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Cuidados Paliativos: conceitos gerais.

Ernani Costa MendesDoutor em Ciências da Saúde Ensp/Fiocruz

Fisioterapeuta Inca/HCIVVice-Presidente ANCP/RJ

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Cuidados Paliativos

“Cuidado paliativo é uma abordagem que melhora a qualidade de vida

dos pacientes e suas famílias que enfrentam os problemas associados a

doenças que ameaçam a vida, por meio da prevenção e alívio do

sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento

da dor e outros problemas, físicos, psicossociais e espirituais.”

(OMS, 2017).

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Cuidados Paliativos

•O AMPLO SIGNIFICADO DE PÁLIO:

•a matéria-prima do que se entende por Cuidados Paliativos

(O Sopro do Espírito e O Tempo do Homem - José Francisco Oliveira, 2018)

•Paliativo deriva do latim palium: manto, cobertor.

• Palliare – proteger, amparar, cobrir, abrigar.

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Os Princípios

• Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes.

• Reafirmar vida e a morte como processos naturais.

• Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao cuidado dopaciente.

• Não apressar ou adiar a morte.

• Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família.

• Oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem omais ativamente possível até sua morte.

• Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas epsicossociais dos pacientes e suas famílias.

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Civilizações antigas respondiam de

uma forma comunitária às doenças

ameaçadoras da continuidade da vida

uma vez que a morte era uma ameaça

direta a todo o grupo. O papel de

“curandeiro” era desempenhado por

um homem ou uma mulher

especialmente designados.

Acreditava-se que essas pessoas

tinham poderes divinos.

Com a difusão do Cristianismo,

mosteiros começam a acolher doentes e

pessoas incapacitadas. Durante os

séculos VI e VII, viúvas e mulheres

abastadas trabalham nesses mosteiros

como as primeiras “enfermeiras”. À

época das Cruzadas, viajantes exaustos

refugiam-se em mosteiros e conventos.

Com frequência, esses viajantes chegam

doentes e muitos passam seus últimos

dias sendo cuidados por monges, freiras

e voluntárias.

Várias instituições de caridade

surgem na Europa no século XVII,

abrigando pobres, órfãos e doentes.

Essa prática se propaga com

organizações religiosas católicas e

protestantes que, no século XIX,

passam a ter características de

hospitais.

A Irish Sisters of Charity é uma

das primeiras organizações com

missão específica de cuidar de

pessoas com doença em fase

terminal. Em 1897, funda o Our

Lady’s Hospice em Dublin e em

1905, o St. Joseph’s Hospice em

Londres.

Da Pré-

História à

Era Romana

Século IV

Idade Média

e Cruzadas

Reforma

Protestante

Séculos

XVII-XIX 1842

1897-1905 1950-60

Fabíola, médica religiosa romana,

funda um abrigo para pobres, doentes

e peregrinos, seguindo preceitos

cristãos. Ela escolhe a palavra

“hospice”, que vem do latim hospes

que significa hospedar um convidado

ou estranho.

Esse cenário acaba de forma abrupta na

Inglaterra e no Norte Europeu com a

instalação da Reforma e a consequente

dissolução de muitos mosteiros.

O termo “hospice” é aplicado

pela primeira vez para um lugar

dedicado ao cuidado de pessoas

que estavam morrendo quando

Madame Jeanne Garnier funda o

Dames de Calvaire em Lyon,

França. Esse modelo evolui para

a Federation des Associations des

Dames de Calvaires e uma rede

de sete hospices, incluindo o

Calvary Hospital na cidade de

Nova Iorque.

Em 1948, Cicely Saunders,

enfermeira e assistente social em

um hospital de ensino em

Londres, cuida do paciente David

Tasma, um judeu polonês com

câncer retal avançado. As

conversas com ele e seu trabalho

subsequente como voluntária no

St. Luke’s Home for the Dying

Poor (fundado em 1893 pelo Dr.

Howard Barrett) motivam Cicely

Saunders a estudar Medicina.

