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Irmãs relatam beleza de se consagrar totalmente a Deus Diminuição de recursos para ciência é motivo de indignação Sacramento da Ordem é estudado na Reunião Mensal de Pastoral pág. 3 pág. 4 pág. 7 ARQUIDIOCESE VIDA CRISTÃ EM DIÁLOGO semanal Edição 222ª - 19 de agosto de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos pág. 5 Foto: Rudger Remígio EDICAO 222 - DIAGRAMACAO OK.indd 1 14/08/2018 19:22:58

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Irmãs relatam belezade se consagrar

totalmente a Deus

Diminuição de recursospara ciência é motivo

de indignação

Sacramento da Ordemé estudado na Reunião

Mensal de Pastoralpág. 3 pág. 4 pág. 7

ARQUIDIOCESE VIDA CRISTÃ EM DIÁLOGO

semanalEdição 222ª - 19 de agosto de 2018 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos

pág. 5

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Agosto de 2018 Arquid iocese de Go iânia

PALAVRA DO ARCEBISPO2

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF)Redação: Fúlvio CostaRevisão: Camila Di Assis e Jane GrecoDiagramação: Ana Paula Mota e Carlos HenriqueColaboração: Marcos Paulo Mota(Estudante de Jornalismo/PUC Goiás)

Estagiários: Rodolpho Rezende e Kelly Campos(Estudantes de Jornalismo/PUC Goiás)Fotogra� as: Rudger RemígioTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected] Fone: (62) 3229-2683/2673

EditorialA matéria de capa desta edição

divulga o início das visitas pasto-rais do arcebispo metropolitano às paróquias da Arquidiocese de Goiânia. Confi ra, nesta página, a Carta de Dom Washington aos fi éis católicos da Arquidiocese de Goiânia, em repúdio a dois pro-gramas de TV.

Dando continuidade aos de-poimentos sobre vocação que estão sendo divulgados neste mês, duas irmãs da Comunidade Loyola dão testemunho no artigo produzido em conjunto, no qual afi rmam que "o amor se expressa na disponibilidade".

Depoimento comovente, tam-bém, foi o de Dom Pedro Zilli, bis-

po de Bafatá (Guiné Bissau), sobre sua missão na África, durante a Reunião Mensal de Pastoral. Na ocasião, foi estudado o Sacramen-to da Ordem, com assessoria do bispo de Luziânia, Dom Walde-mar Passini.

Uma boa notícia é a criação, em breve, da Associação de Médicos Católicos, que se contrapõe à de-núncia de diminuição de recursos para a ciência, em artigo na edi-toria “Vida Cristã”. Os Mutirões diocesanos de Comunicação tam-bém são divulgados nesta edição, o da Arquidiocese de Goiânia está marcado para 1º de setembro.

Uma ótima leitura!

Caros irmãos, caras irmãs

A vida em uma sociedade se constrói tendo como base a sua cultura, pois cada cultura possui um

quadro de valores, passados de geração em geração, que formam as pessoas, suas convicções, seu modo de agir e de se relacionar. Os valores de uma determinada cul-tura se perpetuam de geração em geração, principalmente por meio da autoridade da família, da esco-la e da Igreja. Essa constatação não deve, porém, nos fazer esquecer que, desde que foi inventada, na década de 1930, a televisão vem se tornando não só um potente meio de comunicação, mas também um efi caz instrumento para infl uenciar a formação da cultura pois, por meio de seus programas, também propõe valores ou contravalores, que infl uenciam o modo de viver das pessoas.

Quando, por meio desse canal formativo, são transmitidos bons conteúdos, como às vezes aconte-ce, as pessoas são edifi cadas e a so-ciedade se constrói positivamente.

Carta do ArcebispoMetropolitano à Igreja em Goiânia

Entretanto, esse meio de formação pode se tornar um instrumento efi caz de ideologização e conven-cimento que termina por produzir um processo de destruição das pes-soas e da sociedade. Nos últimos tempos, dois programas da televi-são brasileira foram usados para semear confusão e mentira, aca-bando por ferir a sensibilidade de muitos brasileiros.

O primeiro deles é a série Ma-lhação, da Rede Globo de Televi-são. Em um de seus capítulos, dois jovens aparecem ensinando como “não pagar mico quando o assunto é gênero e sexualidade”. Jogando com as palavras “sexo biológico, identidade de gênero, expressão de gênero e orientação sexual” e expli-cando-as segundo a compreensão da falsária Ideologia de Gênero, os artistas defendem a liberdade sexual e a diversidade, sem qual-quer vínculo com a verdade sobre a pessoa, que está expressa no e pelo corpo. Essas ideias acabam por promover o liberalismo das ex-periências sexuais, sem qualquer vínculo com uma ordem moral, ou seja, terminam defendendo que, em nome da liberdade, no campo da sexualidade, tudo é possível.

