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A SEGURANÇA NOS A SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS EM PORTUGAL Filipa Gaspar 1

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Page 1: Apresentação LAb.pdf

A SEGURANÇA NOS A SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS EM PORTUGAL

Filipa Gaspar 1

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Fundamentos da Segurança no Trabalho

é

Fundamentos da Segurança no Trabalho

A Segurança é, na sua mais ampla acepção, um conceito substancialmente unido ao do ser humano, individual ou socialmente considerado.

O seu desenvolvimento e evolução circunscrevem-se ao progresso O seu desenvolvimento e evolução circunscrevem se ao progresso humano com a mesma relevância de outros aspectos que são facetas do mesmo poliedro, tais como a Ecologia, o bem-estar social, a estabilização das pressões sociais em suma a qualidade de vida em estabilização das pressões sociais, em suma, a qualidade de vida em todas as suas componentes e circunstâncias.

Filipa Gaspar 2

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Fundamentos da Segurança no TrabalhoFundamentos da Segurança no Trabalho

Historicamente, a Segurança como sinónimo de Prevenção de

Acidentes evoluiu de uma forma crescente, englobando um número

cada vez maior de factores e actividades, desde as primeiras acções

de reparação de danos (lesões) até um conceito mais amplo onde se

buscou a prevenção de todas as situações geradoras de efeitos

indesejados para o trabalho.

Filipa Gaspar 3

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Fundamentos da Segurança no TrabalhoFundamentos da Segurança no Trabalho

A par da Segurança Social, surgiram e evoluíram em diversos países acções

tendentes a prevenir danos às pessoas, decorrentes de actividades laborais.

A Prevenção de acidentes de trabalho surge, enfim, como um imperativo de

iê i f à t lid d d d fí i í i i consciência face à eventualidade de danos físicos, psíquicos e morais para a

vítima, que perderia a sua capacidade de ganho e a possibilidade de desfrutar

de uma vida activa normal de uma vida activa normal.

Seriam, igualmente, irremediáveis as consequências para a família e

sobretudo para a Sociedade que se veria privada da eficiência, das qualidades

e do contributo para a criação de riqueza de um dos seus membros.

Filipa Gaspar 4

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Fundamentos da Segurança no TrabalhoFundamentos da Segurança no Trabalho

A segurança dos locais de trabalho constituiu a primeira preocupação

social que impulsionou a criação de legislação laboral.

Esta preocupação começou, todavia, por se centrar na protecção de

terceiros (vizinhança) contra riscos derivados da instalação e

funcionamento de estabelecimentos industriais.

Filipa Gaspar 5

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ENQUADRAMENTO LEGISLATIVOENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

Lei nº102/2009 - Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho ( revoga o Decreto-Lei nº 441/91 e Decreto-Lei nº g26/94);

Lei nº 7/2009 - Aprova a revisão do Código do Trabalho (revoga L n 7/ 9 pro a a r são o ó go o ra a ho (r oga alguns dos artigos do Lei nº 35/2004 com excepção entre outros dos artigos 60º a 65º ;

Decreto-Lei 290/2001 - Estabelece uma segunda lista de valores limite de exposição profissional indicativos para execução da Directiva n º 98/24/CEn. 98/24/CE.

Filipa Gaspar 6

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ENQUADRAMENTO LEGISLATIVOENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

Decreto-Lei 305/2007 - Estabelece uma segunda lista de valores limite de exposição profissional indicativos para execução da Directiva limite de exposição profissional indicativos para execução da Directiva n.º 98/24/CE.

L i º 7/2009 A i ã d Códi d T b lh ( Lei nº 7/2009 - Aprova a revisão do Código do Trabalho (revoga alguns dos artigos do Lei nº 35/2004 com excepção entre outros dos artigos 60º a 65º ;

Filipa Gaspar 7

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ENQUADRAMENTO LEGISLATIVOENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

Decreto-Lei 293/2009 - relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição dos produtos químicos (REACH), cria a Agência Europeia dos restrição dos produtos químicos (REACH), cria a Agência Europeia dos Produtos Químicos e altera a Directiva n.º 1999/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Maio, relativa à aproximação das disposições legislativas regulamentares e administrativas dos Estados disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados membros respeitantes à classificação, embalagem e rotulagem das preparações perigosas.

