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  • 8/12/2019 NBR10898 - Arquivo Para Impresso

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    NORMABRASILEIRA

    ABNT NBR 898

    Segunda edio14 03 2013

    Vlida a partir de14 04 2013

    Sistema de iluminao de emergncia

    mergency ighting system

    ICS 29 140 50 ISBN 978 85 07 04120 7

    SSO I O R SILEIR

    DE NORM STCNIC S

    Nmero de refernciaABNT NBR 10898:2013

    38 pginas

    NT 2013

    Arquivo de impresso gerado em 24/07/2014 19:55:30 de uso exclusivo de AMADEU DE MELLO [827.405.930-15]

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    ABNT NBR 898:2 3

    ABNT2 3Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicao pode serreproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrnico ou mecnico incluindo fotocpia e microfilme sem permisso porescrito da ABNT.

    ABNTAv Treze de Maio 13- 28 andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: 55 21 3974-2300Fax: 55 21 [email protected]

    ii ABNT 2 13 - Todos os direitos reservados

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    ABNT NBR 10898:2013

    9.4 Instalaes centralizadas alimentadas com grupo motogerador 219 4 1 Controle quinzenal 21

    9.4.2 Controle semestral 219.5 Manuteno de equipamentos portteis 229.6 Condies gerais de manuteno 2210 Medies e aferies 2311 Aceitaodo sistema 23

    AnexosAnexo A normativo Abrangncia da iluminao 26A 1 Exemplos de limitaes, sinalizao e visualizao ver FigurasA 1 e A.2 26

    A.2 Visibilidade e medio ver Figura A.3 26Anexo B normativo Baterias para sistemas de segurana Iluminao de emergncia 30B 1 Generalidades 30B.2 Caractersticas tcnicas 30B.3 Tipo de bateria de acumuladores eltricos 30B.4 Recarga de uma bateria reguladapor vlvula, ou selada hermeticamente 31B.5 Vida til da fonte de alimentao 31B.6 Dimensionamento 32B 6 1 Capacidade 32B.6.1.1 Curva de descarga tpica 32Anexo C normativo Quadro para o clculo da capacidade da bateria 35Anexo D normativo Listados itens para verificao prticado sistema 36Anexo E informativo reas ou locais de alto risco de acidentes 38E 1 Adequao do sistema ao olho humano 38E 2 Ambientes de risco 38

    FigurasFiguraA 1 - Exemplo de indicao em planta baixa, de instalaes de pontos de luz

    para iluminao de emergncia, em tetos ou paredes 27

    Figura A.2 - Exemplo em vista lateral de instalao de ponto de luz de iluminaode emergncia em escada 27

    Figura A.3 - Variao da intensidade mxima2 :1 28Figura A.4 - Variao da intensidade mxima da iluminao sem ofuscamento

    dos olhos 28Figura A.5 - Ensaio de visibilidade 29Figura B 1 - Exemplo de variao da capacidade em baterias de diversas caractersticas

    construtivas em funodo tempo de descarga a 5C 33Figura B.2 - Exemplo da variao da corrente fornecidapor baterias de diversas

    caractersticas construtivas em funodo tempo de descarga a 25 C 33

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    ABNT NBR 10898:2013

    Figura B 3 Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em funodo tempo de descarga 34

    Figura B 4 Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em funodo tempo de descarga 34

    TabelaTabela 1 ntensidade mxima para evitar ofuscamento 9

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    NT NBR 10898:2013

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT o Foro Nacional de Normalizao. As NormasBrasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros ABNT/CB , dos Organismosde Normalizao Setorial ABNT/ONS e das Comisses de Estudo Especiais ABNT/CEE , soelaboradas por Comisses de Estudo CE , formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros universidades, laboratrios e outros .

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT chama ateno para a possibilidade de quealguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve serconsiderada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 10898 o elaborada no Comit Brasileiro de Segurana contra Incndio ABNT/CB-24 ,pela Comisso de Estudo de Sistema de Iluminao de Emergncia CE-24:204.01 . O seu 1 Projetocirculou em Consulta Nacional conforme Edital n 09, de 27.09.2011 a 25.11.2011, com o nmerode Projeto ABNT NBR 10898. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 11,de 29.11.2012 a 02.01.2013, com o nmero de 2 Projeto ABNT NBR 10898.

    Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior ABNT NBR 10898:1999 , a qual foitecnicamente revisada.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This Standard specifies the minimum carateristics for design n instalation of emergency iluminationfor buildings n other closed areas in case of no natural i umination

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    NORM R SILEIR

    Sistema de i luminao de emergncia

    1 Escopo

    NT NBR 10898:2013

    Esta Norma especifica as caractersticas mnimas para as funes a que se destina o sistemade iluminao de emergncia a ser instalado em edificaes ou em outras reas fechadas, na faltade iluminao natural ou falha da iluminao normal instalada.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento.

    Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas,aplicam-se as edies mais recentes do referido documento incluindo emendas .

    ABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tenso

    ABNT NBR 5413, lIuminncia de interiores

    ABNT NBR 5456, Eletricidade ger l Terminologia

    ABNT NBR 7195, Cores para segurana

    ABNT NBR 14100, Proteo contra incndio - Smbolos grficos para projetos

    ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos cdigo IP

    ABNT NBR NM 207, Elevadores eltricos de passageiros - Requisitos de segurana para construoe instalao

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    3

    autonomiado

    sistematempo mnimo em que o sistema de iluminao de emergncia em funcionamento assegura os nveisde iluminao exigidos no piso

    3.2estado de flutuaoestado em que a bateria recebe a tenso com a corrente necessria calculada para a manutenode sua capacidade nominal

    3.3estado de funcionamento do sistemaestado no qual qual a s fonte s de energia alternativas alimenta m efetivamente os dispositivos para

    iluminao de emergncia. Estado de carga da bateria para alimentar as luminrias de emergnciano tempo nesessrio indicado pelo fabricante e verificado pelo usurio

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    NT NBR 10898:2013

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    estado de viglia do sistemaestado em que a fonte de energia de iluminao de emergencla est pronta para entrarem funcionamento no intervalo do tempo garantido na falta de fornecimento ou na falha da redeeltrica da concessionria ou falta da luz natural

    3 5

    estado de repouso do sistemaestado no qual o sistema inibido de iluminar propositadamente por exemplo por meio manuale ativa automaticamente a iluminao de emergncia por meio de disposit ivo especfico na faltade iluminao para manter a bateria com carga para uso em condio sem iluminao pelos meiosnormais

    3 6

    fiao ramalfiao que liga uma ou mais luminrias em uma fiao ramal a uma de maior capacidade ou troncal.Em caso de curto circuito ou queima de luminria esta fiao ramal desligada por fusveis da fiaotroncal. Este sistema no interrompe a alimentao nos demais circuitos com luminrias ligadosno circuito troncal

    3 7

    fiao troncalfiao bsica com capacidade adequada que interliga todas as fiaes ramais com menor capacidade fonte de energia de iluminao de emergncia. Esta fiao troncal pode ser projetada na forma linearou em forma de anel com duas ou mais entradas de energia. Em casos de interrupo ou curto-circuito o defeito pode ser isolado transformando os circuitos de anel em circuitos individuais

    3.8fluxo luminoso nominalfluxo luminoso medido aps 5 min de funcionamento do sistema

    3.9fluxo luminoso residualfluxo luminoso medido aps passar o tempo de autonomia da iluminao garantida. Este tempo deveser informado pelo fabricante para garantir o funcionamento de um sistema especfico com as bateriasinstaladas

    3.10iluminao auxiliariluminao destinada a permitir a continuao das atividades em caso de falha do sistemade iluminao normal

    3.11iluminao de aclaramentoiluminao com intensidade suficiente para garantir a sada segura das pessoas do local em casode uma emergncia

    3.12iluminao de balizamentoiluminao de sinalizao com smbolos e/ou letras indicando a rota de sada a ser utilizada

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    ABNT R 1 898:2 13

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    iluminao de emergnciailuminao que deve clarear as reas com pessoas presentes passagens horizontais e verticaispara sadas de emergncia reas tcnicas de controle de restabelecimento de servios essenciaisna edificao na falta ou falha no fornecimento de energia eltrica

    3 14

    iluminao permanentena iluminao normal as lmpadas de iluminao de emergncia so incorporadas s luminriase normalmente so alimentadas pela rede eltrica da concessionria. Em caso da falta da energiaeltrica estas lmpadas so comutadas automaticamente para uma fonte de alimentaode at Vc c

    3 15

    iluminao no permanentelmpadas de iluminao de emergncia que no so alimentadas pela rede eltrica da concessionria.Em caso de falta da fonte de iluminao normal so alimentadas pela fonte de alimentaode emergncia at 30 Vcc

    3 16

    pontos de luzlocal de instalao da iluminao com invlucro adequado ou outro tipo com invlucro especficocom funo de clarear ou sinalizar no ambiente

    3 17

    rede de alimentaoconjunto de condutores eltricos dutos e demais equipamentos utilizados na transmisso de energiado sistema para as luminrias. Deve conter protees contra curto circuito e trmica para o casode incndio

    3 18

    redes eltricas da concessionriaredes que fornecem energia eltrica pela concessionria aos usurios. Entenda se como rede eltricada concessionria o ponto de conexo do sistema eltrico na empresa distribuidora de eletricidadeat a instalao eltrica do usurio final

    3 19

    rotas de sadacaminho contnuo devidamente protegido isolado por portas corta fogo como corredores hallspassagens externas escadas rampas ou outros dispositivos de sada ou combinaes desses a serpercorrido pelo usurio em caso de emergncia at a chegada a um local seguro

    3 2

    tempo de comutaointervalo em frao de segundos entre o obscurecimento da rea pela interrupo da rede eltricada concessionria e o funcionamento da iluminao do sistema de iluminao de emergncia

    4 Requisitos do sistema de iluminao

    A intensidade da iluminao deve ser adequada para evitar acidentes e garantir a evacuaodas pessoas em perigo assim como o controle das reas por equipes de socorro e combateao incndio. Deve ser levada em conta a possvel penetrao de fumaa nas vias de abandono.

