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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB) FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (FCI) CURSO DE ARQUIVOLOGIA Professora: Dra. Cynthia Roncaglio FICHA DE LEITURA 2 Nome do (a) aluno (a): Janice Pereira de Almeida Data: 30/03/2017 Referência bibliográfica: LOPES, Luís Carlos. A descrição e as suas funções. In: LOPES, Luís Carlos. A nova arquivística na modernização administrativa. Brasília: Projeto Editorial, 2009. P.312-336. Sobre o (a) autor (a): Possui graduação em história pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1978), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984) e Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1992). Neste último, foi aprovado com distinção. Fez dois pós-doutorados no exterior: um em ciências da informação, na Universidade de Montreal (Canadá - 1997-1998) e outro em comunicação na Universidade Paris 1 (Sorbonne/França - 2003-2004). Foi professor associado II da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência nas áreas de História Contemporânea do Brasil, Ciências da Informação

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Page 1: Arquivo permanente 2 lopes, luís carlos. a descrição e as suas funções. in lopes, luís carlos. a nova arquivística na modernização administrativa. brasília- projeto editorial,

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UnB) FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (FCI)

CURSO DE ARQUIVOLOGIA Professora: Dra. Cynthia Roncaglio

FICHA DE LEITURA 2

Nome do (a) aluno (a): Janice Pereira de Almeida Data: 30/03/2017 Referência bibliográfica: LOPES, Luís Carlos. A descrição e as suas funções. In: LOPES, Luís Carlos. A nova arquivística na modernização administrativa. Brasília: Projeto Editorial, 2009. P.312-336. Sobre o (a) autor (a): Possui graduação em história pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1978), Mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984) e Doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1992). Neste último, foi aprovado com distinção. Fez dois pós-doutorados no exterior: um em ciências da informação, na Universidade de Montreal (Canadá - 1997-1998) e outro em comunicação na Universidade Paris 1 (Sorbonne/França - 2003-2004). Foi professor associado II da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência nas áreas de História Contemporânea do Brasil, Ciências da Informação

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(arquivística), e, nos últimos 11 anos, em Comunicação, com ênfase em Teorias da Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: ciências da comunicação, processos comunicacionais, comunicação pública, filosofia e comunicação e hermenêutica. Esteve, entre janeiro e dezembro de 2007, afastado em missão oficial no Canadá, na condição de Leitor de português ligado ao Consulado do Brasil e na Universidade de Quebec em Montreal, desenvolvendo atividades de ensino e pesquisa nas áreas de cultura brasileira e teorias da comunicação. Objetivo: Falar sobre a descrição como uma função intelectual importante do arquivista que está interligada a classificação e avaliação no processo de gestão documental. A criação de instrumentos de pesquisa e padronização das normas é um dos produtos desse trabalho de forma a garantir o acesso e a difusão da informação como meio de prova para o usuário. Argumento central: Explicitar a importância do trabalho arquivístico de forma profissional dentro do novo contexto tecnológico e social. A nova ciência arquivística deve se adaptar aos novos procedimentos, e apresentar novas soluções aos problemas antigos e digitais de forma a gerar novos sentidos e novas soluções a antigos e novos problemas. Ideias principais:

A descrição é das partes fundamentais do trabalho de um arquivista. Refere-se ao trabalho intelectual de mostrar o conteúdo dos fundos recolhidos por meio de uma organização lógica (geral para o particular) e fornecendo acesso ao usuário por meio de instrumentos de pesquisa e de busca informatizados.

A normalização do processo de descrição constitui-se de criação e adaptação

de normas internacionais e nacionais com o uso de padrões e códigos informáticos,

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a fim de dar maior interoperabilidade, acesso e uniformidade em relação aos dados trocados. Desse modo, a descrição começa no processo de classificação, contínua na avaliação e se aprofunda nos instrumentos de busca mais específicos. (pg.312).

A classificação é uma das atividades mais importantes do arquivista pois ela

dá visibilidade às outras funções e repercute na descrição, avaliação e destinação.A descrição é uma análise objetiva sobre fundos, começa na classificação e se aprofunda na elaboração de instrumentos de pesquisa, (mas não se limita somente a eles). Nos arquivos permanentes, a atividade descritiva tem como objetivo produzir esses instrumentos de pesquisa para o usuário que está na cadeia final dos processo.No corrente, temos um acesso mais geral das funções e da estrutura da função e do órgão e por isso, a descrição é mais voltada para o público interno.

Segundo princípios arquivísticos como da proveniência, respeito à ordem original, a hierarquia dos fundos se organiza de modo do geral para o particular, ou seja, das classes (grandes grupos) até a peça (documento), o arquivista tem a possibilidade intelectual de organizar a instituição e seus fundos de forma representativa do fundo documental intelectual e assim a conseguir um resultado mais eficiente o seu trabalho. Citações (opcional): Comentários: O texto expande a noção da arquivologia como um manual, mas procura a situar no contexto atual de uma ciência transdisciplinar que vem desenvolvendo uma epistemologia própria. Nesse sentido, o arquivista é o profissional capaz de interpretar o sentido do seu trabalho, de comunicar proficientemente os múltiplos sentidos das informações e dos documentos, além de ter responsabilidade social com o seu trabalho.