Regulamento 1907/2006 do Parlamento Europeu e do Concelho

Filipa Gaspar 8

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ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

º /

ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO

Portaria nº 732-A/96 – Regulamento para a notificação de substâncias químicas e para a classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas.p g

Decreto-Lei 82/2003 – Altera e complementa a portaria anterior.

Decreto-Lei 63/2008 – Revoga parte do Decreto-Lei anterior

Filipa Gaspar 9

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Legislação - REACHLegislação REACH

O que significa?

REGISTO

A li ã 100 000Avaliação

Autorização

100.000Químicos

Sem Autorização

De Produtos testes

Químicos

10

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Legislação - REACH

í ú

Legislação REACH

Pretende assegurar um elevado nível de protecção da saúde humana através de :

Substituição de substâncias ou tecnologias problemáticas por outras substâncias ou tecnologias mais seguras .

Disponibilização de informação sobre a toxicidade de produtos

Filipa Gaspar 11

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Legislação - REACHLegislação REACH

O que muda?

A empresa que fabrica ou importa um produto ou tecnologia tem de p q p p gevidenciar que o seu produto é

SEGURO SEGURO

Para isso tem de :Para isso tem de :

Avaliar os riscos decorrentes da utilização do produtoGerir os riscos que identificouGerir os riscos que identificou

Filipa Gaspar 12

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Legislação - REACHLegislação REACH

Obrigar a registar produtos intermédiosg g p

Criação de uma agência única que vai centralizar todos os dados

Os requisitos para fichas de dados de Segurança

Dossier de Avaliação : critérios conteúdos e testesDossier de Avaliação : critérios, conteúdos e testes

Filipa Gaspar 13

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Legislação - REACH

é

Legislação REACH

Obrigar a registar produtos intermédios

Criação de uma agência única que vai centralizar todos os dadosç g q

Os requisitos para fichas de dados de Segurança

Dossier de Avaliação : critérios, conteúdos e testes

Obriga a registar todos os produtos com produção anual até 1000kgObriga a registar todos os produtos com produção anual até 1000kg

Só depois do registo as substâncias podem circular pela Europa.

Filipa Gaspar 14

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Legislação - REACH

á à à

Legislação REACH

O registo compreenderá os dados relativos às propriedades, às utilizações e às precauções de emprego dos produtos químicos.

Autorizações. No caso de substâncias perigosas as empresas terão de apresentar um plano de substituição.apresentar um plano de substituição.

Filipa Gaspar 15

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Normas

ú

Normas

Norma NP 1796:2007 - Segurança e Saúde do Trabalho

Valores limite de exposição profissional a agentes químicos.p ç p g q

Países da União Europeia (UE)

Tomaram se como base os valores limite propostos pela American Tomaram-se como base os valores limite propostos pela American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), na sua edição de 2002.

Estes valores são apresentados sem prejuízo do cumprimento da legislação específica

A norma será actualizada anualmente (através de uma adenda) considerando A norma será actualizada anualmente (através de uma adenda), considerando as alterações constantes da publicação da ACGIH e da legislação específica.

Filipa Gaspar 16

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NormasNormas

Critérios de Referência

VLE- Valores Limite de Exposição (ppm, mg/m3, fibras/cm3)

IDLH- Concentrações Imediatamente Perigosas para a Saúde e para IDLH Concentrações Imediatamente Perigosas para a Saúde e para a Vida

Tem por objetivo assegurar que um operador poderá escapar sem lesão ou efeitos irreversíveis na saúde no caso de falha do EPIsem lesão ou efeitos irreversíveis na saúde no caso de falha do EPI

Filipa Gaspar 17

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GHSGHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Em 1993 iniciou-se o trabalho, do qual resultou o documento designado por Global Harmonisation System – GHS, que visa a proteção dos utilizadores de produtos químicos e do ambiente O proteção dos utilizadores de produtos químicos e do ambiente. O principal objectivo do GHS é identificar os perigos intrínsecos das substâncias e preparações químicas e transmitir essa informação.p p ç q ç

O GHS não pretende harmonizar nem procedimentos, nem decisões, b tã d i P t d li ã d GHS sobre gestão de risco. Pretende-se que a aplicação do GHS

contribua não só para melhorar a proteção da saúde humana e do ambiente, mas também que possa constituir uma base de trabalho ambiente, mas também que possa constituir uma base de trabalho para ser desenvolvida regulamentação ajustada sobre produtos químicos, nos países onde não existe qualquer sistema.

