apresentaÇÃo ordens de insetos

Upload: raquel-v-m-miranda

Post on 02-Mar-2016

296 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • IFSULDEMINAS CMPUS MUZAMBINHO

    DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA GERAL

    PROF. ALBERTO ALVES

    ASSUNTO: PRINCIPAIS ORDENS DE INSETOS .

    SETEMBRO 2012.

  • ORDEM HEMPTERA

    Relaciona insetos que apresentam asas metade corecea e metade membranosa, sugadores, aparelho bucal sugador - rostro

    Incluem: Percevejos, cochonilhas, pulges, mosca branca, cigarrinhas, cigarras, barbeiros, barata dgua, psildeos insetos sugadores.

    Aparelho bucal sugador labial, canal de suco e de saliva formado pela justaposio dos estiletes maxilares e envolvidos pelos estiletes mandibulares.

  • Engloba 3 sub-ordens:

    1) SternorrynchaCochonilhas, pulges, mosca branca e psildeos

    2) AuchenorrynchaCigarras e cigarrinhas

    3) HeterpteraPercevejos (barbeiros, baratas dgua, Maria fedidas).

  • Sub ordem Sternorryncha Insetos pequenos, pteros ou alados, ninfas e

    adultos de vida livre, mas podem fixar nas plantas (cochonilhas de carapaa).

    Cabea: opistognata, antenas curtas (3 a 10 artculos), olhos compostos, rostro ausente nos machos.

    Trax: protrax desenvolvido, pernas ambulatrias e em alguns, saltatrias (mosca branca e psildeos).

    Asas membranosas ou tgmas, recobertas com secreo pulverulenta branca e ausentes nas cochonilhas.

  • Apresentam cmara filtro elimina excesso de lquido sugado (maior concentrao).

    Hemimetablico

    Reproduo partenogentica [teltoca (fmeas) , anftoca (machos zanges) e arrentoca (ambos)].

    So insetos fitfago parasitos de plantas tanto da parte area como radicular e podem disseminar patgenos .

    Danos: seiva, fumagina, fotossntese, transpirao da planta.

  • Famlias: Psylidae psildeos Ex. Diaphania citri

    Afididae pulges Ex. Toxoptera citricidus Rhopalosiphum rufiabidominale (trigo, arroz), R. maidis, Aphis gossypii, Myzus persicae.

    Phylloxeridae filoxera da videira

    Aleyrodidae mosca branca Bemisia tabaci, Aleurothrixus floccosus.

    Coccoidea (superfamlia). Coccus viridis, Parlatoria zizyphus, Saissetia coffeae, Iceria purchasi, Orthezia praelonga, Planococcus citri

  • Sub ordem Auchenorryncha cigarras e cigarrinhas

    Os auquenorrincos emitem sons (machos)

    Reproduo sexuada, ovpara, postura na superfcie ou endofdica, isolada ou em massa

    Hemimetablicos (ninfas mveis e fixas quiescentes).

    So fitfagos e sugam seiva da parte area e radicular

  • Famlias.

    Cicadidae Quesada gigans, Dorisiana drewseni, Carineta fasciculata.

    Cercopidae Deois flavopicta, D. schach, Zulia entreriana, Mahanarva fimbriolata, M. posticata. Presena de espumas junto ninfa

    Aphrophoridae Cigarrinhas que atacam ramos apicais de diversas rvores e produzem espuma em forma de algodo.

  • Membracidae cigarrinha das fruteiras Ex. Metcalfiella pertusa.

    Cicadellidae Cigarrinha dos citros. Dilobopterus costalimai, Acrogonia sp, Oncomotopia facialis CVC e toxinas

    Aetalionidae Cigarrinha polfaga como citros, mangueira . Ex. Aetalion reticulatum

  • Sub ordem Heterptera - Percevejos.

    Insetos opistognatas, hematfagos, fitfagos, predadores rostro (trisegmentado).

    Pronoto triangular devido recobrimento das asas.

    Tarsos hommeros e trmeros

    Pernas ambulatoriais, preensoras, fossoriais (percevejos subterrneos percevejos das gramneas, castanho).

  • Asa anteriores tipo hemilitros (corecea, tgma, posteriores membranosas).

    Possuem glndulas odorferas que liberam odor caracterstico.

    Reproduo sexuada, ovparos (isolados ou em massa), superficial ou endofdica.

    Hemimetablicos

    Existem heterpteros de importncia agrcola (pragas e predadores) mdica.

  • Famlias

    Pentatomidae Podisus sp, Nezara viridula, Oebalus pecilus (arroz), Tibraca limbativentris (haste do arroz).

    Cydinidae Scaptocoris castanea

    Scutelleridae Pachycoris torridus, P. klugii

    Coreidae Diactor bilinatus (maracuj), Phthia picta.

    Lygaeidae Blissus leucopterus

  • Reduviidae Percevejos predadores sugam a hemolinfa de outros insetos. Inclui tambm o Triatoma infestans, T. brasiliensis, T. sordida, transmissores do protozorio Trypanossoma cruzi.

    Miridae Percevejo rajado do algodoeiro Horcia nobilellus.

  • ORDEM MANTODEA Mantis = profeta Louva a deus.

    Cabea: Livre, triangular; aparelho bucal mastigador, hipognata; olhos compostos grandes e 3 ocelos; antenas filiformes ou setceas e nas fmeas estas so mais curtas que o corpo.

    Trax: Protrax mais longo que demais; pernas anteriores raptatrias e posteriores ambulatrias; asas anteriores tipo tgma e posteriores membranosas.

    Abdome: longo, oval nas fmeas e curto nos machos.

    Inseto predador, faz mimetismo, postura camadas e forma ooteca, canibal (fmea devora o macho aps acasalamento).

  • ORDEM ORTHOPTERA

    Orthos = reto (telhado). Gafanhoto, esperana, grilo, paquinha, taquarinha, 20 000 espcies.

    Cabea: Forma variada; antenas longas e filiformes ou setceas; olhos compostos grandes e ocelos presentes (3) ou ausentes.

