arquitetura perido romanico

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Arquitetura perido romanico

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  • ROMNICO

  • O Romnico

    Nome do estilo artstico vigente na Europa entre os Sc. XI e XIV;

    O termo, propriamente dito, empregue a partir da dcada de 1820 por Charles de Gerville (arquelogo normando) e divulgado por Arcisse de Caumont Chamamos romnicos ou romances por se tratar de uma forma de arte medieval associada formao de idiomas derivados do Latim;

    Estilo muitas vezes desprezado, escondido por reformas ou mesmo destrudo;

    Associado a igrejas catlicas e construdas aps a expanso do Cristianismo pela Europa;

    Primeiro estilo aps a queda do Imprio Romano a apresentar caractersticas comuns em diferentes regies;

    Antes a arte tinha-se fragmentado em vrios estilos, sendo este o primeiro a trazer uma unidade nesse panorama.

  • Contexto Histrico

    - 476 d.c. Tomada de Roma pelos Brbaros Queda do Imprio Romano do Ocidente

    IDADE MDIA

    Aqui, a arte tem as suas razes na poca conhecida por Paleocrist, trazendo

    mudanas no comportamento humano:

    -O Cristianismo leva a que a arte valorize o esprito;

    -Os valores cristos vo impregnar todos os aspectos da vida medieval;

    -TEOCENTRISMO Deus, medida de todas as coisas;

    -Igreja como representante de Deus na Terra, tem poderes ilimitados levando a

  • Trs factores contriburam para isso:

    Estabilizao dos Brbaros, sua admisso e miscigenao nas comunidades

    crists

    Menos guerras e fixao dos Hngaros no Leste da Alemanha

    Recuo do rabes com a fragmentao do califado de Crdova;

    Crescimento de uma civilizao urbana e mercantil, a par da permanncia

    de uma civilizao feudal e monstica

    Mudana e fortalecimento da Europa Ocidental no sc.XI

  • Renascimento do comrcio

    e

    artesanato

    Desenvolvimento da agricultura

    (populao em crescimento)Uso da moeda

    poca favorvel produo artstica

    RENOVAO MATERIAL, CULTURAL E RELIGIOSA

    IGREJA FORTE Construo de edifcios religiosos

    Encomendadores: Institutos religiosos Monaquismo(mosteiros)

    Mosteiros rurais beneditinos de CLUNY (a partir de 984) e dos monges brancos

    de CISTER (a partir de 1100)

  • -Assumem-se como os intermedirios entre Deus e o Homem;

    -As peregrinaes crescem;

    -As cruzadas para libertar a Terra Santa;

    -Reorganizao dos bispados;

    -Expanso das ordens monsticas no Ocidente;

    -Falta de uma autoridade poltica central O PAPA assume essa funo

    Sem um poder nas mos de um nico rei, a Igreja passa a controlar

    o pensamento e a vida da poca e a primeira responsvel pela

    UNIFICAO DA EUROPA desde a queda do Imprio Romano

    -Tornam-se importantes unidades em termos econmicos, intelectuais e religiosos;

  • ArquitecturaSc. XI e XII Nascimento da Arte Romnica na Europa

    -Estrutura semelhante s construes dos antigos romanos, sofreu

    Influncias da Antiguidade pag, do Oriente (arte bizantina) e dos povos

    Brbaros e da Irlanda

    Principais caractersticas:

    Abbadas em substituio do telhado das baslicas;

    Abbada de bero Abbada de aresta

  • Pilares macios que sustentam e paredes espessas;

    Aberturas raras e estreitas usadas como janelas;

    Arcos de 180 graus (arco de volta inteira, volta perfeita ou arco romano);

    Fachada Norte Mosteiro S. Pedro Ferreira

    Fresta Mosteiro S. Pedro FerreiraArco triunfal Mosteiro S. Pedro Ferreira

  • Contrariamente arte paleocrist, as igrejas so ricamente decoradas noseu exterior;

    Tamanho das igrejas, que so grandes e slidas pelo facto de no serem fruto de do gosto refinado da nobreza nem de ideias desenvolvidas

    nos centros urbanos, mas sim de um estilo clerical

    IGREJA, FORTALEZA DE DEUS

    Capitis do portal Ocidental Mosteiro S. Pedro Ferreira Portal do Mosteiro S. Pedro Ferreira

  • Igrejas de peregrinao

    - Construes caractersticas deste perodo

    - Localizados nos caminho que levava os peregrinos aos locais sagrados

    Ex: Santiago de Compostela, Roma e Jerusalm

    Serviam de apoio e pouso para os peregrinos e tinham no seu interior

    muitas relquias pertencentes a Jesus Cristo, Maria e outros santos.

    Torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada;

    Igreja ou Mosteiro de S. Pedro de Cete - Paredes

  • Caractersticas principais:

    Planta em forma de cruz latina

    Planta da Catedral de Santiago de Compostela

  • AbsideCapelas radiantes ou absidolas

    Deambulatrio ou GirolaNave central

  • Romnico em Portugal

    Arquitectura religiosa

    Introduzida em Portugal no incio do sc. XII, prevaleceu at finais do sc. XIII;

    Contexto histrico idntico ao dos outros pases europeus, acrescido da necessidade de afirmao de independncia do territrio;

    Smbolo da espiritualidade da poca, esteve ligada a uma ordem religiosa, a ummosteiro ou instalada no seio duma comunidade agrcola;

    Possui caractersticas fortemente rurais e est ligado construo de igrejas dereduzidas dimenses, com maior ou menor qualidade tcnica e exuberncia

    formal ou decorativa dependendo da regio;

  • S em algumas cidades, as construes, as ss, eram parecidas em monumentalidade, riqueza e variedade tcnica e formal com as catedrais

    europeias

    Braga PortoCoimbraLisboavora

    Estas cidades e mosteiros tornaram-se os principais focos difusores da arte

    Romnica em Portugal

  • Os materiais usados nas construes religiosas, civis e militares foram osexistentes em cada regio:

    Norte Granito

    Centro Calcrio

    Sul Tijolo e taipa

    As igrejas romnicas portuguesas so em geral robustas:

    - Paredes grossas;

    - Contrafortes salientes;

    - Uso da pedra aparelhada;

    Tm grande sobriedade e austeridade:

    -Uso de uma nica nave com cabeceira em abside redonda ou quadrada;

    -Cobertura por um telhado de duas guas;

    -Utilizao dos arcos de volta perfeita;

    -Relevos didcticos e decorativos no interior e exterior (cachorrada nas

    cornijas;

  • Cachorrada da Igreja de

    S. Gens de Boelhe, Penafiel

    Interior e fachada da Igreja de S. Martinho, Cedofeita sc. XII

    Mosteiro de Lea do Balio

  • Igreja de Almacave, Lamego Igreja de S. Pedro, Paos de Ferreira

    Igreja de S. Salvador de Travanca, sc. XIII Igreja de S. Gens de Boelhe, Penafiel

  • Igreja de S. Pedro de Roriz, Santo Tirso

  • Igreja de S.Miguel da Gndara, Penafiel

  • AS SS

    Braga (mais antiga, finais do sc.XI)

    Fachada Abside

  • Nave central Capela-mor

  • Porto

    Fachada Alado lateral

  • Interior da S do Porto Claustro

  • Coimbra

    Fachada Alado Norte

  • Abside Cpula e retbulo

  • Lisboa

    Alado posterior

    Fachada

  • Nave central

  • vora

    Fachada Muralha

    Vista panormica Interior

  • Ordem de Cluny como grande influncia da arquitectura monstica:

    -Mais faustosa e com mais tendncia para a ostentao;

    -Pequenas igrejas de mosteiros do Norte de Portugal;

    -Uso de uma nica nave com acentuado carcter defensivo;

    Igreja usada como fortaleza

    Regio sujeita s razias dos rabes no Sul da Pennsula

    Exemplo disso so os contrafortes e as janelas em forma de seteiras

    Voamento simples Voamento duplo

  • Ordem de Cister marcada pela espiritualidade do rigor e da simplicidade professadas pelo seu mentor, S. Bernardo, quarto abade geral:

    -Edifcios filiados na casa me que enviava um abade e doze monges

    para cada fundao;

