arranjos experimentais criativos em cultura digital - parte 1

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  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    Mapeamento:Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital

    Consultor: Felipe Schmidt Fonseca

    Julho 2014

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    SumrioMapeamento: Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital............................................................1

    1. Anlise e compilao.................................................................................................................................51.1. Histrico: Cultura Digital !""#$!"1"...............................................................................................%1.!. Cenrio atual...................................................................................................................................1#1.#. Concluso: Camin&os......................................................................................................................!1

    !. Anexo ': Mapeamento (e 'niciativas.......................................................................................................!)!.1. *uvem + estao rural (e arte e tecnologia ,-rasil.......................................................................!)

    !.1.1. /ocal.......................................................................................................................................!)!.1.#. 0esites............................................................................................................................... ...!%!.1.2. -reve Histrico (e ativi(a(es.................................................................................................!%

    !.1.2.1. 3esi(4ncias.....................................................................................................................!%!.1.2.!. Eventos...........................................................................................................................#1

    !.1.5. rojetos e pro(utos (esenvolvi(os.........................................................................................#!!.1.6. essoas envolvi(as.................................................................................................................##

    !.1.7 3ecorte temtico......................................................................................................................#2!.1.). 'n8raestrutura 89sica.................................................................................................................#5!.1.1" Con8igurao institucional.....................................................................................................#5!.1.12. serva;es..........................................................................................................................#6

    !.!. or?e( Hac?la = /amovel ,-rasil........................#7!.!.1. /ocais......................................................................................................................................2"!.!.!. 0esites............................................................................................................................... ...2"!.!.#. -reve Histrico (e ativi(a(es.................................................................................................21!.!.2. r4mios recei(os...................................................................................................................21!.!.5. essoas....................................................................................................................................21!.!.6. 3ecorte temtico.....................................................................................................................2!!.!.7. Mo(elos (e 8inanciamento (e ativi(a(es................................................................................2!!.!.). serva;es............................................................................................................................2!

    !.#. /aoratrios Experimentais no @mito (a e(ucao 8ormal ,-rasil..............................................2#!.#.1. Apren(er -rincan(o................................................................................................................25

    !.#.1.1. Contexto.........................................................................................................................26!.#.1.!. essoas...........................................................................................................................27!.#.1.#. Meto(ologias=participao=pro(utos..............................................................................2)!.#.1.2. picos=lin&as (e traal&o.............................................................................................2%!.#.1.5. Binanciamento................................................................................................................5"!.#.1.6. 'n8raestrutura..................................................................................................................51

    !.#.!. Artecomputao nas Escolas (e Ensino M(io e Ensino Bun(amental.................................51!.#.!.1. Ativi(a(es=Me(o(ologias=8ormas (e participao........................................................ .51

    !.#.#. Coletivo Marista (e ecnologias /ivres ,3eci8e$E.............................................................5!!.#.#.1. essoas...........................................................................................................................5!!.#.#.!. /in&as (e traal&o..........................................................................................................5!

    !.#.2. eletriCAp................................................................................................................................5!!.#.2.1. Meto(ologias..................................................................................................................52

    !.#.5. /aE $ laoratrio experimental (e criativi(a(e....................................................................55!.#.6. 3es$elin&a.............................................................................................................................55

    !.#.6.1. Eixos (e investigao=(esenvolvimento........................................................................55!.#.6.!. Ativi(a(es=Meto(ologia=participao............................................................................56!.#.6.#. arcerias=8inanciamento.................................................................................................57!.#.6.2. rocessos=pro(utos:........................................................................................................5)!.#.6.5. Artistas=pessoas 8ieram projetos:...............................................................................5)

    !.2. /aoratorio (e Fuguete ,Argentina................................................................................................5)!.2.1. /ocal.......................................................................................................................................5)

    3

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    !.2.!. rojetos (eriva(os...................................................................................................................5%!.2.#. -reve Histrico (e ativi(a(es.................................................................................................5%!.2.2. rojetos (esenvolvi(os=tipos (e Gpro(utosG...........................................................................6"!.2.5. Documentao (e ativi(a(es..................................................................................................61!.2.6. essoas....................................................................................................................................61

    !.2.7. 3ecorte temtico:....................................................................................................................6!!.2.). Eixos (e investigao e (esenvolvimento..............................................................................6!!.2.%. Meto(ologias=(in@micas (e participao................................................................................6!!.2.1" 'n8raestrutura 89sica................................................................................................................6!!.2.11. Arranjo institucional.............................................................................................................6#!.2.1!. Mo(elos (e 8inanciamento (e ativi(a(es..............................................................................6#!.2.1#. serva;es..........................................................................................................................6#

    !.5. El uerto = MAMM ,Colmia......................................................................................................65!.5.1. -reve Histrico (e ativi(a(es.................................................................................................66!.5.!. essoas....................................................................................................................................67!.5.#. 3ecorte temtico.....................................................................................................................67!.5.2. 'n8raestrutura 89sica.................................................................................................................67!.5.5. Arranjo institucional...............................................................................................................6)

    !.5.6. serva;es............................................................................................................................6)!.6. Me(iala ra(o ,Espan&a..............................................................................................................7"

    !.6.1. /ocal.......................................................................................................................................71!.6.!. -reve Histrico (e ativi(a(es.................................................................................................7!!.6.#. /in&as (e traal&o:.................................................................................................................7#!.6.2. essoas....................................................................................................................................7#!.6.5. 3ecorte temtico.....................................................................................................................72!.6.6. 'n8raestrutura 89sica.................................................................................................................75!.6.7. Arranjo institucional e mo(elos (e 8inanciamento.................................................................75!.6.). serva;es sore esta iniciativa...........................................................................................75

    !.7. Cala8ou + colnia ecoin(ustrial ps$capitalista ,Catalun&a$Esta(o Espan&ol...............................76!.7.1. /ocal.......................................................................................................................................77!.7.!. -reve Histrico.......................................................................................................................77!.7.#. 3ecorte temtico.....................................................................................................................7)!.7.2. Meto(ologias=(in@micas (e participao................................................................................7)!.7.5. 'n8raestrutura 89sica.................................................................................................................)"!.7.6. Arranjo institucional...............................................................................................................)1!.7.7. Mo(elos (e 8inanciamento (e ativi(a(es................................................................................)1

    !.). House o8 *atural Bier + IogJa?arta ne> me(ia art laoratorJ ,'n(onsia..................................)!!.).1 /ocal........................................................................................................................................)!!.).!. -reve Histrico.......................................................................................................................)#!.).# Documentao = vi(eo.............................................................................................................)2!.).2. essoas....................................................................................................................................)5!.).5. 3ecorte temtico.....................................................................................................................)5!.).6. 'n8raestrutura 89sica.................................................................................................................)5

    #. Anexo '': /istagem (e outras iniciativas.................................................................................................)6#.1. -rasil...............................................................................................................................................)6#.!. Amrica /atina................................................................................................................................)7#.#. Mun(o.............................................................................................................................................))#.2. Eventos............................................................................................................................................)%

    2. Anexo ''': imagens...................................................................................................................................%",imagens retira(as para re(uir o taman&o 8inal (este (ocumentoK......................................................%"

    5. 3e8er4ncias...............................................................................................................................................%1

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    1. Anlise e compilao

    Este levantamento tem por ojetivo analisar os mo(os (e pro(uo (e cultura

    (igital situa(os na 8ronteira entre arteK ci4nciaK tecnologiaK ativismo e e(ucaoK com

    especial interesse nos arranjos coletivosK espaos particulares (e articulao e traal&oK

    assim como meto(ologias (e (esenvolvimento (e tais mo(os (e pro(uo. A inteno

    sujacente ao levantamento encontrar pontos (e contato entre iniciativas rasileiras e

    prticas correntes no cenrio internacionalK para 8uturamente o8erecer sus9(ios e

    apontar sugest;es concernentes L implementao (e pol9ticas plicas (e 8omento e

    acompan&amento a tais campos (e pro(uo. 'nteressa$nos ojetivamente analisar a

    8ormao (e laoratrios experimentaisK in(epen(entemente (a exist4ncia (e

    euipamentos tcnicos ou espaos em particular para tanto. No laoratrios (in@micos $

    por vees temporrios ou nma(esK ou (o contrrio por vees pro8un(amente enraia(os

    em seus contextos. ComeamosK entretantoK (estacan(o a multiplici(a(e (e

    possiili(a(es ue se arem uma ve ue se aan(ona a interpretao (o laoratrio

    como simples in8raestrutura 89sica ou tecnolgica e a(ota$se uma perspectiva (o

    laoratrio como postura e construo comum.

    recorte estaeleci(o para o presente estu(o toma como ase o papel simlico e

    estrutural assumi(o (es(e !""# pelo Ministrio (a Cultura (o -rasil e suas organia;es

    susi(irias ,*

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    culturais (eva ser (e 8omentar um (esenvolvimento com vistas L inclusivi(a(eK volta(o

    ao em comum e L valoriao (a (iversi(a(e culturalK em como (e novas linguagens

    art9sticas relevantes para os (ias correntes.

    Dentro (este cenrioK estaelecemos como antece(entes (iversas a;es ue (eram

    origem L 8ormao (e uma prtica e (e um (iscurso (e cultura (igital especi8icamente

    rasileiros: partin(o em um primeiro momento (a elaorao e implementao (a

    estratgia (e cultura (igital (entro (o projeto Cultura are

    livreK socie(a(e em re(e e licenas aertas para compartil&amento (e pro(u;es

    culturaisO pela realiao (e (uas e(i;es (o Brum (a Cultura Digital -rasileira

    juntamente ao (esenvolvimento (a plata8orma plica CulturaDigital.-rO pela criao

    (e iniciativas como os pr4mios (e M9(ia /ivre e Cultura DigitalO pelo surgimento (a

    Netorial (e Arte Digital (entro (o Consel&o *acional (e ol9ticas CulturaisO pelo

    recon&ecimento (a cultura e (a arte (igitais como tpico 8ormal em pol9ticas (e

    8omento culturalO pela 8ormaliaoK (entro (a estrutura (o Ministrio (a CulturaK (a

    Coor(enao (e Cultura Digital com o ojetivo (e 8ormular pol9ticas plicas para a

    reaO pela concepo (a primeira 8ase (o programa (e /aoratrios (e Arte e

    ecnologiaO e culminan(o ain(a em a;es mais recentes como o plano nacional (e

    acervos (igitaisK a orientao a novas 8ormas (e pro(uo e moiliao em projetoscomo os elecentros (os CEPs (as Artes e as 'ncua(oras Criativas (a Necretaria (e

    Economia CriativaK entre outras.

    Este primeiro pro(uto (o estu(o em uestoK realia(o com a colaorao (e

    /uciana Bleisc&manK usca re8er4ncias rasileiras e internacionais ue parece$nos

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    relevante (enominar (e Glaoratrios experimentaisGK uer i(enti8iuem$se ou no como

    tais. ais laoratrios con8iguram iniciativas presentes em (i8erentes contextosK ue

    po(em ou no estar localia(as em um espao 89sico permanente. 8erecem uma gran(e

    (iversi(a(e (e meto(ologias e estratgias (e 8inanciamento e sustentaili(a(e. Des(e o

    in9cio (o estu(oK pareceu$nos (i89cil euilirar a imensa uanti(a(e (e iniciativas

    importantes com o prao relativamente curto para a entrega (este primeiro pro(uto.