Filipa Gaspar 18

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GHSGHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

A coordenação do processo de harmonização ficou a cargo do Programa Inter-Organizacional para a Gestão Segura de Produtos Químicos (Inter Organization Programme for the Sound Químicos (Inter-Organization Programme for the Sound Manegement of Chemicals – IOMC).

Assi d s d st GHS stit i sist di l Assim, podemos destacar que o GHS constitui um sistema mundial, numa abordagem simples e coerente, para a definição e classificação de perigos dos produtos químicos e a sua comunicação f ç p g p q çatravés de rótulos, fichas de dados de segurança e placas.

Esta informação constitui a base sobre a qual assenta a metodologia Esta informação constitui a base sobre a qual assenta a metodologia da gestão do risco que visa a utilização segura dos produtos químicos.

Filipa Gaspar 19

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GHSGHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Na UE procura-se que a implementação deste sistema seja feita em simultâneo com o programa REACH

Filipa Gaspar 20

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Classificação de Perigos

A classificação dos perigos no GHS foi feita por grupos de especialistas (OIT e UNCETDG – perigos físicos; OCDE – perigos para a saúde e ambiente) com base na informação existente na para a saúde e ambiente), com base na informação existente na bibliografia. Na classificação apenas são consideradas as propriedades intrinsecamente perigosas das substâncias e das preparações.

Perigos físicos: regra geral os critérios para os perigos físicos Perigos físicos: regra geral, os critérios para os perigos físicos são qualitativos ou semi-quantitativos, com vários níveis de perigos dentro de cada classe, o que poderá tornar a classificação do GHS , q p çmais consistente.

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Classificação de Perigos

O estabelecimento dos critérios foi precedido pela definição dos estados físicos, assim:

Gás é uma substância ou preparação que, a 50º C, tem uma pressão de vapor superior a 300 kPascal, ou é completamente gasoso a 20º C e à ssã d ã d 101 3 kP s l;à pressão padrão de 101,3 kPascal;

Líquido é uma substância ou preparação que não é um gás e tem um d f l d f f l 0º ponto de fusão ou ponto inicial de fusão inferior ou igual a 20º C, a

uma pressão padrão de 101,3 kPascal;

Sólido é uma substância ou preparação que não se enquadra em qualquer das outras definições (gás e líquido).

Filipa Gaspar 22

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Classificação de Perigos

Na classificação dos perigos físicos do GHS constam as seguintes classes:

Explosivos; Gases inflamáveis; Aerossóis inflamáveis; Gases oxidantes; Gases sob pressão; Líquidos inflamáveis; Sólidos

inflamáveis; Substâncias e preparações auto-reactivas; Líquidos pirofóricos; Sólidos pirofóricos; Substâncias e preparações auto-

aquecíveis; Substâncias e preparações que em contacto com a água aquecíveis; Substâncias e preparações que, em contacto com a água, emitem gases inflamáveis; Líquidos oxidantes; Sólidos oxidantes;

Peróxidos orgânicos; Corrosivos aos metais.g

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Classificação de Perigos

Perigos para a saúde e meio ambiente: os critérios estabelecidos para cada classe dos perigos para a saúde e meio ambiente tiveram por base as classificações já existentes No caso de as abordagens por base as classificações já existentes. No caso de as abordagens serem diferentes foi procurada uma proposta de consenso. No caso de inexistência de informação foram desenvolvidos novos critérios. Todos os critérios foram desenvolvidos para serem aplicados a substâncias e a preparações.

As classes propostas para os perigos para a saúde e para o meio ambiente foram as seguintes:g

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Classificação de Perigos

Perigos para a saúde:

Toxicidade aguda (5 classes de acordo com o LD50: classe 1 mais Toxicidade aguda (5 classes de acordo com o LD50: classe 1, mais severa, e classe 5, menos grave);

Corrosão/Irritação da pele (3 classes: classe 1, mais grave, a classe 3, irritação suave);

Danos/Irritação grave das mucosas oculares (2 classes: classe 1, dano sério nos olhos, e classe 2, irritação ocular);, , ç )

Sensibilização respiratória ou cutânea;

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Perigos para a saúde:Classificação de Perigos

Perigos para a saúde:

Mutagenicidade em células germinativas;

Carcinogenese (2 classes: classe 1, conhecido ou presumível carcinogéneo, e classe 2, suspeito potencial carcinogéneo);