    -Primeira fundao documentada em Portugal a abadia de S.Joo de

    Tarouca em 1140-1144;

    -Adaptao liturgia romana mais simples, mas ao mesmo tempo, mais

    encenada;

    -Esculturas concentradas nas portas, smbolo das portas do cu, e nas

    janelas, por onde entra a luz divina, muitas vezes embelezadas por frescos

    nos seus panos;

    Planta padro

    Tipo basilical com trs, cinco ou sete naves para servir a nova liturgia;Coro entre o transepto e a abside e uma charola ou deambulatrio;Igreja abobadada, com tribunas ou trifrios;Ritmada por vos e janelas estreitos para criar uma atmosfera mstica

  • -Articulao em planta da catedral romnica:

    -As igrejas romnicas seguem dois modelos:

    O menos utilizado, de planta centrada, em cruz grega, hexagonal, octogonal

    ou circular, de influncia oriental;

    O dominante, de tipo basilical, em cruz latina, com trs, cinco ou sete naves.

    As naves da catedral so atravessadas por uma outra, o transepto, que podia ter apenas uma nave ou ser tripartido como o corpo da igreja e

    que confere ao edifcio a sua forma cruciforme;

    No ponto de cruzamento aparece o cruzeiro, encimado pelo zimbrio ou torre lanterna (sistema de iluminao e arejamento da igreja);

    No lado nascente do transepto abrem-se um ou dois absidolos, que por vezes eram colocados no alinhamento das naves laterais;

    A nave central conduz abside central, que contm a capela-mor onde se situa o altar e o coro. Devido ao aumento do culto, foi necessrio

    construir mais altares onde se celebravam vrios ofcios ao mesmo tempo;

  • Para tal,foi construdo o deambulatrio (espcie de corredor ou nave curvilnea), que contorna a abside e geralmente possui trs a cinco

    capelas radiantes (que serviam para instalar os altares secundrios).

    Este em conjunto com a abside forma a cabeceira.

    As igrejas de peregrinao possuam uma cripta, local onde se depositavam e veneravam os restos mortais e/ou as relquias dos santos

    e onde se realizavam cerimnias religiosas;

    Em alguns casos a igreja romnica precedida por um nrtex, que serve de vestbulo igreja (influncia da baslica crist); destinava-se a abrigar

    os catecmenos (no baptizados), os energmenos (possudos dos

    demnio) e os penitentes;

    Ou por um trio, um recinto aberto, espcie de ptio quadrangular rodeado por quatro alas abobadadas e colunadas.

    Consoante as regies, a catedral podia ter uma ou duas torres sineiras, que ladeavam a fachada principal e possuam diversas aberturas que

    difundiam a luz para a nave principal;

  • O desenvolvimento da arquitectura em Portugal por radiao a partir dum

    Modelo Romnico - BRAGA

    ClunyS. TiagoBRAGAFoco do

    Alto MinhoTuy

    S do Porto

    Paos de Sousa

    S e Coimbra S de Lisboa

    S de vora

  • Foco do Alto Minho

    Gonfrei, Bravens, S. Nicolau de Nogueira, Paderne, Mono, Melgao,

    S. Joo de Tavura

    S de Braga

    Rates, Manhente, Vilar de Frades,Torre do Mosteiro de Travanca

    Foco do Porto

    Cedofeita, Cabea Santa, Freixo de Baixo, guas Santas, Travanca,

    Armamar

    Pao de Sousa

    Ferreira, Unho, Aires, Roriza, Pombeiro, Vila Boa de Quires, Fonte Arcada

    Coimbra

    S. Joo de Almedina, Santa Cruz, So Cristvo, So Salvador, S. Tiago,

    S. Pedro de Leiria

    Ordem de Cister

    S. Joo de Tarouca, Salzedas

  • Arquitectura civil e militar

    -Tal como no resto da Europa, as fortificaes (castelos com residncia ou

    alcova, castelos-refgio e torres de atalaia ou proteco) tiveram como principal

    papel a defesa da populao em situaes de perigo e possuam as mesmas

    caracteristicas formais e tcnicas;

