apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta...

108
1

Upload: others

Post on 23-Sep-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

1

Page 2: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

2

Page 3: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

3

A Prefeitura do Município de Osasco, tem a satisfação de apresentar a todos os convenentes, munícipes e demais interessados este Manual de Convênios.

Todos sabemos a importância fundamental existente no relacionamento do Poder Público com os particulares. Tal fato mostra-se mais carente de cuidados, quando este vínculo objetiva atingir determinadas metas que, sozinhos, jamais atingiríamos.

Quanto mais cristalino for o desenvolvimento deste acordo, desde sua formação até o seu término, maiores serão as chances de atingirmos metas que antes eram inimagináveis.

A população brasileira vive, a cada dia grandes expectativas de usufruir os direitos e garantias fundamentais, previstos em nossa Constituição Federal. Ocorre que sem essa cooperação, a mera previsão legal não basta por si só para efetivar estes direitos.

É necessário mais. É preciso que, da atividade dos particulares aliada ao incentivo do Poder Publico, surja uma corrente de confi ança e produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo que é chamado de Democracia Participativa.

Este Manual, em sua integralidade, baseado na legislação que o fundamenta, foi elaborado para que os anseios aqui declarados concretizem-se e efetivem-se, transformando a cidade de Osasco em um exemplo de perfeita união entre o Poder Público e seus cidadãos.

apre

sent

ação

apresentação

Emidio de SouzaPREFEITO

Page 4: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

4

sumárioPREFÁCIO.......................................................................................................................................................6

I INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................................8

1 O QUE É O “TERCEIRO SETOR”?..........................................................................................................................82 O QUE SÃO TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS?.................................................................................................9

II CONVÊNIOS – VISÃO GERAL...............................................................................................................................10

1 O QUE É CONVÊNIO?...........................................................................................................................................102 EM QUE CONSISTE A CELEBRAÇÃO DE UM CONVÊNIO?......................................................................10

2.1 O que é um termo de Convênio?.................................................................................................................113 QUEM SÃO OS PARTÍCIPES?........................................................................................................................114 O QUE É CONTRAPARTIDA?........................................................................................................................115 COMO SE INICIA UM CONVÊNIO?................................................................................................................126 SITUAÇÕES QUE IMPEDEM OS REPASSES ..............................................................................................13

III FASES DO CONVÊNIO.....................................................................................................................................14

1 PROPOSIÇÃO DO CONVÊNIO.....................................................................................................................141.1 Identifi cação das necessidades locais e defi nição de prioridades.............................................................141.2 Elaboração do Plano de Trabalho..................................................................................................................15 1.2.1 O que é um plano de trabalho?..........................................................................................................15 1.2.2 Como o plano de trabalho deve ser preenchido?..............................................................................15 1.2.3 Como calcular o custo do projeto?.......................................................................................................16 1.2.4 Como proceder quando o projeto envolve aquisição de bens e/ou no caso de obras?........................17 1.2.5 Qual a responsabilidade do gestor do convênio nesta fase?...........................................................18 1.2.6 O Plano de Trabalho tem ligação com outra fase do Convênio?........................................................18 1.2.7 Em que é preciso fi car atento nessa fase de eleaboração do Plano de Trabalho?............................181.3 Quais as irregularidades e falhas mais freqüentes na fase de proposição dos Convênios?...........................19

2 CELEBRAÇÃO/ FORMALIZAÇÃO DO CONVÊNIO.....................................................................................202.1 Atendimento às condições de participação...........................................................................................202.2 Outras exigências para a celebração de Convênios.............................................................................20 2.2.1 Comprovação de situação de regularidade ........................................................................................20 2.2.1.1 Documentos...............................................................................................................................20 2.2.1.2 Declarações ...............................................................................................................................222.3 Vedações à celebração de Convênios.............................................................................................................242.4 Quando estará caracterizada a inadimplência?................................................................................................25

3 EXECUÇÃO DO CONVÊNIO.............................................................................................................................253.1 Como evitar falhas nessa fase?.....................................................................................................................263.2 Como proceder para solicitar alteração no Plano de Trabalho?......................................................................273.3 O que signifi ca Termo Aditivo?........................................................................................................................273.4 Execução Financeira..........................................................................................................................................28 3.4.1 Quais os procedimentos a serem adotados após o recebimento dos recursos?..................................28 3.4.1.1 Abertura de conta bancária específi ca...................................................................................29 3.4.2 Qual o procedimento correto a ser adotado no caso de contratos?................................................30

Page 5: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

5

sum

ário 3.4.3 Como deverá ser realizado o pagamento de despesas do convênio?.................................................30

3.4.3.1 Comprovantes de despesas (pagas à pessoa jurídica).............................................................32 3.4.3.2 Comprovantes de despesas (pagas à pessoa física)..................................................................33 3.4.4 Quais despesas serão vedadas?......................................................................................................35 3.4.5 O que fazer com o saldo de recursos?.................................................................................................36 3.4.6 Quais as irregularidades e falhas mais freqüentes na execução fi nanceira dos convênios?.......36 3.4.7 Quando haverá retenção das parcelas a serem liberadas?..........................................................38 3.4.8 Quais são os Princípios da Administração Pública a serem observados?..........................................393.5 Execução física................................................................................................................................................40

4 PRESTAÇÃO DE CONTAS................................................................................................................................414.1 O que signifi ca prestação de contas?..........................................................................................................414.2 Quais os elementos que compõem a prestação de contas?......................................................................414.3 Quem deverá prestar contas?......................................................................................................................424.4 O que signifi ca prestação de contas parcial?................................................................................................43 4.4.1 Quando deve ser apresentada a prestação de contas parcial?........................................................43 4.4.2 O que deve conter na prestação de contas parcial?..........................................................................434.5 O que signifi ca prestação de contas fi nal?..............................................................................................45 4.5.1 Quando se deve apresentar a prestação de contas fi nal?.............................................................45 4.5.2 Quais elementos compõem a prestação de contas fi nal?.............................................................46 4.5.3 Qual a fi nalidade da prestação de contas?......................................................................................46 4.5.4 Qual a importância de se apresentar a prestação de contas de forma correta e no prazo regular?.....47

5 TOMADAS DE CONTAS ESPECIAL................................................................................................................475.1 O que é Tomada de Contas Especial?............................................................................................................475.2 O que é débito e como é quantifi cado?......................................................................................................475.3 Quem é considerado responsável em uma Tomada de Contas Especial?..............................................485.4 Quando será instaurada a Tomada de Contas Especial?......................................................................48

IV – RESCISÃO DO CONVÊNIO...........................................................................................................................49

1 QUAIS OS MOTIVOS DE RESCISÃO?.............................................................................................................49

V – O TRIBUNAL DE CONTAS E OS CONVÊNIOS................................................................................................50

1 TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.................................................................................50

2 LEI COMPLEMENTAR Nº709, DE 14/01/93 (LEI ORGÂNICA DO TCE/SP)..................................................51

3 QUAIS PENALIDADES SOFRERÃO OS RESPONSÁVEIS QUE TIVEREM SUAS CONTAS JULGADAS IRREGULARES PELO TRIBUNAL DE CONTAS?..................................................................................................55

VI – PERGUNTAS MAIS FREQUENTES...........................................................................................................56

VII – LEGISLAÇÃO PERTINENTE.......................................................................................................................60

VIII – ANEXOS E FORMULÁRIOS........................................................................................................................61

IX – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................................105

Page 6: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

6

Com o objetivo de estabelecer e ordenar os procedimentos a serem seguidos pelas entidades sem fi ns lucrativos, no que diz respeito às suas responsabilidades assumidas quando da celebração dos instrumentos de convênio, bem como na sua execução e respectiva prestação de contas, a Prefeitura do Município de Osasco publica o presente Manual.

Ao longo dos anos, temos observado que muitas vezes os gestores são penalizados por desconhecimento da legislação, dos procedimentos e das regras que permeiam a gestão dos recursos públicos. Em conseqüência, os benefi ciários também sofrem com tal situação.

De forma pedagógica e preventiva, a Prefeitura do Município de Osasco, por meio da Secretaria de Finanças, publica estas orientações, escritas de forma simples e prática para facilitar a

prefácio

Page 7: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

7

pref

ácioelaboração, celebração, execução e fi nalização adequada dos

convênios.

Foram incluídos, no corpo desse documento modelos de Plano de Trabalho e Relatórios de Prestação de Contas, bem como instruções para seu preenchimento, visando a padronização de procedimentos e a redução das difi culdades dos usuários na sua elaboração.

Do mesmo modo, são apresentados os procedimentos que devem ser adotados, para evitar as irregularidades mais freqüentes cometidas na gestão de convênios, detectadas quando da análise técnica e fi nanceira dos processos de celebração e prestação de contas e os princípios básicos que precisam ser observados no cumprimento da legalidade e economicidade dos atos de gestão.

Espera-se, dessa maneira, disponibilizar a todos os segmentos interessados, um instrumento que seja útil aos que lidam com a matéria, propiciando condições adequadas ao pleno desempenho das atribuições de cada um, ao melhor emprego dos recursos públicos transferidos e, por último, ao cumprimento da missão institucional da Administração Pública.

Cumpre assinalar também, que a utilização desse Manual não dispensa a consulta simultânea à legislação e às orientações jurisprudenciais pertinentes.

Estanislau DobbeckSECRETÁRIO DE FINANÇAS

Page 8: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

8

1. O QUE É “TERCEIRO SETOR”?

Quem ouve a expressão Terceiro Setor deve presumir que há um primeiro e segundo setores. Todas as organizações estatais, ou seja, todos os tipos de governos (Prefeituras Municipais, Governos dos Estados e Presidência da República) são clas-sifi cados como sendo representantes do Primeiro Setor. As empresas tradicionais, por sua vez, cujo objetivo é o lucro, são integrantes do Segundo. Já o Terceiro Setor é formado por organizações privadas, mas com objetivos públicos, possuindo assim elementos dos dois primeiros setores. Entretanto, essas organizações não vislumbram o lucro como objetivo, tampouco fazem parte do Estado.

O Termo Terceiro Setor passou a ser utilizado na década de 70 nos Estados Unidos e nos anos 80 na Europa. Desde então, em todo o mundo, a expressão tem se consolidado para nomear organizações que, apesar da origem privada, não possuem objetivos particulares como as empresas tradicionais, e mesmo tendo como missão e metas o público e o coletivo, não fazem parte do Estado.

O Terceiro Setor não tem como objetivo substituir o Estado, mas sim agir em parceria não só com ele, mas também com toda sociedade, buscando alcançar um mundo sustentável, economica-mente viável, ambientalmente correto e socialmente justo.

A necessidade cada vez maior de proporcionar a todos os brasileiros o uso e gozo de direitos, bens e benefícios sociais corresponde a mais que um dever cívico. Corresponde sim à perfeita evolução de um cidadão em exemplo a ser seguido e incentivado por todos nós.

I - introdução

Page 9: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

9

2. O QUE SÃO TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS?

Os repasses públicos de recursos ao Terceiro Setor, que não decorram de determinação constitucional ou legal, são deno-minados transferências voluntárias.

Essas transferências voluntárias podem ser realizadas por meio dos seguintes instrumentos:

• Convênios, fi rmados entre dois órgãos públicos ou entre um órgão público e uma entidade privada sem fi ns lucrativos;

• Termos de Parceria, fi rmados entre o poder público e entidades qualifi cadas como OSCIPs;

• Contratos de Gestão, fi rmados com entidades qualifi cadas como Organizações Sociais.

Esta publicação irá tratar prioritariamente de convênios, abran-gendo todas as suas etapas e fases, estabelecendo critérios, requisitos e vedações para celebração e formalização, liberação e gerenciamento dos recursos, execução do objeto e prestação de contas, prevendo também hipóteses de rescisão e instauração de Tomada de Contas Especial. Em seus anexos, contém formulários e informações para solicitação de recursos, confecção de plano de trabalho e relatórios de prestação de contas.

I - in

trod

ução

Page 10: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

10

1. O QUE É CONVÊNIO?

É um acordo celebrado para a realização de objetivos de interesse comum, o que pressupõe um relacionamento com fi ns não lucrativos e não confl itantes.

Pode ser celebrado entre dois órgãos públicos ou entre um órgão público e uma entidade privada, no qual são previstos obrigações e direitos recíprocos, visando a realização do interesse público.

A descentralização da execução de atividades mediante convênio somente poderá ocorrer com entes que disponham de condições para realização do seu objeto (entendendo-se como objeto o produto fi nal do convênio) e que tenham atribuições regimentais e estatutárias relacionadas com o mesmo.

2. EM QUE CONSISTE A CELEBRAÇÃO DE UM CONVÊNIO?

Consiste no compromisso fi rmado entre um órgão do Governo, que se compromete a repassar certa quantia de recursos, e uma entidade ou outro órgão do governo, que se compromete a realizar as ações combinadas, e, posteriormente, prestar contas do que foi feito.

II - Convênios - visão geral

Page 11: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

11

2.1 O que é termo de convênio?

O termo de convênio é um instrumento jurídico semelhante a um contrato, no qual o órgão da Administração Pública se compromete a repassar um determinado valor e o ente benefi ciário se compromete a executar o objeto pactuado de acordo com as obrigações e responsabilidades estipuladas no convênio.

3. QUEM SÃO OS PARTÍCIPES?

Os partícipes ou partes são denominados concedente e convenente.

No caso dos convênios fi rmados entre a Administração Pública Municipal e uma entidade, o Município é chamado de concedente (ou repassador), ou seja, quem concede (ou repassa) o recurso, enquanto a entidade é denominada convenente (proponente ou benefi ciado), pois recebe o recurso.