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    ABNT NBR 1 898:2 13

    A variao da intensidade de iluminao no pode ser superior ao valor de 20:1 de modo a respeitaras limitaes da viso humana considerando as condies fisiolgicas da viso diurna e noturnacom referncia ao tempo de adaptao dos olhos.

    o sistema de iluminao de emergncia deve:

    a permitir o controle visual das reas abandonadas para que seja possvel localizar pessoasimpedidas de locomoverem-se;

    b proteger a segurana patrimonial e facilitar a localizao de pessoas indesejadas pelo pessoalda interveno;

    c sinalizar de forma inequvoca as rotas de fuga utilizveis no momento do abandono de cadalocal;

    d sinalizar o topo do prdio para a aviao civil e militar.

    m casos especiais a iluminao de emergncia deve garantir sem interrupo os serviosde primeiros-socorros de controle areo martimo ferrovirio e servios essenciais instaladosno edifcio com falta de iluminao.

    No caso do abandono total do edifcio o tempo da iluminao deve incluir o tempo previsto paraa evacuao e o tempo necessrio para que o pessoal da interveno localize pessoas perdidasou sem possibilidade de abandonar o local por meios prprios. Esses valores devem estar contidosna documentao de segurana do edifcio aprovada pelo usurio e pelo poder pblico.

    4 Tipos de sistemas de iluminao

    Para os efeitos desta Norma so contemplados os seguintes tipos de sistemas:

    a conjunto de blocos autnomos;

    b sistema centralizado com baterias recarregveis com carregadores adequados para o tipode bateria utilizado no projeto e ao tempo necessrio para a recarga;

    c sistema centralizado com grupo motogerador com arranque automtico;

    d equipamentos de iluminao portteis compatveis com o tempo de funcionamento exigido.

    4 1 1 Conjunto de blocos autnomos

    Equipamentos de iluminao de emergncia constitudos em um nico invlucro contendo lmpadasincandescentes fluorescentes semicondutores ou fonte de luz instantnea com desempenho lumnicoadequado que atenda aos seguintes requisitos:

    a fonte de energia eltrica com carregador e controles de superviso da carga da bateria e da fonteluminosa;

    b sensor que ativa as luminrias na falta de tenso alternada da rede ou da falta de iluminao noambiente;

    c as especificaes desta Norma incluindo as normas especficas para esse tipo de equipamento.

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    NT N R 10898:2013

    No caso de blocos autnomos, podem ser ligadas uma ou vrias lmpadas em paralelo para iluminaodo mesmo local.

    No caso de uso de iluminao com LED a temperatura da cor deve ser superior a 3 000 Ke o chaveamento de liga/desliga, no pode interferir na vida til projetada para as fontes de luz.

    No recomendada a utilizao de equipamentos de chaveamento que possam limitar a vida tilprojetada das lmpadas fluorescentes e incandescentes.

    o circuito de alimentao dos blocos autnomos deve estar permanentemente ligado rede pblica,de modo a carregar e manter as baterias em plena capacidade.

    4.1.2 Sis tema central izado o baterias recarregveis

    o sistema centralizado com baterias recarregveis deve atender aos seguintes requisitos:

    a circuito carregador com recarga automtica, para garantir a autonomia do sistema de iluminaode emergncia, de acordo com o tipo de bateria utilizada, garantindo a recarga da bateriaem 24 h at sua capacidade para atender ao sistema com um tempo especfico definidono projeto ver Anexo B ;

    b em 12 h de carga deve ser garantido em mais de 50 o tempo da autonomia exigida paraa iluminao de emergncia especfica;

    c o sistema de baterias deve ter superviso permanente de funcionamento;

    d no caso do uso de baterias estacionrias ventiladas com liberao constante de gases H2 deve

    ser considerada uma sobretenso de recarga, seguida de uma tenso de flutuao. O retificador/carregador deve incorporar o controle da recarga e flutuao da bateria ver Anexo B ;

    e no caso de baterias estacionrias reguladas por vlvula, onde parte dos gases H2 liberados sorecombinados para formar novamente gua, no existe tenso de recarga. A bateria deve serrecarregada, exclusivamente, com a tenso de flutuao ver Anexo B ;

    f a alimentao principal dos circuitos de recarga da bateria deve estar ligada ao quadro geralde distribuio de energia eltrica. O sistema de carga deve ser protegido por disjuntorestermomagnticos em caso de curtos-circuitos no sistema de recarga das baterias e pulsosde sobretenso vindos da rede pblica;

    g disjuntores diferenciais s podem ser utilizados na rede de alimentao do carregador da bateriacomo indicador de fuga terra do sistema de iluminao interna, no interrompendo a alimentaoda carga da bateria;

    h no conjunto de baterias como fonte central para iluminao de emergncia, o disjuntor deve sero nico meio de desligamento voluntrio da carga da bateria. Este procedimento deve ser utilizadopara verificar o funcionamento do sistema;

    i a sinalizao no painel de controle do sistema deve mostrar a situao de recarga, flutuaoe o controle das protees das baterias e estar sob permanente superviso humana;

    j esta superviso permanente deve incluir um sinalizador de falta de energia da concessionria

    ou a abertura da chave geral que alimenta o circuito da iluminao de emergncia;

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    ABNT NBR 1 898:2 13

    k em caso de falta de energia eltrica da concessionana, deve ser includo um dispositivode proteo das baterias para evitar a descarga mxima, mantendo o nvel de segurana.Esta tenso de segurana nas baterias especificada pelo fabricante e no pode ser superada;

    I para proteo das baterias, em caso de uma corrente 1,5 vez da corrente nominal em um circuito,os dispositivos devem interromper os circuitos defeituosos;

    m o chaveamento do estado de viglia superviso) para o de funcionamento da iluminaode emergncia deve ocorrer com valores de tenso da rede eltrica da concessionria abaixo de75 da tenso nominal, com tempo de comutao no superior a 2 s. O estado de funcionamentopara o estado de viglia, quando a tenso da rede eltrica da concessionria for superiora 80 da tenso nominal, sua comutao deve ser instantnea ou para valores de tenso da rededa concessionria entre 75 a 95 a comutao deve ocorrer em caso de uma variao lentae linear em um tempo mximo de 1 h;

    n a passagem do estado de funcionamento ou em estado do desligamento por falta de carganas baterias para o de viglia no retorno da alimentao da rede pblica deve ser automtico.Em caso de uma nova interrupo, o sistema deve entrar em funcionamento irrestrito, de acordocom a carga existente das baterias;

    o o sistema centralizado de iluminao de emergncia com bateria no pode ser utilizado paraalimentar qualquer outro circuito ou equipamento na edificao, de modo a no interferir no tempoda autonomia da iluminao de emergncia definida na aceitao do sistema;

    p no caso de bateria s) ventilada s), umaventilao adequada evitar possveis acmulos de gases,com sada de ar junto ao teto do ambiente. O painel de controle deve ser instalado em localseparado da s) bateria s). No caso de baterias reguladas por vlvula, tambm recomendadaventilao adequada na sala de baterias, de modo a dissipar eventual acmulo de gases H2no teto do ambiente. Neste caso o painel de controle pode ser instalado no mesmo local;

    q) a temperatura mdia de operao das baterias estacionria deve ser mantida na faixa de 15 ca 30 c e nunca ultrapassar 38 c contribuindo para a garantia da vida til;

    r o responsvel pela instalao deve tomar as providncias necessrias para garantirque as baterias utilizadas alcancem uma vida til de no mnimo quatro anos de uso com perdamxima de capacidade de 20 do valor exigido na instalao. Deve ser levada em conta a variaoda capacidade das baterias em relao temperatura do local de instalao;

    s os ensaios de verificao dos circuitos e a comutao com proteo devem ser realizadosna instalao do sistema de iluminao de emergncia concluda;

    t as inspees dos circuitos, das baterias, ventilao e condies de temperatura das bateriasdevem ser realizadas semestralmente no local das instalaes do sistema de iluminaode emergncia.

    4 1 3 Sistema centralizado com grupo motogerador

    O sistema centralizado com grupo motogerador deve atender aos seguintes requisitos:

    a) o acionamento dos dispositivos adicionais que garantam o arranque automtico apsa falta de energia da concessionria, deve ser no mximo em 12 s garantindo energia estvelna temperatura mnima prevista no local da instalao. Se necessrio, deve ser adicionadodispositivo para preaquecimento do motor em estado de viglia;

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    b o acesso ao gerador deve ser irrestrito desde a rea externa da edificao sem a passagempor reas onde exista material combustvel;

    c o sistema deve possuir painis de controle com indicador de quantidade de combustvel botode arranque manual superviso da temperatura da gua de resfriamento do motor em localvisvel dispositivos de proteo eltrico do gerador contra sobrecarga;

    d deve conter escapamento e silenciador sem perdas facilidade de acesso manutenodo motogerador e duto de descarga do radiador;

    e o motogerador deve estar apoiado em base com isoladores de vibraes dreno com filtrode cascalho para absorver a perda de leo combustvel e lquidos lubrificantes e parafusode dreno no ponto mais baixo;

    f ser adequadamente ventilado a para o funcionamento com carga mxima sem limitaode tempo;

    g se necessrio o local de instalao do gerador deve possuir tratamento acstico no inflamvelpara atender legislao vigente com relao emisso de rudos;

    h a quantidade de combustvel armazenada deve assegurar o funcionamento no tempo garantidode autonomia do sistema do motogerador incluindo o consumo nos arranques peridicosessenciais e os testes de manuteno preventivos e corretivos com periodicidade de 30 dias.Deve ser garantida a manuteno de reserva adicional de combustvel para pelo menos 12 hde funcionamento irrestrito do motogerador;

    i deve haver uma comunicao visual ou sonora distncia quando for atingido o seu nvel crticona reserva de combustvel por 2 h de funcionamento;

    j o conjunto de baterias para partida do motor do geradordeve ser dimensionado de modo a permitirno mnimo dez acionamentos de 10 s com intervalos a cada 30 s devendo ser consideradaa menor temperatura do ambiente atingvel no decorrer do ano;

    k os painis de controle as baterias de arranque e as instalaes de armazenamento de combustveldo sistema do grupo motogerador podem ser compartimentados de forma a evitar a propagaode um eventual incndio entre as partes;

    I os tanques de armazenamento de combustvel com volume superior ou igual a 200 L devemser montados dentro das bacias de conteno com dreno e filtro de cascalho alm de atenders exigncias da legislao local sobre segurana.

