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Arte colonial Brasileira

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Arte colonial Brasileira

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Os primeiros relatos do Brasil

• Carta de Pero Vaz de Caminha: escrivão de Pedro Álvares Cabral registrou suas primeiras impressões sobre a terra “descoberta”;

• O Viajante Hans Staden (1510-1576)• Textos do frei André Thevet (1502-1592) - As

Singularidades da França Antártica, 1557;• O pastor calvinista Jean de Léry (1536-1613)

- História de uma Viagem Feita à Terra do Brasil, 1578.

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Muitos são os artistas viajantes que passam pelo Brasil desde o período colonial; cabe destacar os mais importantes em relação às obras produzidas. O governo de Maurício de Nassau em Pernambuco, de 1636 a 1645, é responsável por fontes iconográficas fundamentais a respeito do Brasil holandês. Entre os artistas que documentam o país nesse contexto encontram-se os holandeses Albert Eckhout (1610-1666) e Frans Post (1612-1680).

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Frans Post

Paisagista holandês. Pouco se sabe de sua obra antes de sua chegada a Pernambuco, em 1637, como membro da comitiva de artistas e cientistas trazida pelo conde Maurício de Nassau para documentar o Novo Mundo durante seu governo no Brasil.

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As pinturas católicas apresentam características regionais. O maior nome da nossa pintura seiscentista foi Frei Ricardo do Pilar, para o mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. Na sua pintura “Senhor dos Martírios”, podemos perceber seu cunho dramático. Cristo expressivamente agredido olha fixamente o observador, mostrando as mãos feridas. O recurso da iluminação enfatiza também a dor.

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Ainda no período colonial, mas com outro foco temático, vale citar as pinturas de paisagem de Leandro Joaquim.

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Arte colonial brasileira é o termo pelo qual se categoriza toda a obra artística produzida no Brasil, durante o período em que o país permaneceu como colônia de Portugal. De modo geral, a arte classificada como colonial brasileira é aquela produzida entre os século XVI e XVII, com destaque para a Arquitetura e decoração de interiores.

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Após a chegada dos europeus e a sua consequente ocupação do litoral, iniciou-se a construção das primeiras vilas, como por exemplo São Vicente, no litoral paulista. Atualmente, as cidades de Olinda e Iraguassu (PE), Parati (RJ), Laguna (SC), cidade de Goiás (GO), Cachoeira e São Sebastião (SP) e outras no interior de Minas Gerais ainda conservam as construções desse período. Casas, igrejas e solares representam parte da história do país e são protegidos como Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico do povo brasileiro.

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A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. Essas construções eram conhecidas por tejupares, palavra que vem do tupi-guarani (tejy = gente e upad = lugar). Com o tempo os tejupares melhoram e passam os colonizadores a construir casas de taipa.

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Com essa evolução, começam a aparecer as capelas e os centros das vilas, dirigidas por missionários jesuítas. Nas capelas há crucifixo, a imagem de Nossa Senhora e a de algum santo, trazidos de Portugal.As primeiras cidades construídas pelos portugueses não possuíam um planejamento urbano definido, tendo casas construídas muito próximas das outras. Os materiais empregados variavam de acordo com a localização: no litoral utilizava-se pedra e cal; no interior, barro batido, madeira e barro ou pedra.

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Além das cidades litorâneas, outro ponto importante de ocupação eram as fazendas onde se produzia açúcar, o melaço e a cachaça. Alguns artistas dedicaram-se a retratar as cenas das fazendas e engenhos, especialmente Fran Post (século XVII), Debret (século XIX) e, já no século XX, Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro.

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A arte religiosa, assume grande expressividade nesse período. Com o intuito de catequizar os índios, e manter os preceitos da igreja católica, os portugueses construíram várias igrejas replicando àquelas que existiam em Portugal.A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmão jesuíta Francisco Dias, que trabalhou em Portugal.

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As pinturas e esculturas desse período eram feitas por padres e jesuítas, seguindo o estilo Maneirista. A partir do século XVII começou-se a utilizar o estilo que ficaria mais associado ao tipo de arte empregado na decoração de igrejas de todo Brasil colonial, o estilo Barroco.

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Desde a época da chegada dos portugueses, o Brasil começou a receber também imigrantes de todos os tipo: de todas as camadas sociais, criminosos, pessoas cultas e analfabetos.

Essa mistura de imigrantes portugueses com africanos e indígenas, começou a preocupar a Igreja e o Estado, pois traziam também a mistura de ideias crenças religiosas diferentes, consideradas proibidas pelo catolicismo.

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A fim de frear o desenvolvimento desse processo, foram trazidos os primeiros jesuítas, com o objetivo de catequizar os índios no Brasil.

Entre eles, estava o espanhol José de Anchieta (1534-1597) considerado o primeiro dramaturgo do Brasil. Ele escreveu 12 obras conhecidas. Essas peças eram representadas por colonos, principalmente indígenas.

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As peças continham dramas de consciência por meio da apresentação de situações que deveriam servir como exemplo. Porém, muitos estudiosos afirmam que o teatro catequizador de Anchieta pouco atingia seus objetivos com a população indígena. A dança, a música e as cores (em especial o vermelho) eram recursos utilizados principalmente nas cenas em que aparecia o diabo. Esse fato mais atraía os índios do que amedrontava, visto que eles não tinham essa relação de temor a uma entidade como os católicos .