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1 ARBORIZAÇÃO URBANA EM ÁREAS COMERCIAIS SILVA, Wilton Dias da (1); FARIA, João Roberto Gomes de (2); SALCEDO, Rosio Fernandez Baca (3); e CONSTANTINO, Norma Regina Truppel (4). (1) Mestrando em Arquitetura e Urbanismo pela UNESP/BAURU. [email protected] RESUMO Este artigo aborda a falta de planejamento da arborização urbana nos municípios brasileiros, principalmente nas áreas comerciais, onde a vegetação muitas vezes não é utilizada devido a infraestrutura urbana inadequada, ou por rejeição dos comerciantes locais. O emprego correto da arborização no ambiente construído além de proporcionar o equilíbrio do microclima local, ameniza a incidência da radiação solar direto nas superfícies, evitando o aquecimento excessivo dos materiais, assim como atua como atenuador da temperatura do ar, com o aumento da umidade relativa, recarga dos recursos hídricos, conservação da fauna e entre outras variáveis. Foram estudadas as revitalizações da Rua Oscar Freire e Rua João Cachoeira, ambas em São Paulo, onde a correta compatibilização entre o mobiliário urbano com o manejo da arborização melhorou a qualidade da paisagem local, servindo de chamariz para atrair a população a frequentar essas áreas. Nesses ambientes onde existem a integração do mobiliário urbano com a arborização, percebeu-se melhor interação da população com o local, servindo inclusive de incentivo para as pessoas irem às compras. Espera-se que este estudo contribua para futuras pesquisas demonstrando que a arborização em áreas comerciais é um atributo importante para a qualidade do ambiente e estratégia de marketing para os comerciantes. Palavras-Chave: Arborização Urbana; Planejamento; Ambiente Urbano; Áreas Comerciais.

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ARBORIZAÇÃO URBANA EM ÁREAS COMERCIAIS SILVA, Wilton Dias da (1); FARIA, João Roberto Gomes de (2); SALCEDO, Rosio Fernandez Baca (3); e CONSTANTINO, Norma Regina Truppel (4). (1) Mestrando em Arquitetura e Urbanismo pela UNESP/BAURU. [email protected]

RESUMO Este artigo aborda a falta de planejamento da arborização urbana nos

municípios brasileiros, principalmente nas áreas comerciais, onde a vegetação

muitas vezes não é utilizada devido a infraestrutura urbana inadequada, ou por

rejeição dos comerciantes locais. O emprego correto da arborização no

ambiente construído além de proporcionar o equilíbrio do microclima local,

ameniza a incidência da radiação solar direto nas superfícies, evitando o

aquecimento excessivo dos materiais, assim como atua como atenuador da

temperatura do ar, com o aumento da umidade relativa, recarga dos recursos

hídricos, conservação da fauna e entre outras variáveis. Foram estudadas as

revitalizações da Rua Oscar Freire e Rua João Cachoeira, ambas em São

Paulo, onde a correta compatibilização entre o mobiliário urbano com o manejo

da arborização melhorou a qualidade da paisagem local, servindo de chamariz

para atrair a população a frequentar essas áreas. Nesses ambientes onde

existem a integração do mobiliário urbano com a arborização, percebeu-se

melhor interação da população com o local, servindo inclusive de incentivo para

as pessoas irem às compras. Espera-se que este estudo contribua para futuras

pesquisas demonstrando que a arborização em áreas comerciais é um atributo

importante para a qualidade do ambiente e estratégia de marketing para os

comerciantes.

Palavras-Chave: Arborização Urbana; Planejamento; Ambiente Urbano; Áreas

Comerciais.

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ABSTRACT This research discusses the lack of planning for urban forestation in Brazilian

cities, especially in commercial areas, where vegetation is often unused because

of inadequate urban infrastructure or due to the rejection by local shop owners.

The correct use of trees in the built environment besides providing the balance of

the local microclimate, softens the incidence of direct solar radiation on surfaces,

avoiding overheating of the materials, serves as a reducer of air temperature,

increases relative humidity, recharges water resources, wildlife conservation and

other variables. In the revitalization of the Oscar Freire and Joao Cachoeira

streets, both in Sao Paulo, where the correct compatibility between urban

furniture with the management of trees improved the quality of the local

landscape, this was used as attraction for the public to visit these areas. In those

environments where there is an integration between urban furniture with

forestation, a better interaction with the local population was perceived, including

being an incentive for people to go shopping. Hopefully, this study will contribute

to future research demonstrating that urban forestation in commercial areas is an

important attribute to the quality of the environment and a marketing strategy for

shop owners.

Keywords: Urban Forestation; Planning; Urban Environment; Commercial Areas.