    4 1 4 Equipamentos portteis com a alimentao compatvel com o tempo de funcionamentoexigido

    Equipamentos de uso manual lanternas e outros situados em local demarcado mas que podem serretirados para utilizao em outros locais no devem ser usados para indicar sadas de emergnciaaclaramento ou balizamento de rotas de fuga.

    A bateria para equipamento porttil deve ser de nquel-cdmio ou chumbo-cido regulada porvlvula do tipo que permita a inverso do conjunto sem sada do eletrlito. A bateria deve ser mantidaem carga ou em flutuao constantemente conforme especificao do fabricante. Elementos primriosso permitidos desde que garantam o funcionamento de trs vezes o tempo especificado cobrindoa perda da capacidade por envelhecimento e data de fabricao menor de trs anos.

    O sistema de iluminao por elementos qumicos sem gerao de calor deve ser acionadomanualmente ou eletricamente distncia.

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    ABNT NBR 1 898:2 13

    4 2 Localizao fonte de energia

    Para definio do local de instalao da fonte de energia centralizada para alimentao do sistemade iluminao de emergncia, bem como de seus comandos, devem ser consideradas as seguintescondies:

    a ambiente exclusivo dentro da edificao, que no esteja localizado em local acessvel ao pblicoem geral e protegido contra incndio ou aquecimento;

    b ambiente protegido por paredes que apresentem resistncia ao fogo por 2 h;

    c local com ventilao para o exterior da edificao, de forma adequada, para cada tipo de fontede energia, e quando necessrio, dotado de dispositivo para sada mecnica do ar Os gases H2e de combusto dos motores dos geradores no podem passar por locais ou compartimentosacessveis ao pblico;

    d local que no oferea riscos de exploso, fogo ou propagao de fumaa, acidentesem funcionamento, obstruo sada da edificao ou dificulte a organizao de socorro, possuafcil acesso e espao para movimentao ao pessoal especializado para inspeo e manuteno;

    e os painis de controle devem estar compartilhados da sala do s gerador es , de modo a facilitara comunicao entre pessoas com o equipamento em funcionamento e acessveis pela parteexterna do edifcio.

    4 3 Luminrias

    Esta Norma define os tipos de luminrias aplicveis ao sistema de iluminao de emergncia:

    a blocos autnomos de iluminao com fonte de energia prpria;

    b luminrias alimentadas por fonte centralizada;

    c luminrias com lmpadas incandescentes, fluorescentes ou outra forma de gerar uma iluminaoadequada, desde que a iluminao seja conseguida de imediato, sempre assegurando a radiaoda luz na intensidade nominal e no espectro da onda aceitvel, durante sua vida til projetada;

    d projetores ou faris com proteo ou direcionamento na instalao que no causem ofuscamento;

    e sinalizao de sada com lmpadas flash, com invlucro contendo anteparo leitoso ou translcidopara aumento de superfcie radiante;

    f luminrias com lmpadas fluorescentes;

    g luminrias com LED e outros geradores de luz pontual, que devem ser protegidos por lentesou anteparos para o aumento da superfcie radiante, eliminando o ofuscamento de olhos ou danos retina do olho pela intensidade da luz direta;

    h os projetores com faris no podem ser posicionados nas sadas de emergncia de formaa impedir, por ofuscamento ou iluminao desfavorvel, o deslocamento das pessoase/ou a inspeo da rea pelas equipes de salvamento;

    i existem dois tipos de luminrias, um para indicao de vias de abandono, chamado balizamentoe outro de iluminao do ambiente, chamado aclaramento.

    As luminrias que compem o sistema de iluminao de emergncia devem atender aos requisitosde 4 3 1 a 4.3.5.

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    4 3 1 Resistncia da luminria tempertura

    Os aparelhos devem ser construdos de forma que, no ensaio de temperatura a 7 C a luminriafuncione no mnimo por 1 h e eles sejam aprovados por organismos nacionais competentes.

    4.3.2 Ausncia de ofuscamento

    Os pontos de luz no devem ser instalados de modo a causar ofuscamento aos olhos, seja diretamenteou por iluminao refletida.

    Quando o ponto de luz for ofuscante, deve ser utilizado um anteparo translcido de forma a evitaro ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento. A variao da intensidade de iluminaono pode ser superior ao valor de iluminao de 2 :1 ver Figura A.3 .

    Em funo da diminuio de visivilidade por ofuscamento, devem ser observados os valoresde intensidade luminosa da Tabela 1

    Tabela 1 - Intensidade mxima para evitar ofuscamento

    Altura do ponto d e l uz em Intensidade mxima do lIuminncia ao nvel d o p is orelao ao nvel d o p is o ponto de l uzcd/m m cd

    2,0 100 25

    2,5 400 64

    3,0 900 100

    3,5 16 131

    4,0 25 156

    4,5 35 173

    5,0 5 200

    NOTA As unidades integram o Sistema Internacional de Unidades - SI, conforme a ABNT NBR 5456.

    4.3.3 Proteo contra fumaa

    Quando utilizado anteparo em luminrias fechadas, os equipamentos no podem ser projetadosde modo que seja permitida a entrada de fumaa, para no prejudicar seu rendimento luminoso atuale futuro.

    4.3.4 Material

    O material utilizado para a fabricao da luminria no pode porpagar chamas, e em caso de suacombusto, os gases txicos no ultrapassem 1 da fumaa produzida pela carga combustvelexistente no ambiente.

    Todas as partes metlicas, em particular os condutores e contatos eltricos, devem ser protegidoscontra corroso.

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    4.3.5 Invlucro da luminria

    o invlucro deve assegurar no mmlmo os seguintes ndices de proteo, de acordo coma ABNT NBR IEC 60529, de forma a resistir ao impacto indireto de gua no caso de combateao incndio, sem causar danos mecnicos nem o desprendimento da luminria do local da montagem:

    a IP20, quando instalado em reas onde no seja previsto combate a incndio com gua;

    b IP23 ou IP43, quando instalado em reas onde seja previsto combate a incndio com gua,ou em instalaes na intemprie.

    4.4 Circuito de alimentao

    Em caso de falta de energia por incndio e no uso de grupo motogerador automtico com circuitosespeciais para iluminao de emergncia, todas as reas protegidas para escoamento das pessoas,e livres de materiais combustveis, com separao por porta corta-fogo, podem manter a alimentaoem 110/220 Vca de um motogerador automtico.

    Deveser observadoqueessas reas e a instalao doscabos de alimentao nopodemserpenetradaspor vapores produzidos pelo combate ao fogo para evitar condensao e consequentemente curtocircuito entre os dois polos na fiao de 110/220 Vca.

    Qualquer passagem dos cabos por reas de risco probe o uso de tenso 110/220 Vca da rede normalou do gerador.

    Em caso de incndio em qualquer rea fora da proteo para sada de emergncia e com materialcombustvel, a tenso da alimentao da iluminao de emergncia deve ser no mximo 30 Vcc.Em caso de incndio, em qualquer rea desprotegida usada como sada de emergncia e com materialcombustvel, a tenso da alimentao da iluminao de emergncia deve ser no mximo 30 Vcc.

    NOTA Em instalaes anteriores a novembro de 1999, que no dispem de um circuito de baixa tenso,uma proteo aceitvel pode ser atingida em tenso alternada de 110/220 Vca - 60 Hz, por meio de disjuntoresdiferenciais para proteo humana de 2 mA a 5 mA e no s de proteo com 3 mA ou corrente maior.Por exemplo, prdios histricos, prdios tombados etc.

    4.4.1 Os circuitos de alimentao para iluminao de emergncia em locais de reunies devem sersupervisionados por um sistema de controle contra curto-circuito, interrupo e fuga a terra por meioseletrnicos e protegidos por fusveis adequados. Em circuitos de alta tenso maior que 30 V a segurana deve ser obtida por meio de disjuntores diferenciais, contadores e fusveis supervisionados.

    A proteo dos condutores de alimentao em baixa tenso deve ser feita com dois fusveisnas imediaes da central, sendo um fusvel na via positiva e outro na via negativa Vcc em conjuntocom varistores de proteo, em caso de Vca, utilizado como protees entre as fases e o neutro.

    A corrente nos circuitos no pode exceder 60 da corrente nominal da proteo fusveis .

    Os condutores de alimentao devem ter as mesmas bitolas, no podendo ser somadosdois condutores em uma das polaridades.

    4.4.2 Os condutores para a alimentao dos pontos de luz devem ser dimensionados para no ultrapassar uma queda de tenso de 6 no ponto mais desfavorvel, tanto para lmpadas incandescen

    tes, fluorescentes ou similares.

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    Em caso de uma recuperao da tenso no invlucro da lmpada por meios eletrnicos, a quedamxima permitida depende da tenso mnima garantida de funcionamento.

    As bitolas dos fios rgidos no podem ser inferiores a 1,5 mm 2 para garantir a resistncia mecnicana montagem.

    4.4.3 No so permitidas ligaes em srie de pontos de luz.

    4.4.4 A isolao dos condutores e suas derivaes devem ser do tipo no propagante de chama.

    A isolao dos fios deve corresponder ABNT NBR 5410 para suportar temperaturas de no mnimo,7 C para reas sem material inflamvel e temperatura igualou maior que C para reascom estoque de material combustvel.

    4.4.5 Os condutores e suas derivaes devem sempre passar em eletrodutos com caixasde passagem.

    4.4.6 No caso de instalao aparente, a tubulao e as caixas de passagem devem ser metlicas.

    Em caso de utilizao de cabos blindados com armadura de ao ou outro tipo de proteo contra calorem reas de risco, deve ser garantido o funcionamento do sistema no tempo exigido por esta Norma,por meio de testes prticos dos cabos em laboratrio e aprovaes por entidades classificadorasnacionais.

