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1 Apresentação: Prof. Wilson Alberto Zappa Hoog

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1

Apresentação: Prof. Wilson Alberto Zappa Hoog

2

CONTABILIDADE

Gênero de duas espécies:

Ciência da Contabilidade

Política

Contábil

Normalmente os cursos de graduação formam bons operadores de contabilidade mas não cientistascontábeis.

2

3

ContabilidadeContabilidade

DescriçãoDescrição PrescriPrescriççãoão

CiênciaCiência PolíticaPolítica

TeoriasTeorias Normas PositivadasNormas Positivadas

BalançoBalanço PutativoPutativoBalanço RealBalanço Real

Juízo de RealidadeJuízo de Realidade Juízo de ValorJuízo de Valor

4

INTREPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO NO BRASIL

A sua relevância diante das normas contábeis

4

5

reavaliações custo atribuídoVerdade e mitos

?Poder judiciárioInterpretações

hierarquia das leis

Antinomia

E

soluções

Lacuna

Silêncio eloquente

5

6

Silêncio eloquente

� A não regulamentação de títulos de contas tais como:

� Caixa� Banco conta corrente� Fregueses.

7

Lacuna

� supressão legal sobre fatos contábeis ou negócios jurídicos, enfim, um “vazio” na lei

� não existe lacuna no direito e sim nas normas positivadas,

� “Nenhum Juiz deixará de sentenciar por motivo de omissão na lei”,

8

Competência legislativa

1. Poder legislativo

2. Pode criar, aumentar, diminuir ou restringir direitos e obrigações

3. Deputados podem propor alterações

4. Possuem capacidade “derrogar ou revogar”

1. CVM – CFC

2. Restritiva infralegal

3. Comissões, não podem ampliar ou restringir

4. Não podem, falta capacidade “derrogar ou revogar”

9

Critério da hierarquiaa norma superior prepondera sobre a

inferior� Constituição da República Federativa do Brasil,� Leis Complementares, � Leis Ordinárias, ( Lei 6.404/76 )� Leis Delegadas,� Medidas Provisórias,� Decretos Legislativos,� Resoluções Federais, � Decretos, � Portarias, � Instruções Normativas; (CFC – CVM)

10

Espírito da Lei

� CC2002 art. Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação.

� Custo atribuído não é o previsto, e sim custo de aquisição art. 183.

� NIC prevêem a reavaliação, o RIR também

11

Acredito ser possívelesta interpretação por parte

do judiciário.

12

A Lei 6.404/76 trata em seu art. 183 do valor de aquisição como parâmetro de avaliação de itens do ativo, e a CVM criou, a revelia da Lei, a possibilidade da adoção da figura do custo atribuído.

” A figura do custo atribuível, não existe na Lei das anônimas, isto éum mera acomodação de interesses difusos e profanos”

13

Critérios de valoração

Lei 6.404/76Resolução CFC CVM

•Custo atribuído •Custo de aquisição

Embate entre resolução CFC e o Lei 6.404/76

É possível que o Judiciário aplique o RIR e permita a tributação do “custo atribuído”, mais a lei 6.404/76 ou o

CC/2002.

E atribua responsabilidade por não conformidades.

14

Reavaliação de bens?Não estando esta reavaliação contabilizada na conta de reserva de reavaliação como determina o RIR art. 434, tem-se a realização e consequentemente a perda do deferimento do IR e da CS

15

A SRF basta demonstrar, por uma simples prova, que está prevista no art. 923 do RIR, que consiste na não escrituração deste valor na conta de reserva de reavaliação.

Novos valores atribuídos a bens do ativo, aumento cuja contrapartida não é a conta de reserva de reavaliação, considera-se realizado.

16

Por determinação da Lei maior, CF, art. 5º - II, todas as pessoas são obrigadas a fazer ou não fazer em conformidade com a lei.

17

Reavaliação ?

�Lacuna.�Silêncio eloquente.

