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Apresentação: Laís Póvoa, Morgana Pelegrini, Saulo Floriano Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde, a Faculdade de Medicina da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal www.paulomargotto.com.br Brasília, 30 de março de 2013 tamento da hipotensão presumida nos recém-nascidos to baixo peso: efeitos na oxigenação cerebral regio Treatment of presumed hypotension in very low birthweight neonates: effects on regional cerebral oxygenation Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2013;98:F117-F121 Garner RS, Burchfield D (EUA)

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Page 1: Apresentação: Laís Póvoa, Morgana Pelegrini, Saulo Floriano Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde, a Faculdade de Medicina

Apresentação: Laís Póvoa, Morgana Pelegrini, Saulo FlorianoCoordenação: Paulo R. Margotto

Escola Superior de Ciências da Saúde, a Faculdade de Medicina da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

www.paulomargotto.com.brBrasília, 30 de março de 2013

Tratamento da hipotensão presumida nos recém-nascidos de muito baixo peso: efeitos na oxigenação cerebral regional

Treatment of presumed hypotension in very low birthweight neonates: effects on regional cerebral oxygenation

Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2013;98:F117-F121Garner RS, Burchfield D (EUA)

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Até 40% dos recém-nascidos de muito baixo peso na UTI neonatal são tratados para a hipotensão,e a hipotensão está associada com deficientes resultados do desenvolvimento. Há conflitos de

dados se o tratamento melhora o fluxo sanguíneo cerebral

O que é conhecido sobre este tema

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Vários estudos documentaram morbidades do sistema nervoso central associadas a baixa pressão arterial.

No estudo de Miall-Allen et al pressão arterial média (PAM) <30mmHg por mais de 1 hora versus PAM ≥ 30mmHg nos recém-nascidos (RN) de muito baixo peso associou-se com severa hemorragia intraventricular, lesões cerebrais isquêmicas ou morte dentro de 48 horas

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Munro et al2, usando o NIRS (near infrared spectroscopy) nos RN prematuros extremos, mostraram um ponto de corte aproximadamente de 30mmHg na curva de autorregulação fluxo cerebral-MAP, sugerindo que sob MAP <30mmHg, o fluxo sanguíneo cerebral é pressão passiva, mas acima deste valor, o fluxo sanguíneo cerebral é mantido

Já outros autores3,4 sugerem que somente a pressão arterial é incerta na predição da perfusão cerebral

No entanto a variabilidade da pressão arterial que assegura adequado fluxo sanguíneo cerebral e a oferta de oxigênio é desconhecida nos RN muito prematuros

Assim,, mais de 40% dos RN de muito baixo peso são tratados para a hipotensão nos primeiros 3 dias de vida3.

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As definições e manuseio da hipotensão nos RN de muito baixo peso variam ao redor do mundo6, devido a vários fatores entre os quais:

-somente a pressão arterial avalia deficientemente a perfusão tecidual, particularmente perfusão cerebral3

-hipotensão7 e baixo fluxo sanguíneo cerebral8 são riscos para o neurodesenvolvimento

OBJETIVO DE TRATAR A HIPOTENSÃO: RESTAURAR A PERFUSÃO DO ÓRGÃO, PARTICULARMENTE A

PERFUSÃO CEREBRAL e não simplesmente para aumentar a pressão arterial

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Usando clearance de 133Xe para medir o fluxo sanguíneo cerebral, Lundstrom et al9 mostraram que embora a dopamina aumentasse a pressão arterial em comparação com a infusão de albumina, a albumina levou a maior fluxo sanguíneo cerebral

Osborn et al10 demonstraram que o o tratamento de neonatos hipotensivos com dopamina levou a um aumento da pressão arterial sistêmica sem aumentar o fluxo sanguíneo cerebral, diferente da dobutamina que MELHOROU O FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL (ESTIMADO PELO FLUXO DA VEIA CAVA SUPERIOR) EM APROXIMADAMENTE 2,5% SEM GRANDES MUDANÇAS NA PRESSÃO ARTERIAL

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A determinação da perfusão cerebral pela avaliação do fluxo da veia cava superior8 ou Doppler da artéria cerebral média2 não podem ser feitos continuamente

O NIRS (espectroscopia infravermelha) pode ser usado de forma contínua

OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO: determinar se o tratamento da hipotensão presumida melhora tanto a pressão arterial sistêmica

(que é o objetivo comumente requerido quando se tra a hipotensão arterial) como a

oxigenação cerebral (o mais importante)

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Estudo observacional prospectivo Critérios de inclusão:

› Neonatos admitidos com idade gestacional (IG) < 30 semanas, peso ao nascer <1500g e acesso arterial.

Critérios de exclusão:› Cardiopatia cianótica, suspeita de

viabilidade < 72h

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• Termo de consentimento livre e esclarecido foi obtido no período pré-natal e logo após o nascimento.

• Estudo aprovado pela University of Florida´s Institutional Review Board ( IRB)

• Pacientes monitorados por 72h -> incluídos no estudo caso fossem tratados para hipotensão

• Foram monitorados : pressão arterial, saturação arterial e saturação de oxigênio regional cerebral ( rCSO2)obtida pela NIRS, usando um transdutor neonatal centrado na região central da fronte

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Análise dos dados:‒ Nos pacientes tratados para hipotensão (pressão

arterial média <30mmHg) foram medidos PAM e rCSO2:‒ 30 min antes e 30 min depois ( expansão volêmica)‒ 30 em 30 minutos (vasopressores)

‒ t-test: determinar mudanças na pressão arterial e oxigenação cerebral após o tratamento. Valores significante se p≤0,05. Foi usado o software SPSS 18 Para a análise estatística

‒ Cálculo da amostra: 50 pacientes seriam necessários

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• 57 pacientes possuíam os critérios de inclusão• 7 foram excluídos:

‒ 4 por idade materna‒ 2 se recusaram a participar‒ 1 anomalia congênita

• 50 pacientes monitorados por 72h• 22 pacientes tratados para hipotensão

– 20 pacientes: infusão em bolus de 10 mL/Kg de solução salina

– 11 pacientes: solução salina e dopamina– 2: dopamina– As características clínicas dos pacientes estão na

tabela 1

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Observamos diferenças somente na idade gestacional entre os grupos

