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  • 8/18/2019 Arquivo Para Impressao_eletrotecnica Geral

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    Docente:

    Roque Machado de Senna

    Discentes:

     Alexandre Turoni Zaparoli RA: 79 007

    Leila Araújo Nepomuceno Duarte RA: 78 248

    Mariana Martins Leoni Pereira RA: 78 986

    Mauricio Guerino Minatel RA: 79 012

    Pietro Soares Ramalho RA: 78 275Rafael Belo da Silva RA: 78 571

    Vagner Felipe Araújo Macedo RA: 78 575

    UC: Eletrotécnica Geral

    Curso/termo: Engenharia Química 06 – Integral – 7° Termo

    Maio de 2015

    Diadema, SP

    Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

    Campus Diadema

    Departamento de Ciências Exatas e da Terra

    UNIFESP  – DIADEMA

    ELETROTÉCNICA GERAL: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAILUMINAÇÃO E MEDIÇÃO EM MOTOR TRIFÁSICO 

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    Sumário

    1.  Introdução ....................................................................................................................... 1 

    1.1. Avaliação da Qualidade da Iluminação ...................................................................... 1 

    1.2. Motores Trifásicos ...................................................................................................... 4 

    1.3. Capacitores ................................................................................................................ 6 

    2.  Objetivos......................................................................................................................... 7 

    3.  Metodologia .................................................................................................................... 8 

    3.1. Procedimento experimental da Avaliação da Qualidade da Iluminação ..................... 8 

    3.2. Procedimento experimental da análise de motor trifásico e de capacitor ................... 8 

    4. Resultados e Discussão................................................................................................... 10 

    4.1. Avaliação da Qualidade da Iluminação .................................................................... 10 

    4.2. Medição em motor trifásico ...................................................................................... 14 

    4.3. Medição para análise de capacitor ........................................................................... 25 

    5. Conclusões ...................................................................................................................... 26 

    5.1. Avaliação da Qualidade da Iluminação .................................................................... 26 

    5.2. Motor Trifásico ......................................................................................................... 27 

    5.3. Medição da Capacitância ......................................................................................... 28 

    6. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 30  Anexo 1: .............................................................................................................................. 31 

     Anexo 2: .............................................................................................................................. 32 

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    1.  Introdução

    1.1. Avaliação da Qualidade da Iluminação

    Para que as pessoas consigam ver, mover-se com segurança e realizar suas

    atividades de maneira eficiente, precisa e segura durante toda a jornada de trabalho (ou

    seja, sem presenciar fadiga visual ou desconforto) é fundamental que seja verificada uma

    boa iluminação no ambiente (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013).

    Essa iluminação pode ser artificial, natural ou ainda uma combinação das duas.

    Todavia, independentemente de sua origem, uma boa iluminação exige atenção tanto no

    campo qualitativo quanto no quantitativo (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013).

     Além disso, recomenda-se que para atender os requisitos de segurança, saúde e

    desempenho de trabalho, sejam utilizadas soluções energeticamente compatíveis (ABNT

    NBR ISSO/CIE 8995-1,2013).

    Deste modo, para que seja possível desenvolver um bom projeto de iluminação é

    imprescindível analisar as condições de iluminação existentes, bem como a sua distribuição,

    uma vez que mudanças drásticas na iluminação podem levar a um esforço visual

    estressante e desconforto por parte do indivíduo. Para isso, a Associação Brasileira de

    Normas Técnicas (ABNT), definiu normas e padrões a serem seguidos. Dentre eles,

    destacam-se (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013):

      Tarefa visual: os elementos visuais da tarefa que será realizada;

      Área da tarefa: área parcial de um local de trabalho no qual a tarefa visual está

    localizada e será realizada;

      Entorno imediato: zona de no mínimo 0,5m de largura ao redor da área de tarefa e

    dentro do campo de visão (a largura consiste na área adjacente à área de tarefa, que

    pode ser horizontal, vertical ou inclinada);

      Iluminância mantida (̅ ): valor abaixo do qual não convém que a iluminância média

    da superfície especificada seja reduzida;

      Índice de ofuscamento unificado (UGR): definição da Comissão Internacional de

    Eletrotécnica (CIE) para o nível de desconforto por ofuscamento;

      Índice limite de ofuscamento unificado (UGRL): valor máximo permitido do nível de

    ofuscamento unificado de projeto para uma instalação de iluminação;

      Ângulo de corte: ângulo medido a partir do plano horizontal, abaixo do qual a(s)

    lâmpada(s) é (são) protegida(s) da visão direta do observador pela luminária;

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      Plano de trabalho: superfície de referência definida como o plano onde o trabalho é

    habitualmente realizado;

      Uniformidade: razão entre o valor mínimo e o valor médio da iluminância.

    Os valores de iluminância na área de tarefa no plano de referência que pode ser

    horizontal, vertical ou inclinado não devem estar abaixo das recomendações estabelecidas

    pela ABNT. Esses valores consideram uma condição visual normal e incluem (ABNT NBR

    ISSO/CIE 8995-1,2013):

      Segurança;

      Requisitos para a tarefa visual;

      Aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual e bem-estar;

      Economia;

      Experiência prática.

     Além disso, recomenda-se o aumento da iluminância quando (ABNT NBR ISSO/CIE

    8995-1,2013):

      Contrastes excepcionalmente baixos;

      O trabalho visual é critico (excesso de detalhes);

      A correção dos erros é onerosa;

      É de grande importância a exatidão ou a alta produtividade;

      A capacidade de visão dos indivíduos está abaixo do normal;

      A tarefa exige um tempo de realização baixo.

    Desta maneira, nota-se que a iluminância do entorno imediato está relacionada com

    a da área de tarefa, sendo que ambas devem apresentar preferencialmente uma distribuição

    equilibrada no campo de visão. Os valores de iluminância do entorno imediato podem ser

    inferiores aos da área de tarefa, contudo, eles possuem um limite inferior que não deve ser

    ultrapassado (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013). Esses valores são mostrados na Tabela1 .

    Tabela 1: Valores de Iluminância para a área de tarefa e para o entorno imediato.

    Valor da iluminância na área datarefa (Lux)

    Valor mínimo de iluminância do entornoimediato (Lux)

    ≥750  500500 300300 200≤200  Mesma iluminância da área de tarefa

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    Entretanto, o excesso de luminosidade também pode ser um problema. O

    ofuscamento pode ser entendido como a sensação visual promovida por áreas brilhantes

    dentro do campo de visão. Esse ofuscamento pode ser apenas desconfortável ou mesmo

    inabilitador. Além disso, ele também pode ter como origem reflexões em superfíciesespeculares (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013).

     A importância em se evitar o ofuscamento consiste no fato que de que na sua

    presença os indivíduos geralmente experimentam fadiga e, eventualmente, cometem erros

    ou ainda sofrem acidentes (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013).