    No caso de blocos autnomos, os eletrodutos podem ser de plstico sem especificaes especiaispara a recarga das baterias em 110/220 Vca, mas no para luminrias alimentadas por esse blocoautnomo. Cabos com armadura aprovados para o uso sem proteo trmica adicional, na passagemde reas de acesso pblico, devem ser protegidos contra danos mecnicos em altura menor que 2 mdo piso.

    4.4.7 No caso de eletrodutos externos passarem por reas de risco, eles devem ser metlicose isolados contra calor, exceto a alimentao para os blocos autnomos pela rede da concessionria.

    Os eletrodutos utilizados para condutores de iluminao de emergncia no podem ser usadospara outros fins, salvo instalao de deteco e alarme de incndio ou de comunicao, conformea ABNT NBR 5410, contanto que as tenses de alimentao estejam abaixo de 30 Vcc e todos oscircuitos devidamente protegidos contra curtos-circuitos.

    4.4.8 A corrente por circuito de iluminao de emergncia no pode ser maior que 12 A por fia

    o. Cada circuito no pode alimentar mais de 25 luminrias. A corrente mxima no pode superar4 A/mm2 de seo do condutor. O aquecimento dos condutores eltricos no pode superar Cem relao temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados.

    4.4.9 A soma das correntes dos fusveis de proteo de todos os circuitos dentro de um cabo mltiplo ou de uma tubulao com vrios circuitos no pode superar 10 da corrente de curto-circuitodisponvel na fonte, no pior estado da descarga.

    4.4.10 A polaridade dos condutores deve ser identificada conforme as cores previstas a seguir:

    a para Vcc. corrente contnua :

    positivo: vermelho ou branco;

    negativo: cinza ou azul;

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    b para Vca corrente alternada : ambos os condutores pretos;

    - para ligao terra: verde ou verde/amarelo.

    4.4.11 Os dispositivos de proteo utilizados devem ter um poder de interrupo adequado parasuportar a corrente de curto-circuito da fonte Vca ou Vcc com segurana.

    NOTA A comprovao feita atravs do clculo da corrente, na condio mais desfavorvel.

    4.4.12 Em relao ao cabo de alimentao, o disposto na ABNT NBR 5410:2008 6.6.3.3no se aplica a esta Norma, devido ao fato de que em uma instalao o componente mais vulnervel a luminria e no a fiao exposta ao calor do incndio.

    4.4.13 Em caso de queima da luminria, o ramal da interligao deve ser desligado da fiao troncal.

    4.4.14 As instalaes da fiao troncal devem ser devidamente projetadas para suportar o fogopor pelo menos 3 h no prdio, sem comprometimento do funcionamento do sistema de iluminao.

    4.4.15 A proteo dos cabos ramais, alm da proteo contra curto-circuito, deve resistir 30 minem caso de incndio.

    4.4.16 Qualquer anormalidade em um ou varlos circuitos, como tambm nas fontes includasna superviso, deve ser indicada na rea de controle do edifcio.

    4.5 Autonomia

    Para cumprir seu objetivo o sistema de iluminao de emergncia deve garantir a intensidade dospontos de luz de maneira a respeitar os nveis mnimos de iluminao desejados. O sistema nopode ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, incluindo uma perda no maior que 10 de sua luminosidade inicial.

    Em casos especficos, o tempo de funcionamento pode ser prolongado pelos rgos competentespara cumprir as exigncias de segurana.

    NOTA 1 Recomenda-se que em regies com problemas de fornecimento de energia eltrica pela rede locala autonomia mnima seja compatvel com os perodos de falta de energia da concessionria.

    NOTA 2 Em edifcios superiores a dez andares ou locais com rea superior a 1 000 m2 com grandeocupao ou circulao de pblico, cuidados especiais devem ser tomados para garantir a evacuao

    no tempo previsto para a iluminao de emergncia.

    Pode ser elaborado um projeto com iluminao parcial para as reas de maior movimento e paraoutras reas podem ser previstas chaves de acionamento manual e desligamento automticocom temporizador, para diminuir o consumo de energia da bateria centralizada.

    5 Funo da iluminao de emergncia

    5.1 Para evacuao de pblico

    5.1.1 Iluminao de aclaramento

    5.1.1.1 A iluminao de aclaramento obrigatria para todos os locais que proporcionam umacirculao vertical ou horizontal, de sadas para o exterior da edificao, ou seja, rotas de sada

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    e para os ambientes citados no Anexo E e que garantam um nvel mnimo de iluminamento no piso,de acordo com o Anexo A de:

    a 51ux em locais com desnvel escadas ou passagens com obstculos ;

    b 3 lux em locais planos corredores, halls e locais de refgio sem obstculos .

    NOTA Os valores acima citados so vlidos para corredores com decorao clara e com piso com boareflexo de luz. Em corredores com decorao desfavorvel e piso escuro, os valores da intensidade luminosaso aumentados e adequados de acordo com ensaios feitos em total escurido, com a iluminao prevista,conforme o Anexo A

    5.1.1.2 A iluminao deve permitir o reconhecimento de obstculos que possam dificultar a circulao, como grades, sadas, mudanas de direo etc.

    o reconhecimento de obstculos deve ser obtido por aclaramento do ambiente ou por sinalizaoluminosa.

    5.1.1.3 A iluminao dos ambientes no pode deixar sombras nos degraus das escadas ou obstculos.

    5.1.1.4 Em caso de dvida, o fluxo luminoso da luminria no local de instalao deve ser atestadopor medio adequada Iuxmetro no nvel do piso, conforme o Anexo A

    5.1.1.5 Deve ser garantido um tempo mximo de interrupo de 3 s para comutao entre bateriasalternativas.

    5.1.2 lumin o para sin liz o

    5.1.2.1 A iluminao para sinalizao deve assinalar todas as mudanas de direo, obstculos,sadas, escadas etc. e no pode ser obstruda por anteparos ou arranjos decorativos.

    5.1.2.2 O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminao de sinalizao, deve serno mnimo igual a 30 lumens.

    Em reas com possibilidade de incndio ou fumaa, prope-se chamar a ateno para as sadas,utilizando-se adicionalmente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando, porm, o ofuscamentoda vista pela intensidade pontual, por exemplo, quando a lmpada de descarga xnonno devidamente encoberta.

    5.1.2.3 A funo da sinalizao deve ser assegurada por textos escritos e/ou smbolos grficos,reflexivos ou luminosos/transparentes. A iluminao pode ser externa, por reflexo na superfcieda inscrio ou na forma translcida.

    5.1.2.3.1 Os textos devem ser escritos em portugus com letra tipo Universal 65, conformea ABNT NBR 14100.

    5.1.2.3.2 Caso seja necessrio acrescentar textos em outro idioma, estes devem atender s caractersticas de 5.1.2.3.1.

    5.1.2.3.3 No caso smbolos e textos apostos luminria, o fundo deve ser na cor branca com cristais, refletindo a luz da fonte ou transparente e os smbolos grficos ou textos devem ser na corde verde ou vermelha, com letras reflexivas. Como opo, pode ser utilizado o fundo vermelho ou verdee as letras brancas.

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    5.1.2.3.4 No caso de smbolos e textos no apostos luminria, o fundo deve ser na cor brancae os smbolos e textos na cor verdeou na cor vermelha.

    5.1.2.3.5 As tonalidades da cor verdeou vermelha devem seguir o apresentado na ABNT NBR7195exceto quando utilizadas pinturas de alta reflexoou pinturas luminescentes que no correspondas tonalidades da ABNT NBR7195.

    5.1.2.3.6 O contraste das indicaes nas sinalizaes das sadas deve ser adequado, legvelna distncia prevista do ponto instalado, apenas com a iluminao de emergncia acesa, inclusivesendo prevista fumaa nas reas (ver Figura A.4).Em caso de dvida, so obrigatrios os ensaioscorrespondentes.

    5.1.2.3.7 O material empregado para a sinalizao e a sua fixao deve ser tal que no possa serfacilmente danificado.

    A fixao dos elementos para sinalizao, como a interligao eltrica, deve ser prevista de modo quesuporte um jato de gua indireto sem desprendimento parcial ou total da fixaoou soltura das peas.

    5.1.2.4 Os aparelhos autoluminescentes no podem emitir qualquer radiao ionizante.

    Em locais com vrias sadas e grande fluxo de pessoas, deve ser prevista uma iluminaode sinalizao controlvel distncia, a partir de uma central de comando, situadaem local estratgico,para permitir a alterao das rotas de fuga, a fim de evitar congestionamento.

    5.1.2.5 A alterao da sinalizao de abandono nas sadas de emergncia deve ser controlada pertoda rea de acesso dos bombeiros, em conjunto com outros controles essenciais do prdio pertencentes segurana contra incndio, como, por exemplo, controle do sistema de alarme de abandono,ventilao, pressurizao das escadas, fechamento das portas corta-fogo etc.

    5.1.2.6 recomendado o uso de faixas reflexivasou olho de gato no nvel do pisoou rodap doscorredores e escadas, assim como o uso de faixas antiderrapantesem cores chamativasem escadase rampas.

    5.2 Iluminao de aclaramento para continuidade de atividade

    Nos locais onde, pela natureza do trabalho, no possa haver interrupo da iluminao, deve-segarantir que o nvel de iluminamento do sistema no seja inferior a do nvel da iluminao normal(por exemplo, em salas de cirurgia, salas de primeiros-socorros, laboratrios qumicos, controlede trfego em ferrovias e aerovias etc., conforme a ABNT NBR5413 .

    5.2.1 Recomenda-se que sejam utilizados sistemas do tipo no-break com tempo de funcionamento adequado ao risco, por exemplo,em salas de cirurgia, centro de trfego, metr, trens, salasde primeiros socorros e outros. Devem ser utilizadas luminrias adequadas para a visualizaodas cores.

    6 Instalaes especiais6 Locais onde haja perigo de exploso

    6.1.1 Nesses locais as luminrias ou blocos autnomos devem estar aprovados de acordocom exigncias das respectivas normas.

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    6 1 2 No caso de alimentao centralizada, a bateria deve estar localizada em local sem restries,fora da rea perigosa. Os circuitos devem estar em tubulaes blindadas e a movimentao de gasesbloqueada por selos dentro e fora da tubulao eltrica.