    Trax: Protrax + desenvolvido, 3 par de pernas saltatrias e demais ambulatoriais. Nas paquinha o 1 par fossorial cavar; asas (anterior tgma e posterior membranosa)

    Abdome: sssil.

  • Orthpteros Somente os machos emitem sons por estridulao (atritar uma parte do corpo sobre a outra), possuem tmparos (1 urmero abdominal ou na base das tbias).

    Grilos e esperana: Estridulam as nervuras das asas (salientes e dentadas).

    Gafanhoto: Estridulam as pernas posteriores (fmur) sobre as asas.

    Reproduo: Sexuada, ovpara, hemimetablica.

  • Famlias Acrididae gafanhotos sedentrios ou

    migradores (nuvens).

    Tettigoniidae esperana, mimetizam folhas.

    Gryllidae: Grilos

    Gryllotalpidae paquinhas Neocurtilla (Grullotalpa) hexadactila

    Proscopiidae taquarinhas muito semelhantes a Phasmatodea bicho pau diferindo no tamanho das antenas curtas e formato da cabea.

  • ORDEM COLEPTERA Coleus = caixinha, estojo Besouros que

    apresentam litros (1 par de asas rgido). So insetos de tamanho, cor, hbitos alimentares e habitats variados. Pragas e predadores.

    Cabea: Arredondada, alongada, pode apresentar rostro curvo (bicudos, carunchos, moleque da bananeira Curculionidae; Aparelho bucal mastigador, hipognata ou prognata; olhos compostos e laterais e antenas variadas que identificam as famlias.

    Trax: Protrax + desenvolvido que meso e meta e estes so fundidos e cobertos pelos litros

  • Pernas natatrias, ambulatoriais, fossoriais, hommeros e pentmeros, mas pode ocorrer hetermeros; asas anteriores litros e posteriores membranosas e dobradas, quando em repouso.

    Abdome: Sssil, 10 urmeros, tm espcies que apresentam luminescncia ( luciferina + H2O Oxiluciferina + raios luminosos, h necessidade da enzima luciferase), comum nas fmeas; reproduo sexuada, ovpara (ovovivpara e vivpara), holometablico.

  • Insetos pragas (madeira, caule, flores, folhas, frutos, rizomas, tubrculos, gros e farinhas armazenados); predadores; decompositores (insetos coprfagos pp fezes de herbvoros.

    Ordem numerosa + de 300 000 espcies.

  • Famlias Carabidae predadores Calossoma granulatum

    Staphylinidae saprfita que vive associado s formigas e cupins e quando toca a pele humana libera secrees que causam dermatides alrgicas (bicho pot do gnero Poederus.

    Silpidae: Colepteros necrfagos (adultos e larvas) alimentam de animais mortos em decomposio, onde fazem a postura e cobrem com terra.

    Scarabaeidae: Besouros com antenas flameladas . Rola bosta e vaquinhas Macrodactylus suturalis atacam flores e Euetheola huminis atacando arroz e cana.

  • Lampiridae: vaga lume

    Elateridae: larva arame e apresentam luminescncia verde azulada.

    Coccinellidae: joaninhas predadoras Azia luteipes (cochonilhas), Rodolia cardinalis (predadoras do pulgo branco dos citros), Cycloneda sanguinea (pulges).

    Meloidea: Vaquinhas Epicauta atomaria

    Tenebrionidae: larvas elateriformes que atacam farinhas e gros armazenados Tribolium castaneum, Tenebrio molitor.

  • Cerambicidae: Antenas longas serra-pau, colobrocas.

    Crysomelidae: burrinhos, besouro do chuchu e batata doce Costalimaita ferrugia, pulga do fumo Epitrix sp, larva alfinete ou brasileirinho Diabrotica speciosa, Astilus variegatus.

    Bruchidae: Carunchos ou gorgulhos, feijo Zabrotes subfasciatus, Acanthoscelides obtectus

    Scolitidae: Broca do caf Hypothenumus rampei

  • Arl

    ech

    im d

    a m

    ata

    A

    cro

    cin

    us

    lon

    gim

    an

    us

    Calosssomo granulatum

  • Curculionidae: Cabea prolongada em um rostro podendo ser curvo ou achatado, no qual se encontra o aparelho bucal mastigador ( a famlia mais numerosa do reino animal.

    Bicudo do algodoeiro Anthonomus grandis

    Broca do algodoeiro Eutinobothrus brasiliensis

    Moleque Cosmopolites sordidus

    Falso moleque Metamassium hemipterus

    Gorgulho aqutico Oryzophagus oryzae

    Caruncho arroz milho Sitophilus oryzae, S. zeamays

    Broca da palmcea Rhynchophorus palmarum

  • Scarabaeidae

    Cerambicidae

    Anthonomus grandis

  • Phasmodea

    Orthoptera - Tettigoniidae

  • ORDEM DIPTERA

    Insetos que apresentam 2 asas ( asas anteriores funcionais e posteriores modificadas em balancins que servem para equilbrio) e renem as moscas, mosquitos, pernilongos, borrachudos, moscas-das-frutas, mutucas, varejeiras. Ordem numerosa 120 000 espcies

    Cabea: mvel, olhos compostos grandes, ocelos quase sempre ausentes, antenas plumosas, aristadas e filiformes, aparelho bucal sugador labial formando a tromba ou probscida.

  • Trax: Em geral mesotrax desenvolvido com um par de asas membranosas e com nervura ramificada, pernas ambulatoriais.

    Abdome: Normalmente dilatado e, em certos grupos, as fmeas tm o ovipositor dilatado - aclio (moscas das frutas e mosca minadora que realizam postura endofdicamente e isolada).

    Reproduo sexuada, ovpara, ovos isolados, formato varivel, h espcies vivparas.

    Larvas vermiformes, podas e pupas no solo, planta ou gua. Holometablico.

  • Larvas e adultos apresentam hbitos alimentares diferentes, onde encontramos larvas desenvolvendo em meio lquido ou terrestre, gua doce ou salgada e at mesmo em petrleo Psilopa petrolei, em licores fermentados Drosophila melonogaster.