    Não apenas a intensidade luminosa, mas também sua cor também exerce papel

    crucial tanto no desempenho visual quanto na sensação de conforto e bem-estar. Sua

    escolha pode ser psicológica, natural ou estética (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013).

    O índice geral de reprodução de cor, Ra, foi introduzido com o intuito de fornecer uma

    indicação objetiva das propriedades de reprodução de cor de uma fonte de luz. Seu valor

    máximo é de 100 e ele diminui gradativamente de acordo com a redução da qualidade de

    reprodução de cor. Os valores mínimos recomendados do índice geral de reprodução de cor

    variam de acordo com os diferentes tipos de ambientes internos e tarefas realizadas (ABNT

    NBR ISSO/CIE 8995-1,2013).

    Finalmente, percebe-se que dependendo do local e da atividade a ser realizada, os

    valores de iluminância mantida (̅ ), índice limite de ofuscamento unificado (UGRL) e do

    índice de reprodução de cor mínimo (Ra) irão variar (ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1,2013). A

    Tabela 2 apresenta esses valores para áreas gerais de edificação e para uma indústria de

    borracha, plástica e química.

    Tabela 2: Valores de iluminância mantida, índice de ofuscamento unificado e índice de reprodução de cormínimo para áreas gerais de edificação e para uma indústria de borracha, plástica e química.

    Tipo de ambiente, tarefa ouatividade ̅  Lux UGRL  Ra 

    Instalações de processamento comtrabalho manual constante

    300 25 80

    Produção farmacêutica 500 22 80Metrologias, laboratórios 500 19 80

    Sala de aula 300 19 80 Áreas de circulação e corredores * 100 28 40

    *Recomenda-se que seja estabelecida uma transição suave nas entradas e saídas, a fim de evitar mudançasbruscas.

     A transição brusca de iluminação de um ambiente para o outro pode ser responsável

    por sensações de desconforto e incômodo, além de interferir gravemente a realização das

    atividades nesses ambientes. A iluminação é um fator que influência diretamente no

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    conforto, produtividade e saúde dos indivíduos em seus ambientes de trabalho (ABNT NBR

    ISSO/CIE 8995-1,2013).

    1.2. Motores Trifásicos

    O sistema trifásico (3-ϕ) é uma combinação de três sistemas monofásicos. A

    potência desse sistema, quando balanceado, é fornecida por um gerador CA que produz

    três tensões iguais, porém independentes, cada uma defasada 120º. Os circuitos trifásicos

    exigem menor peso dos condutores do que os circuitos monofásicos de mesma

    especificação e potência, estes permitem flexibilidade na escolha das tensões e podem ser

    usados para cargas monofásicas. Os equipamentos com sistema trifásico também são

    menores, mais leves e eficientes do que máquinas com sistema monofásico de mesma

    capacidade (GUSSOW, 1985).

    Dentre os diferentes tipos de motores, os elétricos se caracterizam por geralmente

    apresentar maior eficiência energética e, além disso, também apresentam grande

    versatilidade, sendo encontrados em refrigeradores, condicionadores de ar, trocadores de

    calor, ventiladores, bombas, máquinas de lavar e secadores. (MAMEDE, 2007).

    Os motores elétricos de indução polifásicos são os mais comumente usados, pois

    possuem boas características de operação, construção simples e boa resistência. Eles são

    constituídos por uma parte estacionária (estator) que está ligado à fonte de alimentação CA

    e uma parte rotativa (rotor) que não está ligada eletricamente à fonte de alimentação CA. O

    tipo mais importante de motor de indução polifásico é o motor trifásico, que possui três

    enrolamentos e fornece uma saída entre os vários pares de fios. Existem duas formas de se

    ligar esse motor, por meio da ligação em estrela (Y) ou por meio da ligação em triângulo

    (também conhecida por delta, Δ) (GUSSOW, 1985). 

    Com relação à ligação desse motor, tem-se uma ligação em estrela quando os três

    terminais comuns de cada fase forem ligados juntos em um terminal comum N (o Neutro) e

    as outras três extremidades forem ligadas a uma linha 3-ϕ. Já quando se tem as três fases

    ligadas em série para formar um percurso fechado, tem-se uma ligação em triângulo

    (GUSSOW, 1985).

    Em relação ao funcionamento desse motor, um campo magnético rotativo é criado

    quando o enrolamento do estator é energizado por meio de uma alimentação trifásica. A

    corrente é gerada na medida em que o campo passa pelos condutores do rotor, induzindouma fem nesses condutores. Os condutores do rotor transportando corrente no campo do

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    estator possuem um torque exercido sobre eles que faz com que o rotor gire (GUSSOW,

    1985).

    Os motores de indução trifásicos podem ser classificados em dois tipos: em gaiola e

    com rotor bobinado ou enrolado. Ambos possuem o estator construído da mesma forma,

    mas a construção do rotor é diferente. O rotor de um motor de gaiola tem um núcleo de

    lâminas de aço com os condutores dispostos paralelamente ao eixo e entranhados nas

    fendas em volta do núcleo. Os condutores do rotor não são isolados do núcleo, todos eles

    são curto-circuitados por meio de anéis de terminais. Já o rotor de um motor bobinado é

    envolvido por um enrolamento isolado. Os enrolamentos de fase do rotor são trazidos para o

    exterior dos três anéis coletores montados no eixo do motor. O enrolamento do rotor não

    está conectado à fonte de alimentação. Os anéis coletores e as escovas constituem uma

    forma de se conectar a um reostato externo ao circuito do rotor, sendo a finalidade do

    reostato de controlar a velocidade do motor (GUSSOW, 1985).

    O motor de indução não pode operar com a velocidade de sincronismo, pois, nesse

    caso, o rotor estaria em estado estacionário em relação ao campo rotativo, não induzindo

    nenhuma fem no rotor. Por conta disso a velocidade do rotor deve ser ligeiramente menor

    que a velocidade de sincronismo, sendo obrigatório haver o escorregamento do motor

    (GUSSOW, 1985).

    Na indústria é muito utilizado o conjunto estrela/triângulo para controle de velocidade

    de motores, pois ele permite que a partida do motor seja efetuada em estrela (partida suave,

    menos tensão, menor corrente) e depois de atingida a rotação de trabalho, mantido na

    ligação triângulo (GUSSOW, 1985).

     A Figura 1 apresenta um esquema para as ligações para potência CA trifásica em

    estrela ou Y, e triangulo ou Δ (GUSSOW, 1985).

    Figura 1: Ligações para potência CA 3- ϕ 

    Fonte: GUSSOW, 1985.

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    2.  Objetivos

    Realizar cinco medições em cada um dos cinco pontos de cada ambiente do

    Laboratório de Engenharia e avaliar a qualidade da iluminação existente, tomando por basea ABNT NBR ISSO/CIE 8995. Realizar medições em um motor trifásico e obter dados de

    potência, rendimento, conjugado e outros parâmetros relevantes para esse tipo de motor.