1 INTRODUÇÃO

A arborização urbana é de fundamental importância para o equilíbrio do

ecossistema local e à qualidade de vida da população, reduzindo os aspectos

negativos causados pela urbanização como a impermeabilização dos solos,

diminuição das áreas verdes, aumento da temperatura do ar, superaquecimento

dos materiais e superfícies entre outros.

Segundo Laera (2005) a função da arborização urbana para a cidade ultrapassa

a barreira da estética, assumindo propriedades diversas, como mitigadora da

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temperatura local, evitando a radiação direta do sol sobre os diferentes materiais

e edificações que compõe o ambiente construído. Também pode ser utilizada

como alternativa natural para a redução da poluição atmosférica, diminuição

com gastos energéticos para climatização dos ambientes, além de proporcionar

a recomposição da vegetação natural. As árvores e os espaços públicos como

as áreas verdes, praças, parques, bosques e florestas urbanas são os melhores

reguladores climáticos presentes em um município. Ao apropriar-se dos

benefícios oferecidos pela arborização, utilizando-se dos serviços ambientais

que ela oferece aumentará a qualidade de vida da população, não somente com

a redução da temperatura, mas também com a busca do equilíbrio ecológico

aumentando a umidade do ar, a biodiversidade e o conforto ambiental (CARDIM,

2011).

A estrutura do processo de arborização é composta por vários atributos incluindo

a composição de espécies arbóreas, número de árvores, densidade arbórea, a

saúde dos vegetais, área foliar e biomassa vegetal (NOWAK et. al. 2010). Todos

esses atributos empregados à estrutura do processo de composição da floresta

urbana devem ser observados no momento de planejamento da arborização das

áreas e vias públicas. Para Meunier (2003) não existe planejamento eficaz caso

não sejam consideradas as condições morfológicas das espécies que serão

utilizadas, pois cada tipo de árvore possui características próprias, requerendo

espaços e cuidados específicos para seu desenvolvimento harmonioso sem

interferir no sucesso do projeto.

Existem muitas interferências no planejamento da arborização urbana, desde a

população, assim como os empresários, representante de classes sociais e até

do poder público que reivindicam cuidados que devem ser observados. Este

mosaico de gestão cria uma variedade de procedimentos de manutenção e

normas que podem variar de acordo com as necessidades de cada cultura e

disponibilidade de recursos físicos e financeiros (CHICAGO, 2009).

Em um estudo realizado no município de Taubaté-SP, região central do Estado,

  4  

a maior porcentagem (47,22%) de árvores plantadas nas vias públicas foram

consideradas inadequadas para o local, pois não são compatíveis com a fiação

elétrica, calçadas ou com as edificações existentes. Segundo alguns autores,

deve-se considerar o tipo de rua a ser arborizada, pois vias comerciais e

residenciais devem ter um tratamento diferenciado, assim como, faz-se

necessário avaliar o espaço disponível para o plantio selecionando a espécie

adequada para ser plantada (MINHOTO, E. S. et. al. 2009).

Também é de fundamental importância que a população compreenda os

benefícios proporcionados pela arborização, compreendendo que ela faz parte

da infraestrutura necessária para a conservação do equilíbrio ecológico e

qualidade de vida da população (MEUNIER, 2013).

Neste sentido, é essencial que haja a manutenção e conservação das árvores já

existentes, utilizando-se de mecanismos de manejo adequados à arborização,

desde o plantio de mudas, podas de condução e até de substituição quando

necessário (GALVÃO; MARTINS; BRITO, 2009).

O objetivo desse artigo visa exemplificar quais os benefícios proporcionados

pela arborização urbana no ambiente construído, principalmente em áreas

comerciais, apresentando exemplos de compatibilização e manejo adequado da

arborização com o mobiliário urbano viário em duas áreas revitalizadas da

cidade de São Paulo: Ruas Oscar Freire e João Cachoeira.

2 O PLANEJAMENTO DOS MUNICÍPIOS

A floresta urbana é uma mistura de espécies de árvores nativas, que existiam

antes do desenvolvimento da cidade, e espécies exóticas que foram introduzidas

posteriormente pela ação do homem. Assim, as florestas urbanas, muitas vezes

têm uma diversidade de árvores bem maior do que a quantidade encontrada nas

paisagens nativas. O aumento da diversidade de árvores pode minimizar o

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impacto global, a destruição por um inseto ou por doença. Por outro lado, o

aumento do número de plantas exóticas também pode representar um risco para

as plantas nativas, uma vez que algumas dessas espécies exóticas podem

possuir características agressivas ao ambiente natural, inibindo o

desenvolvimento de espécies nativas (NOWAK et. al 2010).

