospela irmandade. No havia distinoentre eles; ricos e pobres, amos eservos viviam em paz entre si ereprovavam a escravido e a guerra.Eram governados por um presidenteeleito por toda a comunidade, que,tambm, agia como juiz.

    Como era contrrio s leis da

    pureza levtica comprar qualquer coisa de quem no aspraticasse, tinham de conseguir o suprimento de todas as suasnecessidades entre eles prprios.

    Sendo o celibato a regra do Essenismo, as fileiras dairmandade tinham de ser preenchidas por recrutas dacomunidade judaica em geral. Preferiam adotar crianas,educadas com o mximo cuidado, ensinando-lhes as prticas daOrdem. Cada candidato adulto tinha de passar por umnoviciado de dois estgios, que se estendia por trs anos, antesque pudesse, afinal, ser admitido na Ordem. Ao entrar noprimeiro estgio, que durava doze meses, o novio tinha de

    entregar todas as suas posses ao tesouro comum. Ento, recebiauma cpia dos regulamentos da irmandade, bem como uma p,a fim de enterrar seus excrementos; um avental, usado naspurificaes, e um manto branco, para vestir durante asrefeies, como smbolos da pureza. Durante esse perodo, noera admitido s refeies comuns. Se, ao trmino desse estgio, acomunidade julgasse que o novio se tinha sadoapropriadamente durante o ano de provao, era admitido nosegundo estgio, que durava dois anos, e chamado de

    postulante. Durante esse perodo de dois anos, era admitido a umconvvio mais prximo com a irmandade e partilhava de seus ritosde purificao. Mas, ainda, no era aceito nas refeies comuns,nem em qualquer ofcio. Se passasse satisfatoriamente pelosegundo estgio de provao, o postulante tornava-se associado oumembro completo da sociedade, quando era recebido nairmandade e partilhava da refeio comum.

    Antes, porm, de ser admitido a um convvio ntimo,tinha de vincular-se por um juramento dos mais solenes (sendoesta a nica vez em que os essnios usavam um juramento), para

    observar trs coisas:1. Amor a Deus;2. Justia misericordiosa para com todos os homens;3. Pureza de carter, o que implicava humildade, amor

    verdade, dio falsidade, rigorosa discrio quanto aos estranhos,a fim de no divulgar as doutrinas secretas a pessoa alguma.

    Os trs estgios, que consistiamno candidato, no postulante e noassociado, eram subdivididos emquatro ordens, distinguidas umas dasoutras pelo grau de santidade. Tais

    distines eram to marcantes e srias,que, se uma pessoa, pertencente a umgrau mais elevado de pureza, tocasseuma de ordem inferior, imediatamente,tornava-se impura e s poderiareconquistar sua pureza por meio depurificaes.

    A partir do incio do noviciadoat a obteno do mais alto estadoespiritual, havia oito estgios diferentes,que marcavam o crescimento gradual

    da santidade. Assim, depois de aceito como novio e de terrecebido o avental, smbolo da pureza, o candidato obtinha:

    1. o estado de pureza exterior ou corporal por batismos;2. o estgio que impunha a abstinncia de relaes sexuais,

    ou para o grau de santidade que lhe permitia praticar o celibato;3. o estgio de pureza interior ou espiritual;4. o estgio em que se exige o banimento de toda ira e

    malcia e o cultivo de um esprito humilde e modesto;5. Isto o levava ao ponto culminante de santidade;6. Nessa culminncia, tornava-se o templo do Esprito

    Santo e podia profetizar;

    7. o estgio que o habilitava a efetuar curas milagrosas e aressuscitar os mortos;

    8. finalmente, atingia a posio de Elias, o precursor doMessias.