Infelizmente, os contravalores transmitidos por esse e outros pro-gramas televisivos estão atrelados a outros tantos males devastado-res, defendidos pela Ideologia de Gênero em todos os seus matizes e propostas. Um deles é a legalização do aborto, que voltou à cena prin-cipal em virtude da Arguição de Descumprimento de Preceito Fun-damental 442 (ADPF 442) ajuizada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em nome da li-berdade, defendem tratar o proble-ma em questão sem considerar que estão em jogo duas vidas a serem protegidas, a da mulher gestante e a do bebê, propondo que se escolha

tirar a vida inocente e indefesa do nascituro.

O segundo programa televisivo em questão é a novela bíblica da Re-cord TV, chamada Jesus. Na novela, a Santíssima Virgem Maria, a mãe de Jesus, é apresentada de modo discordante com as afi rmações fei-tas na Sagrada Escritura e na Dou-trina da Igreja Católica. Ela é fi gu-rada como Mãe de outros fi lhos, ne-gando a sua Virgindade perpétua, isto é, negando que ela era virgem antes do parto e se manteve virgem durante e depois do parto, sendo Mãe apenas do seu Unigênito, Je-sus. Além disso, o modo como Ma-ria se comporta na sua relação com José ofusca a sua pureza e, por isso, fere sua dignidade de Mãe de Deus e Imaculada desde a sua concepção. Esse modo de apresentar Nossa Se-nhora fere frontalmente a sensibi-lidade do povo brasileiro, na sua maioria católico e devoto de Nossa Senhora Aparecida.

A televisão deveria servir para a edifi cação de uma nação, mas in-felizmente isso não acontece com frequência. Por isso, convido todos os católicos e pessoas de boa von-tade a sermos prudentes e críticos no uso desse instrumento, não as-sistindo qualquer programa e não aceitando acriticamente as afi rma-

ções feitas através desse meio de comunicação. Convido, de modo ainda mais vivo, a sermos rigoro-sos no discernimento sobre a per-missão para o acesso das crianças e dos adolescentes aos programas de televisão. Essas duas etapas da vida, fundamentais na formação do caráter da aquisição dos valo-res, são as mais vulneráveis ao pro-cesso de ideologização que marca o Brasil atualmente. Por isso, deve-mos cuidar para que nossos fi lhos, se estritamente necessário, tenham acesso somente a conteúdos que correspondem à verdade sobre o homem e que possam edifi cá-los na verdadeira fé da Igreja.

Em face aos programas mencio-nados e a todos os fatos ligados a eles, desejo manifestar minha per-plexidade e minha reprovação. Sinto-me no dever de pastor de de-nunciar e repudiar tudo que fere a verdade sobre o homem e sobre a nossa fé, a fi m de que nossas famí-lias possam ser fortalecidas e pos-samos construir, juntos, um Brasil melhor, em que elas sejam respei-tadas. Rezemos a Jesus e a Nossa Senhora para que nosso país reaja contra esta tentativa de descons-truir o ser humano, tal como a na-tureza no-lo faz ver e a teologia da criação no-lo ensina.

Um alerta sobre programasde TV usados para semearcontravalores, confusãoe mentira

DOM WASHINGTON CRUZ, CP

Arcebispo Metropolitano de Goiânia

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Agosto de 2018Arquid iocese de Go iânia

ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO 3

Arquidiocese estuda criarAssociação de Médicos Católicos

Uma reunião que aconteceu no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), na tar-de do dia 11 de agosto, foi

o primeiro passo dado pela Arqui-diocese de Goiânia e por um grupo de médicos, no sentido de criar uma associação católica dessa catego-ria. De acordo com o bispo auxiliar Dom Levi Bonatt o, vários médicos foram convidados para participar da reunião. “Ficamos contentes com o número de participantes e agora já é possível pensarmos no estatuto da associação”, disse o bispo.

Durante o encontro, o médico e professor Fernando Cupertino pro-feriu palestra sobre ética na medi-cina. Em sua fala, ele destacou que é fundamental aos profi ssionais da medicina estarem atentos à ética, ao amor e misericórdia e à dignidade dos pacientes. Para isso, segundo ele, é necessário cuidar da dignida-

de dos pacientes. Cupertino expli-cou também que há muitos médicos diplomados, mas poucos são os vo-cacionados. “Temos tido capacidade de sentir o sofrimento do próximo, sobretudo dos pobres?”, questio-nou. A superintendente geral da Santa Casa de Misericórdia e pró--reitora de saúde da PUC Goiás, Ira-ni Ribeiro de Moura, falou sobre o sofrimento que os pacientes vêm en-frentando com a crise na instituição e pediu orações. Padre Márcio Al-meida do Prado, vigário episcopal do Vicariato para a Saúde, falou na reunião, sobre o trabalho desenvol-vido pela Pastoral da Saúde e pediu a colaboração dos médicos.

