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APTS notícias Associação Paulista dos Técnicos de Seguro Ano XXVIII - Nº 121 / 2016 RESPONSABILIDADE Por que este ramo do seguro está no centro dos debates de questões atuais, como acidentes ambientais, corrupção, doenças virais etc. SEGURO DE CIVIL

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APTSnot íc ias

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

Ano X

XVIII

- Nº 1

21 /

2016

RESPONSABILIDADEPor que este ramo do seguro está no centro

dos debates de questões atuais, como acidentes ambientais, corrupção, doenças virais etc.

SEGURO DE

CIVIL

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3revista APTS l edicão 121

Depois do temporal, vem a bonança

Não se pode prever quando irá melhorar o quadro econômico e político do país. Mas, sei que passará, assim como outras crises passaram e aqui estamos nós. É difícil falar de otimismo no atual momento, mas não se pode negar que nem tudo está ruim.

Uma pesquisa recente da gestora de investimentos BlackRock revelou que, mesmo diante de um quadro econômico complexo, 64% dos brasilei-ros disseram estar otimistas sobre seu futuro financeiro, resultado acima da média mundial, de 56%. E mais: no Brasil, 65% já começaram a poupar para a aposentadoria.

No nosso mercado, o seguro de pessoas apresentou expansão de 7,63% fren-te ao ano anterior. A conclusão do presidente da FenaPrevi, Edson Franco, foi que o brasileiro está mais consciente da necessidade de adquirir proteção para riscos pessoais, o que impulsionou o mercado. Em matéria desta edição da revista APTS, ele comenta, inclusive, que após a crise haverá forte retoma-da de crescimento do seguro.

Franco não é o único que pensa assim. O economista Ricardo Amorim dis-se, em palestra recente, que quando a recuperação vier, ela surpreenderá, pois virá com total força. Ele disse, ainda, que o cenário revolto tem suas vanta-gens, como a de nos obrigar a olhar com mais profundidade para o que preci-samos melhorar e como podemos inovar, criar e se diferenciar.

Eu diria que é isto que o mercado de seguros vem fazendo. Apesar de sentir o impacto da crise, o setor tem buscado soluções, como o seguro auto popu-lar e os novos produtos que estão para chegar, caso do Universal Life e do Prevsaúde. Portanto, o momento é de trabalhar ainda mais, pois, no futuro, teremos muito que comemorar.

4. REGISTRO

6. ESpEcIal Conquistar de milhões de seguidores não significa que seguradoras brasileiras estejam preparadas para lucrar e concorrer no canal internet

8. aNÁlISE Pesquisa inédita sobre fraude avalia como seguradoras estão se protegendo

9. EM FOcO Reeleições de diretoria em entidades de seguros

15. EcONOMIa Rating: é possível descolar do risco Brasil

17. DESTaQUE Boletim DPVAT revela realidade alarmante de invalidez permanente

Novo presidente da FenaPrevi, Edson Franco, apresenta agenda de prioridades para os próximos três anos20. MERcaDO

23. GERal Aniversariantes

10 . capa Além de questões atuais, a Operação Lava-Jato, a tragédia ambiental em Mariana (MG) e o vírus da zika estão impactando o seguro de Responsa-bilidade Civil. A APTS trouxe este assunto ao debate

APTSnot íc ias

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

Associação Paulista dos Técnicos de Seguro

Ano X

XVIII

- Nº 1

21 /

2016

RESPONSABILIDADEPor que este ramo do seguro está no centro

dos debates de questões atuais, como acidentes ambientais, corrupção, doenças virais etc.

SEGURO DE

CIVIL

Osmar BertaciniPresidente da APTS

palavra do presidente

registro

4 revista APTS l edicão 121

Amigos da CIS em novo encontroEx-funcionário da Companhia Internacional de Se-

guros, na qual trabalhou por 21 anos, Osmar Bertaci-ni se reuniu com antigos colegas no 6º Encontro dos Amigos da CIS, realizado no dia 2 de abril, em Jundiaí (SP). O local do evento foi a Chácara Monte Castelo, de propriedade de Silvio Gebram, corretor que atuou

com a seguradora, extinta há 24 anos. Os Amigos da CIS se reúnem duas vezes ao ano para celebrar a ami-zade e cultuar a memória da Internacional.

Bertacini é novo membro da Abefin

Foi empossado no dia 30 de março o Comitê de Seguro e Previdência da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). Jusivaldo Almeida Valdo é o novo presidente do Comitê e Osmar Bertacini, presidente da APTS, um dos membros. A Abefin é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais de educação financeira com o objetivo de informar e incentivar a po-pulação sobre a importância deste tema.

Presidida pelo educador e terapeuta Reinaldo Do-mingos, a Abefin também se dedica a promover o trabalho do educador financeiro, além de ser man-tenedora do DSOP Educação Financeira, uma or-ganização dedicada à disseminação da educação fi-nanceira no Brasil e no mundo. Nas fotos, Bertacini com os membros do Comitê de Seguro e Previdên-cia da Abefin

Bertacini, sua esposa Regina e a sogra, ao lado Adevaldo Calegari, organizador do encontro

Bertacini mostra fotos antigas de seu arquivo pessoal aos amigos

5revista APTS l edicão 121

Corretor precisa se reinventarA opinião é do presidente do Sincor-SP, Alexandre Ca-

millo, e foi manifestada durante almoço do CVG-SP, no dia 30 de março, no Terraço Itália. Osmar Bertacini repre-sentou a APTS no evento. Para Camillo, a corretagem de seguros está prestes a entrar em um novo ciclo de evolu-ção que exigirá a transformação da categoria. A mudança começa, a seu ver, pelas oportunidades que os corretores não podem desperdiçar. Este é o caso do seguro de vida e, ainda, dos novos produtos Universal Life e Prev Saúde, que em breve chegarão ao mercado.

Comissão mínima em debateO presidente da APTS, Osmar Bertacini, compôs a mesa

de autoridades no almoço do Clube dos Corretores de Se-guros de São Paulo (CCS-SP), dia 1º de março, no Circolo Italiano. Ao lado do mentor do CCS-SP, Adevaldo Calega-ri, e da diretoria da Suhai Seguradora, convidada especial do evento, Bertacini se pronunciou, após o tema comissão mínima surgir durante a participação da plateia.

Bertacini, que também ocupa o cargo de 2º secretário do Sincor-SP, esclareceu que a comissão mínima de correta-gem não é exigida pela Susep e, portanto, não é obrigatória. “Um acordo entre a Fenacor e os sindicatos estaduais de corretores estabeleceu a comissão mínima em 10%. Po-rém, já existem negociações para aumentar esse patamar mínimo para 15%”, informou.

Crescimento após a criseOsmar Bertacini marcou presença no almoço do

CVG-SP com o novo presidente da Federação Na-cional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco, realizado no dia 16 de março, no Hotel Unique, em São Paulo(SP). Na ocasião, Edson Franco apresentou um panorama do seguro de pes-

soas, prevendo forte retomada do cres-cimento, após o fim da crise econômica. Ele informou que a FenaPrevi já tem sua agenda de prioridades para os próximos três anos, que prevê o desenvolvimento de novos produtos, a modernização dos modelos de distribuição e a evolução do arcabouço regulatório.

Marcio Magnaboschi, Alexandre Camillo, Dilmo B. Moreira e Osmar Bertacini

Edson Franco, presidente da FenaPrevi

Bertacini e Franco

especial

6 revista APTS l edicão 121

As redes sociais foram o canal que as seguradoras encontraram para atingir a nova geração. No entanto, temem a concorrência com a internet

como se estivesse ouvindo. Mais importante: eles encontram nas redes sociais um meio direto, melhor e rápido para a comunica-ção”, afirma.