    Larvas terrestres normalmente vivem em material orgnico em decomposio, carcaa de animais, excrementos, outras so pragas agrcolas e pecuria ou inimigos naturais.

  • Adultos apresentam hbitos alimentares variados, polfago (nctar, substncias aucaradas, suor, sangue etc).

    A maioria dos Dpteros de vida livre, mas existem espcies parasitas na forma adulta.

    Dpteros apresentam importncia agrcola, veterinria e sade.

    Agrcolas: danos em madeira, frutas, folhas (cecdia, mosca minadora), razes (mosca do berne).

  • Mdica Mosca e mosquitos hematfagos agentes

    patolgicos, como malria, febre amarela, dengue, encefalite.

    Mosca domstica tifo, diarrias

    Mosca lambe olhos conjuntivite

    Varejeiras miades

    Mosca do Berne parasitos (perfurao do couro).

    Chifre hematfaga

    Mutuca equna mal das cadeiras dos equinos

  • Famlias Tipulidae - mosquitos pernas muito longas

    Culicidae Sugam sangue , pernilongos e muriocas (Culex spp, Aedes spp, Anopheles spp). Os pernilongos (Culex quinquefasciatus) orientam se pela temperatura e CO eliminados pelo hospedeiro.

    Simuliidae borrachudos (antenas e tromba curtos) asa hialinas e larvas vivem em guas correntes.

    Cecidomyiidae mosca do sorgo (Contarinia) Stenodiplosis sorghicola, mosca da cicdia da mandioca Jatrophobia brasiliensis

  • Mosca da cecdia da mandioca Jatrophobia brasiliensis

  • Tabanidae Mutucas sugadoras de sangue (s as fmeas, os machos alimentam-se de nectar) . Transmitam o mal da cadeiras dos equinos, cujo agente causal o Trypanosoma equinum.

    Pantophthalmidae Mosca da madeira (Rhaphiorhynchus pictus). Postura nas cascas das rvores e larvas abrem galerias horizontais). Atacam carvalho, casuarina e pltamo.

    Stratiomyidae Mosca do berne do cafeeiro Chiromyza vittata.

  • Asilidae Mosca predadora das cigarrinhas das pastagens.

    Mydidae As larvas vivem nas cmaras de lixo dos sauveiros - Mydas heros.

    Syrphidae Larvas de Pseudodorus clavatus so predadoras de pulgo

    Drosophilidae moscas das frutas maduras Drosphila melonogaster.

    Tephritidae moscas das frutas Ceratites capitata, Anastrepha fraterculus, A. grandis (mosca das curcubitaceaes).

  • Agromyzidae mosca minadora Liriomyza sativa, L. trifolli, L. hiudobrensis, Calicomyza sativa.

    Oestridae mosca do berne Dermatobia hominis

    Calliphoridae Moscas varejeiras (azuis, verdes) com brilho metlico Cochliomya hominivorax

    Muscidae mosca domstica Musca domestica, chifre Hematobia irritans,

    Tachinidae Moscas IN de praga. Lixophaga diatraeae (cubana), Paratheresia claripalpus.

  • Varejeira Domstica

  • ORDEM LEPIDOPTERA Lepidon = escama, ptera = asas.

    So as borboletas e mariposas, cujas as asas membranosas (anteriores e posteriores) so cobertas por escamas que refletem a luz solar e do o colorido especial destes insetos.

    Caracterizam-se pelo aparelho bucal sugador maxilar, que em repouso permanece enrolado (espirotromba).

    Fase jovem conhecida como lagartas, que normalmente causam danos s culturas, pois so fitfagas.

  • Cabea: A cabea dos adultos normalmente arredondada e mais estreita que o trax. Olhos compostos, antenas inseridas prximo aos olhos (bordo interno) com vrios tipos (filiforme, clavadas, pectinadas). Ocelos camuflados pelas escamas. Aparelho bucal sugador maxilar (espirotromba ou probscida) e mandbulas atrofiadas. Sugam nctar das flores e alguns exudatos celulares de frutas maduras, excrementos de animais carnvoros.

  • Trax: Composto por 3 segmentos reunido num s segmento e recoberto por escamas, aos quais esto fixadas as asas (2 pares, anteriores maiores que posteriores) e as pernas (ambulatoriais), tbias com espores, tarsos hommeros e pentmeros.

    Pode ocorrer casos onde a fmea ptera e o macho alado (fmeas neotnicas no bicho cesto do cafeeiro Oiketicus kirbyi Lepidptera: Psychidae).

  • As escamas que recobrem o corpo e as asas so clulas epidrmicas evaginadas e achatadas, de tamanho e formas variadas que se dispem em forma imbricada, resultando em vrias estrias e cores e a luz solar refletida d aspectos metlicos.

    As cores branco (uratos), amarelo e vermelho (carotenides), escuras (melanina).

    As formas e desenhos so caracteres taxonmicos.

    Escama quando atingem olhos humanos podem causar conjuntivite, mas no cegueira.

  • Abdome: Cilndrico, alongado, 10 urmeros, cobertos por escamas.

    Diferenciao sexual.

    1. Tamanho: Fmea > que machos,

    2. Cor: Os machos so mais coloridos, policromismo (variaes de cores entre espcies e dentro da mesma).

    3. Antenas: Nos machos so + ornamentadas.

    4. Genitlia do macho abre no IX-X e da fmea no VIII urmero.

  • A reproduo nos Lepidpteros sexuada (cpula nica), postura no solo (insetos + primitivos) ou preferencialmente onde os insetos jovens iro alimentar-se, isolados ou em massa e normalmente superficiais.

    So holometablicos e tem relao de desenvolvimento com a temperatura Ciclo.

    Os adultos no se afastam do local de cria, mas tem-se espcies migratrias.

    Ordem numerosa 150 000 espcies conhecidas.

  • Lagartas: So hipognatas, apresentam 5 pares de pernas (abdominais) (exceto Geometridae 2 pernas abdominais, sendo um no 6 urmero e outro anal), sofrem 5 ecdises (5 trocas de pele), algumas conhecidas como taturana apresentam pelos urticantes (glndulas secretoras) reaes ganglionares e febre.