Tabela 1-Dados clínicos e demográficos

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Média de IG : 26.5 semanas (± 1.8 semanas)

Média de peso: 929g ( ± 229 g) 54% sexo feminino e 46% sexo

masculino

Paciente envolvidos:

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Ocorreu aumento significativo da pressão arterial com o uso de solução salina

Já a saturação regional cerebral não teve alterações significativas

Tabela 2- Respostas da pressão arterial média e saturação cerebral regional à infusão salina

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Ocorreu aumento significativo da pressão arterial com o uso de dopamina

Já a saturação regional cerebral não teve alterações significativas

Tabela 3- Respostas da pressão arterial média e saturação cerebral regional à dopamina

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Não houve significância estatística na avaliação da saturação de oxigênio

sistêmica e da pressão parcial de dióxido de carbono antes e depois do tratamento

com solução salina

Tabela 4- Saturações de oxigênio sistêmicas e pressão Parcial de CO2 antes e após a infusão salina

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Não houve significância estatística na avaliação da saturação de oxigênio

sistêmica e da pressão parcial de dióxido de carbono antes e depois do tratamento

com dopamina

Tabela 5- Saturações de oxigênio sistêmicas e pressão Parcial de CO2 antes e após a dopamina

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Foram realizadas ultrassonografias transfontanela para pesquisa de hemorragia intraventricular com os seguintes resultados:› 14 pacientes: sem hemorragia;› 3 pacientes: grau I;› 4 pacientes: grau II;› 1 paciente: grau III.

Nenhum paciente foi a óbito durante as 72h de observação.

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A questão “o que é uma pressão sanguínea adequada nos RN de muito baixo peso” ainda não foi respondida

Vários pesquisadores tem descrito valores normais de pressão sanguínea nos primeiros dias de vida nos RN de baixo peso ao nascer 14-18.

Outros pesquisadores tem demonstrados efeitos adversos da baixa pressão sanguínea, tanto a pressão sanguínea média <30mmHg 1 ou abaixo do percentil 10 para o peso ao nascer e idade pós-natal10.

No entanto, os valores dentro dos limites normais estabelecidos não garante adequada oxigenação

tecidual e tão pouco, a hipotensão significa garantia de inadequada oxigenação tecidual.

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No presente estudo, demonstrou-se que o tratamento da hipotensão presumida, embora tenha resultado em aumento da pressão arterial (PA) sistêmica, não equivaleu a uma melhora na oxigenação tecidual

Ausência de relação da PA com a oxigenação cerebral:› Pode ser devido à definição usada para a hipotensão nos

RN de muito baixo peso (<30mmHg): é provável que os RN estejam ainda numa zona de autorregulação, onde a a perfusão cerebral não foi comprometida

› Os resultados do presente estudo substanciam os achados de Bonestroo et al21 que mostraram que o tratamento da hipotensão, definido como PA abaixo da idade gestacional, tanto com expansores de volume como dopamina, não melhoraram a oxigenação cerebral regional.

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Espectroscopia infravermelha: permite a contínua monitorização da oxigenação tecidual. Devemos ter cuidados com as armadilhas desta tecnologia22: reflete primariamente a saturação venosa de oxigênio25 e tem boa correlação com a saturação venosa de oxigênio na jugular nas crianças <10kg26.

Portanto, depende da entrega de O2 tecidual e da extração tecidual de O2

Assim, a interpretação das mudanças na rCSO2 pelo NIRS deve ter em conta eventos agudos que alteram a extração de oxigênio como:

Convulsões, anestesia e alterações agudas no metabolismo

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Neste estudo foi monitorizado apenas a rCSO2, mas pode ser que os pacientes deste estudo tenham tido comprometimento da entrega de O2 a outros órgãos, como intestino ou músculos e que a redistribuição do débito cardíaco tenha poupado o cérebro de hipoxia tecidual.

Tal fato sugere que a monitorização nos demais órgãos seria mais promissor na tomada de decisão na hipotensão

No entanto, neste estudo não se mostrou comprometimento da oximetria cerebral nestes pacientes hipotensos, uma presunção comumente feita para a correlação entre hipotensão e deficiente resultado neurológico

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No presente estudo, 8 dos 22 pacientes (36%) apresentaram hemorragia intraventricular

No recrutamento de pacientes para o estudo, o Centro onde foi feito este estudo relatou uma incidência de hemorragia intraventricular de 15.7%

O dobro desta incidência que ocorreu no presente estudo, provavelmente reflete a condição mais crítica dos recém-nascidos recrutados para o estudo

No entanto, não é possível estabelecer se a hipotensão ou o seu tratamento foram causadores

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• O tratamento baseado só na pressão arterial <30mmHg pode não melhorar a oxigenação cerebral, apesar do aumento da pressão arterial, provavelmente porque estes pacientes estejam na zona de autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral.

• Corrigir PA sem analisar o comprometimento da oxigenação tecidual pode gerar complicações28,29.

• No futuro deverá haver melhora na monitoração não invasiva para auxiliar as decisões clínicas no tratamento da hipotensão

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Tratar a pressão arterial somente com base no valor <30mmHg nos neonatos de muito baixo

peso não aumenta oxigenação cerebral.

O que este estudo acrescenta

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RESUMOContexto Estudos anteriores já haviam relacionado contexto

sobre o pobre desfecho neurológico com a hipotensão. Tratamento de hipotensão em recém-nascido de muito baixo peso (RNMBP) é comum e na maioria das vezes se baseia unicamente na medida da pressão arterial )PA).Não está esclarecido se o tratamento melhora oxigenação cerebral.

Objetivo Determinar se o tratamento de hipotensão arterial em

RMBP resulta em um aumento na oxigenação cerebral.

Pacientes e métodos Estudo observacional realizado em um único Centro,

com recém-nascidos <30 semanas e <1500 gramas,com monitorização contínua da pressão arterial e da oximetria cerebral regional (rCSO2) com espectroscopia no infravermelho. Todos os dados foram gravados digitalmente. Para os pacientes tratados por hipotensão durante os 3 primeiros dias de vida, foram determinados os efeitos do do tratamento sobre a pressão arterial e a saturação cerebral regional.

