resíduos verdes - arborização urbana

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RESÍDUOS VERDES ARBORIZAÇÃO URBANA projeto CUIDANDO BEM DO NOSSO LIXO APRESENTA: GRUPO DE TRABALHO EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

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Cartilha sobre Educação para a Cidadania do Projeto "Cuidando bem do nosso lixo", mantido pelo Instituto Ilhabela Sustentável.

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Page 1: Resíduos verdes - arborização urbana

RESÍDUOS VERDESARBORIZAÇÃO

URBANA

projeto CUIDANDO BEM DO NOSSO LIXOAPRESENTA:

GRUPO DE TRABALHO EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

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Diretiva do Município Verde Azul da Secretaria Estadual de MeioAmbiente do Estado de São Paulo, visa implementar programas dearborização urbana e manutenção de áreas verdes municipais,diversificando a utilização de espécies plantadas, incluindomanutenção de viveiro municipal para produção de mudas comcaracterísticas paisagísticas e para a re-vegetação de áreasdegradadas, no perímetro urbano ou rural, preferencialmente deespécies nativas e frutíferas.

ARBORIZAÇÃO URBANAARBORIZAÇÃO URBANA

Pode-se reduzir a geração de resíduos com uma definição decritérios de poda e remoção adequados, com a capacitação damão de obra que executa essas atividades, na escolha dasespécies, condições do plantio e condução do crescimento, alémde investimentos em educação, para que a população perceba aimportância da arborização urbana.

Ilhabela é um município que gera grandevolume de resíduos de podas de árvores,arbustos e grama, chamados resíduosverdes. Um dos principais motivos é afalta de critério na escolha das espéciesusadas para a arborização, resultando emconflitos com outros usos do solo urbano.

A cartilha Resíduos Verdes, do ProjetoCuidando Bem do Nosso Lixo busca seruma ferramenta de auxílio para oplanejamento urbano municipal e temcomo objetivoi n f o r m a r e

conscientizar a população sobre aarborização urbana, fundamental paraa qualidade de vida dos cidadãos, mastambém gerador de grande volume deresíduos sem destinação correta.

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Resíduos verdes são apenas parte daproblemática dos municípios. Com oobjetivo de criar uma política nacional deresíduos sólidos, em 2010 foi aprovada a leinº12305, que determina a gestão egerenciamento de resíduos sólidos, a fim deevitar danos ou riscos à saúde pública e àsegurança, além de minimizar impactosambientais, com prioridade para a nãogeração, redução, reutilização, reciclagem,

tratamento dos resíduos sólidos e disposição finalambientalmente adequada dos rejeitos, nesta ordem.

*para começar é importante reconhecer osresíduos sólidos reutilizáveis e recicláveiscomo bens econômicos e de valor social, quegeram trabalho e renda e promovemcidadania.

PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

O planejamento da arborização éfundamental para obter o máximo de

b e n e f í c i o s c o m u m p l a n t i oadequado, e assim evitar

conflitos com outros serviçospúblicos, como redes deeletricidade, telefone, águae/ou esgoto.

A l é m d i s s o , d e v e - s ec o n s i d e r a r t a m b é m oconforto ambiental e o bem-estar da população, fatoresque dependem muito da

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Residências

Escolha árvores cujo porte e raízes não causem prejuízos àscalçadas e ruas. Normalmente esse tipo de interferência gera anecessidade de cortes indesejáveis à formação do vegetal.

As árvores devem permitir aincidência do sol, tão necessáriopara os jardins. Por isso, deve-seevitar espécies que façam muitasombra ou plantá-las muitopróximas às casas.

Algumas espécies sofrem quedas de folhas ou ramos,especialmente durante outono e inverno e podem entupir calhase canalizações e danificar coberturas e telhados.

Árvores com copas e raízes adequadasaos espaços físicos, permitem otrânsito de veículos e pessoas efacilitam o seu desenvolvimentonatural.

IMPORTANTEIMPORTANTE

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Destino dos resíduos A poda de árvores deve ser umprocesso sustentável, que não poluae a i n d a g e r e m a t e r i a l p a r acompostagem, que servirá de aduboem jardins públ icos. Com acompostagem evita-se poluentes eriscos de incêndio gerados pela

queima de troncos e demais resíduos.

