1S 2017

APRESENTAÇÃO DE

RESULTADOS

27 de Julho de 2017

1

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

DESTAQUES

No primeiro semestre de 2017, o EBITDA cresceu 1,0% para 242,7M€, beneficiando já da aquisição pela REN da

participação de 42,5% na Electrogas, concretizada no primeiro trimestre do ano. Porém, o resultado foi

negativamente afetado pela descida da remuneração da base de ativos regulados do sector do gás natural (-7,4M€

comparativamente ao 1S16);

O Resultado Líquido cresceu 12,4M€ (30,7%), atingindo 53,0M€, enquanto o Resultado Líquido Recorrente

aumentou 14,4M€ (21,7%) para 80,9M€. Esta evolução positiva foi sustentada pela eficiência operacional da

Empresa, mas sobretudo pelo Resultado Financeiro, que melhorou 14,2M€ (34,0%) para -27,5M€, com a redução

do custo médio da dívida (2,6% versus 3,5% no 1S16);

A Dívida Líquida, que inclui os custos com a compra da Electrogas (169,3M€), ascendeu a 2.577,4M€, um valor

ligeiramente acima do registado no final de 2016 (4,0%). Como tem sucedido nos últimos anos, a existência da

contribuição extraordinária do sector energético (25,8M€ em 2017), impactou negativamente os resultados da REN;

O CAPEX atingiu 41,0M€ e as Transferências para Exploração foram de 2,3M€ (-9,4M€). O RAB médio situou-se

em 3.470,3M€ (-52,5M€);

Com o intuito de financiar a anunciada aquisição da EDP Gás (EDPG), no dia 11 de Maio, a REN e a REN Finance

B.V. celebraram um contrato de financiamento com um sindicato bancário, no valor de 532,0M€, com opção de

renovação. A aquisição da EDPG está sujeita às normais autorizações legais e regulatórias, um processo que se

prevê estar concluído muito em breve.

2

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

SÍNTESE DE RESULTADOS

M€ 2T17 1S17 1S16 Δ% Δ Abs.

EBITDA 119,1 242,7 240,2 1,0% 2,5

Resultado Financeiro -12,0 -27,5 -41,7 34,0% 14,2

Resultado Líquido 39,5 53,0 40,5 30,7% 12,4

Resultado Líquido Recorrente 41,6 80,9 66,5 21,7% 14,4

RAB Médio 3.470,3 3.470,3 3.522,8 -1,5% -52,5

CAPEX 27,8 41,0 37,6 8,9% 3,3

Dívida Líquida 2.577,4 2.577,4 2.526,5 2,0% 50,9

3

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

EVOLUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DO TESOURO A 10 ANOS

Com um ligeiro aumento relativamente ao 1S16

Fonte: Bloomberg, REN

República Portuguesa: Obrigações do Tesouro a 10 anos

6,1%

6,4%

1S16

1S17

Eletricidade Gás

BASE RoR

7,4%

6,3%

4

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

TRANSFERÊNCIAS PARA RABCAPEX

3,1

1S17

3,3M€(8,9%)

41,0

37,5

3,3

1S16

34,6

37,60,0

0,1

Gás natural

Electricidade

Outros

-9,4M€(-80,2%)

1,3

11,0

1S171S16

1,0

0,8

11,7

2,3

O CAPEX MANTEVE-SE ESTÁVEL NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO

5

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

O RAB MÉDIO DECRESCEU 1,5%

1) A taxa de retorno considera cada uma das remunerações, dividida pelo RAB médio do período.

-20,9

21,8

RAB médio

1S17

Electricidade

com prémio

3.470,3

Electricidade

sem prémio

Terrenos

-12,8

RAB médio

1S16

Gás

natural

-40,7

3.522,8

(M€)

6,3%1 6,4%0,4% 6,3%7,2% 6,1%1RoR

RAB

6

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

-1,3M€

-6,2M€

0,1M€

3,3M€

(M€)

REMUNERAÇÃO DO RAB NA ELETRICIDADE(sem terrenos)

(M€)

REMUNERAÇÃO DO RAB NO GÁS NATURAL(sem efeito de alisamento)

Impacto da alteração do

mix de activos: os

activos com prémio

aumentaram de 51% no

1S16 para 52% no 1S17

(a base de ativos

cresceu 0,9M€, para

2.129,1M€).

Impacto da alteração da

taxa da remuneração:

subiu de 6,85% para

7,16% nos ativos com

prémio, e de 6,10% para

6,41% nos ativos sem

prémio.

Impacto do decréscimo da

base de ativos em

40,7M€, para 1.082,5M€.

Impacto da diminuição da

taxa de remuneração, de

7,35% para 6,25%.3,4M€(4,9%)

1S17

39,7

1S16

32,7

37,2

69,0

31,8

72,4

Eletricidade sem prémio

Eletricidade com prémio

-7,4M€(-18,0%)

41,3

1S171S16

33,8

A REMUNERAÇÃO DO RAB DIMINUIU 4,0M€ FACE AO 1S16Contudo beneficiou do aumento da remuneração da eletricidade (3,4M€)

7

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

CUSTOS OPERACIONAIS(M€)

(1) Inclui Δ0,4M€ de Outros Custos Operacionais.