Linha do tempo dos Cuidados Paliativos no Mundo

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Após muitos anos de estudo e trabalho

no St. Joseph’s Hospice, Cicely

Saunders funda o St. Christopher’s

Hospice em Londres, pioneiro no ensino

acadêmico. Ali os pacientes em fase

final de vida encontram alívio da “dor

total”, em suas dimensões física,

psicológica, social e espiritual.

Cicely Saunders é considerada

fundadora do movimento hospice

moderno graças à missão de assistência,

educação e pesquisa do St.

Christopher’s.

À mesma época, o Royal Victoria Hospital

(Montreal, Canadá) inaugura uma unidade

de cuidados paliativos e o St. Boniface

Hospital (Manitoba, Canadá) abre uma

unidade de cuidados terminais – que

poucos meses depois também assumiu a

denominação de “unidade de cuidados

paliativos”.

Fundação do San Diego Hospice

(Califórnia, Estados Unidos). Os termos “hospice” e “cuidados

paliativos” apresentam origens históricas

variáveis. Para atender as necessidades de

pacientes e familiares que conviviam com

doenças avançadas em muitos países e

culturas diferentes, acontece uma evolução

convergente no desenvolvimento de

serviços da saúde. Atualmente, “hospice”

e “cuidados paliativos” evoluíram para

descrever o mesmo conceito de cuidado

que pretende aliviar o sofrimento e

melhorar a qualidade de vida.

1967 1974

1974 1975

1977 1982-83

Década de 1990

Inspirada em Saunders, a enfermeira

norte-americana Florence Wald lidera a

fundação do primeiro hospice nos

Estados Unidos em Branford,

Connecticut. Nos EUA, os primeiros

serviços de hospice foram oferecidos

quase que exclusivamente nas casas dos

pacientes. O movimento hospice

incipiente era independente do sistema

de saúde vigente. Ao contrário do que

acontecia na Inglaterra, essas equipes

eram geralmente compostas por

enfermeiros e voluntários.

No Canadá, o Dr. Balfour Mount, cirurgião

urológico, após visitar o St. Christopher’s

Hospice, abre uma das primeiras unidades

de hospice na McGill University, em

Montreal. A palavra “hospice” em francês

significa o lugar derradeiro para abrigar os

doentes pobres e os desvalidos. Por esse

motivo, Balfour Mount cunhou a

expressão “cuidados paliativos” como

sinônimo de “hospice”, mais aceitável

tanto para a língua inglesa quanto para a

francesa.

Nos Estados Unidos, o padrão

predominante de cuidados em

domicílio é sistematizado através da

legislação Medicare Hospice Benefit.

Fonte: SBGG, 2015.

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Linha do tempo dos Cuidados Paliativos no Brasil

O professor Marco Túlio de Assis

Figueiredo abre os primeiros cursos e

atendimentos com filosofia paliativista na

Escola Paulista de Medicina da

Universidade Federal de São Paulo

(UNIFESP/EPM).

Fundação da Associação Brasileira de

Cuidados Paliativos (ABCP), com papel

importante na divulgação de CP no país,

com suporte de experientes profissionais

da América do Norte. Primeiro curso de

Cuidados Paliativos na Universidade de

São Paulo (USP).

O INCA organiza seu primeiro evento de

Dor e Cuidados Paliativos Oncológicos,

com participação de expoentes

internacionais.

O Sistema Único de Saúde inclui a

prática dos Cuidados Paliativos em

serviços de Oncologia. Publicação da

portaria 859 do Ministério da Saúde

sobre disponibilidade de opioides.

Início dos

anos 1990

1996

1997

1998

1999

2000

2002

O Instituto Nacional do Câncer (INCA)

inaugura o Centro de Suporte Terapêutico

Oncológico, que veio a se transformar em

uma unidade de Cuidados Paliativos

(HC-IV) no Rio de Janeiro. Atualmente, é

um dos serviços mais completos do país.

A ABCP realiza seu primeiro congresso e

o Fórum Nacional de Cuidados

Paliativos, onde se divulga o censo de

serviços de Dor e Cuidados Paliativos.