Toxicidade para o aparelho reprodutivo;

Toxicidade sistémica em órgão alvo – exposição única (2 classes: classe 1, t i id d i ifi ti l 2 i l t i )toxicidade significativa, e classe 2, presumivelmente perigoso);

Toxicidade sistémica em órgão alvo – exposição crónica (2 classes como no grupo anterior);grupo anterior);

Perigoso por aspiração (2 classes como no grupo anterior);

Filipa Gaspar 26

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Perigos para o meio ambiente:Classificação de Perigos

Perigos para o meio ambiente:

Perigoso para o meio aquático (3 classes: classe I, II e III, com índices de gravidade decrescente):

Toxicidade aquática aguda;q g

Toxicidade aquática crónica:

Potencial de bioacumulação;

D d bilid d á idDegradabilidade rápida

Filipa Gaspar 27

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Classificação de Perigos

28www.merck-chemicals.com/ghs

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Os símbolos utilizados no sistema GHS são:Classificação de Perigos

Os símbolos utilizados no sistema GHS são:

29www.merck-chemicals.com/ghs

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GHS(Regulamento (CE) 1272/2008)

Classificação de Perigos

30www.merck-chemicals.com/ghs

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Filipa Gaspar 32

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O QUE É RISCO QUÍMICO?O QUE É RISCO QUÍMICO?

As propriedades físico-químicas e toxicológicas são características intrínsecas dos agentes químicos com perigo potencial.

O risco inerente a um agente químico, traduz-se na possibilidade de que esse perigo potencial se concretize nas condições de utilização ou q p g p ç çde exposição.

Filipa Gaspar 33

Page 34: Apresentação LAb.pdf

O QUE É RISCO QUÍMICO?O QUE É RISCO QUÍMICO?

É considerada uma actividade que envolve agentes químicos, aquela onde são utilizados ou se destinam a sê-lo, incluindo a produção, o

s t t s t li i ã manuseamento, a armazenagem, o transporte ou a eliminação e o tratamento, ou no decurso da qual esses agentes sejam produzidos.

Alguns destes agentes podem ser perigosos, levando à ocorrência de acidentes de trabalho (projecções, queimaduras, intoxicações agudas),

d fi i iou mesmo a doenças profissionais.

Filipa Gaspar 34

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OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS LOCAIS OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS LOCAIS DE TRABALHO

Por contaminantes químicos, entendem-se todos os agentes químicos presentes no local de trabalho, susceptíveis de provocar efeitos d s s (d s fissi is) s t b lh d s st sadversos (doenças profissionais) nos trabalhadores expostos.

Em qualquer actividade onde se utilize ou onde os trabalhadores q qpossam estar expostos a agente químicos perigosos, poderá haver risco para a saúde.

Filipa Gaspar 35

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OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS LOCAIS OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS LOCAIS DE TRABALHO

As principais vias de penetração no organismo humano são:

36

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OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS LOCAIS DE TRABALHO

TIPO DE EXPOSIÇÃOÇ

37

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OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS

F N E

OS AGENTES QUÍMICOS COMO CONTAMINANTES DOS LOCAIS DE TRABALHO

ASFIXIANTES

38

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Manual de Segurança Manual de Segurança

Um Manual de Boas Práticas de Segurança Laboratorialaplica-se ao laboratório e é complementar do Manual deSegurança da EMPRESA

Deve ser elaborado de modo evidenciar as Boas Práticas noLaboratório em conformidade com a legislação nacional eeuropeia em vigoreuropeia em vigor

39

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AVALIAÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

O empregador deve identificar os agentes químicos perigosos

AVALIAÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

O empregador deve identificar os agentes químicos perigosos existentes nos locais de trabalho e avaliar os seus riscos.

A avaliação dos riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores A avaliação dos riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores resultante da presença destes agentes deve ter em conta:

)As s s i d d s i s s;a)As suas propriedades perigosas;

c) A natureza, o grau e a duração da exposição;

b)As informações relativas à segurança e a saúde constantes das fichas de dados de segurança fornecidas pelo fabricante e outras informações suplementares necessárias à avaliação do outras informações suplementares necessárias à avaliação do risco, designadamente a avaliação específica dos riscos para os utilizadores;

Filipa Gaspar 40

Page 41: Apresentação LAb.pdf

AVALIAÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOSAVALIAÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

A avaliação dos riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores resultante da presença destes agentes deve ter em conta:

d)As condições de trabalho que impliquem a presença desses agentes, incluindo a sua quantidade;

e)Os valores limite de exposição profissional com carácter indicativo (anexo do DL nº 290/2001, de 16 de Novembro);

f)Os resultados disponíveis sobre qualquer vigilância da saúde já efectuada.