     Avaliar as características das ligações delta e estrela e apresentar o circuito de controle

    utilizado para dar partida no motor, bem como construir um modelo equivalente utilizando a

    linguagem de contatos Ladder, com o software Zelio Soft da Schneider Eletric.

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    3.  Metodologia

    3.1. Procedimento experimental da Avaliação da Qualidade da

    Iluminação

    Inicialmente, os experimentadores se familiarizaram com o equipamento de medida a

    ser utilizado nas medições, o luxímetro. Em seguida, foram escolhidos os cinco pontos em

    cada um dos seis ambientes do laboratório de Engenharia, para que a qualidade da

    iluminação existente fosse avaliada. Para isso, foram realizadas cinco medidas em cada

    ponto escolhido e os valores de iluminância obtidos foram anotados.

    Posteriormente, foi realizada a inspeção visual para reconhecimento das cores das

    superfícies do teto, piso e das paredes. Finalmente, foi realizada a inspeção para

    identificação do código das lâmpadas dos ambientes analisados.

    3.2. Procedimento experimental da análise de motor trifásico e de

    capacitor

    Para estudo do motor trifásico assim como das ligações em delta e estrela

    primeiramente mediram-se três vezes para cada condutor L1, L2, L3 (Figura 2),desconectados as suas resistências com o aparelho ET-2076 Minipa.

    Figura 2: Configuração dos condutores L1, L2 e L3 segundo os terminais 1-6.

    Fonte: Adaptado de www.ensinandoeletrica.wordpress.com.

    Os terminais dos condutores foram então ligados primeiramente em estrela e depois

    segundo a ligação delta, para que cada uma das medições propostas fosse realizada. As

    configurações estabelecidas são exemplificadas na Figura 3.

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    Figura 3: Configurações em estrela e em delta estabelecidas com os terminais.

    Fonte: Adaptado de www.ensinandoeletrica.wordpress.com. 

    Em seguida, com os terminais já ligados, foram realizadas medições de corrente em

    cada um dos condutores L1, L2 e L3 ligados em delta e em estrela assim como nas bobinas

    ligadas em delta utilizando o aparelho ET4080 Minipa. Para cada condutor, em cada tipo de

    ligação, foram feitas três medições.

    Para cada combinação L1-L2, L2-L3 e L3-L1 foram realizadas medições de tensão

    em linha em 220V utilizando o aparelho ET2076 Minipa, tanto para ligação em delta como

    para ligação em estrela. Novamente três medições para cada combinação em cada tipo de

    ligação foram executadas.

    De forma a fornecer dados para avaliação de escorregamento, mediu-se a rotação

    em RPM no eixo do motor também para as ligações em delta e em estrela com o aparelho

    da série N490392-TD706. Ao todo, realizaram-se cinco amostragens de rotação.

    Em outra etapa, mediram-se novamente tensão e corrente para cada um dos

    condutores L1, L2, L3 vinculadas dessa vez à medição do fator de potência para cada um

    desses condutores. As medições foram realizadas em 127V para as ligações delta e estrela

    e três medidas para cada parâmetro avaliado (corrente, tensão e fator de potência) foram

    anotadas.

    Realizaram-se também medidas de distorção harmônica no 3º e 5º harmônicos na

    alimentação do motor trifásico em 127V para as ligações em delta e em estrela. Com o

    aparelho ET-4080 Minipa, tomaram-se três medições de distorção em cada um dos

    harmônicos citados (3º e 5º) para cada um dos condutores L1, L2 e L3.

    Por fim, com auxílio de um multímetro mediu-se a capacitância do capacitor EPCOS

    de tensão de 10V existente no laboratório.

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    4. Resultados e Discussão

    4.1. Avaliação da Qualidade da Iluminação

    O primeiro ambiente analisado do laboratório de Engenharia foi o Laboratório de

    Fenômenos de Transporte I. A Figura 4 apresenta um esquema da planta desse ambiente e

    a Tabela 3 exibe os valores obtidos para cada ponto.

    Figura 4: Esquema da planta do Ambiente 1.

    Tabela 3: Valores de iluminância para o Ambiente 1.

    Ambiente: 1

    Pontos Iluminância (Lux) Iluminância Média (Lux)

    1 440,0 435,0 448,0 429,0 426,0 435,6

    2 460,0 470,0 468,0 471,0 474,0 468,6

    3 529,0 534,0 535,0 536,0 534,0 533,6

    4 390,0 385,0 384,0 386,0 377,0 384,4

    5 425,0 430,0 432,0 431,0 428,0 429,2

    O segundo ambiente escolhido foi o Laboratório que continha a Estufa e as Balanças

     Analíticas e Semi-Analíticas. A Figura 5 apresenta um esquema da planta desse ambiente e

    a Tabela 4 exibe os valores obtidos para cada ponto.

    Figura 5: Esquema da planta do Ambiente 2.

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    Tabela 4: Valores de iluminância para o Ambiente 2.

    Ambiente: 2

    Pontos Iluminância (Lux) Iluminância Média (Lux)

    1 272,0 287,0 290,0 288,0 285,0 284,42 342,0 342,0 353,0 349,0 351,0 347,4

    3 360,0 360,0 362,0 358,0 359,0 359,8

    4 248,0 257,0 254,0 269,0 242,0 254,0

    5 279,0 281,0 284,0 285,0 287,0 283,2

    O terceiro ambiente escolhido foi o corredor. A Figura 6 apresenta um esquema da

    planta desse ambiente e a Tabela 5 exibe os valores obtidos para cada ponto.

    Figura 6: Esquema da planta do Ambiente 3.

    Tabela 5: Valores de iluminância para o Ambiente 3.

    Ambiente: 3

    Pontos Iluminância (Lux) Iluminância Média (Lux)

    1 52,6 50,1 52,4 52,9 51,7 51,9

    2 52,1 51,8 51,6 51,5 51,3 51,7

    3 57,6 57,5 57,7 57,9 57,4 57,6

    4 49,5 49,7 49,4 49,8 50,0 49,7

    5 49,4 49,3 49,5 49,6 49,2 49,4

    O quarto ambiente escolhido foi o Laboratório de Eletrotécnica (que continhaequipamentos embalados em filmes plásticos pretos). A Figura 7 apresenta um esquema da

    planta desse ambiente e a Tabela 6 exibe os valores obtidos para cada ponto.

    Figura 7: Esquema da planta do Ambiente 4.

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    Tabela 6: Valores de iluminância para o Ambiente 4. 

