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ENGEO/SPU 2017 I Encontro de Geoinformação da SPU BRASÍLIA . 11/12 E 12/12 BOAS PRÁTICAS EM GEOINFORMAÇÃO NA GESTÃO DE IMÓVEIS PÚBLICOS FEDERAIS Arranjos institucionais de gestão da Geoinformação com uso de TED Estefan Monteiro da Fonseca

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ENGEO/SPU 2017

I Encontro de Geoinformação da SPU

BRASÍLIA . 11/12 E 12/12

BOAS PRÁTICAS EM GEOINFORMAÇÃO

NA GESTÃO DE IMÓVEIS PÚBLICOS FEDERAIS

Arranjos institucionais de gestão da Geoinformação com uso de TED

Estefan Monteiro da Fonseca

Histórico

E lá se vão 20 anos de mercado...

• 7 empresas de consultoria;

• Mais de 30 projetos de licenciamento ambiental;

Em agosto de 2014 finalmente a universidade...

Após 3 anos de universidade...

• Distanciamento da universidade dos problemas sociais e de mercado;

• Falta de experiência e “profissionalismo” dos alunos recém formados; • Falta de comprometimento com prazos e produtos; • Falta de amadurecimento emocional de mercado; • Falta de experiência prática...

• Políticas corporativas entre os professores;

• Produção acadêmica viciada como resultado de políticas generalistas instauradas pela CAPES e MEC;

• Apatia da universidade frente aos problemas institucionais de governo, a não ser pela política;

• Falta de real neutralidade a qual se espera de um corpo de cientistas.

O que a literatura científica diz?

“Boa parcela das acusações de arcaísmo, corporativismo e ineficiência feitas à universidade pública visa, na verdade, ao distanciamento que ela, em grande parte, ainda mantém do mercado.”

(Franklin Leopoldo e Silva)

Reflexões sobre o conceito e a função da universidade pública. Estud. av. [online]. 2001, vol.15, n.42, pp.295-304. ISSN 0103-4014. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142001000200015.

O que a literatura científica diz?

“E por não estar limitada pelas injunções do mercado é que a universidade pública pode cumprir o seu papel histórico e social de produção e disseminação do conhecimento, e também manter com a cultura uma relação intrínseca que se manifesta numa possibilidade de reflexão que foge aos moldes do compromisso imediatamente definido pelas pressões de demanda e de consumo.”

(Franklin Leopoldo e Silva)

Reflexões sobre o conceito e a função da universidade pública. Estud. av. [online]. 2001, vol.15, n.42, pp.295-304. ISSN 0103-4014. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142001000200015.

Objetivo da Universidade Pública

“Mas será que a universidade desempenha de fato de fato seu papel de produção e disseminação do conhecimento”?

Além disso, acima do objetivo supracitado não está o desenvolvimento crítico do individuo?

• Desenvolvimento de políticas públicas;

• Desenvolvimento de tecnologias;

• Questionamento de legislações vigentes;

• Criação de metodologias de vanguarda para a melhoria da sociedade.

COM BASE NA NEUTRALIDADE QUE SUPOSTAMENTE O PROFESSOR DE UNIVERSIDADE PÚBLICA POSSUI

E em relação ao Governo Federal?

Será que não temos a obrigação de dar EFETIVAMENTE suporte as políticas de governança?

Exemplos:

• Onde está a atuação da universidade frente aos problemas de legislação ambiental?

• Onde está a universidade dentro das políticas de saneamento?

• Os programas de compensação de impacto estão sendo devidamente executados?

• As demandas tecnológicas do governo estão tendo a contribuição efetiva das Universidades?

Núcleo Especial de Projetos – NEP/UFF

Filosofia:

Parceria com Setores do Governo Federal para a dinamização de projetos:

Núcleo Especial de Projetos - UFF

- Planos Municipais de Saneamento Básico ES e MA (FUNASA);

- Projeto de Avaliação da Potabilidade das Escolas Públicas do Amapá (FUNASA);

- Gestão Ambiental de Portos (SECRETARIA DE PORTOS) - Porto de Itaguaí; - Porto do Rio de Janeiro; - Porto de Paranaguá; - Porto de Maceió; - Porto de Fortaleza; - Porto do Rio Grande do Sul; - Retorno de Profissionais de Mercado para a Universidade como Posdocs;

Núcleo Especial de Projetos - UFF

- Participação no Planejamento Estratégico do MI (MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO)

- Instalação de Projeto de Piscicultura em Tucuruí;

- Modernização da Gestão da Geoinformação da Secretaria do Patrimônio da União (SECRETARIA DO PATRIMÕNIO DA UNIÃO).