Resultados Vinte e oito dos 50 pacientes com hipotensão foram

tratados pela equipe médica, dos quais 22 tiveram dados registrados com precisão para a análise.. O uso da infusão salina (10 ml / kg) e de dopamina 2,5-5 mcg / kg por min levou ao aumento significativo da PA, (solução salina 26,8 ± 3,5 para 28,8 ± 4,2 mmHg, p <0,005; dopamina 27,6 ± 1,9 a 29,5 ± 3,2 mmHg, p <0,02). Os valores de rCSO2 na fase de pré-tratamento foram semelhantes aos valores normais publicados e o tratamento com solução salina normal ou a dopamina não teve efeito sobre rCSO2.

Conclusão Estes resultados sugerem que o tratamento de

hipotensão em RNMBP com base unicamente na medição da PA < 30 mm Hg, apesar do aumento da

pressão arterial, não pode aumentar a oxigenação cerebral, possivelmente porque muitos desses pacientes estão na zona de autorregulação para o fluxo sanguíneo

cerebral.

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Dr. Paulo R. Margottowww.paulomargotto.com.b

r

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Estudo randomizado realizado por nós na Austrália, envolvendo 42 RN em 2 Centros Neonatais (estudo publicado no J Pediatr 2002; 140: 183-91), comparou dobutamina versus dopamina em RN pré-termo com baixo fluxo sanguíneo sistêmico; 42 RN com baixo fluxo sanguíneo na veia cava superior ( menor que 41ml/Kg/min) nas primeiras 12 horas foram randomizados para receber 10ml/Kg de solução salina, seguido por 10mcg/kg/min de dobutamina ou dopamina. Havendo persistência do baixo fluxo sanguíneo ou recorrência, o inotrópico foi aumentado para 20mcg/Kg/min. O uso de volume produziu significante aumento do fluxo sanguíneo na veia cava superior (VCS) em 43%. Na mais alta dose de dobutamina, produziu-se maior fluxo na VCS do que a dopamina (p menor que 0,02). A dopamina resultou no aumento significativamente maior da pressão arterial média. Com 24 hs de uso do inotrópico, os RN com dobutamina apresentaram aumento significativamente maior do débito cardíaco direito (295 versus 167ml/Kg/min-p<0,001). Não houve diferenças significativas na mortalidade ou morbidade.Este estudo demonstra que a melhora da pressão arterial

não necessariamente melhora o fluxo sanguíneo. Esta observação é importante. Pelo fato da dopamina ser superior a

dobutamina no efeito pressórico, a dopamina tem sido a droga de escolha. É importante que se coloque que o aumento da resistência vascular sistêmica é associado com menor fluxo na VCS, sugerindo que o aumento da PAM seja secundário ao aumento da resistência vascular durante o primeiro dia, possa ser contraprodutivo durante o primeiro dia de vida. Pelo fato da dopamina aumentar e a dobutamina diminuir a resistência vascular sistêmica, especulamos que o RN prematuro com baixo fluxo sistêmico, com ductus arteriosus fechado durante o primeiro dia de vida, a dobutamina resultaria em maior melhora no fluxo sanguíneo sistêmico do que a dopamina.

Suporte cardiovascular no recém-nascido pré-termo extremo

Autor(es): Martin Kluckow (Austrália). Realizado por Paulo R. Margotto

     

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Ao contrário da hipótese inicial, RN com baixa pressão arterial (PA) nas primeiras 72h, independente de tratamento, têm mais dano no neurodesenvolvimento que RN com PA normal

Os resultados não sugerem que a terapia anti-hipotensiva melhore o desfecho. Há uma tendência

de pior desfecho em RN com baixa PA tratados, quando comparados com RN com baixa PA não tratados, apesar desses 2 grupos diferirem em

vários aspectos perinatais Dempsey et al consideraram que normotensos (PA nunca

menor que a idade gestacional) e RN com hipotensão permissiva (PA menor que a idade gestacional, mas com boa perfusão e não foram tratados) tiveram neurodesenvolvimento similares

Especulações: Os RN com baixa PA tratada podem ter evoluído mal porque eles estavam inicialmente mais doentes

Hipotensão, terapia anti-hipotensiva e neurodesenvolvimento em recém-nascidos pré-termos extremos

Autor(es): Batton B et al. Apresentação: Jussara Soares Pereira, Káritas Rios Lima, Regina Honorato, Paulo R. Margotto

      

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Alternativamente, a pior evolução pode ter ocorrido porque a terapia anti-hipotensiva foi inefetiva ou danosa

Uma recente revisão (Dempsey e Barrington) destaca que a terapia anti-hipotensiva pode ser tóxica (a dopamina suprime o funcionamento da pituitária e a excesso de expansão volumétrica e hidrocortisona foram associadas com um aumento da mortalidade)

O deficiente desenvolvimento pode estar relacionado com a deficiente perfusão cerebral; o baixo fluxo na veia cava superior pode ser um indicador de má perfusão cerebral; no entanto, o a correção deste baixo fluxo com dopamina e dobutamina não melhorou o neurodesenvolvimento (Osborn D et al)

Fanaroff et al relataram mais surdez nos NR prematuros extremos tratados para a hipotensão nas primeiras 72 horas, em comparação com os não tratados

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Não há nenhum valor de hipotensão que prediga um pior prognóstico Não há nenhum valor de hipotensão que prediga um pior prognóstico na literaturana literatura

Definir critérios que estabeleçam qual criança tem mais risco pela Definir critérios que estabeleçam qual criança tem mais risco pela hipotensão é algo que precisa ser melhor estudadohipotensão é algo que precisa ser melhor estudado

Estudos precisariam mostrar se crianças com hipotensão tratadas Estudos precisariam mostrar se crianças com hipotensão tratadas teriam menores lesões cerebrais e a partir de qual nível pressórico teriam menores lesões cerebrais e a partir de qual nível pressórico essas lesões seriam maioresessas lesões seriam maiores

96% dos neonatologistas do Canadá recomendam uso de fluidos 96% dos neonatologistas do Canadá recomendam uso de fluidos para hipotensão. Há um grande número de complicações para hipotensão. Há um grande número de complicações

inerentes à ressuscitação volêmica inerentes à ressuscitação volêmica A resposta a inotrópicos varia em função da diferença entre A resposta a inotrópicos varia em função da diferença entre

receptores e da complexa resposta cardiovascularreceptores e da complexa resposta cardiovascular Esta revisão crítica e sistemática revela que não há evidências para Esta revisão crítica e sistemática revela que não há evidências para

suportar um consenso na intervenção da hipotensão em RN.suportar um consenso na intervenção da hipotensão em RN. Tratar o bebê somente com base na baixa PA deveria ser revistoTratar o bebê somente com base na baixa PA deveria ser revisto