    O smbolo dos essnios era composto por certo nmero deferramentas de artfices, empregadas na construo de um templodedicado ao Deus Vivo. O fato de possu-las como smboloevidencia que a Ordem foi a responsvel pela criao da moderna

    Franco-Maonaria.?

    ab

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    Grande Priorato do Brasil*rande Priorato do Brasil*Ordens Unidas Religiosas, Militares e Manicas do Templo,

    de So Joo de Jerusalm, Palestina, Rodes e Maltaavaleiros Templrios e Cavaleiros de Malta - O

    ttulo completo : Ordens Unidas Religiosas,Militares e Manicas do Templo e de So Joo de

    Jerusalm, Palestina, Rodes e Malta. As Ordens segovernam por um Grande Priorato.

    CConsiderando esse ttulo impressionante e a unio de

    duas Ordens, que eram rivais, apesar de no inimigas,realmente, deve apreciar-se que nenhuma demanda se faz aqualquer conexo histrica com as Ordens Militares medievais.

    Apesar das referncias mais antigas da atividade de CavaleiroManico Templrio nas Ilhas Britnicas, encontram-se, naIrlanda, os arquivos conhecidos mais antigos na Inglaterra; estoem Portsmouth, fechados em 1777. Na maioriados casos, esses rituais parecem ter sidotrabalhados baixo a autoridade de CartasPatentes, existentes de certos Captulos do RealArco, como Graus acessrios, e no estavammaonicamente organizados em qualquersentido estrito da palavra. Somente, em 1791,constituiu-se um Grande Conclave com Sete

    Acampamentos Independentes, quando ThomasDunckerley foi instalado como Gro-Mestre.

    A expanso ao princpio foi sumamentelenta, particularmente, baixo a Gro Maestria de SAR, o Duquede Sussex (1812-1843), que no desejou convocar o GrandeConclave, e, por conseguinte, a atividade foi pequena atdepois de sua morte. A razo para essa inatividade era,possivelmente, devida ao estado delicado dos assuntosmanicos, imediatamente depois da Unio. As condiesnormais restauraram-se em 1845; o ritual foi estandardizado ehouve um crescimento firme das Ordens Unidas. Atualmente,

    entra-se nas Ordens por convite, sendo altamente valorado. OsGraus praticados em mais de 490 Preceptorias, dependentesdo Grande Priorato de Inglaterra, so:

    1. Cavaleiro do Templo (Cavaleiro Templrio);2. (a) Cavaleiro de So Paulo ou o Passo do

    Mediterrneo;(b) Cavaleiro de Malta.

    Cavaleiro Templrio: o Grau comemora as aes deum grupo de Cavaleiros aos quais foi concedido um lugar dehospedagem dentro dos sagrados recintos do Templo deSalomo, por Baldwin II, Rei de Jerusalm, em 1118. OCandidato para a Armadura tem o carter e vai vestido deperegrino, exigindo-se dele sofrer um perodo deperegrinao e guerra, assim como assumir os votos de umCruzado. Tendo-se comportado valentemente, institui-lheque a penitncia e a meditao so partes vitais na

    preparao para a Cavalaria Crist. Finalmente, recebe-o,arma-o e proclama-o como um Cavaleiro do Templo.Cavaleiro de So Paulo ou o Passo do Mediterrneo:

    O Ritual dessa curta "passagem" de Grau nos informa que seconstituiu por volta de 1367, em consequnciade certa batalha, que envolve os Cavaleiros deSo Joo de Rodes, ao cruzar o Rio Ofanto,tingido com o sangue de seus inimigosvencidos. Atravs da vitria, os Cavaleirosconseguiram o reconhecimento para passar portodo litoral mediterrneo sem serem

    incomodados. O grau trabalhado atualmente seconfina nas leituras dos Fatos dos Apstolos.Cavaleiro de So Joo de Jerusalm,