Para Chipana, as redes sociais são a porta de entrada para jo-vens da nova geração. Por isso, aconselha as seguradoras a en-tenderem o comportamento desse público, a fim de falarem a mesma língua, ainda que, às vezes, pareça muito casual. “As novas gerações de consumidores são mais exigentes, mais ansiosos para aprender e querem as coisas o mais rapidamente possível. Por isso mesmo, na região 78% das seguradoras usam alguma rede social”, afirma.

Segundo estudo da consultoria Celent, o uso de redes sociais para se comunicar com clientes já é bastante popular no setor de seguros. Na América Latina, a preferência das empresas é maior pelo YouTube (65%), Twitter (63%), Facebook (57%), Google e LinkedIn (53%). No Brasil, dos 13 milhões de seguidores de segu-radoras, 9 milhões acompanham o Itaú, a maioria pelo Facebook (mais de 7 milhões).

Outros grandes grupos, como SulAmérica e Porto Seguro, somam juntas cerca de 1 milhão de seguidores. Liberty, Caixa, Allianz, Mapfre, HDI e Bradesco também são citados pela con-sultoria. “É uma questão de tempo até que as empresas se alinhem

“As redes sociais são ainda um ponto de interrogação para se-guradoras em termos de rentabilidade”, diz Juan Mazzini, Analista Sênior da Celent, empresa de pesquisa e consultoria dedicada ao fornecimento e apoio às instituições financeiras para desenvol-ver estratégias de negócios e tecnologia. Mesmo assim, de acordo com estudo da Celent, as companhias de seguros já contam com 20 milhões de seguidores nas redes sociais, dos quais 13 milhões apenas no Brasil, divididos entre 9 seguradoras.

No relatório “As seguradoras estão realmente aderindo às re-des sociais?”, a Celent fornece uma visão geral sobre a penetra-ção das redes sociais, as tendências e as prioridades para o setor de seguros. “As seguradoras têm uma grande oportunidade para aproveitar algumas vantagens das redes sociais, a fim de se inte-grar com vários processos internos, tais como emissão de apóli-ces, sinistros, recrutamento, gestão de produtos, atendimento ao cliente, marketing e vendas”, diz analista Luis Chipana, coautor do relatório.

Ele reconhece que as redes sociais estão mudando a forma como os consumidores e as empresas interagem e que uma estra-tégia bem gerenciada pode alterar a maneira como as empresas compreendem o seu mercado. “Os consumidores percebem que estão interagindo com uma pessoa real, alguém que responde

SeguradoraS X internetaliados ou concorrentes?

em seus processos e tenham a tecnologia para exibir o valor das redes sociais”, diz.

ConCorrênCia Mas, se por um lado, a internet é ferramenta para as segurado-

ras conquistarem clientes, por outro, também pode se tornar uma ameaça, caso resolva concorrer na oferta de seguros. O relató-rio anual global da consultoria Capgemini, publicado em março, mostrou que mais de 40% das seguradoras veem o Google como uma potencial ameaça, por causa da marca forte e da capacidade de usar dados de consumidores.

De acordo com o relatório, consumidores jovens e receptivos às tecnologias móveis podem preferir competidores novos e mais ágeis às seguradoras tradicionais. Tanto que, em entrevista com mais de 150 executivos do setor de seguros, o Google superou nomes como Amazon e Walmart como a maior ameaça entre os novos operadores.

A Capgemini concluiu que as seguradoras estão usando a tecnologia para ganhar mais informações sobre seus potenciais clientes e oferecer a eles seguros de baixo custo. Foi o que acon-teceu com seguros automotivos após o uso da telemática – caixa preta em carros para verificar quão segura é a forma de dirigir de clientes. Outra área-alvo das seguradoras é a casa conectada, com tecnologia que permitiria, por exemplo, desligar o forno à distância, evitando incêndio.

Mas, segundo a Capgemini, a indústria de seguros ainda precisa melhorar seu serviço para ganhar negócios entre os clientes mais jovens. Em pesquisa que entrevistou 15 mil clientes em 30 países, a consultoria apurou que apenas 34% dos clientes com idade in-ferior a 35 anos relataram experiências positivas com suas segu-radoras, em comparação com 55% dos que têm mais de 35 anos.

Para garantir uma vantagem sobre seus competidores, caso de-cida entrar no fornecimento de seguro, o Google adquiriu a fabri-cante Nest, que produz aparelhos conectados a casa. “Para suportar a vinda da concorrência, as seguradoras devem construir as suas marcas, aprender a tirar proveito dos dados dos clientes em tempo real, e desenvolver modelos operacionais ágeis”, diz a consultoria.

Mas, alguns especialistas da indústria de seguros não acreditam que empresas de tecnologia concorram diretamente no setor de seguros, que é fortemente regulado. Para eles, é mais provável que estas empresas formem parcerias com seguradoras. Recentemen-te, o The Wall Street Journal divulgou que, após um ano, o Google está fechando o Google Compare, seu site nos EUA de compara-ção de seguro automotivo, cartões de crédito e hipotecas.

O Google informou em e-mail a parceiros que os serviços Goo-gle Compare nos EUA e na Grã-Bretanha vão diminuir gradu-almente, encerrando as atividades em poucos meses. Segundo o jornal, o Google admitiu que não atingiu suas expectativas e que agora focará no AdWords e nas próximas inovações. A notícia foi recebida com alívio pela indústria de seguros.

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análise

toria, nas alterações da apólice (endossos), na comunicação do sinistro, em relação aos envolvidos, nos orçamentos, nos pagamentos, entre outras. As seguradoras também estão buscando se proteger de perdas relacionadas à “Lavagem de Dinheiro” (por demanda regulatória), Fraude Interna e Crimes Cibernéticos.

Para evitar a fraude, as seguradoras estão cada vez mais preocupadas em “escolher” corretamente o cliente em seu processo de subscrição (41% das respostas). Isso é motiva-do principalmente pelo sistema judiciário que, por muitas vezes, protege um possível fraudador (se passando por ví-tima). Porém, o caminho ideal seria começar analisando as fraudes nos sinistros (59% das respostas), para aprimorar o conhecimento e, então, retroalimentar essa informação no processo para prevenir a entrada de fraudadores.

Apesar da crise econômica, somente 6% das empresas es-peram diminuir seus orçamentos nesta iniciativa e quase um quinto esperam aumentar os investimentos em tecno-logias que propiciem prevenções mais assertivas. Estudos similares, realizados em 2014 em países mais desenvol-vidos, como os Estados Unidos, mostraram que 71% das seguradoras já possuem sistemas avançados de prevenção a fraudes em sinistros e, agora, começam a migrar para a prevenção de fraudes na subscrição (33%).

59% das empresas possuem alguma tecnologia de pre-venção a irregularidades no sinistro, porém menos da meta-de está utilizando tecnologias no processo de aceitação;

71% das empresas utilizam seus sistemas atuais há mais de cinco anos, porém são sistemas baseados em regras.

- 100% das empresas ainda confiam no sentimento do ana-lista de sinistro para referenciar um caso para sindicância;

O principal benefício percebido em se ter um sistema de prevenção a irregularidades é não incomodar os clientes honestos;

O principal desafio em implantar um sistema mais mo-derno está na falta de recursos (Financeiros ou de TI).