4. O QUE É CONTRAPARTIDA ?

É a parcela de recursos próprios que a entidade aplica na execução do objeto do convênio.

II - C

onvê

nios

- vi

são

gera

l

Page 12: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

12

A contrapartida poderá ser atendida através de recursos fi nanceiros, de bens ou de serviços, desde que economicamente mensuráveis.

Quando feita em forma de bens ou serviços, a comprovação será feita por meio dos elementos que permitam aferir os valores dos bens ou da remuneração dos prestadores de serviços.

Quando a contrapartida pactuada tiver sido fi nanceira, ou seja, em espécie, esta deverá ser depositada na conta específi ca do convênio, e caso a mesma não seja utilizada deverá ser devolvida à conta do concedente.

5. COMO SE INICIA UM CONVÊNIO?

Os convênios podem ter duas origens:

a) Proposta ou projeto formulados pelo próprio interessado, diretamente à Secretaria que disponha de recursos aplicáveis ao objeto pretendido.

Somente após análise da necessidade e da viabilidade do objeto proposto, das informações cadastrais dos proponentes e da sua regularidade, a Secretaria poderá aprovar o convênio.

b) A própria Secretaria detecta a existência de necessidades ou deseja implementar programas.

As instituições são contatadas para que efetivem sua participação no programa/projeto.

II - Convênios - visão geral

Page 13: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

13

6. SITUAÇÕES QUE IMPEDEM OS REPASSES

I Plano de trabalho pouco detalhado ou de difícil compreensão;

II Inexistência de metas de execução ou existência de metas inatingíveis;

III Ausência de projeto básico, em caso de obras ou serviços de engenharia;

IV Projeto básico incompleto, pouco detalhado, com informações insufi cientes: falta ou insufi ciência de padrões que irão compor os custos;

V Falta de comprovação de contrapartida, quando prevista no plano de trabalho;

VI Orçamentos que não espelham a realidade por estarem subestimados ou superestimados;

VII Entidade que estatutariamente declara fi nalidade não lucrativa, todavia não atende integralmente ao disposto no artigo 12 da Lei Federal no 9.532/97 que considera sem fi ns lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento de seus objetivos sociais.

II - C

onvê

nios

- vi

são

gera

l

Page 14: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

14

O processo de convênio envolve quatro fases que se desdobram em vários procedimentos:

Proposição (proposta)

Celebração / Formalização

Execução

Prestação de Contas

Durante a execução de cada fase é importante fi car atento à legislação sobre o assunto, a fi m de evitar que o convênio ou a sua prestação de contas sejam rejeitados.

A seguir, será comentada cada uma das fases e seus respectivos procedimentos, com vistas à perfeita execução do convênio.

1. PROPOSIÇÃO DO CONVÊNIO

1.1 Identifi cação das necessidades locais e defi nição de prioridades

O início do processo de solicitação de verbas municipais, por meio de convênio, se dá com a identifi cação das necessidades existentes na comunidade.

O projeto a ser implementado deve contemplar a ação mais urgente e efi caz dentro de uma determinada área carente.

A escolha do segmento a ser atingido e a do projeto a ser executado devem levar em conta, dentre outros aspectos, o impacto na comunidade, a relação custo-benefício, o valor do projeto e a disponibilidade de contrapartida.

III - Fases do convênio

Page 15: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

15

Após a identifi cação das carências e das prioridades locais, compete ao interessado buscar, no órgão apropriado, os recursos necessários para implementar o projeto desejado.

1.2 Elaboração do Plano de Trabalho

1.2.1 O que é plano de trabalho?

É um instrumento que integra a solicitação de convênio, contendo todo o detalhamento do projeto a ser executado, incluindo seus aspectos físicos e fi nanceiros.

A celebração de convênio depende de aprovação prévia do Plano de Trabalho.

1.2.2 Como o plano de trabalho deve ser preenchido ?

Como requisito para celebração de convênios, a apresentação do plano de trabalho deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

I Razões que justifi quem a celebração do convênio;

II Descrição completa do objeto a ser executado;

III Descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente;

IV Etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fi m;

V Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e contrapartida fi nanceira do proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento (com a realização de, no mínimo, três cotações prévias de preços);

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 16: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

16

IMPORTANTE

VI Comprovação de que os recursos próprios (contrapartida) estão assegurados, salvo se o custo total for assumido pelo órgão concedente;

VII Cronograma de desembolso fi nanceiro;

VIII Previsão de início e fi m da execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou fases programadas;

IX Declaração do convenente de que não está em situação de mora ou inadimplência perante qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Direta e Indireta, nas esferas Federal, Estadual e Municipal.

Os planos de trabalho não podem ser elaborados de forma genérica, devendo trazer, de forma clara e sucinta, todas as informações sufi cientes para a identifi cação do projeto, atividade ou evento de duração certa. É necessário que o plano de trabalho seja preciso quanto ao seu objeto e ao estabelecimento claro das metas a serem atingidas.

1.2.3 Como calcular o custo do projeto?

Para calcular o custo do objeto proposto, o interessado deverá realizar prévias pesquisas de preços no mercado fornecedor dos produtos ou dos serviços desejados. Também poderá se valer de informações contidas em bancos de dados informatizados, pesquisas na Internet, publicações especializadas e outras fontes.

III - Fases do convênio

Page 17: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

17

Móveis& Cia 01.000.000/0001-00 3652-0000 moveisecia.com.br 300,00

Tudo para escritório

Ltda.03.000.000/0001-00 3652-0003 tudoescritorio.com 250,00

Cadeiras& Cia 02.000.000/0001-00 3652-0001 cadeirasecia.com.br 270,00

Média cotada: 300,00 + 270,00 + 250,00 = 820 / 3 = 273,00

A pesquisa de preço deverá envolver o mercado mais próximo ao município, espelhando os valores vigentes da localidade. No entanto, nada impede a realização de pesquisa de preços com produtores ou fornecedores situados em outros locais.

O valor informado no plano de trabalho deverá ser o resultado da média dos preços cotados.

Deverá ser elaborada planilha contendo informações tais como: nome do fornecedor ou prestador dos serviços, número do CNPJ ou CPF, número de telefone, site, valor, contato, etc.

III -

Fase

s do

conv

ênio

1.2.4 Como proceder quando o projeto envolve aquisição de bens e/ou no caso de obras?

O plano de trabalho deverá apresentar a especifi cação completa do bem a ser adquirido ou produzido, devendo ser juntados, ainda, prospectos explicativos sobre os equipamentos a serem adquiridos, e, no caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico.

O projeto básico é o conjunto de elementos necessários e sufi cientes

Exemplo: Cadeira giratória com regulagem de altura a gás e apoio de braço, marca x”.

Page 18: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

18

para caracterizar, de modo preciso, a obra, a instalação ou o serviço objeto do convênio, a sua viabilidade técnica, o custo, as fases ou etapas e os prazos de execução.

1.2.5 Qual a responsabilidade do gestor do convênio nessa fase?

O gestor do convênio deve atentar para a fi dedignidade e exati-dão das informações contidas no plano de trabalho. Qualquer inexatidão ou falsidade de informações implicará na não-celebração do convênio.

1.2.6 O plano de trabalho tem ligação com outra fase do convênio?

Sim. A exatidão das informações do plano de trabalho terá repercussão, também, na execução do convênio e na respectiva prestação de contas. Os órgãos de controle e fi scalização do município baseiam-se nas informações do plano de trabalho para fi xar critérios de avaliação do alcance das metas propostas. Subestimar ou superestimar as metas, os custos ou o cronograma de aplicação do convênio poderá trazer sérias conseqüências para o gestor do convênio.

1.2.7 Em que é preciso fi car atento nessa fase de elaboração do plano de trabalho?

Em suma, para propor a celebração de convênio, o interessado deverá atentar para as seguintes medidas:

a) Elaborar o plano de trabalho de forma detalhada, completa e de fácil compreensão da sua metodologia;

b) Estruturar o orçamento de forma realista, através de prévia cotação de preços, para depois compor o plano de trabalho de forma coerente;

III - Fases do convênio

Page 19: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

19

III -

Fase

s do

conv

ênio

IMPORTANTE

c) Certifi car-se da existência dos recursos de contrapartida;

d) Realizar previsão realista das fases do projeto e do prazo necessário para a sua conclusão, afi m de não prejudicar a execução do projeto;

e) Somente propor a celebração do convênio depois de aprofundado estudo dos custos, do prazo realista para a execução, levando-se em conta as cotações de preços realizadas e a elaboração do projeto básico.

1.3 Quais as irregularidades e falhas mais freqüentes na fase de proposição dos convênios?

I Plano de trabalho pouco detalhado;

II Projeto básico incompleto e/ou com informações insufi cientes;

III Ausência do projeto básico;

IV Falta de comprovação da existência de contrapartida;

V Orçamento subestimado ou superestimado.

Para não incorrer em falhas, é conveniente que o plano de trabalho seja consistente, baseado em pesquisas e consultas feitas à comunidade.

O plano de trabalho deve conter detalhamento e exatidão sufi cientes para perfeita caracterização da necessidade de apli-cação dos recursos.

A ocorrência de falhas na fase de proposição do convênio pode acarretar a não-aprovação do convênio.

Page 20: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

20

2. CELEBRAÇÃO / FORMALIZAÇÃO DO CONVÊNIO

2.1 Atendimento às condições de participação

É fundamental para aprovação de um convênio que o interessado ou proponente atenda às condições de participação. Qualquer falha no projeto ou inobservância de uma exigência pode inviabilizar a obtenção de recursos.

Exigências como previsão de contrapartida, correta contextualização da situação de necessidade, preenchimento adequado dos formulários específi cos, apresentação de plano de trabalho consistente e completo devem ser observadas com bastante atenção.

Além de cumprir às normas relativas à formalização e celebração de convênios, o solicitante precisa atender também às exigências específi cas de cada Secretaria ou programa, caso esses possuam normas adicionais sobre os convênios.

2.2 Outras exigências para a celebração de convênios

2.2.1 Comprovação de situação de regularidade

Para celebrar o convênio, o interessado deverá atestar sua idoneidade junto às instituições públicas. Para tanto deverá comprovar que se encontra em situação regular perante os órgãos da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal.

A situação de regularidade da entidade será comprovada mediante a apresentação de:

2.2.1.1 - Documentos

I Comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional da

III - Fases do convênio

Page 21: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

21

Pessoa Jurídica – CNPJ;

II Estatuto Social da entidade, devidamente registrado em cartório competente;

III Ata de Assembléia Geral de Eleição e Posse da Diretoria em exercício devidamente registrada em cartório competente;

IV Documento de identifi cação e CPF do representante legal da Entidade e do responsável pela gestão do projeto;

V Comprovante atualizado de endereço residencial do representante legal da entidade e endereço residencial do gestor do projeto;

VI Apresentação de Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, fornecida pela Secretaria da Receita Federal – SRF e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional –PGFN do Ministério da Fazenda;

VII Apresentação de Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros – fornecida pelo INSS;

VIII Certidão Negativa de Tributos Estaduais ou declaração assinada pelo presidente da entidade de que esta não possui inscrição estadual nem débitos pendentes junto a Fazenda Estadual;

IX Certidão de Tributos Municipais – Mobiliários e Imobiliários – fornecida pela Prefeitura Municipal;

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 22: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

22

X Apresentação de Certifi cado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal, nos termos da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990;

XI Registro no Conselho Municipal de Assistência Social, quando for o caso;

XII Registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, quando for o caso;

XIII Certifi cação governamental de utilidade pública e/ou de entidade benefi cente de assistência social;

XIV Balanço Patrimonial do último exercício e do anterior devidamente assinados por contador registrado no CRC, pelo Presidente e pelo Tesoureiro;

XV Demais demonstrações contábeis;

XVI Certidão expedida pelo CRC/SP, comprovando a habilitação profi ssional do responsável pelos balanços e demonstrações contábeis;

XVII Comprovante do exercício pleno da propriedade, mediante Certidão de Registro no Cartório de Imóveis, quando o convênio tiver por objeto execução de obras ou benfeitorias no mesmo imóvel;

XVIII Comprovante de abertura de conta bancária específi ca para o convênio, fornecida pelo Banco.

2.2.1.2 – Declarações

I Declaração expressa do proponente de que não está em

III - Fases do convênio

Page 23: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

23

falta com relação às prestações de contas relativas a recursos anteriormente recebidos da administração pública mediante convênios, acordos, ajustes, subvenções sociais, contribuições, auxílios ou similares.

II Declaração, no caso de entidade privada, de que ela não tem como dirigente:

a) membros dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, de qualquer esfera de governo, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta ou colateral até o 2o grau;

b) servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta ou colateral até o 2º grau;

III Declaração de que os contratados com os recursos municipais não são integrantes do quadro de servidores públicos municipais, nem membros da diretoria, ainda que para serviços de consultoria ou assistência técnica;

IV Declaração de que dispõe de capacidade técnica necessária a implantação e funcionamento do projeto, bem como, deverão ser encaminhados os respectivos documentos comprobatórios.

III -

Fase

s do

conv

ênio

NOTAS1: As certidões e comprovações deverão ser apresentadas dentro dos respectivos prazos de validade.

2: Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia legível autenticada por cartório competente, por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa ofi cial.

Page 24: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

24

Nota 1

2.3 Vedações à celebração de convênios:

É vedada a celebração de convênio:

I com quem estiver em mora, inclusive com relação à prestação de contas, inadimplente com outro convênio ou não esteja em situação de regularidade para com o Município;

II com entidade que tenha como dirigente:

a) membros dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, de qualquer esfera de governo, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta ou colateral até o 2o grau;

b) servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, bem como seus respectivos cônjuges, companheiros e parentes em linha reta ou colateral até o 2o grau.