    - Os castelos com residncia possuam uma slida construo castrense, com

    aparelho de cantaria lavrado, tendo no seu interior uma residncia; apresentavam

    um aspecto robusto pelo carcter defensivo que possuam;

    Castelo de Guimares

  • Castelo de Penedono ou do Magrio, Viseu

    Torre de menagem do

    Castelo de BraganaTorre de menagem e runas

    do Castelo de Monsaraz

  • Castelo de Pombal, Leiria, sc. XII

    -Os castelos-refgio tinham como principal funo acolher os povos em perigo;

    eram construdos em stios estratgicos como locais rochosos e propcios e no

    se encontravam muito afastados das povoaes, para que a proteco fosse

    quase que imediata;

    Castelo de Almourol, sc. XII

  • Runas do Castelo de Celorico da Beira

    Castelo de Tomar

  • -Foram ainda construdas torres defensivas, associadas aos mosteiros;

    -Na arquitectura civil, a Domus Municipalis de Bragana recebe

    principal ateno. Era usada como local de reunies e possua um sistema

    recolector de gua da chuva e uma cisterna para a armazenar.

    Domus Municipalis

    de Bragana, scs. XII-XIII

    Castelo de Vila Viosa: entrada, muralhas e fosso defensivo

  • EsculturaA decorao esculpida das igrejas romnicas possui influncias brbaras

    e bizantinas.

    Os relevos, ornamentais, figurativos e sobretudo didcticos, distribuem-se interna e externamente.

    No exterior do edifcio, a decorao escultrica estava limitada ao portal e cornija: as cornijas (remate logo a seguir ao telhado) eram decoradas

    com arcos cegos e cachorradas (conjunto de cachorros, isto , peas

    salientes esculpidas), que podiam ter tambm uma funo de suporte da cornija.

    Os cachorros possuam formas geomtricas, zoomrficas e antropomrficas (as ltimas exerciam uma funo de educao moral, cvica e religiosa,

    ou de crtica social e poltica);

    A fechar os algeroses (caleiras) existiam grgulas, que serviam para escoar a gua da chuva e podiam ter tanto uma forma simples como serem aproveitadas

    para a representao de motivos animalistas e mticos;

  • CapitisMata-ces

    Mata-ces

    Chama-se mata-ces a uma abertura no cho entre as msulas que sustentam

    as ameias ou os balces das fortificaes medievais, atravs da qual se podia

    observar os atacantes que se encontravam na base da muralha defensiva,

    agredindo-os com pedras ou outros objectos.

    Os mata-ces localizavam-se nas partes mais altas das muralhas, nas torres ou

    noutra fortificaes, sobressaindo destas para a parte exterior.

    Msula

  • Fachada principal da catedral

    Grgulas da Igreja de Saint-Foy, Frana

    Os elementos decorativos que mais se destacam so:

    -As rosceas (alm de decorarem o exterior do edifcio, tambm

    iluminavam o interior), trabalhadas com motivos geomtricos e florais;

    -Os grandes janeles (que possuam as mesmas funes da roscea);

    -O portal, que tanto podia ser simples como encaixado num prtico saliente.

    O mais vulgar possui: uma entrada chanfrada, ou ombreira, ornamentada

    com colunelos;

  • -O tmpano, espao semicircular circundado por arcos de volta

    inteira (arquivoltas), sustentado pelo lintel;

    -Uma porta simples ou dupla, que tem a meio do vo uma

    coluna, tambm esculpida (mainel), que sustenta a arquitrave

    (lintel ou dintel), decorada com um relevo esculpido;

    Roscea da Catedral de Durham,

    Inglaterra

    Portal da Catedral de Saint Lazare, Frana:

    detalhe do tmpano (fig. 2), do mainel e do lintel (fig. 3)

  • A escultura romnica decorativa e caracteriza-se por:

    1 Relacionamento popularizado com a vida rural (quem realizava essas

    esculturas eram mestres de pedraria, etc., gente do povo) logo,

    denotavam-se certas carncias ao nvel de propores.