As fraudes são um grande problema para a indústria de seguros, pois, além de impactar nos resultados das compa-nhias, também provocam aumento de prêmios. Pesquisas internacionais apontam que por volta de 11% a 15% das indenizações pagas têm algum tipo de irregularidade. No Brasil, de acordo com levantamento da CNseg, em 2013, por volta de R$ 2,1 bilhões das indenizações tiveram algum tipo de suspeita de irregularidade, o que representa 9% do total dos sinistros. As fraudes comprovadas (sem conside-rar previdência, saúde e capitalização), somaram R$ 448 milhões em 2014 (1,7% dos sinistros avisados), em 2013, R$ 350 milhões (1,5%) e em 2012, R$ 340 milhões (1,2%).

Em pesquisa inédita sobre fraude, o SAS, empresa que atua na área de soluções analíticas, voltadas para a inteli-gência do negócio e gerenciamento de dados, estudou 17 companhias de seguros brasileiras. O estudo, cujo foco foi o mercado automotivo, durante o primeiro semestre de 2015, teve o objetivo apurar quais são as práticas mais co-muns de fraudes, abusos e desperdícios, além de avaliar o atual uso das diversas estratégias e tecnologias empregadas na prevenção.

Contrariando os dados do setor de seguros, que mostram um decréscimo na atividade fraudulenta, a pesquisa do SAS constatou um sentimento de crescimento na atividade: 59% responderam que as suspeitas aumentaram. A pesquisa ob-servou que os programas de prevenção a fraudes evoluíram e estão mais sofisticados e eficientes. Também os times de Investigação Especial têm se tornado cada vez mais impor-tantes no processo de garantir o correto pagamento de si-nistro. Já a tecnologia assumiu papel essencial para detectar fraude e agilizar a investigação e liquidação de sinistros.

As seguradoras, por sua vez, cada vez mais estão enten-dendo a importância de se investir em tecnologia que lhes traga um resultado financeiro positivo nos processos. As atuais técnicas e estratégias utilizadas na identificação de irregularidades vão das mais simples (100% reativas – con-fiando apenas no sentimento individual do analista de si-nistro) às mais sofisticadas (utilizando modelos de “Machi-ne Learning” e “Analytics”).

Fraudes e irregularidades são passíveis de ocorrerem ao longo de todo o ciclo de vida do seguro: na cotação, na vis-

Pesquisa identifica as fraudes mais comuns e como as empresas estão se protegendo

Como as seguradoras combatem as fraudes

Descobertas da pesquisa SAS:

9revista APTS l edicão 121

em foco

diretoria da Camaracor-SP (gestão 2016/2019)Presidente: Pedro Barbato FilhoVice-presidente: Adevaldo Calegari Diretor secretário: Braz Romildo FernandesDiretor tesoureiro: Nilson Arello BarbosaDiretor social: Osmar BertaciniDiretor de comunicação: Oscar Alves Junior

diretoria do Sindseg-Pr/MS (2016/2019)Presidente: João Gilberto PossiedeVice-presidente: Ileana Maria Iglesias Teixeira MouraDiretor Financeiro: Moacir Abba de SouzaDiretor 2º Financeiro: Marcelo Camargo PolatoDiretor Secretário: Vanderlei ScarpantiDiretor 2º Secretário: João Malta de Albuquerque Maranhão NetoDiretores: Dudevan Hipólito Pereira; Luciana Sobreda Zago; Luiz Carlos Soluchinsky Junior; Luiz Henrique de Menezes Durek; Marli Lenzi; Rosimário Pacheco e Wilson Bessa PereiraConselho Fiscal: Efetivos: Leandro Poretti e Vania Giacomelli. Suplentes: Luciana Maria de Almeida Gomes e Richard Jean Coelho

Sindseg-SP reelege diretoria para novo mandato

Reeleição na Camaracor-SP Possiede é reeleito presidente do Sindseg-PR/MS

O Sindicato das Seguradoras do Estado de São Paulo (Sindseg-SP) teve a aprova-ção do mandato de sua diretoria para o tri-ênio 2016-2019, em eleição realizada em fevereiro. Reunida em chapa única, a dire-toria foi eleita por unanimidade pelas em-presas do setor. “Com a reeleição, há um entusiasmo renovado entre os membros da diretoria. Todos nós mantemos a firme vontade de ser contributivos e convergen-tes na busca de novas conquistas para a indústria seguradora, para o estado e para a população do país”, disse o presidente do Sindseg-SP, Mauro César Batista (foto).

Ele destacou a importância do sindicato para o sistema fe-derativo institucional do setor de seguros. Em sua opinião, a representatividade do Sindseg-SP confere legitimidade à ins-tituição no enfrentamento dos grandes desafios, que ganham maior importância sob uma conjuntura econômica desfavo-rável. “Seguiremos reforçando junto à sociedade brasileira a positividade do seguro, em um momento em que a crise eco-nômica afeta a renda da população”, destacou.

Celso Luiz D. de Paiva observou que gestão da equipe se ca-racterizou pela atuação bem-sucedida de membros com eleva-do grau de especialização e capacitação. “Esse é o legado des-sa diretoria para as futuras gestões”, afirmou. Paiva ressaltou, ainda, que dará prosseguimento a maior aproximação com a Escola Nacional de Seguros para proporcionar cursos de for-mação ao corpo técnico das seguradoras. “Já neste ano devere-mos ter dois cursos com esse objetivo”, informou.

A Câmara dos Corretores de Se-guros do Estado de São Paulo (Ca-maracor-SP) reelegeu sua diretoria em março. Pedro Barbato Filho continua na presidência da entida-de durante o próximo triênio.

O objetivo da Camaracor--SP é representar, defender e fortalecer seus associados; pro-mover estudos e aplicações de medidas que visem o desenvol-vimento e a melhoria das ativi-dades culturais, recreativas e o companheirismo entre seus as-

sociados. Mensalmente, a Camaracor-SP promove a tra-dicional “Tribuna Livre”, sempre com palestra proferida por uma autoridade do setor, durante jantar servido aos associados.

O veterano segurador João Gilberto Possiede foi confirma-do para o seu décimo mandato à frente do Sindseg-PR/MS por um período de mais três anos, em eleição realizada em fevereiro.

“É um novo desafio que pretendo abraçar com a mesma dedicação e carinho que sempre acompanha-ram as minhas atividades nesta lon-ga trajetória profissional e de vida”, disse Possiede.

diretoria do Sindseg-SP (gestão 2016-2019)diretoria Presidente: Mauro César Batista Vice-presidentes: Isair Paulo Lazzarotto e Matias Antônio Romano de Ávila Diretores tesoureiros: Celso Luiz Dobarrio de Paiva e Paulo Eduardo de Freitas Botti Diretores: Fábio Ohara Morita; Eugênio Flávio Pontes; Valmir Marques Rodrigues eFernando Antônio Grossi Cavalcante Conselho Fiscal: Fernando Rodrigues Mota; Paulo de Oliveira Me-deiros; Luiz Gustavo Braz Lage; Andrea Louise Ruano Ribeiro; Nicolás Jesus Di Salvo e Ronaldo Barreto Conselho de gestão: Hélio Kinoshita; Carlos André Guerra Barreiros; Marcelo Cesaro; Francisco Alvarez Filho; Walter Pereira; Fabiano e Benedito Fernandes Pinto Júniora