III com entidade que não tenha as certidões e comprovações de regularidade exigidas;

IV com instituições privadas que tenham fi ns lucrativos.

III - Fases do convênio

A comprovação de não-incidência na vedação do item I deverá ser realizada quando da celebração do convênio e seus respectivos aditamentos, se houver, e quando da liberação de cada parcela de recursos envolvidos.

Page 25: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

25

ATENÇÃO

Nota 2Quando o aditamento não implicar liberação, pelo concedente, de recursos adicionais aos previstos no convênio, a comprovação do item I será dispensada, a critério do concedente.

III -

Fase

s do

conv

ênio

2.4 Quando estará caracterizada a inadimplência?

Estará em situação de inadimplência o convenente que:

a) não apresentar a prestação de contas fi nal ou parcial dos recursos recebidos, nos prazos regulamentares;

b) não tiver sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em prejuízo ao erário;

c) estiver em débito junto a órgão ou entidade da Administração Pública, pertinente as obrigações fi scais ou contribuições legais.

3. EXECUÇÃO DO CONVÊNIO

É a fase que se inicia após o recebimento dos recursos, quando começam a se desenvolver as atividades previstas para a consecução do produto fi nal do convênio.

Antes de realizar qualquer despesa, leia atentamente a legislação que rege a celebração de convênios no

município de Osasco e o respectivo termo de convênio assinado pelos partícipes.

Page 26: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

26

3.1 Como evitar falhas nessa fase?

O êxito nesta fase do convênio depende essencialmente de dois fatores: o planejamento do convênio, no plano de trabalho, e o atendimento às normas de administração orçamentária e fi nanceira da administração pública.

Falhas e irregularidades cometidas nessa fase podem compro-meter, irremediavelmente, as contas que serão apresentadas ao órgão repassador dos recursos.

Se o gestor cumpriu as duas primeiras fases de maneira criteriosa, adotando parâmetros corretos, muito provavelmente conseguirá executar a contento o objeto conveniado. No entanto, é importante atentar para algumas situações que, se não forem bem cuidadas, poderão provocar problemas.

É muito freqüente o gestor perceber, ao receber os recursos, que o objeto previsto não poderá ser executado nos termos propostos no instrumento de convênio. Também acontece de o objeto proposto não mais ser considerado prioritário, tendo em vista o tempo decorrido entre a apresentação da proposta e a liberação dos recursos. Em ambos os casos, é comum o gestor utilizar os recursos de maneira diferente daquela prevista no instrumento de convênio, sem fazer qualquer consulta ao órgão concedente. Esse procedimento – a utilização de recursos em desacordo com as cláusulas de convênio – é considerado falha de natureza grave e conduz ao julgamento pela irregularidade das contas apresentadas.

III - Fases do convênio

Page 27: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

27

3.2 Como proceder para solicitar alteração no plano de trabalho?

A providência que o gestor deverá tomar nos casos apontados, é entrar em contato com o órgão concedente, para renegociar os termos do convênio naquilo que não seja exeqüível.

Deverão ser submetidas à aprovação do órgão concedente, com antecedência de 30 dias, quaisquer alterações que venham a ser feitas no projeto estabelecido, devidamente justifi cadas.

Em hipótese alguma o gestor deve utilizar os recursos para outra fi nalidade.

Caso haja necessidade de alteração da vigência do convênio, visando a dilatação ou prorrogação do prazo de execução para o cumprimento das metas, deverá ser apresentada à concedente proposta de repactuação, com as devidas justifi cativas, em prazo mínimo de 30 dias antes do término da vigência (entendendo-se como vigência o prazo ou período para a execução do objeto previsto no plano de trabalho).

Após a aprovação das alterações, será elaborado Termo Aditivo.

3.3 O que signifi ca Termo Aditivo?

O Termo Aditivo é o instrumento jurídico que tem por objetivo a modifi cação do convênio já celebrado, formalizado durante a sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado.

IMPORTANTEObservar que a alteração não pode modifi car o objeto do convênio, e que alterações no plano de trabalho são procedimentos excepcionais, só devendo ser adotadas em casos estritamente necessários.

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 28: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

28

3.4 Execução fi nanceira

3.4.1 Quais os procedimentos a serem adotados após o recebimento dos recursos?

A seguir algumas dicas e a forma correta como o benefi ciário deverá proceder após receber os recursos:

I movimentar os recursos em conta bancária específi ca;

II aplicar os recursos em caderneta de poupança, caso a previsão de seu uso seja em período igual ou superior a um mês; caso contrário, devem ser aplicados em fundo de aplicação fi nanceira de curto prazo ou operações de mercado aberto lastreadas em títulos da dívida pública federal;

III a conta de aplicação fi nanceira dos recursos deverá ser vinculada à conta do convênio, não podendo ser realizada em contas estranhas ao mesmo;

IV utilizar os rendimentos das aplicações, obrigatória e exclusivamente, no objeto do convênio;

V apurar mensalmente os rendimentos da aplicação fi nanceira;

VI não considerar tais rendimentos como contrapartida;

VII não aplicar os recursos, nem possíveis rendimentos desses, em fi nalidade diferente daquelas do convênio;

VIII solicitar ao banco, mensalmente, extrato da movimentação fi nanceira da conta corrente e da aplicação, para composição da prestação de contas;

III - Fases do convênio

Page 29: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

29

IX não serão aceitos extratos impressos via Internet;

X realizar os procedimentos análogos aos estabelecidos na lei de licitação e contratos, lei federal no 8.666/93, ou seja, para os procedimentos de aquisição de bens ou serviços deverão ser realizadas, no mínimo, 3 cotações prévias de preços.

NOTAS

Para realização de despesas acima de R$ 8.000,00 deverão ser encaminhados, além das 3 cotações prévias, os seguintes documentos do fornecedor ou prestador de serviços (pessoa jurídica):

Cópia do Contrato Social;

Cópia do Registro na Junta Comercial, quando for o caso;

Cópia do CNPJ;

Certidão Negativa do INSS;

Certidão Conjunta Negativa da Receita Federal;

Certifi cado de Regularidade do FGTS.

A gestão fi nanceira tem importância fundamental na execução do convênio e compreende a realização de diversos procedimentos.

Como verifi cado acima, um dos procedimentos a ser adotado é:

3.4.1.1 Abertura de conta bancária específi ca

De início, deve ser aberta conta corrente em instituição bancária ofi cial, para a movimentação dos recursos do convênio, sendo

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 30: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

30

informado ao órgão concedente o respectivo número. Em nenhuma hipótese os recursos devem ser movimentados em outras contas do convenente. Também não devem ser gerenciados recursos de diversos convênios em uma mesma conta.

Nos casos em que houver contrapartida fi nanceira, o convenente deverá efetuar o depósito na conta bancária específi ca do convênio, em conformidade com o cronograma de desembolso, sendo esta condição obrigatória para a liberação dos recursos pelo concedente.

Lembre-se: Para cada convênio, uma conta exclusiva.

3.4.2 Qual o procedimento correto a ser adotado no caso de contratos?

O convenente deverá sempre observar a legislação vigente quando houver a contratação de profi ssionais autônomos ou empresas para prestação de serviços. Os contratos deverão ser formais e registrados em cartório competente.

3.4.3 Como deverá ser realizado o pagamento de despesas do convênio?

Os recursos depositados na conta corrente específi ca somente poderão ser utilizados para pagamento de despesas referentes ao objeto do convênio. Obrigatoriamente os pagamentos deverão ser feitos mediante a emissão de cheques nominais e individualizados por credor, ou ordem bancária, confi gurada a relação entre as despesas efetuadas e o objeto conveniado. Serão aceitas, ainda, transferências eletrônicas em que fi que identifi cada sua destinação, ou seja, o credor.

III - Fases do convênio

Page 31: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

31

Não podem ser antecipados pagamentos a fornecedores de bens ou prestadores de serviços.

Além de ter o risco de não ter o objeto cumprido pelo fornecedor – e ver-se responsabilizado pelo montante pago indevidamente – o gestor fi ca sujeito à aplicação

de multa pelo descumprimento da legislação.

ATENÇÃO

Todos os comprovantes a débito na conta corrente devem corresponder a um comprovante de sua regular liquidação. Ou seja, cada débito em conta deverá estar suportado por documentos comprobatórios da execução efetiva da despesa no mesmo valor.

Os originais dos documentos comprovantes de despesas deverão ser identifi cados com a aposição de carimbo com o número do convênio.

No verso da nota fi scal deverá constar a data de recebimento da mercadoria ou da realização dos serviços, atestada com identifi cação do nome, número de documento e cargo do responsável pela certifi cação (carimbo).

O gestor sempre deverá exigir documento fi scal hábil, com todos os requisitos legais de quem o deva emitir, sempre que obrigatória a sua emissão (confi ra se os dados constantes na nota fi scal, tais como no do CNPJ, inscrição estadual, endereço e telefone são realmente verdadeiros). Para isso poderão ser consultados sites como o da Receita Federal e o da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

Lembre-se que documentos considerados inidôneos não têm nenhum valor fi scal ou legal.

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 32: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

32

3.4.3.1 Comprovantes de despesas (pagas à pessoa jurídica)

a) Toda despesa deverá ser paga mediante apresentação de Documento Fiscal (nota fi scal ou fatura)

b) Recibo não tem validade fi scal

Orientações para pagamento

Para toda e qualquer despesa tem que haver um documento fi scal relativo à mesma. Para aceitação do fi sco, este documento deverá conter os seguintes dados:

a) data legível, não podendo esta ser anterior ou posterior à data de vigência do convênio;

b) todas as despesas discriminadas, não podendo constar apenas a expressão “serviços prestados” ou “aquisição de produtos”;

c) emissão em nome do convenente;

d) número do convênio ou o nome do projeto aprovado.ATENÇÃO

Não serão aceitas notas fi scais ou comprovantes de despesa que contenham, em quaisquer dos seus

campos, rasuras, borrões ou caracteres ilegíveis.

Notas FiscaisPara ser válida, a nota fi scal tem que vir com:

a) nº de CNPJ do fornecedor;

b) nº inscrição estadual e/ou municipal do fornecedor;

c) endereço do fornecedor;

d) o termo “nota fi scal de venda” ou “nota fi scal de serviços”.

III - Fases do convênio

Page 33: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

33

Não se esqueça de verifi car sempre a validade das notas antes de aceitá-las. Veja se a nota fi scal é

mesmo nota fi scal.Cupom Fiscal

O cupom fi scal só tem valor fi scal quando a mercadoria vem discriminada, contém CNPJ, inscrição estadual e endereço do estabelecimento. Solicitar que o cupom fi scal saia em nome do convenente e, caso isso não seja possível, pedir Nota Fiscal.

Não têm valor fi scal cupons onde só apareçam os números ou que contenham discriminação parcial.

Recibo de táxi

Recibos de táxi devidamente preenchidos têm valor fi scal.

Quando for utilizado recibo de táxi, deverá ser preenchido data, descri-ção do percurso, número da placa do veículo e assinatura do motorista.

Do recibo deverá constar o nome do convenente.

OBSERVAÇÃO

As despesas do convênio não poderão ser diferentes das previstas no plano de trabalho.

3.4.3.2 Comprovantes de despesas (pagas à pessoa física)

Caso o prestador de serviços (pessoa física) não possua nota fi scal, deverá ser emitido Recibo de Pagamento de Autônomo – RPA.

a) a data do recibo não poderá ser anterior ou posterior à data de vigência do convênio;

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 34: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

34

1. Em hipótese alguma é admitida a prática de retirar recursos da conta corrente específi ca do convênio para o pagamento de despesas estranhas, ainda que haja posterior devolução dos recursos à conta bancária. Agindo assim, o gestor não poderá provar a relação existente entre as despesas realizadas e o objeto do convênio, o que poderá implicar na devolução dos valores, além de sanções legais.

b) especifi car os serviços prestados, não podendo constar apenas a expressão “serviços prestados”;

c) nome completo, documento de identifi cação (CPF e RG) e endereço do prestador;

d) guia de recolhimento de pagamento ao INSS (GPS);

e) documento de arrecadação da Receita Federal IRPF (DARF);

f) a convenente deverá apresentar recolhimento do INSS e demonstrar na Guia (GPS) o recolhimento referente à retenção dos serviços prestados eventualmente pela pessoa física, bem como cota patronal da empresa;

g) comprovante de recolhimento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISS (municipal);

h) as despesas do convênio não poderão ser diferentes das previstas no plano de trabalho.

Mesmo que o prestador de serviços, pessoa física, emita nota fi scal, deverão ser feitas as devidas retenções e recolhimentos, inclusive da cota patronal da entidade.Não se esqueça:

III - Fases do convênio

Page 35: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

35

2. Os documentos das despesas (notas fi scais, faturas, recibos) devem ser emitidos em nome do convenente.

3.4.4 Quais despesas serão vedadas?

a) despesas com tarifas bancárias, com multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

b) despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;

c) despesas não constantes no plano de trabalho;

d) despesas com data anterior ou posterior à data de vigência do convênio;

e) pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado público vinculado ao órgão concedente;

3. O gestor deverá tomar cuidado para não realizar pagamentos antes ou após o período de vigência do convênio. Se ocorrer, a improbidade pode ter como conseqüência a glosa dos valores e a sua devolução aos cofres públicos.

4. O convenente deverá manter em dia os recolhimentos dos tributos dos funcionários e fornecedores, tais como: INSS, FGTS, PIS, IRRF, ISS, pois a comprovação do recolhimento deverá ser apresentada por ocasião da prestação de contas. O não cumprimento de tais obrigações acarretará na impossibilidade de receber recursos mediante celebração de convênios municipais, estaduais e federais.