    Palestina, Rodes e Malta: Esse Grau de Cavalaria Cristrelata a histria dos Cavaleiros de Malta e sua longa lutacontra o infiel. Abarca o perodo de tempo, desde quedeixaram Jerusalm, at que chegaram a seu ltimo destinona Ilha de Malta. Atrai-se a ateno de todos os candidatos presena de cinco Oficiais, que assumem o papel de pessoaldo Estado Maior do Gro-Mestre, enquanto outrosrepresentam as cabeas das oito reparties, em que,

    antigamente, estava dividida a Ordem. O ritual tem umsignificado esotrico bvio, tratando da ressurreio mstica.Qualificao:Cavaleiro Templrio: ser Mestre Maom e Maom do

    Real Arco.Cavaleiro de Malta: ser Cavaleiro do Templo

    *Matria publicada no sitewww.madras.com.br?

    ab

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    O Processo Pedaggico ManicoProcesso Pedaggico ManicoFrancisco Feitosa

    s instrues manicas se utilizam de uma

    metodologia de aprendizagem muito especial.Muitas vezes, no suficiente l-las para

    compreend-las. O processo mais que analtico e envolve,alm da instruo escrita, um conjunto de outros fatores,sem os quais no poderemos, de fato, captar suaverdadeira essncia.

    A

    Observa-se que toda instruo deve ser ministradadentro de nossos Templos, em Loja aberta. Se tivssemosque nos ater, apenas, ao que est escrito em nossos rituais,bastava, apenas, l-los em nossa casa, pesquisar o assunto,fazer peas de arquitetura e enviar Loja, como umamonografia. Processo, inclusive, utilizado em outras

    Ordens. Essa possibilidade deensino a distncia no existena Maonaria, justamente,porque se fazem necessrios,alm da instruo escrita,outros aspectosimportantssimos quecompem o processopedaggico manico.

    Um desses aspectos oSmbolo, que, no sentido lato,

    a representao de umaspecto da verdade, queindepende da esttica da f,mas decorre da cintica doraciocnio. certo dizer,portanto, que smbolo, luzda Cincia Inicitica dasIdades, a sntese de um aspecto da Verdade nica. E, poresta mesma razo, sua forma grfica, numrica, pictricaou qualquer outra, atravessa inclume as idades, semsofrer, intrinsecamente, as modificaes aparentes das

    idias, descobertas e invenes, pois, como sntese de algoreal e imutvel, assim, permanece atravs dos sculos.Os smbolos, existentes em nossos Templos, tm

    uma finalidade mais ampla do que a decorativa. Todosmbolo, atravs de seu arqutipo, uma vertente deenergia. O Maom interage com essa energia, essainformao oculta, que o smbolo emana. O estudo denossas instrues, por si s, tem, apenas, uma atuao nointelecto, aspecto fsico, enquanto o decifrar de umsmbolo provoca, paulatinamente, um desenvolvimento noaspecto psquico. As instrues, ministradas no Templo,

    em Loja aberta, sob a influncia do egrgora milenar denossa Ordem, completam o processo, atuando no planomental, espiritual.

    Esse entendimento foi se perdendo e, hoje, poucotransmitido aos AAp e CComp por nossos Mestres.Infelizmente, muitas vezes, os cargos de 1 e de 2Vigilantes passam a ser, apenas, um caminho natural para

    se chegar ao Veneralato. E as preocupaes desses, que sodiretamente responsveis pelas instrues, lamentavelmente,tm sido bem outras.

    Para alcanarmos o perfeito entendimento de umainstruo manica, precisaremos fazer uso desse conjuntode fatores que estrutura esse especial processo pedaggico.Assim procedendo, nos tornaremos portadores das Chavesque abriro as portas do perfeito entendimento. Aschamadas Chaves do Conhecimento Inicitico.

