apresentação teorema e corolario

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Autovalores est´ aveis de uma fam´ ılia de operadores Autoadjuntos Raphael da Costa Silva - UFAM (soborienta¸c˜ ao Dr. Marcus Antˆ onio Mendon¸ ca Marrocos) 14 de dezembro de 2015 Silva, R. da C. Programadep´os-gradua¸c˜ ao em matem´ atica - UFAM - 2015

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corolario

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Autovalores estaveis de uma famılia de operadoresAutoadjuntos

Raphael da Costa Silva - UFAM(sob orientacao Dr. Marcus Antonio Mendonca Marrocos)

14 de dezembro de 2015

Silva, R. da C. Programa de pos-graduacao em matematica - UFAM - 2015

Transversalidade

Lima, E. L. Introducao a topologia diferencial, Elon LagesLima. pag. 106-110

Definition

Seja f: Mm → Nn uma aplicacao diferenciavel. Fixemos umasubvariedade S s ⊂ Nn. Diremos que f e transversal a S num pontop ∈ f −1(S) se:

f∗(Mp) + Sq = Nq

Ou seja, transversalidade ocorre quando a imagem f∗(Mp) ⊂ Nq

mais o subespaco Sq ⊂ Nq gerarem o espaco Nq.Diremos que f e transversal a S, simplesmente, quando, para todoponto p ∈ f −1(S), f for transversal a S no ponto p.

Silva, R. da C. Programa de pos-graduacao em matematica - UFAM - 2015

Transversalidade

Lima, E. L. Introducao a topologia diferencial, Elon LagesLima. pag. 106-110

Definition

Seja f: Mm → Nn uma aplicacao diferenciavel. Fixemos umasubvariedade S s ⊂ Nn. Diremos que f e transversal a S num pontop ∈ f −1(S) se:

f∗(Mp) + Sq = Nq

Ou seja, transversalidade ocorre quando a imagem f∗(Mp) ⊂ Nq

mais o subespaco Sq ⊂ Nq gerarem o espaco Nq.Diremos que f e transversal a S, simplesmente, quando, para todoponto p ∈ f −1(S), f for transversal a S no ponto p.

Silva, R. da C. Programa de pos-graduacao em matematica - UFAM - 2015

Seja f : Mn → Nn uma aplicacao diferenciavel e Sn ⊂ Nn umasubvariedade. Tomemos um sistema de coordenadas y : V → Rn

em n, tal que V ∩ S = {q ∈ V ; y s+1(q) = ... = yn(q) = 0}.Nas consideracoes que faremos agora, chamaremos Rs

0 o subespacode Rn formado pelos vetores (α1, ..., αs , 0, ..., 0) que tem as ultimascoordenadas nulas. Assim, y(V ∩ S) = y(V ) ∩ Rs

0 , e y∗(Sq) = Rs0

para todo q ∈ V ∩ S . Seja π : Rn → Rn−s a projecao definida porπ(y1, ..., yn) = (y s+1, ..., yn), de modo que (π ◦ y)−1(0) = V ∩ S ,0 ∈ Rn−s . Finalmente, seja U ⊂ M um aberto tal que f (U) ⊂ V .Nestas condicoes podemos enunciar o seguinte teorema:

Silva, R. da C. Programa de pos-graduacao em matematica - UFAM - 2015

Theorem

A aplicacao f:Mm → Nn e transversal a S em todos os pontos deU U ∩ f −1(S) se,e somente se,0 Rn−s e um valor regular daaplicacao: π.y .f : U → Rn−s

Demonstracao.

Seja p ∈ U∩ f −1(S), onde q = f(p).Por definicao, a aplicacao f sera transversal a S no ponto p se, esomente se, f∗(Mp) + Sq = Nq.Sendo y∗ : Nq → Rn um isomorfismo e y∗(sq) = Rs

0

equivalentemente (y ◦ f )∗(Mp) + Rs0 = Rn.

Ora, dado um subespaco vetorial E ⊂ Rn, sabemos que π = Rn−s ,se e somente se, E+ Rs

0 = Rn.Logo, f e transversal a S no ponto p se, e somente se,(π ◦ y ◦ f )∗(Mp) = Rn+s .Como U∩ f −1(S) = (π ◦ y ◦ f )−1(0), concluımos que f etransversal a S em todos os pontos de p ∈ U∩ f −1(S) se, esomente se, 0 e valor regular de (π ◦ y ◦ f ).

Silva, R. da C. Programa de pos-graduacao em matematica - UFAM - 2015

Corollary

Se f : Mm → Nn e transversal a subvariedade S s ⊂ Nn, entaof −1(S s) e uma subvariedade de Mm de dimensao m + s − n.

Demonstracao.

De fato, pois para cada p ∈ f −1(S), onde q = f (p), tomemos umsistema de coordenadas y : V → Rn em Ncomq ∈ V.Escolhamos agora um aberto onde p ∈ U tal que f (U) ⊂ V .EntaoU ∩ f −1(S) = (π ◦ y ◦ f )−1(0), onde 0 ∈ Rn−s e um valor regularde (π ◦ y ◦ f ).Logo tem-se que U ∩ f −1(S) e uma subvariedade de U, dedimensao m − (n − s) = m + s − n.Assim, todo ponto p ∈ f −1(S) tem uma vizinhanca U de M, talque, a parte de f −1(S) em U e uma subvariedade de U. Lofo,f −1(S) e uma subvariedade de M.

Silva, R. da C. Programa de pos-graduacao em matematica - UFAM - 2015