    Ambiente: 4

    Pontos Iluminância (Lux) Iluminância Média (Lux)

    1 238,0 239,0 242,0 245,0 244,0 241,62 216,0 217,0 213,0 215,0 217,0 215,6

    3 388,0 392,0 389,0 387,0 391,0 389,4

    4 408,0 413,0 407,0 408,0 412,0 409,6

    5 385,0 387,0 388,0 390,0 389,0 387,8

    O quinto ambiente escolhido foi a sala de aula. A Figura 8 apresenta um esquema da

    planta desse ambiente e a Tabela 7 exibe os valores obtidos para cada ponto.

    Figura 8: Esquema da planta do Ambiente 5.

    Tabela 7: Valores de iluminância para o Ambiente 5.

    Ambiente: 5

    Pontos Iluminância (Lux) Iluminância Média (Lux)

    1 130,8 128,7 129,2 130,3 128,6 129,5

    2 193,0 192,0 197,0 196,0 194,0 194,4

    3 155,2 153,3 152,0 150,6 151,8 152,6

    4 179,7 180,4 180,1 179,8 178,9 179,8

    5 199,0 201,0 202,0 200,0 203,0 201,0

    O sexto ambiente escolhido foi o Laboratório de Operações Unitárias 3. A Figura 9

    apresenta um esquema da planta desse ambiente (os traços em roxo representam as

     janelas, três no total) e a Tabela 8 exibe os valores obtidos para cada ponto.

    Figura 9: Esquema da planta do Ambiente 6.

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    Tabela 8: Valores de iluminância para o Ambiente 6. 

    Ambiente: 6

    Pontos Iluminância (Lux) Iluminância Média (Lux)

    1 3330,0 3310,0 3350,0 3340,0 3320,0 3330,02 2220,0 2210,0 2200,0 2240,0 2280,0 2230,0

    3 250,0 249,0 247,0 248,0 244,0 247,6

    4 486,0 485,0 487,0 489,0 492,0 487,8

    5 347,0 349,0 346,0 343,0 344,0 345,8

    Finalmente, foi possível reunir todos os esquemas de planta de cada ambiente para

    formar a planta completa do Laboratório de Engenharia, representada na Figura 10. A

    Tabela 9 exibe os valores médios das medidas obtidas em cada ponto de cada ambiente.

    Figura 10: Esquema da planta do Laboratório de Engenharia. 

    Tabela 9: Valores médios de iluminância para cada ponto em cada ambiente. 

    Iluminância Media (Lux)

    AmbientePontos

    1 2 3 4 5

    1 435,6 468,6 533,6 384,4 429,2

    2 284,4 347,4 359,8 254,0 283,2

    3 51,9 51,7 57,6 49,7 49,4

    4 241,6 215,6 389,4 409,6 387,85 129,5 194,4 152,6 179,8 201,0

    6 3330,0 2230,0 247,6 487,8 345,8

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    14

    De acordo com os valores de iluminância obtidos a partir das medições realizadas e,

    com o auxílio da Tabela 2, foi possível determinar se os ambientes avaliados atendiam as

    exigências estabelecidas.

     Após a inspeção visual, foi identificado que o branco era a cor de todas as

    superfícies analisadas, que incluíam as paredes, teto e o piso dos ambientes. Sabe-se que a

    utilização de cores claras nos ambientes de trabalho e estudo, melhora a iluminação do local

    e o indivíduo sente-se mais confortável para realizar suas tarefas nessas condições. Dess

    forma as cores escolhidas para as superfícies dos ambientes aparentam estar adequadas

    ao seu propósito.

    Depois de identificar quais eram as lâmpadas dos laboratórios, bem como seus

    modelos, foi possível constatar que o fabricante de todos os exemplares era o mesmo,

    sendo todas da marca “Philips”.

    Com o código comercial das lâmpadas (TLDRS32W-S84-ECO) e seus respectivos

    valores de potência (32W), foi possível identificá-las nas tabelas de especificações do

    fabricante. Essas informações e outros tipos de especificações estão disponíveis em

    “http://www.lighting.philips.com.br/pwc_li/br_pt/connect/Assets/pdf/GuiaBolso_Sistema_09_fi

    nal.pdf ”. 

    Desse modo, avaliando a tabela fornecida pelo fabricante, verificou-se que as

    lâmpadas tubulares em questão possuíam um valor de Índice de Reprodução de Cor (Ra)

    equivalente a 85. Esse valor é superior às exigências estabelecidas pela Tabela 2, que

    indicava um índice de reprodução de cor mínimo de 80 para os laboratórios (ambientes

    1,2,4 e 6), 40 para o corredor (ambiente 3) e 80 para a sala de aula (ambiente 5). Logo, as

    exigências mínimas no quesito índice de reprodução de cor foram atendidas em todos os

    ambientes.

    4.2. Medição em motor trifásico

    Para realizar a análise dos parâmetros relevantes do funcionamento de um motor,

    puderam-se obter informações por meio de medições experimentais e pela verificação dos

    dados fornecidos na placa do motor trifásico analisado (Figura 11). Dentre as informações

    que podem ser obtidas por meio da placa do motor encontram-se a potência nominal, o

    rendimento nominal, o fator de serviço e a classe de isolamento do motor.

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    15

    Figura 11: Placa do motor trifásico utilizado no experimento.

    Os motores podem ser classificados em classes indicadas por letras normalizadas

    pela ABNT, de acordo com os tipos de materiais isolantes empregados. Estas classes são

    definidas de acordo com o limite de temperatura que os materiais que compõe os isolantes

    podem suportar continuamente sem que sua vida útil seja afetada (GARCIA, 1998):

    Classe A:

    105 ºC

    Classe E:

    120 ºC

    Classe B:

    130 ºC

    Classe F:

    155 ºC

    Classe H:

    180 ºC

       A classe de isolamento do motor, segundo as informações dadas pelo fabricante na

    placa do motor analisado (Figura 11) é a Classe B. Logo, a temperatura máxima tolerada

    pelo material isolante desse motor é da ordem de 120°C considerando uma exposição

    contínua a tais condições de temperatura.

    O fator de serviço do motor dado pela placa do equipamento é 1,15 (Figura 11). Este

    fator indica a porcentagem de sobrecarga de trabalho, superior à carga nominal, que o

    motor elétrico suporta. Ele é um multiplicador que, quando aplicado à potência nominal,

    indica a carga que pode ser adicionada continuamente sob tensão e frequência nominais e

    com o limite de elevação da temperatura de enrolamento (FERNANDES, 2010).

     Além das informações nominais, também se buscou obter dados experimentais

    realizando-se diversos tipos de medições em motor trifásico, que incluíram medições de

    resistência, corrente, tensão, rotação e fator de potência tanto para sistema com ligações

    em delta quanto para sistema com ligação em estrela. Essas medições foram feitas para

    permitir que o cálculo experimental de alguns dados como potência (real e aparente),

    rendimento e conjugado pudessem ser realizados. Para isso, reuniram-se os resultados

    dessas medidas em tabelas de forma que fosse possível analisar os dados e obter o valor

    para alguns parâmetros a partir dos dados mensurados.