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 36: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

36

f) despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

OBSERVAÇÃOConforme demonstrado acima, as despesas bancárias não serão aceitas, a não ser que o convenente efetue o depósito na conta do projeto no valor correspondente

ao total da despesa bancária.

3.4.5 O que fazer com o saldo de recursos?

Como dito anteriormente, os saldos de recursos do convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança ou em fundos de aplicação de curto prazo, dependendo da previsão de uso.

Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, os saldos fi nanceiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações fi nanceiras realizadas, serão devolvidos à conta do órgão concedente, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena de imediata instauração de Tomada de Contas Especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão repassador dos recursos.

3.4.6 Quais as irregularidades e falhas mais freqüentes na execução fi nanceira dos convênios?

a) Saque total dos recursos sem levar em conta o cronograma físico-fi nanceiro de execução do objeto;

III - Fases do convênio

Page 37: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

37

b) Realização de despesas fora da vigência do convênio;

c) Saque dos recursos para pagamento de despesas em espécie (dinheiro);

d) Utilização de recursos para fi nalidade diferente daquela prevista no convênio;

e) Pagamento antecipado a fornecedores de bens e serviços;

f) Transferência de recursos da conta corrente específi ca para outras contas bancárias da entidade;

g) Retirada de recursos da conta para outras fi nalidades, com posterior ressarcimento;

h) Aceitação de documentação inidônea para comprovação de despesas, como, por exemplo, notas fi scais falsas;

i) Falta de conciliação entre os débitos em conta e os pagamentos efetuados;

j) Não-aplicação ou não-comprovação de contrapartida;

k) Ausência de aplicação de recursos do convênio no mercado fi nanceiro;

l) Uso dos rendimentos de aplicação fi nanceira para fi nalidade diferente da prevista no convênio;

m) Instituições com condições insufi cientes de executar o projeto devido à situação de precariedade de instalações, mão-de-obra desqualifi cada, entre outras;

n) Superfaturamento de aquisições, o que, somado a compras inexistentes (Notas Fiscais frias), geram “caixa 2”;

o) Cópia de uma mesma nota fi scal utilizada na prestação de contas de vários convênios;

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 38: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

38

p) Incapacidade de controle sobre a entrada de recursos fi nanceiros, conforme defi nido no convênio;

q) Incapacidade de administrar os parâmetros operacionais e fi nanceiros com que trabalha, segundo o modelo estabelecido pela Administração Pública.

Lembre-se que a idoneidade e a respeitabilidade, de uma entidade social, são atributos considerados relevantes pelo concedente no momento em que este for celebrar o convênio.

3.4.7 Quando haverá retenção das parcelas a serem liberadas?

Como já visto anteriormente, as parcelas somente serão liberadas, para depósito em conta bancária específi ca, se houver estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado. Ocorrendo impropriedades, tais parcelas fi carão retidas até o competente saneamento.

As situações que ensejam a retenção são as seguintes:

I Ausência de comprovação da boa e regular aplicação de parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fi scalização local, realizados pelo órgão concessor dos recursos ou pelo órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública;

II Quando verifi cado:

a) desvio de fi nalidade na aplicação dos recursos;

III - Fases do convênio

Page 39: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

39

OBSERVAÇÃO

b) atrasos não justifi cados no cumprimento das etapas ou fases programadas;

c) práticas atentatórias aos princípios fundamentais da administração pública, nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio;

III Quando for descumprida, pelo convenente, qualquer cláusula ou condição do convênio.

IV Quando o executor deixar de adotar medidas saneadoras apontadas pelo órgão repassador dos recursos ou por integrantes do controle interno, nos prazos determinados.

A liberação das parcelas do convênio será suspensa defi nitivamente na hipótese de sua rescisão.

3.4.8 Quais são os Princípios da Administração Pública a serem observados?

A aquisição de bens e a contratação de serviços com recursos do Município transferidos às entidades privadas, deverão observar os seguintes Princípios da Administração Pública:

Legalidade: todos os atos praticados com o dinheiro público devem obedecer estritamente ao que está previsto em lei;

Impessoalidade: todos os atos realizados não podem ser vinculados ao nome de quem quer que seja;

Moralidade: todos os atos realizados com o dinheiro público, devem estar de acordo com os valores éticos da sociedade;

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 40: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

40

Publicidade: todos os atos praticados devem ser de livre acesso ao público;

Economicidade: todos os atos devem ser praticados levando-se em consideração a melhor relação entre o benefício obtido (quantidade e qualidade apropriada) e o seu custo;

Efi ciência: todos os atos devem ser praticados da forma mais dinâmica e racional no menor tempo possível.

3.5 Execução física

A execução física do objeto do convênio desenvolve-se em várias fases e compreende diversos procedimentos. Deverá existir perfeita sincronia com a execução fi nanceira, evitando-se dúvidas quanto à legalidade e à lisura dos atos praticados.

Ao contratar bens ou serviços, o gestor deverá exigir o cumprimento integral de todas as cláusulas previstas em contrato. Não pode tolerar atrasos, inexecução do objeto ou execução diferente do que foi contratado. Caso contrário será responsabilizado pelo não-cumprimento do objeto conveniado.

Em caso de aquisição de bens é fundamental que, no momento da entrega, seja feita rigorosa conferência de suas características, tais como peso, tamanho, qualidade, especifi cações técnicas etc. O recebimento dos produtos tem de ser atestado pelo responsável designado pelo convenente, e sua entrada no almoxarifado deverá ser registrada convenientemente.

Assim como deve ser registrado o recebimento dos produtos da empresa contratada, também sua utilização no objeto conveniado

III - Fases do convênio

Page 41: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

41

deverá ser comprovada. O bem adquirido deve ser empregado no objeto do convênio e em benefício da comunidade.

Quando se tratar de produtos que devam ser distribuídos gratuitamente à população (alimentos, material escolar etc.) a entrega deverá ser comprovada mediante documentos que indiquem o dia, a quantidade e a identifi cação dos benefi ciários.

4. PRESTAÇÃO DE CONTAS

4.1 O que signifi ca prestação de contas?

Prestação de contas é o conjunto de documentos e informações disponibilizados pelos dirigentes das entidades aos órgãos interessados e autoridades, de forma a possibilitar a apreciação, conhecimento e julgamento das contas e da gestão dos administradores das entidades, segundo as competências de cada órgão e autoridade, na periodicidade estabelecida em lei.

Em outras palavras, é o meio pelo qual o órgão repassador pode aferir a legalidade dos atos praticados e comprovar o efetivo cumprimento do convênio.

Uma das principais obrigações dos administradores das Entidades de Interesse Social é prestar contas, primeiramente, ao próprio órgão deliberativo da entidade e, por fi m, ao Poder Público, por meio dos diversos órgãos governamentais, de acordo com a natureza jurídica, títulos e certifi cados que pleiteia ou possui.

4.2 Quais os elementos que compõem a prestação de contas?

Os elementos que compõem a prestação de contas são exigidos pelos órgãos interessados e autoridades, de acordo com seus

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 42: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

42

atos normativos. A extensão das exigências pode variar, mas, de modo geral, os documentos e informações são semelhantes. O responsável pela prestação de contas deve observar quais são as exigências específi cas de cada órgão, para que não encaminhe elementos aquém ou além do necessário.

As prestações de contas envolvem dois tipos de informações:

a) físicas: têm o objetivo de avaliar o desenvolvimento do projeto e o cumprimento do objeto pactuado.

b) fi nanceiras: têm o objetivo de avaliar a correta e regular aplicação dos recursos repassados pelo convênio, os da contrapartida, quando houver, e os auferidos com a aplicação fi nanceira, quando for o caso; ou seja, é a constatação da aplicação dos recursos de acordo com o Termo de Convênio e seu correspondente plano de trabalho.

4.3 Quem deverá prestar contas?

“Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”. (Constituição Federal, Artigo 70, Parágrafo único)

“Quem quer que utilize dinheiros públicos terá de justifi car seu bom e regular emprego na conformidade das leis, regulamentos e normas emanadas das autoridades administrativas competentes”.

(Decreto-Lei no 200/67, Artigo 93)

III - Fases do convênio

Page 43: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

43

4.4 O que signifi ca prestação de contas parcial ?

É a apresentação da documentação comprobatória das despesas referentes a uma das parcelas recebidas.

4.4.1 Quando deve ser apresentada a prestação de contas parcial?

As prestações de contas parciais devem ser apresentadas para liberação de recursos quando o repasse ocorrer em três ou mais parcelas, fi cando a liberação da terceira condicionada à apresentação da prestação de contas relativa à primeira, a liberação da quarta à apresentação da segunda e assim sucessivamente.

Os gestores deverão fi car atentos ao prazo de prestação de contas parcial constante no termo de convênio, uma vez que este poderá estabelecer prazos diferentes de acordo com a necessidade de cada projeto.

É prerrogativa do concedente solicitar a apresentação da prestação de contas parcial a qualquer tempo.

4.4.2 O que deve conter na prestação de contas parcial?

A prestação de contas parcial deverá ser apresentada mediante ofício, contendo os seguintes documentos:

I Plano de trabalho;

II Cópia do termo de convênio e seus Termos Aditivos;

III Relatório de Execução Físico-Financeira ( vide Anexo III);

IV Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado fi nanceiro, quando for o caso, e os saldos de recursos não aplicados (vide Anexo IV);

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 44: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

44

V Relação de Pagamentos (vide Anexo V);

VI Relação dos Bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos recebidos (vide Anexo VI);

VII Extrato da conta bancária específi ca do período que se estende desde o recebimento da primeira parcela até o último pagamento e conciliação bancária (vide Anexo VII);

VIII Relatório de Cumprimento do Objeto (vide Anexo VIII);

IX Relatório de Acompanhamento da Execução do Convênio (vide Anexo IX)

X Demonstrativo de rendimentos da aplicação fi nanceira (mensal);

XI Cópia do termo de aceitação defi nitiva da obra, quando o objeto do convênio for a realização de obras ou serviços de engenharia;

XII Cópia das cotações de preços realizadas para a aquisição de bens ou serviços;

XIII Original e cópia dos comprovantes de todas as despesas realizadas (notas fi scais, recibos) e dos respectivos documentos de pagamentos (cópia de cheque, ordem bancária, ordem de pagamento, etc).

XIV Comprovação do recolhimento mensal dos encargos sociais tais como: INSS, FGTS, PIS, IRRF. No caso de não recolhimento da parte patronal do INSS, deverá ser encaminhado Certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social – CEBAS.

III - Fases do convênio

Page 45: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

45

XV Certidão expedida pelo CRC/SP, comprovando a habilitação profi ssional do responsável pelos balanços e demonstrações contábeis.

4.5 O que signifi ca prestação de contas fi nal?

É a documentação comprobatória da despesa, apresentada ao fi nal da execução do objeto do convênio.

Deverá ser apresentada à concedente conforme estabelecido no convênio, seus aditivos, e legislação em vigor envolvendo todas as informações sobre a execução do projeto, exceto aquelas já apresentadas por meio de prestação de contas parcial.

4.5.1 Quando se deve apresentar a prestação de contas fi nal?

Até 60 dias após o fi nal da vigência do convênio.

O gestor deverá fi car atento ao prazo de prestação de contas fi nal constante no termo de convênio, uma vez que este poderá estabelecer prazo diferente de acordo com a necessidade do projeto.

Caso o convenente não a apresente, será concedido um prazo de 30 dias para a apresentação ou recolhimento dos saldos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado fi nanceiro, à conta do órgão repassador. Após esse prazo, se não cumpridas as exigências ou se existirem evidências de irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, será instaurada a competente Tomada de Contas Especial.

É prerrogativa do concedente solicitar a apresentação da prestação de contas fi nal a qualquer tempo.

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 46: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

46

O convenente fi ca dispensado de juntar à prestação de contas fi nal, os documentos já apresentados na

prestação de contas parcial.

4.5.2 Quais elementos compõem a prestação de contas fi nal?

A prestação de contas fi nal deverá conter a mesma documentação exigida para a prestação de contas parcial, acrescentando-se os seguintes documentos:I Ata de Assembléia Geral de Eleição e Posse da diretoria em exercício, devidamente registrada em cartório competente;II Balanço patrimonial do exercício encerrado e do anterior, devidamente assinado por contador registrado no CRC, pelo Presidente e pelo Tesoureiro;III Demais demonstrações contábeis;IV Parecer do Conselho Fiscal sobre a exatidão total ou parcial da aplicação dos recursos recebidos;V Comprovante de recolhimento do saldo de recursos à conta indicada pelo concedente.

OBSERVAÇÃO

4.5.3 Qual a fi nalidade da prestação de contas?

Conforme dito anteriormente, os elementos presentes na prestação de contas permitem à Administração aferir a legalidade dos atos praticados e comprovar o efetivo cumprimento do convênio. As impropriedades detectadas poderão resultar em rejeição das contas e instauração de Tomada de Contas Especial, a ser julgada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que irá apurar os fatos ocorridos, identifi car os responsáveis e quantifi car o débito daqueles que deram causa a perda, extravio, desvio de recursos ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário (tesouro público).

III - Fases do convênio

Page 47: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

47

Quando celebrar convênio, guarde todos os documentos em uma pasta individual. Ao término da vigência, os documentos serão utilizados para

elaboração da prestação de contas.

DICA

4.5.4 Qual a importância de se apresentar a prestação de contas de forma correta e no prazo regular?

A não apresentação da prestação de contas de forma correta e no prazo regulamentar vem causando sérios transtornos à Administração Pública, resultando, com freqüência, na instauração de Tomada de Contas Especial.

NOTADe nada adianta ter executado bem as fases anteriores

do convênio se a prestação de contas não for apresentada tempestiva e convenientemente.

5. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

5.1 O que é Tomada de Contas Especial?

É um procedimento administrativo realizado pela Administração Pública que tem por fi nalidade a apuração dos fatos, a identifi cação dos responsáveis e a quantifi cação do débito.

5.2 O que é débito e como é quantifi cado?

É o valor do prejuízo causado à Administração Pública pela má utilização dos recursos descentralizados por meio de convênio. O valor do débito, em se tratando de convênio, é o valor repassado, corrigido monetariamente a partir da data de sua liberação.

III -

Fase

s do

conv

ênio

Page 48: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

48

5.3 Quem é considerado responsável em uma Tomada de Contas Especial?

É o agente que assinou o convênio, responsabilizando-se pelas obrigações assumidas pela convenente. No caso das entidades sociais o responsável é o presidente ou o seu representante legal.

5.4 Quando será instaurada a Tomada de Contas Especial?

Será instaurada Tomada de Contas Especial, nas seguintes situações:

I quando não for apresentada a prestação de contas no prazo de 30 dias concedidos em notifi cação;

II quando não for aprovada a prestação de contas, apesar de eventuais justifi cativas apresentadas pelo convenente, em decorrência de:

a) não execução total do objeto pactuado;

b) atingimento parcial dos objetivos avençados;

c) desvio de fi nalidade;

d) impugnação ou não aceitação de despesas;

e) não cumprimento dos recursos da contrapartida;

f) não aplicação de rendimentos de aplicações fi nanceiras no objeto pactuado.

III quando ocorrer qualquer outro fato do qual resulte prejuízo ao erário.

III - Fases do convênio

Page 49: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

49

IV -

Resc

isão

do co

nvên

io

IV - Rescisão do convênio

1. QUAIS OS MOTIVOS DE RESCISÃO?

A administração pública tem a prerrogativa de rescindir o convênio a qualquer momento, de acordo com os conceitos de oportunidade e conveniência (resguardado o direito do convenente a perdas e danos). Deixando de lado estes conceitos que só se aplicarão em casos raros, contingenciais e específi cos, constitui motivação para rescisão o não cumprimento de quaisquer cláusulas pactuadas no termo de convênio, particularmente quando constatadas as seguintes situações:

I utilização dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho;

II não cumprimento do objeto pactuado;

III aplicação dos recursos no mercado fi nanceiro em desacordo com as normas estabelecidas;

IV falta de apresentação das prestações de contas, parciais ou fi nal, nos prazos estabelecidos;

V Não aprovação da prestação de contas parcial.

A rescisão do convênio, nas formas citadas acima, enseja a instauração da competente Tomada de Contas Especial.

Page 50: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

50

1. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

É competência constitucional do Tribunal de Contas do Estado apreciar as prestações de contas de todos os recursos e bens públicos colocados à disposição das entidades do Terceiro Setor, conforme disciplinado no artigo 2º da LCE no 709, de 14/01/93 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).

Todas as fases dos convênios podem ser objeto de fi scalização pelo TCE: celebração, formalização, execução e prestação de contas.

2. LEI COMPLEMENTAR Nº 709, DE 14/01/93 (LEI ORGÂNICA DO TCE/SP)

TÍTULO ICAPÍTULO I

Da Competência e das Atribuições

Artigo 2º - Ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, nos termos da Constituição Estadual e na forma estabelecida nesta lei, compete:

XVII - julgar convênios, aplicação de auxílios, subvenções ou contribuições concedidos pelo Estado e pelos Municípios a entidades particulares de caráter assistencial ou que exerçam atividades de relevante interesse público;

CAPÍTULO III

Da Jurisdição

Artigo 14 - O Tribunal de Contas tem jurisdição própria e privativa sobre as pessoas e matérias sujeitas à sua competência, a qual abrange todos os

V - O Tribunal de Contas

Page 51: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

51

responsáveis, bem como seus fi adores, herdeiros e sucessores, e qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público ou de direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre bens e valores públicos ou pelos quais o Poder Público responda, ou que, em nome deste assuma obrigações de qualquer natureza.

Artigo 15 - Estão sujeitos à jurisdição do Tribunal de Contas e só por decisão deste podem liberar-se de sua responsabilidade:

I - os ordenadores de despesa, administradores, gestores e demais responsáveis por bens e valores públicos;

II - qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou de direito privado que houver arrecadado ou recebido depósito, auxílio, subvenção, e contribuição do Estado ou Município, ou tenha sob sua guarda e administração de bens ou valores públicos;

TÍTULO IICAPÍTULO III

Tomada de Contas

SEÇÃO II

Do Julgamento das Contas

Artigo 32 - Ao julgar as contas, o Tribunal de Contas decidirá se são regulares, regulares com ressalva ou irregulares, defi nindo, conforme o caso, a responsabilidade patrimonial dos gestores, ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos.

Parágrafo único - Diante de indícios de ilícito penal, o Tribunal de Contas determinará a remessa de peças ao Ministério Público, para adoção das

V - O

Trib

unal

de

Cont

as

Page 52: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

52

providências cabíveis.

Artigo 33 - As contas serão julgadas:

I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal, de que não resulte dano ao erário; e

III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

a) omissão no dever de prestar contas;

b) infração à norma legal ou regulamentar;

c) dano ao erário, decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;

d) desfalque, desvio de bens ou valores públicos.

§ 1º - O Tribunal de Contas poderá julgar irregulares as contas, no caso de reincidência no descumprimento de determinação de que o responsável tenha tido ciência, feitas em processo de tomada ou prestação de contas.

Artigo 37 - Quando se verifi car que determinada conta não foi prestada, que ocorreu desfalque, desvio de bens ou valores públicos ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, as autoridades administrativas, sob pena de responsabilidade e sem prejuízo dos procedimentos disciplinares, deverão tomar imediatas providências para assegurar o respectivo ressarcimento e instaurar, desde logo, a tomada de contas, comunicando o fato ao Tribunal de Contas, no prazo de 3 (três) dias.

V - O Tribunal de Contas

Page 53: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

53

TÍTULO IVCAPÍTULO III

Das Multas e Sanções

Artigo 101 - O Tribunal de Contas poderá aplicar aos ordenadores, aos gestores e aos demais responsáveis por bens e valores públicos, as multas e sanções previstas neste Capítulo.

Artigo 102 - Quando o ordenador, gestor ou o responsável for julgado em débito, poderá ainda o Tribunal de Contas aplicar-lhe multa de até 100% (cem por cento) do valor atualizado do dano causado ao erário.

Artigo 103 - As entidades referidas no inciso XVII do artigo 2º desta lei, que não comprovarem, perante o Tribunal de Contas, a aplicação dos auxílios, subvenções ou contribuições recebidas do Estado ou dos Municípios fi cam sujeitas as penas de devolução da importância objeto da glosa e suspensão de novos recebimentos, sem prejuízo das sanções legais cabíveis.

Artigo 104 - O Tribunal de Contas poderá aplicar multa de até 2.000 (duas mil) vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP) ou outro valor unitário que venha a substituí-la, aos responsáveis por:

I - contas julgadas irregulares de que não resulte débito;

II - ato praticado com infração à norma legal ou regulamentar;

III - não atendimento, no prazo fi xado, sem causa justifi cada, de diligência do Conselheiro Relator ou do Conselheiro Julgador Singular, ou de decisão do Tribunal de Contas;

IV - obstrução ao livre exercício das inspeções e auditorias determinadas;

V - sonegação de processo, documento ou informação, em inspeções ou auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas; e

V - O

Trib

unal

de

Cont

as

Page 54: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

54

VI - reincidência no descumprimento de determinação ou instruções do Tribunal de Contas.

§ 1º - Ficará sujeito à multa prevista neste artigo aquele que deixar de dar cumprimento à decisão do Tribunal de Contas, salvo motivo justifi cado.

§ 2º - No caso de extinção da UFESP, enquanto não for fi xado por lei outro valor unitário para substituí-lo, o Tribunal de Contas estabelecerá parâmetro a ser utilizado para o cálculo da multa prevista neste artigo.

Artigo 107 - O Tribunal de Contas poderá solicitar aos dirigentes das entidades que lhe sejam jurisdicionadas as medidas necessárias ao arresto de bens dos responsáveis julgados em débito, devendo ser ouvido quanto à liberação dos bens arrestados e a sua restituição.

Artigo 108 - O Tribunal Pleno poderá declarar por maioria absoluta de seus membros, inidôneo para contratar com a Administração Pública, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, o licitante que, através de meios ardilosos e com o intuito de alcançar vantagem ilícita para si ou para outrem, fraudar licitação ou contratação administrativa.

Artigo 109 - No início ou no curso de qualquer apuração, o Tribunal de Contas, de ofício, determinará, cautelarmente, o afastamento temporário do responsável, se existirem indícios sufi cientes de que, prosseguindo no exercício de suas funções, possa retardar ou difi cultar a realização de auditoria ou inspeção, causar novos danos ao erário ou inviabilizar o seu ressarcimento.

§ 1º - Estará solidariamente responsável a autoridade competente que, no prazo determinado pelo Tribunal de Contas, deixar de atender à determinação prevista no “caput” deste artigo.

§ 2º - Nas mesmas circunstâncias do “caput” deste artigo e do parágrafo anterior, poderá o Tribunal de Contas, sem prejuízo da medida prevista no artigo 106 desta lei, decretar por prazo não superior a 1 (um) ano, a indisponibilidade de bens do responsável, tantos quantos considerados bastantes para garantir o ressarcimento dos danos em apuração.

V - O Tribunal de Contas

Page 55: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

55

3. QUAIS PENALIDADES SOFRERÃO OS RESPONSÁVEIS QUE TIVEREM SUAS CONTAS JULGADAS IRREGULARES PELO TRIBUNAL DE CONTAS?

Os responsáveis pela aplicação de recursos que tiverem suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado, poderão sofrer várias sanções, tais como:

a) Devolução dos valores, com atualização monetária e juros de mora;

b) Multa, que pode alcançar 100% do valor atualizado do dano causado ao erário;

c) Multa de até 2.000 (duas mil) vezes o valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP);

d) Suspensão de novos recebimentos;

e) Arresto de bens dos responsáveis;

f) Indisponibilidade dos bens do responsável, tantos quantos considerados bastantes para garantir o ressarcimento dos danos em apuração;

g) Declaração de inidoneidade para contratar com a administração pública pelo prazo de até 5 (cinco) anos;

h) Ajuizamento de ação penal pelo Ministério Público.

V - O

Trib

unal

de

Cont

as

Page 56: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

56

1. O depósito ou transferência dos recursos do convênio poderão ser efetuados em qualquer conta da entidade?

Não. Os recursos serão depositados em conta bancária específi ca aberta em instituição bancária, exclusivamente para a movimentação do convênio.

2. A partir de qual momento as despesas poderão ser efetuadas?

A partir da data de vigência do convênio.

3. É possível reformular o plano de trabalho durante a execução do convênio?

Sim. É possível desde que o objeto seja mantido e a solicitação do proponente (contendo justifi cativa e novo detalhamento das despesas a serem alteradas, bem como o Plano de Trabalho reformulado) seja aprovada previamente pela concedente que, para isso, poderá solicitar uma prestação de contas parcial.

VI - Perguntas mais frequentes

Page 57: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

57

VI -

Perg

unta

s mai

s fre

quen

tes4. Como aplicar os recursos do convênio?

Em caderneta de poupança quando a previsão de sua utilização for superior a um mês ou em fundos de aplicação de curto prazo quando sua previsão de uso for inferior a um mês.

5. Há necessidade de apresentar prestação de contas parcial para realização do aditamento?

Sim, nos casos em que se tratar de aditamento de valor, por tratar-se de meio hábil para a concedente exercer legitimamente sua função gerencial fi scalizadora.

6. Como proceder para devolver saldo do convênio?

A instituição tem que entrar em contato com a Secretaria de Finanças/Prestação de Contas a fi m de confi rmar o número da conta corrente em que os recursos deverão ser depositados.

7. Pode haver saque de valores da conta vinculada?

Não! A movimentação fi nanceira se dará mediante a emissão de cheques nominativos e individualizados por credor ou ordem bancária, admitindo-se ainda, transferência eletrônica desde que identifi cado o credor.

8. É possível realizar despesas em fi nalidade diversa da estabelecida, como por exemplo, em caso de emergência, gastar recursos de despesas de capital em despesas correntes?

Não. Não é permitido utilizar recursos do convênio para pagamento de despesas de natureza distinta da previamente pactuada, como, por exemplo, realizar gastos de um elemento de despesa

Page 58: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

58

de capital (construção e material permanente) com despesas correntes (material de consumo, reforma e serviços de pessoa física e jurídica).

9. É possível realizar despesas dentro do mesmo elemento, mas diferente das previstas no Convênio?

Qualquer alteração na aplicação dos recursos, mesmo sendo da mesma natureza do elemento de despesa, por exemplo, ao invés de gastar com material de limpeza, utilizar os recursos para pagar material de escritório, tem que ser solicitada ao concedente estando esta devidamente justifi cada.

10. Quando o concedente atrasar os recursos e atrapalhar o cronograma de atividades previsto no projeto, é possível estender a vigência do convênio?

Sim, conforme estabelecido em texto legal, a concedente, neste caso, poderá prorrogar “de ofício” a vigência do convênio, estando limitada a prorrogação ao exato período do atraso verifi cado.

11. Pode pagar despesas com tarifas bancárias, como, por exemplo, IOF, plano especial, plano de exclusividade, tarifa de devolução de cheques, tarifa de cheques, manutenção da conta, tarifa sobre saldo devedor, débitos de juros etc com recursos do convênio?

Não. É vedado efetuar despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária, inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos.