Equipamentos que transformamgalhos em cavacos e serragem, podem ser puxados porcaminhões ou acoplados a carretas e são essenciais para aredução do volume. Percorrem a cidade recolhendo os materiaisresultantes das podas, que “moídos” no próprio local sãolevados para o processo de compostagem. O composto orgânicoresultante substitui a compra de materiais caros como adubos eoutros. Além de economia, garante mais retenção de umidade nosolo, auxilia a planta a receber nutrientes e favorece a drenageme o desenvolvimento do jardim.

No ambiente natural, os resíduos gerados pela quedaespontânea de galhos e folhas são incorporados ao solo eretornam às árvores na forma de nutrientes. Assim, o ideal em umprograma ecologicamente integrado é que estes resíduos sejamtransformados e incorporados na arborização urbana.

TRITURADORES DE RESÍDUOSTRITURADORES DE RESÍDUOS

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Para definir a destinação mais adequada, osresíduos gerados pela poda podem serdivididos em função do seu tamanho:

• Resíduos de maior diâmetro podem serutilizados em marcenarias, paisagismo oupara queima em pizzarias, olarias, etc.

• Resíduos de menor diâmetro devem ser reduzidos ainda maiscom o auxilio de trituradores, reduzindo o tempo de degradaçãoda madeira. Além disso, é preciso realizar a bioestabilização docomposto, acrescentando composto rico em nitrogênio, quepode ser lodo de esgoto estabilizado ou esterco de gado nãocurtido, dependendo da disponibilidade destes materiais nomunicípio. No primeiro caso, deve-se incorporar um minhocario,que acelera o processo de transformação do composto orgânicoe reduz drasticamente possíveis contaminações do lodo porcoliformes fecais.

O composto gerado pode ser utilizado no viveiro municipal, nasmudas que retornarão à arborização urbana ou na adubaçãodireta na arborização, melhorando as condições nutricionaisdas árvores da cidade.

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Impactos Ambientais

A transformação do ambientenatural em urbano

Antes do surgimento doscentros urbanos, o ambienteera composto por florestas,campos e cursos d'água, alémde inúmeros animais silvestresconvivendo em harmonia.

Atualmente, a maioria dapopulação vive em cidades,seguindo uma tendência deconcentração que tende ac r e s c e r e q u e g e r amodificações no sisteman a t u r a l , c o m o aimpermeabilização do solodevido as pavimentações econstruções, a reduçãodrástica da cobertura vegetal

e o aumento da poluição atmosférica, hídrica, visual e sonora epor conseqüência, a redução do padrão necessário para ascondições de vida humana.

Porém, se este processo éirreversível, o que pode serfeito, é tornar o ambiente maispróximo possível do ambienten a t u r a l , e q u i l i b r a n d od e s e n v o l v i m e n t o c o mpreservação ambiental parap r o p o r c i o n a r m e l h o rqualidade de vida à população.

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Arborizar uma cidade é mais que apenasplantar árvores em ruas, jardins e praças,criar áreas verdes de recreação pública eproteger áreas verdes particulares. Devevisar também ornamentação, melhoria

microclimática e diminuição dapoluição, entre outros.

Benefícios da Arborização

Redução da Poluição Urbana

Árvores e outros vegetais interceptam,refletem, absorvem e transmitem radiação

solar e melhoram a temperatura do ar noambiente urbano. Porém, a eficiência do

processo depende da forma das folhas, suadensidade e o tipo de ramos O confortogerado pelo vento também depende da presença de vegetaçãourbana. No verão, a ação do vento retira as moléculas de águatranspiradas por homens e árvores e aumenta a evaporação. Noinverno, significa um aumento do resfriamento do ar.

das espécies utilizadas.