O Hospital do Servidor Público

Estadual de São Paulo inicia o serviço

de Cuidados Paliativos em modalidade

de atendimento domiciliar. Dois anos

depois, inaugura uma enfermaria para

garantir a continuidade do cuidado.

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A SBGG institui sua Comissão

Permanente de Cuidados Paliativos.

A partir desse ano, surgem várias

iniciativas de criação de serviços ou de

grupos de interesse em Cuidados

Paliativos por todo o país.

O Conselho Federal de Medicina institui

a Câmara Técnica sobre Terminalidade

da Vida e Cuidados Paliativos. O

Ministério da Saúde cria a Câmara

Técnica de Assistência em Cuidados

Paliativos. O CFM publica a Resolução

nº 1.805/2006, que reconhece a prática de

Cuidados Paliativos.

A Associação Médica Brasileira

(AMB) reconhece a Medicina

Paliativa como área de atuação de

seis especialidades médicas:

Pediatria, Medicina de Família e

Comunidade, Clínica Médica,

Anestesiologia, Oncologia e

Geriatria.

A Medicina Paliativa é reconhecida

pela AMB como área de atuação de

outras duas especialidades médicas:

Medicina Intensiva e Cirurgia de

Cabeça e Pescoço.

2004

2005

2006

2009

2011

2012

2014

Fundação da Academia Nacional de

Cuidados Paliativos (ANCP). Os sócios

fundadores são 30 médicos de diferentes

especialidades clínico-cirúrgicas.

O CFM inclui, pela primeira vez na

história da Medicina brasileira, os

Cuidados Paliativos como princípio

fundamental no novo Código de Ética

Médica.

Certificação dos primeiros médicos

brasileiros em Medicina Paliativa

como área de atuação – 45, dos quais

oito são geriatras. O CFM lança a

Resolução nº 1.995/2012 sobre

Diretivas Antecipadas de Vontade.

Fonte: SBGG, 2015.

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❑ A resolução (WHA 67.19) da Assembleia Mundial da Saúde, cujoo tema foi “Fortalecimiento de los cuidados paliativos comoparte del tratamiento integral a lo largo de la vida” tem sido ummarco no desenvolvimento dos cuidados paliativos.

❑ Fornecer acesso a cuidados paliativos para crianças é “umresponsabilidade ética dos sistemas de saúde ”

❑ Programas de Saúde Pública de Cuidados Paliativos(PCPHP/2014).

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❑ O cuidado paliativo é um direito humano básico e umcomponente essencial dos cuidados integrados durante todo ocurso da vida, inclusive no fim da vida;

❑ Deve ser fornecido em qualquer ambiente de cuidados de saúde,incluindo hospitais, instalações de cuidados de longa duração,centros de saúde comunitários e nas casas dos pacientes.

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Integrating palliative care and symptom relief into paediatrics. A WHO guide for health-care planners, implementers and managers . Geneva: World Health Organization; 2018. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.

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Fonte: WHPCA, 2017.

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Três barreiras para atender à

necessidade de CP

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Levantamento da ANCP sobre os serviços de Cuidados Paliativos

Fonte: ANCP, 2017.

58% Sudeste

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Cuidados Paliativos

•Os cuidados paliativos é um amplo programa de assistência aopaciente com doença crônica e terminal e aos familiares.

•Propõem uma mudança no modo de se abordar este paciente,deslocando o foco tradicional da ênfase na doença para o cuidado dopaciente, a partir da ativa participação deste nas tomadas de decisão,sempre que possível e se ele assim o desejar.

(FLORIANI, 2009).

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•Internacionalmente é reconhecido que CP trazem benefícios para osdoentes e suas famílias, diminuindo a carga sintomática dos pacientese a sobrecarga dos familiares/cuidadores.

• CP diminuem os tempos de internamento hospitalar, osreinternamentos, a futilidade terapêutica, o recurso aos serviços deurgência e aos cuidados intensivos e, consequentemente, diminuemos custos em saúde.

(SNS, 2016).