VI - Perguntas mais frequentes

Page 59: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

59

12. Cupom fi scal poderá ser aceito como documento fi scal?

Sim, desde que a mercadoria venha discriminada, contendo CNPJ, Inscrição Estadual, endereço do estabelecimento e em nome da convenente; se não for possível, pedir nota fi scal.

13. Recibos simples poderão ser aceitos como comprovante de despesa?

Não. Recibo simples, ainda que identifi cado, não tem valor fi scal.

14. Os recibos de pagamento de autônomos (RPA) em que não constarem RG e CPF do prestador do serviço, bem como especifi cação dos serviços prestados, poderão ser aceitos?

Não, todos os recibos deverão ser devidamente identifi cados, contendo ainda, o destaque das retenções de encargos sociais e trabalhistas.

15. Os documentos fi scais poderão ser emitidos em nome de outra pessoa que não seja o convenente?

Não. Os documentos fi scais deverão ser obrigatoriamente emitidos em nome da entidade convenente, devidamente identifi cados com referência ao título e número do convênio.

16. Poderá haver, por algum motivo, devolução de cheque ou emissão de cheque sem fundos na conta do convênio?

Não. Não será admitida, em hipótese alguma, devolução de cheques ou emissão de cheque sem fundos na conta do convênio.

VI -

Perg

unta

s mai

s fre

quen

tes

Page 60: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

60

- Constituição da República Federativa do Brasil

- Constituição do Estado de São Paulo

- Lei 4.320/1964

- Lei Complementar 101/2000

- Código Civil Brasileiro

- Código de Processo Civil Brasileiro

- Código Tributário Brasileiro

- Código Penal Brasileiro

- Código de Processo Penal Brasileiro

- Lei de Licitações, Lei Federal nº 8.666/1993

- Lei nº 9.790/1999

- Lei nº 11.079/2004

- Lei nº 11.179/2005

- Decreto nº 93.872/1986

- Decreto nº 3.100/1999

- Decreto nº 5.504/2005

- Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional nº 01

- Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional nº 02

- Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União nº 13

- Instrução Normativa do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo nº 02/2007

VII - Legislação pertinente

Page 61: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

61

VIII

- Ane

xos e

form

ulár

ios

VIII - Anexos e formulários

A seguir serão apresentados os modelos de plano de trabalho e relatórios de prestação de contas, dos quais deverão ser utilizados conforme as orientações contidas nesse manual.

Os modelos estarão disponíveis no sítio eletrônico www.fi nancas.osasco.sp.gov.br

1: Não encadernar ou colocar espiral nos formulários da Prestação de Contas.

2: Evitar o encaminhamento de documentos que não estejam contemplados nesse manual, com exceção de fotografi as, impressos diversos e matérias jornalísticas

noticiando o convênio.

3: Quando o projeto envolver obras ou reformas deverão ser juntadas à prestação de contas fotografi as

do local evidenciando as benfeitorias realizadas.

OBSERVAÇÕES

Page 62: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

62

VIII - Anexos e formulários

Page 63: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

63

PLANO DE TRABALHO - ANEXO I

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

QUADRO 1 - DADOS CADASTRAIS

ÓRGÃO/ENTIDADE PROPONENTEIndicar o nome da Instituição interessada na execução do projeto.

C.N.P.J.Indicar o número de inscrição da Entidade Proponente no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (C.N.P.J).

ENDEREÇOIndicar o endereço completo da Entidade Proponente (rua, número, bairro).CIDADEEscrever o nome do município em que esteja localizada a Entidade Proponente.

ESTADOEscrever a sigla da Unidade da Federação (UF) em que esteja localizada a Entidade Proponente.

CEPEscrever o Código de Endereçamento Postal do Bairro/Logradouro/Cidade onde a Entidade Proponente esteja localizada.

DDD/TELEFONEEscrever o número do telefone do órgão/entidade proponente, incluindo o DDD.

DDD/FAXEscrever o número do fax do órgão/entidade proponente, incluindo o DDD.

CONTA CORRENTECitar o número da conta bancária específi ca aberta para receber os recursos do convênio. An

exo

I - P

lano

de

trab

alho

Lembrar que, conforme a Decisão TCU nº 706/94 - Plenário - Ata 54/94, cada convênio deve ter a sua própria conta bancária. Portanto, uma conta deve receber os recursos de apenas um convênio, o que é importantíssimo para facilitar a administração e o controle dos recursos, inclusive quanto à prestação de contas.

Page 64: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

64

BANCOCitar o código do banco em que foi aberta a conta bancária específi ca.

AGÊNCIACitar o código da agência bancária onde foi aberta a conta bancária específi ca.

E-MAILEscrever o e-mail da Entidade Proponente.

NOME DO REPRESENTANTE LEGAL DA ENTIDADERegistrar o nome completo do representante legal da entidade proponente.

CPFIndicar o número da inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas do representante legal da entidade proponente.

RG/ÓRGÃO EXPEDIDORIndicar o número da carteira de identidade do responsável pela entidade proponente, as siglas do órgão expedidor e do estado em que o documento foi emitido.

CARGOEscrever o nome do cargo do representante legal da entidade proponente.

E-MAILEscrever o e-mail do Representante Legal da Entidade.

ENDEREÇOEscrever o endereço completo (residencial) do representante legal da entidade proponente.

CEPPreencher com o Código de Endereçamento Postal referente ao endereço do responsável.

NOME DO RESPONSÁVEL PELO PROJETORegistrar o nome completo do responsável pelo projeto.

CPF - Indicar o número da inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas do responsável pelo projeto.

VIII - Anexos e formulários

Page 65: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

65

RG/ÓRGÃO EXPEDIDORIndicar o número da carteira de identidade do responsável pelo projeto, as siglas do órgão expedidor e do estado em que o documento foi emitido.

CARGO - Escrever o nome do cargo do responsável pelo projeto.

E-MAIL - Escrever o e-mail do responsável pelo projeto.

ENDEREÇO - Escrever o endereço completo (residencial) do responsável pelo projeto na entidade proponente.

CEP - Preencher com o Código de Endereçamento Postal referente ao endereço do responsável pelo projeto na entidade proponente.

QUADRO 2 – OUTROS PARTÍCIPES

Registrar o nome de outro órgão ou entidade que participe do convênio como interve-niente ou executor.

Convém lembrar que interveniente é o órgão ou entidade que normalmente participa do convênio dando sua anuência ou assumindo obrigações diferentes daquelas assumidas pelo convenente e pelo executor.Executor é o ente que executa, diretamente, o objeto do convênio, caso essa tarefa não caiba ao convenente.

NOMEIndicar o nome do órgão ou entidade que participará como interveniente ou executor.

C.N.P.J./C.P.F.Indicar o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica ou no Cadastro de Pessoas Físicas do interveniente ou executor.

ENDEREÇOPreencher com o endereço completo do interveniente ou executor, incluindo rua, bairro, cidade, CEP, etc.

DDD/TELEFONEEscrever o número do telefone do órgão/entidade proponente, incluindo o DDD.

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 66: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

66

NOME DO RESPONSÁVEL PELO PROJETO Registrar o nome completo do responsável pelo projeto.

CPFIndicar o número da inscrição do responsável no Cadastro de Pessoas Físicas do responsável pelo projeto.

RG/ÓRGÃO EXPEDIDORIndicar o número da carteira de identidade do responsável pelo projeto, as siglas do órgão expedidor e do estado em que o documento foi emitido.

CARGOEscrever o nome do cargo do responsável pelo projeto.

E-MAILEscrever o e-mail do responsável pelo projeto.

QUADRO 3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO

TÍTULO DO PROJETOIdentifi car o nome completo, por extenso, do projeto.

PERÍODO DE EXECUÇÃOIndicar as datas de início e fi m previstas para a execução do projeto.

IDENTIFICAÇÃO DO OBJETODescrever o produto fi nal a ser obtido na execução do projeto, de forma completa e sucinta (em poucas palavras).

JUSTIFICATIVADescrever sucintamente as razões que levaram à proposição evidenciando os benefícios econômicos e sociais a serem alcançados pela comunidade, a localização geográfi ca a ser atendida, a população a ser benefi ciada e os resultados a serem obtidos após a execução do objeto do convênio, ou seja, os resultados após a realização do projeto.

VIII - Anexos e formulários

Page 67: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

67

Deverão ser encaminhadas ainda, em anexo, as seguintes informações:

APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO PROPONENTE(Ex: Missão, visão, histórico, titularidades, etc)

APRESENTAÇÃO DO PROJETO(Ex: Como surgiu a idéia do projeto)

OBJETIVO GERAL(Ex: O que se pretende alcançar)

OBJETIVO ESPECÍFICO(Ex: São as ações de detalhamento do objetivo geral)

METAS(Ex: Quantitativa: atender “x” crianças em um período de “x” meses; Qualitativa: qual o impacto social a ser atingido).

METODOLOGIA(Ex: Como será realizado? Passo a Passo)

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS METAS(Ex: Indicadores qualitativos e quantitativos – monitoramento- o que será monitorado, quais os instrumentos que serão utilizados, quando monitorar, quem participará, onde ocorrerá, etc - avaliação de resultados: o que será avaliado, quem, quando, se foram alcançados os objetivos e as metas, podendo ainda ser feito avaliação de impacto social)

Os exemplos acima se tratam apenas de sugestões. Para elaboração do projeto deverão ser consultadas literaturas

próprias para o tema “elaboração de projetos sociais”.

OBSERVAÇÃO

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 68: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

68

VIII - Anexos e formulários

Page 69: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

69

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

QUADRO 4 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (Meta, Etapa ou Fase)

O Cronograma de Execução descreve a implementação do projeto em termos de metas, etapas ou fases, bem como prazos.

METAÉ o desdobramento do objeto do convênio em realizações físicas, de acordo com unidades de medidas preestabelecidas, com prazo defi nido.Nesse campo deverão ser indicados, numericamente, os elementos (componentes e/ou atividades etc) que compõem o objeto (Exemplo: 1; 2; 3 etc).

ETAPA OU FASEIndicar nesse campo, numericamente, o desdobramento de cada uma das ações em que se divide uma meta (Exemplo: 1.1; 1.2; 1.3 etc).

DESCRIÇÃO DA META, ETAPA OU FASEDescrever, detalhadamente, os elementos característicos da meta, etapa ou fase (Exemplo: “Construir uma sala de aula, com 5 laboratórios etc”).

INDICADOR FÍSICOQuantifi cação física do produto de cada meta, etapa ou fase.(Exemplo: Construção: m2, 60; Consultoria: hora/consultoria, 40).

UNIDADEIndicar, conforme a unidade de medida que melhor caracteriza o produto de cada etapa ou fase. Exemplos: metro (m), quilômetro (km), quilograma (kg), unidade (un), etc.

QUANTIDADEIndicar a quantidade prevista para cada unidade de medida.

DURAÇÃOÉ o prazo previsto para a implementação de cada meta, etapa ou fase.

INÍCIOData prevista para o início da execução da meta, etapa ou fase.

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 70: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

70

TÉRMINOData prevista para o término da execução da meta, etapa ou fase.

QUADRO 5 – CRONOGRAMA DE APLICAÇÃO (R$ 1,00)

Para o preenchimento do Cronograma de Aplicação, é necessário considerar a legislação atualizada que defi ne as categorias de elemento de despesa.

O Cronograma de Aplicação refere-se ao desdobramento do objeto nos elementos previstos. Tais gastos devem, entretanto, ser desdobrados conforme os elementos de despesa previstos nas normas de contabilidade. Cada elemento de despesa possui um nome.

META

É o desdobramento do objeto do convênio em realizações físicas, de acordo com unidades de medidas preestabelecidas, com prazo defi nido.

Nesse campo deverão ser indicados, numericamente, os elementos (componentes e/ou atividades etc) que compõem o objeto (Exemplo: 1; 2; 3 etc), de acordo com o cronograma de execução.

ETAPA OU FASE

Indicar nesse campo, numericamente, o desdobramento de cada uma das ações em que se divide uma meta (Exemplo: 1.1; 1.2; 1.3 etc), de acordo com o cronograma de execução.

VIII - Anexos e formulários

Exemplo de Metas

Page 71: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

71

ESPECIFICAÇÃOÉ o nome do elemento de despesa.

Exemplos de elementos de Despesa: - Pessoal e Encargos Sociais; - Material de Consumo; - Equipamento e Material Permanente; - Material de Distribuição Gratuita; - Serviços de Terceiros – Pessoa Física; - Serviços de Terceiro – Pessoa Jurídica; - Serviços de Consultoria; - Locação de Mão-de-Obra; - Obras e Instalações; - Aquisição de Imóveis

TOTALRegistrar o valor, em unidades monetárias, para cada elemento de despesa.

CONCEDENTERegistrar o valor do recurso a ser transferido pelo órgão concedente, referente aquele elemento.

PROPONENTEIndicar o valor a ser aplicado pelo próprio proponente a título de contrapartida, referente aquele elemento, quando for o caso.

TOTAL GERALIndicar o somatório dos valores das colunas “total”, “concedente” e “proponente”.

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 72: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

72

VIII - Anexos e formulários

Page 73: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

73

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

QUADRO 5.1 – QUADRO DETALHADO DO CRONOGRAMA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS (R$ 1,00)

Este quadro refere-se ao detalhamento dos elementos de despesa previstos no cronograma de aplicação (vide anexo V).

PESSOAL E ENCARGOSIndicar os profi ssionais que irão trabalhar no projeto.

METAIndicar o número seqüencial da meta, conforme cronograma de execução (1, 2, 3, etc).

ETAPA/FASEIndicar o número seqüencial da etapa/fase da meta, conforme cronograma de execução.

FUNÇÃOIndicar o nome da função a ser exercida por profi ssional competente. Ex: Coordenador administrativo.