    As lagartas so do tipo eruciformes (cabea distinta do resto do corpo), aparelho bucal mastigador.

  • Outras liberam substncias ftidas, repelentes, quando tocadas atravs do osmetrio (chifres em forma de Y(Papilionidae).

    Sofrem 5 ecdises (trocas de pele, as vezes mais - 8), 5 estdios e so vorazes, destruindo folhas, flores, frutos, sementes ou caule (broca da cana), e at cogumelos.

    Lagartas que vivem dentro de plantas (broca das Mirtaceae e da cana de acar) so chamadas de brocas.

    Lagartas urticantes

  • Automeris spp Taturana verde

    Carlos Becker

    Lagartas

  • Automeris spp Taturana verde

    Carlos Becker

    Lagartas

  • Automeris spp Taturana verde

    Carlos Becker Julio Cesar - Epamig

    Lagartas

  • Carlos Becker

    Eacles imperialis magnifica

    Lagartas

  • Lagarta Mede Palmo

    Lagartas

  • Carlos Becker

    Oiketicus kirbyi -Bicho Cesto

    Lagartas

  • Carlos Becker

    Lagartas

  • Phobetran sp Lagarta aranha

    Lagartas

  • Carlos Becker

    Lagarta aranha Taturana parda

    Lagartas

  • Carlos Becker

    Lagarta aranha Taturana parda

    Lagartas

  • Pupas ou Crislidas

    Fixas: Prendem pela extremidade inferior e ficam de cabea para baixo, ou presas horizontalmente por fios de seda.

    Nuas: Ficam livres normalmente no solo.

    Casulos ou estojo: Bicho da seda e bicho cesto

    A emergncia do adulto se processa com a ruptura do tegumento da pupa que recebe o nome de exvia.

  • Pupas ou crislidas:

    Mariposa Monarca em processo de metamorfose.

  • Famlias Castniidae: Castnia licus broca gigante da ca

    na de acar.

    Megalopygidae: Megalopyge lanata Taturana bezerra - Lagartas urticantes

    Limacodidae: lagarta aranha Phobetran hipparchia.

    Dalceridae: lagarta gelatina

    Psychidae: bicho cesto Oiketicus kirbyi, O. egeri.

    Lyonetidae: BMC Leucoptera coffeella

    Gelechiidae: Sitotroga cerealella, Pectinophora gossypiella.

  • Phycitidae: Elasmopalpus lignosellus, Plodia interpunctella (traa do cereais).

    Sphingidae: Manduca sexta, Erinnyis ello

    Geometridae: mede palmos

    Noctuidae: Lagarta rosca, capinzais, LCM, LMA,LEM, curuquer do algodoeiro.

    Bombycidae: bicho da seda Bombyx mori

    Papilionidae: Osmetrio Y

    Brassolidae: Lagarta das palmceas - Brassolis sophorae

  • ORDEM HYMENOPTERA

    Hymen= membrana

    Inclui: Abelhas, formigas, vespas, mamangavas (120 000 espcies).

    Encontra-se insetos teis (abelhas mel, cera, prpolis, gelia real, polinizao de plantas), parasitides, predadores e insetos daninhos (formigas cortadeiras).

    Cabea: Bem desenvolvida, mvel, olhos compostos grandes em certas espcies e atrofiados ou ausentes em outras.

  • Ocelos em n de 3 dispostos em tringulo no centro da cabea e ausentes em espcies pteras.

    Antenas de formato e tamanho variado (6 artculos em microimenpteros at 40 em Ichneumonidae e filiforme, geniculado, geniculado-clavado).

    Aparelho bucal mastigador: vespas e formigas e lambedor em abelhas e mamangavas.

  • TRAX

    Normal com meso ligeiramente mais desenvolvido.

    Tegumento liso, ou podendo apresentar pelos.

    Colorao varivel (brilhantes, coloridos ou escuros).

    Pernas ambulatrias, sendo que nas abelhas as pernas posteriores possuem tbias com cavidades para coletar gros de plem (Corbcula).

  • Asas geralmente membranosas transparentes ou coloridas e as anteriores so maiores que as posteriores.

    H um perfeito acoplamento pois as posteriores possuem ganchos que as prende nas anteriores.

    A maioria tetrptera, mas existem espcies pteras (operrias das formigas cortadeiras) e formiga-feiticeira (fmeas) da famlia Mutillidae.

  • ABDOME H 6 a 9 urmeros visveis, geralmente

    pedunculado.

    Mesossoma = formado pelos segmentos torcicos mais o 1 urmero.

    Pecolo= formado pelo 2 ou 2 e 3 urmeros.

    Gster= Demais urmeros ou seja a parte final do abome.

    Pecolo + gster= Metassoma.

    Pigdio= Parte apical do abdome.

    Apndices: Ovipositor, ferro + venenos (defesa), glndulas cerferas.

  • Reproduo: Geralmente sexuada com cpula realizada em vo nupcial que arranca a genitlia do macho aps a cpula, sendo que os espermatozides ficam armazenados na espermateca da fmea para posterior fecundao.

    Dependendo da disposio da rainha (abelhas), vulo fecundado dar fmea. vulo no fecundado macho por partenognese arrentoca.

    Existe polimorfismo em muitos himenpteros (abelhas e formigas).

  • Postura

    Espcies fitfagas Endofdica

    Sociais realizada nos alvolos dos ninhos.

    Predadores: Postura sobre o corpo da presa aps paralisao das mesmas pelo ferro da fmea.

    Parasitide postura sobre o ovo ou larva do hospedeiro.

    Ovos Arredondados ou fusiformes em n varivel.

    Desenvolvimento holometablico e pupas livres

  • Muitos himenpteros constroem ninhos para a criao de sua prole para onde levam alimentos.

    Material para construir o ninho: terra, cera, seda, celulose (celulose + saliva= papel).

    Vespeiros podem ser formados por um ou mais favos recobertos por capa nica.

    Os adultos se alimentam de substncias lquidas de vegetais (nctar, plen, hemolinfa predadores).

  • Importncia econmica

    1 - Grupo: Nocivos: savas, quenquns, abelha irapu e hiperparasitides.

