apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

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Page 1: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72
Page 2: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Na sua primeira fala (ll. 2-3), Telmo trata Madalena na

a) 2.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do plural.

b) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do plural.

c) 3.ª pessoa do singular, passando depois, em geral, à segunda pessoa do singular.

d) 2.ª pessoa do singular, tratamento que manterá nas restantes falas desta cena.

Page 3: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

A minha senhora está a ler?

O senhor doutor está a ler?

O Luís está a ler?

Você está a ler?

Page 4: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Não digais mais, senhora.

Page 5: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Nas linhas 4-5, o livro que é referido é

a) a vida, o passado.

b) a Bíblia.

c) Os Lusíadas.

d) Frei Luís de Sousa.

 

Page 6: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Relê «como meu senhor... quero dizer como o Sr. Manuel de Sousa Coutinho» (l. 10). A reformulação a meio da frase significa que Telmo

a) considerava ainda D. João de Portugal o seu verdadeiro amo.

b) invocara Deus, por lapso, mas, pouco depois, retomava a frase devidamente.

c) tinha má opinião acerca de Manuel de Sousa Coutinho.

d) pretendia mostrar independência e que não se considerava escudeiro de ninguém.

 

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Verbo transitivo-predicativo Complemento direto

Considerava D. João de Portugal o seu verdadeiro amoPredicativo do complemento direto

Page 8: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

«lá isso!...» (l. 11) implica

a) juízo claramente favorável acerca de Manuel de Sousa.

b) menorização de D. João de Portugal relativamente a Manuel de Sousa Coutinho.

c) certa desvalorização de Manuel de Sousa, apesar do reconhecimento de capacidades suas.

d) correção do que dissera Madalena.

Page 9: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Entre as linhas 9 e 18, alude-se

a) ao facto de a Bíblia dever estar escrita em inglês, a língua de todos.

b) às relações de Telmo com as correntes revolucionárias.

c) à Bíblia e à língua em que poderia ser lida.

d) aos hereges.

 

Page 10: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Centrando-te nas linhas 19-42: Madalena trata Telmo

a) na 2.ª pessoa do plural.

b) ora na 2.ª pessoa do plural ora na 2.ª pessoa do singular.

c) na 3.ª pessoa do singular.

d) na 2.ª pessoa do singular.

 

Page 11: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Mas olha, meu Telmo, …

Olhai, Telmo.

Page 12: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

As falas das linhas 32-42 permitem saber que Telmo fora aio

a) da família de Dona Madalena.

b) do primeiro marido de Dona Madalena.

c) da família de Manuel de Sousa Coutinho.

d) de Manuel de Sousa Coutinho.

 

Page 13: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Na fala das linhas 32-36

a) Telmo é caracterizado indiretamente.

b) Telmo é caracterizado diretamente (heterocaracterização).

c) Madalena faz uma autocaracterização.

d) Telmo e Madalena saem caracterizados indiretamente.

Page 14: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Já então eras o que hoje és, o escudeiro valido, o familiar quase parente, o amigo velho e provado de teus amos…

Page 15: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

O aparte na l. 43 («Terá...») visa mostrar que Telmo

a) está revoltado por não ter agora o papel relevante que já fora seu.

b) desconfia da «santidade» do seu primeiro amo.

c) acredita que D. Sebastião não morrera em Alcácer Quibir.

d) não acredita na morte de D. João de Portugal.

 

Page 16: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Telmo e o coro da tragédia clássica

comentário (nos apartes)

profecia (nos presságios)

Page 17: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

«seu pai» (ll. 49-50) refere-se

a)ao pai de Telmo.

b) a Manuel de Sousa.

c) a D. João de Portugal.

d) a D. João.

Page 18: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

«nessas coisas» (l. 52) — o que Madalena pede a Telmo que não aborde nas conversas com a filha — engloba assuntos

a) de índole sexual e religiosa.

b) de índole sexual, religiosa e política.

c) ligados a Alcácer Quibir, sobretudo, e porventura outros considerados demasiado intelectuais ou «de política».

d) ligados à pedofilia, à droga, à violência doméstica.

 

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Maria era

a) alta, saudável.

b) fisicamente desenvolvida e uma jóia de moça.

c) frágil.

d) linda de morrer.

 

Page 20: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Telmo não podia ver Maria (l. 63) por

a) esta ser fruto do amor de Madalena por outro que não o seu primeiro amo, D. João.

b) esta lhe lembrar o pai, D. João de Portugal.

c) preferir moças mais cheiinhas.

d) estar cada vez mais míope.

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As falas nas linhas 71-72 e 75 mostram um Telmo

a) supersticioso.

b) agoirento, potenciando a angústia de Madalena.

c) que gosta de contradizer os outros.

d) dócil ante o pedido de Madalena.

 

Page 22: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Telmo considerava que Maria era digna de ter nascido em melhor estado (l. 98), por

a) não ter conhecido o pai.

b) o segundo casamento de Madalena poder não ser legítimo.

c) ter nascido já sob o domínio filipino.

d) ter nascido doente.

 

Page 23: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

1578 — Alcácer Quibir (4 de agosto); desaparece D. João de Portugal

Madalena espera 7 anos

1585 — Madalena casa com Manuel de Sousa (Maria nascerá um ano depois)

passam mais 14 anos

1599 — I ato (28 de julho); II ato (4 de agosto)

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«Para essa houve poder maior que as minhas forças...» (l. 121). O poder a que se reporta Madalena é o

a) da morte.

b) de Deus.

c) do amor.

d) da guerra.