    Utilizando-nos das mesmas, iremos interpretar umdilogo entre o VenMestre e o 1 Vig, sobre determinadaInstruo do primeiro Grau, quando este responde quele oque representam as doze Colunas que ladeiam o Ocidente:os doze Signos do Zodaco, isto , as doze Constelaes que o Sol

    percorre no espao de um ano solar.A Iniciao manica se

    expressa no caminhar do Iniciadoatravs dessas Casas Zodiacais,que em nosso Templo,fisicamente, ladeiam o Ocidente,mas, em verdade, formam umcinturo zodiacal, como umcrculo. Nascendo em ries, 0com relao ao equador celeste -eixo central do Templo cruzando

    desde a porta do Templo aoTrono do Ven Mestre,percorrendo o lado Norte atVirgem, concluindo o Grau deAp e retornando a 0. Da temincio o Grau de Comp que

    perpassar as colunas do lado sul, iniciando em 0 - Libra,smbolo da balana e do equilbrio - atingindo seu pice echegando a Peixes, em 0, novamente, portanto ao Mestrado,aps vivenciar os equincios e solstcios.

    Essas colunas, iniciando em ries, formam um

    calendrio astrolgico, smile do calendrio judaico religioso,que inicia em 21 de maro. o incio do ano solar, embora acompreenso deste seja bem mais ampla.

    Incio de um ciclo e comeo de um grande trabalhode transformao moral. Os primeiros raios da Luz daSabedoria comeam a iluminar a mente do Aprendiz. Comessa Luz, nele se projetando, poder observar, em suasilhueta, as deformaes morais e iniciar o infinito trabalhode desbaste da Pedra Bruta. No Norte do Templo, no existejanela, pois a Luz vai, e no vem daquela direo.

    No perodo do equincio de outono e do solstcio de

    inverno, temos pouca incidncia de Luz, com dias menores enoites longas. Com isso, o Aprendiz tende a meditar (diriaeu, me ditar), a conversar consigo mesmo. Refletindo,poder iluminar a trilha da Iniciao com sua Luz Interior,embora, ainda, de muito pouco brilho. Essa fria e tenebrosatrilha produzir os reflexos de sua prpria imperfeio.

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    No lado Sul do Templo, h janelas que permitemalguns raios de Luz iluminarem, mais diretamente, amente e o corao do Comp , revelando-lhe osprimeiros mistrios da fonte inesgotvel do sabermanico. As Colunas deste lado do Templo estoligadas s Casas Zodiacais de Libra a Peixes. Noperodo do equincio de primavera e do solstciode vero, temos maior incidncia de Luz, comdias maiores e noites mais curtas. A Luzrepresenta a retirada dos primeiros vus,

    desvelando, aos poucos, o mundo daespiritualidade. Afastada aignorncia moral pelos raiosde Luz da Sabedoria, cadavez mais intensos, o seucaminhar no mais palmilha osolo, nem lhe exige uma s direo,porm a alvura do seu avental lherecorda, constantemente, que,ainda, ignora, por certo, o caminho que deveseguir.

    Aps perpassar todas as Casas do Zodaco,o iniciado vence o quaternrio dos elementos, aosquais esses signosesto, diretamente, ligados. Com isso, encontra o 5elemento e, conseqentemente, a 5 Essncia, que tanto

    buscava. Vencer o quartenrio dos elementos chegar aoMestrado, transformando-se em um Sol, para iluminar o

    caminho de novos AAp e CComp. Isso est muitobem relacionado entrada triunfante do Mestre Jesus,em Jerusalm, montando um animal, um jumento. Nessa

    alegoria, Ele, como uma 5 Essncia, mostra o domniosobre o quaternrio da matria.

    O Mestre aponta o caminho; o discpulo o seguesozinho, at encontrar, novamente, o Mestre, mas, dessa

    vez, dentro de si mesmo. (JHS.)

    O Mestre um Sol latente no Iniciado,que surgir gradativamente,

    quando o mesmo perpassar asdoze Casas Zodiacais, que tanto

    valem como os Doze Trabalhosde Hrcules ou, ainda, as doze

    ptalas do Chacra Cardaco, que oMaom, em direo ao Mestrado, terque superar e sublimar.