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     A Tabela 10 apresenta os valores de resistência medidos nos terminais

    desconectados dois a dois, bem como o horário e o equipamento utilizado.

    Tabela 10: Dados de resistência medidos nos terminais desconectados.

    Horário: 15:10 Equipamento: ET-2076 Minipa

    Terminais Resistência (Ω)  Media (Ω) 

    1 a 4 16,6 16,7 16,6 16,6

    2 a 5 16,5 16,8 16,6 16,6

    3 a 6 16,6 16,6 16,5 16,6

     As Tabelas 11 e 12 apresentam, respectivamente, os valores de corrente medidos

    nas ligações delta e estrela para os três condutores (L1, L2 e L3) e para as bobinas, bem

    como o horário e o equipamento utilizado nas medições.

    Tabela 11: Dados obtidos das medições de corrente para ligação em delta em 220V.

    Horário: 14:43 Aparelho: ET - 4080 Minipa

    CONDUTOR Corrente (A) Média (A)

    L1 2,1 2,0 2,2 2,1

    L2 2,1 2,2 2,2 2,2

    L3 2,1 2,1 2,2 2,1BOBINA Corrente (A) Média (A)

    L1-6 1,4 1,4 1,4 1,4

    L2-4 1,1 1,1 1,1 1,1

    L3-5 1,3 1,2 1,3 1,3

    Tabela 12: Dados obtidos das medições de corrente para ligação em estrela em 220V.

    Horário: 14:43 Aparelho: ET - 4080 Minipa

    CONDUTOR Corrente (A) Média (A)

    L1 0,7 0,7 0,7 0,7

    L2 0,7 0,7 0,7 0,7

    L3 0,7 0,7 0,7 0,7

    BOBINA Corrente (A) Média (A)

    L1-6 0,7 0,7 0,7 0,7

    L2-4 0,7 0,7 0,7 0,7

    L3-5 0,7 0,7 0,7 0,7

     As Tabelas 13 e 14 apresentam, respectivamente, os valores de tensão de linha para

    as ligações delta e estrela, bem como o horário e o equipamento utilizado.

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    17

    Tabela 13: Dados de tensão de linha medidos para ligação em delta em 220V.

    Horário: 14:48 Aparelho: ET - 2076 Minipa

    Condutor DELTA Média (V)

    L1-L2 209,3 209,1 209,3 209,2L2-L3 211,1 210,7 211,1 211,0

    L3-L1 212,5 212,8 212,8 212,7

    Tabela 14: Dados de tensão de linha medidos para ligação em estrela em 220V.

    Horário: 14:48 Aparelho: ET - 2076 Minipa

    Condutor ESTRELA Média (V)

    L1-L2 209,3 209,2 209,6 209,4

    L2-L3 211,7 211,5 211,6 211,6

    L3-L1 212,8 212,9 213,1 212,9

     A Tabela 15 apresenta os valores de rotação em RPM no eixo do motor nas ligações

    delta e estrela, bem como o horário e o equipamento utilizado nas medições.

    Tabela 15: Dados de rotação em rotações por minutos no eixo do motor em ligação delta e em ligação estrela.

    Horário: 14:37 Aparelho: N490392TD706

    Tensão: 220 V Rotação (rpm)

    Tipo DELTA ESTRELA

    UP 1 1198 1195

    UP 2 1197 1195

    UP 3 1197 1194

    UP 4 1199 1195

    UP 5 1197 1196

    Média 1198 1195

     As Tabelas 16 e 17 apresentam, respectivamente, os valores de corrente, tensão e

    de fator de potência para as ligações delta e estrela, bem como o horário e o equipamento

    utilizado nas medições.

    Tabela 16: Dados de corrente, tensão e fator de potência medidos em 127V para ligação delta.

    Horário 14:57 Aparelho: ET - 4080 Minipa

    Condutor V Média (V) I Média (A) FP Média

    L1 123,0 123,3 123,3 123,2 2,0 2,0 2,0 2,0 0,211 0,215 0,216 0,214

    L2 126,0 126,0 126,1 126,0 2,2 2,3 2,3 2,3 0,204 0,202 0,211 0,206

    L3 126,7 126,7 126,8 126,7 2,3 2,3 2,3 2,3 0,107 0,103 0,102 0,104

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    18

    Tabela 17: Dados de corrente, tensão e fator de potência medidos em 127V para ligação estrela.

     As Tabelas 18 e 19 apresentam, respectivamente, os valores de distorção harmônica

    para as ligações delta e estrela, bem como o horário e o equipamento utilizado.

    Tabela 18: Dados de distorção harmônica medidos no 3º e 5º harmônico para ligação delta em 127V.

    Horário: 15:06 Aparelho: ET 4080 –

     MinipaCondutor 3º harmônico Média 5º harmônico Média Corrente (A)

    Condutor L1 0,020 0,013 0,013 0,015 0,027 0,028 0,026 0,027 2,1

    Condutor L2 0,014 0,014 0,018 0,015 0,024 0,025 0,024 0,024 2,2

    Condutor L3 0,005 0,006 0,010 0,007 0,030 0,029 0,029 0,029 2,1

    Tabela 19: Dados de distorção harmônica medidos no 3º e 5º harmônico para ligação estrela em 127V.

    Horário: 15:06 Aparelho: ET 4080 – Minipa

    Condutor 3º harmônico Média 5º harmônico Média Corrente (A)

    Condutor L1 0,008 0,006 0,008 0,007 0,017 0,017 0,017 0,017 0,7Condutor L2 0,011 0,014 0,012 0,012 0,019 0,020 0,020 0,020 0,7

    Condutor L3 0,013 0,015 0,016 0,015 0,028 0,030 0,029 0,029 0,7

    Com os dados obtidos nas medições com o motor trifásico, procurou-se calcular as

    potências de entrada real e a potência aparente. Uma vez que a potência aparente

    necessita da potência reativa para ser determinada, a potência reativa também foi

    determinada. As expressões utilizadas nos cálculos dessas potências são apresentadas a

    seguir.

      Potência de entrada real

    Para um sistema desequilibrado, como no caso verificado experimentalmente,

    (por meio das impedâncias), tem-se que a potência total pode ser calculada pela Equação 1:

     =  +  +   (1)

    Sendo cada potência individual calculada a partir da Equação 2:

    Horário 14:57 Aparelho: ET - 4080 Minipa

    Condutor V Média

    (V)

    I Média

    (A)

    FP Média

    L1 123,2 123,3 123,3 123,3 0,7 0,7 0,7 0,7 0,252 0,235 0,251 0,246L2 125,8 125,8 125,8 125,8 0,7 0,7 0,7 0,7 0,162 0,157 0,156 0,158L3 126,1 126,1 126,5 126,2 0,7 0,7 0,7 0,7 0,188 0,189 0,180 0,186

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    19

    = cos()  (2)

      Potência aparente

    Corresponde à potência que existiria se não houvesse defasagem da

    corrente, ou seja, se a carga fosse formada por resistências. A potência aparente é

    determinada em sistemas desequilibrados por meio da Equação 3:

     = √  +

      (3)

    Em que a potência reativa total (QT) é dada pela Equação 4:

     =  +  +   (4)

    Sendo as potências reativas de cada fase calculadas segundo a Equação 5:

    =  sen()  (5)

     A potência reativa (Q) é a parcela da potência apar ente que “não” realiza trabalho,

    apenas é transferida e armazenada nos elementos passivos (capacitores e indutores) do

    circuito.