Redução da Temperatura

No ambiente urbano, as árvores têm considerável potencial pararemover partículas e gases poluentes da atmosfera. No entanto,a capacidade de retenção ou tolerância a poluentes varia entreespécies e mesmo entre indivíduos da mesma espécie. Algumasárvores têm a capacidade de filtrar compostos químicospoluentes, como o dióxido de enxofre (SO²), o ozônio (O³)e o flúor. Mesmo considerando a eficiência de árvorespara minimizar efeitos da poluição, isso só é possívelatravés de espécies tolerantes ou resistentes. Os danosprovocados pela poluição atmosférica podem sermuito significativos, dependendo principalmente dasespécies utilizadas e dos índices de poluição.

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Redução dos Ruídos

O valor das árvores

Excesso de ruídos nas cidades, provocadopor tráfego e diversas outras fontes, afeta aspessoas psicológica e fisicamente. A presençade árvores reduz os níveis de poluiçãosonora, pois impede que ruídos e barulhosreflitam continuamente nas paredes decasas e edifícios, causando sensação desom permanente, similar ao que sentimosao falar numa sala vazia, sem móveis.

P o d e - s e a t r i b u i r à á r v o r e s v a l o rsentimental, cultural ou histórico. Algunssubjetivos, difíceis de quantificar. A

maioria considera o fator estéticoprincipal na arborização urbana, em

virtude da aparência das árvores ser mais perceptível, aocontrário dos demais benefícios.

A influência na renovação da paisagem urbana, contribuiçõessociais, como nossa saúde física e mental, as opções de recreaçãopropiciadas pela arborização e o aumento do valor depropriedades pela existência de árvores ou áreas verdes tambéminfluem no valor dado às arvores.

1 árvore = R$ 140.000

Por essas razões, é difícil estimar quanto vale uma árvore, masum estudo da Associação Americana dos Engenheiros Florestaischegou a um valor estimado de US$273/árvore/ano.Considerando um tempo de vida de 50 anos e uma taxa de jurosde 5% ao ano, o valor de uma árvore urbana chega à incrível marcade US$ 57.151, aproximadamente R$ 140.000,00.

E QUANTO VALE UMA ÁRVORE ?$E QUANTO VALE UMA ÁRVORE ?$

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Espécies Recomendadas

A seleção das espécies deve consideraros seguintes itens:

C a p a c i d a d e d e a d a p t a ç ã o ,sobrevivência e desenvolvimentono local do plantio, além de porte,tipo de copa, folhas, flores,

ausência de frutos grandes, hábito de crescimentodas raízes, ausência de princípios tóxicos, adaptabilidadeclimática, resistência a pragas e doenças, tolerância a poluentes ea baixas condições de aeração do solo.

Um programa de arborização deve estabelecerpara cada rua ou padrão de rua a espécie eporte de árvore a utilizar, indicando se oplantio será de um ou de ambos os lados darua. Deve definir paisagisticamente se oplantio será regular, com uma única espéciepor rua, intercalado por espécies diferentesa cada determinado número de quarteirões outotalmente misto, dentro de padrões de porte aceitáveis.

Por razões estéticas e fitossanitárias, deve-se estabelecer onúmero de espécies e a sua proporcionalidade em relação aototal de árvores a ser plantado, sendo que cada espécie não deve

ultrapassar 10 a 15% da população total deárvores. Segundo a ISA (InternationalSociety of Arboriculture), é recomendávelque a freqüência de uma única espécie nãoultrapasse 15%.

• não utilizar espécies frutíferas que apresentamgrandes frutos próximo a locais deestacionamentos;

• espécies caducifólias queapresentam grandes folhas próximo a locais

de drenagem superficial, como calhas e bueiros.

não utilizar

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Espécies a utilizar em corredores de fauna

As ruas e avenidas da cidade podemformar corredores para deslocamentode avifauna construídos com o uso deespécies nativas que produzam frutos econstituam abrigo para a aves na cidade.

Esses corredores devem ocorrer naárea de mata e vice-versa. As

e s p é c i e s u s a d a s d e v e mproduzir frutos e sementes em

diferentes épocas do ano, paraproporcionar alimentação

permanente. É fundamentalque o logradouro permita aaplicação de espécies variadas,

além de cada umadelas contribuir comexpressivo númerode indiv íduos. Én e c e s s á r i a u m agrande quantidadede frutos de umamesma espécie paraque o corredor setorne atrativo.