    Deci(imos assim ater$nos ao nmero (e iniciativas inicialmente estipula(o: tr4s

    experi4ncias rasileirasK (uas em outros pa9ses sulamericanos e outras tr4s

    internacionais. 'nsistimosK entretantoK sore a import@ncia (e 8uturamente estruturar um

    mapeamento continua(o e em pro8un(i(a(e com uma amostragem mais arangente

    (entro (o universo (e iniciativas rasileiras e internacionais.

    ara selecionar as iniciativas retrata(as no presente estu(oK alguns (os critrios

    a(ota(os 8oram o papel potencialmente inspira(or (e ca(a uma (elasK (emonstran(o

    meto(ologias e processos inova(oresK alm (e utiliarem possiili(a(es e aor(agens

    cr9ticasK criativas e no convencionais. *o -rasilK (eci(imos retratar a experi4ncia (o

    &ac?la rural *uvemK localia(o no interior (o esta(o (o 3io (e FaneiroO outro caso

    retrata uma srie (e iniciativas li(era(as pelo artista e cura(or /ucas -amoiO e por

    8im um grupo (e a;es volta(as a (esenvolver a;es experimentais (e arte engaja(a e

    tecnologia junto a institui;es (e ensino 8ormal. ptamos neste primeiro momento porconcentrar$nos em iniciativas ou ento contextos ain(a em ativi(a(eK sem nem comear

    a investigar outras &oje inativas como o /aM'N em No aulo ou o /aCA ue

    aconteceu em vrios eventos (e arte e tecnologia. 3egistramosK ain(a assimK a in8lu4ncia

    ue estas experi4ncias exerceram sore to(o o cenrioK e (esejamos 8uturamente

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    retornar a elas.

    *a Amrica /atinaK 8ocamos no Museu (e Arte Mo(erna (e Me(el9nK na

    ColmiaO e no /aoratrio (e Fuguete (e -uenos AiresK Argentina. or 8imK no

    contexto internacional escol&emos o Cala8ouK na Catalun&a (o Esta(o Espan&olO o

    icnico Me(iala ra(o (e Ma(ri(K tamm na Espan&aO e por 8im a House o8 *atural

    BierK localia(a na ci(a(e (e IogJa?artaK na 'n(onsia.

    No to(as iniciativas internacionalmente recon&eci(asK no somente por sua

    pro(uo concreta como tamm por ocuparem uma posio &9ri(aK justamente na

    8ronteira entre campos (e con&ecimento ue interessa a este estu(o. ara complementar

    este primeiro pro(uto (a pesuisaK o8erecemos tamm uma listagem complementar

    com algumas (eenas (e iniciativas ue se situam no mesmo contexto e ue valeria a

    pena estu(ar mais a 8un(o.

    Em to(os os casos seleciona(os percee$se a import@ncia 8un(amental (a

    articulao em re(e como reuisito para a sustentaili(a(e (as experi4ncias. Desta

    8orma estaelecem$se parcerias 8ormais e institucionais ue em alguns casos viailiam

    apoio (e in8raestrutura e 8inanciamentoK mas tamm colaora;es in8ormais e trocas (e

    con&ecimentoK a;es conjuntasK interc@mio e circulao (os atores envolvi(os

    ,gestoresK participantesK artistas e cria(ores resi(entesK etc. Essas re(es in8ormais j

    existem (e alguma 8ormaK mas no -rasil ain(a no so su8icientemente aproveita(asK emparte pela 8alta (e algum tipo (e amiente comum (e trocas e tamm pela aus4ncia (e

    mecanismos (e apoio institucional para a;es conjuntas entre (i8erentes iniciativas ue

    no necessariamente esto 8ormalmente constitu9(as.

    Em relao a temticasK o principal elemento comum ue encontramos entre to(as

    8

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    estas iniciativas 8oi a orientao ao ue vamos c&amar aui (e uma cultura (a aertura.

    3econ&ecen(o e relacionan(o$nos com o lega(o (e uma srie (e experi4ncias realia(as

    ao longo (a ltima (ca(aK enten(emos ue traal&ar a i(eia (e uma cultura (a aertura

    o8erece maneiras para escapar a alguns loueios encontra(os contemporaneamente em

    iniciativas atuantes nestes campos. rataremos (esta proposta em maior pro8un(i(a(e

    no (ecorrer (as prximas pginas.

    1.1. Histrico: Cultura Digital 2003-2010

    Ao longo (as (ca(as recentesK o acesso e o uso (as tecnologias (e in8ormao e

    comunicao em re(e cresceu exponencialmente. Nomente entre os anos !""" e !"1!K

    estima$se ue o nmero (e usurios (a internet no mun(o ten&a cresci(o (e cerca (e

    #6" mil&;es para uase !K5 il&;es (e pessoas1Kmais (e cem mil&;es aui no -rasil!. A

    uanti(a(e (e euipamentos conecta(os L re(e tamm apresentou crescimento

    vertiginoso. Calcula$se ue o nmero (e computa(ores ativos no -rasil &oje seja (e 12"

    mil&;esK contan(o somente os Cs#. s smartp&onesK ue seuer existiam (e anos

    atrsK somam &oje cerca (e setenta mil&;es (e aparel&os no pa9s2.

    A progressiva (isseminao (e tais (ispositivos e (as re(es atravs (as uais se

    conectam resultou em implica;es para praticamente to(as as reas (o con&ecimento. A

    partir (a apropriao coti(iana (as novas possiili(a(es (a comunicao atravs (e

    (iversos setores pro8issionaisK cama(as socioeconmicasK campos institucionais e

    culturasK novas uest;es passaram a surgir. De um la(oK o aparente en8rauecimento (os

    interme(irios transacionais e a conseuente maior 8acili(a(e (e comunicao (ireta

    1 http://www.internetworldstats.com/stats.htm (acessado em 15/07/2014)2 http://goo.gl/4n!"h (acessado em 15/07/2014)3 http://goo.gl/g#$%&r (acessado em 15/07/2014)4 http://goo.gl/'!%'1 (acessado em 15/07/2014)

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    entre in(iv9(uos e grupos (eram ensejo a novas 8ormas (e expressoK pro(uo (e

    signi8ica(o e valorK novos mo(elos (e negcios e 8ormas (e relacionamento social. De

    outro la(oK o e8etivo 8ortalecimento (e interme(irios corporativos transnacionais

    orienta(os a resulta(os 8inanceiros cria contrastantes assimetriasK (istor;es e uma

    pro8un(a opaci(a(e em relao a uest;es como privaci(a(eK lier(a(e e (ireitos

    in(ivi(uais.

    -rasil tem ocupa(o papel (e relev@ncia no (eate internacional a respeito (as

    conseu4ncias (as trans8orma;es resultantes (o crescimento (as re(es in8ormacionais.

    Des(e as primeiras experi4ncias (e implementao em larga escala (e sistemas

    operacionais livres e (e c(igo aerto para iniciativas (e incluso (igital no 3io Qran(e

    (o Nul e no munic9pio (e No auloK passan(o pela multi8aceta(a assimilao (e

    aspectos pol9ticos (as tecnologias livres por pol9ticas plicas e movimentos sociais (e

    escala nacional a partir (e !""#K po(e$se a8irmar ue o 8inal (a primeira (ca(a (o

    sculo RR' assistiu ao (esenvolvimento (e uma cultura (igital tipicamente rasileiraK

    com caracter9sticas ue l&e so particulares. Entre estas caracter9sticasK po(e$se apontar

    uma 4n8ase no uso (in@mico e espont@neo (as tecnologias (e in8ormaoK

    aproximan(o$se a traos peculiares (as culturas rasileiras como a gamiarra e o

    mutiro ,B*NECAK !"11. S comum tamm uma sociaili(a(e intensaK

    8reuentemente sem gran(e preocupao com uest;es (e privaci(a(e e exposioplica. s usurios rasileiros (e internet esto entre aueles ue passam mais &oras

    conecta(os L re(e to(a semana. S tamm importante ter em conta os usos

    uestionveis (as tecnologias: o -rasil origem (e uma proporo relevante (a

    (isseminao (e mal>areK p&is&ing e virus para o mun(o inteiro. Mesmo com essas

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    ressalvasK a cultura (igital rasileira costumeiramente interpreta(a como virante e

    8estiva.

    Pm (os momentos asilares (o recon&ecimento (e uma cultura (igital

    particularmente rasileira (eu$se com a estratgia (e cultura (igital implementa(a junto

    aos ontos (e Cultura no programa Cultura

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    0iar(s o8 NK N&i8tK entre outros.

    Em !"1"K na esteira (e uma srie (e (esenvolvimentos ue apontavam para o

    apro8un(amento e a legitimao institucional (a cultura (igital enuanto pol9tica

    cultural estrutura(aK a Coor(ena(oria$Qeral (e Cultura Digital (o Minc (eu parti(a L

    concepo (e uma srie (e a;es volta(as ao (esenvolvimento (e laoratrios (e arte e

    tecnologiaK em paralelo Ls prepara;es para a realiao (a segun(a e(io (o Brum (a

    Cultura Digital -rasileira na CinematecaK em No aulo. ais planos tratavam (e

    estaelecer um nmero (e laoratrios em institui;es (e pesuisa conecta(as L re(e (e

    8ira tica em alta veloci(a(e o8ereci(a pela 3*. Neriam realia(as tamm (iscuss;es

    com representantes (e (iversos contextos institucionais liga(os L arte (igitalK ao

    ativismo (e novas m9(ias e L pro(uo criativa em novos meios em to(as as regi;es (o

    pa9s. resulta(o (estas (iscuss;es 8oi a in(icao (e um campo (e atuao ento

    i(enti8ica(o como cultura (igital experimental $ o ual estaria posiciona(o alm (o

    mero acesso Ls tecnologiasK (ialogan(o com uest;es contempor@neas e (e 8uturo (a

    cultura (igital. or 8imK (urante o Brum (a Cultura Digital nauele ano 8oi organia(o

    um encontro com cerca (e cinuenta representantes (e iniciativas liga(as L cultura

    (igital experimental para (eater uest;es comuns e caracter9sticas (e ca(a cenrio

    particularK alm (e um painel internacional ue explicitava a usca (e interc@mio com

    iniciativas internacionais $ ali representa(as pelo 8inlan(4s apio MT?elT (o M.A.3.'.*Kpelo espan&ol Marcos Qarcia (o Me(iala ra(o e pelo &ngaro -arnaas MalnaJ (o

    Uitc&en -u(apest. Durante o BrumK 8oi tamm anuncia(o o e(ital (e -olsas em

    Cultura Digital ExperimentalK resulta(o (e alguns meses (e traal&o (a cultura (igital

    no MincK ue in8elimente seria tira(o (e pauta com a mu(ana (e coman(o (o

    12

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    Ministrio em !"11.