    Aps esta brevssima interpretao sobrea resposta do 1 Vig ao Ven M, utilizando-nos

    deste conjunto de fatores, que compe o processopedaggico de nossa Ordem, percebemos que, de posse

    das Chaves do Conhecimento Inicitico, poderemosdefrontar e decifrar os arqutipos da simbologia manica.

    Ficaremos por aqui!?

    ab

    So Joo Padroeiro da Maonariao Joo Padroeiro da MaonariaGuilherme Rehder*

    omecemos por fazer algumas distines: o So Joo, deque ouvimos falar, o So Joo Batista, que batizouJesus e teve sua cabea decepada por ser fiel aos seus

    princpios. Esse Santo tem seu dia de comemorao, tambm,associado aos mistrios celestes, pois se comemora,exatamente, no dia do equincio de inverno, ou seja, o dia

    mais curto do ano.

    C

    O solstcio de inverno, no hemisfrio sul, ocorre a21 de junho, enquanto o de vero acontece a 21 dedezembro, invertendo-se no hemisfrio norte, onde o devero em 21 de junho, e o de inverno, em 21 dedezembro. Por influncia da Igreja, mentora dascorporaes, essas datas solsticiais acabaram confundindo-se com as dedicadas a So Joo, o Batista (24 de junho), eSo Joo, o Evangelista (27 de dezembro), que no so,exatamente, as mesmas dos solstcios. E, graas a isso, osdois foram considerados patronos das corporaes, hbito

    que chegou, em alguns casos, Maonaria dos Aceitos,tambm, chamada de Especulativa.O Batista, filho de Zacarias e Isabel, foi o precursor

    de Jesus, anunciando a vinda do Messias e batizando-O,no rio Jordo. Anatematizou Herodes e foi encarceradopor este. Depois, Herodade, amante de Herodes, mandouque sua filha, Salom, exigisse, dele, a cabea do Joo

    Batista, que acabaria,ento, sendo degolado, noano 28 ou 29 da era atual.

    O Evangelista,filho de Zebedeu, foi,como seu irmo Tiago,

    um dos apstolos de Jesus. Era um doscompanheiros constantesde Jesus e um dospreferidos por Ele. Foi oprimeiro a reconhec-Loressuscitado na Galilia.Depois do ano 58,instalou-se em feso, de onde continuou sua pregao, tendosido o ltimo apstolo a morrer, no fim do primeiro sculoda era crist, sob o reinado de Trajano.

    De acordo com laguns historiadores, emhomenagem ao S. Joo Batista que as Lojas do Rito Escocsse dizem Lojas de S. Joo. E em homenagem aoEvangelista, que, tradicionalmente, no Rito Escocs, abre-se oLivro da Lei Sagrada no Evangelho de So Joo, cap. 1, v. 1 a5, mostrando o triunfo da Luz sobre as trevas, texto bsicopara o Grau de Aprendiz.

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    Est feita a confuso: alguns historiadoresassociaram So Joo Batista como Patrono da Maonaria,talvez, por ser o mais famoso e conhecido. Outros, oEvangelista, pelo fato de o mesmo ter sua data decomemorao associada ao solstcio de vero, que ocorreem dezembro (data esta, em que eram eleitas s gestesdas Lojas e, nesse solstcio, a Maonaria, tambm,realizava comemoraes pela passagem do sol). Qualseria, ento, o padroeiro? O Evangelista ou oBatista? E, se nenhum desses dois Patrono da Maonaria,

    quem o ? A quem ns abrimos nossas Lojas etrabalhamos sobre sua proteo? Atentai, belos IIr , hum terceiro So Joo, dentre tantos outros, o qual,dificilmente, lembrado, no pelos Maons, mas pelosprofanos. No ano de 550 da era crist, nasceu um meninona Ilha de Chipre, ao sul da Itlia. Motivado por suaformao crist e caridosa, o mesmo se encaminha para Jerusalm, com a inteno de montar um hospital queatendesse aos peregrinos que iam TerraSanta, para visitar o Santo Sepulcro. Este So Joo Esmoler, filho do rei de Chipre,

    que abandonou a ptria e renunciou seutrono, para seguir para Jerusalm, a fim desocorrer aos peregrinos e aos valeiros.