O OPEX AUMENTOU 4,3M€

4,3M€(9,0%)

Δ FSE(1)OPEX

1S16

4,5

(19,8%) 52,3

Δ Custos

Pessoal

48,0

OPEX

1S17

-0,2

(-0,7%)

Na rubrica Fornecimentos e Serviços externos (FSE) destaca-se o acréscimo nos seguintes itens: 1,9M€ relativos à aquisição da

EDPG (atualmente em curso) e da Electrogas; 1,0M€ de custos de eletricidade devido ao aumento da atividade do Terminal de GNL;

1,6M€ de custos pass-through (sobretudo custos transfronteiriços).

8

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

2,7M€ (6,7%)

CORE OPEX(M€)

-0,6-0,1

0,0

Custo

transporte GN

OPEX Desvio

de linhas

48,0

-1,6

Encargos

com a ERSE

-4,9

Core OPEX

40,1

Outros

-0,7

Mecanismo

compensação

entre ORT(1)

Limpeza de

florestas

Encargos

com a ERSE

Core OPEXOutrosCusto

transporte GN

-2,3

OPEX Desvio

de linhas

Limpeza de

florestas

0,0

Mecanismo

compensação

entre ORT(1)

-0,3

-4,9

-1,1

52,3

-0,9

42,8

(1) ORT – Operadores da Rede de Transporte.

1S16

1S17

OS CUSTOS CONTROLÁVEIS AUMENTARAM 2,7M€

9

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

(1) Inclui Δ2,0M€ do efeito de alisamento do gás natural;

(2) Inclui Δ0,9M€ da remuneração de ativos totalmente amortizados;

(3) Inclui 1,2M€ de custos relacionados com a aquisição da Electrogas, 0,7M€ relacionados com a aquisição da EDPG e Δ-1,0M€ de TPE’s referentes a OPEX.

(M€)

Δ Outros

rendimentos

3,7

(n.m.)

2,5M€(1,0%)

1,9

(22,9%)

EBITDA

1S17

Electrogas

(proporção

Resultado

líquido)

Δ

Contribuição

OPEX(3)

-3,8

(-77,9%)

Δ Remun.

ativos(1)

1,8

(1,7%)

Δ Recup.

amort.

0,9

(8,3%)

Δ Outros

rendimentos

de ativos(2)

EBITDA

1S16

-2,0

(-1,9%)

240,2

242,7

O EBITDA CRESCEU 2,5M€ ATINGINDO 242,7M€ A Electrogas contribuiu com 3,7M€

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APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

ABAIXO DA LINHA DO EBITDA

O Resultado Financeiro melhorou 34,0%

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES(M€)

RESULTADO FINANCEIRO(M€)

IMPOSTOS(M€)

1,6M€(1,5%)

1S17

108,6

1S16

107,0

14,2M€(34,0%)

1S17

-27,5

1S16

-41,7

2,6M€(5,1%)

1S17

53,7

27,9

25,8

CESE

1S16

51,0

25,1

25,9

CESE

11

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

A DÍVIDA LÍQUIDA CRESCEU 4,0% ATINGINDO 2.577,4M€

Ainda assim beneficiou do recebimento de desvios tarifários (72,7M€)

DÍVIDA LÍQUIDA (M€)

A melhoria do custo médio da dívida manteve-se no decorrer de 2017 (2,6% no 1S17 vs 3,2% no final de 2016);

O rácio FFO/Dívida Líquida foi de 11,2%.

Imposto

sobre

rendimentos

(pagamentos)

84,8

Outros

169,3

93,3

25,4

-299,3

CAPEX

(pagamentos)

2.577,4

99,7M€(4,0%)

-8,3

Dividendos

(recebidos-

pagos)

Dez

2016

Juros

(líquidos)

2.477,7

Aquisição

Electrogas

Cash Flow

operacional

34,6

1S17

12

APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

O RESULTADO LÍQUIDO SUBIU 12,4M€Fruto do bom desempenho operacional e financeiro da Empresa

(M€)

40,5

Resultado

Líquido

1S16

2,5

(1,0%)

Δ EBITDA Resultado

Líquido

1S17

12,4M€(30,7%)

53,0

Δ CESEΔ Abaixo

do EBITDA

0,1

(0,5%)9,8

(5,6%)

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APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

A FINALIZAR

No primeiro semestre do ano, a REN apresentou um resultado operacional sólido, onde se inclui o contributo da

Electrogas. Em conjugação com o forte desempenho financeiro da Empresa, alcançaram-se evoluções positivas

em termos de Resultado Líquido e Resultado Líquido Recorrente;

Não obstante a boa performance da REN, é de assinalar que os seus resultados continuam a ser prejudicados

pela contribuição extraordinária imposta ao sector energético e pela redução da remuneração dos ativos do

gás;

Tendo como finalidade o financiamento da esperada aquisição da EDP Gás, a segunda maior empresa de

distribuição de gás natural em Portugal, em meados de Maio, a REN realizou um contrato de financiamento(1),

no valor de 532,0M€. Após a aprovação da transação, seguir-se-á um aumento do capital social da REN e a

realização de uma emissão de obrigações. Em linha com o quadro estratégico definido pela REN, a aquisição

da EDPG irá reforçar o focus na infraestrutura doméstica, sem comprometer o desempenho financeiro da

Empresa nem o seu perfil de crédito.

(1) Arrangers: J.P. Morgan Limited, Banco Santander Totta, S.A. e Caixa – Banco de Investimento, S.A.

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APRESENTAÇÃO

DE RESULTADOS

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