- Projeto de Aperfeiçoamento Técnico e Científico para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil;

Planos Municipais de Saneamento Básico – PMSB’s (ES e MA)

Suporte a elaboração de Plano Básicos para investimento do Governo Federal em Saneamento;

• Criação de metodologia em tecnologia da informação para dinamização dos processos;

• Treinamento de representantes dos governos municipais em saneamento;

Benefícios para a universidade

• Participação dos alunos da Universidade e aprendizagem na realidade social brasileira;

• Desenvolvimento de tecnologia;

• Levantamentos de dados para publicações acadêmicas;

• Fomento a mestrandos e doutorandos.

http://www.saneamentomunicipal.com.br/

Gestão Ambiental das Dragagens dos Portos Brasileiros (PND 2) Licenciamento do Porto de Itaguaí;

Gestão Ambiental :

• Porto do Rio de Janeiro;

• Porto de Paranaguá;

• Porto de Maceió;

• Porto de Fortaleza;

• Porto do Rio Grande do Sul;

Gestão Ambiental das Dragagens dos Portos Brasileiros (PND 2)

Benefícios para a universidade

• Participação dos alunos em campanhas de campo;

• Formação de Mestres e Doutores;

• Publicações científicas;

• Criação da Cadeira de Licenciamento Ambiental do DOT – UFF;

• Questionamento da Legislação Ambiental Vigente;

• Incentivo a interação entre as Universidades Federais;

• Volta de profissionais de mercado ao meio acadêmico – “Profissionalição” da universidade;

• Promoção de Simpósio Internacional de Dragagem.

https://www.dragagemportodorio.com.br/

Curso de Gestão Estratégica do Ministério da Integração Criação de curso com a filosofia: “learning by doing” Benefícios para a universidade

• Participação nas soluções das Problemáticas Internas no setor do governo;

• Retorno de Profissionais do Mercado ao meio acadêmico (posdocs) – “profissionalização” da universidade;

• Interação com outras Instituições Federais (IPEA);

• Formação de Convênios Internacionais (Universidade de Ferrara e Bologna / IT);

• Produção acadêmico científica;

http://patec-mi.com.br/site/

O Projeto SPUGeo

O SPUGeo busca a transferência de conhecimentos e a incorporação de novas tecnologias pelos servidores da SPU por meio do intercâmbio científico e tecnológico com o meio universitário para auxiliar na implementação da gestão da Geoinformação na SPU.

Benefícios para a universidade

Aproximação do corpo acadêmico das Universidades Federais;

Atuação de alunos de graduação em políticas estratégicas;

Participação no desenvolvimento de tecnologias.

http://www.planejamento.gov.br/geoinformacao/geoinformacao

Aspectos Gerais

• Modernização e Profissionalização da Fundação Euclides da Cunha - FEC /

Fundação de Apoio da Universidade Federal Fluminense;

• Mais de 250 bolsistas em projetos (nenhum Capes ou CNPQ);

• Atualização do corpo acadêmico diante das demandas de mercado;

• “Desapatia” da universidade frente as problemáticas governamentais...

• Fortalecimento da imagem da universidade frente ao governo.

ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE [...]

Art. 2º - A UFF tem por finalidade:

I – manter, desenvolver e aperfeiçoar o ensino nas unidades que a integram, bem como promover outras atividades necessárias à plena realização de seus objetivos;

II – promover a pesquisa filosófica, científica e tecnológica, literária e artística;

III – formar pessoal para o exercício das profissões liberais e técnico científicas e de magistério, bem como para o desempenho de altas funções na vida pública e privada;

ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

IV – estender à comunidade, sob a forma de cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os resultados da pesquisa;

V – cooperar com as entidades públicas e privadas na realização de trabalhos de pesquisa e serviços técnico-profissionais (...);

VII – desenvolver o espírito universitário; e

VIII – desenvolver harmonicamente e aperfeiçoar em seus aspectos moral, intelectual e físico a personalidade dos alunos.

Tudo baseado na política de inovação das Universidades

O Termo de Execução Descentralizada é definido, do Decreto nº 8.180, de 30 de dezembro de 2013, como “instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática”.

Termo de Execução Descentralizada - TED

“Art. 12-A. A celebração de termo de execução descentralizada atenderá à execução da descrição da ação orçamentária prevista no programa de trabalho e poderá ter as seguintes finalidades:

I - execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco, em regime de mútua colaboração;

II - realização de atividades específicas pela unidade descentralizada em benefício da unidade descentralizadora dos recursos;

III - execução de ações que se encontram organizadas em sistema e que são coordenadas e supervisionadas por um órgão central; ou

IV - ressarcimento de despesas.

Termo de Execução Descentralizada - TED

§ 1º A celebração de termo de execução descentralizada nas hipóteses dos incisos I a III do caput configura delegação de competência para a unidade descentralizada promover a execução de programas, atividades ou ações previstas no orçamento da unidade descentralizadora.

Decreto nº 825, de 28 de maio de 1993

CAPÍTULO II

Da Descentralização Orçamentária

Art. 3° As dotações descentralizadas serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objeto previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitada fielmente a classificação funcional programática.

Onde estão as dificuldades?

Se trabalhar com a Lei 8.959/94 e a 10.973/04 e normas derivadas, principalmente as específicas das Universidades, como o PDI e as resoluções, dada a autonomia das autarquias fundacionais.