    1.2. Cenrio atual

    Ao longo (os ltimos uatro anosK muita coisa se trans8ormou no cenrio (a

    cultura (igital $ tanto no -rasil uanto no exterior. Entre as (iversas ten(4ncias ue

    po(em ser percei(asK (estacamos algumas. A saerK a re(uo (os 8un(os para

    cooperao internacional oriun(os (e pa9ses (esenvolvi(osK o crescimento (o po(er real

    (os interme(irios in8ormacionais corporativosK a c&ega(a (as re(es in8ormacionais Ls

    ruasK um aparente esgotamento (o livre enuanto moiliao (e inovao socialmente

    relevanteK e o surgimento (e novos &oriontes para a experimentao em cultura (igital.

    A seguir tentaremos apro8un(ar algumas (estas uest;esK sem a pretenso (e esgot$las.

    AntesK ueremos o8erecer um retrato (o contexto no ual as experi4ncias presentes neste

    estu(o se articulam e (esenvolvem.

    3esulta(o (a crise 8inanceira internacional inicia(a em !"")K uma guina(a em

    (ireo ao conserva(orismo pol9tico calca(o no corte (e gastos plicos iniiu

    ra(icalmente os recursos o8ereci(os por pa9ses (esenvolvi(os tanto para cooperao

    internacional uanto para experimentao (e linguagem com novas m9(ias. or

    exemploK a Ag4ncia Espan&ola (e Cooperao 'nternacional e DesenvolvimentoK ue

    apoiava com relativa autonomia iniciativas (e interc@mio art9sticoK social e econmico

    entre Espan&a e (iversos pa9ses (a Amrica /atinaK tornou$se suor(ina(a ao 'nstituto

    CervantesK cuja 8inali(a(e ltima a (ivulgao (o i(ioma e (a cultura espan&olas. Em

    outras palavrasK passou$se (e uma postura (e incentivo L cooperao multilateral para

    uma (e (ivulgao culturalK ue usualmente se ( em uma nica via. rans8orma;es

    similares acometeram institui;es como o

  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    8aer a ponte institucional entre laoratrios experimentais e institui;es (e

    8inanciamento e so8reu uma re(uo uase total em seu oramento. mesmo po(e ser

    visto ain(a em projetos (e inovao social e experimentao art9stica liga(as Ls novas

    tecnologias no 3eino Pni(o como Access Npace ou Burt&er8iel(K ue tamm so8reram

    gran(es ou totais re(u;es (e oramento. Em to(os estes contextosK iniciativas

    orienta(as ao em comum 8oram sustitu9(as no ra(ar (os oramentos plicos por

    projetos inseri(os no contexto (as Gin(strias culturaisG: orienta(os a o8erecer pro(utos

    a um merca(o (e entretenimentoK (esignK arte comercial e a8ins.

    Durante o mesmo per9o(oK plata8ormas corporativas e centralia(as (e re(es

    sociais (igitais tornaram$se ca(a ve mais centrais no uso coti(iano (a internet.

    'ntera;es entre pessoas ue costumavam acontecer atravs (e logsK listas (e (iscusso

    por e$mailK salas (e c&at e outras 8erramentas cuja constituio essencialmente

    (escentralia(a e autnoma como a prpria aruitetura (a internet 8oram $ e continuam

    sen(o $ paulatinamente sustitu9(as por >esites como o Baceoo?K e em menor me(i(a

    >itter e Qoogle lus. crescimento (o uso (e smartp&ones propiciou tamm a

    utiliao (e vers;es mveis (e tais plata8ormasK em como novas 8erramentas como o

    0&atsapp $ ue sugestivamente j 8oi a(uiri(o pelo Baceoo?.

    A progressiva centraliao (as comunica;es via internet em torno (e um

    nmero re(ui(o (e plata8ormas (e uso massivo ocasiona crescentes preocupa;es arespeito (e privaci(a(eK ain(a maiores (epois ue E(>ar( Nno>(enK anteriormente

    opera(or (e intelig4ncia esta(uni(enseK revelou pulicamente em !"1# a 8acili(a(e com

    ue ag4ncias (auele pa9s como a *NA ,Ag4ncia (e Negurana *acional (os Esta(os

    Pni(os tin&am acesso aos (a(os supostamente particulares (os usurios (e sistemas

    14

  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    como o Baceoo?. Nno>(en encontra$se &oje exila(o na 3ssia. utro personagem

    envolvi(o com vaamentos (e (a(os con8i(enciaisK o australiano Fulian Assange $ e(itor

    (o >esite 0i?ilea?s $ est re8ugia(o (es(e !"1! na Emaixa(a (o Eua(or em

    /on(res para escapar L priso e poss9vel suseuente extra(io primeiro L Nucia e

    (epois aos Esta(os Pni(os. C&elsea ManningK sol(a(o esta(uni(ense ue vaou (a(os

    con8i(enciais (e guerra (auele pa9sK 8oi con(ena(a a #5 anos (e priso. No tr4s casos

    ueK ao explicitar claramente o taman&o (o incmo(o ue as novas 8ormas (e circulao

    (e in8ormao ocasionam nos po(eres estaeleci(osK o8erecem tamm prova concreta

    (e ue as re(es (igitais t4m a(uiri(o import@ncia ca(a ve maior $ no somente no

    comportamento social e na economia como tamm na pol9tica e no po(er.

    Acompan&an(o esta movimentaoK o movimento (o so8t>are livreK ue ao longo

    (a (ca(a passa(a 8reuentemente serviu (e inspirao para o (esenvolvimento (a

    cultura (igital rasileiraK per(eu algo (e seu 8lego original. H poucos mesesK um

    con&eci(o ativista e (esenvolve(or (e so8t>are pulicou em seu log um texto a

    respeito (e um percei(o esgotamento no movimento (e so8t>are livre rasileiro.

    t9tulo (o post (e Ana&uac (e aula Qil era Gragmatismo pen Nource ameaa o

    No8t>are /ivreG. S nestes termos ue ele (e8ine a suposta soreposio (e um mo(o (e

    (isseminao (e i(eias 8oca(o em Gene89cios comerciaisG $ o open source $ sore outro

    8oca(o em Gene89cios ticosG5

    . ara Ana&uacK a Gcomplac4ncia pragmticaG pela ual(esenvolve(ores (e so8t>are livre passaram a utiliar sistemas e euipamentos

    proprietrios pro8un(amente lesiva ao ecossistema (o so8t>are livre como um to(oK e

    necessrio encontrar maneiras (e superar esta contra(io.

    5 *ma e+plica,-o mais aprondada sore a oposi,-o entre otware &ire e otware penorce e sas implica,es polticas pode ser lido na tese de dotorado de aael angelista(9;& 2010)

    15

  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    A imposio (e uma lgica (e merca(o percei(a em algumas (as ten(4ncias

    relata(as acima $ o (esvio (a experimentao livre em (ireo Ls in(strias criativasK o

    crescimento (o po(er (os interme(irios in8ormacionais corporativos e a vitria (o

    pragmatismo comercial 8rente ao i(ealismo tico $ po(e sugerir uma total sumisso a

    um sistema internacional regi(o por princ9pios (a ciernticaK ue tra(u tu(o em

    nmeros para mel&or capturar estatisticamente seu valor ,B*NECAK !"12. Mas esta

    vertente (eve ao mesmo tempo ser sopesa(a 8rente a novos 8enmenos (e utiliao

    pol9tica e liertria (as tecnologias (e in8ormao e comunicao em re(e ue partem

    (e uma viso (e cenrio mais ampla.

    Auelas mesmas 8erramentas sociais ue o8erecem ameaas crescentes ao (ireito

    in(ivi(ual L privaci(a(e so tamm utilia(as coti(ianamente para a comunicao e

    articulao em re(e (e movimentos sociais no mun(o to(o. Boi o caso (a utiliao

    ttica (e re(es sociais corporativas realia(a por grupos sociais ue resultaram nas

    mani8esta;es (a raa a&rir no Egito e posteriormente em outros pa9ses (o norte

    a8ricano nauilo ue 8oi c&ama(o (e Grimavera VraeGK alm (e moilia;es em

    outros pa9ses como as Acampa(as e o 15M na Espan&aK o movimento ccupJ 0all

    Ntreet ue logo se espal&aria pelo mun(o inteiroK e mais tar(e as mani8esta;es (o Qei

    ar? na uruia. Movimenta;es similares c&egariam eventualmente ao -rasilK em um

    primeiro momento como reao L viol4ncia policial na Marc&a (a /ier(a(e em maio(e !"1# em No auloK e a partir (e jun&o (o mesmo ano resultariam em protestos

    massivos em centenas (e ci(a(es rasileirasK com coertura mi(itica (escentralia(a

    realia(a por grupo versa(os em tecnologias (igitais como o M9(ia *inja. Neria

    precipita(o atriuir a motivao (e tais protestos exclusivamente Ls tecnologias (e

    16

  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    in8ormao e comunicao em re(e. Mas inevitvel perceer como elas 8oram e so

    utilia(as espontaneamente e (escentralia(amente como 8erramenta (e comunicaoK

    i(enti(a(e e articulaoK e 8reuentemente como gatil&o concreto para moilia;es

    particulares.

    *a novela (e 8ico erritrio BantasmaK o autor (e 8ico cient98ica cierpun?

    0illiam Qison cun&a o termo GeversoG para (e8inir o ponto no ual as re(es (igitais

    tocam a reali(a(e concreta ,Q'-N*K !"1#. *o contexto (as ten(4ncias retrata(as

    acimaK interessante re8letir sore uma reali(a(e na ual a cultura (igital no (eve mais

    ser vista como uma caracter9stica L parte (a vi(a coti(iana. elo contrrioK sugerimos

    ue &oje to(o 8enmeno cultural potencialmente incorpora 8erramentas (igitais em

    algum momento (e sua concepo ou expresso. Neja na pesuisa sore (etermina(a

    temtica ou estticaK na comunicao entre pessoas e gruposK no registro ou na

    (ivulgao (os resulta(osK to(a pro(uo cultural estrutura(a conta ca(a ve mais com

    as re(es (igitais (e 8orma instrumental.

    Pm tema ue encontrou (esenvolvimentos positivos ao longo (os ltimos anos 8oi

    o (a utiliao (e 8erramentas (igitais para o apro8un(amento (a participao

    (emocrtica. At mesmo como (ecorr4ncia (os segre(os revela(os por E(>ar(

    Nno>(en comenta(os acimaK o Congresso *acional no -rasil aprovou o Marco Civil (a

    internetK ue vin&a sen(o (iscuti(o (e maneira participativa (es(e o ano (e !""%6

    . *omesmo ensejoK iniciativas (a Necretaria$Qeral (a resi(4ncia (a 3eplica como o

    articipatrio (a Fuventu(e e a plata8orma articipa.rK liga(os L ol9tica *acional (e

    6

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    articipao NocialK 8uncionam como prottipos (e novas 8ormas (e (elierao e

    (eciso coletivas em uma socie(a(e em re(e. Mesmo com alcance limita(o e

    ameaa(as (e retaliao pela pol9tica parti(ria tra(icionalK tais iniciativas t4m o

    potencial (e in8luenciar centenas (e programas similares em escalas municipal e

    esta(ual e em m(io prao (inamiar processos mais acess9veis (e participao

    (emocrtica.