Para a médica Fernanda Cabrine Gurian, criar a associação é muito importante, principalmente como espaço de cuidado dos próprios profi ssionais. “Para ajudar os ou-tros, precisamos estar bem. Por isso, vejo com bons olhos a criação des-sa associação”, declarou. Leonardo Landó também aprova a criação da

entidade. “É uma proposta interes-sante do ponto de vista do exercício da medicina com uma visão mais cristã. A associação pode ajudar os médicos cristãos e os demais médi-cos não-cristãos da sociedade em torno de temas importantes”, co-mentou o médico.

Uma nova reunião, que prova-velmente deverá acontecer no Cen-tro Pastoral Dom Antonio (CPDA),

para a votação do estatuto, já está marcada para o dia 10 de novembro, às 14h. O local, porém, ainda será confi rmado. “Os médicos receberão a proposta de estatuto com o intui-to de fazer suas sugestões para que, na reunião, o documento possa ser aprovado”, afi rmou Dom Levi. No dia 27 de novembro, uma missa de-verá reuni-los na Paróquia São Pau-lo Apóstolo, no Setor Oeste.

FÚLVIO COSTA

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Fotos: Rudger Remígio

A primeira Reunião Mensal do semestre aconteceu no dia 11 de agosto, com o tema “Sacramento da Ordem”, dando continuidade à proposta de estudo do Documento Pós-Sinodal Parte III, A liturgia na vida e na missão da Igreja particular de Goiânia. Os Sacramentos da Ordem e do Matrimônio são chamados de Sacramentos de Serviço.

Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo diocesano de Luziânia, foi quem assessorou o encontro. Ele fundamentou sua fala sobre o Sacra-mento da Ordem em vários textos da Sagrada Escritura. “Nós temos, principalmente, como base na vida sacerdotal a pessoa de Cristo, pois os ministérios episcopal, sacerdotal e diaconal são referidos diretamen-te à identidade e à missão de Jesus

Sacramento da Ordemfoi tema da Reunião Mensal de agosto

Cristo”, disse o bispo. Segundo Dom Waldemar, não tem como fa-lar do ministério episcopal sem falar da realidade da graça sacramental na vida da Igreja. “O sacramento é sempre a presença de Cristo que, por meio de seus sinais, comunica a sua graça especifi ca”.

Dom Pedro Carlos Zilli, bispo de Bafatá, na Guiné Bissau (África), con-duziu a segunda parte da reunião e

deu seu testemunho missionário. “Fui enviado em 1985 para a Guiné Bissau, onde desempenhei o cargo de vigário paroquial e outras fun-ções. Fui eleito bispo em 2001, para assumir a nova Diocese de Bafatá”. O bispo disse que quando chegou à diocese havia somente cinco padres no clero diocesano e hoje há 23, entre diocesanos e religiosos. Para Dom Zilli, “a maior alegria de ser um bis-po missionário é crismar, batizar e levar a palavra de Deus, que deve ser anunciada a todos os povos”.

O arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, apresentou na reunião uma carta direcionada a todos os fi éis católicos da Arquidio-cese de Goiânia. No texto, ele faz um alerta sobre programas de TV usados para semear contravalores, confusão e mentiras sobre Nossa Se-nhora e a Ideologia de Gênero (Leia a carta na Pág. 2).

MARCOS PAULO MOTAAcadêmico de Jornalismo/PUC Goiás

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“‘Mulher, por que choras? Quem procuras? ’... Então Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’” (Jo 20,15.16). Estou imagi-nando esse encontro de Jesus ressusci-tado com Maria Madalena. Ela escuta e reconhece a forma inconfundível de Je-sus pronunciar o seu nome; experimen-ta a maior alegria de ter encontrado no-vamente o amor Daquele que a acolheu exatamente como ela era. Para mim, a vocação religiosa não é outra coisa se-não encontrar aquele tesouro precioso pelo qual vendemos tudo. Depois, cor-remos com alegria para transmitir aos irmãos o grande dom recebido.

Vida religiosa é viver como Jesus, sendo pobre, casto e obediente. Pobre, porque já temos o que precisamos: “... tudo é vosso, mas vós sois de Cristo e Cristo é de Deus.” (1Cor 3,23). Não desejamos acumular riquezas, mas partilhar o que temos com os irmãos. Viver a castidade é viver cada relação na pureza, para não possuirmos nada nem ninguém, para sermos livres, não apegados, e considerarmos tudo um dom. Cada encontro é um dom que re-encontraremos na vida eterna. Viver a obediência é aprender com Jesus, que era obediente ao Pai, e com Maria, que disse: “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).