17

18

Vamos a uma interpretaçãoliteral da Lei 6.404/76.

19

Reavaliação está ou não estáproibida ?

Eis a questão.

As proibições estão expressas na Lei.

É vedado (....)

19

20

Vamos a Lei 6.404/76Como estava e como

ficou.

21

Art. 182. (...)

Patrimônio Líquido e reserva de reavaliação.

§ 3° Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembléia-geral.

§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

21

22

Reavaliação não está proibida!

� Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, (...) § 3º É vedadoconferir às partes beneficiárias qualquer direito privativo de acionista, (...)

� Art. 47. As partes beneficiárias poderão (...) Parágrafo único. É vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias.

� Art. 110. A cada ação ordinária corresponde (...) §2º É vedado atribuir voto (..)

� Art. 154. O administrador deve exercer (...) § 2°Évedado ao administrador:

22

23

� Art. 155. O administrador deve (...) sendo-lhe vedado:

�Art. 244. É vedada aparticipação recíproca entre a companhia e suas coligadas ou controladas.

23

24

A Lei de Introdução ao Código Civil;

cuida de orientar a aplicação da norma;

e de regular vários fatores tais como:

25

� Lacuna � Silêncio eloquente

OU uma proibição legal.

26

� a vigência,� a validade, � a eficácia, � a aplicação, � a interpretação, � as revogações e derrogações � trazer alguns conceitos e máximas

como: o efeito repristinatório. (Decreto-lei nº. 4657/1942)

27

Tirem suas conclusões

Pode ou não pode a

reavaliação?

27

28

E a aplicação das IFRS, para as não anônimas e as não enquadras

como de grande porte?

28

No CPC 26 está a saída politicamente correta

29

� o novo padrão contábil, para as pequenas e médias empresas, os 99% das células sociais empresárias, onde se inclui as LTDA.

� o CPC 26, permite o não uso das IFRS. Basta que se inclua uma nota nas demonstrações contábeis, dizendo que a aplicação das IFRS, compromete o objetivo e validade das demonstrações.

� Esta nota de esclarecimento permite atender as exigências do CFC e ao mesmo tempo possibilita uma prestação de contas corretas, ao abrigo da legislação em vigor.

30

Responsabilidade do auditor na execução dos

trabalhos

31

VAMOS AO NOSSO LIVROTOMO 4.4

Responsabilidade

do “auditor” na execução dos trabalhos.

1. COMO FICAM OS EVENTUAIS LITIGIOS?

2. A DEMORA NA SOLUÇÃO?

3. OS CUSTOS?

4. O JUIZ SEM CULTURA CONTÁBIL E OS RISCOS?

5.? ? ? ?

32

Arbitral

�Nacional�Internacional�Equidade�De direito�Árbitro contador especialista

3333

1 – FUNDAMENTOS DO DIREITO EMPRESARIAL

34

O NOVO CÓDIGO CIVIL E AS IMPLICAÇÕES NA CONTABILIDADE

35

� Resolução de Sociedade

� Dissolução� Inventário� Balanço Patrimonial� Balanço de Resultado

Econômico

A LINGUAGEM DO DIREITO EMPRESARIAL

36

DIREITO CONTÁBIL E DE EMPRESA NO CÓDIGO CIVIL

37

2 MINUTO DE HISTÓRIA

Hermes com o CaduceuPintura clássica de Tiépolo

1696-1770

•Ius gentium

•Yus mercatorum -Séc. XII •O direito dos comerciantes até1807

38

TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO

� Código Comercial Francês (1807)

� Código Comercial Brasileiro (1850)

39

TEORIA JURÍDICA DA EMPRESA

� Código Civil Italiano (1942)

� Código Civil Brasileiro (2002)

40

�1.1 Empresa e empresário

41

EMPRESA = ATIVIDADE

� Pessoa física empresária

� Pessoa jurídica sociedade empresária

Exercida por:

42

EMPRESÁRIO

ART. 966

PESSOA FÍSICAART. 966

SOCIEDADEEMPRESÁRIA

ART. 982

43

NÃO SE CONSIDERA EMPRESÁRIO

Quem exerce atividade intelectual, de natureza:

� científica� literária� artística

44

� 1.2 Classificação das sociedades

45

S O C I E D A D E

É UM ACORDO BILATERAL DE VONTADE ART. 981

46

DE PESSOAS DE CAPITAL

PARTILHAR O RESULTADO

REPRESENTAGÊNERO

47

SOCIEDADE SIMPLESCAPITAL E SERVIÇO

ART. 997

SOCIEDADESIMPLESART. 997

SOC. EM NOME COLETIVO

PESSOA FÍSICARESP. SOLIDÁRIA

ILIMITADAART. 1.039

COMANDITASIMPLES

PF-ILIMITADAPJ-LIMITADA

ART. 1.045

COOPERATIVASCOM OU SEM

CAPITALLIMITADA OU

ILIMITADAART. 1.093 LIMITADA

DE PESSOAS OUDE CAPITAL

ART. 1.052

48

ART. 1.088 -S.A - Mínimo 2 ACIONISTA.

UNIPESSOAL-Subsidiária integralLei 6.404/76 art. 251

COMANDITA POR AÇÕES

DIRETORRESP. SOLIDÁRIA

ILIMITADAART. 1.090 LIMITADA

DE PESSOAS OUDE CAPITALART. 1.052

COMANDITASIMPLES

PF-ILIMITADAPJ-LIMITADA

ART. 1.045

SOC. EM NOME COLETIVO

PESSOA FÍSICARESP. SOLIDÁRIA

ILIMITADAART. 1.039SOCIEDADE

EMPRESÁRIA

art. 980-Aempresa individual de responsabilidade

limitada

49

SOCIEDADES LIMITADAS

•CAPITAL IGUAL OU DESIGUAL – ART. 1.055

•RESPONSABILIDADE – ART. 1.052

•REGÊNCIA SUPLETIVA – ART. 1.053

•ADMINISTRAÇÃO – ARTs. 997 E 1.060 -no contrato, 2/3 – art. 1.061-ou em ato separado, + 2/4- art. 1.062

•ASSEMBLÉIA OU REUNIÃO – ARTs. 1.078/1.079

50

GÊNERO

NÃO PERSONIFICADAART.997

SOCIEDADE SIMPLESART.982

SOCIEDADE EMPRESÁRIAART. 982

51

SOCIEDADESART. 982

SOCIEDADE SIMPLES ART. 997

SOCIEDADES EMPRESÁRIAS

ART. 997

CAPITAL E/OU SERVIÇOSREGISTRO CIVIL - PJ

CAPITAL

JUNTA COMERCIAL

52

DISTINÇÃO CIENTÍFICA CONTÁBIL

SOCIEDADES EMPRESÁRIAS

SOCIEDADESSIMPLES

ELEMENTO DE EMPRESAComentários aos arts. 966 e 982

53

Sociedade Nacional

Leis brasileiras Administração e Sede

54

Sociedade Estrangeira

-Constituída pelas Leis do país de origem;

-Leis e Tribunais brasileiros;

-Autorização do Poder Executivo-Decreto;

-Representante no Brasil;

-Nome de origem mais a expressão Brasil.