    Nessa ocasio, ocorriam assagradas Cruzadas, lideradas pelasOrdens de Cavalaria, em cujos mtodos econduta So Joo Esmoler, se inspirou.Veio a falecer no ano de 619, na cidade deAmatonto, na Ilha de Chipre. A histriaterminaria aqui, se fssemos merosprofanos, mas, para ns Maons, iniciados

    na Arte Real, livres pensadores eperseguidores da verdade, a histria no termina. Pois,ainda, resta-nos a pergunta: por que dedicar as Lojas aEle? O que Ele fez em Jerusalm? Porque voltou a suaptria? Ao sair de sua terra natal, levou o quinho dafortuna de seu pai, que lhe era de direito, e, ao invs deviver uma vida sossegada, se deslocou para Jerusalm,onde construiu, com enorme dificuldade, um hospitalpara socorrer os enfermos.

    A Ordem dos Cavaleiros Hospitalares, logo, foitransformada na Ordem dos Cavaleiros de Jerusalm, que,

    agora, no s tomava conta dos hospitais, mas tambm ia emsocorro dos doentes e dos necessitados aonde quer que osmesmos se encontrassem. Essa Ordem sobreviveu duranteanos, ganhando enorme respeito dos Templrios da poca.

    So Joo retornaria a sua ptria na Ilha de Chipre,por saber que a mesma estava merc de invaso dos turcose o seu povo necessitava de ajuda. Nesse momento, a Ordemdos Cavaleiros de Jerusalm j andava com as suas prpriaspernas.

    Em Jerusalm, tambm, fundou a Ordem dos

    Cavaleiros de Malta, que tinha a dupla funo de proteger oshospitais, ajudando os enfermos e feridos, e de lutar pelamanuteno da paz e preservao da independncia de suaptria.

    Os Cavaleiros de Malta foram conhecidos por seusatos como grandes defensores dos oprimidos e daqueles queprecisavam de ajuda, assim como j eram os Cavaleiros deJerusalm.

    Aps a morte de So Joo e suaposterior canonizao, a Ordem de CavalariaTemplria associaria, fortemente, So Joo de

    Jerusalm como seu patrono e, ao se lanarem campo para as batalhas, sempre secolocava sobre a proteo do mesmo.

    A Maonaria copiou grande parte deseus ensinamentos e do modo de agir dosTemplrios e, tambm, associou So Joocomo seu padroeiro, pois os ideais dessenobre homem, que foi elevado condio desanto, combinavam com a doutrina manicade amor incondicional ao prximo e suaelevada determinao em lutar pela

    liberdade.Por isso, todas as Lojas so abertas e dedicadas, a So

    Joo de Jerusalm, sendo conhecidas como Lojas de So Joo.Pelo amor dele, que nos contagiou, trabalhamos parasocorrer queles que necessitam, como ele o fez, e levar a luzdo conhecimento e da verdade a toda a humanidade.Sejamos como So Joo, pois, assim pode-se vislumbrar umfuturo melhor para a nossa sociedade.

    *Guilherme Augusto Corra Rehder - ARLS Templrios da

    Arca Sagrada n 90 GOSC?

    ab

    mailto:[email protected]
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    Acolada na Consagrao e Investiduracolada na Consagrao e InvestiduraRaimundo Pereira

    erimnia de sentido translato, provindo do simbolismo contido em cerimnias de

    conferncias para doaes e dotes recebidos pelos descendentes dos ascendentes, ainda,

    em vida, a fim de igualar s dos legtimos herdeiros, e que passou, por analogia, a serutilizada pelas antigas Ordens de Cavalaria nas Cerimnias de Admisso e Recepo de um novomembro ou sua Colao de Grau Superior. Tal cerimnia consistia na aplicao de trs pancadas.uma em cada ombro e uma na cabea seguida de um sculo da paz.C

    O sculo da Paz era uma prtica dos antigos cristos em ateno ao contido nosfechos das Epstolas de So Paulo, que diziam: SALUTATE INVECEM IN OSCULOSANCTO (Saudai-vos uns aos outros com o Santo sculo).