SITUAÇÃOIndicar o tipo de vínculo ou contratação. Ex: CLT, RPA, terceirização de mão-de-obra.

QUANTIDADEMencionar o número de profi ssionais a serem contratados para a função.

UNIDADE DE FORNECIMENTODeverá ser indicada a unidade de fornecimento. Ex.: Unid (unidade) m2 (metros quadrados) h (horas)

SALÁRIOIndicar o valor do salário mensal do profi ssional.

SALÁRIO TOTAL MENSALÉ o resultado da multiplicação da coluna “qdade” x a coluna “salário”.

SALÁRIO TOTAL ANUALIndicar o valor total do salário a ser pago no ano.

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 74: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

74

RECURSOSCONCEDENTERegistrar o valor do recurso a ser transferido pelo órgão concedente, referente aquele elemento.

PROPONENTEIndicar o valor a ser aplicado pelo próprio proponente a título de contrapartida, quando for o caso.

TOTAL GERALIndicar o somatório dos valores “salário mensal”, “salário total”, “concedente” e “proponente”.

MATERIAL PERMANENTEIndicar os equipamentos e material permanente a serem adquiridos com o recurso do convênio.

METAIndicar o número seqüencial da meta, conforme cronograma de execução (1, 2, 3, etc).

ETAPA/FASEIndicar o número seqüencial da etapa/fase da meta, conforme cronograma de execução.

DESCRIÇÃO DETALHADADescrever de maneira detalhada, com todas as especifi cações, o bem a ser adquirido. Ex: Cadeira giratória com regulagem de altura a gás e apoio de braço, marca x”.

QUANTIDADEMencionar o número de equipamentos que serão adquiridos.

CUSTO UNITÁRIOIndicar o valor da unidade do bem.

CUSTO TOTALIndicar o valor total dos bens a serem adquiridos.

RECURSOSCONCEDENTERegistrar o valor do recurso a ser transferido pelo órgão concedente, referente aquele elemento.

PROPONENTEIndicar o valor a ser aplicado pelo próprio proponente a título de contrapartida, quando for o caso.

VIII - Anexos e formulários

Page 75: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

75

TOTAL GERALIndicar o somatório dos valores “custo unitário”, “custo total”, “concedente” e “proponente”.

MATERIAL DE CONSUMOIdem ao item “Material Permanente”.

SERVIÇOS DE TERCEIROS PESSOA JURÍDICA

METAIndicar o número seqüencial da meta, conforme cronograma de execução (1, 2, 3, etc).

ETAPA/FASEIndicar o número seqüencial da etapa/fase da meta, conforme cronograma de execução.

DESCRIÇÃO DETALHADADescrever os serviços que serão contratados.

QUANTIDADEMencionar a quantidade do serviço a ser contratado, quando for o caso.

CUSTO UNITÁRIOIndicar o valor da unidade do serviço.

CUSTO TOTALIndicar o valor total dos serviços a serem executados.

RECURSOSCONCEDENTERegistrar o valor do recurso a ser transferido pelo órgão concedente, referente aquele elemento.

PROPONENTEIndicar o valor a ser aplicado pelo próprio proponente a título de contrapartida, quando for o caso.

TOTAL GERALIndicar o somatório dos valores “custo unitário”, “custo total”, “concedente” e “proponente”.

SERVIÇOS DE TERCEIROS PESSOA FÍSICAIdem ao item Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 76: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

76

VIII - Anexos e formulários

Page 77: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

77

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

QUADRO 6 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$ 1,00)

O Cronograma de Desembolso é o desdobramento da aplicação dos recursos fi nanceiros em parcelas mensais, trimestrais, semestrais ou parcela anual, de acordo com a execução do projeto, se for o caso, baseado no Quadro Detalhado do Cronograma de Aplicação Financeira (vide quadro 5.1).

METAIndicar o número seqüencial da meta, conforme cronograma de execução (1, 2, 3, etc).

ETAPA/FASEIndicar o número seqüencial da etapa/fase da meta, conforme cronograma de execução.

CONCEDENTEIndicar o valor trimestral ser transferido pelo órgão concedente dos recursos.

PROPONENTEIndicar o valor trimestral a ser desembolsado pelo proponente a título de contrapartida.

TOTAL DA METAIndicar o valor da soma dos quatro trimestres a que se refere a meta, etapa/fase.

TOTAL POR TRIMESTREIndicar o valor da soma a ser desembolsado no trimestre.

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 78: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

78

VIII - Anexos e formulários

Page 79: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

79

INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO

QUADRO 7 – DECLARAÇÃO

Devem constar local, data, nome e assinatura do representante legal da entidade proponente.

QUADRO 8 – APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE

Devem constar local, data, nome e assinatura da autoridade responsável pelo programa ou projeto na Unidade Concedente. Corresponde à autorização para o andamento da solicitação.

Anex

o I -

Pla

no d

e tr

abal

ho

Page 80: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

80

VIII - Anexos e formulários

Page 81: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

81

RELATÓRIOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Relatório de Execução Físico-Financeiro – Anexo III

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

FÍSICOrefere-se à indicação física do projeto, devendo demonstrar com clareza a realização do Convênio. Refere-se ao indicador físico da qualifi cação e da quantifi cação do produto de cada meta e etapa executada e a executar. Não fazer referência a valores monetários.

CONVENENTEIndicar o nome completo da Entidade ou Instituição Convenente.

CONVÊNIO NºIndicar o número e ano do convênio.

PROJETOIndicar o nome do projeto (constante no Plano de Trabalho).

PERÍODOIndicar o período (datas) a que se refere a Prestação de Contas Parcial ou Final.

METAInformar a meta executada, de acordo com o Cronograma de Execução do Plano de Trabalho.

ETAPA/FASEInformar a etapa/fase dentro da meta acima indicada, de acordo com o Cronograma de Execução do Plano de Trabalho.

DESCRIÇÃOInformar a denominação da meta e etapa/fase executada, conforme Plano de Trabalho.

UNIDADE DE MEDIDARegistrar a unidade de medida de acordo com a estabelecida no Cronograma de Execução do Plano de Trabalho, caracterizando o produto de cada meta, etapa/fase.

NO PERÍODOEste campo refere-se à indicação física da execução do Convênio no período considerado.

PROGRAMADORegistrar a quantidade programada para o período a que se refere o relatório conforme especifi cado nos Cronogramas de Execução e Desembolso Financeiro do Plano de Trabalho.

Anex

o III

- Pr

esta

ção

de co

ntas

Page 82: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

82

EXECUTADORegistrar a quantidade executada no período, de acordo com as despesas realizadas.

ATÉ O PERÍODOEste campo refere-se à indicação física da execução do Convênio, acumulada até o período considerado.

PROGRAMADORegistrar a quantidade programada acumulada até o período a que se refere o relatório, conforme especifi cado nos Cronogramas de Execução e Desembolso Financeiro do Plano de Trabalho.

EXECUTADORegistrar a quantidade executada acumulada até o período a que se refere o relatório.

FINANCEIROEste campo refere-se à execução fi nanceira do projeto, considerando-se a utilização dos recursos fi nanceiros do concedente, do convenente e Outros.

METAInformar a meta executada, de acordo com o Cronograma de Execução do Plano de Trabalho (A meta será a mesma indicada anteriormente no relatório da execução física).

ETAPA/FASEInformar a etapa/fase dentro da meta acima indicada, de acordo com o Cronograma de Execução do Plano de Trabalho (A etapa/fase será a mesma indicada anteriormente no relatório da execução física).

REALIZADO NO PERÍODOEste campo refere-se às informações fi nanceiras na execução do Convênio no período a que se refere o relatório.

CONCEDENTEIndicar o valor dos recursos fi nanceiros oriundos do concedente, no período considerado, relacionado com a meta/etapa/fase informada na parte física deste relatório.

CONVENENTEIndicar o valor dos recursos fi nanceiros oriundos da entidade ou instituição convenente, no período considerado, relacionado com a meta/etapa/fase informada na parte física deste relatório (contrapartida).

OUTROSIndicar, quando ocorrer, o valor utilizado dos recursos fi nanceiros decorrentes de rendimentos de aplicação fi nanceira.

VIII - Anexos e formulários

Page 83: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

83

TOTALRegistrar o somatório dos valores atribuídos às colunas “concedente”, “convenente” e “outros”, no período considerado no Relatório.

REALIZADO ATÉ O PERÍODOEste campo refere-se à execução fi nanceira acumulada do Convênio.

CONCEDENTEIndicar o valor acumulado dos recursos fi nanceiros oriundos do concedente, relacionado com a meta/etapa/fase informada na parte física deste relatório.

CONVENENTEIndicar o valor acumulado dos recursos fi nanceiros aplicados pela entidade ou instituição convenente, relacionado com a meta/etapa/fase informada na parte física deste relatório (contrapartida). OUTROSIndicar, quando ocorrer, o valor acumulado utilizado dos recursos fi nanceiros decorrentes de rendimentos de aplicação fi nanceira.

TOTALRegistrar o somatório dos valores acumulados atribuídos às colunas “concedente”, “convenente” e “outros”, até o período considerado no relatório.

TOTAL-GERALRegistrar o somatório das colunas referentes aos recursos fi nanceiros utilizados do “concedente”, “convenente” e “outros”, no período e até o período.

CONVENENTEConstar o nome, o cargo e a assinatura do presidente da entidade convenente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃOConstar o nome, o cargo e a assinatura do responsável pela execução do Convênio.

LOCAL E DATAIndicar o local e data em que tiver sido preenchido o relatório.

Este formulário deverá ser preenchido pelaConvenente/ Executora, de acordo com os dados contidos no

Plano de Trabalho aprovado.

OBSERVAÇÃO

Anex

o III

- Pr

esta

ção

de co

ntas

Page 84: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

84

VIII - Anexos e formulários

Page 85: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

85

Relatório de Receita e Despesa – Anexo IV

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

EXECUÇÃO DA RECEITA E DA DESPESARefere-se ao registro das receitas arrecadadas e das despesas realizadas, na execução do projeto.

CONVENENTEIndicar o nome completo da Entidade ou Instituição Convenente.

CONVÊNIO NºIndicar o número e ano do convênio.

PROJETO:Indicar o nome do projeto (constante no Plano de Trabalho).

PERÍODOIndicar o período a que se refere a Prestação de Contas Parcial ou Final.

RECEITARegistrar os valores recebidos do Concedente, a Contrapartida e os rendimentos de aplicação fi nanceira referente ao período prestado contas.

SALDO DO PERÍODO ANTERIORRegistrar o valor do saldo referente a diferença entre a receita e a despesa, apurado na prestação de contas parcial anterior, quando for o caso.

RECURSOS FINANCEIROS:

TRANSFERIDOS PELO CONCEDENTERegistrar os valores recebidos do concedente relativos ao período a que se refere a prestação de contas parcial. No caso de convênio com parcela única, informar o valor total do Convênio repassado pelo concedente.

RECURSOS PRÓPRIOSRegistrar os valores a serem utilizados a título de contrapartida no convênio.OUTROSRegistrar os valores a serem utilizados no convênio e que não se enquadrem nos itens acima.

TOTAL DOS RECURSOS FINANCEIROSRegistrar o somatório dos valores recebidos.

Anex

o IV

- Re

ceita

e D

espe

sa

Page 86: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

86

RENDIMENTO DA APLICAÇÃO FINANCEIRA

NO PERÍODORegistrar o valor dos rendimentos auferidos, no período que abrange a prestação de contas.

TOTAL DOS RENDIMENTOSRegistrar o somatório dos rendimentos.

TOTALRegistrar o somatório do “Saldo do Período Anterior” mais o “Total dos Recursos Financeiros” mais o “Total dos Rendimentos” da Aplicação.

DESPESARegistrar o valor total das despesas realizadas, conforme o total constante da Relação de Pagamentos – Anexo V.

PAGAMENTOS REALIZADOSInformar o total das despesas conforme a origem dos recursos fi nanceiros.

COM RECURSOS DO CONCEDENTEInformar o total das despesas realizadas com os recursos repassados pelo concedente.

COM RECURSOS PRÓPRIOSInformar o total das despesas realizadas com os recursos da contrapartida, quando ocorrerem.

COM RECURSOS DE APLICAÇÃOInformar o total das despesas realizadas com o rendimento da aplicação fi nanceira, quando ocorrerem.

OUTROSInformar os valores das despesas realizadas com recursos que se enquadrem nos itens acima.

TOTAL DOS PAGAMENTOSRegistrar o somatório das despesas pagas.

RECOLHIMENTOInformar o valor recolhido (no caso de prestação de contas fi nal) apurado pela diferença entre a Receita e a Despesa.

SALDO PARA O PERÍODO SEGUINTERegistrar o valor do saldo (que passa no caso de prestação de contas parcial), apurado pela diferença entre a Receita e a Despesa.

VIII - Anexos e formulários

Page 87: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

87

CONVENENTEConstar o nome, o cargo e a assinatura do presidente da entidade convenente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃOConstar o nome, o cargo e a assinatura do responsável pela execução do projeto.

OBSERVAÇÃOO campo “total das Receitas” deverá obrigatoriamente, ser igual

ao campo “total das Despesas”.

Anex

o IV

- Re

ceita

e D

espe

sa

Exemplo:

Page 88: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

88

VIII - Anexos e formulários

Page 89: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

89

Anex

o V

- Pag

amen

tos

Page 90: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

90

Relatório de Pagamentos – Anexo V

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

RELAÇÃO DE PAGAMENTOSRefere-se ao registro de pagamentos das despesas efetuadas na execução do projeto, à conta de recursos do Convenente, do Concedente, dos rendimentos da aplicação e outros, devendo ser preenchido um formulário para cada caso.