10 revista APTS l edicão 121

capa

o protagonismo do seguro de

responsabilidade CivilLava-Jato, tragédia ambiental em Mariana e o vírus da zika são todos fatos contemporâneos que causaram

impactos no seguro de Responsabilidade Civil

11revista APTS l edicão 121

O que têm em comum alguns aconteci-mentos recentes no país, como, por exem-plo, a Operação Lava-Jato, a tragédia am-biental em Mariana (MG) e o vírus da zika? Além de terem concentrado os debates da opinião pública nos últimos meses, todos estão impactando o seguro de Responsa-bilidade Civil. Três especialistas convida-dos pela APTS analisaram essa correlação durante o Seminário “Crise no Seguro de Responsabilidade Civil: os reflexos de ca-sos recentes no país”, realizado dia 24 de fevereiro, no auditório da Escola Nacional de Seguros, em São Paulo.

operação Lava-JatoNo caso da Operação Lava-Jato, que a

cada dia produz novos capítulos na história da corrupção no país, a modalidade mais afetada de RC foi o D&O (Directors and Officers Liability Insurance). Este seguro, que protege executivos e gestores contra danos provocados por atos administrativos, sentiu o baque na sinistralidade, que subiu de 32,30% em 2013 para 53,50% em 2014. Por outro lado, as contratações au-mentaram 49% apenas nos primeiros quatro meses do ano passado. “A Lava-Jato despertou a consciência de muitos diretores de empresas”, segundo Sergio Barroso de Mello, presidente do GNT de Responsabilidade Civil e Seguro da Associação Internacional de Direito do Seguro (AIDA) e sócio da Pellon & Associados.

O consenso é que a contratação aumentou porque al-guns executivos perceberam que poderiam colocar seu patrimônio pessoal em risco. Conforme a legislação, os administradores de empresas respondem por culpa

ou dolo no desempenho de suas funções perante a so-ciedade e terceiros prejudicados. Thabata Najdek, Un-derwriter Financial Lines na Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS), acrescenta que de dois anos para cá muitos corretores também aprenderam a usar o seguro.

“Hoje, quando o cliente é notificado pelo terceiro sobre o prejuízo já avisa a seguradora. Até dois anos atrás, era comum avisar apenas quando o caso seguia para o Judiciário e, então, havia a perda da cobertura”, explica.

Mesmo assim, Sergio Mello considera que ainda há muito desconhecimento dos executivos em relação aos riscos a que estão expostos. Entre as situações que podem causar danos à empresa e responsabilizar o gestor, ele cita desde uma decisão trabalhista equivocada até uma decisão tributária, caso do não re-colhimento de tributos. “No dia a dia, uma série de decisões pode afetar só-cios e sociedade. Essa é uma mola que impulsiona a venda de D&O, além dos próprios sinistros”, diz.

“A contratação de seguros de RC como subproduto ou em valores fora da realidade do risco deve ser evitada, exatamente para que não aconteça o mesmo que ocorreu com o sinistro em Mariana”

Sergio Barroso de Mello

Auditório cheio

capa

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Thabata Najdek explica que a cobertura de D&O é mui-to atrelada ao risco jurídico do administrador e que, por isso, a apólice é all risks. Na prática, porém, a cobertura mais utilizada, tanto no Brasil como em outros países, é a acessória de custos de defesa, que concentra a maior par-te das indenizações. Por causa da morosidade da Justiça, algumas ações demoram de três a quatro anos para serem julgadas e, em muitos casos, os administradores até são absolvidos, mas precisam do adiantamento de indeniza-ção para pagar advogados.

Além da estimativa de sinistralidade elevada em 2015 – por enquanto os dados não foram fechados -, o mercado de seguros está preocupado com eventuais prejuízos cau-sados pela operação de D&O. Ocorre que a cobertura de custos de defesa vem sendo bastante utilizada pela maio-ria dos executivos de empreiteiras denunciados pela Lava--Jato, em valores individuais de indenização que partem de R$ 1 milhão. Entretanto, essa cobertura é suspensa nos casos em que o segurado faça acordo de delação premiada ou de leniência. Isso porque estará admitindo a má-fé, que é a antítese da boa-fé do seguro.

Nos últimos debates que participou, Thabata Najdek tem ouvido críticas ao D&O relacionadas ao pagamento de indenizações a segurados envolvidos em denúncias de corrupção. Mas, mantendo a sua posição contratualista, ela ressalta que na apólice de D&O o reembolso dos custos de defesa é feito até o trânsito em julgado da decisão. “Não posso dizer que o segurado cometeu um ato doloso apenas com base nas notícias de jornais e revistas. Caso a decisão judicial atribua a prática de um crime doloso ao segurado, ele perderá a cobertura e terá de devolver todos os valores adiantados pela seguradora”, diz.

“Portanto, enquanto não houver a confissão e o trânsito em julgado, nada podemos fazer. Está no contrato e temos

de pagar”, diz. Mas, a esta altura, os altos valores dos custos de defesa adiantados pelas seguradoras, talvez, não possam ser ressarcidos se o patrimônio do segurado estiver comprometido. “Esta é uma situa-ção muito difícil e todos nós temos duvi-das sobre como recuperar esses valores”, diz Sergio Mello. “Tem muita gente do mercado preocupada, mas esse é o risco do negócio”, acrescentou.

Thabata Najdek registra que a contrata-ção de D&O está sim mais restritiva e os preços mais elevados, porém, apenas para as empresas que apresentem risco de cor-rupção. “O mercado não é hard para to-dos, só para algumas empresas, sobretudo as públicas. Para as demais, as taxas não aumentaram e ainda estamos num merca-do soft”, diz.

“Portanto, enquanto não houver a confissão e o trânsito em julgado, nada podemos fazer. Está no contrato e temos de pagar”

Thabata Najdek

Bertacini e os palestrantes

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rC ambientaL e o subseguroO desastre ambiental em Mariana foi

outro acontecimento recente que afetou o seguro de RC. Não em virtude da sinis-tralidade, já que, segundo informações divulgadas pela imprensa, a cobertura de RC Ambiental da mineradora responsável pela barragem que provocou o acidente não passa de R$ 80 milhões. Mas, justa-mente por esse valor ser muito aquém do montante dos prejuízos causados, que podem ultrapassar bilhões de reais, uma questão inconveniente veio à tona: a do subseguro.

Para Sergio Mello, o caso não apenas evi-dencia que o risco ambiental foi subdimen-sionado, como, também, acende o alerta para todos os seguros contratados por em-presas com potencial de danos ambientais. “É preciso avaliar o risco real com extremo cuidado, espe-cialmente o ambiental, para mostrar ao segurado as suas vulnerabilidades e as coberturas disponíveis em termos

de responsabilidade civil. A contratação de seguros de RC como subproduto ou em valores fora da realidade do risco deve ser evitada, exatamente para que não aconteça o mes-mo que ocorreu com o sinistro em Mariana”, disse.

Falta de capacidade de resseguro não existe, segundo Sergio Mello. O problema é a falta de dimensionamento adequado da responsabilidade. “Existe uma enorme quan-tidade de empresas operando com risco subdimensiona-do”, afirma. Em sua opinião, estão ocorrendo erros nas contratações de seguros e não apenas em RC Ambiental. “Isso é gravíssimo, porque a legislação e a jurisprudência são muito firmes em relação a danos”, diz.

Nesse sentido, ele alerta sobre a necessidade de sofisti-cação na avaliação do risco. “Precisamos de profissionais preparados para ir ao risco, examiná-lo adequadamente e apresentar seus estudos ao cliente. Se ele vai aceitar ou não, é outra questão. Mas o setor não pode deixar de apresentar um panorama correto ao cliente do que é o seu risco”, diz. Também é importante, ao longo da negociação, estabele-cer uma forma de gerenciamento do risco para que não seja preciso reduzir a cobertura. A seu ver, a consequência desse processo será a possibilidade de vender produtos de seguros para riscos que o segurado desconhecia, gerando prêmios novos para o mercado.