Filipa Gaspar 41

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

É da responsabilidade dos empregadores eliminar ao mínimo os riscos, mediante:

A)Prevenção técnica;

B)Prevenção médica;

C) F ã i f ã d b lh dC) Formação e informação dos trabalhadores

Filipa Gaspar 42

Page 43: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

A)Prevenção técnica;

)A ã i ã d s ét d s d t b lh d a)A concepção e organização dos métodos de trabalho e de controlos técnicos e equipamentos adequados, para evitar ou reduzir ao mínimo o risco de exposição aos agentes químicos p ç g qperigosos;b)A utilização de processos de manutenção que garantam a

ã d úd d b lh dprotecção da saúde dos trabalhadores;c)A redução ao mínimo do número de trabalhadores expostos ou susceptíveis de estarem expostos;susceptíveis de estarem expostos;d)A redução ao mínimo da duração e do grau de exposição;

Filipa Gaspar 43

Page 44: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

A)Prevenção técnica;

)A d ã d did s d hi i d d s;e)A adopção de medidas de higiene adequadas;f)A redução da quantidade de agentes químicos presentes, ao mínimo necessário à execução do trabalho em questão;ç q ;g)A utilização de processos de trabalho adequados, nomeadamente, disposições que assegurem a segurança durante o manuseamento, a

d í i i d armazenagem e o transporte dos agentes químicos perigosos e dos resíduos que os contenham;h)A adopção de medidas de protecção individual se não for h)A adopção de medidas de protecção individual, se não for possível evitar a exposição por outros meios.

Filipa Gaspar 44

Page 45: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOSDOS AGENTES QUÍMICOS

A)Prevenção técnica;

O d d i d dis d l d ã s did s O empregador deve ainda dispor de um plano de acção com as medidas adequadas a aplicar em situação de

acidenteincidente

ê iemergência

resultantes da presença de agentes químicos perigosos no local de resultantes da presença de agentes químicos perigosos no local de trabalho. Este plano de acção deve também incluir meios adequados de primeiros socorros.

Filipa Gaspar 45

Page 46: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOSDOS AGENTES QUÍMICOS

B)Prevenção médica;Vigilância da Saúde

> Exames de saúde, de admissão, periódicos e ocasionais:•Exames de admissão determinar a avaliação do estado da saúde do çtrabalhador e algum tipo de sensibilidade alérgica;•Exames periódicos — dependentes do agente, das características d i ã d i id d fi i l d ó i b lh d da exposição, da actividade profissional e do próprio trabalhador (idade, sexo, gravidez);•Exames ocasionais — sempre que o médico o entenda na sequência Exames ocasionais sempre que o médico o entenda, na sequência do aparecimento de um problema na saúde do trabalhador;

Filipa Gaspar 46

Page 47: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

B)Prevenção médica;Procedimentos individuais de saúde:

•Registo da história clínica e profissional;•Avaliação individual do estado de saúde;ç ;•Vigilância biológica;•Rastreio de efeitos precoces e reversíveis;

Filipa Gaspar 47

Page 48: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

B)Prevenção médica;Procedimentos individuais de saúde:Os ist s l ti s à i ilâ i d s úd d s t b lh d s d :Os registos relativos à vigilância da saúde dos trabalhadores devem:

•Constar de registo individual de exposição, à qual o trabalhador g p ç , qdeve ter acesso;•Ser arquivados e mantidos actualizados;S b lh d d d ã d d •Ser entregues ao trabalhador aquando da cessação do contrato de

trabalho;•Ser enviados ao Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Ser enviados ao Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais, caso a empresa cesse a actividade.

Filipa Gaspar 48

Page 49: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

B)Prevenção médica;Procedimentos individuais de saúde:Os ist s l ti s à i ilâ i d s úd d s t b lh d s d :Os registos relativos à vigilância da saúde dos trabalhadores devem:

•Constar de registo individual de exposição, à qual o trabalhador g p ç , qdeve ter acesso;•Ser arquivados e mantidos actualizados;S b lh d d d ã d d •Ser entregues ao trabalhador aquando da cessação do contrato de

trabalho;•Ser enviados ao Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Ser enviados ao Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais, caso a empresa cesse a actividade.