Vida religiosa é entregar a nossa vida a Jesus, porque Ele nos basta. Jesus dis-se: “... ‘vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus’. Então, Maria Ma-dalena foi anunciar aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor’, e contou o que ele lhe ti-nha dito” (Jo 20,17-18). Essa alegria de ter encontrado o amor pleno é a expe-riência de muitas pessoas, que reconhe-ceram a voz do Bom Pastor a chamar pelo seu nome: “Segue-me”. Por que ter medo? É Ele que “[me] guia pelo cami-nho certo, por amor do seu nome.” (Sl 22,3) Também eu recebi o dom de ser “Tu me amas?” (Jo 21,16)

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VIDA CRISTÃ4

O que é a vocação religiosa?chamada a segui-LO e permanecer no Seu amor.

“A nossa consagração é antes de tudo ser tomadas pelo amor que o Pai tem para o mundo, para a criação e para cada homem” (Const., 17.1). Assim está escrito nas nossas Constituições, expres-sando bem o amor que move o religioso, e moveu também a mim a entregar-me a Jesus. Um amor transbordante para a humanidade que alcançou a minha vida. Jesus manifestou durante sua passagem nesta terra o amor do Pai, até o fi m, do-ando a sua vida. É tão profundo olhar para sua paixão, morte e ressurreição, que isso basta e nos impele a anunciar com a vida a grandeza do amor do Pai por cada pessoa, o anseio que Ele tem de vivermos, já, como irmãos.

Vem e segue-me – disse Jesus aos seus e o disse também a mim. Esse cha-mado se repete, hoje, no coração de muitos. É o amor do Senhor que bate à porta e pede algo mais: “Levante-te, minha amada, minha bela, e vem!” (Ct 2,13). É a voz de Jesus que diz àquele que quer segui-LO que o Filho do Ho-mem não tem onde pousar a cabeça, mas promete cem vezes mais irmãos e irmãs e, no mundo futuro, a vida eter-na; garante que estará conosco todos os dias até o fi m do mundo. Vem a mim trilhando o caminho das bem-aventu-ranças, concretamente explicitado nos votos de pobreza, castidade e obediên-cia. Nada é para mim, tudo é para Deus, todo o amor é para Ele, que sabe o que é melhor para a minha vida.

A relação com o Senhor e com os ir-mãos pede uma resposta de gratidão e transformação da vida para chegar a Ele com a lâmpada acesa. Um caminho em subida que abre sempre novos horizon-tes, que faz vislumbrar um novo Céu e uma nova Terra. Pessoalmente foi, e é forte, o chamado à comunhão, a estar com Jesus, a encontrá-LO por meio de sua Palavra e a segui-LO concretamente na vida fraterna com as irmãs, peque-no sinal daquela comunhão que vivere-mos na Casa do Pai. Para mim, que fui chamada para a vida religiosa na Co-munidade Loyola, o amor se expressa na disponibilidade, “não o que eu que-ro, porém o que tu queres” (Mc 14,36), o que o Senhor quer, o que o coração e o olhar do Pastor enxerga ser o me-lhor para que o povo que lhe é confi ado cresça na comunhão. Hoje, nesta terra e nesta Igreja que o Senhor me doa, con-tinuo aprendendo junto com seu povo e pedindo operários para a sua messe.

Oração para o Congresso Regional da Pastoral Familiar 2018

Deus nosso, Trindade indivisível, tu criaste o ser humano "à tua imagem e semelhança" eo formaste admiravelmente como varão e mulher para que, unidos e em colaboraçãorecíproca no amor, cumprissem teu projeto de "ser fecundos e dominar a terra".Nós te pedimos pelo nosso 6º Congresso Regional da Pastoral Familiar.Que todas as nossas famílias, encontrando em ti seu modelo e inspiração inicial, que semanifesta plenamente na Sagrada Família de Nazaré, possam viver os valores humanos ecristãos que são necessários para consolidar e sustentar a vivência do amor e sejamfundamento para uma construção mais humana e cristã de nossa sociedade.Nós te pedimos pela intercessão de Maria, Nossa Mãe, e de São José.Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

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IR. ANTONELLA CAVALLI E IR. GIULIANA CALCIComunidade Loyola

Vida religiosa éentregar a nossa vidaa Jesus, porque Elenos basta

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ELIANE BORGES

A partir da pró-xima semana, o arcebispo metro-politano, Dom Wa-

shington Cruz, fará visitas pasto-rais às paróquias da Arquidiocese de Goiânia, com o objetivo de reavi-var as energias da nossa Igreja particu-lar para a missão evangelizadora e ali-mentar a unidade entre bispos, padres e fi -éis. Trata-se de uma visita fraterna, em que os bispos dividirão atribuições, para melhor conhecer a realidade da paróquia e analisar a adequação e a efi ciência das estruturas de que dispõe para o desempenho da sua missão.