55

Sociedade Multinacional

-Leis brasileiras;

-Sede no Brasil;

-Controle Acionário pode ser estrangeiro;

56

CÉLULAS SOCIAIS

REGISTROEmpresárias Simples

Junta Comercial

Registro Civil de Pessoas Jurídicas

Nome Empresarial

FirmaContratoEstatuto

Livros

57

ATIVIDADESDE FINS ECONÔMICOS

� Empresário individual

� Sociedade empresária

� Sociedade simples

58

ATIVIDADESDE FINS NÃO ECONÔMICOS

� Associações

� Fundações

� Art. 53 a 69

59

1.3 Livros societários e fiscais

60

A escrituração empresarial, exceto das sociedades anônimas, será realizada nos seguintes livros:

•Livro de registro de códigos e abreviaturas, art. 1.183;

• Livro de registro de inventário, art. 1.181 e 1.187;

• Diário - Art. 1.180 do NCC;

•Balancetes Diários e Balanços-Art. 1.186 do NCC;

•Livro de Atas da Assembléia – Art. 1.075 do NCC

61

A escrituração empresarial, exceto das sociedades anônimas, será realizada nos seguintes livros:

•Razão-RIR 250 e 260;

•Razão em UFIR-Decreto-Lei nº 1.598/77, art. 42º § 1º;

•Registro de Duplicatas-Lei nº 5.474/69;

•Livro de Atas da Administração-Art. 1.062 do NCC;

•Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal-Art. 1.069 do NCC;

62

1.4 Responsabilidade das sociedades empresárias

63

1.5 Responsabilidade do administrador e a teoria ultra vires

64

65

PRINCÍPIO DA ENTIDADE

ÔNUS DO ADMINISTRADOR OU DA PESSOA JURÍDICA?Art. 1.016. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções.

Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

TEORIA “ULTRA VIRES”

66

Art. 47:

O ato que extrapolar os poderes e/ou

objetos sociais passou a ser

inimputável àpessoa jurídica.

Art. 1.015:

Onde a venda de bens imóveis não éato de gestão.

Art. 1.017:

Uso de bens depende de autorização.

67

A omissão voluntária como um ato ilícito art 186: “ ação ou omissão”

Art. 1.011, pois trata da diligência como condição para o exercício do cargo de administrador..

Simulação art. 167, quando um BP

apresenta um lucro reduzido por ato

ilícito,

68

1.6 Responsabilidade do profissional de contabilidade

69

MORAL ÉTICA SOCIAL CIVIL CRIMINAL

FILOSÓFICA

RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE

DO PROFISSIONAL DE DO PROFISSIONAL DE DO PROFISSIONAL DE DO PROFISSIONAL DE

CONTABILIDADECONTABILIDADECONTABILIDADECONTABILIDADE

69

70

O silêncio do contador é a sua concordância, manifestação de vontade tácita.

71

Considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou

valores ao preposto (contador), encarregado

pelo preponente (administrador da PJ), se os recebeu sem protesto

(silêncio), salvo nos casos em que haja prazo para

reclamação.

Art. 1.171:

72

73

Dolo do contador

Solidariamente com a pessoa

jurídica

74

1.7 Escrituração contábil

75

CÓDIGO CIVIL

Art. 1.183 – A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.

Parágrafo único – É permitido o uso de código de números ou abreviaturas, que constem e livro próprio, regularmente autenticado.

76

CÓDIGO CIVIL

Art. 1.184 - No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.

§ ....§ 2º - Serão lançados no Diário o balanço patrimonial

e o do resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade ou sociedade empresária.

77

CÓDIGO CIVIL

Art. 1.186 – O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que registre: I- a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo, em forma de balancetes diários; II- balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício.

78

OBRIGATORIEDADE

DA ESCRITA CONTÁBIL.

INDEPENDE DO TAMANHO DA

SOCIEDADE.art. 1.179

79

Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

80

1.8 Estabelecimento

81

Art. 1.142. “Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”.