Embora muitos trabalhos relatem a importância das árvores urbanas para as

cidades, não se percebe uma atenção focada a este assunto nas políticas

públicas dos centros urbanos brasileiros. Segundo Shams (2009) o Brasil carece

de políticas públicas específicas que tratem sobre arborização urbana em locais

públicos, estabelecendo diretrizes e normativas que norteiem as gestões dos

municípios brasileiros.

Segundo Abreu e Labaki (2010) é fundamental que os planejadores tenham o

conhecimento do comportamento de cada espécie que serão utilizadas no

projeto de arborização dos espaços públicos, tendo em vista que, essa

vegetação deverá contribuir para a mitigação dos efeitos causados pela

urbanização e consequentemente, aumentando o conforto ambiental e qualidade

de vida da população.

O manejo da floresta urbana deve seguir critérios técnicos eficientes visando à

conservação das espécies, assim como, a população deve entender a

importância da arborização no ambiente construído devido aos serviços

ambientais oferecidos. Os planejadores, também devem estar atentos a

desenvolver ações que promovam a ampliação e conservação da arborização,

buscando de forma inovadora atingir a população local (MEUNIER, 2013).

Contudo, nem todas as árvores são consideradas atraentes ou benéficas em

relação à arborização viária, uma vez que cada espécie possui características

morfológicas específicas que devem ser respeitadas, tornando a escolha das

espécies que irão compor a arborização um aspecto crítico a ser analisado

(CARDIM, 2011; MEUNIER, 2003; WILLIAMS, 2003).

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Fig. 1: A arborização como elemento contemplativo.

Fonte: Autor.

As árvores plantadas próximas às edificações podem reduzir entre 15% a 35%

os custos de energia de equipamentos de condicionamento de ar durante o

verão (MONTEIRO; MENDONÇA, 2003 In: BARBIRATO, et. al. 2011). Em

algumas cidades, como Chicago nos Estados Unidos, tem desenvolvido várias

pesquisas comprovando a eficiência da arborização do ambiente construído,

envolvendo a população e todos os setores da sociedade em prol do

desenvolvimento de políticas e equipamentos com tecnologias energéticas

renováveis (CHICAGO, 2010).

2.1 OMANEJODAARBORIZAÇÃOURBANA

A incompatibilidade entre a arborização urbana e alguns elementos de

infraestrutura das cidades como calçadas, postes, fiação elétrica,

encanamentos, sinalização de trânsito, entre outros, tem ocasionado problemas

para parte da população. Estes incômodos, geralmente ocasionados pelo

manejo inadequado da arborização podem ser encontrados em várias regiões

dos municípios e causam às árvores sérios danos morfológicos e posteriormente

fitossanitários (GALVÃO; MARTINS; BRITO, 2009 In: RODRIGUES, et.al, 2002).

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Percebe-se a existência de espécies inadequadas ao plantio nas vias públicas,

principalmente devido à estrutura morfológica de alguns indivíduos arbóreos

como fícus e chapéu-de-sol, que continuam sendo plantados pela população

que ignoram os danos que essas árvores podem causar ao ambiente construído.

A escolha de espécies apropriadas para cada situação, ou seja, árvores

compatíveis com a altura da fiação elétrica são de extrema necessidade, pois

assim, a incompatibilidade entre arborização e equipamentos urbanos será

minimizada, assim como, as podas inadequadas de condução (MINHOTO, E. S.

et. al. 2009).

Segundo Nicodemo e Primavesi (2009), quando for preciso a realização de

podas para manutenção da arborização urbana é necessário que haja alguém

que se responsabilize pelo serviço prestado, preferencialmente pessoas com

conhecimentos técnicos para a realização ou coordenação das tarefas. A poda

mal realizada pode desestabilizar as árvores gerando sérios problemas

morfológicos, possibilitando a ocorrência de doenças, pragas e até mesmo o

risco de queda. Por isso, para a obtenção da eficácia da manutenção das

florestas urbanas é imprescindível à utilização de equipamentos adequados,

aliados ao conhecimento técnico necessário para realização dos serviços de

manejo da arborização.

3 A ARBORIZAÇÃO EM ÁREAS COMERCIAIS – O caso da Rua Oscar Freire e Rua João Cachoeira, São Paulo

A necessidade de identificação de ambientes que pudessem fornecer alimento e

abrigo para a manutenção da vida humana está diretamente relacionada a

experiências adquiridas por nossos antepassados. Independente da cultura,

etnia ou classe social, o senso comum das pessoas tende a preferir por

paisagens onde há arborização que lugares desarborizados (NICODEMO;

PRIMAVESI, 2009).

