apresentacao pwc forum diretores auditoria interna 1456414774

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  • 8/17/2019 Apresentacao Pwc Forum Diretores Auditoria Interna 1456414774

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     A responsabilidade dos Auditores Externos e impacto na função de

     Auditoria Interna no contexto danova legislação

    24 de fevereiro de 2016

    www.pwc.com

  • 8/17/2019 Apresentacao Pwc Forum Diretores Auditoria Interna 1456414774

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    PwC

    Objetivos da sessão

    2fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

    Objetivos da sessão

     Apresentar o novo enquadramento legal da atividade de auditoria, focando nos aspetos queconstituem as alterações mais relevantes;

     Apresentar as novas responsabilidades previstas para os membros dos órgãos de fiscalização;

     Apresentar impactos antecipáveis na função de Auditoria Interna;

    Partilhar dúvidas.

    Não iremos abordar algumas situações que podendo ser relevantes, os seus efeitos são restritosao universo dos ROCs.

    3fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Introdução

    4fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Introdução

    O novo enquadramento legal do exercício da auditoria externa decorre da necessidade conjunta de:

    adaptar para o regime jurídico nacional a legislação europeia que foi aprovada em 2014 sobreeste assunto;

    adaptar os Estatutos da OROC ao novo enquadramento legal previsto na Lei nº2/2013 sobre oregime das associações públicas profissionais.

    Consubstancia-se na aprovação de duas Leis, promulgadas em setembro de 2015 e com efeitos apartir de 1 de janeiro de 2016.

    5fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

    Regime Jurídico daSupervisão de Auditoria

    Em vigor no dia 1 de janeiro

    de 2016

    Estatuto da Ordem dosRevisores Oficiais deContas

    Em vigor no dia 1 de

     janeiro de 2016

    Regulamento (UE)537/2014

    Em vigor após 17 de junho de2014 e aplicável a partir de

    17 de junho de 2016

    Livro Verde daComissão Europeia

     2010 abril 2014 setembro 2015  setembro 2015 

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    PwC

     Introdução

    6fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

    Objetivos da Legislação Europeia, aplicáveis a EIPs e Auditores de EIPs

    Definir regras pormenorizadas a fim de assegurar que as auditorias a Entidades de Interesse

    Público (EIPs) tenham a qualidade adequada e sejam realizadas por auditores que estejam sujeitosa requisitos rigorosos;

    Uma abordagem regulamentar comum na UE, para reforçar a integridade, independência,objetividade, responsabilidade, transparência e fiabilidade dos auditores que auditamEIPs;

    Elaboração de um ato legislativo distinto para as EIPs para assegurar uma harmonização coerente e

    uma aplicação uniforme das regras e contribuir para um funcionamento mais eficaz do mercado.

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    PwC

     Introdução

    Objetivos da Legislação nacional:

    Regular a atividade de supervisão pública dos ROCs (…) definindo a competência, a organização e ofuncionamento desse sistema de supervisão, em articulação com o disposto, quanto a EIPs, noRegulamento 537/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho.

     Através da conjugação do Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria e dos Estatutos da OROC, a

    CMVM enquanto supervisor, ou seja o Estado ainda que de forma indireta, vai poder controlar:

    os ROCs que auditam EIPs;

    as EIPs;

    os ROCs que não auditam EIPs;

    a OROC;

    os membros dos órgãos de fiscalização das EIPs.

     A CMVM vai ter um papel muito significativo na interpretação prática das Leis e das suasconsequências.