    *o mesmo senti(oK usos inova(ores (e tecnologias ue & poucos anos

    pareceriam sa9(as (e 8ilmes (e 8ico cient98ica tornam$se ca(a ve mais triviais $

    primeiramente em laoratrios experimentaisK e posteriormente em outros contextos ou

    mesmo no amiente (omstico. S o caso (a impresso #D e outros mto(os (e

    8aricao (igitalK ue (o ensejo ao (esenvolvimento (a c&ama(a Gma?er cultureG e

    em contato com as (iversas vertentes (a cultura (igital rasileira po(eriam ain(a

    resultar em uma Gcultura (o consertoG. ransor(an(o as reas nas uais estas

    tecnologias j esto presentes & (ca(as $ em torno (o (esign volta(o L pro(uo

    in(ustrial $K po(e$se &oje em (ia 8alar em uma G8aricao cr9ticaG7ouK usan(o um

    vocaulrio anglo$saxoK Gengen&aria cr9ticaG).

    utro campo em 8ranco (esenvolvimento a reali(a(e expan(i(aK presente em

    projetos ue a(icionam cama(as (e in8ormao em tempo real a cenas captura(as por

    euipamentos com c@meras como smartp&onesK talets e (ispositivos vest9veis como oQoogle QlassK smart>atc&es e outros. amm e8ervescentes so as (iversas

    possiili(a(es cria(as pelos sensores conecta(os em re(e atravs (a c&ama(a internet

    (as coisas $ ue traem novos &oriontes para a gerao (e (a(os com potencial valor

    7 eer?ncias sore @critical maAing@ podem ser encontradas em ingl?s na #iAipedia:https://en.wiAipedia.org/wiAi/BriticalC%aAing (acessado em 11/07/2014)8 er a este respeito o %aniesto do ngenheiro Brtico em http://www.criticalengineering.org/(acessado em 12/07/2014)

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    cient98ico.

    Bala$se em Gci(a(es inteligentesGK Gci(a(es criativasG ou outras composi;es com

    (i8erentes a(jetivos. (iscurso (as in(strias criativas tem encontra(o tra(uo no

    -rasil na 8orma (e uma Geconomia criativaG cujo repertrioK ao (ialogar criticamente

    com o re8erencial internacional (as in(strias criativasK incorporaria ain(a princ9pios (e

    (iversi(a(e culturalK inovao social e pro(uo colaorativa. S 8un(amental ue essa

    construo se apro8un(e e consoli(eK partin(o (e uma postura cr9tica em relao ao

    re8erencial (e in(strias criativas articula(a por pa9ses ricos ue parte (a imposio (a

    lgica (e 8uncionamento (a proprie(a(e intelectualK (a &omogeniao e (a

    trans8ormao (e ualuer impulso criativo em oportunismo comercial. As (iversas

    institui;es e grupos atuantes no -rasil t4m L mo to(os os elementos para o8erecer uma

    contriuio internacionalmente relevante neste cenrioK uscan(o uma economia

    criativa ue seja socialmente responsvel e orienta(a L construo (o comum.

    Diversos eventos internacionais e projetos (e cooperao t4m re8leti(o sore o

    universo (e preocupa;es e possiili(a(es (escritos acima. Entre elesK o Bestival

    ixelac&e realia(o & poucos meses em Helsinue%propun&a a i(eia (e uma

    construo (o comum para alm (o (iscurso (o livreK com o tema Gcommoners uniteG.

    A exposio e con8er4ncia Biel(s inaugura(a em maio ltimo na /etnia com cura(oria

    (e Armin Me(osc&K 3asa Nmite e 3aits Nmits investigava uais seriam Gos camposexpan(i(os (e prtica art9stica ue o8erecem novas i(eias para sorepujar a crise (o

    presente e (esenvolver novos mo(elos (e um meio (e vi(a mais sustentvel e

    imaginativoGK propon(o um papel (a arte na socie(a(e segun(o o ual ela Gno apenas

    cria uma nova esttica mas se envolve em pa(r;es (e trans8ormao socialK cient98ica e

    http://pi+elache.ac (acessado em 12/07/2014)

    1

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    tecnolgicaG,MEDNCHK !"12. pen 0orl( Borum a ser realia(o outuro prximo

    em aris vai tratar (o tema Gta?e ac? controlG1". E o prximo Bestival ransme(iale (e

    -erlim planeja(o para janeiro (e !"15 ocupa$se (a uesto (a captura cierntica com o

    tema Gcapture allG11.

    utra construo (igna (e nota para as temticas aui (esenvolvi(as o projeto

    Ciu(a(ania !." articula(o pela Necretaria$Qeral 'eroamericana. Ciu(a(ania !." tem

    por ojetivo Gpromover a inovao ci(a( na 'eroamrica atravs (o uso (e meios

    (igitais com a 8inali(a(e (e 8omentar a trans8ormao socialK a governana (emocrtica

    e o (esenvolvimento socialK cultural e econmicoG1!. Ciu(a(ania !." ariu uma

    convocatria para seleo (e (e projetos (e inovao ci(a( a serem (esenvolvi(os

    (urante a realiao (a Cpula /atinoamericana (e C&e8es (e Esta(o e (e QovernoK em

    novemro (este ano no Mxico. A maneira como se constitui o (iscurso (os

    laoratrios ci(a(os no Ciu(a(ania !."1# astante interessanteK mas essencial ue se

    preste ateno a algumas uest;es ue po(em emergir (e uma postura ue

    aparentemente interpreta a inovao como mero conte(o a ser elaora(o

    coletivamenteK (elegan(o L socie(a(e a responsaili(a(e pela 8ormulao e me(iao

    (e solu;es. 'sso po(eria resultar em uma instrumentaliao (a experimentaoK

    trans8orman(o$a em mera utili(a(e (estina(a a re8ormar o sistema sem promover

    trans8ormao real.o(os os (esenvolvimentos trata(os acima carregam em seu prprio

    (esenvolvimento a tenso entre as possiili(a(es opostas (o controle &ierruico e (a

    10 http://openworldorm.paris (acessado em 12/07/2014)11 http://transmediale.de (acessado em 12/07/2014)12 o wesite http://www.cidadania20.org/ (acessado em 13/07/2014)13 er docmento de ase em http://cidadania20.org/lascidadanos/ (acessado em15/07/2014)

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    participao coletiva ,B*NECAK !"11K (o empo(eramento e (a captura (e valor. A

    maneira como eles vo e8etivamente se implementar (epen(e (e repertrio conceitualK

    orientao estratgicaK viso (e mun(o (os envolvi(os e conscientiao (a opinio

    plica. Como contraponto a uma viso essencialmente utilitria (a criativi(a(e

    &umanaK 8oroso uscar perspectivas complementares a respeito (a prpria ativi(a(e

    criativa e experimental. *o somente a experimentao cient98ica $ a elaorao e teste

    (e &ipteses para solucionar uest;es ojetivamente (e8ini(as $K mas tamm a

    experimentao art9sticaK como maneira (e o8erecer (i8erentes 8ormas (e enten(er o

    mun(o.

    astro89sico e pesuisa(or (e 8iloso8ia Forge Aluuerue sugere ue GWeXnuanto

    o cientista usca a reali(a(eK o artista traal&a com as possiili(a(es (o realG ,

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    in(ica;es ue 8uturamente repercutam em recomen(a;es para pol9ticas culturais

    volta(as ao (esenvolvimento (a cultura (igital rasileiraK em especial na 8ronteira entre

    arteK ci4nciaK ativismoK tecnologias e e(ucao.

    Entre as (i8erentes caracter9sticas comuns a oa parte (as iniciativas mapea(as nas

    prximas pginasK (estacamos uma percei(a evoluo a partir (o (iscurso (a cultura

    livre. Anteriormente perceia$se uma construo ueK in8luencia(a pelo so8t>are livre e

    (e c(igo aertoK (eu origem a sistemas alternativos (e (ireito autoral como o Creative

    Commons. ais sistemas costumavam partir (e uma viso (e mun(o carrega(a (o

    repertrio t9pico (as pessoas inseri(as no contexto (os setores criativos em pa9ses

    (esenvolvi(os. Essa situao j 8oi aponta(a no mani8esto GDeclarao (e Dli sore

    um *ovo Contexto para os *ovos Meios (e ComunicaoG ,-A*NA/O UE//E3O

    /

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    respeito (o ue o livre: enten(em o mun(o como repleto (e con&ecimentos ue (evem

    ser interpreta(os como pertencentes L socie(a(e como um to(oK e no somente ao autor

    in(ivi(ual responsvel por uma con8igurao (etermina(a (estes con&ecimentos.

    rata$se mais (e ecossistemas livres e aertos (o ue cria;es livres in(ivi(uais.

    utras iniciativas t4m usca(o pontos (e contato (a cultura (igital com a

    pro(uo cient98icaK no esteio (as novas 8ormas (e gerao e circulao (e in8orma;es

    oti(as por sensores ou pelas prprias pessoas. No 8reuentes tamm temas como o

    (ireito L ci(a(eK moili(a(e uranaK processos (in@micos (e participao (emocrtica.

    De 8atoK a aproximao entre laoratrios experimentais e uest;es uranas tem si(o

    uma constante. Como na e(io (o programa G'nteractivosYG organia(a pelo Me(iala

    ra(o na 'rlan(a com 8oco em G&ac?ear a ci(a(eGK ou em interven;es uranas

    (esenvolvi(as no -rasil por iniciativas como o /amvel. No laoratrios

    experimentais atuan(o como in8raestrutura urana ue se situa como inter8ace entre as

    re(es (igitais e os 8luxos in8ormacionais uranos ,B*NECAK !"11.

    *o mesmo senti(oK po(emos i(enti8icar mais uma (ora conceitual em cima (a

    i(eia (e uma cultura livre. ara escapar L limitao presente na lgica meramente

    transacional (as licenas 8lex9veis (e (ireito autoralK po(e$se simplesmente (eixar (e

    8ocar na mincia (a transao in(ivi(ual ,o licenciamento espec98ico (e (etermina(a

    pro(uo cultural (isponiilia(a em re(e para propor uma cultura ue no tente se(e8inir como ojetivamente livre ,um tpico (e eterna (iscusso12. o(e$seK em seu

    lugarK traal&ar com a i(eia (e uma Gcultura (a aerturaG processual e sempre

    (epen(ente (e inteno e contexto. Pma cultura (a aertura 8uncionaria como

    14 er> por e+emplo> a tentatia de ma deini,-o no wesite http://reedomdeined.org/(acessado em 10/07/2014).

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    arcaouo (entro (o ual (iversas 8ormas (e atuao po(eriam se relacionar. Da prpria

    pulicao (e conte(o multim9(ia com licenas livresK passan(o por investiga;es

    culturais ancestraisK pelo incentivo L inovao e L pro(uo criativa socialmente

    relevantesK ou ain(a pela pesuisa (e interc@mios poss9veis entre permaculturaK

    economia soli(ria e a cultura (igital $ tu(o isso 8aria re8er4ncia ao campoK ain(a por se

    (e8inir completamenteK (a cultura (a aertura. or um la(o escapa$se assim L limitao

    (a lgica transacional ue (esvaloria o potencial (a pro(uo livre por conta (e

    eventual aixo alcance (e (etermina(o pro(uto culturalK e por outro la(o a8irma$se o

    gesto intencional (a generosi(a(e como elemento politia(or (o 8aer culturalK presente

    na &umani(a(e (es(e mil4nios antes (a criao (o primeiro computa(or.