      Potência nominal

    É a potência fornecida pelo fabricante do equipamento e no caso do motor estudado

    corresponde a 0,50 cv ou 0,37 kW, como verificado na placa do motor (Figura 11).

    Com os dados contidos nas Tabelas 16 e 17, que incluem a tensão, a corrente e o

    fator de potência foi possível calcular as potências de entrada real (PT), a potência aparente

    (NT), e a potência reativa (QT) tanto para a ligação em delta como para a ligação em estrela

    dos condutores L1, L2 e L3.

    Por meio da Equação 2 calcularam-se as potências reais para cada fase (L1, L2 e

    L3) utilizando-se o s valores médios de corrente, tensão e fator de potência obtidos para

    cada um dos condutores. Para determinar a potência real de entrada total, aplicou-se a

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    20

    Equação 1, que representa a soma das potências reais individuais calculadas com a

    Equação 2, resultando na potência de entrada real total.

    Para calcular a potência aparente determinaram-se primeiro as potências reativas de

    cada fase (L1, L2, e L3) com os dados médios de corrente, tensão e fator de potência para

    cada condutor contidos nas Tabelas 16 e 17 e a aplicação desses dados na Equação 5.

    Como na potência reativa temos sen(ϕ), calculou-se o cos-1(ϕ) (arco-cosseno) do fator de

    potência médio para cada condutor e uma vez determinado o ângulo, determinou-se o seno

    e calculou-se a potência reativa para cada fase. A potência reativa total foi então

    determinada por meio da Equação 4.

    Com a potência reativa total calculada, foi possível por meio da Equação 3

    determinar a potência aparente total (NT), utilizando a potência reativa total calculada (QT) e

    a potência de entrada real também determinada (PT). Esse procedimento de cálculo foi

    realizado tanto para os dados de ligação em delta como para os dados de ligação em

    estrela.

    Os resultados dos cálculos realizados com esses dados por meio das equações

    apresentadas anteriormente encontram-se reunidos na Tabela 20.

    Tabela 20: Resultados para as potências reais de entrada, reativa e aparente totais e para cada condutor, para

    ligações em delta e em estrela.

    Como comentado anteriormente a potência nominal fornecida no rótulo do motor

    trifásico estudado verificada nos dados da placa equivale a 0,37 kW (ou 0,50 cv).

    O segundo passo foi determinar o rendimento experimental do motor trifásico. O

    rendimento define a eficiência com que é feita a conversão da energia elétrica absorvida da

    rede pelo motor, em energia mecânica disponível no eixo. Dada a potência elétrica que o

    motor retira da rede, o rendimento será a relação entre as duas, ou seja, o rendimento pode

    ser determinado pela razão representada na Equação 6:

    = âé

      (6)

    Potência Real/ENTRADA (W) Reativa (VAR) APARENTE (VA)

    Condutor DELTA ESTRELA DELTA ESTRELA DELTA ESTRELA

    L1 52,73 21,23 241,42 84,54

    823,65 262,52L2 58,75 13,94 279,90 86,28

    L3 30,31 16,41 290,03 86,58

    TOTAL 141,80 51,58 811,36 257,40

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    Para calcular o rendimento, no entanto, deve-se determinar a potência mecânica

    fornecida pelo motor. A potência mecânica pode ser calculada subtraindo-se as perdas

    energéticas sofridas, da potência de elétrica de entrada, como mostrado na Equação 7:

    â = é   (7)

    Essas perdas incluem as perdas no circuito e no entreferro. No entanto, como as

    medições realizadas fornecem dados que permitem apenas estimar as perdas no circuito,

    somente essas foram consideradas no cálculo.

     A Equação 8, apresentada a seguir, é a utilizada na estimativa das perdas ocorridas

    no circuito:

    Perdas = R ∗ (I)  + R ∗ (I)  + R ∗ (I)  (8) 

    Em que R, R, e R são as resistências médias de cada uma das fases L1, L2 e L3

    fornecidas na Tabela 10, e I, I  e I  são as correntes médias das bobinas fornecidas nas

    Tabelas 11 e 12, para ligações em delta e estrela, respectivamente.

    Para ligações em delta:

    Perdas = 79,31W 

    Para ligações em estrela:

    Perdas = 24,70W 

    Utilizando-se os valores de potência total real de entrada calculados para delta e

    para estrela contidos na Tabela 20 e os valores de perda calculados para ligações em delta

    e estrela, aplicamos a Equação 7 para obter os valores de potência mecânica. Os resultados

    obtidos são mostrados na Tabela 21.

    Tabela 21: Valores de potência mecânica para ligação em delta e em estrela.

    Potência mecânica (W)

    DELTA ESTRELA

    62,49 26,88

     Assim, com os valores de potência mecânica e potência elétrica de entrada,

    calcularam-se os rendimentos para ligações em delta e em estrela por meio da Equação 6 e

    os dados de potência de entrada real da Tabela 20 e os dados de potência mecânica da

    Tabela 21. Os resultados obtidos para o rendimento foram reunidos na Tabela 22.

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    Tabela 22: Valores de rendimento experimentais obtidos para ligação em delta e em estrela.  

    RENDIMENTO

    DELTA ESTRELA

    0,4407 0,5211

     Além das potências e do rendimento experimental também foi determinado outro

    parâmetro importante na análise de um motor, o escorregamento. Para verificar o

    escorregamento do motor, no entanto, é necessário estabelecer primeiramente as

    velocidades síncrona e assíncrona.

     A velocidade assíncrona foi medida, e os dados obtidos encontram-se na Tabela 15.

    Já a velocidade síncrona pode ser calculada pela Equação 9:

     = 

      (9)

    Em que f é a frequência em Hz e p é o número de polos. No caso do motor estudado

    a frequência nominal é de 60 Hz (Figura 11).