    A Ordem Manica adotou, em suas cerimnias de Consagrao e Investidura, aAcolada, procedimento anlogo ao realizado pelas Antigas Ordens de Cavalaria, queconsiste na aplicao da Bateria do Grau com o malhete na lmina da espada sobre acabea do recipiendrio, seguida do sculo e do Trplice Abrao fraternais pelo Venervel

    ou substituto, habilitado a Oficiar Iniciao nos Graus Simblicos, aps o juramento doiniciando e precedendo as proclamaes. Nos Graus Filosficos, a Acolada executadapelo Presidente do Corpo, praticando a Bateria do Grau com a espada sobre o ombro direito do recipiendrio, semelhana das antigas Ordens de Cavalaria. Antigamente, os Maons saudavam-se moda dos antigos cristos, com osculo da Paz; na atualidade, esse procedimento caiu em desuso, deixando, lamentavelmente, de ser um uso e costume

    tradicional de nossa Sublime Instituio.?

    ab

    A CriseCriseAlbert Einstein

    o pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise a melhor bno quepode ocorrer com as pessoas e pases, porque traz progressos. A criatividade nasce da angstia, como odia, da noite escura. na crise que nascem as invenes, os descobrimentos e as grandes estratgias.

    Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

    NQuem atribui a ela seus fracassos e penrias, violenta seu prprio talento e respeita mais aos problemas

    do que s solues. A verdadeira crise a da incompetncia. O inconveniente das pessoas e dos pases a

    esperana de encontrar as sadas e solues fceis. Sem crise, no h desafios; sem desafios, a vida uma rotina, uma lenta agonia. Semcrise, no h mrito. nela que aflora o melhor de cada um. Falar dela promov-la, e calar-se sobre ela exaltar o conformismo. Em

    vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a nica crise ameaadora: a tragdia de no querer lutar para super-la".?

    ab

    Seja Felizeja FelizSilvestre da Costa

    universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo uma com as outras. Discutir o que cada um

    nos traga, no nos mostrar nada, e, ainda, far-nos- perder tempo demais, desperdiando o de conhecer a alma dessapessoa. Conhecer a alma significa conhecer o que sentem, o que, realmente, desejam de ns ou o que buscam no mundo,

    pois, s assim, poderemos t-las por inteiro em nossa vida. A amizade algo que importa muito na vida do ser humano; sem essevnculo, no teremos harmonia nem paz.

    O

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    Preste bastante ateno em todas as pessoas, elaspodero estar trazendo a sua to esperada felicidade.Quando sentir que algum no lhe agrada, d umasegunda chance de conhec-la melhor, voc poder termuitas surpresas, cedendo mais uma oportunidade.Ningum conhece ningum; nada, nessa vida, acontecepor acaso, pois ningum chega at ns e permanece emnossa vida por uma simples coincidncia.

    As pessoas, que entram em nossas vidas, sempreentram por alguma razo, algum propsito. Pessoas nos

    encontram ou ns as encontramos meio sem querer; noh programao da hora em que as encontraremos. Assim,tudo o que podemos pensar que existe um destino, ondecada um encontra o importante para si mesmo.

    Ainda que a pessoa, que entrou em nossas vidas,no nos oferea nada, no entrou por acaso, no estpassando por ns, apenas, por passar.