82

ESTABELECIMENTOArt. 1.142

imóveisdébitos rédito

direitosdenominação

negócios

móveis

energias

8383

COMO ATRIBUTO DO ESTABELECIMENTO TEMOS:

FUNDO DE COMÉRCIO

84

MARCA

PONTO

REDE DE DISTRIBUIÇÃO

RECURSOS HUMANOS

INVESTIMENTOS “TRI”

85

A) GOODWILL: Ingleses e Norte-Americanos

B) FOND DE COMMERCE: Franceses

C) AZIENDA OU AVVIAMENTO: Italianos

D) LLAVE DEL NEGOCIO: Espanhóis

E) FIRMENWRRT OU WERT DER KUNDSCHAFT: Alemães

F) ARRANQUE: Portugueses

86

R e p re s e n ta ç ã o g rá fic a d a p a riç ã o e n u triç ã o d o fu n d o e m p re s a ria l

va lo re s R $ P reço ven d a - rece ita

C u s to e d esp . to ta l

Y C u s to s d esp . va r iá ve is

C u s to s + d esp . F ixa s + re m u n e ra çã o d o A tivo o p e ra c io n a l.

Q u a n tid a d e s 0 1 2 3 3 4 5 6 7 8 9

..... X a té o lim ite d a c a p a c id a d e in s ta la d a

C F + D F + ( ( IxA O )/1 0 0 ) P N F E =

P V - (C V + D V )

N a sc im e n to d o P N F E "

Á re a d e n u tr içã o d o fu n d o e m p re sa ria l. F u n d o p o s itivo

87

1.9 Resolução e liquidação de sociedades

88

DISSOLUÇÃO - ART. 1.087

89

ATO CONTÍNUO A DISSOLUÇÃO, TEMOS:

A LIQUIDAÇÃO –

ART. 1.102 A 1.112

90

RESOLUÇÃO DE SOCIEDADE EMPRESÁRIA OU SOCIEDADE SIMPLES

� DECESSO – ART.1.028

� REMISSO – ART. 1.004

�DISSIDENTE – ART. 1.077

�JUSTA CAUSA:

- Minoritário - art. 1.085

- Majoritário - art. 1.030

�FALÊNCIA – ART. 1.030- § ún.

�EXECUÇÃO – ART. 1.026

�VONTADE PRÓPRIA – ART.1.029

91

IFRS – Intangíveis

92

Atualização das Normas Brasileiras de Contabilidade -

Relativa às Modificações Introduzidas nas Resoluções

CPC 04 e CVM 553/08

93

Resolução 3.989 BCB 30-06-11

� Como fator relevante temos o Banco Central do Brasil, que demonstra de forma clara que as Resoluções do CPC, não são autoaplicáveis

� do art. 1º “As instituições financeiras e demais instituições (..) § 1º Os pronunciamentos do CPC citados no texto do CPC 10 (R1), enquanto não referendados por ato específico do Conselho Monetário Nacional, não podem ser aplicados.

94

CPC 04 CVM 553 – Ativo Intangíveis

� Sentido e Alcance – CVM

� Sentido e Alcance – Balanços especiais

� NIC - IAS 38 - Ativos Intangíveis

95

Patrimônio Líquido- Capital social- Reservas de capital- Ajustes de avaliação patrimonial- Reservas de lucros- Ações em tesouraria- Prejuízos acumulados

Patrimônio Líquido- Capital social- Reservas de capital- Ajustes de avaliação patrimonial- Reservas de lucros- Ações em tesouraria - Prejuízos acumulados

Resultados de exercícios futuros

Passivo não circulantePassivo exigível a longo prazo

Passivo circulantePassivo circulante

Ativo não circulante- Ativo realizável a longo prazo - Investimentos- Imobilizado- Intangível

Ativo permanente - Investimentos- Imobilizado- Intangível - Diferido

Ativo realizável a longo prazo

Ativo circulanteAtivo circulante

Lei 11.941/09Lei 11.638/07

96

Define ativos intangíveis e exclui do cálculo do limite de aplicação de recursos no Ativo Permanente os valores decorrentes da aquisição de direitos sobre folhas de pagamento(..)

RESOLUÇÃO Nº 3.642 do Banco Central, de 26/11/2008

97

O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em 26 de novembro de 2008, com base no art. 4º, incisos VIII e XII, da referida lei, e tendo em vista o disposto no art. 179, inciso VI, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007,

resolveu:

98

Art. 1º Os ativos intangíveiscorrespondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive aqueles correspondentes à prestação de serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares.