De acordo com dados da Susep, o RC Ambiental cresceu 134% em prêmios entre 2011 e 2015. Em 2015, o índice mé-

“Se o consultório for acionado e não tiver cobertura, não haverá indeniza-ção. Por isso, tem seguro que é efi-ciente, mas não é eficaz”

Thalita de Fátima Barbato Graciolli

Sergio Mello e Bertacini

capa

14 revista APTS l edicão 121

dio de sinistralidade foi de 54% contra 37% em 2014. Para Sergio Mello, o desas-tre em Mariana “vitaminou” o RC Am-biental, mas ele não ignora o fato de que existem muitas empresas, capazes de cau-sar graves danos ambientais, subsegura-das. “É inconcebível. E não adianta vender um produto multirrisco acoplado a uma cobertura ambiental com uma verba pe-quenininha. Isso não resolve”, diz. Em sua opinião, este é mais um motivo concreto para alavancar o seguro ambiental.

o zika e o rCSergio Mello relacionou o vírus da zika à responsabili-

dade civil na área médica, tanto de estabelecimentos de saúde, como de profissionais. Segundo ele, existe forte ex-pectativa no mercado em relação ao aumento de sinistros na modalidade E&O (Erros e Omissões) de profissionais. Mas não por causa do vírus, e sim pelo natural aumento de responsabilidade dos profissionais médicos. “A comu-nidade cientifica conhece pouco sobre o vírus zika. Se as doenças causadas pelo vírus evoluírem, podem gerar diag-nósticos errados na área medica e até levar ao óbito, crian-do danos médicos de forma catastrófica. Como ficam os seguradores da carteira de RC médico?”.

Na visão do advogado, essa situação abre oportunidades co-merciais para aumentar o número de segurados em E&O. Por outro lado, a especialista convidada do evento Thalita de Fáti-ma Barbato Graciolli, gerente de Sinistro da Zênite Assessoria e Consultoria, chama a atenção para a complexidade da con-tratação do seguro de RC. Na modalidade de RC dos estabele-cimentos e profissionais da área médica, ela tem observado o aumento da demanda na contratação, porém, em muitos casos com uma concepção errônea do objeto do seguro.

Thalita destaca a falta de conhecimen-to do segurado sobre o seguro. Ela fri-sou que o RC Profissional cobre o dever de pessoa física ou jurídica de indenizar a terceiros, em função do exercício da profissão por si ou por meio de outros, que resulte em perdas ou danos à víti-ma (paciente ou consumidor). “O RC Profissional não é um seguro de defesa, embora possua esta cobertura. Também há cobertura para dano moral, pessoal, danos a terceiros etc.”, orientou. Um dos maiores equívocos de médicos, segundo ela, “é pensar que o seguro é uma espé-

cie de poupança e que basta ser acionado na Justiça para a seguradora realizar a indenização”.

O que precisa ser esclarecido ao cliente, no momento da venda, segundo Thalita, é que o RC Profissional é um seguro a base de reclamação, que tem vigência de-finida e que requer a apuração do dano e comprovação de culpa do profissional. “Esses erros de comunicação criam a máxima de que o seguro não paga. Isso dentro de um cenário de crise, pode se complicar no futuro”, diz. Não raro, segundo ela, o médico deseja uma apólice de RC Profissional, mas não sabe quais são seus riscos. “Se o consultório for acionado e não tiver cobertura, não haverá indenização. Por isso, tem seguro que é efi-ciente, mas não é eficaz”, disse.

Ao contrário do D&O, o RC Profissional e de Estabeleci-mentos não tem severidade, mas tem frequência. “Em 99% dos casos, o paciente processa o médico e o hospital. Apesar de a apólice do hospital prever a cobertura de custos de defe-sa, o juiz definirá que a responsabilidade é solidária, 50% de cada. O paciente poderá, então requerer 100% da indeniza-ção ao hospital, que pagará integralmente o valor reclama-

do, mas terá o direito de regresso contra o médico, exigindo os outros 50%”, disse. Dai porque, Thalita ressalta que o hospital deve disseminar a cultura do seguro internamen-te, orientando os médicos a também contra-tarem uma apólice.

Evaldir Barboza de Paula, diretor da APTS

HomenagensNo encerramento do seminário, o

presidente da APTS, Osmar Bertacini, e o secretário, Evaldir Barboza de Paula, homenagearam cada palestrante com uma placa. “Além de o seguro de RC ser tema empolgante, este evento atende à finalidade da APTS de fortalecer a téc-nica de seguros”, disse Bertacini.

15revista APTS l edicão 121

economia

Empresas avaliadas pela AM Best conquistaram classificação de boa a superior

“O risco país não é um teto ou um limite para a classi-ficação de uma seguradora, mas um dos diversos fatores”, disse o vice-presidente de Rating da agência norte-ame-ricana de rating AM Best, John Andre. Durante sua participação no seminário “Rating de Seguradoras – Visão Geral do Processo e seus Componentes”, pro-movido pela Escola Nacional de Segu-ros no dia 9 de março, em São Paulo (SP), ele explicou o processo de classi-ficação de seguradoras.

Segundo Marcus Clementino, consultor independente da AM Best, o rating repre-senta uma opinião independente, basea-da em padrões internacionais, e pode ser usado como uma vantagem competitiva para a empresa. “As seguradoras brasileiras estão começando a notar os benefícios po-tenciais que uma classificação internacio-nal pode oferecer”.

Rating de empresas de seguros descola do risco Brasil

John andre, vice-presidente de Rating

Embora não seja uma exigência no mercado nacional, o rating tem feito a diferença para algumas empresas. “Em grandes riscos, principalmente, são os clientes que

exigem da seguradora o rating. Se ela não tiver, procuram outra”, disse. Por outro lado, ele reconhece a solidez das seguradoras brasileiras. “Ao contrário de outros países, no Brasil raramente uma seguradora quebra, porque a Su-sep exerce fiscalização intensa”, disse.

Clementino explicou que, diferente-mente de outras agências, a AM Best utiliza o risco país como um fator para a definição do eixo final, mas nunca como um limitador. “Se o risco país cair, não necessariamente o da empresa cairá. Existem países com a pior classi-ficação possível, que é a nível 5, cujas empresas locais possuem classificação excelente, que é a A”, disse.

economia

16 revista APTS l edicão 121

Fundada nos Estados Unidos em 1899, a AM Best se especializou no setor de seguros mundial, conquistando a marca de mais de 4 mil classificações em cerca de 80 países. Presente no Brasil há me-nos tempo que outras agências, a AM Best conta, atualmente, com sete clien-tes, entre seguradoras e resseguradoras. Segundo Clementino este número está aumentando (veja quadro abaixo).

Gerenciamento de riscosDe acordo com o analista financei-

ro sênior da AM Best Scott Mangan, a diminuição da nota das seguradoras devido ao risco país não é automática. “A nota será rebai-xada somente se o capital da companhia diminuir em de-corrência do risco país. Neste caso, há revisão do rating e as empresas são avaliadas uma a uma”, disse.

