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ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação Ponto 06 Ergonomia dos Sistemas de Produção FADIGA Mario S. Ferreira Abril, 2012

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Page 1: Apresentação do PowerPoint - PUCRS§ão Resistência Conforto Treinamento Hábito solução Repouso Movimento Descanso Distração Combate aos Efeitos de Fadiga . Combate aos Efeitos

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação Ponto 06

Ergonomia

dos Sistemas

de Produção

FADIGA

Mario S. Ferreira

Abril, 2012

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FADIGA:

Relação entre

Intervenção Humana & Acidentes

Intervenção p/resolução

de Problemas

(tarefa não-prevista)

Intervenção de Rotina

(tarefa conhecida)

% Taxa de Risco

Freqüência

Caráter Multidisciplinar da Abordagem:

produtividade, condições de saúde, segurança e conforto.

Objetivo da Fisiologia do trabalho (ergonomia): “Poupar forças, Evitar esforço e fadiga Obter, métodos racionais e satisfatórios do ponto de vista econômico.” (Lehmann)

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Estratégia usual para acidentes:

•providenciar proteções;

•dispositivos de segurança.

Estratégia não-usual:

•informações sobre projeto e fabricação do equipamento,

•condição de conforto do operador/usuário:

nível de desgaste muscular e mental provocado pela tarefa.

Estado fisiológico particular com redução da capacidade funcional de um organismo.

Na Fisiologia: situação de intoxicação dos tecidos.

Na Produção: redução da capacidade produtiva;

degradação qualitativa do trabalho.

Fadiga

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Palavra Fadiga •Usada cotidianamente •Descrição de sensação penosa causada pelo esforço ou trabalho intenso. •Tipo de cansaço que se confunde com estafa e esgotamento físico ou mental.

• Onipresente na vida cotidiana • Relação com sofrimento psíquico • Exigências das empresas cada vez mais maior: • Contingente expressivo de pessoas com:

Dores de cabeça

Dores musculares,

Cansaço persistente,

Dificuldades de memorização e concentração,

Ausência do sono reparador.

•Competitividade: •Homem Multitarefa •Carga excessiva de trabalho •Mudanças bruscas no estilo

e padrão de vida moderna. http://loungeempreendedor.blogspot.com/2011/07/fadiga.html

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Engenharia:

Resiliência / materiais perdem capacidade

de retornar à forma original

Momento da Fadiga: Perda da resiliência;

Limite entre a resiliência e fadiga:

•Impossibilidade de retornar à sua forma original

•Impossibilidade de manutenção de energia para

performances rotineiras

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Fisiologia:

produtividade

varia de forma

persistente

nas horas do dia

Instabilidade no

processo produtivo:

diferença entre os

tempos de produção e

tempo padrão humano

Fadiga Conceito

relativo

Variáveis

clima, ambiente

relação homem-máquina,

Relação homem-tarefa.

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Trabalho Noturno

Sociedade Atual

•Serviços 24 horas: supermercado, farmácia, posto de gasolina , portarias

•USA ( Iida, 2005): 26% força de trabalho em atividade noturna

Demanda:

Grande número de pessoas

fora de horários tradicionais.

Efeitos

manifestação de fadiga crônica,

distúrbios digestivos e cardiovasculares

e problemas no convívio social.

Sono

Principal queixa dos trabalhadores noturnos.

Sono diurno: Barulho, luminosidade, movimentação de pessoas

Privação do sono:

Fadiga crônica; queda no desempenho; “erro humano”;

Acidentes de trabalho.

Acidentes no trabalho noturno: 3 vezes maior que o trabalho diurno

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http://roncoeapneiadosono.blogspot.com.br/2010_03_01_archive.html

Trabalho Noturno

Ritmo biológico

Corpo humano preparado para a vigília de dia

Trabalhador noturno

•Ingestão de alimentos pré-cozidos e congelados;

•Refeições fornecidas por empresa sem preocupação com cardápio especial

Queixas

•Azia, dores abdominais, constipação e flatulência.

•Agravamento: gastrite crônica ou úlcera

(sistema digestivo trabalha melhor de dia)

Ingestão de bebidas cafeinadas

Consumo de álcool .

Hábito de fumar

(mais comuns entre os trabalhadores noturnos):

Aparecimento de doenças cardiovasculares

e coronarianas.

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Fatores Fisiológicos de Fadiga

ATIVIDADE MUSCULAR INTENSA; ESGOTAMENTO DA RESERVA ENERGÉTICA; FADIGA CRÔNICA cumulativa e não aliviada por pausas/repouso (surgimento de úlceras,doenças mentais e cardíacas); agravada por conflitos e frustrações (problemas familiares e financeiros); PSICOLÓGICO X FISIOLÓGICO = PSICOFISIOLÓGICO

10

8

6

4

2

0 20 40 60 80 100 Contração muscular (% força máxima) (Kroemer, 1999)

9

7

5

3

1

Tem

po

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min

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s)

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Fatores Psicológicos de Fadiga

PREDOMÍNIO DO TRABALHO MENTAL COM POUCA SOLICITAÇÃO MUSCULAR

(exemplo: operações artiméticas)

MONOTONIA

MOTIVAÇÃO

ESTADO GERAL DE SAÚDE

RELACIONAMENTO SOCIAL

(disputas esportivas: perdedor manifesta mais fadiga que o ganhador: componente emocional)