A combinação de baixa PA com sinais clínicos de A combinação de baixa PA com sinais clínicos de baixa perfusão parece esteve mais fortemente baixa perfusão parece esteve mais fortemente

relacionado com o prognósticorelacionado com o prognóstico

Tratamento da hipotensão em recém-nascidos pré-termos: quando e com o que: uma revisão crítica e sistemática

Autor(es): EM Dempsey and KJ Barrington. Apresentação:Carina Lassance, Hans Stauber Vanessa Cândidoe Paulo R. Margotto

      

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Chatterjee A, Bussey ME, Leuschen MP, Latson LA, Hole EB, Christian KK Chatterjee A, Bussey ME, Leuschen MP, Latson LA, Hole EB, Christian KK et alet al. The . The pharmacodynamics of inotropic drugs in premature neonates. pharmacodynamics of inotropic drugs in premature neonates. Pediatr ResPediatr Res 1993; 1993; 3333: 206A. : 206A. Phillipos EZ, Barrington KJ, Robertson MA. Dopamine versus epinephrine for inotropic Phillipos EZ, Barrington KJ, Robertson MA. Dopamine versus epinephrine for inotropic support in the neonate: a randomized blinded trial. support in the neonate: a randomized blinded trial. Pediatr ResPediatr Res 1996; 1996; 3939: 238A. : 238A. Gaissmaier RE, Pohlandt F. Single-dose dexamethasone treatment of hypotension in Gaissmaier RE, Pohlandt F. Single-dose dexamethasone treatment of hypotension in preterm infants. preterm infants. J PediatrJ Pediatr 1999; 1999; 134134(6): 701–705. | (6): 701–705. | PubMed |  | ISI |  | ChemPort |  | Heckmann M, Trotter A, Pohlandt F, Lindner W. Epinephrine treatment of Heckmann M, Trotter A, Pohlandt F, Lindner W. Epinephrine treatment of hypotension in very low birthweight infants. hypotension in very low birthweight infants. Acta PaediatrActa Paediatr 2002; 2002; 9191(5): 566–570. | (5): 566–570. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | Pellicer A, Valverde E, Elorza MD, Madero R, Gaya F, Quero J Pellicer A, Valverde E, Elorza MD, Madero R, Gaya F, Quero J et alet al. Cardiovascular . Cardiovascular support for low birth weight infants and cerebral hemodynamics: a randomized, support for low birth weight infants and cerebral hemodynamics: a randomized, blinded, clinical trial. blinded, clinical trial. PediatricsPediatrics 2005; 2005; 115115(6): 1501–1512. | (6): 1501–1512. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | Valverde E, Pellicer A, Madero R, Elorza D, Quero J, Cabanas F. Dopamine versus Valverde E, Pellicer A, Madero R, Elorza D, Quero J, Cabanas F. Dopamine versus epinephrine for cardiovascular support in low birth weight infants: analysis of epinephrine for cardiovascular support in low birth weight infants: analysis of systemic effects and neonatal clinical outcomes. systemic effects and neonatal clinical outcomes. PediatricsPediatrics 2006; 2005–2108. 2006; 2005–2108. Lundstrom K, Pryds O, Greisen G. The haemodynamic effects of dopamine and Lundstrom K, Pryds O, Greisen G. The haemodynamic effects of dopamine and volume expansion in sick preterm infants. volume expansion in sick preterm infants. Early Hum DevEarly Hum Dev 2000; 2000; 5757(2): 157–163. | (2): 157–163. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | Zhang J, Penny DJ, Kim NS, Yu VY, Smolich JJ. Mechanisms of blood pressure increase Zhang J, Penny DJ, Kim NS, Yu VY, Smolich JJ. Mechanisms of blood pressure increase induced by dopamine in hypotensive preterm neonates. induced by dopamine in hypotensive preterm neonates. Arch Dis Child Fetal Arch Dis Child Fetal Neonatal EdNeonatal Ed 1999; 1999; 8181(2): F99–F104. | (2): F99–F104. | PubMed |  | ChemPort |  | Kopelman AE, Moise AA, Holbert D, Hegemier SE. A single very early Kopelman AE, Moise AA, Holbert D, Hegemier SE. A single very early dexamethasone dose improves respiratory and cardiovascular adaptation in preterm dexamethasone dose improves respiratory and cardiovascular adaptation in preterm infants. infants. J PediatrJ Pediatr 1999; 1999; 135135(3): 345–350. | (3): 345–350. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | Efird MM, Heerens AT, Gordon PV, Bose CL, Young DA. A randomized-controlled trial Efird MM, Heerens AT, Gordon PV, Bose CL, Young DA. A randomized-controlled trial of prophylactic hydrocortisone supplementation for the prevention of hypotension in of prophylactic hydrocortisone supplementation for the prevention of hypotension in extremely low birth weight infants J Perinatol 2005; extremely low birth weight infants J Perinatol 2005; 2525(2): 119–124. | (2): 119–124. | Article |  | PubMed | |