    Pma uesto ue permanecer o risco (a captura opera(a &aitualmente em um

    sistema pol9tico$econmico ca(a ve mais regi(o por princ9pios (a cierntica. Mais

    uma veK voltamos os ol&os aos casos mapea(os neste estu(o. Ca(a um (eles consegue

    acionar (iversos vocaulrios na sua relao com as (i8erentes reas institucionais com

    as uais se relacionam $ a arteK a ci4ncia aca(4micaK a pro(uo culturalK as pol9ticas (e

    incentivo cultural $ e 8reuentemente evitam sumeter$se L lgica (e ualuer uma

    (elas. *as palavras (e Forge -arcoK entrevista(o para o presente estu(o como

    representante (o Museu (e Arte Mo(erna (e Me(el9n:

    G tema (a inovao to amplo ue ningum sae aor($lo com certea,.... *o po(emos ser inova(ores se no a(uarmos o ecossistema criativoKe isso tem a ver com a promoo (as 8ormas (e traal&oK (e colaoraoK ecom a promoo (os temas para ue algum (ia auilo ue eles W(a economiacriativaX c&amam (e inovao acontea. *o estamos interessa(os tanto no(iscurso (a inovao exceto pelo 8ato (e po(ermos entrar paraa(ministr$lo. ue vemos o ue o (iscurso (a inovao ariu umcamin&o muito amplo para incluir projetos experimentaisK ue uan(oconseguem se justi8icar encontram a9 uma 8onte (e recursosG ,-A3CK!"12.

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    Em usca (e mo(os (e atuao ue sejam ao mesmo tempo inova(ores e

    socialmente relevantesK no se po(e (eixar (e la(o a potencial neutraliao (e tais

    ativi(a(es a partir (a soreco(i8icao institucional. Em outras palavrasK a cultura (a

    aertura estar perpetuamente ameaa(a pela avi(e estrutural em trans8ormar seu

    impulso criativo e generoso em ojetos mensurveis e assim pass9veis (e

    comercialiao $ roJaltiesK ven(asK aten(imentosK cpiasK ingressosK au(i4nciaK

    exposio mi(iticaK privaci(a(e conce(i(a. A maneira mais concreta (e escapar a esta

    tenso ue os laoratrios experimentais a(otemK como sugere acima Forge -arcoK o

    (esvio (a expectativas (e mensurao como estratgia pol9tica (e manuteno (a

    prpria relev@ncia. Em outras palavrasK estaelecerem$se como espaos

    intencionalmente (eixa(os em ranco ue operam segun(o (etermina(as lgicas

    recon&eci(as institucionalmente e (epois (eixem intencionalmente (e 8a4$lo

    ,B*NECAK !"12. propsito aui justamente garantir ue pessoas com repertrios

    e expectativas (ivergentes e complementares 8reuentem estes laoratrios e suas

    ativi(a(es $ atra9(os pela imprevisiili(a(e potencial (as ativi(a(es neles (esenvolvi(as

    e pela garantia (e ue sua prpria presena no ser automaticamente classi8ica(aK

    captura(a e empacota(a para ven(a.

    De maneira concretaK um laoratrio experimental ue se ueira relevante no

    po(e ser somente um escritrio com algo a mais. *o po(e ser uma escola com algo amaisK um atelierK espao (e eventos ou est(io (e pro(uo com algo a mais. o(e sim

    ser ca(a uma (estas coisasK e (epois (eixar (e s4$loK (inamicamente e aerto a

    reinven;es. H casos em ue o laoratrio vai se resumir a um grupo (e pessoas ue

    juntas (esenvolvem a;es temporrias em (i8erentes espaos. S 8reuente ue

    25

  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    laoratrios a(uiram maior import@ncia nos momentos em ue organiam eventosK

    receem ou promovem interc@mio. u sejaK a in8raestrutura espec98ica e o coti(iano (e

    traal&o (o laoratrio importam menos (o ue as maneiras ue encontram para ocupar

    e inter8erirK mesmo ue temporariamenteK no imaginrio social (a arteK (a tecnologia e

    (a ci4ncia. Em ve (e negar a i(enti8icao (e tais iniciativas com um suposto contexto

    (e laoratrios experimentais ,risco ue se corre uan(o o 8oco in8raestrutura ou

    perman4nciaK ueremos antes justamente o contrrio: a8irmar ue eles engen(ram

    novas prticas (e cultura (igital ue esto muito L 8rente (auelas surgi(as em

    laoratrios mais institucionalia(os. AssimK se ueremos pensar em (esenvolver

    plenamente o potencial (os laoratrios precisamos pens$los como parte constituinte

    (e um cenrio em ue gran(e import@ncia (eve ser atriu9(a aos encontrosK 8estivaisK

    o8icinasK projetos (e resi(4ncia e interc@mioK ocupa;es e interven;es ue (o

    concretu(e e signi8ica(o a eles.

    ais laoratrios no teriamK assimK uma in8raestrutura (e8ini(a (e antemo.

    AntesK uma pol9tica (e apoio a seu pleno (esenvolvimento (everia garantir con8iana

    institucional na capaci(a(e (e os prprios gestores e proponentes (os laoratrios

    i(enti8icarem suas (eman(as estruturais e respon(erem (e acor(oK (es(e ue a(otem

    princ9pios claros (e articulaoK (ocumentao em re(e e contriuio orienta(a L

    construo (o comum. or veesK um laoratrio (eci(iria no precisar (e in8raestruturapermanente alguma $ somente tempo e log9sticaK ou ento amientes (igitais para

    (ocumentao (e ativi(a(es e circulao (e pro(uo15. o(eriam surgir opera;es em

    15 Pma uesto importante ue surgiu (urante o levantamento (i respeito ao registro e memria (einiciativas (e cultura (igitalK em especial auelas (e naturea experimental. alve em (ecorr4ncia (eum 8oco excessivo na in8raestrutura 89sica ou na mensurao material (as ativi(a(es a partir (e

    pro(utos acaa(osK 8reuente ue a (ocumentao (e projetos experimentais esteja incompleta ou(e8asa(aK uan(o no (esaparece totalmente. Pm complemento 8un(amental para pol9ticas plicasvolta(as a laoratrios experimentais estaria no o8erecimento (e in8raestrutura para (ocumentao +

    26

  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    re(e propon(o ocupa;esK resi(4ncias e interven;es em in8raestrutura (ispon9vel nos

    ontos (e CulturaK CEPs (as ArtesK museusK laoratrios (e in8ormtica em escolas

    plicas ou universi(a(es e a8ins.

    De 8atoK algumas (as iniciativas retrata(as nas prximas pginas j operam (essa

    8orma.Mas uan(o precisam uscar apoio institucional usualmente necessitam (is8arar

    sua maneira real (e operarK para enua(rarem$se nas expectativas institucionais.

    rata$se (e recon&ecer e valoriar caracter9sticas e arranjos criativos ue j esto

    latentes ou mesmo presentes nos laoratrios.

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    2. Anexo : Mapeamento !e niciativas

    /evantamento (esenvolvi(o com a colaorao (e /uciana Bleisc&man.

    2.1. Nuvem estao rural !e arte e tecnologia "#rasil$

    Estao rural volta(a para experimentaoK pesuisa e criao vincula(a L

    tecnologia ,aruiteturaK comunicaoK gerao sustentvel (e energia e sustentaili(a(e

    ,corpoK ecologiasK alimentaoK cultivos. !. Casa para encontros e (eates visan(o

    (i8uso (o con&ecimento livre e (a cultura (a autonomia. #. Centro (e resi(4ncias e

    autoresi(4ncias para artistas e projetistas.16

    2.1.1. "ocal

    Sede principal:

  • 8/11/2019 Arranjos Experimentais Criativos em Cultura Digital - Parte 1

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    escon(i(os em um armrio.

    Essas no so as 8erramentas ue o8erecemos ver(a(eiramente. A matriaue os resi(entes esculpem aui o tempo. W...X Desprogramar$se (a

    (in@mica trai(a pelo meio uranoK com sua necessi(a(e coti(iana (e(eslocamentos sist4micosK aglomera;esK &orrios comerciaisK umaprimeira etapa (a reocupao (o tempo sutra9(o. AuiK (esaceleramos a'nternet ao limite m9nimo (e sua usaili(a(e. Dispensamos a televiso ealargamos as (ist@nciasK (e mo(o ue uma i(a L ci(a(e po(e tomar to(o um(ia. 3alentamos os processos (e alimentaoK tanto atravs (o plantiouanto (a elaorao (e re8ei;es e alimentos ue normalmente socompra(os prontos. tempo (ilacera(o e reocupa(o. *essa ocupaoesperamos recuperar 8erramentas vitais para a criativi(a(e: a contemplaoKa (istraoK a espera.[ ,

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    interessa(os no interc@mio (e saeres por meio (o encontro e (a conviv4ncia.

    E(io !"1!&ttp:==nuvem.t?=>i?i=in(ex.p&p=3esi(]C#]AAncia^(e^i?i=in(ex.p&p=3esi(]C#]AAncia^(e^i?i=in(ex.p&p=3esi(]C#]AAncia^(e^i?i=in(ex.p&p=3esi(]C#]AAncia^(e^inverno^!"1! E(io !"1#

    &ttp:==nuvem.t?=>i?i=in(ex.p&p=3esi(]C#]AAncia^(e^inverno^!"1#

    #nteracti$os%&Nu$em !utonomias: ci"ncias da ro'a(3ealia(a em parceria

    com o Me(iala ra(o ,Ma(riK com seleo internacional (e 5 projetos colaorativos

    ue se comprometem a traal&ar juntos (urante um per9o(o (e 15 (ias com o ojetivo

    30

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    (e (esenvolver e (ocumentar prottipos ue li(em com comunicaoK agriculturaK

    alimentaoK gua potvelK sa(eK energiaK transporteK ioconstruoK a partir (e uma

    perspectiva rural. Aceitam inscri;es (e pesuisa(ores (e (iversas reasK pro8issionais e

    ama(ores. Pma ve seleciona(os os projetosK aerta uma nova c&ama(a para pelo

    menos # colaora(ores por projetoK ue so aceitos sem cura(oriaK apenas por or(em (e

    inscrio e (isponiili(a(e. s projetos contam com apoio (os tutores tcnicos. o(os

    os participantes receem transporteK &ospe(agemK alimentaoK e apoio tcnicoK e os

    seleciona(os receem aju(a (e transporte e aju(a (e custo para (esenvolvimento (as

    propostas.

    E(io !"1! &ttp:==nuvem.t?=>i?i=in(ex.p&p='nteractivos]#B]!71!^*uvem$Autonomias:^ci]C#]AAncias^(a^ro]C#]A7a

    E(io !"1# &ttp:==nuvem.t?=>i?i=in(ex.p&p='nteractivos]#B]!71#^*uvem

    programa 'nteractivos_Y tamm teve uma e(io anterior no -rasil no

    Marginlia /aK em !"1"K (ocumenta(o em &ttp:==interactivos.marginaliala.com.