Caso a classificação de uma empresa não seja satisfatória, a agência indicará ações para melhorar a nota. “Não damos con-sultoria e dizemos faça isso ou aquilo. Apenas mostraremos o que é preocupante”, disse Mangan. Uma boa classificação de-pende, segundo ele, de gerenciamento de riscos. “É instrumento fundamental para as empresas. Em vez de evitá-los, é preciso aceitá-los e lidar com eles”, disse.

case terra BrasisConvidado ao evento para contar

a experiência da Terra Brasis Re com agências de rating, Rodrigo Botti, CFO e COO, relatou que o processo foi con-cluindo ainda na fase pré-operacional da empresa. “Conseguimos o nosso ra-ting quando ainda éramos uma start--up”, disse. Para empresas nesta con-dição, ele listou os itens fundamentais para conquistar o rating: management, acionistas e business plan.

Botti comentou que, atualmente, a Terra Brasis figura em posição única no mercado de resseguros. A empresa integra os grupos de resseguradoras locais, focados somente em res-seguros, com capital e executivos brasileiros e exclusivamente do setor privado. Além do informativo trimestral Terra Re-port e do Mapa de Catástrofes Naturais, a empresa criou a fer-ramenta X-Terra para precificar o resseguro não proporcional.

Concluindo sua apresentação, Botti aproveitou para apontar o que ainda precisa ser melho-rado no relacionamento com as agên-cias de rating. “A contabilidade brasi-leira, principalmente em resseguros, difere da internacional”, disse. Em sua opinião, todos precisam falar a mesma língua. “As agências de rating precisam entender a contabilidade brasileira e as empresas do país precisam entender a contabilidade nacional e a internacio-nal”, afirmou.

Empresa classificação FSR*Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil A (excelente)

Austral Resseguradora B++ (boa)

BTG Pactual Resseguradora B++ (boa)

IRB – Brasil Resseguros A- (excelente)

J. Malucelli Resseguradora A- (excelente)

J. Malucelli Seguradora A- (excelente)

Terra Brasis Resseguros B++ (boa)

Marcus clementino, consultor independente

Rodrigo Botti, da Terra Brasis Re

Josafá Ferreira Primo e Pedro Barbato Filho, diretores da APTS presentes no evento

Scott Mangan, analista financeiro sênior

revista APTS l edicão 121 17

destaque

Mais de 515 mil casos foram registrados em 2015, 410 mil apenas com motocicletas, a maior parte (39%) no Nordeste

Invalidez permanente lidera acidentes de trânsito

em acidentes de motos (91%), mantendo o mesmo comportamento dos anos anterio-res. A faixa etária mais atingida no período foi de 18 a 34 anos, representando 51% do total das indenizações pagas, o que corres-ponde a mais de 330 mil indenizações.

Já para os casos de vítimas com sequelas permanentes, 78% das indenizações por acidentes com motocicletas foram para víti-mas do sexo masculino, enquanto 66% das indenizações por acidentes com os demais veículos foram para os homens. Os dados demonstram que a concentração de vítimas do sexo masculino é maior nos acidentes

com motocicletas do que com os demais veículos.Nesse período, a região Nordeste foi a responsável pela

maior concentração das indenizações pagas (213.726) pelo Seguro DPVAT (33%), embora sua frota seja a terceira maior do país (17% dos veículos). Em seguida, vêm as regiões Su-deste (49% da frota nacional) e Sul (20% da frota nacional).

Para o diretor-presidente da Seguradora Líder-DPVAT, Ricardo Xavier (foto), nossas ruas, estradas e avenidas produzem muitos feridos, inválidos e mortos todos os dias. A saída, segundo ele, é investir agora na educação do cidadão no trânsito para que o número de acidentes reduza mais ainda.

O mais recente Boletim Estatístico da Seguradora Líder-DPVAT revela que houve queda de 15% no número de in-denizações pagas por acidentes de trân-sito em 2015. Foram 652.349 mil casos no último ano contra 763.365 em 2014, que geraram indenizações de R$ 3,381 bilhões.

Também houve nesse período redução de 19% no número de mortes (de 52.226 para 42.501) e de 18% no número de reembolso de despesas hospitalares (de 115.446 para 94.097). Mas, o que chama a atenção é o alarmante número de ca-sos de invalidez permanente, que embo-ra tenha caído 13% entre 2014 e 2015, ainda produz um exército de mutilados, composto por 515.751 pessoas.

No ano de 2015, seguindo a mesma ten-dência dos anos anteriores, a motocicleta representou a maior parte das indenizações, 76% (479.009), apesar de representar apenas 27% da frota nacional. Dos acidentes cau-sados por motos, 83% geraram algum tipo de invalidez permanente, 4% acabaram em morte e 13% resultaram em reembolso de despesas hospitalares.

A maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino (64%)

Resultado financeiroA arrecadação total do Seguro DPVAT, pago pelos

proprietários de veículos automotores, somou R$ 8.654 bilhões no ano passado. Por lei, 50% desse dinheiro vai direto para a União, via transferência bancária automática, no ato do pagamento da apólice do seguro, que destina 45% para o Sistema Único de Saúde (SUS) e 5% para o Denatran. Cada órgão recebeu R$ R$ 3,894 bilhões e R$ 432,8 milhões, respectivamente. O lucro das seguradoras consorciadas é estabelecido por lei em 2%, que, depois do Imposto de Renda e da Contribuição Social, fica em 1,2%.

18 revista APTS l edicão 121

destaque

Na agenda para os próximos três anos, prioridade é desenvolvimento de novos produtos, como annuities, Prev Saúde e Universal Life

do Chile, onde uma das principais fontes de negócios e renda é o seguro de annuities, operado por seguradoras. Este seguro permite a compra de renda imediata por pessoas que acumu-laram recursos nas AFPs (contas de aposentadorias individu-alizadas). “No Brasil, o mercado de annuities ainda não existe. Mas, precisamos nos preparar agora ou então não conseguire-

mos atender a essa necessidade que virá”, disse. Por isso, na agenda da FenaPrevi consta na

linha de produtos de natureza previdenciá-ria, o seguro de annuities, em duas versões. Uma são as annuities flexíveis (rendas em que o cliente pode, rotineiramente, repensar sua opção e promover ajustes para adequá-la ao seu estilo e momento de vida). A outra, as annuities variáveis (proteção de renda com cobertura de vida e benefício fiscal sem taxa de retorno garantida, mas com flexibilidade para escolher dentre uma vasta possibilidade de investimentos).

Apesar do difícil momento econômico, o novo presiden-te da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco (foto) não vê obstáculos à ex-pansão do seguro de vida. Sua previsão é que, após o fim da crise econômica – que é temporária, em sua opinião -, o ramo retomará seu crescimento com força, podendo su-perar a baixa penetração atual, calculada em menos de 2% do PIB.

Durante sua participação em almoço do CVG-SP, dia 16 de março, Franco orientou o mercado de seguros a se preparar para esse período próspero. A FenaPrevi, segundo ele, já concluiu sua agenda para os próximos três anos, prevendo o desenvolvimento de novos produ-tos, a modernização dos modelos de distribui-ção e a evolução do arcabouço regulatório.

Em relação a novos produtos, vale adaptar as melhores práticas internacionais e até impor-tar de outros países. Franco citou o exemplo

FenaPrevi planeja futuro do ramo de pessoas

19revista APTS l edicão 121

Outro foco da FenaPrevi é a nova geração de planos que fa-voreçam ainda mais a permanência dos recursos por períodos mais longos. Este o caso do Prev Saúde (conhecido como VGBL Saúde), que permite a acumulação de recursos para custear gastos com saúde na fase da aposentadoria. Franco aproveitou a oportunidade para esclarecer sobre o, principal obstáculo à aprovação do Prev Saúde. “Trata-se de um produto novo, que pode potencializar o benefício fiscal de produtos que já exis-tem, mas que não cria nenhuma nova renúncia fiscal”, disse.