    6.2 Elevadores

    Alm das exigncias desta Norma, deve ser atendido o apresentado na ABNT NBR NM 207.

    7 Simbologia

    Para efeito de representao em peas grficas integrantes do projeto do sistema de iluminaode emergncia, recomenda-se a utilizao dos smbolos da ABNT NBR 14100.

    8 Projeto e instalao sistema

    8 1 Projeto

    8 1 1 A fixao da luminria na instalao do sistema deve ser de forma rgida, para impedir quedaacidental, remoo sem auxlio de ferramenta, impedindo-a de ser avariada ou colocada fora de servio.

    Deve-se prever que, em reas com material inflamvel, a luminria suporte um jato de guade 110 Umin sem o desprendimento parcial ou total do ponto de fixao.

    8 1 2 Para o projeto do sistema de iluminao de emergncia devem ser avaliados os seguintesdados de lmpadas e luminrias:

    a o tipo de lmpada e suas limitaes nas instalaes;

    b potncia, em watts;

    c tenso, em volts;

    d fluxo luminoso nominal, em lumens;

    e ngulo da disperso da luz;

    f vida til projetada e declarada pelo fabricante.

    Recomenda-se solicitar ao fabricante das luminrias as curvas de distribuio de intensidade luminosade seu produto.

    8 1 3 O projeto de sistema de iluminao de emergncia deve prever as duas situaes de emergncia, falta ou falha de energia eltrica fornecida pela concessionria ou o desligamento voluntrio,em caso de incndio na rea afetada ou em todas as reas de risco com materiais combustveis.

    NOTA O desligamento voluntrio de todas as tenses acima de 30 V tem a finalidade de evitar, em casode incndio, curto-circuito e choque eltrico nas pessoas envolvidas no combate ao incndio.

    8 1 4 No projeto devem ser previstas as reas bsicas a serem iluminadas, indicando os pontosda instalao dos dispositivos de iluminao, com o tempo mnimo de funcionamento do sistema previsto nessas reas em caso de planejamento da variao da autonomia de iluminao de emergnciaem diferentes reas .

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    8.1.5 Deve ser garantida pelo projeto, atravs da intensidade de iluminao prevista e do tempode funcionamento, a sada fcil e segura de todo o pblico at o exterior, como tambm a execuodas manobras de interesse da segurana e interveno. A base para esses clculos tericos e estimativas prticas est ligada s exigncias dos responsveis pela segurana da edificao e dos rgospblicos competentes.

    o projeto deve garantir um tempo que permita a transferncia dos servios para outro local, ou permitiro restabelecimento da iluminao da rede eltrica da concessionria para locais predeterminadosonde no possa haver interrupo do trabalho e a iluminao de emergncia em conjuntocom a iluminao auxiliar.

    8.1.6 O projeto deve ser constitudo de memoriais e outros documentos, alm das plantas do leiaute,que definam as exigncias do projeto da iluminao de emergncia e suas solues, alm de definire facilitar a instalao do sistema.

    8.1.7 Devem constar no projeto as seguintes informaes:

    a descrio do edifcio e seu uso previsto, como os riscos em caso de incndio e no abandonodo pessoal, assim como na interveno, incluindo as providncias existentes para pessoascom dificuldades de locomoo;

    b especificao dos aparelhos e as plantas, preferencialmente em escala de 1:50 e 1:100 admitindo-se at 1:500 , devidamente convencionadas, conforme a Seo 7 identificandoas reas percorridas pelos cabos dos circuitos de iluminao de emergncia, localizaodas fontes de energia, posio dos pontos de luz e demais componentes e protees do sistemae da montagem;

    c detalhes tcnicos necessrios de montagens e as protees em escala compatvel;

    d nota em um projeto com referncia a:

    1 bitola mnima dos condutores com a cor do isolamento;

    2 queda mxima de tenso na ltima luminria;

    3 tipo de bateria;

    4 autonomia do sistema na temperatura mais baixa possvel de ser atingida pela bateria no localda instalao;

    5 proteo dos condutores contra riscos de incndio ou danos fsicos e agresso por produtosqumicos;

    6 tempo de comutao do sistema;

    e memorial descritivo do projeto em referncia ao local de instalao, especificaes dos produtos,montagem e funcionamento para uma vida til definida de acordo com o tipo de obra;

    f identificao e assinatura do proprietrio ou possuidor, a qualquer ttulo, do estabelecimentoe do profissional responsvel pelo projeto.

    8.1.8 Devem ser projetadas instalaes de iluminao de emergncia para reas j delimitadasanteriormente, procurando-se classificar as reas em funo do risco de acidentes que oferecem,considerando que, sendo maior o risco, maior ser o nvel exigido de iluminao.

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    8.1.9 A base para iniciar o projeto do sistema de iluminao de emergncia o conhecimentodos seguintes dados sobre as baterias e luminrias previstas para serem instaladas e sua documentao, assim como as aprovaes nacionais existentes:

    consumo, curvas de iluminao, tenso de alimentao, protees, vida til especificada,resistncia mecnica e proteo contra umidade e gases corrosivos.

    8.1.10 O fabricante das luminrias deve fornecer as caractersticas tcnicas, os tipos de lmpadas,as curvas de distribuio da luminosidade, a intensidade luminosa, a distribuio no piso, e a colorao do espectro da lmpada.

    8.1.11 A tenso de alimentao das luminrias instaladas em reas onde seja previsto combatea incndio no pode ultrapassar 30 V para evitar choques eltricos pela umidade e condensaoda fumaa cida nas paredes.

    8.1.12 A tenso de alimentao das luminrias instaladas em reas onde no seja previsto combatea incndio pode ser de 110/220 Vca, desde que sejam garantidas as seguintes condies:

    a que os condutores de alimentao no passem por reas sujeitas elevao de temperaturapor incndio;

    b que a alimentao dos circuitos seja atravs da alimentao da rede eltrica da concessionria,em paralelo com as bombas de incndio, ou atravs da fonte alternativa do sistema de iluminaode emergncia;

    c devem ser previstos pelo menos dois circuitos independentes, ou um circuito em classe Acom dispositivo para eliminar cabos em curto-circuito, para formar dois circuitos comunsalimentados individualmente.

    NOTA Recomenda-se a instalao de uma tomada externa e independente, somente para iluminaode emergncia edificao, compatvel com a potncia da iluminao, para ligao de um gerador mvel.Esta tomada ser acessvel, protegida adequadamente contra intempries e devidamente identificada coma tenso e a corrente de consumo.

    8.1.13 O projeto do sistema de iluminao deve prever uma distribuio de pontos de luz, de formaque haja uma uniformidade de iluminao em todos os ambientes, com as luminrias intercaladasde tal modo que uma falha da rede eltrica ou em uma luminria no comprometa a iluminao parcialou totalmente em um ambiente.

    8.1.14 A proporo mdia do nvel de i1uminncia entre reas claras e escuras deve ser de no mximo

    20:1.8.1.15 Para o clculo do nvel de i1uminncia do local, deve-se utilizar o mtodo ponto por ponto.No caso em que as cores da decorao sejam desfavorveis iluminao, pode ser executado umteste para verificao da iluminao de emergncia e sua intensidade proposta. Deve ser visualizadoum corpo slido na mesma cor ou cor parecida do piso, na distncia de 5 m definindo a frente comoplano ou como canto vivo, conforme o Anexo A.

    8.1.16 Em qualquer caso, mesmo havendo obstculos, curva ou escada, os pontos de iluminaode sinalizao devem ser dispostos de forma que, na direo de sada de cada ponto, seja possvelvisualizar o ponto seguinte, com uma distncia mxima de 15 m.

    NOTA Em grandes ambientes, como auditrios, salas de espetculos, estdios, galpes de fbrica etc.,para atender a 5.1.2.2, os pontos podem ser instalados no piso, indicando as rotas de sada. Neste caso,com piso plano, a distncia entre os pontos de balizamento no mximo de 4 m.

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    8.1.17 Um ponto de luz de ambiente no pode iluminar uma rea superior quela determinadapor sua altura em relao ao piso, como ilustrado na Figura A.2.

    8.1.18 A distncia mxima entre dois pontos de iluminao de ambiente deve ser equivalente a quatrovezes a altura da instalao destes em relao ao nvel do piso, conforme demonstrado na Figura A.1.

    8.1.19 Nas reas onde exista a possibilidade de penetrao ou gerao de fumaa, podem ser instalados dois sistemas superpostos, um para o caso da falta de energia da rede eltrica da concessionria e outro para o caso de incndio. Os pontos de iluminao de emergncia para o caso de incndiodevem ser instalados abaixo da posio superior da sada/exausto da fumaa por exemplo, aberturas elevadas, altura das portas etc. .

    8.1.20 Em reas onde no exista a possibilidade de penetrao ou gerao de fumaa, a alturada instalao das luminrias livre, como tambm a sua construo, mas devendo atender s exigncias mnimas de intensidade e nvel de iluminamento previstas no piso para cada caso especfico.

    8.1.21 recomendado, por motivos de segurana, que a iluminao de ambiente seja instaladausando-se em cada ambiente pelo menos duas luminrias e dois circuitos de alimentao, e que estessejam projetados seguindo os trajetos mais seguros e diferentes possveis.

    8.1.22 Quando utilizando lmpadas com filamento, recomenda-se que sejam instaladas pelo menosduas unidades por ponto de luz:

    a se no houver dispositivo que garanta a vida til especificada da lmpada com filamento, emface da sobre-excitao, quando a bateria estiver com sobretenso ou em plena carga, os pontosde iluminao previstos no garantem o nvel de iluminamento total quando uma lmpada estiverqueimada;

    b pode-se utilizar somente uma nica fonte de luz no caso em que se gerar luz sem necessidadede usar filamento ou garantindo uma vida til do projeto especificada de 8 000h ou ainda quandoo sistema diminuir gradualmente seu rendimento ao longo de semanas ou meses.

    NOT As duas fontes de luz citadas na alnea a no necessitam estar no mesmo invlucro, especialmentequando forem alimentadas por dois circuitos individuais.