    2 - Grupo: teis: abelhas produtoras de mel, vespas predadoras, microimenpteros parasitides.

  • PRINCIPAIS FAMLIAS Ichneumonidae: Larvas parasitides ou

    hiperparasitides, fmeas com ovipositor longo e visvel, adultos alimentam-se de nctar. 30 000 esp.

    Braconidae: Todas so parasitides de insetos. Ex. Cotesia flavipes broca da cana de acar, Aphidius testaceipes pulges. 5000 esp.

    Trichogrammatidae: Tem vrias espcies de Trichogramma usados no CB de pragas.

    Scelionidae: Telenomus spp. parasitides de ovos.

    Vespidae: Vespas sociais. Ex. Polybia sp.

  • Mutillidae: formiga-feiticeira (macho alado e fmea ptera).

    Pompilidae: Vespas caadoras de aranhas. Tamanho mdio a grande e em geral so escuras com reflexos metlicos. Possuem antenas enroladas de maneira caracterstica e voam rente ao solo. Captam aranhas e sobre o seu corpo colocam um ovo.

  • Pompilidae

  • Apidae: Abelhas sociais produtoras de mel. Dividem em:

    1) Subfamlia Apinae: Abelhas com ferro - Apis mellifera .

    2) Subfamlia Melliponinae: abelhas sem ferro, indgenas . Dividi em 2 gneros: Melipona: (abelha tuiuva, mandaaia, manduvi) e Trigona:(abelhas jata, guaxup, mombuca, irapu).

  • Anthophoridae: Mamangavas grandes de cor geralmente amarelo e preta, fazem ninhos no solo ou moures de cerca, bambu.

    Megachilidae: Mamangavas menores e menos pilosa do que as Anthophoridae. Recortam folhas para construir o ninho tubular.

    Formicidae: Formigas sociais. Castas formadas por rainha (fmea fecundada), machos e operrias (fmeas estreis). Operrias so pteras e rainha e machos alados.

  • FORMICIDAE

    Realizam o vo nupcial quando ocorre a fecundao. Os ninhos tm forma e localizao bem diversas, conforme a espcie.

    Alimentao variada: Lquidos adocicados expelidos por outros insetos, nctar, seiva, substncias aucaradas, carne, insetos mortos, fungos (savas e quenqum) cortam e carregam folhas, flores e sementes para cultivar o fungo.

    Formicidae divide em2 subfamlias.

  • 1. Subfamlia Myrmicinae: Formigas gnero Atta (savas) Acromyrmex quenquns), formigas lava-ps (Solenopsis saevissima) e formiga doceira (Monomorium sp).

    2. Subfamlia Doryline: Formiga correio do Gnero Nomamyrmex.

  • AS FORMIGAS CORTADEIRAS So insetos sociais com superposio de

    geraes e diviso de trabalho.

    Ocorrem Amrica do Sul, A. Central e sul da A. Norte. Ocorre 33 N at 33 S. praga e causa altos prejuzos.

    Danos: Cortam partes dos vegetais cultivados ou no, nativas ou exticas. Contaminao ambiental pelos agrotxicos usados no controle, alm do tempo humano gasto para combat-las.

    Existem mais de 8000 espcies de formigas.

  • ATTA X ACROMYRMEX

    Operrias apresentam 3 pares de espinhos dorsais.

    Tamanho 12 a 15 mm.

    Ninho com monte de terra solta e formigueiro com grande n de panelas.

    4 a 5 pares de espinhos.

    Menores que sava (8 a 10 mm.

    Ninho no apresenta monte de terra solta aparente. Apresenta com poucas panelas

  • Gnero Atta Atta bisphaerica - sava mata pasto (SP, MG, RJ,

    Mato Grosso do Sul e Norte. Apresentam preferncia alimentar por gramneas (pastagens), arroz, milho e cana.

    Atta capiguara Sava parda (SP, MG e MT), fazem o murundum fora da projeo das panelas ativas (com fungos). Trabalham com tempo encoberto e com temperatura menores

    Atta sexdens rubropilosa Sava limo (SP, MG, ES, RJ, PR, GO, MS). Operrias pardas de colorao pardo avermelhadas. Cortam dicotiledneas.

  • Gnero Atta

    Atta laevigata sava cabea de vidro (Brasil inteiro). Cortam preferencialmente dicotiledneas e apresentam carreiro largo. Deslocam a grandes distncias.

    Atta cephalotes Sava da mata (AM, RO, RR, PA, AP, MA, PE, AC, MT, BA). Espcie florestal das matas da Amaznia e regio cacaueira atacando apenas dicotiledneas, no deixando as folhas carem ao solo.

    Outras: Atta goiana, Atta opaciceps (sava do serto do nordeste ), A. sexdens sexdens (sava da mandioca).

  • Atta spp

  • Sauveiro.

    A populao composta por indivduos que se diferenciam morfologicamente de acordo com as funes que executam Castas.

    Permanentes (dentro do sauveiro) rainha (sexuada), operrias (estreis jardineiras, forrageadoras, soldados, escoteira)

    Temporrias (fora do sauveiro disseminao) fmeas (is ou tanajuras) e machos (bitus).

    Relao 6 bitus para 1 i. A fmea aps a fecundao em vo nupcial, cai ao solo, perde as asas e inicia o sauveiro.

  • As is tornaro rainhas e podem viver 20 anos.

    As operrias (machos e fmeas) so pteras e estreis, so responsveis pela alimentao da colnia e proteo (soldados). Existem operrias as forrageadoras e escavadoras (coletam vegetao). As generalistas so responsveis pela degradao da vegetao dentro do formigueiro. As jardineiras so responsveis por cuidar do fungo e alimentar a prole. Na sua falta o sauveiro morre. Escoteira responsveis pelo recrutamento

  • Antes da revoada (outubro/novembro) a i retira uma poro do fungo e carrega consigo numa cmara chamada cibrio (lado do aparelho bucal) A espcie de fungo varia entre espcies de formigas. Para sava limo Leucocoprinus gongylophorus.