Em termos de novos produtos, Franco enxerga um “ca-minhão” de oportunidades para o setor. A grande aposta é o Universal Life, cujas regras já passaram por consulta pú-blica. O produto é híbrido, combinando plano de acumu-lação (nos moldes do VGBL/PGBL) com o seguro de vida tradicional, e oferecendo flexibilidade para a customização de coberturas e de prêmios. “O produto é atraente ao consu-midor pela característica do prêmio constante e que, por ser híbrido, tem também um apelo comercial bastante interes-sante”, disse Franco

Mas, em sua opinião, o mercado de seguros também tem condições de desenvolver outros produtos, como os da linha long term care, que podem custear, por exemplo, despesas com cuidadores para pessoas com doenças graves ou dege-nerativas. Essa iniciativa, porém, deverá vir acompanhada da modernização do modelo de distribuição.

Daí porque, uma das prioridades da FenaPrevi é apoiar a especialização da força de venda, para que esteja capacitada a oferecer novos produtos e, ainda, conquistar a nova geração. O parâmetro nesse caso é o suitability, termo emprestado do mercado financeiro que define a adequação da oferta à ne-cessidade do cliente. Esta seria uma maneira, na opinião de

Franco, de ampliar a oferta do seguro de vida para além do ambiente bancário.

A evolução do arcabouço regulató-rio, terceira prioridade da FenaPre-vi, é a condição que Franco indica

para aumentar a oferta de produtos. A ideia é

acompanhar as recentes mudanças em investimentos, bem como as práticas regulatórias internacionais. No caso dos produtos de acumulação, ele destacou que falta regulamen-tar, por exemplo, a figura do participante qualificado, que permitiria investimentos com limites de alocação diferen-ciados em renda variável, cambial e imóveis.

Em outra frente, também seria preciso aprovar o projeto de lei, apoiado pela FenaPrevi, que cria o patrimônio de afe-tação. A lei garantirá que os recursos de provisões de uma seguradora, eventualmente insolvente, sejam destinados, prioritariamente, para suportar as obrigações do negócio. “A Lei de Falências estabelece a preferência de credores, mas não deveria alcançar as reservas das seguradoras, que já es-tão comprometidas com benefícios a serem pagos aos clien-tes. Isso precisa ser protegido”, disse.

No cenário de longo prazo, o envelhecimento popula-cional é um grande desafio. O país ainda está na fase do bônus demográfico, mas a expectativa de vida ao nascer aumentou em 7,5 anos nas duas últimas décadas, enquanto a taxa de natalidade caiu.

Já os gastos per capita com saúde quintuplicaram en-tre1993 e 2003, passando de US$ 213 para US$ 1.084. A combinação desses fatores e mais a informalidade resulta-ram em um grande gap de proteção contra o risco de morte e de perda de renda calculado em US$ 2,4 trilhões, segundo estimativas da Swiss Re. “Isso mostra o tamanho da oportu-nidade que temos”, disse Franco.

Em sua avaliação, , o segmento de seguro de pessoas é afetado pelos desajustes da Previdência Social. “Nosso país é mais jovem que o Japão, mas gasta o dobro com Previdência Social”, afirmou. Além do gasto elevado, os incentivos inadequados, como a elegibilidade, os valores e a acumulação de benefícios, tornam a situação da Pre-vidência Social insustentável, na opinião do presidente da FenaPrevi. A idade média de aposentadoria dos bra-

sileiros, em torno de 54 anos, é mais baixa que a dos demais países, que é de 64 anos.

Outra agravante é acumulação de benefícios: 47% dos pensionistas são aposentados ou trabalham.

Já o número de aposentadorias por invalidez supera, por exemplo, o de países que enfrenta-

ram guerras. Para Franco, o setor de seguros tem o dever de trazer essa questão para os

holofotes, conscientizando a população de que a capacidade do Estado é limi-tada. “Temos, ainda, que modernizar o arcabouço regulatório e os nossos produtos”, acrescentou.

Cenário futuro

20 revista APTS l edicão 121

mercado

A HDI Seguros acaba de lançar uma nova funcionalidade em seu aplicativo para dispositivos móveis: a constatação de danos. Esta função permite que o próprio segurado, em caso de acidente com terceiro, faça o registro fotográ-fico dos danos causados no veículo e, em apenas alguns cliques, envie para a HDI por meio do aplicativo instalado em seu smartphone ou tablet. Isso evita que o segurado se desloque ou aguar-de a visita do vistoriador, abreviando o tempo de análise do processo para en-caminhamento do veículo de terceiros para o conserto.

Lançado em 2012, o aplicativo da HDI também permite ao usuário aces-sar de forma rápida e prática diversas informações, como a localização das unidades mais próximas de Bate-pron-to para registro e vistoria de sinistro, checar a relação de oficinas credenciadas, acessar o manual do segu-

rado, vencimento da franquia, além de telefones úteis em casos de emergência.

“Devemos ter, nos próximos meses, mais funções no aplicativo. Apostamos em serviços de qualidade que facilitem a vida do segurado, especialmente no momento em que ele mais precisa, que é quando ocorre um sinistro. O apli-cativo nos ajuda muito nisso! A fun-cionalidade de constatação de danos, por exemplo, permite que o segura-do comprove as avarias do acidente, sem que ele tenha que se deslocar ou aguardar um vistoriador. Todo o pro-cesso se torna muito mais rápido para o segurado e para o terceiro. E quem não quer ter mais tempo livre hoje?”, comenta Paulo Moraes, diretor de Ma-rketing e Planejamento Comercial da HDI Seguros. A nova ferramenta de

constatação de danos está disponível para Android, iOS e Windows Phone.

HDI lança ferramenta para constatação de danos

Yasuda Marítima contrata superintendente ComercialA Yasuda Marítima anuncia a contratação de João Melo

e Silva (foto) como seu novo Superintendente Comercial. O executivo, que conta com mais de 28 anos de experiên-cia no mercado segurador, chega para integrar a equipe do diretor Comercial Wilson Matos de Lima e passa a ser responsável pelo desenvolvimento estratégico e relacio-namento comercial na região da Grande São Paulo, bem como suporte às assessorias de seguros parceiras.

Melo já atuou nas áreas técnicas de ramos como Riscos Diversos e Automóvel. Também atuou como executivo da área comercial de grandes companhias, no atendimento de corretoras multinacionais, corporate e varejo com pas-sagens tanto por regionais de diversos estados do Sul, Su-deste, Norte e Nordeste; quanto em âmbito nacional.

A contratação de Melo é parte de uma série de mu-danças que a companhia realiza no seu quadro com o objetivo de reforçar a base executiva e atingir a meta de crescimento esperada para os próximos anos. Em janeiro, Valter Hime iniciou como novo diretor da Yasuda Ma-rítima Saúde e em fevereiro Fernando Grossi assumiu o posto de diretor responsável pela área comercial da

companhia em todo Brasil. Em âmbito regional, Thiago Rodrigues foi contratado em fevereiro para assumir a ge-rência da filial Brasília.

Francisco Vidigal Filho, diretor-presidente da Yasuda Marítima: “Estamos agregando expertise de executivos reconhecidos no mercado segurador, o que vai dar con-dições para a companhia alcançar o patamar de cresci-mento projetado para os próximos anos”.