    Como o escorregamento nunca pode ser muito grande, uma análise dos dados da

    Tabela 15 permite concluir que o número de polos do motor é 6, uma vez que os valores da

    Tabela 15 tendem a 1200 rpm, que deve ser a velocidade síncrona, assim, segundo aEquação 9:

    = 120

    =

     120 ∗ (60)1200

      = 6  

     A diferença entre a velocidade do motor (N AS) e a velocidade síncrona (Ns) é o

    denominado escorregamento (s), que pode ser expresso em rotações por minuto (rpm),

    como fração da velocidade síncrona, ou como ainda, porcentagem desta. A Equação 10,

    mostrada a seguir, foi utilizada para o cálculo do escorregamento:

    =  −

      (10)

    Com os valores médios de rotação (velocidade assíncrona, N AS) da Tabela 15 e a

    velocidade síncrona de 1200 rpm, calcularam-se os escorregamentos para ligação delta e

    ligação estrela por meio da Equação 10. Os resultados obtidos foram apresentados na

    Tabela 23.

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    23

    Tabela 23: Valores de escorregamento do motor trifásico obtidos nos casos de ligação em delta e estrela.

    Escorregamento

    DELTA ESTRELA

    0,00167 0,00417

    Logo, obtiveram-se escorregamento de 0,167% para ligação em delta e de 0,417%

    para ligação em estrela.

    Outro importante parâmetro de um motor é o conjugado. O conjugado (também

    chamado torque ou momento) é a medida do esforço necessário para girar um eixo. Quando

    a energia mecânica é aplicada sob a forma de movimento rotativo, a potência desenvolvida

    depende do conjugado C e da velocidade de rotação n. O cálculo do conjugado pode serrealizado conhecendo-se a potência mecânica e a velocidade de rotação do motor (no caso

    de um motor assíncrono, a velocidade assíncrona, N AS). A Equação 11 fornece a relação

    que permite a determinação do conjugado:

    =   â

      (11)

    Em que, C é o conjugado C, P a potência mecânica e n a velocidade de rotação do

    motor. Como o motor estudado é assíncrono, utilizaram-se as velocidades médias

    assíncronas de rotação fornecidas na Tabela 15 e as potências mecânicas determinadas na

    Tabela 21 para calcular os conjugados para ligação delta e estrela com a Equação 11. Os

    resultados dos cálculos foram reunidos na Tabela 24, sendo o conjugado fornecido em N.m

    e em kgf.m.

    Tabela 24: Resultados para conjugado do motor trifásico em ligação delta e ligação estrela.

    CONJUGADO

    Conjugado (N.m) Conjugado (kgf.m)

    DELTA ESTRELA DELTA ESTRELA0,1660 0,072 0,017 0,007

    Também foram analisadas, com base nos dados experimentais obtidos com as

    medições, as distorções no 3º e no 5º harmônicos. Essas distorções podem ser

    referenciadas na forma de frequência medida em hertz e conforme valor médio dado em

    ampère, quando multiplicadas pela corrente à qual está relacionada.

    O cálculo das frequências no 3° e 5° harmônicos em hertz pode ser realizado por

    meio das Equações 12 e 13, resultando nos valores mostrados a seguir:

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     ê 3° ℎô = 3 ∗ ê   (12)

     ê 3° ℎô = 3 ∗ 60 = 180  

     ê 5° ℎô = 5 ∗ ê   (13)

     ê 5° ℎô = 5 ∗ 60 = 300  

     As distorções médias no 3° e 5° harmônicos em ampère foram calculadas por meio

    da Equação 14:

    çã é ℎô = ∗ çã   (14)

    Esse cálculo foi realizado para cada condutor em cada uma das configurações, delta

    e estrela, utilizando os dados médios de distorção apresentados na Tabela 18 e 19 e as

    correntes médias fornecidas para cada condutor (L1, L2 e L3) nas Tabelas 11 e 12. Os

    resultados desses cálculos foram reunidos na Tabela 25.

    Tabela 25: Distorções Harmônicas para o terceiro e quinto harmônico em ambas as ligações.

    Valor Médio (A)

    DELTA ESTRELA

    Harmônico 3° 5° 3° 5°Condutor L1 0,07 0,12 0,00 0,01

    Condutor L2 0,07 0,11 0,01 0,01

    Condutor L3 0,03 0,13 0,01 0,01

    Por fim, foram determinadas as capacitâncias necessárias caso se quisesse atingir

    um fator de potência indutivo médio de 0,95. Para isso, calcularam-se as potências reativas

    (Q) com os fatores de potência, as correntes e tensões médios obtidos para cada condutor

    com os dados da Tabela 16 e 17 e a Equação 5. Esses cálculos já haviam sido feitosanteriormente para o cálculo da potência reativa total, então, aproveitaram-se os valores de

    potência reativa para cada condutor mostrados na Tabela 20.

    Cálculos análogos, com os mesmos valores de corrente e tensão médios foram

    realizados com o novo fator de potência FP=0,95, gerando novas potências reativas. As

    potências reativas calculadas com o fator de potência antigo (FP experimental médio para

    cada condutor) foram então subtraídas das novas potências reativas calculadas com o novo

    fator de potência (FP=0,95), como ilustrado pela Equação 15.

     =     (15)

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    5. Conclusões

    5.1. Avaliação da Qualidade da Iluminação

     A iluminância indicada para a sala de aula, de acordo com a Tabela 2, corresponde

    300 Lux. Desse modo, foi possível concluir que:

      Nenhum dos pontos do ambiente 5 (sala de aula) apresentou valor de

    iluminância médio que atendia a norma utilizada.

     A iluminância indicada para os corredores, de acordo com a Tabela 2, corresponde

    100 Lux. Desse modo, foi possível concluir que:

      Nenhum dos pontos do ambiente 3 (corredor) apresentou valor de iluminância

    médio que atendia a norma utilizada.

     A iluminância indicada para os laboratórios, de acordo com a Tabela 2, corresponde

    500 Lux. Desse modo, foi possível concluir que:

      Apenas o ponto 3 do ambiente 1 apresentou valor de iluminância médio

    superior ao estabelecido (esse ponto se localizava no centro do ambiente);

      Nenhum dos pontos dos ambientes 2 e 4 apresentou valor de iluminância

    médio que atendia a norma utilizada;

      Apenas os pontos 1 e 2 do ambiente 6 apresentaram valor de iluminância

    médio superior ao estabelecido (esses pontos se localizavam próximos as

     janelas). Isso significa que provavelmente o valor obtido pelo luxímetro foi

    influenciado pela iluminação externa, o que justifica o fato de que esses

    valores foram muito superiores a todos os demais.

     Apesar da validade das conclusões apresentadas, recomenda-se que sejam

    realizadas medições noturnas de modo a analisar se os valores dos pontos 1 e 2 doambiente 6 seriam próximos aos demais desse ambiente, uma vez que a iluminação natural

    seria eliminada. Outro fator que justifica essa necessidade consiste no fato de que o

    laboratório é utilizado no período noturno.

