apresentamos-te os heróis desta história, que combinadas com … · pequena, quatro asas, três...

Biblioteca Escolar- EB Santa Iria

Agrupamento de Escolas Templários

Apresentamos-te os heróis desta história, que

criamos, na biblioteca, a partir de manchas de cor

combinadas com muita imaginação. São criaturas

fantásticas!...

Os criadores,

Luís Pedro Henriques

Maria Antónia Soares

Rui Diogo Amorim



Apresentamos-te agora os malvados desta

história, com quem os heróis têm que lutar.

Também são criaturas fantásticas!...

Os criadores,



Rui Diogo Amorim



Há muito tempo, precisamente cem anos atrás, no dia um de março, às dezasseis horas em ponto, um grupo de marcianos-caçadores teletransportou-se para a Terra, para exterminar o Natino, o Alboitão e a Guiotó, os grandes heróis desta história.

Os marcianos-caçadores são seres de cor verde, carecas, têm três olhos, um atrás da cabeça, duas pernas, cada uma com dois pés, um virado para frente e outro para trás, o que lhes possibilita, de repente, mudarem de sentido e



andarem a grande velocidade. Eles ainda têm o poder de ler o pensamento.

O Natino é uma criatura com noventa anos, trinta quilogramas, trinta centímetros de altura, dois olhos, sete membros, uma boca pequena, quatro asas, três pés (tipo rodas de borracha), tem o corpo revestido por penas castanhas, come carne de vaca, vive em Paris, fala francês, voa, e gosta de ajudar os parisienses.



O Alboitão é uma criatura com mil anos, duzentos quilogramas, cinco metros de altura, dois olhos, três patas e dois braços. Nasceu na África do Sul, come grandes árvores e corre e salta por cima dos prédios.

A Guiotó é eterna e já tem mil novecentos e noventa anos, pesa vinte quilogramas, mede um metro e sessenta centímetros de altura, tem quatro olhos, quatro barbatanas, duas caudas, uma orelha e a pele lisa. Nasceu no fundo do rio Nabão e come pequenos peixes.Para se deslocar,



a Guiotó, nada. Comunica usando todas as línguas, até as mais estranhas e tem, ainda, o poder de mudar de cor, levitar sobre a água, imitar as auroras boreais, ficar cor-de-rosa, quando está feliz e vermelha, quando está furiosa.



Mas, vamos voltar ao dia um de março de mil novecentos e dezassete, o dia em que os nossos heróis estavam em Paris, a passear na margem do rio Sena.

Os três eram amigos e tinham combinado encontrar-se para brincar. Estavam a atirar pedras ao rio, para ver quem atirava mais longe, quando, de repente, apareceram os marcianos-caçadores na margem, do outro lado do rio. Estes, como não sabiam nadar tiveram que se teletransportar.



Assim que se aproximaram, dispararam bolhas gigantes para capturar os nossos heróis mas não os conseguiram apanhar.

Nesta altura, a Guiotó, como se

fosse o Hulk, agarrou nos

marcianos-caçadores e levou-os

para as águas do rio, onde o

Alboitão lhes deu uma chicotada

com a cauda, que os deixou a ver

estrelas e, depois, os puxou para o

fundo do rio. É claro que

morreram.

Enquanto isto acontecia o

Natino ajudava os parisienses a

fugirem para fora da cidade. Mas,

não se sabe como, apareceu um

exército de cem marcianos-



caçadores e os nossos heróis

tiveram que se esconder para

traçar um plano de contra-ataque.

Usaram o submarino do Natino

como esconderijo e trataram de

pensar no plano para derrotarem

os invasores malvados.

Levaram um dia a traçar o

plano, mas era um bom plano: iam

construir um escudo que



impedisse que chegassem mais

marcianos-caçadores à Terra e

iam voltar a Paris para

encontrarem os seus inimigos, os

capturarem e enviarem de volta a

Marte.

Percorreram Paris à procura

dos marcianos-caçadores mas, só

os descobriram porque a Guiotó

ouviu falar marcianês, ao pé da

Torre Eiffel, onde estavam a



pensar em como apanhar os

nossos heróis. Não conseguiram,

porque os parisienses, que tinham

muitas vezes sido ajudados pelo

Natino, decidiram atá-los com

milhares de pistolas, balões e

baldes de água. Uns rodearam os

marcianos, outros subiram à Torre

Eiffel e lançaram toda a água que

puderam: milhares de litros. É

claro que eles ainda tentaram

escapar teletransportando-se e o

Alboitão teve que usar o seu

veneno para os paralisar,

enquanto os parisienses lhes

davam um banho gigantesco que

os fazia dissolverem-se como

açúcar.



Logo de seguida foi colocado o

escudo de proteção da Terra para

que não mais voltassem.

O dia terminou com uma grande

festa nos Campos Elísios.



Autores da história e das ilustrações:



Rui Diogo Amorim

Autora das ilustrações produzidas com recurso às

ferramentas de imagem do Word e a imagens

recolhidas em linha:

Idalina Varino

Arranjo gráfico:

Idalina Varino

Docentes que orientaram o trabalho de conceção das imagens e de

criação da história:

Cláudia Diogo (docente de educação especial) e

Idalina Varino (professora bibliotecária)

Arranjo gráfico: Idalina Varino

Foto (página 9) recolhida em:

http://f.i.uol.com.br/folha/turismo/images/15098488.jpeg

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