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Critérios de Elegibilidade

São considerados critérios de elegibilidade para CP, segundo a OMS/2002:

• Ser portador de enfermidade avançada e progressiva;

• Poucas possibilidades de resposta à terapêutica curativa;

• Evolução clínica oscilante, caracterizada pelo surgimento de várias crises denecessidades;

• Grande impacto emocional para o doente e sua família;

• Impacto social para o doente e sua família;

• Prognóstico de vida limitado;

• Necessidade de adequação terapêutica.

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Distribuição de adultos em necessidade de cuidados paliativos

Fonte: WPCA; WHO, 2014, p. 14.

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A maioria dos adultos que necessitam de CP têm doenças crônicas,como doenças cardiovasculares (38,5%), câncer (34%), doençasrespiratórias crônicas (10,3%), AIDS (5,7%) e diabetes (4,6%).

Muitas outras doenças: insuficiência renal, doença hepática crônica,esclerose múltipla, doença de Parkinson, artrite reumatoide,doença neurológica, demência, anomalias congênitas e tuberculosemultirresistente (OMS, 2017).

Critérios de Elegibilidade

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Crianças:

• Malformações congênitas severas;

• Fibrose cística;

• Paralisia cerebral;

• Distrofias musculares;

• Câncer;

• AIDS;

• Outras situações incuráveis e em progressão.

Critérios de Elegibilidade

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Quando indicar?

Fonte: WHO, 2017, p. 56.

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Fonte: WHO, 2017, p. 55.

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Fonte: WHO, 2017, p. 53.

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Fonte: WHO, 2017, p. 58.

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Fonte: WHO, 2017, p. 94

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Ação Paliativa Cuidados Paliativos de Nível I

1. Representa o nível básico de paliação e corresponde à prestação de ações paliativas por

qualquer equipe de profissionais da saúde;

1. São prestados por equipes com formação generalista em cuidados paliativos;

2. Pode e deve ser prestada em regime de internação, em regime de atenção domiciliária, no

âmbito da Rede Hospitalar, da Rede de Centros de Saúde.

2. Estruturam-se através de equipes móveis que não dispõem de estrutura de internação

própria, mas de espaço físico para sediar a sua atividade;

3. Podem ser prestados em regime de internação ou regime domiciliário.

Cuidados Paliativos de Nível II Cuidados Paliativos de Nível III

1. São prestados em unidades de internação própria ou no domicílio, por equipes

especializadas que prestam diretamente os cuidados paliativos e que garantem disponibilidade

e apoio durante 24 horas;

Reúnem as condições e capacidades próprias dos Cuidados Paliativos de Nível II acrescidas

das seguintes características:

2. São prestados por equipes multidisciplinares com formação diferenciada em cuidados

paliativos e que, para além de médicos e enfermeiros, incluem técnicos indispensáveis à

prestação de um apoio global, nas áreas social, psicológica e espiritual;

1. Desenvolvem programas estruturados e regulares de formação especializada em cuidados

paliativos;

2. Desenvolvem atividade de pesquisa em cuidados paliativos;

3. Possuem equipes multidisciplinares ampliadas, com capacidade para responder a situações

de elevada exigência e complexidade em matéria de cuidados paliativos, assumindo-se

como unidades de referência.

Fonte: O autor, 2017. Baseado em SNS, 2016a.

Níveis de organização CP

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Fonte: CNCP, 2016, p. 10.

Níveis de formação

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Fonte: WHO, 2017, p. 100.

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➢ Lei 8.425 de 01 de julho de 2019 - Criou o Programa Estadualde Cuidados Paliativos no âmbito da Saúde Pública do Estadodo Rio de Janeiro.

➢ Resolução Nº 41 de 31 de Outubro de 2018 - Dispõe sobre asdiretrizes para a organização dos cuidados paliativos, à luz doscuidados continuados integrados, no âmbito Sistema Único deSaúde (SUS).

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“Cuidados Paliativos e DCNTs: uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania. Também é uma questão de

olhar, de respeito ao ser humano, de arte e ciência de cuidar e uma questão de

manto do cuidado!”

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