     Ademais, foi possível concluir que boa parte das transições de um ambiente para o

    outro não eram suaves, opondo-se ao que é orientado pelas normas da ABNT para

    iluminação. Isso pode ser constatado ao comparar os valores de iluminância do corredor

    (ambiente 3) e do Laboratório de Operações Unitárias 3 (ambiente 6). Os valores deiluminância dos pontos do corredor que estavam mais próximos à porta de acesso ao

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    Laboratório foram de 49,7 e 49,4 Lux, enquanto que os valores de iluminância dos pontos do

    Laboratório mais próximos à porta de acesso ao corredor foram de 3330,0 e 2230,0 Lux.

    Como verificado, a cor das superfícies analisadas era o branco. Desse modo,

    conclui-se que essa cor está de acordo com as exigências estabelecidas pela norma ABNT

    NBR ISSO/CIE 8995-1,2013, para esses ambientes de trabalho analisados. 

    Finalmente, foi avaliado o índice de reprodução de cor (Ra) das lâmpadas nos

    ambientes analisados. Os fabricantes de lâmpadas devem fornecer, dentre muitas

    informações, os dados de índice de reprodução de cor para as lâmpadas utilizadas no

    projeto. Elas devem ser verificadas de acordo com as especificações do projeto e ter um Ra 

    que não seja inferior ao valor especificado.

    Como discutido anteriormente, as lâmpadas de todos os ambientes possuíam índices

    de reprodução de cor equivalentes a 85, valor acima dos requisitos mínimos exigidos para

    todos os ambientes analisados (40 para corredor e 80 para laboratórios e salas de aula).

    Portanto, pode-se concluir que os valores dos índices de reprodução de cor (R a) das

    lâmpadas analisadas atendem às necessidades exigidas para cada ambiente, de acordo

    com as especificações disponibilizadas pelo fabricante e pela norma ABNT NBR ISSO/CIE

    8995-1,2013.

    5.2. Motor Trifásico

    Em relação à segunda parte do experimento, referente à análise de um motor, foi

    possível comprovar a importância do estudo dos motores trifásicos a partir das medidas

    experimentais feitas e dos cálculos realizados por meio delas, que incluíram os cálculos de

    potência, rendimento, conjugado e distorção nos harmônicos. Tais resultados obtidos

    permitiram inclusive a comparação com os dados nominais (dados de placa) do motor.

    Com base nos dados de placa do motor de indução trifásico de rotor tipo gaiola de

    esquilo e, a partir das medições e dos cálculos realizados, foi possível avaliar seu

    desempenho.

    Os valores de potência real para as ligações delta e estrela foram, respectivamente,

    de 141,80 W e 51,58 W, já o valor nominal foi de 370 W. Essa diferença (para ambas as

    ligações) pode ser compreendida uma vez que o motor não operava nas suas condições

    nominais.

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    Com os valores de potência dissipada e potência mecânica desenvolvida pelo motor,

    foi possível calcular seu rendimento para ambas as ligações. Os valores dos rendimentos

    obtidos para as ligações delta e estrela foram, respectivamente, de 44,07% e 52,11%. Esses

    valores são inferiores ao fornecido nos dados de placa do motor: 69,4%. Portanto, foicomprovada novamente a importância de não se poder simplesmente tomar os valores dos

    dados de placa do motor independentemente das suas condições de operação, ou seja,

    aquelas informações são referentes apenas às condições nominais de operação.

    Depois de calcular o escorregamento do motor assíncrono (ou de indução), foi

    possível verificar que de fato ele girava a uma velocidade muito próxima à síncrona, uma

    vez que os valores de escorregamento para as ligações delta e estrela foram,

    respectivamente, de 0,17% e 0,42%.

    Os valores dos conjugados nominais desenvolvidos para ambas as ligações foram

    muito pequenos: 0,166 Nm para delta e 0,072 Nm para estrela. Isso pode ser entendido uma

    vez que a velocidade assíncrona era muito elevada e o motor desenvolvia uma baixa

    potência mecânica.

    Os cálculos dos capacitores necessários para elevar o fator de potência do motor,

    para ambas as ligações, foram fundamentais para ressaltar a importância de que o valor de

    fator de potência não seja baixo (nesses casos, pouca ou nenhuma potência esta sendogasta ou consumida).

     As distorções harmônicas verificadas para o terceiro e quinto harmônico foram

    baixas (em ambas as ligações). Todavia, elas devem ser rotineiramente verificadas e

    controladas para que diversos efeitos indesejados não sejam verificados no sistema.

    Deste modo, foi possível confirmar a importância do estudo dos motores trifásicos,

    assim como de todas as medições realizadas para o cálculo de grandezas com base em

    dados experimentais para o motor em estudo.

    5.3. Medição da Capacitância

    Com relação à parte experimental realizada com o capacitor, já que o resultado de

    capacitância fornecido pelo multímetro foi igual à capacitância nominal indicada pelo

    fabricante (sem qualquer desvio), verificou-se que as especificações de capacitância

    fornecidas pelo fabricante, assim como o limite de tolerância para variação desse valor

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    foram condizentes com o esperado, uma vez que o equipamento estava dentro das

    especificações (tolerância).

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    6. Referências Bibliográficas

     ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1: 2013. Iluminação de Ambientes de Trabalho  –  Parte 1:

    Interior.

    GARCIA, A. V. Fator de serviço.  UNICAMP, 1998. Disponível em:<

    http://www.dsee.fee.unicamp.br/~sato/ET515/node75.html>. Acesso em: 13/05/2015.

    GARCIA, A. V. Classe de Isolamento.  UNICAMP, 1998. Disponível em:<

    http://www.dsee.fee.unicamp.br/~sato/ET515/node76.html>. Acesso em: 13/05/2015.

    Grupo WEG. Motores Elétricos: Guia de Especificação. 5. rev. Jaraguá do Sul, 2014.

    GUSSOW, M. Eletricidade básica. [s.l.]: McGraw-Hill, 1985. 566 p.

    FERNADES, H. C. FILHO, D. O.; MANTOVANI, E. C.; RIBEIRO, M. C.; SOARES, A. A.;

    Dimensionamento de motores para o bombeamento de água. Engenharia Agrícola,

    Jaboticabal, v.30, n.6, p.1012-1022, nov./dez. 2010. Disponível em:<

    http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n6/a03v30n6>. Acesso em: 13/05/2015.

    MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

    914 p.

    ROTEIRO. Ensaio 01  –  Avaliação da Qualidade da Iluminação e Medição em Motor

    Trifásico. Laboratório de Eletrotécnica, UNIFESP, 2015.

    http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n6/a03v30n6http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n6/a03v30n6

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     Anexo 1:Figura A1: Modulo experimental utilizado com respectivas legendas. 

    Figura A2: Esquema de ligação utilizado. 

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     Anexo 2:Figura B1: Circuito simplificado na linguagem Zelio Soft. 

    Figura B2: Circuito equivalente na linguagem Zelio Soft.