Espécies frutíferas nativasmais procuradas pela aves

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É LEI!É LEI!Avifauna e Poda, fique atento!!!

Às vezes a existência de aves não é equacionada no processo depoda das árvores. Deve-se evitar a poda em árvores onde estejaocorrendo reprodução das aves, salvo em casos de podaemergencial, onde o manejo não pode ser adiado. O quecondiciona a reprodução de aves é a fartura de alimentos. Osciclos reprodutivos correspondem diretamente ao período defloração, frutificação e amadurecimento dos frutos.

IMPORTANTE: A Lei de Crimes Ambientais (nº9605/98, art.29, x 1° incisos I e II), rege que avessilvestres e seus ninhos são protegidos e,portanto, não podem ser removidos.

Plantio: Espécies que não se deve usar

Deve-se escolher, preferencialmente, uma sóespécie para cada lado da rua ou mesmo paracada rua, com exceção dos corredores de fauna.

O plantio das árvores deve seguir algunscritérios técnicos para que evitarproblemas futuros, relativos ao trânsitode veículos, pessoas ou mesmo com osfios elétricos ou de telefonia.

Sob fios, deve-se plantar sempreárvores de pequeno porte. No lado semfios, podem ser plantadas espéciesmaiores.

As mudas devem ter entre 1,80m e2 , 0 0 m d e a l t u r a e d e v e m s e rt r a n s p o r t a d a s e m e m b a l a g e n spróprias, para não perder o torrão.

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Em Ilhabela, é comum vermos árvores como Flamboyant(Delonix regia) e Chapéu-de-sol (Terminalia catapa), bem comoas espécies de Ficus . Todas estas têmraízes superficiais que danificam os calçamentos, além de seremexóticas, ou seja, originárias de outros países.

O ideal é usar espécies nativas, são adaptadas ao nosso clima eatraem a avifauna local.

plantados nas calçadas

Parâmetros para implantação de arborização em calçadas

Relação largura das calçadas x rede aérea x arborização. Veja página 18.

Sobre o espaçamento entreárvores e sua localização nascalçadas, deve-se considerarentre outros aspectos, oporte e as necessidades daespécie. Indica-se o uso doespaçamento de 7 a 10mpara árvores pequenas e de10 a 15m para árvoresgrandes e uma distânciamínima de 1m do meio fio e5m de construções.

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Espécies nativas de pequeno porte

Espécies nativas de médio porte

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Espécies nativas de grande porte

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A cova onde será plantada a muda deverá ter as dimensões de60x60x60cm, e a terra mais escura ser separada para aincorporação dos insumos. O preenchimento da cova deve levarem conta que o colo da muda permaneça ao nível do solo e serfeito de forma que as bordas fiquem mais elevadas, formandouma bacia de captação de água.

A terra para o preenchimento das covas deve ser fértil.Recomenda-se a incorporação à terra da cova de compostoorgânico na proporção de 2 para 1, além da adição de calcáriodolomítico e adubo NPK com micronutrientes ( 01 kg de cada porcova).

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Ruas e passeios estreitosPlantar no lado interno do terreno, caso haja espaço.

Passeios estreitos e ruas largasPlantar apenas no lado onde não houver fios, a 50 cm fora dopasseio. Plantar espécies de pequeno porte.

Passeios médios, ruas estreitasNo lado com fios plantar espécies de porte médio.No lado sem fios plantar espécies de porte médio ou grande.

Passeios largos e ruas largasNo lado sem fios, plantar espécies de grande porte.

Passeios largos, ruas largas com recuo nos dois lados e fiaçãoelétricaNo lado com fios plantar espécies de pequeno porte.No lado sem fios plantar espécies de grande porte.

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Poda

A poda de árvores urbanas éuma prática constante paraproporcionar mais vitalidade,por questões de segurança oupor estética. Consiste naretirada de ramos, galhos ouparte de raízes. Deve serrealizada no inverno, período delatência da vegetação, a menos

que seja da espécie caducifólia, que deve ser podada naprimavera, período em que já recobrou as folhas, o que tornapossível a identificação dos ramos secos, doentes ou danificados.