    7fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Principais alterações

    8fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Principais alterações

    9fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     Regulaçãoe

     Supervisão

     Supervisão

     Entidade de Interesse Público

     Fiscalizaçãodas EIP 

     RotaçãoObrigatóriados Auditores

     Relatórios aemitir   Serviços Proibidos

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    PwC

     Definição de Entidades de Interesse Público Art 3º RJSA - Entidades de Interesse Público

    os emitentes de valores mobiliáriosadmitidos à negociação num mercadoregulamentado;

    as instituições de crédito;

    as empresas de investimento;

    os organismos de investimento coletivo;

    as sociedades de capital de risco, associedades de investimento em capital derisco e os fundos de capital de risco;

    as sociedades de investimento alternativoespecializado e os fundos de investimentoalternativo especializado;

    as sociedades de titularização de créditos eos fundos de titularização de créditos;

    as empresas de seguros e de resseguros;

    as sgps quando as participações detidaslhes confiram a maioria dos direitos de voto nas instituições de crédito;

    as sgps no setor dos seguros e associedades gestoras de participação deseguros mistas;

    os fundos de pensões;

    as empresas públicas que durante doisanos consecutivos apresentem um volume

    de negócios superior a 50 milhões ou umativo líquido superior a 300 milhões deeuros (não refere quando começam acontar os dois anos).

    10fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

    Nova definição de Entidades de Interesse Público (EIPs):

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    PwC

     Principais alterações

    11fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     Regulaçãoe

     Supervisão

     Supervisão

     Entidade de Interesse Público

     Fiscalizaçãodas EIP 

     RotaçãoObrigatóriados Auditores

     Relatórios aemitir   Serviços Proibidos

    Entidade de Interesse Público

    Definição de Entidade deInteresse Público

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    PwC

     Fiscalização das Entidades de Interesse Público Art 3º Lei 148/2015 - Fiscalização das EIPs

     As EIPs adotam um dos seguintes modelos de administração e fiscalização:

    Conselho de administração e conselho fiscal, que não inclui revisor oficial de contas;

    Conselho de administração, incluindo uma comissão de auditoria e revisor oficial de contas;

    Conselho de administração executivo, conselho geral e de supervisão e revisor oficial decontas.

    Não é possível a opção fiscalização por um fiscal único. Os mandatos em curso podem serterminados.

    12fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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     Fiscalização das Entidades de Interesse Público Art 3º Lei 148/2015 - Fiscalização das EIPs

    Para além de outros deveres previstos na Lei ou nos estatutos, são deveres do órgão de fiscalizaçãodas EIPs:

    Fiscalizar a eficácia dos sistemas de controlo interno de qualidade interno e de gestão do riscoe de auditoria interna no que respeita ao processo de preparação e divulgação da informaçãofinanceira;

    Informar o órgão de administração dos resultados da revisão legal das contas;  Acompanhar o processo de preparação e divulgação da informação financeira a apresentar

    recomendações para garantir a sua integridade;

     Acompanhar a revisão legal das contas;

     Verificar a independência do ROC e aprovar os serviços adicionais que ele presta;

    Selecionar os ROCs da sociedade.

    fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria13

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     Principais alterações

    14fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     Regulaçãoe

     Supervisão

     Supervisão

     Entidade de Interesse Público

     Fiscalizaçãodas EIP 

     RotaçãoObrigatóriados Auditores

     Relatórios aemitir   Serviços Proibidos

    Entidade de Interesse Público

    Definição de Entidade deInteresse Público

    Fiscalização das EIP

    Definição do Modelo deFiscalização das EIP

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     Serviços Proibidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs

     Assessoria fiscal relativa a:

    elaboração de declarações fiscais;

    impostos sobre os salários; direitos aduaneiros;

    identificação de subsídios públicos eincentivos fiscais, exceto se for exigido porlei;

    apoio em matéria de inspeções das

    autoridades tributárias, exceto se esseapoio for exigido por lei;

    cálculo dos impostos diretos e indiretos edos impostos diferidos;

    aconselhamento fiscal.

    Serviços que envolvam qualquer participaçãona gestão ou na tomada de decisões.

     A elaboração e lançamento de registoscontabilísticos e de contas.

    Os serviços de processamento de salários.

     A conceção e aplicação de procedimentos decontrolo interno ou de gestão de riscosrelacionados com a elaboração e/ou o controloda informação financeira ou a conceção dos

    sistemas informáticos utilizados na preparaçãodessa informação.