    Em !"12 a *uvem tamm tamm se(iou um Zlaoratrio ttico[ com uma

    semana (e (urao no ual 8oram seleciona(os projetos na mo(ali(a(e colaorativa (o

    'nteractivos_YK mas com uma semana (e (urao e projetos somente (o -rasil. Di8erente

    (os anterioresK este laoratrio 8oi 8inancia(o por cro>(8un(ing17.

    2.1.%.2. (ventos

    Entre !"1! e !"1# tamm 8oram realia(os encontros volta(os para a re8lexoK

    experimentao e compartil&amento (e temticas emergentesK tais como Encontra(a

    ,8eminismo e tecnologiaK ecnomagia ,!"1!K Encontro 'nternacional (o Movimento

    (os Nem Natlite e Cartogra8ias experimentais.

    17 &ttp:==goo.gl='j0! ( ,acessa(o em 11="7=!"12.

    31

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    &ttp:==nuvem.t?=>i?i=in(ex.p&p=]C#]A1gina^principalEncontros

    a) *icinasgratuitas o8ereci(as na comuni(a(e (e i?i=in(ex.p&p=]C#]A1gina^principal*a^comuni(a(e

    b) +utir,es$ o8icinas coletivas aertas com o ojetivo estimular a a(oo (e

    tecnologias (e m9nimo impacto amiental nas constru;es (e uma nova estrutura (e

    traal&oK por meio (e tcnicas (e aruitetura intuitiva ue valoriem a e8ici4ncia

    energticaK o tratamento a(eua(o (e res9(uosK o uso (e recursos matrias$ primas

    locaisK aproveitan(o os con&ecimentos e saeres populares. Boram realia(as o8icinas

    (e construo (e an&eiro secoK cpula geo(sicaK agro8lorestaK e (e energia

    &i(roeltrica.1)

    2.1.*. +rojetos e pro!utos !esenvolvi!os

    3esi(4nciasK encontros e o8icinas menciona(as anteriormente

    *uoteca: repositrio (e aruivos para troca=me(iateca (ispon9vel na re(e >i8i

    local para uso (os resi(entes e 8reuenta(ores (o espao.

    lata8orma >i?i com a (ocumentao (os encontros e resi(4ncias compartil&a(a

    com licenas aertas.

    ulica;es (os encontros tecnomagia e encontrADA ,em processo.

    Mostra oticas (e /aoratrio $ sore prticas art9sticas (e c(igo aertoK

    organia(o pelo Centro (e las Artes (e Nevilla como (es(oramento (a

    3esi(4ncia (e inverno (e !"1!.1%

    1) &ttp:==goo.gl=81b/ ,acessa(o em 1"="7=!"121% 0esite (a mostra: &ttp:==poeticas(elaoratorio.cc ,acessa(o em 11="7=!"12. catlogo est

    (ispon9vel em &ttp:==centro(elasartes(esevilla.org=uploa(s=cas=agen(a=catalogo$(e8initivo$screen.p(8,acessa(o em 11="7=!"12.

    32

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    2.1.,. +essoas envolvi!as

    a) -.uipe

    -runo

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    Quto *rega ,3F$ tutor (a resi(4ncia (e inverno !"1! e !"1#

    Malu Bragoso ,3F$ tutora (a resi(4ncia (e inverno !"1! e !"1#

    2.1.- ecorte temtico

    3picos comuns:experimentaoK criao e pesuisa em tecnologias livres

    ,so8t>are e &ar(>areK permaculturaK ioconstruoK cultura livreK arte e tecnologiaK

    arte$ci4nciaK sustentaili(a(eK autonomiaK per8ormanceK 8eminismoK metareciclagem

    5inhas de trabalho:

    esuisaK experimentao e (esenvolvimento (e processos autnomos:

    CultivoK EcologiaK Energia 3enovvel e limpaK -ioaruiteturaK Alimentao e

    Na(e.

    ecnologias livres aplica(as as artes (o corpo: (anaK teatroK per8ormanceK o(J

    arte.

    ecnologias aplica(as as ci4ncias e tamm as artes visuais e plsticas.

    Compartil&amento (e espao 89sico e virtual: criao (e re(es (e conte(oK

    mapeamentoK (ocumentao online.

    Envolvimento (a comuni(a(e local nas ativi(a(es (e 8ormaoK nos processos

    (e experimentao art9stica e na criao (e conte(o nas re(es (igitais.

    A participao acontece atravs (e processos imersivos materialia(os em

    resi(4ncias (e (urao varivel ,(e 1 a # semanas e encontros (e #$2 (iasK (urante os

    uais alm (a realiao (as propostas para a ual 8oram seleciona(asK as pessoas

    convivemK realiam a manuteno coletiva (o espao e cui(am (a prpria alimentao.

    Ca(a participante=grupo se encarrega (a (ocumentao (o seu projetoK ue

    compartil&a(o na plata8orma >i?i (a nuvem.

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    2.1./. n0raestrutura 0sica

    terreno (e 1!"" m! e (isp;e (e espao para &ospe(agem (e at 1! pessoasK

    conexo L internet (e 1 megaK peueno laoratrio (e eletrnica e computaoK um

    galpoK coin&a coletivaK &ortaK riac&oK sauna e icicletas para uso (os resi(entes.

    jar(im e o galpo permitem a instalao (e constru;es temporrias. Entre os

    euipamentos (ispon9veis incluem$se noteoo?sK impressoraK impressora #DK antenas

    >i8i ,(irecionais e omni(irecionais e (e satliteK projetor (e v9(eoK ra(iotransmissores e

    euipamento sico (e marcenaria e ricolagem.

    2.1.1 Con0igurao institucional

    A *uvem 8oi gesta(a como parte (a iniciativa *et>or?e( &ac?laK (esenvolvi(a

    (entro (o programa

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    A partir (e !"12K com a mu(ana na pol9tica (e patroc9nios (a

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    corana (e um pro(uto 8inal e acaa(oK porm com o compromisso (e compartil&ar a

    Zcaixa preta[ (o processo (e pesuisaK criao e experimentao.

    As (i8erentes mo(ali(a(es (e participao o8ereci(as em resi(4ncias em encontros

    ,com e sem cura(oria e a a(oo (e mo(elos mistos 8avorece a inseroK o interc@mio

    e a circulao entre artistas emergentes e (e re8er4nciaK cria(ores (as mais (iversas

    reasK e a promoo (e re(es (e troca (e con&ecimento e colaoraoK pro(uo (e

    saeres em comum e a experimentao colaorativa (e arang4ncia nacional e

    internacional.

    2.2. )ivola* + ,rtemov + Circuito ,rtemov + Netore! Hacla* +/a*movel "#rasil$

    rata$se (e uma srie (e iniciativas organia(as por um grupo (e artistasK

    cura(ores e pesuisa(ores localia(os principalmente entre No aulo e -elo Horionte.

    *o um laoratrio no senti(o tra(icionalK ue sugere um espao 89sico e

    in8raestrutura (e(ica(os a (etermina(as ativi(a(esK mas (e um processo (in@mico (e

    criao e (esenvolvimento (e a;es experimentais nma(esK temporrias e

    pro8un(amente conecta(as com (iscuss;es correntes nas reas (e contato entre arteK

    tecnologia e socie(a(e. Alguns (os nomes centrais neste contexto so os (e /ucas

    -amoi e (o recentemente 8aleci(o 3o(rigo MinelliK juntamente a Marcus -astosK

    Qisela Domsc&?eK Bernan(o

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    a) Vi$o 5ab

    Z rograma

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    8omento (e um pensamento cr9tico e o est9mulo a pesuisas e cria;es ue re8litam as

    trans8orma;es na socie(a(e contempor@neaK ocorri(as a partir (a (isseminao (as

    tecnologias (e comunicao mvel.

    Entre seus ojetivos espec98icosK est ain(a a insero (o programa nos circuitos

    aca(4micos nacional e internacional volta(os para pesuisas sore tecnologia e cultura

    (igital. *o (ecorrer (e sua trajetriaK o or?e( ,em re(eK ou conecta(o L re(e rea8irma o senti(o

    colaorativo e participativo (essa iniciativa eK soretu(oK a possiili(a(e (e se

    estaelecer trocas (e experi4ncias entre plico e realia(oresK sejam estes rasileiros

    ou estrangeiros.

    conceito Hac? /aK por sua veK vincula essa iniciativa ao universo pauta(o

    pela (emocratiao (os meios (e comunicaoK pelo (esenvolvimento e (istriuio (e

    so8t>ares livres e pelas mais recentes inova;es oserva(as no @mito (as tecnologias

    (e in8ormaoK em como na apropriao e recon8igurao (o uso (estas.

    *et>or?e( Hac? /a preten(e estaelecerK a m(io praoK uma srie (e

    parcerias ue levem L constituio (e espaos volta(os para ativi(a(es culturais e para are8lexo sore arte e tecnologia.[

    d) 5abmo$el

    Z projeto /A-Mor?s&ops e eventos culturais. Em 8uno (e seu

    !1 Bonte: &ttp:==>>>.artemov.net=sore.p&p ,acessa(o em 11="7=!"12

    3

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    carter nma(eK o programa visa aju(ar a criar amientes temporriosK ue (espertem a

    curiosi(a(e e maior acesso a situa;es 8ora (o eixo institucionalK 8avorecen(o um

    cruamento (e origens culturaisK sociais e econmicas (iversas. A me(iao

    (esempen&a um papel crucial na interao entre esta estrutura e seu plico.[!!

    2.2.1. "ocais

    Net7or8ed 9ac8lab:

    -elm e Nantarm ,A $ or uma cartogra8ia cr9tica (a Amania ,laoratrioK

    (eatesK o8icinasK !"11!#

    Cac&oeira e Nalva(or ,-A $ o8icinasK exposioK apresenta;es e (eates

    ,agosto a (eemro (e !"11!2

    >>.8aceoo?.com=&ac?laa&ia ,acessa(o em 15="7=!"12!5 &ttp:==nuvem.t? ,acessa(o em 15="7=!"12!6 &ttp:==&ac?la&.logspot.com.r= ,acessa(o em 12="7=!"12

    40

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    41/93

    &ttp:==lamovel.net

    Documentao em v9(eo: &ttp:==vimeo.com=lamovel

    Botos &ttps:==>>>.8lic?r.com=p&otos=lamovel

    &ttps:==>>>.8aceoo?.com=lamovelrasil

    2.2.#. 'reve (ist)rico !e ativi!a!es

    Net7or8ed hac8lab:laoratrios temporrios e (e ativi(a(e continua(a em

    (i8erentes esta(os (o -rasil.

    Circuito !rte(mo$:o8icinasK exposi;es e (eates: Qoi@niaK CuritiaK No auloK

    3eci8eK 3io (e FaneiroK -elo Horionte ,!"11 e!"1!

    Vi$o arte(mo$$ Bestival internacional (e arte em m9(ias mveis ,(es(e !""6

    5abm$el:o8icinasK (eates e apresenta;es em encontrosK 8estivais e nos CEPs.