99

Os intangíveis, de um modo geral, têm a seguinte

classificação:

1. de geração externa2. e de geração interna.

100

Os de geração externas

�As tecnologias

�As comerciais

�As organizacionais

101

que compreendem: as patentes; os

segredos industriais tais como:

fórmula, inventos, metodologias de

produção; e os programas de computador.

1.As tecnologias

102

que compreende: concessões e/ou permissões

para a exploração de serviço público; os contratos

de distribuição, representação, de concessão para

a revenda de veículos automotores; de utilização

de marcas; os direitos autorais; franquias; direito

de exploração de lavras e demais licenças e

concessões. Desenvolvimento de fornecedores,

carteira de fregueses, treinamento e formação de

mão-de-obra.

2. As comerciais

103

compreendem: as despesas de

instalação de uma sociedade,

empresarial ou simples, como as despesas pré-operacionais, as

despesas de pesquisa e

desenvolvimento e os Certificado

Qualidade (ISO 9.000).

3. As organizacionais

104

Pré-operacionais?O diferido ainda existe ? ? ?

� Sim ver CC/2002.� Art. 1.187. Na coleta dos elementos (...):� Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem (..):

� I - as despesas de instalação da sociedade, atéo limite correspondente a dez por cento do capital social;

� II - os juros pagos aos acionistas da sociedade anônima, no período antecedente ao início das operações sociais, à taxa não superior a doze por cento ao ano, fixada no estatuto;

105

Os de geração internas

Os de geração interna têm as mesmas divisões do de geração externa, porém são mais difíceis a sua identificação e procedimentos de valorimetria.

•As tecnologias

•As comerciais

•As organizacionais

106

� O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.

107

Ágio não é Goodwill

� Essência sobre o forma.

� O mais importante dos ativos é o goodwill.

� O goodwill como um bem, não raro, pode valer mais que a soma dos bens corpóreos.

108

Lopes de Sá afirma que: “O valor de negócio de um capital, no sentido de aquisição de uma empresa, requer conhecimento de maior abrangência e nãodeve confundir-se com um simples ágio”

(Sá. Antônio Lopes de, Fundo de Comércio- Juruá, 2007. p.231)

109

Goodwill = Superlucro

Martins defende: “tem por

fundamento a definição do

goodwill como sendo o valor

atual dos super-lucros”.(MARTINS, Eliseu. Contribuição à avaliação do ativo intangível. São Paulo: USP, 1972. p. 60).

110

Raimendo Alewlaf NeivaValor de mercado da empresa

� Goodwill� O fluxo de rendimento esperado é em

excesso em relação aos rendimentos normais.

111

Ana Maria Rodrigues. O Goodwill nas contas consolidadas. Coimbra, Portugal

� “o goodwill representa o valor presente desse excesso de benefícios futuros”

112

Métodos de avaliação do Goodwillsuperlucro ou excesso de lucro

�Método anglo-saxão

�Método Holístico

Teoria pura da contabilidade

Utilizado por peritos medidas em judiciais

Vida útil e teste anual de

recuperabilidade

113

Critério de avaliação do intangível

Art. 183, inciso VII, Custo de aquisição

§ 3o - análise periódica sobre a recuperação dos valores registrados no intangível, a fim de que sejam:

registradas as perdas e ajustes em decorrência da vida útil e econômica.

114

Definições

115

Mercado ativoé um mercado no qual se verificam as seguintes condições:

a) os itens transacionados no mercado são homogêneos;

b) compradores e vendedores dispostos a negociar podem ser encontrados a qualquer momento; e

c) os preços estão disponíveis para o público.

116

Data de aquisiçãode uma combinação de negócios é a data em que a adquirente obtém efetivamente o controle sobre a adquirida.

117

Amortização

é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.