    8.1.23 A interligao dos pontos de iluminao de emergncia deve ser feita atravs dos circuitosde alimentao descritos em 4.5.

    8.1.24 Quanto fonte de energia ser de baterias, estas podem estar centralizadas em uma nica

    fonte, ou estar setorizadas em pequenas fontes centrais com baterias individuais nas diferentes reasdo prdio.

    8.1.25 Quando utilizada uma nica bateria, aconselhvel utilizar equipamentos com tenses entre90 Vca e 240 Vca, para a recarga.

    Na escolha de 24 Vcc e baterias como fonte de energia, a distribuio da fiao deve ser equilibradaem funo das distncias e da quantidade das luminrias alimentadas, para no excederas quedas mximas de tenso.

    8.1.26 Em locais com tenso de 220 Vca, aconselhvel adaptar um transformador na entradado sistema, para dividir a tenso em 2 x 110 Vca com disjuntor diferencial, em referncia terra.No permitida, na iluminao de emergncia, a utilizao de 110 Vcc ou 220 Vcc com a montagemde baterias em srie ou de outras fontes de tenso maior que 30V devido ao risco de choques eltricos fatais.

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    8.1.27 No dimensionamento de grupos motogeradores, recomenda-se um sobredimensionamentode 20 a fim de compensar pequenas deficincias do motor, provocadas por manuteno deficiente,resultando da diminuio da capacidade de admisso do filtro, restrio dos injetores, deficinciasno combustvel, etc.

    8.1.28 A alimentao da energia eltrica deve proporcionar a iluminao adequada no temponecessrio, na tenso aceitvel, para as funes previstas, como definido em projeto, especialmenteno caso de abandono da edificao por incndio.

    8.1.29 Todos os eletrodutos e cabos que atravessam reas protegidas, ou passam por separaesde reas compartimentadas, devem ter selos internos e externos entre a tubulao e a alvenaria , prova de passagem de gases e de fumaa. Os selos devem ser de materiais adequados paratal fim e colocados de maneira que suportem a ao do calor do fogo, no mesmo tempo previsto paraa parede onde esto colocados.

    8.1.30 Os dispositivos de proteo eltrica dos circuitos de iluminao de emergncia devem seridentificadose quando no ventilados adequadamente, necessariamente devem ser separados fisicamente dos outros componentes do sistema, para evitar exploses.

    8.1.31 A comutao entre baterias alternativas em um mesmo sistema de iluminao de emergncia deve atuar automaticamente, mas com possibilidade de controle manual, atravs de uma chaveadequada para a potncia.

    8.1.32 O sistema centralizado deve prever a perda de funcionamento de uma ou mais luminriasde emergncia, por interrupo do fio, por problemas mecnicos ou curto-circuito, pela aodo calor, sem perder o funcionamento de todas as lmpadas de um circuito troncal ouum colapso totaldo sistema.

    NOTA O cumprimento dessa exigncia comprovadoem clculo de corrente de curto-circuito,verificando-seos condutoreseosistemadeproteode iluminaode emergncia,ou atravs de ensaiosprticosem sistemas de baixa tenso.

    8.1.33 Em caso de falha de uma lmpada ou uma luminria de iluminao de emergncia, a iluminao restante no pode ser menor que a intensidade da iluminao garantida por esta Norma mnimode 3 luxlpiso ou 5 luxlpiso .

    8.1.34 Para o grupo motogerador automtico, o painel de controle dos geradores deve estar prximoao acesso, para garantir comunicao entre o operador e as pessoas de interveno, considerandoo nvel de rudo esperado nesta rea.

    NOTA Em casos especficos com alta rotao de pessoas no familiarizadascom o prdio a instalaodo motogeradordeve ser em nvel trreo, como em aeroportos, estaes de trens etc

    8.2 Instalao

    8.2.1 de responsabilidade total do instalador a execuo do sistema de iluminao de emergncia,respeitando o projeto elaborado.

    8.2.2 Aps a concluso da instalao do sistema, os resultados devem ser verificados pelo profissional responsvel pelo projeto e pelo proprietrio do estabelecimento.

    8.2.3 A fixao dos pontos de luz e da sinalizao deve ser rgida, de forma a impedir queda acidentai, remoo desautorizada e que no possa ser facilmente avariada ou colocada fora de servio,alm de respeitar o descrito em 5.1.2.3.7 e 8.1.1, quando existir a possibilidade de combate com guana rea da instalao.

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    8.2.4 Quando forem usados projetores ou faris deve se direcionar o feixe luminoso do aparelhode forma a no causar ofuscamento devido alta concentrao de luminosidade em uma rea muitoreduzida.

    8.2.5 A fiao deve se r executada com fios rgidos com isolao de pelo menos 600 Vca de 70Cem reas sem possibilidade de incndio e mais de 10 0C em reas com possibilidade de incndiodependendo do risco e da possibilidade de proteo externa contra calor.

    8.2.6 No so permitidos remendos de fios dentro de tubulaes como tambm no permitidaa interligao de dois ou vrios fios sem terminais apropriados para os dimetros e as correntes dosfios utilizados para ligamento em bornes.

    8.2.7 A polaridade dos fios deve se r identificada pela cor utilizada na isolao. Em caso de vrioscircuitos em uma tubulao os fios devem ser tranados em pares e com cores diferenciadas parafacilitar a identificao na montagem como tambm na manuteno do sistema. O cdigo das cores

    deve estar de acordo com 4.4.10.8.2.8 Luminrias tipo faris podem se r utilizadas somente em caso especficos sem a possibilidadede se utilizar outro tipo de luminria porm nunca podem ser utilizadas em escadas ou reas em des-nvel onde sombra ou ofuscamento podem ocasionar acidentes.

    8.2.9 Lmpadas de alto rendimento e ofuscantes devem te r anteparos translcidos ou leitosos.Em caso de uso de faris como anteparo transparente da luz deve ser incorporado um difusorque impea a focalizao da fonte de luz.

    9 Manuteno da iluminao de emergncia

    9.1 Generalidades

    9.1.1 A instalao e o correto funcionamento do sistema devem atender s especificaes do manu-al de instalao e manuteno fornecido pelo fabricante. Qualquer alterao no sistema de iluminaode emergncia deve ser realizada por profissional habilitado e com materiais que atendam s especi-ficaes de todo o sistema.

    9.1.2 Cada projeto de sistema de iluminao de emergncia deve estar acompanhado de memorialdescritivo como tambm cada equipamento deve te r seu manual de instrues e procedimentos queestabeleam os pontos bsicos de uso ensaios e assistncia tcnica.

    9.1.3 Em lugar visvel no aparelho instalado deve existir um resumo dos principais itens de manu-

    teno que podem se r executados pelo prprio usurio como a verificao das baterias dos fusveisou disjuntores nvel de eletrlito e garantia das baterias a partir da data de fabricao.

    9.1.4 Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de seguranada edificao e consertados dentro de um perodo de 48 h de sua anotao.

    9.1.5 Em quaisquer das situaes descritas na seo o controle de manuteno existente deveindicar a periodicidade das verificaes e prever os reparos ou trocas dos equipamentos falhos.A existncia desse contrato de manuteno deve ser anotada no caderno de controle de segurana.

    9 2 Blocos autnomos

    9.2.1 Controle mensal

    Verificar a passagem do estado de viglia para a iluminao e funcionamento de todas as luminrias.

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    Verificar o funcionamento do telecomando. Se existente, ele deve ativar os blocos autnomos distncia por um determinado tempo e retornar ao estado de viglia.

    9.2.2 Controle semestral

    Testar o estado de carga das baterias, colocando em funcionamento o sistema por no mnimo 1 hQuando o tempo garantido for superior a 2 h deve ser testado por no mnimo metade do perododeterminado. O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condio de risco no perodo de 24 hde recarga completa das baterias, com preveno escrita aos beneficiados.

    9.3 Sistemas com baterias centralizadas

    9 3 1 Controle mensal

    Desligar o disjuntor de alimentao do sistema de recarga verificando o funcionamento de todo

    o sistema de iluminao de emergncia.9.3.2 Controle semestral

    Testar o estado de carga das baterias, colocando em funcionamento o sistema por no mnimo1 h Quando o tempo garantido for superior a 2 h deve ser testado por no mnimo metadedo tempo determinado. O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condio de risco no perodode 24 h de recarga completa das baterias, com preveno escrita aos beneficiados.

    9.3.2.1 Verificar o nvel de eletrlito das baterias com eletrlito lquido visvel baterias ventiladaschumbo-cida e chumbo-clcio .

    9.3.2.2 Verificar as tenses individualmente de cada clula da bateria, carregadas e aps o ensaio

    de funcionamento. Em caso de variaes das tenses das baterias, devem ser consultadas as especificaes do fabricante e eventualmente, substitudas as baterias defeituosas.

    9.3.3 Controle anual

    Verificar a capacidade de armazenamento de energia eltrica de todos os tipos de baterias utilizadas,com a descarga total at a tenso mnima permissvel, medindo-se a tenso de desligamentoe o tempo de funcionamento, com todas as lmpadas ligadas. O teste deve ser efetuado de modoa minimizar a condio de risco no perodo de 24 h de recarga completa das baterias, com prevenoescrita aos beneficiados.

    9.4 Instalaes centralizadas alimentadas com rup motogerador

    9 4 1 Controle quinzenal

    Acionar e verificar o correto funcionamento do motogerador com a alimentao das luminriasem todos os ramais do sistema.

    Inspeo visual do nvel de combustvel e nvel de leo lubrificante do crter e eventuais perdasde leos ou combustvel embaixo do motor.

    9.4.2 Controle semestral

    Ligar o motogerador do sistema pelo menos por 1 h a plena carga, com todas as lmpadas acessas,avaliando os seguintes pontos:

    - sistema de lubrificao com presso adequada;

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    perda no sistema de alimentao combustvel/ar e escapamento;

    regulador de voltagem atuando com tolerncia adequada da voltagem entre baixa e altarotaes do gerador;

    sistema de resfriamento mantendo a temperatura constante;

    sistema de comutao eltrica funcionando e desgastes dos contatos de comutao semfalhas;

    gerador sem p nas bobinas e na comutao ou indicao de aquecimento pontual;

    controle de superviso da velocidade do motor e do gerador com o campo devidamenteenergizado;

    drenagem da gua acumulada nos tanques de armazenamento de combustvel;

    verificar a bacia de conteno abaixo do motor e se necessrio efetuar drenagem e limpezadas pedras;

    verificar vibraes produzidas pelo motor e evitar o escapamento de gases dentroda edificao, coletando-os por dutos adequados para fora da edificao.