    Aps a ia ter aberto a cmara de postura, 48 h aps ela regurgita o fungo regando-o com as fezes. Aps 4 a 6 dias inicia-se a postura de 2 tipos de ovos (procriao e alimentao) que sero usados para alimentar a rainha e a prole durante 90 dias.

  • As larvas surgem 30 dias depois do vo nupcial. Dentro de 52 a 65 dias aps surgem as pupas. O fungo constitui a nica fonte de alimento das operrias pequenas. Somente depois que surgem as outras castas.

    O primeiro olheiro aberto 3 meses aps a i ter aberto a cmara de postura pelas operrias. O 2 olheiro aberto 14 meses depois e os demais a 17 meses em mdia.

  • Formao do sauveiro.

    formado de um n variado de panelas ou cmaras isolados ou ligados por canais ou galerias.

    Cada panela ocupada por um certo n de formigas de diferentes castas (existem panelas com fungos, com lixo, com formigas mortas e vazias). Existe um canal mestre e outros secundrios.

    Existem canais de retirada de terra e forrageamento.

  • As partculas de folhas e demais materiais acumulados nas panelas serviro de substrato ao fungo e no de alimentos pp dito.

    A panela tem Temperatura mdia de 20,2C e 97,7%UR.

    Temperatura de corte 15 a 35C e 69% UR

  • FORRAGEAMENTO

    Envolve: seleo, corte e transporte por meio de trilhas marcadas fsica e quimicamente . A seleo do material vegetal (baseia em 5 hipteses) e visa o crescimento do fungo, da quando cortam um vegetal deficiente nutricionalmente elas aumentam a quantidade.

    1. A seleo baseia em compostos secundrios (aleloqumicos), que so txicos s formigas ou ao fungo.

    2. Reduzem a digestibilidade (taninos) para um ou para outro.

  • 3. Valor nutricional (protenas, carboidratos, lipdios).

    4. Seleo de propriedades mecnicas ou fsicas das plantas (espessura da folha, ltex, dureza, pilosidade, cera).

    5. Teor de umidade nos vegetais.

    Outras seletividades: distncia do ninho, disponibilidade de material, mudanas ambientais como queimadas (> agressividade), sazonalidade (estao seca e das chuvas, TC).

  • O horrio de forrageamento especfico e varivel em funo do clima, presena do alimento e disponibilidade de forrageiras em determinado perodo.

    Temperaturas < 10C e >30C inibem atividade.

    Prximo e durante a revoada no ocorre forrageamento.

    Atta sexdens rubropilosa (sava limo) caminha at 200 m para forragear e 61% das operrias voltam carregadas, mas depende do tamanho do sauveiro (idade).

  • Comunicao Qumica.

    Normalmente feita por feromnios que so substncias qumicas volteis produzidas por glndulas endgenas e liberadas ao meio externo com finalidades diversas, como: atrao sexual, marcao de trilha, de territrio, de recrutamento, de alarme, de defesa, de contato (para impedir o desenvolvimento ovariano das operrias, identificar a prole), de alimentao, grooming limpeza por lambedura de um indivduo no outro e trofilaxia.

    Afeta o comportamento do inseto.

  • Feromnios de alarme Afetam o comportamento de alarme e defesa.

    Produzido por glndulas mandibulares (base das mandbulas) e so constitudos de lcoois ou cetonas volteis (4-metil-3-heptanona).

    Sava limo possui citronelol, geraniol e neral presentes nas glndulas mandibulares das operrias, da o cheiro de limo.

    Reconhecimento individual feito pelo toque das antenas no corpo da companheira (odor de colnia) que poder deixar de existir 24h aps o indivduo ter abandonado a colnia.

  • Trilha e Recrutamento.

    Este feromnio produzido por operrias maiores em glndulas de veneno localizadas na extremidade do gster. fortemente alcalino e solidifica quando depositado sobre a superfcie.

    So substncias que variam o n de carbonos (6) at terpenides e alcalides (hidrocarbonetos).

    M4MPC = 4-metil-pirrol-2-carboxilato de metila

    EDMP = 3-etil-2,5-dimetilpirazina.

  • RECRUTAMENTO

    Feito por operria escoteira de forma massal. Assim:

    Recrutamento induzido e regulado quimicamente (Feromnios).

    A quantidade de feromnios dita o n de operrias.

    Orientao at o alimento e retorno ao ninho

    Deve ser reforado durante o corte e carregamento devido ser mistura de substncias volteis.

  • Territrio

    empregado pelas formigas para garantir alimento para a prole e defesa da colnia demonstrando agressividade.

    4 produtos:

    1. (Z)-9-tricoseno

    2. (Z)-9-nonadeceno

    3. 8,11-nonadecadieno

    4. n-heptadecano.

  • Marcao de folhas.

    As formigas cortadeiras normalmente marcam o disco de folha cortado para que as companheiras carreguem os discos disposto no cho ou na trilha. Tambm uma forma de atrao.

    Acelerar o processo de transporte em cadeia pelas operrias transportadoras, evitando movimentos de subir e descer no tronco maior eficincia.

    A quebra de um sistema de comunicao entre esses insetos poderia lev-los ao declnio da colnia.

  • IN e Organismos associados aos ninhos

    Existem diversos organismos associados s formigas cortadeiras, sejam como IN ou inquilinos ou habitantes das colnias.

    Inimigos naturais: Tamandu, aves, lagartos, lagartixas, sapos, rs, caros, aranhas, besouros (Canthon virens, Scarabaeidae), fungos (Beauveria bassiana; Metarhizium anisopliae), Hymenpteros (Nomamyrmex esenbecki), Dptera - Phoridae (+ de 20 espcies) e nematides.

  • Organismos associados: caros, Aranhas, Colepteros, Dptera, Collembola, Hemptera, Hymenptera, Ispoda, Lepidptera, Orthoptera,Thysarura, Pseudoescorpionidae (+100 espcies listadas na literatura)

  • Formigas quenquns Acromyrmex spp

    Descrio e biologia: Os formigueiros deste gnero so pequenos e com poucas panelas.

    As operrias variam de tamanho de acordo com a funo que ocupam. Tem ampla distribuio nacional num total de 20 espcies e 9 subespcies.