    2.2.&. +r5mios rece%i!os

    /amvel receeu meno &onrosa no Bestival rix Ars Electronica em !"1#

    na categoria Zcomuni(a(es (igitais[

    2.2.*. +essoas

    a) -.uipe

    /ucas -amoi

    3o(rigo Minelli

    Marcus -astos

    Qisela Domsc&?e

    b) /rupos .ue se relacionam com esta iniciati$a per*il de participantes

    Como as ativi(a(es so varia(as e (escentralia(asK o per8il (e participantes mu(a

    a ca(a a iniciativaK po(en(o incluir estu(antes (e centros e(ucativos ,CEPs e

    41

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    universi(a(esK artistas e mora(ores (as comuni(a(es on(e as ativi(a(es so realia(as.

    c) 6essoas .ue desen$ol$eram ati$idades com este lab:

    Artistas: Bernan(o

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    para os tempos atuais. Da mesma 8ormaK o *et>or?e( Hac?la aju(ou a (ar massa

    cr9tica a 8orma;es ue at ento estavam somente emrionriasK como o

    (esenvolvimento (a *uvem na rea rural (o 3F e o evento ue propun&a uma

    cartogra8ia cr9tica (a Amania. E o /amovel trata (e ocupar espaos (ispon9veis

    como os CEPs (e No auloK praas plicas e ruas para pro(uir senti(oK e(ucar e

    ampliar os &oriontes (e pro(uo. No maneiras (e re8letir (e maneira situa(a e

    apro8un(a(a sore temas como moili(a(eK ocupaoK uest;es uranasK controleK

    representao.

    2.3. /a*oratrios (erimentais no m*ito !a e!ucao ormal"#rasil$

    3esen&amos aui algumas experi4ncias ue procuram implementar meto(ologias

    experimentais (e laoratrio no @mito (a e(ucao plica. A maioria (elas 8unciona

    como ocupa;es temporrias exploran(o as possiili(a(es (e Z&ac?ear[ a e(ucao

    intro(uin(o mo(elos (e apren(iagem em re(e e (e experi4ncias (i8erentes ao

    usualmente o8ereci(o pela e(ucao 8ormal.

    Como prticas emergentesK li(am com (i8icul(a(es e (esa8ios particulares. Entre

    eles (estacamos:

    as lgicas institucionais prprias (o ensinoK on(e nem sempre as con(i;es (e

    tempo e espao (eixam margem para o in8ormal ou para o traal&o

    inter(isciplinarO

    a escassa ou nula conectivi(a(e $ salas (e in8ormtica com euipamentos

    inutilia(os e=ou com vers;es antigas e (esatualia(as (e sistemas operacionaisK

    ue no satis8aem as necessi(a(es (e uso atualK mas ue tamm por uest;es

    43

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    urocrticas e 8alta (e vera para contratao (e pessoal (e manunteno no

    so atualia(as nem permiti(a a instalao (e novos programasK o ue leva em

    alguns casos L utiliao (e alternativas como uso (e live$c(s e us com

    aplicativos portteisK e a criao (e alternativas L conectivi(a(e como o uso (e

    re(es prprias com servi(ores locaisO

    as (i8icul(a(es (e assimilao e utiliao (e so8t>are livre em 8orma

    continua(a por alunosK pro8essores e pessoal a(ministrativo por 8alta (e um

    acompan&amento maiorO

    (i8icul(a(es para viailiar recursos para manter ativi(a(es continua(as sem cair

    na lgica (as o8icinas (e 8ormao e a exig4ncia (e apresentao (e um plano (e

    aulaK ou a captao (e recursos para promover uma (ocumentao mais

    elaora(a ue 8acilite a circulao e replicao e o (esenvolvimento (e

    aplicativos espec98icos a(apta(os para uso nos laoratrios escolares.

    or outro la(oK nas propostas ue acompan&amos mais (e perto ,Apren(er

    -rincan(o e eletriCAp 8oi vis9vel o enorme potencial (estas prticasK evi(encia(o pela

    receptivi(a(e (os participantes a um amiente criativo mais 8lex9vel (o ue esto

    usualmente &aitua(os e a 8acili(a(e (os jovens na assimilao (e novos con&ecimentos

    e recursos tecnolgicos. Aconteceram situa;es nas uais pessoas 8icam na sala

    traal&an(o mesmo no &orrio (o recreio por prpria vonta(e. Coloca$se em situao (e

    colaorao &oriontal as rela;es normalmente asea(as em estruturas &ierruicas

    ,como pro8essor=alunoK estimulan(o assim a autonomia e a apren(iagem

    compartil&a(a e no competitiva. romove$se a (escoerta nas pessoas (os seus

    prprios (esejos (e criaoK assim como a experi4ncia (a construo (e projetos

    44

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    coletivosK a conexo e integrao (os saeres trans(iciplinares nos alunos e a (escoerta

    (e Ztalentos[K to(os aspectos relaciona(os com a promoo (e uma cultura aerta e (a

    autonomia.

    o(as estas uest;es convertem tais experi4ncias em terreno muito 8rtil para um

    estu(o mais apro8un(a(oK enxergan(o o potencial (a prpria escola ,e por extensoK

    estruturas como os ontos (e Cultura ou os CEPs (as Artes como in8raestrutura

    pass9vel (e interveno e reinveno. *as palavras (e 'ael Qou(artK representante (e

    um (os projetos cita(os: ZConsi(ero 8un(amental e revolucionrio intro(uir nas

    escolas e na 8ormao (e pro8essores prticas (a cultura (igitalK entre elas o c(igo

    aerto traen(o em uesto a pro(uo colaorativaK princ9pios (e autonomia e o

    uestionamento (a autoria e (a proprie(a(e intelectual[ ,QPDA3K !"12. ais

    experi4ncias po(em articular$se com programas como o Mais Cultura *as EscolasK por

    exemplo. Mas necessrio espao mais aerto L in8ormali(a(eK in(o alm (a lgica (a

    Z8ormao[ e (o 8ormato (e Zo8icinas[ e ativi(a(es mais estrutura(as. *o 8ormato atual

    (o programaK ain(a & pouca margem o experimental e trans(isciplinar.

    ela prpria plurali(a(e e (iversi(a(e (e iniciativasK optamos aui por (eixar um

    registro (as caracter9sticas essenciais (as experi4ncias retrata(asK sem apro8un(ar$nos

    em um (etal&amento (e ca(a uma (elas.

    2.#.1. Apren!er 'rincan!o

    Apren(er -rincan(o constitui$se como um laoratrio aerto nma(e ue

    prop;e intro(uir nas escolas os laoratrios aertos como 8orma meto(olgica (e

    pro(uo (e con&ecimento. A i(eia central traer para o amiente escolar prticas (a

    cultura (igital alicera(as nos eixos participaoK partil&a e colaorao e nos princ9pios

    45

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    (i8un(i(os pela 8iloso8ia (o so8t>are livreK (a(os aertos e apropriao cr9tica (as

    tecnologias e linguagens (igitais ,D'IK 8aa voc4 mesmo e D'0K 8aa em conjunto.

    ebsite:&ttp:==la&ipermi(ia.>or(press.com=

    6er*il Faceboo8:

    &ttps:==>>>.8aceoo?.com=pages=Apren(er$rincan(o=121%%#%#!66!125Y8re8ts

    Fotos:

    &ttps:==>>>.8lic?r.com=p&otos=111!)5")6d*")=

    2.3.1.1. Conteto projeto 8oi i(ealia(o pela ro8. Dra. 'ael Qou(artK pro8essora (e u9mica no

    Colgio (e Aplicao (a PB3F & !" anos. Apren(er -rincan(o 8ruto (e pesuisa

    (e (outora(o sore Apren(iagem em 3e(eK (e8en(i(a em !"1! no programa (e

    Comunicao e Nemitica (a PC$N. Negun(o 'ael ZMeu interesse era pesuisar as

    mu(anas (e racionali(a(e (os jovens a partir (a interao com as tecnologias

    contempor@neas. 'niciei uma pesuisa (e campo em uma escola esta(ual (o 3io com o

    ojetivo (e pro(uir con&ecimento a partir (o uso (a linguagem &iperm9(iaK (a9 surgiu o

    /a&iper ,!"1". WX ara me capacitar na realiao (o la&iperK comecei a participar

    (e cursos (e programaoK e(io (e somK etc. Em !"1"K participei (e uma o8icina no

    B'/E !7com o /aoca!)Kno 8ormato (e um la aerto e notei ue &avia algo (i8erente (o

    ponto (e vista (a apren(iagem. Em jun&o (e !"11K 8ui participar como colaora(ora (o

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    la aerto em !"1!K agora estou na terceira e(io.[!%

    Como explica Qou(artK Z Apren(er -rincan(o prop;e o (esenvolvimento (e

    projetos relaciona(os com o coti(iano (a escola. o(e estar inseri(o (entro (e um outro

    projeto j existente o8erecen(o o8icinas e prticas no uso (a linguagem (igital ,e(io

    (e imagemK somK sitesK programaoK (esignK etc ou (esenvolver projetos colaorativos

    convi(an(o tutores e a comuni(a(e para participar. Em geralK tem articula(o com os

    campos (a arte e computao. Como exemplo: 1 a partir (e uma o8icina (e ar(u9no

    o8ereci(a pelo projetoK o pro8essor (e 89sica (a escola (esenvolveu em suas turmas

    projetos (e construo (e termostto (igitalO ! jetos (e a8eto Wterceira e(io (o laX

    surgiu a partir (e uma crise (as rela;es e envolvimento com a escolaK traal&amos o

    conceito (e re(es e v9nculo articulan(o com o uso (o or(a(o na arte contempor@neaK

    projeto (a pro8essora (e Artes >.institutoclaro.org.r=reportagens$especiais=projeto$vence(or$(a$#$e(icao$(o$premio$instituto$claro$vai$ensinar$a$escrever$programan(o= ,acessa(o em 11="7=!"12

    #" Bonte: Entrevista com 'ael Qou(artK coor(ena(ora geral (o /aHiper e (o projeto Apren(er-rincan(oK por iago 3uini e Elisiana Brioni.

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    Quin.

    Convi(a(os para apresenta;es e (eates:

    3auel 3ennK Faras FcomeK 3ogrio Nantana /oureno

    2.3.1.3. 5eto!ologias+articiao+ro!utos

    No utilia(as convocatrias espec98icas para estu(antes (a escola e licenciaturaK

    8uncionrias=osK pro8essoras=es e outras pessoas interessa(as em colaorar no

    (esenvolvimento (e projetos ue articulam arteK ci4nciaK cultura e tecnologia.

    laoratrio tem como ojetivo propiciar aos participantes uma experi4ncia prtica (e

    pro(uo colaorativaK co$criao (e projetos e (a apropriao cr9tica (as tecnologias e

    linguagem (igitais.