A prática da poda deve se iniciar aindano viveiro, para direcionar o desenvol-vimento da copa contra a tendêncianatural do modelo arquitetônico daespécie. É feito para compatibilizar aárvore com os espaços urbanos oupara promover sua conformaçãoestética, chamada .poda de formação

Depois de alcançado o objetivo daconfiguração arquitetônica da copa, asárvores necessitam de cuidados, comoa retirada de galhos secos e aeliminação de focos de fungos ouplantas parasitas. Então, é realizada a

.poda de manutenção

Mesmo após estes procedimentos podem ocorrer alterações doambiente urbano que demandem a realização de outramodalidade, a , com o objetivo de preveniracidentes.

poda de segurança

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Para entender melhor o processo épreciso imaginar a estrutura de umaárvore e suas características, comoforma da copa, galhos, folhas eoutros. O conhecimento prévio daa r q u i t e t u r a d a s e s p é c i e s éfundamental para o planejamento,reduz custos de manutenção emelhora a vitalidade das árvores.

Nunca realizar poda em mais de1/3 da copa, isso prejudica odesenvolvimento da árvore.

IMPORTANTEIMPORTANTE

As vantagens de uma arborização e dep o d a s p l a n e j a d a s s ã o b a s t a n t econsideráveis para melhorar aharmonia do ambiente urbano. Poroutro lado, os custos de açõesa m b i e n t a i s c o m o e s s a s s ã orelativamente baixos, visto que amaior parte do equipamento e da mão-de-obra necessários já encontram-sedisponíveis nas Prefeituras Municipais.

Além disso, se o município já tem em curso umapolítica de planejamento ambiental e outrosprojetos, como reciclagem de lixo, áreas verdes,saneamento básico e horto florestal, os custossão ainda menores e os resultados podemser ainda melhores para a comunidade.

Benefícios do Manejo Integrado

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Como e onde fazer a compostagem

Compostagem

Ao compostar evita-se que resíduosorgânicos (restos de comida e verdes dejardim) sejam depositados em aterrossanitários. E, no caso de Ilhabela, reduz oalto gasto com transbordo (transporte)para aterros em outras cidades.

5. garantir umidade

Adicionar água se a pilha estiver muito seca. Se estiver muitoúmida, juntar papel, cartão ou folhas secas.

1. escolher o local

No jardim ou na horta,abrigado do vento.

2. preparar o fundo

No fundo do compostor colocaruma camada de ramos para

permitir a circulação de ar, a entradade organismos e a drenagem de águas.

3. boa mistura de materiais

O enchimento do compostor deve se feito porcamadas, intercalando resíduos verdes

(flores, folhas, relva, cascas de frutas), ricosem azoto, e resíduos castanhos (palha,

folhas secas, relva seca), ricos em carbono.

4. garantir arejamento

Remexer o conteúdo docompostor quando compactado.

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e ainda...e ainda...

• cascas de ovos,

• ramos de arbustos,

• palha e fenos,

• papel e cartão,• restos de comida cozinhada sem gordura,

• cinzas de lenha,• serradura de madeiras não tratada,

• plantas resinosas,

esmagadas;

cortados curtos;

cortados curtos;cortados;

tapados com material seco;só um pouco;

só um pouco;só um pouco.

NÃO COLOCARNÃO COLOCAR

restos decarne e peixe;

ossos e espinhas;

gorduras;

excrementos de animais;

cinzas de cigarro e carvão.

• restos de hortaliças elegumes;

• cascas de batatas efrutas;

• folhas e sacos de chá;• borras de café;• restos de pão;

• arroz e massas;• aparas de relva;

COLOCARCOLOCAR

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Coordenação do Grupo de trabalho Educação para a Cidadania:

Pesquisa, conteúdo e coordenação do projeto de Destinação deResíduos Sólidos:

Coordenação de projetos:

Produção, edição e projeto gráfico:

Vera Lúcia de Alvarenga Freire

Gilda Nunes

Clarissa Mariotti

Márcio ‘Timtim’ Luiz Klemz

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patrocínio:

convênio:

R. Olímpio Leite da Silva, 77Ilhabela SP Brasil cep 11630-000tels 12 3896 3015 e 12 9793 8762

[email protected]