Serão momentos de encontro e diálogo, para os quais Dom Washington contará com a colaboração dos bispos auxiliares, Dom Levi Bonatt o e Dom Moacir Silva Arantes. Dom Levi se dedicará ao contato com os responsáveis pela dimensão administrativa e Dom Moacir se reunirá com as lideranças encarregadas pela di-mensão pastoral. Dom Washington terá encon-tro com o pároco ou administrador paroquial e cuidará da dimensão celebrativa, presidin-do a missa solene de encerramento da visita pastoral. Todas as comunidades da paró-quia devem ser convidadas para a celebra-ção. A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Setor Vera Cruz, será a primeira a ser visitada e a celebração de encerramento está prevista para o próximo dia 26, às 10h, na matriz, a ser presidida por Dom Washington Cruz.

O início dessas visitas foi tema de reunião com os vigários forâneos, no último dia 9, quando Dom Levi Bonatt o explicou que a visita do bispo de cada diocese às paróquias que estão sob sua jurisdição se constituem numa prática centenária na Igreja e estão previstas no Código do Direito Canônico. Trata-se de uma ação apostólica de atribuição do bispo.

“Esse Tempo de Visitas Pastorais proporciona oportunidades para o encontro do Pastor com suas ovelhas, para conhecê-las, ouvi-las. É ocasião em que o bispo estabelece contato pessoal com o pároco e demais membros da comunidade, com as lideranças leigas e religiosas que se colocam a serviço das diversas pastorais que integram a vida da Igreja, doando seus diferentes e complementares carismas. Para a paróquia, a visita do bispo é um tempo de graça, pois representa a presença dos sucessores dos apóstolos no meio do povo”, salientou Dom Levi.

Para dissipar preocupações com o trabalho de organização que as visitas pastorais demandam dos vigários forâ-neos, dos párocos e das lideranças das paróquias, Dom Moacir dirige a eles uma mensagem: “Agradecemos anteci-padamente a disponibilidade com essa nova empreitada. Sabemos que cada um já tem muitos afazeres em sua par-ticipação na vida da Igreja, mas temos a Palavra do Senhor: Não tenhais medo! O mesmo Senhor que nos coloca no ca-minho do serviço nos dá condições para exercê-lo”.

Antes das visitas, será solicita-do aos párocos o preenchimento de um relatório, com dados so-bre as atividades da paróquia, para que os bispos tenham uma visão geral do trabalho realizado, quando chegarem ao local. Cada paróquia receberá um link para acessar e fornecer as informações solicitadas.

A maioria dos dados pedidos se-rão estatísticos: números sobre estru-tura física, construções em andamento e desafi os estruturais; pastorais e obras so-ciais em desenvolvimento; quantidade de ministros, catequistas, catequizandos, gru-pos de jovens ou atividades voltados para eles; número de fi éis enfermos que são visitados e dos que frequentam as missas feriais e aos domingos, quantitativo de escolas e hospitais no território da paróquia.

Foi pedido aos vigários forâneos que colaborem na organização das visitas pastorais, por meio do contato com os párocos para explicar os objetivos da iniciati-va, as datas e a forma de organização das visitas. Os vigários forâneos são sacerdotes nomeados pelo arce-bispo para coordenar os trabalhos de uma Forania, ou seja, um conjunto de paróquias. Têm a função de acompanhar os trabalhos pastorais realizados pelas paróquias e acompanhar os padres no exercício das funções.

Também presente na reunião, Dom Moacir lembrou que, na Igreja, “aquele que recebe um en-cargo não recebe um poder sobre o outro, mas um serviço”, e que os vigários forâneos devem seguir essa linha em sua chegada às paróquias, antes das visitas pastorais. “Os vigários forâneos não devem ser vistos como um fi scal, mas como um irmão que chega para colaborar”, ressaltou.

No planejamento das visitas pastorais, os párocos devem convidar os fi éis para reuni-

ões com o arcebispo e os bispos auxiliares, contemplando representantes das ativida-

des pastorais na paróquia e explicitando os objetivos de uma visita pastoral. Por

exemplo, devem ser promovidos encon-tros especiais com os Conselhos Pas-

toral e de Assuntos Econômicos, com leigos e religiosos(as) que coordenam pastorais e movimentos, com famílias e com as crianças que fazem a cami-nhada catequética, podendo ainda ser agendadas visitas a doentes, entre outras atividades.

Fundamentos

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• A visita pastoral é uma das formas, corroborada pela experiência dos sécu-los, pela qual o Bispo mantém contatos pessoais com o clero e com o Povo de

Deus. É uma ocasião de reavivar as energias dos � éis, de louvá-los, encorajá-los e consolá-los, assim como é uma oportunidade de chamar todos os � éis à reno-

vação da sua vida cristã e a uma atividade apostólica mais intensa. 

• A visita pastoral é, portanto, uma ação apostólica que o Bispo deve realizar pela ca-ridade pastoral que o apresenta em concreto como princípio e fundamento visível da unidade na Igreja particular.