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Krediet T, van den Ent K, Rademaker K. Rapid increase of blood pressure after Krediet T, van den Ent K, Rademaker K. Rapid increase of blood pressure after low dose hydrocortisone in low birth weight neonates with hypotension low dose hydrocortisone in low birth weight neonates with hypotension refractory to high doses of cardiac inotropes. refractory to high doses of cardiac inotropes. Pediatr ResPediatr Res 1998; 1998; 3838: 210A. : 210A. Osiovich H, Phillipos E, Lemke R. A short course of hydrocortisone in Osiovich H, Phillipos E, Lemke R. A short course of hydrocortisone in hypotensive neonates: a randomized double blind control trial. hypotensive neonates: a randomized double blind control trial. Pediatr ResPediatr Res 2000; 422A. 2000; 422A. Ng PC, Lee CH, Bnur FL, Chan IHS, Lee AWY, Wong E Ng PC, Lee CH, Bnur FL, Chan IHS, Lee AWY, Wong E et alet al. A double-blind, . A double-blind, randomized, controlled study of a 'stress dose' of hydrocortisone for rescue randomized, controlled study of a 'stress dose' of hydrocortisone for rescue treatment of refractory hypotension in preterm infants. treatment of refractory hypotension in preterm infants. PediatricsPediatrics 2006; 2006; 117117(2): 367–375. | (2): 367–375. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | Osborn DA, Evans N. Early volume expansion versus inotrope for prevention of Osborn DA, Evans N. Early volume expansion versus inotrope for prevention of morbidity and mortality in very preterm infants. morbidity and mortality in very preterm infants. Cochrane Database Syst Cochrane Database Syst RevRev 2001; (2): CD002056. 2001; (2): CD002056. Gill AB, Weindling AM. Randomised controlled trial of plasma protein fraction Gill AB, Weindling AM. Randomised controlled trial of plasma protein fraction versus dopamine in hypotensive very low birthweight infants. versus dopamine in hypotensive very low birthweight infants. Arch Dis ChildArch Dis Child 1993; 1993; 6969(3 Spec No.): 284–287. | (3 Spec No.): 284–287. | PubMed |  | ISI |  | ChemPort |  | Bourchier D, Weston PJ. Randomised trial of dopamine compared with Bourchier D, Weston PJ. Randomised trial of dopamine compared with hydrocortisone for the treatment of hypotensive very low birthweight infants. hydrocortisone for the treatment of hypotensive very low birthweight infants. Arch Dis ChildArch Dis Child 1997; 1997; 7676(3 Sp. Iss.): F174–F178. | (3 Sp. Iss.): F174–F178. | ISI |  | ChemPort |  | Kluckow M, Evans N. Low superior vena cava flow and intraventricular Kluckow M, Evans N. Low superior vena cava flow and intraventricular haemorrhage in preterm infants. haemorrhage in preterm infants. Arch Dis Child Fetal NeonatalArch Dis Child Fetal Neonatal 2000; 2000; 8282: : F188–F194. F188–F194. Dempsey EM, Barrington KJ. Diagnostic criteria and therapeutic interventions for Dempsey EM, Barrington KJ. Diagnostic criteria and therapeutic interventions for the hypotensive very low birth weight infant. the hypotensive very low birth weight infant. J PerinatolJ Perinatol 2006; 2006; 2626(11): 677–(11): 677–681. | 681. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | ChemPort |  | Barr PA, Bailey PE, Sumners J, Cassady G. Relation between arterial blood Barr PA, Bailey PE, Sumners J, Cassady G. Relation between arterial blood pressure and blood volume and effect of infused albumin in sick preterm pressure and blood volume and effect of infused albumin in sick preterm infants. infants. PediatricsPediatrics 1977; 1977; 6060: 282–289. | : 282–289. | PubMed |  | ISI |  | ChemPort |  | Wright IM, Goodall SR. Blood pressure and blood volume in preterm infants. Wright IM, Goodall SR. Blood pressure and blood volume in preterm infants. Arch Dis Child Fetal Neonatal EdArch Dis Child Fetal Neonatal Ed 1994; 1994; 7070(3): F230–F231. | (3): F230–F231. | PubMed |  | Bauer K, Linderkamp O, Versmold HT. Systolic blood pressure and blood volume Bauer K, Linderkamp O, Versmold HT. Systolic blood pressure and blood volume in preterm infants. in preterm infants. Arch Dis ChildArch Dis Child 1993; 1993; 6969(5 Sp. Iss.): 521–522. | (5 Sp. Iss.): 521–522. | PubMed |  | ISI |  | ChemPort | |

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Aladangady N, Aitchison TC, Beckett C, Holland BM, Kyle BM, Wardrop CAJ. Is it Aladangady N, Aitchison TC, Beckett C, Holland BM, Kyle BM, Wardrop CAJ. Is it possible to predict the blood volume of a sick preterm infant? possible to predict the blood volume of a sick preterm infant? Arch Dis Child Fetal Arch Dis Child Fetal Neonatal EdNeonatal Ed 2004; 2004; 8989(4): F344–F347. | (4): F344–F347. | Article |  | PubMed |  | Aziz K, Phillipos E, Robertson M. Is volume expansion beneficial in hypotensive very low Aziz K, Phillipos E, Robertson M. Is volume expansion beneficial in hypotensive very low birth weight neonates? birth weight neonates? Clin ResClin Res 1993; 1993; 4141: 50A. : 50A. Pladys P, Betremieux P, Lefrancois C, Schleich JM, Gourmelon N, Le Marec B. Doppler Pladys P, Betremieux P, Lefrancois C, Schleich JM, Gourmelon N, Le Marec B. Doppler echocardiography in the evaluation of volume expansion effects in newborn infants. echocardiography in the evaluation of volume expansion effects in newborn infants. Arch PediatrArch Pediatr 1994; 1994; 11(5): 470–476. | (5): 470–476. | PubMed |  | ISI |  | Van Marter LJ, Leviton A, Allred EN, Pagano M, Kuban KC. Hydration during the first Van Marter LJ, Leviton A, Allred EN, Pagano M, Kuban KC. Hydration during the first days of life and the risk of bronchopulmonary dysplasia in low birth weight infants. days of life and the risk of bronchopulmonary dysplasia in low birth weight infants. J J PediatrPediatr 1990; 1990; 116116(6): 942–949. | (6): 942–949. | Article |  | PubMed |  | ChemPort |  | Tammela OK, Koivisto ME. Fluid restriction for preventing bronchopulmonary dysplasia? Tammela OK, Koivisto ME. Fluid restriction for preventing bronchopulmonary dysplasia? Reduced fluid intake during the first weeks of life improves the outcome of low-birth-Reduced fluid intake during the first weeks of life improves the outcome of low-birth-weight infants. weight infants. Acta PaediatrActa Paediatr 1992; 1992; 8181(3): 207–212. | (3): 207–212. | PubMed |  | ISI |  | Goldberg RN, Chung D, Goldman SL, Bancalari E. The association of rapid volume Goldberg RN, Chung D, Goldman SL, Bancalari E. The association of rapid volume expansion and intraventricular hemorrhage in the preterm infant. expansion and intraventricular hemorrhage in the preterm infant. J PediatrJ Pediatr 1980; 1980; 9696(6): 1060–1063. | (6): 1060–1063. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | ChemPort |  | Greenough A, Cheesemen P, Kavvadia VDG, Morton M. Colloid infusion in the perinatal Greenough A, Cheesemen P, Kavvadia VDG, Morton M. Colloid infusion in the perinatal period and abnormal neurodevelopmental outcome in very low birth weight infants. period and abnormal neurodevelopmental outcome in very low birth weight infants. Eur J PediatrEur J Pediatr 2002; 2002; 161161: 319–323. | : 319–323. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | Ewer AK, Tyler W, Francis A, Drinkall D, Gardosi JO. Excessive volume expansion and Ewer AK, Tyler W, Francis A, Drinkall D, Gardosi JO. Excessive volume expansion and neonatal death in preterm infants born at 27–28 weeks gestation. neonatal death in preterm infants born at 27–28 weeks gestation. Paediatr Perinat Paediatr Perinat EpidemiolEpidemiol 2003; 2003; 1717(2): 180–186. | (2): 180–186. | Article |  | PubMed |  | ISI |  | Costarino AT, Gruskay JA, Corcoran L, Polin R, Baumgart S. Sodium restriction versus Costarino AT, Gruskay JA, Corcoran L, Polin R, Baumgart S. Sodium restriction versus daily maintenance replacement in very low birth weight premature neonates: A daily maintenance replacement in very low birth weight premature neonates: A randomized, blind therapeutic trial. randomized, blind therapeutic trial. J PediatrJ Pediatr 1992; 1992; 120120: 99–106. | : 99–106. | PubMed |  | ISIISI |  | Hartnoll G, Betremieux P, Modi N. Randomised controlled trial of postnatal sodium Hartnoll G, Betremieux P, Modi N. Randomised controlled trial of postnatal sodium supplementation on oxygen dependency and body weight in 25–30 week gestational supplementation on oxygen dependency and body weight in 25–30 week gestational age infants. age infants. Arch Dis Child Fetal Neonatal EdArch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2000; 2000; 8282(1): (1): F19. | F19. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ChemPortChemPort |  | Evans N. Volume expansion during neonatal intensive care: do we know what we are Evans N. Volume expansion during neonatal intensive care: do we know what we are doing? doing? Semin NeonatolSemin Neonatol 2003; 2003; 88(4): 315–323. | (4): 315–323. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed | |

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Paradisis M, Evans N, Kluckow M, Osborn D, McLachlan AJ. Pilot study of Paradisis M, Evans N, Kluckow M, Osborn D, McLachlan AJ. Pilot study of milrinone for low systemic blood flow in very preterm infants. milrinone for low systemic blood flow in very preterm infants. J PediatrJ Pediatr 2006; 2006; 148148(3): 306–313. | (3): 306–313. | PubMedPubMed |  | ISIISI |  | Finer NN, Powers RJ, Ou CS, Durand D, Wirtschafter D, Gould JB Finer NN, Powers RJ, Ou CS, Durand D, Wirtschafter D, Gould JB et alet al. . Prospective evaluation of postnatal steroid administration: a 1-year experience Prospective evaluation of postnatal steroid administration: a 1-year experience from the California perinatal quality care collaborative. from the California perinatal quality care collaborative. PediatricsPediatrics 2006; 2006; 117117(3): 704–713. | (3): 704–713. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ISIISI |  | Fauser A, Pohlandt F, Bartmann P, Gortner L. Rapid increase of blood pressure in Fauser A, Pohlandt F, Bartmann P, Gortner L. Rapid increase of blood pressure in extremely low birth weight infants after a single dose of dexamethasone. extremely low birth weight infants after a single dose of dexamethasone. Eur J Eur J PediatrPediatr 1993; 1993; 152152(4): 354–356. | (4): 354–356. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ISIISI |  | ChemPortChemPort |  | Seri I, Tan R, Evans J. Cardiovascular effects of hydrocortisone in preterm infants Seri I, Tan R, Evans J. Cardiovascular effects of hydrocortisone in preterm infants with pressor-resistant hypotension. with pressor-resistant hypotension. PediatricsPediatrics 2001; 2001; 107107(5): 1070–(5): 1070–1074. | 1074. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ISIISI |  | ChemPortChemPort |  | Heuchan AM, Evans N, Henderson Smart DJ, Simpson JM. Perinatal risk factors Heuchan AM, Evans N, Henderson Smart DJ, Simpson JM. Perinatal risk factors for major intraventricular haemorrhage in the Australian and New Zealand for major intraventricular haemorrhage in the Australian and New Zealand Neonatal Network, 1995–97. Neonatal Network, 1995–97. Arch Dis Child Fetal Neonatal EdArch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2002; 2002; 8686(2): (2): F86–F90. | F86–F90. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ChemPortChemPort |  | Synnes AR, Chien LY, Peliowski A, Baboolal R, Lee SK. Variations in Synnes AR, Chien LY, Peliowski A, Baboolal R, Lee SK. Variations in intraventricular hemorrhage incidence rates among Canadian neonatal intraventricular hemorrhage incidence rates among Canadian neonatal intensive care units. intensive care units. J PediatrJ Pediatr 2001; 2001; 138138(4): 525–(4): 525–531. | 531. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ISIISI |  | ChemPortChemPort |  | de Zegher F, Van den Berghe G, Devlieger H de Zegher F, Van den Berghe G, Devlieger H et alet al. Dopamine inhibits growth . Dopamine inhibits growth hormone and prolactin secretion in the human newborn. hormone and prolactin secretion in the human newborn. Pediatr ResPediatr Res 1993; 1993; 3434(5): 642–645. | (5): 642–645. | PubMedPubMed |  | Van den Berghe G, de Zegher F. Anterior pituitary function during critical illness Van den Berghe G, de Zegher F. Anterior pituitary function during critical illness and dopamine treatment. and dopamine treatment. Crit Care MedCrit Care Med 1996; 1996; 2424: 1580–: 1580–1590. | 1590. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | Evans JR, Lou Short B, Van Meurs K, Cheryl Sachs H. Cardiovascular support in Evans JR, Lou Short B, Van Meurs K, Cheryl Sachs H. Cardiovascular support in preterm infants. preterm infants. Clin TherClin Ther 2006; 2006; 2828(9): 1366–1384. | (9): 1366–1384. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ISIISI |  | Evans N. Assessment and support of the preterm circulation: neonatal update Evans N. Assessment and support of the preterm circulation: neonatal update 2006 – the science of newborn care. 2006 – the science of newborn care. Early Hum DevEarly Hum Dev 2006; 2006; 8282(12): 803–(12): 803–810. | 810. | ArticleArticle |  | PubMedPubMed |  | ISIISI | |