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O ambiente das lojas pode influenciar o comportamento dos compradores

através de respostas de emoção, cognição e até estado fisiológico, sem que o

cliente necessariamente esteja consciente dessas influências. Algumas

condições ambientais, tais como temperatura e níveis de ruído, afetam a

sensação de conforto e pode influenciar a quantidade de tempo gasto em um

ambiente. As árvores, inseridas na paisagem urbana pode ser comparadas

como extensão das condições encontradas no interior dos estabelecimentos, as

que impulsionam o juízo da imagem do lugar incentivando os consumidores a

gastarem (WOLF, 2005).

Segundo Wolf (2003), alguns estudos indicam que os consumidores preferem

áreas comerciais arborizadas, pois esses locais influenciam a preferência de

compra do consumidor. Ao avaliar o impacto da arborização em áreas

comerciais, percebeu-se que em ambientes onde havia predominância de

vegetação arbórea a concentração de pedestres era maior que em áreas sem

arborização, proporcionando aos comerciantes locais maiores lucros (figura 2).

Fig. 2: Área comercial arborizada – Rua Oscar Freire, SP.

Fonte: Autor.

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Visando a melhoria da qualidade do ambiente e contribuição para a valorização

de algumas áreas comercais a Prefeitura Municipal de São Paulo começou a

realizar a partir do ano de 2003 a revitalização de alguns importantes eixos

comerciais da cidade, onde foram levados em consideração a readequação do

ambiente construído em função dos pedestres, compatibilizando a arborização

desses locais com os equipamentos públicos necessários para o funcionamento

desses espaços públicos abertos.

Fig. 3: Modelo de distanciamento para plantio.

Fonte: Autor.

Pôde-se criar ambientes mais seguros para caminhada de pedestres com a

substituição do piso existente por outro antederrapante, assim como através da

redução do leito carroçável, proporcionando maior liberdade aos transeuntes.

(figura 3).

  10  

Fig. 4: Compatibilização da arborização com equipamentos urbanos - Ruas Oscar

Freire e João Cachoeira, SP.

Fonte: Autor.

Árvores bem distribuídas permitem a colocação de luminárias mais eficientes. É

importante que as lâmpadas proporcionem níveis adequados de luminosidade

para criar ambientes acolhedores e confortáveis para caminhadas (figura 4).

Geralmente as lâmpadas são colocadas a meio caminho entre as árvores,

permitindo alguma variação entre outros equipamentos urbanos essenciais, tais

como bancos e hidrantes de incêndio (BURDER, 2006).

Para evitar conflito com os comerciantes que necessitam de expor suas

mercadorias em vitrines, as árvores a serem plantados nos passeios públicos

das áreas comerciais devem ser bem conduzidas, de forma que suas copas

fiquem a uma altura elevada, que não tirem a visibilidade das fachadas das lojas

(figura 5). Além de não obstruir as fachadas, as copas bem conduzidas não

atrapalham a visualização e interpretação da sinalização e equipamentos

públicos, assim como, proporcionam outros benefícios aos consumidores como

sombras para os pedestres e evitam a radiação direta do sol sobre as pessoas e

os materiais que compõem o ambiente construído.

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Fig. 5: Manejo adequado das espécies sem atrapalhar as vitrines – Rua Oscar

Freire, SP.

Fonte: Autor.

Em locais onde o espaço disponível nas calçadas não for suficiente para

compatibilizar o plantio das espécies adequadas e a área mínima necessária

para a locomoção dos transeuntes poderá ser feito o plantio da vegetação na via

pública, em substituição de algumas vagas para veículos automotivos. Dessa

forma haverá o prolongamento da calçada favorecendo a circulação dos

pedestres além da arborização proporcionar ambientes mais agradáveis aos

transeuntes (figura 6).

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Fig. 6: Compatibilização da arborização com as vagas automotivas – Ruas Oscar

Freire e João Cachoeira - SP.

Fonte: Acervo autor.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A utilização da arborização urbana em centros comerciais é de suma

importância para mitigação do microclima local, tal como nas demais áreas do

município. A utilização de espécies apropriadas para cada setor da cidade faz

parte do planejamento e manejo das florestas urbanas.

Porém a utilização da vegetação arbórea no ambiente construído não é uma

tarefa fácil de ser executada, tendo como exemplo a grande maioria dos

municípios brasileiros que ainda não tratam o assunto com a seriedade que

merece. Os conflitos gerados pela falta de planejamento envolvendo a

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arborização indevida no tecido urbano geram aos municípios grandes prejuízos,

principalmente no que tange ao conforto ambiental da população.

A compatibilização dos usos distintos entre a arborização das vias públicas e os

equipamentos urbanos necessários para o desenvolvimento das atividades da

população é possível desde que haja o planejamento da infraestrutura

anteriormente. Dessa forma, a utilização da vegetação apropriada para cada

situação poderá agregar valor aos imóveis existentes e a qualidade de vida da

população, principalmente em áreas comerciais onde os conflitos envolvendo a

arborização são sempre constantes.

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