    Os serviços de avaliação, incluindo avaliaçõesrelativas a serviços atuariais ou serviços deapoio a processos litigiosos.

    Os serviços jurídicos.

    15fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     À SROC que realize a revisão legal das contas e a qualquer membro da sua rede é proibida aprestação à entidade auditada, à sua casa mãe ou às entidades sob o seu controlo na UE osseguintes serviços:

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     Serviços Proibidos Art 77º EOROC - Revisão legal das EIPs

    Os serviços relacionados com a

    função de auditoria interna.

    Os serviços associados ao financiamento, àestrutura e afetação do capital e à estratégia de

    investimento da entidade auditada, exceto aprestação de serviços de garantia defiabilidade às contas, tipo comfort letters.

    Os serviços em matéria de recursos humanosreferentes a:

    seleção, recrutamento e verificação dereferências para cargos de gestão

    suscetíveis de exercer influência sobre apreparação das contas;

    configuração da estrutura da organização;

    controlo dos custos.

    Optou-se pela versão mais alargada de serviçosproibidos. O Regulamento da UE previa ahipótese de os países reduzirem esta lista.

     A proibição aplica-se ao períodocompreendido entre o início do período

    auditado e a emissão da CLC.

    No caso dos procedimentos de controlointerno esta proibição inclui o ano anterior.

    Ou seja quem prestar qualquer serviçoproibido entre janeiro e março de um exercícioestá impedido de ser nomeado ROC na AG

    desse ano.  A disposição transitória sobre este assunto é

    dúbia e apenas aplicável às entidades commandatos em curso.

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     Principais alterações

    17fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     Regulaçãoe

     Supervisão

     Supervisão

     Entidade de Interesse Público

     Fiscalizaçãodas EIP 

     RotaçãoObrigatóriados Auditores

     Relatórios aemitir   Serviços Proibidos

    Entidade de Interesse Público

    Definição de Entidade deInteresse Público

    Fiscalização das EIP

    Definição do Modelo deFiscalização das EIP

    Serviços Proibidos Definição alargada de Serviços

    Proibidos

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     Relatórios a emitir  Art 45º EOROC - Certificação Legal das Contas

    Como sequência da Revisão Legal das Contas, o ROC emite uma Certificação Legal das Contasque, para as entidades de interesse público, inclui adicionalmente os elementos previstos noRegulamento da UE, ou sejam:

    data da nomeação e o período total do mandato ininterrupto;

    indicação do órgão que nomeou o ROC;

    descrição dos riscos de distorção material mais significativos identificados, uma síntese daresposta do ROC a esses riscos e observações fundamentais que tenham surgido em relação aesses riscos;

    explicação de em que medida a revisão legal de contas foi considerada eficaz na deteção deirregularidades, incluindo fraudes;

    declaração de que não foram prestados os serviços distintos de auditoria proibidos e que os

    ROCs se mantiveram independentes. indicação de todos os serviços além da revisão legal das contas prestados à entidade auditada

    e às entidades sob o seu controlo, exceto se divulgados no relatório de gestão ou nasdemonstrações financeiras.

    18fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Relatórios a emitir  Art 24º RJSA - Relatório adicional ao órgão de fiscalização

     Até á data de emissão da CLC o ROC da EIP emite um relatório adicional ao órgão de fiscalização quecontenha o previsto no Regulamento da UE, ou seja:

    a declaração de independência;

    a identificação dos sócios que participaram na auditoria;

    a indicação de ter recorrido a ROCs fora da sua rede ou a peritos externos e a confirmação querecebeu uma declaração de independência dessas entidades;

    a descrição da natureza, frequência e extensão da comunicação com o órgão de fiscalização, oórgão de direção incluindo as datas das reuniões;

    descrição do âmbito e do calendário da auditoria;

    descrição da metodologia utilizada, incluindo a indicação das rubricas do balanço que foram

    diretamente verificadas e as rubricas verificadas com base em testes aos sistemas e daconformidade, incluindo alterações substanciais em relação ao ano anterior;

    o nível quantitativo da materialidade global e se aplicável o nível de materialidade paraclasses ou contas específicas, bem como os fatores qualitativos utilizados na suadeterminação;