118

Ativo é um recurso:

�controlado por uma entidade como resultado de eventos passados; e

�do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.

119

Ativo

Antes

Pós reforma

120

AntesAtivo, são os bens ou serviços, conversíveis em meios monetários, cujos benefícios ou rendas, são absorvidos ou posto à disposição de uma célula social com ou sem fins econômicos. É condição sine qua non, com efeito erga omnes, que a inclusão de uma coisa como ativo observa: 1) ser um bem tangível ou intangível ou um direito,

como uma cambial ou qualquer tipo de crédito; 2) possuir a propriedade, portanto o domínio sobre a

coisa, logo, excluem-se os bens em que se tenha apenas a posse, como um arrendamento mercantil;

3) apresentar benefício presente e futuro. Logo, o domínio sobre um estoque de mercadoria que esteja deteriorada não é ativo, pois não representa benefício presente ou futuro;

4) ser possível a sua mensuração monetária.

121

Depois -CVM

Ativo é um recurso:� controlado por uma entidade como

resultado de eventos passados; e� do qual se espera que resultem benefícios

econômicos futuros para a entidade.

122

BENEFÍCIO ECONÔMICO� NIC 38

� Os benefícios econômicos futuros que fluem de um ativo intangível podem incluir réditos da venda de produtos ou serviços, poupanças de custos, ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela empresa.

� CVM 644/10

� Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade.

123

NIC – IAS 38 - ATIVO INTANGÍVEL

� Um ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendar a outros, ou para finalidades administrativas.

� Um ativo é um recurso: (a) controlado por uma empresa como resultado de acontecimentos passados; e (b) do qual se esperam que fluam benefícios econômicos futuros para a empresa. Esta definição verte da NIC – IAS 38.

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Valor contábilé o valor pelo qual um ativo éreconhecido no balanço patrimonial após a dedução da amortização acumulada e da perda por desvalorização.

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Custoé o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outra remuneração dada para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outro Pronunciamento.

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é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

Valor amortizávelValor amortizável

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Desenvolvimentoé a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projeto visando àprodução de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do seu uso.

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Valor específico para a entidade

é o valor presente dos fluxos de caixa

(i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou

(ii) incorrer para a liquidação de um passivo.

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Valor justo de um ativo

é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

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Perda por desvalorização

é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável (Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos).

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Ativo intangível

é um ativo não monetário identificável sem substância física.

132

Ativo monetário

é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em dinheiro.

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Pesquisa

é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico.

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Valor residualde um ativo intangível é o valor estimado que uma entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

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Vida útil é:

�o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou

�o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.

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Ativo intangível gerado internamente

- Marcas, títulos de publicações, listas de clientes

e outros itens similares, gerados internamente, não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

137

Ativo intangível gerado internamente

� Fase de pesquisaOs gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

� Fase de desenvolvimentoPode ser intangível quando gerar benefício econômico

138

O custo de ativo intangível gerado internamente

� todos os gastos atribuíveis, à criação, produção e preparação do ativo .

1.gastos com materiais e serviços;2.custos de benefícios a empregados;3.taxas de registro de direito legal; e4.amortização de patentes e licenças.

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Não são componentes do custo do intangível gerado internamente

1. gastos com vendas e administrativos;

2. ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais; e

3. gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo.

140

reavaliação de ativo intangível

o método de reavaliação pode ser aplicado a ativo intangível recebido por subvenção ou assistência governamental e reconhecido pelo valor nominal

141

A reavaliação, aumento ou diminuição

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Art. 183 Lei 6.404/76balanço e critério de valorimetria.

§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam(...)

143

Recuperabilidade do fundo de comércio

�Método holístico�Vida útil por prazo determinado�Vida útil por prazo indeterminado

144

Baixa do ativo intangível

� por ocasião de sua alienação; ou� quando não há expectativa de

benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.

� A auditoria deve afirmar em seu parecer se existe ou não benefícios econômicos futuros.

145

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