MANIFESTAÇÃO DE FORMA AMPLA, NÃO LOCALIZADA,

SENSAÇÃO DE CANSAÇO GERAL

Aumento na freqüência de lapsos ou bloqueios mentais

Aumento no número de erros

Irritabilidade

Desinteresse/desânimo

Aumento de sensibilidade

Fome

Calor

Frio

Má postura

Edward Hopper, Office Night

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1. Esforço mental depende da necessidade de concentração da precisão requerida do posicionamento de peças e equipamentos por meios mecânicos 2. Esforço físico depende das condições gerais do trabalho do nível de iluminação do layout do posto de trabalho do peso da peça do trabalho muscular exigido (estático ou dinâmico) 3. Tempo de recuperação tempo automático (só a máquina em operação) tempo total (operação completa) 4. Fator monotonia Conseqüência direta da duração do ciclo/operação

Fatores de Fadiga

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Fatores de Fadiga

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•Coeficiente de fadiga:

sempre um sinal de alerta de erro na operação;

•Excessiva tolerância de fadiga:

baixa produtividade da mão-de-obra;

•Movimentos cansativos:

esgotamento rápido de energias e mais tempo de execução para a tarefa;

•Condições posturais e ambientais inadequadas

(ex.: atividade, mesmo intermitente, com braços erguidos

por mais de 20 minutos);

Manifestação da Fadiga

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Stress

Caracterizada como declínio laboral, classicamente visto como

resultante de esforço muscular;

HOJE, declínio laboral:

Também resultante de preocupações, conflitos e frustrações

(natureza mental) com interferência na produção intelectual do

indivíduo;

•Ruptura do sistema humano que antecede a fadiga.

•Condição psicofisiológica, com perda progressiva de motivação

e interesse pela tarefa;

• Condição psicofisiológica com queda de rendimento produtivo

e sobrecarga no esforço de produção.

Aspectos Fisiológicos da Fadiga

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Tolerâncias Pessoais

Atendimento de necessidades fisiológicas e higiene pessoal (beber água, ir ao sanitário, lavar mãos...);

Pequenos atos: limpeza de óculos, enxugar suor (vinculados ao conforto físico do operador)

Tolerâncias Especiais

Vestir roupas e equipamentos de segurança;

Consumir alimentos;

Parada para cafezinho;

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Natureza da fadiga

Fisiológica Psicológica

Trabalho

Muscular

Dinâmico

Trabalho

Muscular

Estático

Nervosa

Mental

causa Esforço Imobilidade Tensão Atenção

adaptação Resistência Conforto Treinamento Hábito

solução Repouso Movimento Descanso Distração

Combate aos Efeitos de Fadiga

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Combate aos Efeitos da Fadiga

•Análise (de adaptação) do trabalho: espaços, ambiente, tarefa

(métodos, equipamentos e ferramentas, ritmo de produção compatível

com aptidões físicas e profissionais);

•Ajustes antropométricos

•Superfície de trabalho, comandos, controles, mostradores e demais

componentes dentro do campo visual e das zonas de alcance proximal

e maximal do operador

•Arranjo do posto com vistas a aplicação dos princípios da economia de

movimentos

•Redução de manipulações e repetições

•Emprego de dispositivos de segurança eficazes

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Combate aos Efeitos da Fadiga

•Estudos de conforto postural: atenuação de sintomas;

•Acompanhamento preventivo de sintomas de estafa profissional:

dores musculares, respiração ofegante, distúrbios psicofisiológicos;

•Gestão da Produção: treinamento e realocação de recursos humanos

no modo de produção;

•Reorganização do trabalho: redimensionamento de operações,

inserção de pequenas pausas;

•Doses de repouso intercalado aumenta o rendimento do operador;

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Limite de resistência

•Quociente entre a intensidade de trabalho e o tempo de operação;

•Determinado pelo ponto no qual o organismo humano não pode

trabalhar de modo econômico (custo/saúde x benefício/eficiência);

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Exclui aspectos subjetivos.

Dores generalizadas, mal-estar

Alterações

no Sistema Nervoso Central (SNC).

Sensações subjetivas

Estado motivacional do individuo;

Necessidade de descanso (fadiga fisiológica).

Mental Laboral

Olfativa

Auditiva Visual

Nervosa FADIGA

Bartlet (1953)

“Fadiga são alterações determináveis em uma atividade

durante sua execução contínua.

É uma decadência da expressão dessa atividade,

com resultados não-desejáveis.“

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força física

necessidades de pausas

memória

atenção

tempo de reação

Fadiga do ponto de vista fisiológico •Fenômeno determinado pelo déficit do metabolismo corporal; •Enfermidade do século XX; •Anteriormente conceituada como uma contração muscular; •Hoje, sintoma, mesmo em presença de ambientes de automação; •“Fenômeno” fadiga é controlado pelo SNC; •Variável em grupos de indivíduos com diferentes capacidades de trabalho (muscular e intelectual).

Aspectos de Diferenciação Física e Psicofisiológica

entre Grupos Humanos

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Aborrecimentos

Ansiedades

Tensões

Conflitos

Rotina

Emoções

STRESS

Desequilíbrio Orgânico

+ Ácido Lático

- Nível Açúcar

- O2

ACIDENTES

SNC

Enfermidades

Psicossomáticas

Queda Rendimento

FADIGA

Fluxo da Fadiga