 • Para as comunidades e instituições que a recebem, a visita é um acontecimento de graça que, de algum modo, re� ete aquela tão especial visita com a qual o supremo “pastor” (cf. 1Pe 5,4) e guardião das nossas almas (cf. 1Pe 2,25), Jesus Cristo, visitou e redimiu o seu povo (cf. Lc 1,68).680.

Fonte: Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos – Apostolorum Successores

“Na sua visita pastoral à paróquia o Bispo, deixando a outros delegados o exame das questões de caráter administrativo, privilegie o encontro com as pessoas,

a começar pelo pároco e demais sacerdotes. Esse é o momento em que ele mais de perto exerce a favor do seu povo o ministério da palavra, da

santi� cação e da guia pastoral, entrando em contato mais direto com as angústias e preocupações, as alegrias e as expectativas

do povo, podendo dirigir a todos um convite à esperança”.

Fonte: Exortação Apostólica Pós-Sinodal Pastores Gregis,do Sumo Pontí� ce João Paulo II, sobre o bispo, servidor do Evangelho de

Jesus Cristo para a esperança do mundo.

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Desde que Goiânia foi anun-ciada como sede do 11º Mutirão Brasileiro de Co-municação (Muticom), que

acontecerá nos dias 18 a 21 de julho de 2019, as Dioceses presentes no Re-gional Centro-Oeste da CNBB (Goi-ás e Distrito Federal) se preparam para o evento, realizando Mutirões de Comunicação Diocesanos. A pri-meira foi a Diocese de Luziânia, que trouxe como tema norteador o “Uso das redes sociais: um desafi o para a Igreja”. O bispo diocesano, Dom Waldemar Passini Dalbello, explicou que o papel da Pastoral da Comu-nicação é “desenvolver a tarefa de comunhão, de informar para dentro, mas também para toda a sociedade, de abrir portas, reunir, integrar fi -éis”. Aconteceram também palestra sobre Pastoral da Comunicação, ofi -cinas sobre redes sociais, design grá-fi co, fotografi a e produção de vídeos.

11º Mutirão Brasileirode Comunicação

Dioceses do Regional Centro-Oeste se preparam para o

Na Arquidiocese de Brasília, o evento teve formato de feira, com exposição da atuação da Pascom em diversas paróquias daquela Igre-ja particular. Houve Santa Missa presidida pelo bispo auxiliar Dom Marcony Vinícius (foto), e palestra sobre notícias falsas e jornalismo de paz, proferida pelo coordenador da Comunidade Divina Misericórdia, Gabriel Carvalho. O tema alude à Mensagem do papa Francisco para o 52º Dia Mundial das Comunica-

ções Sociais, celebrado, em todo o mundo, no dia 13 de maio.

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6 FIQUE POR DENTRO

FÚLVIO COSTA

O terceiro Muticom realizado no regional aconteceu no dia 12 de maio, em Anápolis. O mutirão reu-niu agentes da Pascom de diversas paróquias daquela diocese. O des-taque foi também a Mensagem do papa para o 52º Dia Mundial das Comunicações. Além da palestra principal, cujo tema foi Combate às Fake News, com o jornalista da TV

Anhanguera, Matheus Ribeiro, o evento também teve mesa redonda sobre o tema com o bispo diocesano de Anápolis, Dom João Wilk (foto), e profi ssionais que atuam nos meios de comunicação impresso, on-line, televisivo e radiofônico.

Nos dias 18 e 19 de agosto, o Mu-tirão acontece na Diocese de Goiás, com o tema “Uso das redes sociais, um desafi o para a Igreja”. O evento signifi ca um primeiro passo com o intuito de reestruturar a Pastoral da Comunicação Diocesana. O objetivo do Muticom, segundo o bispo, Dom Eugênio Rixen, é “formar novos agentes da Pascom, qualifi car os já existentes, a fi m de que a evangeli-zação e a transformação social pos-sam atender as demandas sociais”. Aos participantes, o Muticom Goiás oferece orientações para o uso das ferramentas de comunicação digital, além de ofi cinas de criação de arte, fotografi a, texto para redes sociais e uso do celular como ferramenta de comunicação, rádio e Web TV.

ta na comunicação”, e sobre “A uti-lização das redes sociais na evange-lização”. O Mutirão será encerrado com uma mesa redonda, cujo tema é “Percursos e desafi os da comunica-ção na Igreja particular de Uruaçu”.

Para o coordenador regional da Pastoral da Comunicação, irmão Diego Joaquim, o objetivo dos Muti-com Diocesanos é movimentar e ar-ticular a Pascom em todo o regional para o Mutirão Brasileiro do ano que vem. “Os Muticom que estamos rea-lizando nas dioceses têm como obje-tivo, em primeiro lugar, mobilizar a própria organização da Pascom, com os momentos formativos, de espiri-tualidade, mas também de articula-ção e mobilização, em vista do Muti-com 2019, que será em Goiânia”.