    As peas nasciam por encomenda; quem encomendava dizia como

    queria, como deveria ser feita, etc.. O arteso misturava o seu saber:

    Decorao bruta e grosseira material de difcil manuseamento (granito)

    2 Subordinao da escultura arquitectura s h escultura decorativa noslocais onde a arquitectura predestina

    Capitis das colunas

    Frisos

    Portais de acesso

    Mata-ces

    Cornijas

    Grgolas

    Alguns elementos arquitectnicos que so esculpidos

  • -A escultura (bem como a pintura) era usada para transmitir histrias bblicas e

    comunicar valores religiosos aos fiis;

    Numa poca em que poucas pessoas sabiam ler

    -A deformao das formas, traduz os sentimentos religiosos e a interpretao

    mstica que os artistas faziam da realidade, e no havia uma preocupao com

    a representao fiel dos seres e objectos;

    Ex.: A figura de Cristo sempre maior do que as outras

    que o cercam.

    -A distoro volumtrica da escultura deve-se tambm s exigncias da

    Arquitectura;

    A escultura tinha um importante CARCTER SIMBLICO

  • -O discurso religioso um discurso de ordem e autoritrio assentava na ideia do castigo:

    Ns pregamos o bem, quem no concordar paga

    Bem/Mal;

    Verdade/Mentira;

    Valor positivo/negativo;

    Claro/Escuro;

    Anjos/Demnios;

    -Elementos utilizados para esta temtica:

    Animalistas;

    Vegetalistas;

    Naturalistas;

    Figuras religiosas

    -Embora a temtica seja profundamente religiosa, contm tambm verses

    pags As pessoas que a executavam no estavam preparadas

    teoricamente.

  • Temos trs tipos de composio:

    1 Decorativa Valores geomtricos, alternncia, valores vegetalistasapenas com inteno decorativa mas muito estilizado:

    Ex.: Frisos

    2 Simblica Figuras religiosas, animalistas, por vezes vegetalistas mas sempre com valor simblico:

    Ex.: Tmpanos. Por vezes aparecem composies

    historiadas

    3 Ilustrativa - Vai haver, por vezes, a necessidade de ilustrar para os

    incultos, cenas da Bblia:

    Ex.: Portas decoradas, altares, escultura tumular

  • Pintura

    Foram-nos deixados poucos exemplos de pintura romnica

    Pintados em fresco sobre o granito;

    Figurao estilizada;

    Cores muito vivas e planas;

    Imitao de formas rudes, curtas ou alongadas, ausncia de movimentos naturais;

    Aparece sempre integrada (como acontece na escultura) em espaospreviamente reservados pela arquitectura;

    Todo o interior das igrejas era pintado;

    uma pintura pedaggica, articulada com a componente escultrica;

  • Os temas so variados mas sempre a partir dos princpios da religio crist:

    A Trindade;A Virgem MariaA vida do santosTemas apocalpticos, como o Juzo Final (normalmente colocados sada);Jerusalm celeste;Trabalho;Simbologia da tradio clssica a sereia, o pavo real ou a rvore da vida;

    uma pintura mental ou intelectualizada, com figuras lineares e sem perspectiva,

    que comungam com elementos da

    esttica paleocrist, da bizantina e da pr-romnica.

    Estas pinturas concentram-se nas absides e nas paredes

    superiores da nave central

  • Algumas Particularidades do Romnico:

    Ss Catedrais

    Abadias

    Igrejas

    Abobadadas

    Algumas abobadadas

    Cobertura em madeira

    Construo:

    Comeada pela cabeceira;

    Porque parecem desproporcionadas algumas construes?

    Falta de dinheiro;Pela morosidade da construo, s vezes o estilo passava de moda!

  • As igrejas romnicas esto todas viradas para Nascente, o que causa por

    vezes alguma dificuldade de construo;

    A maioria das igrejas que tm 3 capelas, estas so escalonadas (o tamanho

    da capela-mor maior do que as restantes);

    A maioria das igrejas, tm apenas uma capela-mor quadrangular;

    Em altura, todos os transeptos salientam-se das naves laterais, ficando

    ao nvel da nave central;

    Quando as colunas so cruciformes, porque havia inteno de abobadar;

    A maioria so de tectos de madeira;

  • Em frente de cada igreja h um cruzeiro;

    As mais remotas so construdas em zonas altas;

    As mais recentes so construdas em zonas baixas.