    9 5 Manuteno de equipamentos portteis

    9 5 1 Os equipamentos portteis devem ser mantidos em condies de funcionamento, sem marcasde oxidao nos contatos e nas chaves liga/desliga, e em local de fcil acesso por pessoas encarregadas de us-los.

    9 5 2 As verificaes e manutenes necessrias peridicas a cada ms devem ser realizadas pelousurio da unidade autnoma ou responsvel legal pela edificao nas reas comuns, mensalmente.

    9 5 3 Deve ser prevista uma reserva de componentes de vida limitada, sobressalentes, comolmpadas, fusveis, etc., em quantidade igual a 10 do nmero de peas, de cada modelo utilizado,com um mnimo de duas unidades por modelo.

    9 5 4 As lmpadas ou outros dispositivos com filamento incandescentes devem ser substitudospor novos, na metade da vida til garantida pelo fabricante em horas de funcionamento ou na metadedo tempo em que o fabricante garantir o funcionamento irrestrito para o material estocado e sem uso.

    9 6 Condies gerais de manuteno

    9 1 Quando forem executadas alteraes em reas iluminadas da construo, a iluminaode emergncia deve ser adaptada s novas exigncias no tempo mximo de dois meses apsa concluso das alteraes. caso de no serem executadas as alteraes aps duas verificaesmensais, o livro de controle do sistema deve conter as justificativas da falta de adaptao, assinadaspelo responsvel da manuteno e pelo responsvel pela segurana da edificao.

    9 2 A manuteno preventiva e corretiva deve garantir o funcionamento do sistema at a prximamanuteno preventiva, prevista com um fator de segurana de pelo menos dois meses para cobriratrasos na execuo dos servios.

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    9 6 3 O manual de manuteno deve conter:

    a descrio completa do funcionamento do sistema e seus componentes, que deve permitira localizao de qualquer defeito;

    b todos os valores tericos para baterias e tenses da s fonte s de luz, no comeo e no finalde cada circuito;

    c as medies eltricas efetuadas para a aceitao do sistema, queda de tenso e correntepor circuito;

    d definies de seus componentes e as protees no local da instalao;

    e definies das protees contra curto-circuito para todos os circuitos de iluminao de emergncia.

    1 Medies e aferies

    1 1 As medies de nveis de i1uminncia, em recinto com pontos de iluminao de emergncia,devem ser feitas na ausncia de outras fontes de iluminao.

    1 2 Estas medies devem ser executadas com o ambiente ocupado pelo mobilirio normal,mquinas e utenslios.

    1 3 A rea de captao do aparelho de medio deve ser livre da prpria sombra do observador.

    1 4 Os valores luminotcnicos da iluminao de emergncia devem ser periodicamente verificados

    e anotados, pelo menos a cada dois anos, se no houver alterao do ambiente.

    1 5 As exigncias para os aparelhos de medio so as seguintes:

    a a resposta da clula deve atender curva V observar o padro C.I.E. ;

    b deve dispor de dispositivo corretor de cosseno, sem o qual o nvel de i1uminncia medido menor;

    c deve possuir escala compatvel com o valor a ser medido, e sua classe de preciso mnima deveter uma tolerncia de 2,5 do valor de fundo de escala com escala de at 20 lux .

    1 6 As medies dos nveis de i1uminncia dos pontos de luz do sistema devem ser feitas no nveldo piso, conforme o Anexo A

    1 7 Os valores dos nveis de iluminncia devem levar em considerao a diminuio da intensidade da luz em funo da descarga da bateria, assegurando sempre os nveis mnimos exigidos nestaNorma, no final do tempo garantido.

    1 8 Em caso de dvidas, verificar o nvel de iluminao pelo dispositivo descrito na Figura A.5.

    Aceitao do sistema

    11 1 Para aceitao do sistema de iluminao devem ser apresentados:

    a as plantas de distribuio de luminrias e dos sinalizadores, quando estes esto incorporadosao sistema;

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    b tabela da queda de tenso com a corrente nominal para cada distribuio da fiao quedamnima da tenso entre o borne da fonte e o primeiro dispositivo, e a queda mxima at o ltimodispositivo de iluminao);

    c grficos de distribuio de luz, mostrando a perda de tenso medida com a tenso da fonte,garantindo a iluminao prevista pela exigncia do usurio, do arquiteto, dos organismos pblicoscompetentes e das normas vigentes. Deve ser garantido que a mxima tenso da s) bateria s)ou na falta das baterias no danifique a s) lmpada s) ou componente s) eletrnico s) da fonte.

    11 2 Para aceitao do sistema de iluminao devem ser garantidos:

    a) bateria com tenso de sada varivel, elementos primrios e baterias recarregveis. Deve sermostrado que a mnima tenso possvel antes do tempo de funcionamento exigido pelo usurio,ou pela norma vigente, ainda garante a intensidade luminosa requerida no ltimo dispositivo deiluminao ligado na fiao;

    b que em corredores sem obstculos destinados, exclusivamente, como sada de emergncia, queno so aceitveis materiais inflamveis. Em reas de trabalho e armazenamento, a possibilidadede materiais inflamveis praticamente inevitvel. Para eliminar curtos-circuitos em gerale choques eltricos para as equipes de combate e salvamento, o projeto, bem como as plantaspara execuo da obra, devem prever uma alimentao de baixa tenso menor que 30 Vcc)para todas as reas com material combustvel. Na impossibilidade de reduzir a tenso dealimentao, pode ser utilizado interruptor diferencial de 3 mA, com disjuntor termomagntico deno mximo 10 A

    c que as tenses utilizadas na alimentao das luminrias, estejam de acordo com o projeto,

    e devem ser comprovadas pela medio da tenso em reas escolhidas aleatoriamente;

    d) que a intensidade da iluminao necessria para impedir acidentes, os valores de iluminao,sem fumaa e agregado a um fator de correo, devido perda da intensidade da luz no pisoe na visibilidade de indicadores, em caso da penetrao de fumaa. O fator deve ser definido combase nos ndices de fumaa dos materiais contidos nas reas e da colorao e refletividade dasparedes e do piso para diferentes materiais. A luminria deve estar na altura mxima do escapenatural da fumaa. A visibilidade de objetos depende:

    da idade da pessoa, da variao e da velocidade da alterao da intensidade da iluminaono deslocamento nas rotas de fuga 20:1);

    do treinamento prtico das pessoas nas reas a serem evacuadas e da assistncias pessoas com problemas;

    e) que o funcionamento da iluminao de emergncia, deve ser mostrado pelo instalador que,nocaso de um curto-circuito em umalmpada, especialmente dentro de umareacom possibilidadede incndio, no pode ser afetado o funcionamento das outras luminrias. No teste prticoprev-se fazer curtos-circuitos aleatoriamente nos fios de interligao ramal de 24 Vcc ou Vca,e o controle de que somente o dispositivo diretamente implicado deixa de funcionar. Os outrosdevem permanecer iluminando a rea;

    NOTA recomendado que o curto-circuito seja feito por uma impedncia maxlma que garanta

    o desarme da alimentao daquele ponto. Esta medida visa manter os outros dispositivos de proteoem suas condies normais.

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    f que onde haja sistema com tenso de 11 22 Vca, que os dispositivos de proteoe de duplicao da alimentao devam garantir a mesma segurana. O controle do funcionamentopode ser executado por meio do desligamento dos fusveis individuais de proteo das lmpadas,aleatoriamente. Nesta forma de teste no controlada a abertura dos fusveis por sobrecorrente;

    g que para evitar a falta de iluminao por defeito nas lmpadas por interrupo do filamento,deve ser garantido que as luminrias contenham pelo menos duas lmpadas, ou que a distnciaentre as luminrias no prejudique a iluminao na perda de uma lmpada iluminao mnimagarantida ;

    h que na utilizao de baterias ou geradores, o funcionamento da iluminao pelo tempo estipuladode abandono e interveno das equipes de resgate, quando no existirem outras exigncias porparte do usurio ou das instituies competentes para prolongar este tempo de funcionamento.O tempo de funcionamento do sistema deve ser garantido pela proteo da fiao de interligaoe o local da instalao das baterias, levando em conta as variaes das temperaturas normaise as temperaturas possveis no local em caso de incndio. Os valores devem ser apresentadospelo projetista, verificados pelo instalador e confirmados pela inspeo de aceitao.

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    Anexo A normativo)

    Abrangncia da iluminao

    A Exemplos de limitaes, sinalizao e visualizao ver Figuras A e A.2)

    A.1.1 Limitaes para altura da instalao da iluminao, sem fumaa: intensidade de iluminaono cho e visibilidade de obstculos.

    A.1.2 Limitaes para a altura da instalao da iluminao em caso de incndio: as luminriasdevem ser instaladas abaixo do ponto mais baixo do colcho de fumaa possvel de se formarno ambiente. Este colcho de fumaa pode baixar at as sadas naturais e de ventilao foradaexistentes.

    A.1.3 Para sinalizao de sada, os pontos de indicao devem ser instalados abaixo do colchode fumaa citado em A.1.2.

    A.1.4 Nos casos em que a fumaa tenha a possibilidade de invadir totalmente o ambiente pelafalta de ventilao adequada, impedindo a visualizao da rota de fuga, aconselha-se a utilizaode indicaes com pintura autoluminescente na parede ou no cho, devidamente protegida contrao desgaste natural, ou faixas no cho com iluminao prpria. Esta iluminao tambm pode serinstalada nos rodaps, corredores e escadas.

    A.2 Visibilidade e medio ver Figura A.3)

    A.2.1 Para garantir a visibilidade com a iluminao mnima de 3 lux e 5 lux, utilizar um dispositivode acordo com o desenho a seguir, com o mesmo revestimento, na mesma cor e tonalidade do piso.

    o dispositivo deve ser visto em uma distncia mnima de 5 m do ponto de vista do observador,na iluminao mais desfavorvel, se possvel, com a sombra do observador sobre o dispositivo.