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Porto Seguro lança o PortoCap Aluguel Caução

Delphos firma parceria com universidade

CNseg abre inscrições para 2º exame da CPC

A Porto Seguro anunciou o lançamento do Porto-Cap Aluguel Caução, que substitui com vantagens outras formas de garantias locatícias e é ideal para substituição do deposito caução. O lançamento visa proporcionar mais uma alternativa para atender as ne-cessidades dos clientes no momento da locação de um imóvel, garantindo agilidade, comodidade, segurança e benefícios exclusivos.

Com o lançamento do produto, o inquilino tem a opção de contratação a partir de três vezes o valor do aluguel, além de concorrer a dois sorteios mensais com prêmio equivalente a uma vez o valor do título contratado e, ao final da vigência, ter a devolução de 100% do valor corrigido pela TR.

Outro diferencial do produto são os serviços emer-genciais gratuitos a residência como chaveiro, reparos elétricos e hidráulicos e linha branca, que garantem que o inquilino e o proprietário não tenham gastos impre-vistos em seu planejamento financeiro.

“O lançamento do PortoCap Aluguel Caução dispo-nibiliza aos inquilinos a utilização de um título de ca-pitalização como alternativa de garantia no momento de alugar um imóvel comercial ou residencial, dispen-sando análise de crédito ou comprovação de renda. A contratação é rápida e segura para todos os envolvi-dos, com vigência de 12 ou 15 meses“, afirma Luiz Car-los Henrique, superintendente de Riscos Financeiros e Capitalização da Porto Seguro.

A Delphos promoveu mais uma iniciativa para motivar a continuidade do aprendiza-do de seus funcionários e de-pendentes. A empresa acaba de firmar uma nova parceria com o Centro Universitário Estácio, que prevê desconto de 20% a todos aqueles que estão ingressando na Univer-sidade, ou que estejam matri-

culados desde 11 de fevereiro de 2015. O acordo dá direito a cursos presenciais e à distância,

de graduação ou pós-graduação, além de material di-dático digital gratuito. Todos os interessados podem se matricular sem nenhum tipo de seleção, pré-requisito ou sorteio e, para manter o desconto, não é estipulada nota mínima. “O objetivo da Delphos é que mais funcionários e dependentes possam usufruir do benefício e ampliar seus conhecimentos”, diz Elisabete Prado, diretora Co-mercial e de Marketing da empresa.

Estão abertas as inscrições para o 2º exame da Certificação Profissional da Confederação Na-cional das Empresas de Seguros Gerais, Pre-vidência Privada e Vida, Saúde Suplementar e

Capitalização (CNseg), a CPC, que podem serrealizadas até o dia 20 de maio. As inscrições devem

ser realizadas por meio do hotsite http://cpc.cnseg.org.br. Este ano, as provas serão aplicadas em 13 cidades do país

e o candidato deverá alcançar a nota mínima final de sete (7) para obter a CPC1.

Para o presidente da CNseg, Marcio Serôa de Araújo Coriolano, o incentivo e a ampliação da certificação pro-fissional no mercado segurador, acelera o progresso pro-fissional dos colaboradores do setor. Além disso, também sistematiza o conhecimento específico em seguros, que é fundamental para o aperfeiçoamento da comunicação com foco na educação em seguros.

“Temos o compromisso institucional de estimular a qua-lificação dos profissionais do setor de seguros. Um profis-sional certificado é um profissional mais valorizado e com mérito reconhecido formalmente pelas empresas”, avalia.

mercado

22 revista APTS l edicão 121

Mulheres são maioria entre clientes jovens da SulAmérica Auto

Check Up auxilia na manutenção de imóveis

Levantamento da SulAmérica Auto apon-ta crescimento de 34% na contratação de se-guros para pick-ups pesadas por mulheres entre 2013 e 2015, enquanto a alta registra-da entre os homens foi de 25%. No mesmo período, as apólices para motos contratadas pelo público feminino subiram 16% - no masculino, houve decréscimo de 8%.

O estudo também mostra que as mulheres utilizam mais determinados serviços de assis-tência 24h. Em comparação aos homens, as seguradas acionam 41% mais o borracheiro para troca de pneus e 56% mais o Motorista Amigo, serviço que busca o segurado e seu veículo onde estiverem e os transportam até seu destino. Por outro lado, o reboque é 15% menos utilizado por elas.

Atualmente, as mulheres são maioria entre os clien-tes jovens do seguro de automóvel da SulAmérica.

Encontrar o vazamento em um prédio de muitos an-dares, instalar ventiladores de teto e revisar a instalação elétrica de um ambiente onde conviva uma criança. Para prevenir situações do cotidiano como essas e zelar pela segurança de seus clientes, a Europ Assistance Brasil (EABR) oferece o serviço Check Up Residencial, Empre-sarial e de Condomínios.

Focado na prevenção de incidentes por meio da manu-tenção de casas, apartamentos, condomínios e empresas,

Entre os segurados que informaram seu perfil - sexo, idade e outros dados – elas representando 62% da car-teira com faixa etária entre 18 e 25 anos e 59% do gru-po com idades entre 26 e 35 anos.

o Check Up oferece, por exemplo, revisão da instalação elétrica, limpeza de ar condicionado, lubrificação de fe-chaduras e troca de vidros.

Pensando também na comodidade dos clientes, a EABR realiza ainda trabalhos como troca de lâmpadas, instalação de quadros e prateleiras e limpeza de caixas d’agua – em seu produto de assistência residencial tra-dicional.

Segundo, José Luis da Silva, diretor Comercial e Mar- keting da EABR, a companhia registrou em 2015 alta de 25% na procura pelos serviços de Check Up em relação a 2014. “Notamos maior interesse por parte dos clientes em produtos para imóveis e a tendência é continuar cres-cendo, acompanhando o movimento do mer-cado de seguros”, explica. O Sincor-SP prevê que o mercado de seguros residenciais cresça 9% em 2016.

“O diferencial do Check Up da EABR é que ele oferece conveniência – isto é, as-sistências com caráter de prevenção – que podem ser acionadas quando necessário, conforme o contrato da seguradora”, ressal-ta José Luis da Silva.

23revista APTS l edicão 121

geral

Feliz aniversário!A APTS deseja a todos um

MaioJoão Urdiales Gongora 03/05João José Pires 06/05Avelino Benjamim Schmitt 07/05Valdecir Montti 08/05André Dabus 10/05Álvaro Dabus 10/05Fabio Camargo Prado 11/05Evaldir Barboza de Paula 13/05Christian Rainer Kolbe 18/05Josusmar Alves de Sousa 20/05Luiz Lessa Rinder 24/05

JunhoJosé Roberto Mácea 06/06Artur Luis S. dos Santos 09/06Renato Rosa 09/06José Marcelino Risden 10/06Ana Rita R. Petraroli 10/06Eduardo Lojkasek Lima 13/06Felippe Krinker 23/06Victor Adolfo Duarte Rodriguez 27/06Paulo Roberto Pereira 27/06Jusivaldo A. dos Santos 27/06Fernando Mercês de Almeida 29/06

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ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS TÉCNICOS DE SEGURO

DIRETORIa EXEcUTIVaPresidente: Osmar BertaciniSecretário: Evaldir Barboza de PaulaTesoureiro: Hélio Opípari Junior

conselho administrativoEfetivos: Paulo de Tarso Meinberg, Pedro Bar-bato Filho e Luiz Gustavo Miranda de Souza Suplentes: José Cesar Caiafa Junior, Josafá Ferreira Primo e Maria Amélia Saraiva

Órgão oficial da aSSOcIaÇÃO paUlISTa

DOS TÉcNIcOS DE SEGURO

Redação e Publicidade: Largo do Paissandu,

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