    Algumas espcies fazem seus ninhos de palha ou cisco (fragmentos vegetais), mas com pouca terra solta.

  • Acromyrmex coronatus

  • Principais espcies:

    Acromyrmex niger quenqum mineira de 2 cores.

    A. landolti balsani formiga de raspa ou boca de capim.

    A. disciger quenqum mirim

    A. crassispinus formiga de cisco.

    A. coronatus formiga de rvore, constroem seus ninhos com folhas secas e gravetos nos troncos das rvores.

  • Mtodos de controle e perspectivas

    Em funo da importncia econmica as medidas de controle de formigas vo desde receitas caseiras at recursos de alta tecnologia, mas sem grandes sucessos.

    www.attakill.com.br; www.basf.com.br; www. serverquimica.com.br

    Existem vrios estudos para estimar o dano, desde estimar o fluxo de energia e o carregamento de vegetao para a colnia at sensoriamento remoto com imagens de satlites para estimar as perdas, computando rea foliar existente e consumida.

  • Estratgias de controle

    Controle mecnico (extirpao das panelas)

    Controle biolgico (Microbiano e IN).

    Controle cultural

    Uso de variedades resistentes

    Plantas atrativas (roseiras, eucalipto) e txicas (jatob, batata doce, mamona, inhame)

    Controle por comportamento (uso de feromnios adicionados s iscas e juvenides),

    Controle qumico.

  • Controle qumico e produtos 1. Gases liquefeitos Fostoxin, Brometo de

    metila.

    2. Lquidos termonebulizaveis fumaa txica

    Fosforados: Fenitrotion (Sumifog 70) e Clorpirifs (Atamig, Lorsban Fog 480).

    Piretrides: Deltametrina (Decisfog, K-Otrine)

    3. Pulvilhamento K-Otrine 2 P, Pikapau

    4. Pulverizao Klap (fenil pirazol) Planta.

    Regas: Regent 800WG (0,25gpc + 0,5l gua) 50 ml/olheiro e aplicar em 2 olheiros/m.

  • Iscas formicidas Granuladas Devem ser atrativas (polpa ctrica veculo +

    leo de soja + leo essencial citronelol, citronela) e o ia eficiente e pouco txico a mamferos e ao meio ambiente.

    Fipronil Blitz, Gro Verde (0,03g/kg).

    Sulfluramida (3 g/kg) Mirex S, Formicida Pikapau S, Fluramim, Pyrinex, Urutu AG

    Clorpirifs (4,5 g/kg) Isca formicida Pyrinex.

    Mistura de F+S

    Dose = 8 a 10 gpc/m de terra solta e para quenqun 5 gpc/colnia. Mirex e Mirex S

  • Outros Produtos em Testes.

    Isca Relux cujo o ingrediente ativo o cobre teve seu desenvolvimento paralisado devido inconstncia dos resultados Isca fungicida.

    Isca Formilin a base de Diflubenzuron (inibidor de quitina) vem sendo estudada no sentido de obter um ingrediente ativo com menor impacto ambiental.

    Vegetais repelentes metablitos secundrios como sementes de girassol, capim braquiaro, gergelin (Sesamum indicum), esto sendo estudadas.

  • Recomendaes para o controle de Savas

    1. Sava mata pasto Aumentar a dose em 20% (A. bisphaerica) (A. sexdens; A. laevigatta)

    2. Sava limo e cabea de vidro com + de 0,8m de altura de terra solta, aumentar 20% na dose.

    3. Para infestaes maiores que 30 formigueiros por alqueire de sava parda, o controle qumico fica antieconmico, ento arar, gradear e deixar 120 dias sem vegetao.

    4. Fazer repasse nos sauveiros 80 dias aps.

    5. No aplicar isca com solo mido.

  • 6. No aplicar formicida gasoso com solo seco

    7. No controlar ias por ocasio da revoada, pois apenas 0,05% delas iro formar novo sauveiro.

    8. Atta capiguara e A. bisphaerica so mais difceis de controle

    9. Para Sava parda (A. capiguara) no se recomenda formulao gasosa.

    10.A retirada da terra solta ao redor dos olheiros 24 a 48 horas antes da aplicao de formicida gasoso influi negativamente no resultado.

  • Controle de quenquns

    O controle mais simples, pois basta localizar o ninho e destru-lo mecanicamente e aplicar um inseticida pulverizado (piretride ou fosforado).

    O uso de isca pode ser empregado, mas dever ser prpria devido tamanho da isca.

    Em cultivos orgnicos pode-se empregar o fungo Metarhizium anisopliae (Metarril) ou Beauveria bassiana (Boveril) em p.

  • Formigas doceiras As espcies que mais ocorrem no Brasil so:

    Camponotus rufipes sarassar de pernas ruvas.; C. cingulatus sarassar amarela; Paratrechina fulva formiga cuiabana de antenas longas (acar); Solenopsis saevissima formiga lava ps ou formiga de fogo.

    Controle feito com barreira qumica ou destruio do ninho e pulverizao. Uso de bisnagras (isca atrativa). Formigas simbiontes com insetos sugadores, controlar o sugador.

  • ORDEM DERMAPTERA

    Derma = pele dobrada, ptera = asas.

    Tesourinhas ou lacraias.

    Cabea: Livre, olhos compostos, ocelos ausentes, aparelho bucal mastigador prognata antenas filiformes.

    Trax: Protrax desenvolvido e Ms e Mt soldados. Asas anteriores tipo litros, curtas ou rudimentares. Posteriores tipo tgma e dobrada, pernas ambulatoriais.

  • Abdome: 11 segmentos ou urmeros sendo 8 visveis e 2 cercos semelhantes pina ou tesoura, recurvadas e com dentes nos machos.

    CERCOS defesa, auxlio na cpula e dobrar as asas.

    Possuem glndulas abdominais (3 segmento), que liberam odores caracterstico, ftido, repelente.

    Postura: No solo ou planta em local mido. Ninfas hemimetablicas.