    A colocao do dispositivo deve ser alterada no ngulo de viso do observador pelo menos quatrovezes, e o observador deve acertar 75 dos ngulos.

    A.2.2 O observador ideal um usurio representativo para as pessoas que iro frequentar o local.O observador deve ser escolhido entre os transeuntes, sem conhecimento prvio do ensaio propostoou do local onde deve ser executado o ensaio de viso.

    Em reas onde se deve assegurar a continuidade de trabalho, como em salas de controlesde aeroportos, metr, rodovirias ou ferrovirias, subestaes de distribuio de energia eltricae gua, assim como geradores de emergncia para alimentar reas de risco, pontos de vigia, reasessenciais em hospitais e de primeiros-socorros etc., a iluminao deve garantir um mnimo de 70 da intensidade de iluminao exigida normalmente.

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    rea livre

    s

    C\I

    h

    Luminria

    h h Parede

    Figura A Exemplo de indicao em planta baixa de instalaes de pontos de luzpara iluminao de emergncia em tetos ou paredes

    NOT A distncia mxima entre dois pontos de iluminao ambiente equivalente a quatro vezes a alturada instalao destes em relao ao nvel do piso conforme demonstrado na Figura A.1.

    Figura A.2 Exemplo em vista lateral de instalao de ponto de luz de iluminaode

    emergncia em escada

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    Luminria Luminria

    2h h

    Medio de iluminaoMxima intensidade = 20

    NOT 1 Mnimo de 3 lux: reas planas sem obstculos ou emendas de carpetes ou outras irregularidadese em elevadores ou ll de entrada para o elevador.

    NOT 2 Mnimo de 5 lux: reas com obstculos e em escadas.

    Figura A 3 Variao da intensidade mxima 20:1

    oVariao mxima 1:20

    ou 5 lux mnimo e100 luz mximo

    Porta desada

    Ponto de viso observador

    Iluminao deO emergncia

    NOT A iluminao de emergncia deve ser adaptada s limitaes do olho humano e no o olho humano iluminao de emergncia.

    Figura A 4 Variao da intensidade mxima iluminao sem ofuscamento

    dos olhos

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    210

    oo

    Fechado

    Apoio

    Figura A.S a Dispositivo - Dimenses em mm

    210

    Dobrar ecolarquandoforemduaspeas.

    C\I

    Figura S b - Molde para dispositivo - Dimenses em mm

    Figura S - Ensaio de visibilidade

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    Anexo B normativo

    Baterias para sistemas de segurana Iluminao de emergncia

    8.1 Generalidades

    Em sistemas de segurana somente podem ser utilizadas baterias de acumuladores eltricosdos tipos construtivos a seguir:

    a bateria de acumuladores eltricos chumbo-cidos, regulada por vlvula ou ventilada;

    b bateria de acumuladores eltricos de nquel-cdmio, regulada por vlvula ou ventilada;

    c qualquer bateria de acumuladores eltricos recarregveis que por sua construo mecnicae compostos qumicos atenda a 4.3.4.

    8.2 Caractersticas tcnicas

    B.2.1 Para baterias chumbo-cidas, a capacidade nominal em regime de descarga definidaem 10 h at a tenso final de 1,75 V por elemento a 25C

    B.2.2 Para baterias alcalinas, a capacidade nominal em regime de descarga definida em 5 hat a tenso final de 1,00 V por elemento a 25C

    B.2.3 Capacidade com descargas diferentes da nominal, C10 ou Cs, so aceitas nos clculosda capacidade 1 h - 3 h - 8 h .

    B.2.4 Informaes de dimenses, peso, manipulao e ngulos de instalao devem ser fornecidaspelo fabricante da bateria.

    8.3 Tipo de bateria de acumuladores eltricos

    B.3.1 Curva mostrando o comportamento da bateria em regime de descarga nominal, C x assim

    como em diferentes regimes de descarga e em diferentes temperaturas do ambiente.

    B.3.2 Curva mostrando a vida til em regime de ciclagem a diferentes nveis de profundidade.

    B.3.3 Curva mostrando a influncia da temperatura na capacidade da bateria em diferentes regimesde descarga.

    B.3.4 Curvas mostrando a condio de recarga at 80 da capacidade nominal em funoda temperatura do ambiente, para baterias ventiladas, reguladas porvlvula, hermeticamente fechadasou com eletrlito gelatinoso.

    B.3.5 Curvas de tenso mostrando a condio de manuteno da capacidade das bateriasmencionadas em estado de repouso.

    B.3.6 Informao da corrente mxima de recarga em funo do sobreaquecimento.

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    8 3 7 Curvas mostrando as correes necessrias da tenso de flutuao, em funo da variaoda temperatura ambiente.

    8 3 8 Informao da influncia de temperatura na vida til.

    8 Recarga de uma bateria regulada por vlvula selada hermeticamentePara a recarga o retificador deve atender aos requisitos de 8.4.1 a 8.4.8.

    8 4 1 Faixa de ajuste da tenso de flutuao em funo da temperatura ambiental aproximada(ver recomendaes do fabricante para a bateria especfica).

    Recomenda-se, para baterias chumbo-cidas de 2,20 V a 2,40 V por elemento 25C .

    Recomenda-se, para baterias de nquel-cdmio, de 1,38 V a 1,42 V por elemento 25C .8 4 Estabilidade de tenso de sada do carregador 1 . Observa-se que a rede pblica podevariar em 20 . A corrente de carga pode variar de 100 a 10 de acordo com o estado da cargada bateria.

    8 4 ippl de tenso mxima no pode exceder 1 (RMS) da tenso de flutuao da bateria(verificar especificaes do fabricante da bateria).

    8 4 4 ippl de corrente mximo no pode exceder 5 (RMS) da corrente de manutenoda carga (verificar especificaes do fabricante da bateria).

    8 4 5 Ajuste automtico da tenso de flutuao com a variao da temperatura do ambiente.

    8 4 6 O desligamento da bateria chumbo-cida ou alcalina deve ocorrer quando a tensonos bornes atingir o nvel mnimo de tenso por elemento nos dados fornecidos pelo fabricante.

    Para bateria alcalina deve ser consultado o manual tcnico do fabricante - 1 V por elemento).

    Para no ser prejudicado pelo efeito saco , o desligamento da bateria do consumidor no podeocorrer nos primeiros 2 min, quando a descarga for < 1 h e/ou nos primeiros 5 min, quandoa descarga for> 1 h

    8 4 7 obrigatrio dispositivo adequado que impea a inverso da polaridade de um ou vrioselementos na descarga rpida.

    8 4 8 Para a recarga de uma bateria, a fonte deve possuir um dispositivo para iniciar a recargaautomtica da bateria e retornar ao regime de flutuao aps atingir a tenso mxima de carga.

    8 5 Vida til da fonte de alimentaoA vida til da bateria est imada em quatro anos, nas condies especificadas pelo fabricante paraas variaes do clima brasileiro.

    A definio da vida til est imada de uma bateria chumbo-cida quando sua capacidade nominal inferior a 80 de C1

    No caso de bateria alcalina, o final da vida til considerado quando a bateria atinge 65 de sua capacidade nominal de Cs.

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    8.6 Dimensionamento

    o dimensionamento da bateria de acumuladores eltricos deve ser calculado considerando-seo consumo, o tempo de autonomia, a temperatura ambiente e a reduo da capacidade ao longo davida til.

    As tenses por elemento mencionadas so sempre medidas nos polos de ligao.

    o clculo da capacidade da bateria deve ser conforme o quadro do Anexo C

    8 6 1 Capacidade

    A capacidade de uma bateria definida em ampres-hora. Esta capacidade depende da correntemxima que a bateria deve fornecer por um tempo predeterminado em uma temperatura ambientede 25C

    Os valores nominais de 50 A.h, 75 A.h e 100 A.h para uma bateria normalmente so referenciadosa uma descarga de 10 h

    Uma descarga da mesma bateria em 1 h diminui consideravelmente a capacidade disponvel.

    Qualquer bateria tem uma tenso mnima em funo da corrente de descarga. Esta tenso no podeser ultrapassada na descarga sem prejuzo da vida til estimada.

    Para mais de 12 clulas em uma bateria, no caso de descarga rpida com mais de C2Q C1Q e Cs, deveser instalado um sistema de proteo contra inverso de polaridade de clulas.

    Anualmente, deve ser executada uma descarga completa at a tenso-limite da bateria e aps,deve ser executada uma recarga total, com tenso-limite superior. As tenses das clulas individuaisdeve ser com variao mxima de 2

    B.6.1.1 Curva de descarga tpica

    Todos os valores esto garantidos para 25C de temperatura ambiente de local izao da bateria ver Figuras 8 1 e 8.2 .

    Diminuindo a temperatura abaixo de 25C a capacidade de fornecer a corrente desejada diminui.Devem ser solicitados os valores nos documentos do fornecedor da bateria utilizada ver Figuras 8 3e 8.4 .

    A bateria no pode ser descarregada at um valor prximo a zero V A tenso mnima oscila entre1,7 V e 1,6 V por clula chumbo-cida, com a corrente de descarga nominal.

    Para bateria de nquel-cdmio ou similar, esta tenso mnima por clula alcalina na descargacom corrente nominal deve ser mantida em aproximadamente 0,8

    Para ajuste dos dispositivos de proteo, deve-se sempre consultar o catlogo do fabricante.

    NOTA A descarga de uma bateria interrompida por meios adequados quando se chega tenso mnimaaceitvel pelo fabricante, para no danificar irrecuperavelmente a bateria.

    B.6.1.2 As tenses de carga mxima oscilam com a temperatura do ambiente, o que deve serconsiderado no ajuste do carregador. Os valores so alterados em conformidade com o tipo da bateriae as recomendaes do fabricante.

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    Estima-se para uma bateria chumbo-cida ventilada uma tenso maxlma de 2 40 Vpor clula a 25C; para bateria com vlvula regulada considera-se uma tenso de 2 27 V por clulaa 25C; p