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     Relatórios a emitir  Art 24º RJSA - Relatório adicional ao órgão de fiscalização

    (cont.)

    a indicação e explicação dos juízos sobre os eventos ou as condições identificadas no decursoda auditoria que possam suscitar dúvidas significativas quanto à capacidade da entidadeprosseguir as suas atividades;

    deficiências significativas de controlo interno;

    questões significativas que envolvam o incumprimento ou a suspeita de incumprimento de

    leis ou estatutos que possam ser relevantes para a atividade do órgão de fiscalização; a indicação e apreciação dos métodos de avaliação utilizados nas diversas rubricas das DFs

    incluindo o eventual impacto de alterações a esses métodos;

    explicação do perímetro de consolidação e dos critérios de exclusão aplicados às entidadesnão consolidadas;

    indicação de qualquer trabalho de auditoria realizados por auditores de países terceiros e

    pertencentes a outras redes de auditores; indicação que a entidade auditada prestou todas as explicações e deu acesso a todos os

    documentos pedidos;

    indicação de eventuais dificuldades encontradas no decurso da revisão legal, eventuaisquestões decorrentes da revisão legal que foram discutidas ou objeto de correspondência coma administração, outros assuntos considerados relevantes.

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     Principais alterações

    21fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     Regulaçãoe

     Supervisão

     Supervisão

     Entidade de Interesse Público

     Fiscalizaçãodas EIP 

     RotaçãoObrigatóriados Auditores

     Relatórios aemitir   Serviços ProibidosRelatórios a emitir

    Certificação Legal de Contas Relatório ao órgão de fiscalização

    Entidade de Interesse Público

    Definição de Entidade deInteresse Público

    Fiscalização das EIP

    Definição do Modelo deFiscalização das EIP

    Serviços Proibidos Definição alargada de Serviços

    Proibidos

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    PwC

     Principais alterações

    23fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     Regulaçãoe

     Supervisão

     Supervisão

     Entidade de Interesse Público

     Fiscalizaçãodas EIP 

     RotaçãoObrigatóriados Auditores

     Relatórios aemitir   Serviços Proibidos

    Rotação Obrigatória dos Auditores

    Período de Rotação Obrigatória

    Relatórios a emitir Certificação Legal de Contas Relatório ao órgão de fiscalização

    Entidade de Interesse Público

    Definição de Entidade deInteresse Público

    Fiscalização das EIP

    Definição do Modelo deFiscalização das EIP

    Serviços Proibidos Definição alargada de Serviços

    Proibidos

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    PwC

     Supervisão Art 4º RJSA - Atribuições da CMVM 

    Supervisão pública dos ROCs, das SROCs e de auditores de estados membros e de países terceirosregistados em Portugal.

     Assegurar o controlo de qualidade e os sistemas de inspeção das SROCs que realizem a revisãolegal de EIPs.

     Avaliar o desempenho do órgão de fiscalização das EIPs.

    Instruir e decidir processos de contraordenação e aplicar as sanções.  Vai de encontro ao objetivo da legislação: controlar os ROCs, não apenas os que auditam EIPs,

    controlar as EIPs e os seus órgãos de fiscalização.

     Art 6º RJSA- Registo para o exercício de funções de interessepúblico

    Sem prejuízo da inscrição na OROC cabe à CMVM proceder ao registo dos ROCs e das SROCs quepretendam exercer funções de interesse público.

    Os ROCs e as SROCs inscritos na OROC à data de entrada em vigor da Lei são automaticamenteregistados na CMVM.

    Passa a haver duas listas de ROCs e SROCs: a da OROC e a da CMVM.

    24fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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     Supervisão Art 25º RJSA - Exercício da supervisão

     A CMVM pode, sempre que entenda necessário, solicitar a prestação de quaisquer informações àOROC e dar ordens e emitir recomendações concretas à OROC.