No dia 1º de setembro, a Arqui-diocese de Goiânia vai trazer uma extensa programação em seu Muti-rão de Comunicação, que acontece-rá das 8h às 18h, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), no Jardim das Aroeiras, na capital. O tema do evento é “Criatividade, efi cácia e missão do leigo na comunicação da Igreja”. Podem participar os agentes de Pastoral da Comunicação, comu-nicadores católicos, grupos em fase de implantação da Pascom em suas paróquias e comunidade, párocos e administradores paroquiais e todos aqueles que se interessam por co-municação. A programação do dia será dividida em três grandes mo-mentos, conferências pela manhã, seis workshops na parte da tarde,

Mesa Redonda, e encerramento com a Santa Missa. A programação com-pleta pode ser conferida no site da Arquidiocese. As inscrições devem ser feitas até o dia 27 de agosto.

No dia seguinte, 2 de setembro, a Diocese de Uruaçu realizará o seu Muticom Diocesano, que acontecerá no Centro de Treinamento de Líde-res (CTL), em Uruaçu, das 8h às 17h. O encontro terá início com a San-ta Missa, a ser presidida pelo bispo diocesano, Dom Messias dos Reis Silveira, que é também presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB e bispo referencial para a comunicação no regional. Ao longo do dia haverá palestra sobre o tema “O agir cristão nas plataformas digitais”, ofi cinas sobre “O poder e a efi cácia da escri-

Con� ra abaixo a agenda dos próximos mutirões que acon-tecerão no Regional Centro-Oeste da CNBB. As programa-ções serão divulgadas em breve.

Programação dospróximos Muticom

Diocese de Goiás18 e 19 de agostoArquidiocese de Goiânia1º de setembroDiocese de Uruaçu2 de setembroDiocese de São Luís deMontes Belos15 de setembroDiocese de Jataí16 de setembroDiocese de Rubiataba -Mozarlândia19 a 21 de outubroJornada da ComunicaçãoRegional (Rubiataba)19 a 21 de outubro

Dom Marcony Vinícius

Dom João Wilk

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Em defesa da ciência brasileira

Como cristãos católicos, so-mos chamados a enxergar no conhecimento científi co um dom de Deus para os

homens. Santo Agostinho já exorta-va: “Intellectum valde ama”, ou seja, ama muito a inteligência! “A harmo-nia entre o conhecimento científi co, a metafísica e a fé nos leva à com-preensão e, temos esperança, a com-preensão nos tornará abertos à sabe-doria” (Papa Francisco, 14/06/2018). Neste texto, proponho uma breve refl exão em prol da ciência brasilei-ra. Vamos aos fatos?

No Brasil, nove de cada dez pes-quisas científi cas são realizadas pe-las Universidades e Institutos Fe-derais. Tais pesquisas contribuem para o desenvolvimento do país e ajudam a melhorar a vida dos brasi-leiros, pois fornecem conhecimentos sobre a cura e a prevenção de doen-ças, a produção alimentícia, o cuida-do com o meio ambiente etc.

Em 2017, nosso país ocupou o pri-meiro lugar no ranking latino-ame-ricano de maior impacto científi co.

Agosto de 2018Arquid iocese de Go iânia

7EM DIÁLOGO

Mas, em nível glo-bal, fi camos apenas com a 24ª posição, ou seja, ainda podemos avançar bastante no cenário internacional e, certamente, temos um excelente poten-cial para que isso se torne realidade.

No entanto, uma notícia recente sobre cortes no orçamento de 2019 destinado à pós-graduação stric-to sensu (mestrados e doutorados) causou revolta à comunidade científi ca brasileira. O alvoroço foi por con-ta do risco de perda de bolsas de estudo ou de produtividade em pesquisa para mi-lhares de estudantes e pesquisado-res. Outros programas importantes da área de Educação também foram ameaçados.

Para se desenvolver ciência de qualidade não basta ter pesquisa-dores talentosos. É preciso haver investimentos! A atividade científi -ca exige dedicação e, por isso, bol-sas de estudo e de produtividade, assim como fomentos a projetos, são essenciais para suprir, ao me-nos em parte, as necessidades fi -

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Em 2017, nosso país ocupou o primeiro lugarno ranking latino-americano de maiorimpacto cientí� co. Mas, em nível global,� camos apenas com a 24ª posição

LEONARDO ESSADO RIOS

Mestre em Ensino na Saúde

nanceiras dos pesquisadores e dos projetos de pesquisa. Ou seja, estu-dantes e professores precisam ter condições fi nanceiras mínimas para seu sustento e para o mantimento de suas pesquisas.

Especialmente no Brasil, onde prevalecem desigualdades sociais, cortes de bolsas inviabilizam pro-jetos de pesquisa, o que representa um atentado à dignidade da pessoa humana, a quem essencialmente a ciência serve. Também representa prejuízo à soberania nacional, pois fomenta a dependência científi ca e tecnológica do Brasil para com os outros países, quando o desejável é que haja cooperação internacional.