    Precisamos de amigos para nos ensinar acompartilhar, a nos conduzir, a nos alegrar e, tambm, acumprir nossa maior misso aqui na Terra: amar aoprximo como a si mesmo. Para que isso acontea,

    preciso que nos aceitemos em primeiro lugar, depois,olhemos para o prximo e enxerguemos o nosso reflexo.

    Quando sentir que algum especial para voc,diga-lhe o que voc sente e ter feito um momento defelicidade na vida desse algum. H pessoas que entramna nossa vida de maneira to estranha, que nos intrigamat. Mas cada uma delas especial, mesmo que omomento seja breve; com certeza, elas nos deixaroalguma coisa de bom. No deixe de observar a sua vida,comece a recordar todas quantas j passaram por voc e oque cada uma j deixou.

    No deixe para fazer as coisas amanh, poder ser

    tarde demais. Faa, hoje, tudo o que tiver vontade. Abrace asua esposa, os seus filhos, seus pais, os seus irmos, a suanamorada, seus amigos, d um grande sorriso para todos,at para o seu inimigo, se o tiver. Se estiver amando, ame pravaler, viva cada minuto desse amor, sem medir esforos.

    Voc estar buscando a sua prpria identidade, quefoi sendo construda aos poucos, de momentos queaconteceram em sua vida e que, at hoje, interferem em seucaminho. Passamos por vrios momentos em nossa vida, quenos marcam de uma forma surpreendente, nos transformam,

    nos comovem, nos ensinam e, muitas vezes, machucam-nosprofundamente.

    Seja alegre todas as manhs, mesmo que o dia noprometa nada de novo, pois, s assim, voc est passando peloplaneta Terra, sem deixar nenhum resqucio de magoa, porque,um dia, quer queira, quer no, ir prestar contas de tudo aquiloque fez por egosmo, pirraa, m f ou por ignorncia total, e do

    que no fez por omisso. SEJA FELIZ, pois.?

    ab

    rte Real uma Revista manica virtual, de publicao mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007,com registro na ABIM Associao Brasileira de Imprensa Manica 005-JV, que se apresenta

    como mais um canal de informao, integrao e incentivo cultura manica, sendo distribuda, diretamente,via Internet, para mais de 12.657 e-mails de Irmos de todo o Brasil e, tambm, do exterior, alm de umavasta redistribuio em listas de discusses, sites manicos e listas particulares de nossos leitores.

    A

    Ao completar dois anos de idade, no ltimo 24 de fevereiro, sua Revista Arte Real, de cara nova, sente-semuito honrada em poder contribuir, de forma muito positiva, com a cultura manica, incentivando o

    estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmos repensarem quanto importncia domomento a que chamamos de de Hora de Estudos. Obrigado por prestigiar esse altrustico trabalho.

    Editor Responsvel, Diagramao, Editorao Grfica e Distribuio: Francisco Feitosa da Fonseca - MI - 33Revisor:Joo Geraldo de Freitas Camanho - MI 33

    Colaboradores nesta edio:Albert Einstein Fernando Gueiros Giselda Sbragia Guilherme Rehder Jeov Neves Carneiro Raimundo Silva Pereira Silvestre da CostaEmpresas Patrocinadoras:Alexandre Dentista - Arte Real Software CH Dedetizadora CONCIV - CFCObjetiva Auto Escola Dirija Rent a Car - Lpez y Lpez Advogados Olheiros.com - Santana Pneus Sul Minas Lab. Fotogrfico - Turmalina.Contatos:((35) 3331-1288 - E-mail [email protected]

    Skype francisco.feitosa.da.fonseca - MSN [email protected] edies anteriores esto disponveis para download em nosso Portal Entre Irmos -http://www.entreirmaos.net

    Di t ib i t it i I t t O t t dit d d i t i bilid d d i t i

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.entreirmaos.net/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.entreirmaos.net/http://www.entreirmaos.net/mailto:[email protected]://www.entreirmaos.net/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.entreirmaos.net/