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O artigo Hipotensão Permissiva que se encontra na página (www.paulomargotto.com.br) foi uma reprodução da Conferência do Dr. Barrington (Canadá), ocorrida no Rio de Janeiro por ocasião do 6º Simpósio Internacional de Neonatologia1. Este autor também publicou em 2008 um artigo sobre o tema e com a minha colega, Dra. Márcia Pimentel, traduzimos e também colocamos na página. Sobre estes dois artigos, digo que não fiquei confuso, pois eles mostraram que existe um certo abuso nas UTI Neonatais do uso de inotrópicos (há UTIS em que 98% dos RN são hipotensos!). Agora mesmo, aqui na UTI Neonatal do Hospital Planalto (Unimed-Brasília), tenho a informação que um meu prematuro (29 semanas) estável está com pressão arterial média de 26mmHg. Vou introduzir inotrópico? Lógico que não. A pressão arterial não é um bom parâmetro para se avaliar a hemodinâmica do bebê e na verdade, é o único que a maioria das UTIs Neonatais do país dispõe. Em outro estudo conduzido por Barrington no Canadá em que ele aplicou um questionário, a grande maioria dos neonatologistas canadenses considera a hipotensão arterial quando a pressão arterial encontra-se abaixo da idade gestacional (que segundo ele é um critério sem muito sentido) e mais importante ainda, os neonatologistas canadenses agregam outras informações, como a perfusão e a diurese para valorizar o tratamento. Ou seja, não se deve tratar somente a hipotensão arterial e sim o bebê.

Outro grande problema nas UTI Neonatais, é o excesso de expansão volêmica. É lógico que a expansão volêmica tem a sua importância nos momentos certos. Estudo de Ewer AK et al evidenciou a maior mortalidade nos RN expandidos. Lembrar que os RN prematuros demoram 6-8 horas para urinar1.

Portanto, na minha visão, quando um tema é polêmico, com várias controversas, é fundamental que conheçamos as controversas para que possamos agir o mais certo possível frente a uma situação difícil e não "sair atirando para tudo quanto é lado". Devemos sempre lembrar que o nosso prematurinho na UTI Neonatal encontra-se em um período de intenso desenvolvimento cerebral e devemos fazer de tudo para que este desenvolvimento seja preservado, mesmo dentro das condições adversas das nossas UTIs Neonatais

Hipotensão Permissiva: Ponto de vista Autor(es): Paulo R. Margotto

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Apesar da ausência de evidências sólidas no Apesar da ausência de evidências sólidas no manuseio do RN pré-termo com hipotensão manuseio do RN pré-termo com hipotensão

arterial e enquanto aguardamos estudos arterial e enquanto aguardamos estudos especificamente desenhados com o objetivo especificamente desenhados com o objetivo de avaliar melhor, a curto e a longo prazo, o de avaliar melhor, a curto e a longo prazo, o

prognóstico clínico, é importante que se prognóstico clínico, é importante que se tenha na UTI Neonatal um norte (“a tenha na UTI Neonatal um norte (“a

ausência da evidência não é a evidência da ausência da evidência não é a evidência da ausência”)ausência”)

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Na Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF, elaboramos Na Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF, elaboramos um Protocolo de Intervenção frente aos RN que apresentam um Protocolo de Intervenção frente aos RN que apresentam

hipotensão arterial de difícil controle, principalmente hipotensão arterial de difícil controle, principalmente naqueles casos de choque séptico. Como foi citado no naqueles casos de choque séptico. Como foi citado no

presente artigo, não se basear somente no valor da PA, mas presente artigo, não se basear somente no valor da PA, mas combiná-la com sinais clínicos de má perfusão. Assim é combiná-la com sinais clínicos de má perfusão. Assim é importante que o RN seja continuamente monitorado. O importante que o RN seja continuamente monitorado. O

aumento da dose ou a introdução de nova droga deve ser aumento da dose ou a introdução de nova droga deve ser sempre seguido após criteriosa avaliaçãosempre seguido após criteriosa avaliação

Apesar de não haver consenso na definição de hipotensão Apesar de não haver consenso na definição de hipotensão arterial, consideramos hipotensão quando a pressão arterial arterial, consideramos hipotensão quando a pressão arterial

média está abaixo de 30 mmHg (ou abaixo da idade média está abaixo de 30 mmHg (ou abaixo da idade gestacional, pelo menos nos 3 primeiros dias de vida).gestacional, pelo menos nos 3 primeiros dias de vida).

A seguir o Protocolo de Manuseio dos RN com Choque A seguir o Protocolo de Manuseio dos RN com Choque Séptico Séptico

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Equipe necessária: 1 médico, 1 enfermeira e 2 auxiliares de enfermagemEquipe necessária: 1 médico, 1 enfermeira e 2 auxiliares de enfermagem

Atuação da equipe: pelo tempo necessário para promover estabilidade Atuação da equipe: pelo tempo necessário para promover estabilidade hemodinâmica do pacientehemodinâmica do paciente

Avaliações diagnósticas necessárias: medida da pressão arterial não-invasiva, Avaliações diagnósticas necessárias: medida da pressão arterial não-invasiva, controle da diurese, medida da pressão venosa central (PVC)controle da diurese, medida da pressão venosa central (PVC)

  Primeira Etapa (60 min)Primeira Etapa (60 min)

              Medir a PA (pressão arterial) a cada 10 min; valorizar a PAM (pressão Medir a PA (pressão arterial) a cada 10 min; valorizar a PAM (pressão arterial média) (prioridade para instalação de monitor de pressão arterial não-arterial média) (prioridade para instalação de monitor de pressão arterial não-invasiva disponível no setor)invasiva disponível no setor)