Além do mais, a ciência não pode ser refém de interesses políticos ou econômicos. Os governos têm a obrigação de garantir o seu pleno

desenvolvimento e jamais podem interferir no seu propósito de bus-car o conhecimento sistemático das realidades naturais e humanas, a fi m de contribuir para o progresso da nossa civilização.

Nesse sentido, é necessário que nos mobilizemos a fi m de evitar retrocessos para a pós-graduação no Brasil, bem como qualquer ata-que à área da educação que, assim como outras áreas (saúde, assistên-cia social), está sob a mira da desas-trosa Emenda Constitucional 95 (que congela o orçamento para as políti-cas públicas por 20 anos). Somente com a ação e o apoio da sociedade, inclusive da nossa Igreja Católica, será possível garantir a manutenção do fi nanciamento público na ciência. Então, aliemos nossa fé, esperança e caridade a essa nobre causa.

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DIÁCONO VILMAR BARRETOSeminário S. João Maria Vianney

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Siga os passos para a leitura orante:

8 LEITURA ORANTE

ESPAÇO CULTURAL

DIA PAULUSAmanhã (20), a Livraria Paulus de Goiânia promove o Dia Paulus. Ao longo do dia, há missa em ação de graças, momento de descon-tração e fraternidade e apresentação do Coral Canta Criança, da Escola Municipal Pedro Ciríaco de Oliveira, com regência da profª. Gisele Ramos. Os produtos Paulus têm desconto de 30% para pa-gamento à vista, durante todo o dia. A programação começa às 8h30 com a Santa Missa.

Local: Paulus Livraria de Goiânia Rua 6, n. 201 – Centro – CEP: 74023-030Telefone: 3223-6860Whatsapp: 98247-0152E-mail: [email protected]

A liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum nos ajuda a re-fl etir sobre quais caminhos de-vemos seguir e que nos levam

à verdadeira felicidade. Enquanto Cristo realizava os grandes sinais, os discípulos e uma grande multidão O seguiam (cf. Jo 6,1-21). Mas quando Jesus fala sobre o que irá acontecer em Jerusalém, sua paixão, morte e ressurreição, “muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele” (Jo 6,66).

A confi ança incondicional em Deus deve ser uma realidade para a pessoa que busca seguir Jesus. Em tempos atuais, o verdadeiro cristão deve ser percebido por todos como aquele que anuncia, vive e, por isso, é testemunha fi el do Evangelho. Pedro declara sua fé, que é a da Igreja, com o olhar voltado para as “coisas do

alto”, e expressa confi ança Naquele que tem palavras de vida eterna (cf. Jo 6,68), mostrando que só em Jesus encontramos um porto seguro.

Hoje, em meio a tantas ideologias e confusões, certas mídias querem mani-pular e promover desordenadamente os verdadeiros valores naturais e cristãos. Como São Pedro, precisamos voltar nosso olhar, esperança e confi ança para Cristo, que tem palavras de vida eterna. Apren-damos com Nossa Senhora, que confi ou livremente na ação do Espírito Santo, e saibamos rejeitar tudo que causa divisão, promovendo, assim, uma verdadeira civi-lização do amor, onde o centro é o próprio Jesus e não as ideologias.

Textos para oração: Jo 6,60-69 (página 1319 – Bíblia Edições CNBB)

1º Ambiente de oração: uma posição cômoda e um local agradável; silencie e invoque o auxílio do Espírito Santo;2º Leitura atenta da Palavra: leia o texto mais de uma vez, tente compreender o que Deus quer lhe falar;3º Meditação livre: refl ita sobre o que esse texto diz a você, procure repetir frases ou palavras que mais lhe chamaram atenção.4º Oração espontânea: converse com Deus, peça perdão. Louve, adore, agradeça, faça seu pedido de fi lho e fi lha muito amados, fale com Deus como a um amigo íntimo;5º Contemplação: imagine Deus em sua vida e lembre-se daquilo que Ele falou com você nessa Palavra que aca-bou de ler. Se possível, escreva os frutos dessa oração/ contemplação;6º Ação: para que a sua Lectio Divina seja frutuosa, é neces-sário que você realize algo concretamente (ajudar o próxi-mo, pedir perdão, falar sobre o amor de Deus, visitar um doente etc.) e que seja fruto de sua oração.

21º Domingo do Tempo Comum – Ano B. Liturgia da Pa-lavra: Js 24,1-2a.15-17.17.18b; Sl 33(34),2-3.16-17.18-19.20-21.22-23 (R/.9a); Ef 5,21-32; Jo 6,60-69 (“Senhor, a quem iremos nós?”).

Só Jesus tem palavras de vida eterna‘‘Tu és o Santo de Deus’’ (Jo 6,68.69)

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