CONVENENTEIndicar o nome completo da instituição convenente.

CONVÊNIO NºIndicar o número e ano do convênio.

PROJETOIndicar o nome do projeto (constante no Plano de Trabalho).

PERÍODOIndicar o período a que se refere a Prestação de Contas Parcial ou Final.

ITEMEnumerar cada um dos pagamentos efetuados.

META:Indicar o número de ordem da meta executada no período, correspondente à despesa realizada.

ETAPA/FASEIndicar o número de ordem da etapa/fase executada no período, correspondente à despesa realizada.

CREDORRegistrar o nome do credor constante do título de crédito.

VIII - Anexos e formulários

Page 91: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

91

CNPJ ou CPFIndicar o número do credor no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica ou Cadastro de Pessoa Física.

NATUREZA DA DESPESARegistrar o nome do elemento de despesa correspondente ao pagamento efetuado. (O elemento de despesa será o mesmo constante no cronograma de aplicação do plano de trabalho – item “5”).

TÍTULO DE.CRÉDITOIndicar as letras iniciais do título de crédito (NF - Nota Fiscal / Fat. – Fatura / Rec Recibo, etc.) seguido do respectivo número.

DATARegistrar a data de emissão do título de crédito.

DOCUMENTO DE PAGAMENTOIndicar as letras iniciais do documento de pagamento seguido do respectivo número do cheque ou da ordem bancária.

DATARegistrar a data de emissão do documento de pagamento (cheque ou ordem bancária).

VALORRegistrar o valor do título de crédito.

TOTALRegistrar o somatório dos valores dos títulos de créditos relacionados.

CONVENENTEConstar o nome, o cargo e a assinatura do presidente da entidade convenente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃOConstar o nome, o cargo e a assinatura do responsável pela execução do projeto.

Anex

o V

- Pag

amen

tos

Page 92: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

92

VIII - Anexos e formulários

Page 93: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

93

Relação de Bens – Anexo VI

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

RELAÇÃO DE BENS(adquiridos, produzidos ou construídos com os recursos do Convênio).

CONVENENTEIndicar o nome completo da Entidade ou Instituição Convenente.

CONVÊNIO NºIndicar o número e ano do convênio.

PROJETOIndicar o nome do projeto (constante no Plano de Trabalho).

PERÍODOIndicar o período a que se refere a Prestação de Contas Parcial ou Final.

DOC.NºIndicar o número do documento que originou a aquisição, produção ou construção do bem. DATAIndicar a data de emissão do documento. ESPECIFICAÇÃOIndicar a espécie do bem.

QUANTIDADERegistrar a quantidade adquirida do item especifi cado.

VALOR UNITÁRIORegistrar em real o valor unitário de cada item.

TOTALRegistrar em real o produto da multiplicação do valor unitário do item pela sua quantidade.

LOCALIZAÇÃOIndicar onde o bem está alocado.

TOTAL GERALRegistrar o somatório das parcelas constantes da coluna “total”.

CONVENENTEConstar o nome, o cargo e assinatura do presidente da entidade convenente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃOConstar o nome, o cargo e assinatura do responsável pela execução do projeto.

Anex

o VI

- Re

laçã

o de

ben

s

Page 94: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

94

VIII - Anexos e formulários

Page 95: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

95

Conciliação Bancária – Anexo VII

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

CONCILIAÇÃO BANCÁRIAÉ um procedimento administrativo rotineiro e necessário para acompanhamento da movimentação de recursos do convênio. Este demonstrativo visa evidenciar os cheques pendentes de compensação e o saldo a recolher, se for o caso, e deverá estar em consonância com o extrato bancário da conta específi ca para recebimento dos recursos relativos ao convênio em questão.

CONVENENTEIndicar o nome completo da entidade responsável pelo convênio.

CONVÊNIO NºIndicar o número e ano do convênio.

PROJETOIndicar o nome completo do projeto pactuado no termo do convênio.

PERÍODOIndicar o período a que se refere a Prestação de Contas Parcial ou Final.

BANCOIndicar o número do Banco onde foi aberta a conta específi ca para recebimento dos recursos relativos ao convênio.

AGÊNCIAIndicar o número da Agência bancária onde foi aberta a conta específi ca para recebimento dos recursos relativos ao convênio.

CONTA CORRENTEIndicar o número da conta corrente, específi ca, para recebimento dos recursos relativos ao convênio em questão.

SALDO BANCÁRIO, CONF EXTRATO EM __/__/__Informar a data e o valor fi nal do período da prestação de contas que é básico para considerar os saldos bancários da conta corrente, poupança e aplicações fi nanceiras. An

exo

VII -

Con

cilia

ção

banc

ária

Page 96: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

96

CHEQUES EMITIDOS E NÃO COMPENSADOSIndicar o valor dos cheques emitidos e ainda não compensados, ou seja, cheques pendentes de compensação.

OUTROS DÉBITOS NÃO LANÇADOSIndicar o valor de outros débitos pendentes de compensação.

SALDO BANCÁRIO CONCILIADOIndicar o resultado dos valores provenientes do saldo bancário menos os valores pendentes. No caso da prestação de contas fi nal o saldo fi nal da conta estará zerado ou indicará o saldo a recolher.

RELAÇÃO DE CHEQUES EMITIDOS E NÃO COMPENSADOSIndicar o número, a data, o favorecido e o valor dos cheques emitidos e ainda não compensados, ou seja, cheques pendentes de compensação.

RELAÇÃO DE OUTROS DÉBITOS NÃO LANÇADOS PELO BANCOIndicar o número, a data, o favorecido e o valor dos avisos ainda não compensados.

CONVENENTEConstar o nome, o cargo e assinatura do presidente da entidade convenente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃOconstar o nome, o cargo e assinatura do responsável pela execução do projeto.

VIII - Anexos e formulários

Page 97: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

97

Anex

o VI

I - C

onci

liaçã

o ba

ncár

ia

Page 98: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

98

VIII - Anexos e formulários

Page 99: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

99

Relatório de Cumprimento do Objeto – Anexo VIII

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

CONVENENTEIndicar o nome completo da Entidade ou Instituição Convenente.

CONVÊNIO NºIndicar o número e ano do convênio.

PROJETOIndicar o nome do projeto (constante no Plano de Trabalho).

PERÍODOIndicar o período (datas) a que se refere a Prestação de Contas Parcial ou Final.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO CONVÊNIOConstar o nome do responsável pela execução do convênio.

CPFConstar o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoa Física, referente ao responsável pela execução do convênio.

SECRETARIAIndicar o nome da Secretaria responsável pela concessão dos recursos. Ex: Secretaria de Educação.

MONTANTEO valor a ser informado deverá ser o valor total do Convênio, quando se tratar de parcela única, ou o valor da parcela, quando o convênio tiver mais de uma parcela, de acordo com o Plano de Trabalho.

PARCELACaso seja prestação de contas parcial, indicar o número da parcela do convênio.

METAInformar a meta executada, de acordo com o Cronograma de Aplicação do Plano de Trabalho.

Anex

o VI

II - C

umpr

imen

to

Page 100: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

100

ETAPA/FASEInformar a etapa/fase executada dentro da meta acima indicada, de acordo com o Cronograma de Aplicação do Plano de Trabalho.

CONCEDENTE

VALOR PREVISTOInformar o valor previsto para executar a etapa/fase, de acordo com o Cronograma de Desembolso Financeiro do Plano de Trabalho (item 6).

VALOR EXECUTADOInformar o valor efetivamente utilizado para executar a etapa com os recursos da parcela (o valor deverá ser o mesmo apresentado no relatório de execução fi nanceira – Anexo III folha 2/2).

PROPONENTE

VALOR PREVISTOInformar o valor previsto para executar a etapa/fase, de acordo com o Cronograma de Desembolso Financeiro do Plano de Trabalho (item 6).

VALOR EXECUTADOInformar o valor efetivamente utilizado para executar a etapa com os recursos da parcela (o valor deverá ser o mesmo apresentado no relatório de execução fi nanceira – Anexo III folha 2/2).

RENDIMENTO APLICAÇÃOInformar o valor efetivamente utilizado no cumprimento da meta com os rendimentos da aplicação.

OUTROSInformar o valor efetivamente utilizado no cumprimento da meta com recursos diversos dos mencionados nos campos acima.

TOTALInformar o total dos valores efetivamente utilizados em cada meta, etapa/fase. O valor a ser informado será a soma dos campos “valor executado” - concedente e proponente, mais “rendimento da aplicação” mais “outros”.

VIII - Anexos e formulários

Page 101: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

101

TOTAL GERALRegistrar o somatório das colunas.

RELATÓRIO DE ATIVIDADESDeverão ser prestadas as seguintes informações: - Objetivos estabelecidos e alcançados; - Metas previstas e realizadas; - Benefícios alcançados; - Difi culdades encontradas na execução do projeto; - Soluções adotadas; - Alterações ou modifi cações implementadas e as devidas justifi cativas.

DECLARAÇÃOO convenente deverá informar, assinalando com “x”, se o objeto foi totalmente cumprido, parcialmente cumprido ou não cumprido.

CONVENENTEConstar o nome, o cargo e a assinatura do presidente da entidade convenente.

RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Constar o nome, o cargo e a assinatura do responsável pela execução do Convênio.

LOCAL E DATA: Indicar o local e data em que tiver sido preenchido o relatório.

Anex

o VI

II - C

umpr

imen

to

Page 102: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

102

VIII - Anexos e formulários

Page 103: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

103

Relatório de Acompanhamento da Execução do Convênio - Anexo IX

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

O Relatório de Acompanhamento da Execução do Convênio, deverá ser preenchido pela Secretaria Gestora ou Concedente.

CONVENENTEIndicar o nome completo da Entidade ou Instituição Convenente.

CONVÊNIO NºIndicar o número e ano do convênio.

PROJETOIndicar o nome do projeto (constante no Plano de Trabalho).

PERÍODOIndicar o período (datas) a que se refere a Prestação de Contas Parcial ou Final.

RESPONSÁVEL PELO PROJETOConstar o nome do responsável pelo acompanhamento da execução do convênio na secretaria ou unidade concedente, ou seja, nome do gestor responsável pelo projeto na secretaria.

CARGOConstar o nome do cargo do responsável.

CPFConstar o número de registro no Cadastro Nacional de Pessoa Física, referente ao responsável pelo projeto.

SECRETARIA GESTORAIndicar o nome da Secretaria responsável pela concessão dos recursos.

SECRETÁRIO DO ÓRGÃO CONCEDENTEIndicar o nome do Secretário responsável pelo programa ou projeto na unidade concedente

DECLARAÇÃOO concedente deverá informar, assinalando com “x”, se o objeto foi totalmente cumprido, parcialmente cumprido ou não cumprido.

Anex

o IX

- Ac

ompa

nham

ento

Page 104: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

104

OBSERVAÇÕESEste campo deverá ser preenchido com informações consideradas pertinentes e necessárias nos casos em que o Condecente declarar que o objeto do convênio não foi cumprido ou que foi parcialmente cumprido.

APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE

RESPONSÁVEL PELO PROJETO NA UNIDADE CONCEDENTECarimbo e assinatura do responsável pelo projeto na unidade concedente.

SECRETÁRIO RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA OU PROJETO NA UNIDADE CONCEDENTECarimbo e assinatura do Secretário da Unidade Concedente.

LOCAL E DATAIndicar o local e data em que tiver sido preenchido o relatório.

VIII - Anexos e formulários

Page 105: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

105

Referências bibliográficas

IX -

Refe

rênc

ias b

iblio

gráfi

cas

AGUIAR, Ubiratan et al. Convênios e Tomadas de Contas Especiais. 2 ed. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2005.

ALVIM, Arruda; ALVIM, Eduardo Arruda; TAVOLARO, Luiz Antonio. Licitações e Contratos Administrativos – Uma visão atual à luz do Tribunal de Contas. Curitiba: Juruá, 2006.

BITTENCOURT, Sidney. Manual de Convênios Administrativos. Rio de Janeiro: Temas e Idéias Editora: 2005.

BULOS. Uadi Lammego. Constituição Federal anotada. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Contratação Direta Sem Licitação. 7 ed. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2007.

GRECO FILHO, Vicente. Dos Crimes da Lei de Licitações. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 12 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2008.

MOTA, Maria; MIRANDA, Jorge. Convênios da União. Brasília: Editora Brasília Jurídica, 2005.

MUKAI, Toshio. Licitações e Contratos Administrativos. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

NASCIMENTO, Carlos Valder do; SILVA, Ives Gandra. Comentários a Lei de Responsabilidade Fiscal. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

RIGOLIN, Ivan Barbosa. Comentários às Leis das PPPs, dos Consórcios Públicos e das Organizações Sociais. São Paulo, Saraiva, 2008 .

RIZZARDO. Arnaldo. Contratos. 6 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

Page 106: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

106

PREFEITOEmidio de Souza

SECRETÁRIO DE FINANÇASEstanislau Dobbeck

ELABORAÇÃO E COORDENAÇÃOAssessoria de Controle Interno

Gisele Karina Santana

PARTICIPAÇÃOSílvia Pereira dos Santos

Igor Jeff erson Lima ClementeLucineide Aparecida de Lira

site: www.fi nancas.osasco.sp.gov.bre-mail: [email protected]

(11) 3652.9506(11) 3652.9256

DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃODepartamento de Comunicação Social da Prefeitura de Osasco

DIRETORAEmília Cordeiro

CAPA, DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÕESRice Araújo

REVISÃOErika Charkani

Page 107: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

107

Page 108: apresentação · produtividade, que transforme importantes direitos previstos na lei em concreta fruição destes anseios da vontade popular, atingindo, para o bem de todos, aquilo

108