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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Tecnologias Digitais, Currículo e Práticas Pedagógicas Thiago Amorim de Queiroz Educador Tecnófobo Computador na escola: Solução ou problema?

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Page 1: Apresentação tecnófobo thiago amorim

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Tecnologias Digitais, Currículo e Práticas Pedagógicas

Thiago Amorim de Queiroz

Educador Tecnófobo

Computador na escola: Solução ou problema?

Page 2: Apresentação tecnófobo thiago amorim

A informática mudou drasticamente o mundo. Ela está presente no dia a dia de todos, de forma direta ou indireta, e está tão ligada à nossa sociedade que uma pane geral nos computadores, smartphones, tablets e etc., causaria prejuízos catastróficos em diversos níveis sociais.

Tamanha ferramenta tem, portanto, muitos usos para diversas finalidades. Uma delas, que será abordada nesta apresentação é o uso pelos professores e alunos, afim de melhorar os processos de ensino/aprendizagem.

Muitos defendem que a modernização nas escolas é algo imprescindível para se ter uma educação de qualidade.Mas, diante de muitos problemas advindos desta tecnologia e das limitações dos professores, alunos e das próprias instituições de ensino, surge um questionamento:

O uso do computador é realmente necessário para uma educação de O uso do computador é realmente necessário para uma educação de qualidade?qualidade?

Veja a seguir alguns argumentos contrários ao uso indiscriminado do computador e tecnologias relacionadas na educação básica no Brasil

Page 3: Apresentação tecnófobo thiago amorim

Aprender a usar o computador não é tão necessário quanto se faz pensar A escola não precisa perder tempo com aulas ou cursos de informática, pois os computadores estão ficando cada vez mais fáceis de serem usados, através de tutoriais, programas de ajuda no próprio sistema e conteúdo on-line para cada função. Ou seja, os computadores se tornaram “auto-explicativos” para funções gerais. Com isso, muitas pessoas que nunca tiveram contato antes, conseguem usá-los de forma satisfatória.

O acesso e uso do computador não deve ser um fator discriminante entre os alunos Muitos estudantes não possuem condições de adquirir um computador. Além disso, muitos pais não concordam que o uso de pcs pode contribuir com o aprendizado na escola. Portanto, cabe ao professor utilizar-se de meios de ensino que não necessitem obrigatoriamente o uso do computador por parte do aluno, como trabalhos, apresentações, pesquisas e etc.

Page 4: Apresentação tecnófobo thiago amorim

O computador, em muitos casos, pode até atrapalhar o aprendizado Os computadores possuem um efeito apelativo, e prejudicial em muitos casos, nas crianças e adolescentes. Pelo fato de usar muitos efeitos como imagens, animações e sons, acabam por desviar a atenção do aluno. Além disso, o computador mecaniza as atividades, ou seja, o estudante não precisa raciocinar para descobrir a resposta, basta clicar e prosseguir, ou voltar, escolher uma opção diferente, clicar e continuar, através do método da tentativa e erro. Para a máquina, existe apenas um caminho de se chegar à resposta, diferentemente do que se vê no mundo real.

Os computadores “afastam quem está perto” Isto é verdade, principalmente com o surgimento de softwares e redes sociais, como o Facebook, Twitter, Instagram e outros. Nestes ambientes virtuais é possível se comunicar de forma instantânea com milhares de pessoas. Mas o grande problema é que a interação real está sendo substituída pela virtual. Crianças e adolescentes, que antes se encontravam para brincar ou conversar nas ruas, praças parques e etc., o fazem agora através destas redes sociais. Até mesmo o convívio familiar é prejudicado. Muitos valores e conhecimentos, que só podem ser adquiridos pela interação direta com outras pessoas, não são transmitidos para os jovens.

Page 5: Apresentação tecnófobo thiago amorim

Computadores podem gerar erros e vícios no aprendizado Principalmente na escrita. Pelas facilidades dos editores de texto dos computadores, o aluno não precisa pensar na maneira de escrever, como acentuação, erros ortográficos e etc., pois o próprio programa corrige o que foi redigido. Portanto, o aluno não tem a obrigação de verificar o que digitou à procura de erros, o que reforçaria sua capacidade de escrita. Além disso muitas gírias e termos, que antes eram usadas especificamente nas comunicações em redes sociais, como “vc”, “tbm”, “flw”, “t+”, acabam sendo usadas, por descuido, em situações mais formais, como trabalhos, apresentações e provas.

Computadores não são capazes de ensinar como as pessoas O professor, em sua formação ou no exercício da sua profissão aprende a lidar com alunos de diversas faixas etárias, adaptando as formas de ensino de acordo com a necessidade. Além disso, cada aluno tem suas dificuldades próprias de aprendizado, que o professor deve ser capaz de perceber e auxiliar o discente em seus pontos fracos. Tarefa que é impossível de ser realizada pelo computador. O docente deve também, dentro de seus limites profissionais, ter amor e respeito pelos estudantes e ser uma pessoa na qual eles podem confiar quando precisarem de orientações e conselhos.

Page 6: Apresentação tecnófobo thiago amorim

A internet oferece informações em excesso para os alunos Como todos sabem, a internet possui uma enorme quantidade de informação. Porém, não existe um filtro para excluir informações desnecessárias, erradas e impróprias. Ao fazer uma pesquisa simples, o aluno pode ser redirecionado para sites inúteis, com informações erradas, ou com conteúdo adulto. Estima-se que12% dos sites da internet sejam de conteúdo adulto.

Os computadores, em alguns casos podem causar problemas psicológicos em crianças e adolescentes Como já foi discutido antes, não há filtros que barrem de forma efetiva os conteúdos indesejados para os estudantes. Muitos destes, se forem expostos à sites maldosos poderão ser impressionados negativamente, gerando problemas psicológicos graves. Deve-se levar em conta também a interação promovida pelas redes sociais descritas anteriormente. Em alguns casos, o “bullying” que é praticado entre estudantes passa para a esfera virtual. E como o poder de propagação destas mídias é gigantesco, informações que antes eram vivenciadas somente dentro da escola, passam a ser, praticamente, de conhecimento público. Além disso, dentro das escolas existem autoridades para controlar esse comportamento, e nas redes sociais não.

Page 7: Apresentação tecnófobo thiago amorim

Considerações finais:

Estes são apenas alguns argumentos contrários ao uso indiscriminado do computador pelas crianças e adolescentes. O computador é, antes de tudo, uma ferramenta de trabalho em que é necessária maturidade no uso.

Além disso, muitas escolas públicas precisam de recursos básicos como carteiras, livros, material escolar, merenda e etc. Investir recursos para implantação de laboratórios de informática seria uma aplicação errada da verba destinada a essas instituições.

Inovações devem sempre ser implementadas na área de educação, mas deve-se ter muito cuidado no que é oferecido aos estudantes, para que as novas ferramentas de aprendizado não sejam usadas de forma errada e o resultado seja o oposto do que foi planejado.

Page 8: Apresentação tecnófobo thiago amorim

Bibliografia:

UMA REVISÃO DE ARGUMENTOS A FAVOR DO USO DE COMPUTADORES NA EDUCAÇÃO ELEMENTAR - Valdemar W.Setzer

Imagens:

www.google.com.br