    Ao longo (as e(i;es 8oram (esenvolvi(os (iversos pro(utos. Entre eles

    (estacamos um prottipo (e re(e mes& livre utilian(o um servi(or localK o ue 8a ue

    a re(e 8uncione em alta veloci(a(e e in(epen(entemente (a 'nternetK junto com a

    criao (e uma inter8ace para acesso pelo computa(or com (iversos servios vincula(os

    aos interesses e necessi(a(es (etecta(os na escolaK tais como: criao (e sites e logsK

    repositrio e sistema (e troca (e aruivos ,uploa( e (o>nloa(K c&at. utras aplica;es

    ain(a em (esenvolvimento so a a(aptao (a inter8ace para acesso pelo celular

    ,principal 8erramenta (e acesso (ispon9vel (os alunosK criao (e uma re(e social e o

    streaming (e r(io ao vivo. Esse pro(uto revelou$se (e especial import@ncia nocontexto (as escolas plicasK on(e apesar (as (iversas promessas e projetos (e

    conectivi(a(eK a reali(a(e ue nos lugares on(e o Apren(er -rincan(o 8oi realia(o

    no existe nen&uma conexo L internet ou as caracter9sticas no (o vao Ls

    necessi(a(es (e uso ,por exemplo: conexo (e 1 mega para uma comuni(a(e (e

    48

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    aproxima(amente 7"" alunos.

    Entre os outros pro(utos cria(osK vale mencionar: (uas instala;es interativas com

    so8t>are livreK uma reactablecaseira a partir (a metareciclagem (e um scanner e

    >ecamK um liro$ojeto or(a(o coletivamente e sua verso (igitalK mutir;es (e

    reciclagem e reutiliao (e moilirio escolar e ojetos a partir (e tcnicas tra(icionais

    (e marcenaria e 8ios plsticosK programas (e r(io livre e 8anine. material est sen(o

    compila(o para (ocumentao online e est prevista a realiao (e uma mostra com os

    pro(utos (esenvolvi(os no segun(o semestre (e !"12.

    2.3.1.%. 6icos+linhas !e tra*alho

    Ca(a e(io prop;e lin&as (e traal&o espec98icas:

    !prender ;rincandoital na escola .

    Com ase nos prottipos e interesses mapea(os na e(io anteriorK 8oram propostas tr4s

    lin&as (e traal&o: re(es ,mes& livresK instala;es interativasK e (esign (e amientes (e

    apren(iagem. ,*ovemro (e !"1#

    utores: /eslie Qarcia ,MxicoK Nurian (os NantosK /ula MattosK An(r 3amos

    &ttp:==la&ipermi(ia.>or(press.com=!"1#=11=1)=convocatoria!"1#=

    4

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    betos de a*eto e tramas da escola: tecendo redes uma convocao para

    proponentes e colaora(ores (os laoratrios aertos e montagem (e uma mostra

    propician(o uma experi4ncia prtica (e pro(uo colaorativaK co$criao (e projetos e

    (a apropriao cr9tica (as tecnologias e linguagens (igitais em conexo com os saeres

    tra(icionais. ,Maro a Maio (e !"12

    /in&as (e traal&o: re(es ,mes& livresK r(io livre e experimentao sonoraK e

    artes (o 8io

    utores: 'ael Qou(artK Mariana QuimaresK Nurian (os NantosK /9via Ac&carK

    /ula MattosK An(r 3amos

    &ttp:==la&ipermi(ia.>or(press.com=!"12="5=1#=ojetos$(e$a8eto$#=

    5aboratrio de aprendi?a>em em rede ,maio a outuro (e !"12

    laoratrio aerto um espao experimental volta(o para a re8lexoK

    investigao e (esenvolvimento (e projetos e ativi(a(es colaorativas trans(isciplinares

    ue utiliam tecnologias (igitais e tra(icionais na 8ormao estticaK tica e pol9tica (o

    plico participante. As ativi(a(es so realia(as junto a comuni(a(e (o (o Colgio

    Esta(ual Antnio buirino ,or(press.com=!"12="5=!)=laoratorio$(e$apren(iagem$em$

    re(e=

    2.3.1.7. 8inanciamento

    As (uas primeiras e(i;es 8oram viailia(as como apoio (o pr4mio (o 'nstituto

    50

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    ClaroK e em !"12 por meio (e apoios espec98icos (e e(itais (e eventos (o Colgio (e

    Aplicao (a PB3F e (e e(itais (e projetos (e extenso (a PB3F.

    2.3.1.9. nraestrutura

    Com os recursos oti(os no pr4mio 8oram a(uiri(os 15 noteoo?s utilia(os nos

    laoratriosK ?its (e ar(uino e sensoresK material (e eletrnica e rotea(ores para

    montagem (as re(es mes& livres.

    2.#.2. Artecomputao nas Escolas !e Ensino M6!io e Ensino

    7un!amental projeto est sen(o (esenvolvi(o no grupo (e pesuisa /in?/ivre$PB3-K so a

    coor(enao (o artista e pro8essor Faras Fcome. Este projeto visa a pesuisa e o

    (esenvolvimento (e estratgiasK processosK meto(ologias e ojetos (e so8t>are e

    &ar(>are para potencialiar o 8luxo (e con&ecimentos em computao e eletrnica entre

    alunos e pro8essores (a universi(a(e e alunos e pro8essores (as escolas plicas (e No

    Blix e (e Cac&oeira e (a PB3-K utilian(o a arte=ci4ncia como 8ora catalisa(ora.

    ebsite:&ttp:==>>>.u8r.e(u.r=lin?livre=

    2.3.2.1. ,tivi!a!es+5e!o!ologias+ormas !e articiao

    grupo j existe (es(e jul&o (e !"11. Entre aril (e !"1#K uan(o iniciou os

    encontros com os estu(antes (as escolasK e maro (e !"12K promoveu 57 encontros com

    m(ia (e participao (e 6 estu(antes por encontro. Negun(o o in8orma(o no site (o

    grupo (e pesuisaK atualmente os encontros ocorrem (uas vees por semana ,uartas e

    sextasK (as 12 Ls 17&s no Colgio esta(ual 3mulo QalvoK em No Blix. Em parceria

    com a buarta (os amoresK os estu(antes (o projeto (emonstram em praa plica (e

    Cac&oeira os resulta(os alcana(os. *a primeira apresentao ,buarta (os amores (e

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    8evereiro (e !"12 8oram (emonstra(os instrumentos eletrnicos controla(os por lu e

    na (e aril (e !"12 seriam exii(os peuenos ros ue (esviam ostculos uan(o

    atem.#1

    2.#.#. Coletivo Marista !e 8ecnologias "ivres 9eci0e+E;

    Coletivo Marista (e ecnologias /ivres ,CM/ 8orma(o por pessoas ue

    gostam (e pesuisarK pro(uir e (isseminar tecnologias ue ten&am relevante impacto

    social e ue tamm possam ser apropria(as e replica(as por ualuer pessoa. ara

    ingressar no CM/ preciso ue o E(ucan(o ou E(ucan(a ten&a conclu9(o algumcurso no Centro Marista Circuito Fovem (o 3eci8e.#!

    2.3.3.1. 4essoas

    'saac Bil&o

    Marcos Egito

    2.3.3.2. /inhas !e tra*alhoecnologias livresK open &ar(>areK so8t>are livreK roticaK metareciclagem.

    2.#.&. eletriCAp

    8icina (e msica eletrnica (o CAp$PB3F. Esse projeto (e ensino 8uncionou em

    !""7 como ativi(a(e extraclasse e a partir (e !""% nas aulas (e Msica (o Ensino

    M(io.

    '(ealia(o e (esenvolvi(o pelo compositor e e(uca(or musical Daniel uigK teve

    tamm a colaorao (o ex$aluno (o CAp e /ic. em msica An(r 3amos##Ka o8icina

    #1 &ttp:==>>>.u8r.e(u.r=lin?livre=acoes= e&ttps:==jarasjacome.8iles.>or(press.com=!"1#=1!=meto(ologias^utilia(as^v!.p(8 ,acessa(o em11="7=!"12

    #! &ttp:==sites.marista.e(u.r=crcreci8e=projetos=coletivo$marista$(e$tecnologias$livres ,acessa(o em11="7=!"12

    ##

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    possiilita ue os alunos experimentem colaorativamenteK criem suas prprias

    pesuisas e composi;es musicais com meios eletrnicos utilian(o so8t>are livreK

    licenas aertas e euipamento sico ,computa(or pessoalK 8ones (e ouvi(oK pen(rive e

    grava(or.#2

    (e meios eletrnicos em aulas (e msica e a o8icina (e msica eletrnica no CAp$PB3F ,eletriCApKcom relatosK (iscuss;esK planos (e aula e entrevistas. Dispon9vel em &ttp:==goo.gl=>>.(anielpuig.me=eletricap=&ome.&tml ,acessa(o em 1!="7=!"12.

    53

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    2.3.%.1. 5eto!ologias

    projeto aplica uma srie (e meto(ologias innova(oras no ensino m(ioK tais

    como o planejamento participativo (as aulasK (os projetos (esenvolvi(os ao longo (o

    ano e (a 8orma (e avaliao. As aulas so aertasK e se promove tanto a experimentao

    e (escoerta in(ivi(ual uanto a elaorao (e traal&os coletivosK a realiao (e

    pesuisas guia(as e o traal&o por projetos.#5*as oserva;es (as aulas Wrealia(as por

    /uciana Bleisc&man entre maro e maio (e !"12X 8oi poss9vel enxergar cmo os

    prprios alunos 8oram progressivamente estimula(os a a(uirir autonomia na

    construo (a sua prpria tril&a (e apren(iagemK a re8letir sore esses processos e a

    sistematiar suas i(eias em projetos concretos. *essa prtica pe(aggicaK ue mistura

    uma maior lier(a(e e 8lexiili(a(e com interven;es pontoais (o e(uca(orK 8oi vis9vel

    o empo(eramento (os participantesK o est9mulo L imaginao (e novas possiili(a(es

    criativas e a (escoerta (e camin&os (e pesuisa para a(uirir os con&ecimentos

    necessrios para a sua realiao. A apren(iagem est mais orienta(a L resoluo (e

    prolemas=uest;es ue vo surgin(o ao longo (o processo (e criaoK (o ue apenas a

    a(uisio (e con&ecimentos tcnicos ou (e um so8t>are em particular. raal&a$se

    com as 8erramentas (ispon9veisK tais como grava(ores semi$pro8issionais e (e celularK e

    a experimentao e reutiliao (e tecnologia osoleta e Zgamiarras[. #6

    6r"mios

    rojeto vence(or (o pr4mio Arte na Escola Ci(a( , !"1!

    >>.Joutue.com=>atc&Yv7pJ#lgCcPlc

    #5 &ttp:==>>>.(anielpuig.me=eletricap=estrategias.&tml ,acessa(o em 1!="7=!"12.#6 Pma avaliao interna (o projeto eletriCAp encontra$se (ispon9vel no artigo ZeletriCAp$3elato (euma experi4ncia (e utiliao (e meios eletrnicos para a e(ucao musical no Ensino M(io (e uma

    54

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    2.#.*. "a%E la%orat)rio experimental !e criativi!a!e

    /a Experimental um projeto (e 8ormao livre e interven;es criativas

    pauta(o no (eate (a cultura (e re(e e sistematia(o em uatro eixos: mo(elos (e

    organiao ,(o coletivo L (emocraciaK ocupao (o espao plicoK m9(ia livre e

    remixologia.

    a) -dital de Forma'o 5ab-@perimental+ /aoratrio (e Cri