            Aplicar fase rápida (FR) com soro fisiológico, 10 ml/kg, em 20 min para o Aplicar fase rápida (FR) com soro fisiológico, 10 ml/kg, em 20 min para o recém-nascido pré-termo (RNPT) e em 10 min para o recém-nascido a recém-nascido pré-termo (RNPT) e em 10 min para o recém-nascido a termo(RNT), repetindo as etapas até normalização da PAM (> 30mmHg)termo(RNT), repetindo as etapas até normalização da PAM (> 30mmHg)

            Iniciar Dopamina, na dose de 7,5 mcg/kg/min, e somente reduzir a dose se Iniciar Dopamina, na dose de 7,5 mcg/kg/min, e somente reduzir a dose se houver hipertensão arterial (consultar tabelas)houver hipertensão arterial (consultar tabelas)

            Avalie o paciente a cada 10 min para decidir o passo seguinte, que nessa Avalie o paciente a cada 10 min para decidir o passo seguinte, que nessa fase são as infusões:  fase são as infusões:  

Obs. 1: Corrija hipoglicemia, hipocalcemia, acidose metabólica pura e anemia Obs. 1: Corrija hipoglicemia, hipocalcemia, acidose metabólica pura e anemia

documentadasdocumentadas

Obs. 2: Avaliar e garantir suporte ventilatórioObs. 2: Avaliar e garantir suporte ventilatório

Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa SulPROTOCOLO DE MANUSEIO DO RECEM-NASCIDO COM CHOQUE SÉPTICO

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Segunda Etapa (30 min)Segunda Etapa (30 min) – se PAM < 30 mmHg – se PAM < 30 mmHg

  

            Aumentar a Dopamina para 10 mcg/kg/minAumentar a Dopamina para 10 mcg/kg/min

            Iniciar Dobutamina, na dose de 10 mcg/kg/minIniciar Dobutamina, na dose de 10 mcg/kg/min

            Medir PVC para avaliar novas necessidades de expansões, Medir PVC para avaliar novas necessidades de expansões, que devem ser continuadas se PVC < 8 cmH2O ou, na ausência que devem ser continuadas se PVC < 8 cmH2O ou, na ausência de PVC, avaliando perfusão periférica e diurese (que tem que ser de PVC, avaliando perfusão periférica e diurese (que tem que ser > 1,2 ml/kg/hora)> 1,2 ml/kg/hora)

            Aumentar a Dobutamina, de 5 em 5 mcg/kg/min, a cada 10 Aumentar a Dobutamina, de 5 em 5 mcg/kg/min, a cada 10 min, até 20 mcg/kg/min, se PAM< 30 mmHg, se PVC< 8 cmH2O min, até 20 mcg/kg/min, se PAM< 30 mmHg, se PVC< 8 cmH2O e/ou saturação venosa central < 70 mmHg e/ou saturação venosa central < 70 mmHg   

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Segunda Etapa (30 min)Segunda Etapa (30 min) – se PAM < 30 mmHg – se PAM < 30 mmHg

  

            Aumentar a Dopamina para 10 mcg/kg/minAumentar a Dopamina para 10 mcg/kg/min

            Iniciar Dobutamina, na dose de 10 mcg/kg/minIniciar Dobutamina, na dose de 10 mcg/kg/min

            Medir PVC para avaliar novas necessidades de expansões, Medir PVC para avaliar novas necessidades de expansões, que devem ser continuadas se PVC < 8 cmH2O ou, na ausência que devem ser continuadas se PVC < 8 cmH2O ou, na ausência de PVC, avaliando perfusão periférica e diurese (que tem que ser de PVC, avaliando perfusão periférica e diurese (que tem que ser > 1,2 ml/kg/hora)> 1,2 ml/kg/hora)

            Aumentar a Dobutamina, de 5 em 5 mcg/kg/min, a cada 10 Aumentar a Dobutamina, de 5 em 5 mcg/kg/min, a cada 10 min, até 20 mcg/kg/min, se PAM< 30 mmHg, se PVC< 8 cmH2O min, até 20 mcg/kg/min, se PAM< 30 mmHg, se PVC< 8 cmH2O e/ou saturação venosa central < 70 mmHg e/ou saturação venosa central < 70 mmHg   

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Terceira EtapaTerceira Etapa – se PAM < 30 mmHg – se PAM < 30 mmHg

  

            Iniciar Adrenalina, 0,1 mcg/kg/min e, a cada Iniciar Adrenalina, 0,1 mcg/kg/min e, a cada 20 min, aumentar 0,1 mcg/kg/min até 0,5 20 min, aumentar 0,1 mcg/kg/min até 0,5 mcg/kg/minmcg/kg/min

  

Obs. 1: Ao iniciar Adrenalina, avaliar redução das Obs. 1: Ao iniciar Adrenalina, avaliar redução das doses da Dopaminadoses da Dopamina

Obs. 2: Se houver necessidade de aumentar a Obs. 2: Se houver necessidade de aumentar a Adrenalina acima de 0,2 mcg/kg/min, Adrenalina acima de 0,2 mcg/kg/min,

iniciar Hidrocortisona na dose de 1 iniciar Hidrocortisona na dose de 1 mg/kg/dose de 8/8hmg/kg/dose de 8/8h

Obs. 3: Considerar uso de corticóide em fases Obs. 3: Considerar uso de corticóide em fases anteriores se hipoglicemia resistenteanteriores se hipoglicemia resistente

  

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Quarta EtapaQuarta Etapa

  

            Ampliar a discussão com outros colegas da Ampliar a discussão com outros colegas da Unidade para tomar condutas adicionaisUnidade para tomar condutas adicionais

            Considerar avaliação ecocardiográfica da Considerar avaliação ecocardiográfica da função miocárdicafunção miocárdica

            Considerar uso de outras drogas (Milrinona) Considerar uso de outras drogas (Milrinona) conforme situação apresentadaconforme situação apresentada

  

Equipe de Neonatologia do Hospital Regional Equipe de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF/2006da Asa Sul (HRAS)/SES/DF/2006

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OBRIGADO!

Ddra. Joseleide G. Castro, Dr. Sérgio H. Veiga (Neurologista), Dda. MorganaPelegrini,

Ddra. Lais Póvoa, Ddo Saulo Floriano e Dr. Paulo R. MargottoESCS!