    Há uma subordinação total da OROC à CMVM.

     Art 40º RJSA - Controlo de qualidade

     A CMVM exerce o controlo de qualidade sobre os ROCs e as SROCs que auditem EIPs esupervisiona e avalia o sistema de controlo de qualidade realizado pela OROC sobre os demaisROCs e SROCs.

    Efetua ainda as inspeções necessárias para evitar e corrigir os casos de exercício incorreto daatividade de auditoria.

    Na prática pode controlar os ROCs todos.

    25fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Principais alterações

    26fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

     Regulaçãoe

     Supervisão

     Supervisão

     Entidade de Interesse Público

     Fiscalizaçãodas EIP 

     RotaçãoObrigatóriados Auditores

     Relatórios aemitir   Serviços Proibidos

    Supervisão

    Novas atribuições da CMVM Relação entre OROC e CMVM Nova forma de Registo dos ROC’s Nova forma de Controlo de

    Qualidade

    Rotação Obrigatória dos Auditores

    Período de Rotação Obrigatória

    Relatórios a emitir Certificação Legal de Contas Relatório ao órgão de fiscalização

    Entidade de Interesse Público

    Definição de Entidade deInteresse Público

    Fiscalização das EIP

    Definição do Modelo deFiscalização das EIP sempermitir Fiscal Único

    Serviços Proibidos Definição alargada de Serviços

    Proibidos

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    Conclusões

    Pretende-se com estas leis aumentar a qualidade das auditorias

    Identificou-se a falta de independência dos auditores como um fator que pode diminuir aqualidade do seu trabalho

    Entende-se que através da obrigatoriedade da rotação dos auditores e de dificultar a prestação deoutros serviços se vai conseguir esse aumento de independência e qualidade.

     A independência é fundamental mas está por provar que estes sejam os procedimentos adequados.  Aumenta muito a responsabilização dos órgãos de fiscalização e isso é bastante positivo para a

    qualidade das auditorias e colocar mais ênfase nos mecanismos de controlo.

     A implementação distinta país a país contraria o espírito da legislação europeia e vai levar asituações de perturbação no funcionamento das empresas.

    27fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Impactos em Auditoria Interna

    28fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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     Principais impactos Auditoria Interna

    29

    fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

    Tecnologia  Stakeholders

    Gestão deTalentos

     EficiênciadeGastos

     Alinhamentocom Negócio

     Serviçointerno

    Qualidadee Inovação

     Riscos

     Auditoria Interna

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    PwC

     Principais impactos Auditoria Interna

    30

     Maior foco nos riscos e nos controlos

    Há um maior foco nos controlos e uma maior responsabilização do órgão de fiscalização. A

    auditoria interna como parte integrante dos mecanismos de controlo deve vir a ter um papel mais

    importante e igualmente uma atenção redobrada aos seus resultados.

    Face ao Report dos Riscos identificados pelo Auditor Externo antecipa-se:

    Maior maior pressão junto da Auditoria Interna na validação dos mecanismos de controlo

    interno que mitigam os riscos identificados.

    Maior expectativa de abordagem baseada nos riscos.

    fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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    PwC

     Principais impactos Auditoria Interna (cont.)

    31

     Stakeholders

    Maior expectativa sobre a profissão de Auditoria:

    Maior alinhamento do plano Anual de Auditoria Interna com o Auditor Externo;

    Maior transparência do Relatório do Auditor Externo poderá levar a maior comunicação dos

    Supervisores com a Auditoria Interna. Expectativa de um papel mais ativo na fiscalização da sociedade e maior comunicação com a

    Gestão.

     Eficiência de Gastos

    Devido à proibição de serviços prestados pela SROC é esperado que exista: Menor possibilidade de ganhos de eficiência na contratação de parceiros multidisciplinares,

    e uma maior expectativa sobre potenciais tarefas a desempenhar pelos recursos alocados à

    função de Auditoria Interna.

    fevereiro 2016 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria

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     Novos desafios, novas oportunidades!

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