  • Inseto: Predador de ovos e lagartas, canibal, hbito noturno. Atrados pela luz, podem alimentar-se de plen, tigmatismo.

    FAMLIAS:

    Forficulidae: Doru luteipes, D. lineares -> Milho

    Labiduridae: Labidura riparia, L. xanthopus preta, predadora da broca da cana de acar Diatraea saccharalis

  • ORDEM ISOPTERA

    Iso = igual, ptera = asas => Asas iguais.

    Cupins, trmitas, siriris, aleluais.

    So insetos sociais, fitfagos, xilfagos (celulose, mas no a digerem). Podem atacar produtos de origem animal couro e l.

  • Cornitermes cumulans

  • Cornitermes snyderi

  • COLNIA

    Numerosa, divididos em castas, categorias por funes (hereditria ou alimentao Trofilaxia) e representados por insetos pteros e alados.

    CASTAS:

    Sexuados ou reprodutores Adultos alados disseminao (aleluias ou siriris) e adultos pteros reproduo dentro do termiteiro (casal real e rainha).

    Indivduos estreis Operrias e soldados (macho ou fmeas) e so cegos.

  • Enxameagem Sada de indivduos sexuados alados e em vo organizam-se os casais que descem ao solo, perdem as asas e formam o casal real, abrem a cmara nupcial, e aqui ocorre a 1 cpula e sero vrias durante a vida do casal, dando origem ao novo cupinzeiro.

  • INSETO

    Cabea: Livre, formato varivel (normalmente triangular), olhos compostos nos alados e ausentes nos pteros. No centro da cabea encontra-se a fontanela a qual possui um orifcio ligado a uma glndula ceflica que secreta um lquido viscoso para cimentar os canalculos.

    Antenas moniliformes, aparelho bucal mastigador prognata.

  • Pernas ambulatoriais hommeras, tetrmeras (4-4-4).

    Asas membranosas e iguais.

    Abdome: Sssil, volumoso, com 10 urmeros.

    No intestino protozorio simbionte da classe dos Mastigophora para ajudar a degradao da celulose e obter energia.

    Fisiogastria Grande desenvolvimento do abdome devido as bainhas ovarianas cheias de ovos.

  • ALIMENTAO

    Varivel: madeira viva ou morta (razes de plantas), humus, excrementos de herbvoros, cogumelos.

    Pode ser por 2 tipos:

    TROFILAXIA Regurgitao ou estomodica

    Defecao ou proctodica. As vezes podem alimentar pelos exudatos corporais pp da rainha.

  • LOCAL DOS NINHOS

    1. Cupins que vivem em madeira cercas, mveis, engradamentos, assoalhos, portas.

    2. Cupins que vivem no solo Subterrneo, areo (arborcolas) e Montculos (com e sem cmara de celulose.

    Os arborcolas podem ser superficiais (solo) ou em rvores ligados por galerias, cupim cabea de negro Nasutitermes sp

  • Nasutitermes spp

  • FAMLIAS

    1. Kalotermitidae Danificam madeira seca ou mida, cabea comprida, mandbulas denteadas, sem fontanela e colnia pouco numerosa. Ex. Cryptotermes brevis e C. havilandi.

    2. Rhinotermitidae Cupins subterrneos , com fontanela, destroem plantas cultivadas, parques e jardins. Ex. Heterotermes tuneis, H. longiceps

  • 3. Termitidae Cupins de montculos (arborcolas ou de solo). Danificam cana, caf, pastagens, madeira, abacaxi. Ex. Cornitermes cumulans - pasto

    C. bequaerti - chamin

    C. snyderi - facetado

    Nasutitermes globiceps cabea de negro

    Syntermes molestus - subterrneo

    Proconitermes striatus - subterrneo

  • PREJUZOS - DANOS

    MADEIRA Cercas, mveis, livros, papeis, tecidos.

    MONTCULO rea ocupada Dificuldade de tratos culturais Abrigo de animais peonhentos Destruio do sistema radicular, gemas,

    sementes, mudas, plntulas, tubrculos Disseminao de nematides

  • CONTROLE

    CULTURAL : Adubaes e correes

    MECNICO: Destruio dos montculos

    BIOLGICO: Manter biodiversidade

    MICROBIANO: Mearhizium anisopliae (metarril), Beauveria bassiana (Boveril). 10 a 12 g/ninho.

    QUMICO: Uso de inseticidas sinttico.

    Uso no montculo ou no sulco de plantio

  • INSETICIDAS - CUPINICIDAS

    Endossulfan 350 CE 400 mL / HL

    Fenthion 500 250 mL/HL 1 litro /ninho

    Abamectin 18 CE 30 mL/HL

    Clorpirifos 22,4 E 400 mL/HL

    Confidor 700 WG 30 g/HL

    Evidence 480 - 0,75 a 1L/ha (cana planta e seca)

    Fostoxin 4 pastilhas grandes ou 20 peq/ ninho.

    Regent 20 G Mont 5g/ninho, Batata 10 kg/ha

    Regent 800 WG - Cana planta 200 a 250 g/ha

    - Batata 100 a 200 g/ha

  • OUTRAS ORDENS PHASMATODEA Phasma = espectro Bicho

    Pau. Inseto com grande capacidade de mimetismo (imitar o meio onde vive), confundindo-se com galhos secos, liquens, folhas, galhos verdes. Vivem principalmente nas matas e raramente nos cultivos.

    PHTHRAPTERA Piolhos e dividido em 2 subordes:

    1. Mallophaga piolho de aves aparelho bucal mastigador.

    2. Anoplura Piolho de mamferos ap bucal sugador sangue, pernas escansoriais

    Pediculus humanus lndia.

  • THYSANOPTERA Thysanus = franja trips e lacerdinha.So insetos pequenos que apresentam asas franjadas e ap bucal sugador labial (raspador). Os trips so transmissores de viroses.

    NEUROPTERA Asas com nervuras,

    Famlias: Chrysopidae bicho lixeiro.

    Myrmeleontidae formiga leo. Ambos so insetos predadores.

    SIPHONAPTERA Pulga e bicho de p. So ectoparasitos de mamferos e sugam sangue. Ap bucal sugador labial.