 

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A dúvida de Telmo (134) quanto à morte do amo

a) assentava também no que se dizia numa carta entregue a Frei Jorge.

b) devia-se sobretudo ao seu sebastianismo.

c) era resultado apenas da sua fidelidade a D. João.

d) era mero palpite de aio fiel e teimoso.

 

Page 26: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

O segundo casamento de Madalena

a) não fora consentido pela família do primeiro marido.

b) tivera o consentimento, um pouco contrariado, da família de D. João.

c) fora bem acolhido pela família de D. João mas não pela de Manuel de Sousa.

d) fora bem aceite pelas três famílias.

 

Page 27: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Frei Jorge, cunhado de Madalena e

a) franciscano, era irmão de D. João de Portugal.

b) dominicano, era irmão de Manuel de Sousa.

c) sabadiano, era sogro de Telmo.

d) dominicano, era irmão de D. João de Portugal.

 

Page 28: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

Ao terminar a cena (ll. 206-219), Madalena está preocupada com a demora do marido por este

a) não ser bom mareante.

b) ser bom mareante e poder ter-se entusiasmado num Tejo que é perigoso quando há nortada.

c) não se eximir a tomar posições nas querelas políticas, por haver peste em Lisboa e por o Tejo ser traiçoeiro.

d) ser atreito a pisar cocós de cão, podendo depois as suas botifarras empestar o palácio.

Page 29: Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72

8 de setembro de 1614

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eirado — lugar descoberto e saliente sobre uma casa; terraço

bergantim — pequeno barco de dois mastros e uma coberta

semblante — cara, rosto, disposição

folgar — brincar

enfadar — aborrecer

prelado — bispo, arcebispo ou cardeal

aposentadoria — hospedagem

brandão — tocha

patim — pequeno patamar ou pátio

despeitoso — ressentido

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Cena III (p. 162)

Na primeira fala, percebemos que Maria acredita que D. Sebastião não morreu e regressará.

Na sua segunda fala, Maria interroga-se sobre o que leva o pai a mudar de semblante quando se alude ao regresso de D. Sebastião, e inferimos por que motivo ocorre essa mudança de estado de espírito: Manuel de Sousa Coutinho associa o regresso de D. Sebastião ao de D. João de Portugal.

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Na terceira fala de Maria, é a própria adolescente que, perante o choro da mãe, lhe promete esquecer as alusões sebastianistas / a Alcácer Quibir.

Na última fala, o aparte de Telmo serve para se nos esclarecer que Maria está doente. [de tuberculose]

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Cena IV (165-166)

Na parte que está na metade superior da p. 165, Maria revela a sua preocupação por os pais se preocuparem tanto com ela.

Depois, Madalena pede-lhe que «pense» menos e, antes, se distraia, como seria natural na sua idade. E, na última fala da cena (já na p. 166), a mesma Madalena volta a mostrar-se preocupada por Manuel ainda não ter chegado.

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Cena V (166-167)

A cena serve para Jorge vir avisar que os governadores ao serviço de Espanha querem sair de Lisboa, alegadamente por causa da peste, e, por isso, quatro deles se vêm instalar na casa de Manuel de Sousa. Isto revolta Maria. Entretanto, ouvindo melhor do que os outros, Maria percebe que o pai está a chegar.

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Cena VI (168)

Um criado, Miranda, confirma a chegada de Manuel. O resto da cena serve para, através de um comentário de Madalena e, sobretudo, de um aparte de Jorge, se acentuar que Maria está doente [tem ouvidos de tísica].

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Transpõe o início da cena VII (p. 169) para texto narrativo (de um romance, por exemplo), cujo narrador homodiegético fosse Maria.

Não te coles demasiado às frases do original: a mudança de modo literário e de focalização implicam também sintaxe e léxico por vezes diferentes do do texto de Garrett.

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No final do primeiro trecho que veremos de Entre Irmãos teremos o equivalente da situação de Madalena em 1578 — vinte e um anos, menos uma semana, antes do momento a que se reporta a ação da peça no ato I, que decorre em 28 de julho de 1599.

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Madalena era então casada com D. João de Portugal, cuja família conhecera ainda menina.

Grace é casada com Sam Cahill, com quem namorou desde adolescente.

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Casal não tinha filhos. (Maria só nascerá oito anos depois, em 1586, sendo filha de Madalena e de Manuel.)

Casal tem duas filhas (Isabelle e Maggie).

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Ambos os homens (Portugal e Cahill) são sensíveis à mobilização militar, a que, de certo modo, quase dão prioridade relativamente à família. Entretanto, ambas as iniciativas militares (portugueses em Alcácer Quibir; americanos no Afeganistão) são vistas nos respetivos países com muita desconfiança, como desnecessárias e aventureiras.

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D. João de Portugal integra exército em Alcácer Quibir.

Sam é enviado para o Afeganistão.

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Na madrugada do dia da batalha (4-8-1578), escreve uma carta dirigida a Madalena (vivo ou morto ainda há de vê-la) e entregue a Frei Jorge.

Quatro dias antes de iniciar a comissão (7-10-2007), escreve carta dirigida a Grace e pede a um major que, se viesse a ser necessário, a entregasse à mulher.

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Tropas cristãs são derrotadas pelos infiéis («marroquinos»).

Helicóptero americano é atingido pelos talibãs afegãos.

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TPC — Prepara leitura (compreensão) das restantes cenas do ato I de Frei Luís de Sousa (169-175). Aproveita ainda para avançar na leitura dos Maias e para rever gramática.

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É natural que, entretanto, ponha em GdN, indicação de alguma tarefa para se ir fazendo.