Filipa Gaspar 49

Page 50: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

C) Formação e informação dos trabalhadores

Aos trabalhadores deve ser assegurada formação e informação g ç çadequadas sobre:

•Identificação dos perigos inerentes aos agentes químicos;R lt d btid li ã d i•Resultados obtidos na avaliação dos riscos;

•Valores limite de exposição profissional e outras disposições legislativas aplicáveis;legislativas aplicáveis;•Fichas de dados de segurança;•Precauções a tomar para evitar a exposição aos riscos existentes

d h b d b b f l l •Normas de higiene — proibição de comer, beber ou fumar no local de trabalho;

Filipa Gaspar 50

Page 51: Apresentação LAb.pdf

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E DE PROTECÇÃO DOS RISCOS DOS AGENTES QUÍMICOS

C) Formação e informação dos trabalhadores

Aos trabalhadores deve ser assegurada formação e informação g ç çadequadas sobre:

•Utilização dos equipamentos de protecção individual;M did d t ã d i id t•Medidas de actuação em caso de incidentes.

Na forma de:I õ i di d b á i •Instruções escritas — procedimentos de boas práticas,

nomeadamente actuação em caso de acidentes ou incidentes graves;graves;•Afixação de cartazes;•Formação em sala.

Filipa Gaspar 51

Page 52: Apresentação LAb.pdf

CONSEQUÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO AOS AGENTES CONSEQUÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS

O f it d id is s ê i d t d d O efeito produzido no organismo como consequência da entrada do agente químico, depende da quantidade absorvida pelo organismo durante um determinado intervalo de tempo e manifesta-se através de p falterações na saúde associadas a doenças profissionais.

Filipa Gaspar 52

Page 53: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

D L t l (LD)

Ç

Dose Letal (LD)

LD d fi tid d (m /k ) d ss s bstâ i tóxi s LD50 - define a quantidade (mg/kg) dessa substância tóxica causar a morte a 50% da população, ao ser administrada por qualquer via diferente da inalação, em condições de teste previamente ç , ç pestabelecidas.

LC d fi id d ( /k ) d b â i ó i LC50 - define a quantidade (mg/kg) dessa substância tóxica causar a morte a 50% da população, ao ser administrada por inalação, em condições de teste previamente estabelecidas.condições de teste previamente estabelecidas.

Filipa Gaspar 53

Page 54: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

E i ã

Ç

Exposição

T i id d d b tâ i Q tid dToxicidade da substância QuantidadeVia de entradaF ê i d ãFrequência e duração

Filipa Gaspar 54

Page 55: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Ç

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

TLV Th h ld Li it V lTLV — Threshold Limit ValueOu

VLE V l Li it d E i ãVLE — Valor Limite de Exposição

C nc ntr çã d substânci n r tm sféric m Concentração de substância no ar atmosférico em condições para as quais se crê que os trabalhadores podem estar expostos diária e continuamente sem danos para a estar expostos diária e continuamente sem danos para a saúde

Filipa Gaspar 55

Page 56: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Ç

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

TLV TWA Th h ld Li it V l Ti W i ht d TLV - TWA— Threshold Limit Value — Time Weighted Average

OOuVLE- MP — Valor Limite de Exposição — Média Ponderada

Concentração de substância a que os trabalhadores podem estar sujeitos, dia após dia, por um período de 8h de j , p , p ptrabalho e quarenta horas semanais, sem efeitos adversos para a saúde

Filipa Gaspar 56

p

Page 57: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

Ç

LIMITES DE EXPOSIÇÃO

TLV C Th h ld Li it V l C iliTLV - C— Threshold Limit Value — CeilingOu

VLE CM V l Li it d E i ã C t ã VLE- CM — Valor Limite de Exposição — Concentração máxima

Concentração que não deverá ser ultrapassada durante um dia de trabalho mesmo por períodos de curta exposiçãodia de trabalho, mesmo por períodos de curta exposição

Filipa Gaspar 57

Page 58: Apresentação LAb.pdf

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA MISTURASL M E DE EX Ç M U

C1/L1+C2/L2+……+Cn/LnE Em que:

C1, C2, Cn – concentração da substância

L1,L2,Ln – TLV de cada substância

No caso da soma ser superior a 1, o valor limite da mistura é ultrapassado

Norma NP 1796:2007 - Segurança e Saúde do Trabalho

Filipa Gaspar 58

Page 59: Apresentação LAb.pdf

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA MISTURAS

Substância Exposição TLV (ppm)(ppm)

Xileno 65 100

Tolueno 25 50

N hexano 30 50N-hexano 30 50

Filipa Gaspar 59

Page 60: Apresentação LAb.pdf

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA MISTURAS

VLE = 65/100+25/50+30/50=1,75

VLE>1

V l limit d mi t lt p dValor limite da mistura ultrapassado

Filipa Gaspar 60

Page 61: Apresentação LAb.pdf

LIMITES DE EXPOSIÇÃO ÃVs TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Nº d h (d )/Nº de horas (dia)/8

Filipa Gaspar 61

Page 62: Apresentação LAb.pdf

LIMITES DE EXPOSIÇÃO ÃVs TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Dióxido de Titânio – VLE =10mg/m3

D ã h C t ãDuração - horas Concentração(ppm)

4h 144h 14

1h 2

3h 4

Filipa Gaspar 62

Page 63: Apresentação LAb.pdf

LIMITES DE EXPOSIÇÃO ÃVs TEMPO DE EXPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR

(14x4+2x1+4x3)/8 = 8,75

8,7<10

Filipa Gaspar 63

Page 64: Apresentação LAb.pdf

ROTULAGEM – Portaria 732-A/96

óO rótulo permite:

Identificar o produto;p

Assinalar os principais riscos que o produto representa para o Homem e Ambiente;Homem e Ambiente;

Indicar as precauções a tomar quando da sua utilização e armazenagem;armazenagem;

Em caso de acidente, que os serviços médicos possam encontrar as informações necessárias aos primeiros socorros;informações necessárias aos primeiros socorros;

Dar conselhos sobre a gestão de resíduos e protecção do Ambiente.

Filipa Gaspar 64

Page 65: Apresentação LAb.pdf

ROTULAGEM

óInformações dadas pelo Rótulo:

Os rótulos em qualquer embalagem ou recipiente devem conter q q g pinformações, que permitam a perfeita caracterização do produto ou preparação, tais como:

-Nome da substância ou preparação;

-Composição;-Composição;

-Menções específicas de perigo e /ou símbolos que lhes correspondem;

Filipa Gaspar 65

Page 66: Apresentação LAb.pdf

ROTULAGEM

óInformações dadas pelo Rótulo:

Os rótulos em qualquer embalagem ou recipiente devem conter q q g pinformações, que permitam a perfeita caracterização do produto ou preparação, tais como:

-Frases que mencionam os riscos (frases do tipo R – “ RISK PHRASES”) ou Advertência de perigos (H)

- Frases que mencionam as precauções a tomar (frases do tipo S –“SAFETY PHRASES”), destinadas a atenuar os riscos e informar os utilizadores sobre as precauções de manipulação ou de armazenamento utilizadores sobre as precauções de manipulação ou de armazenamento e conduta necessária em caso de acidente ou Recomendações de Prudência (P)

Filipa Gaspar 66

Page 67: Apresentação LAb.pdf

FICHAS DE DADOS DE SEGURANÇA —PORTARIA 732 A/96 E PORTARIA 1151/97PORTARIA 732-A/96 E PORTARIA 1151/97

Obrigatoriedade de fornecimento aos utilizadores profissionais;g p

Para o público em geral não é necessário, mas a informação existente no rótulo tem de ser suficiente e clara.no rótulo tem de ser suficiente e clara.

Filipa Gaspar 67

Page 68: Apresentação LAb.pdf

FICHAS DE DADOS DE SEGURANÇA —PORTARIA 732 A/96 E PORTARIA 1151/97

ê

PORTARIA 732-A/96 E PORTARIA 1151/97

Informação que as fichas têm de conter:

Identificação do produto e da entidade responsável;Identificação do produto e da entidade responsável;

Identificação dos perigos inerentes à utilização do produto;

Identificação das medidas de primeiros socorros e assistência médica;

Indicação das medidas de combate a incêndios;

d ã d d d d ã f d d d Indicação de medidas de protecção para fugas acidentais individuais e para o ambiente e métodos de limpeza recomendados;

Filipa Gaspar 68

Page 69: Apresentação LAb.pdf

FICHAS DE DADOS DE SEGURANÇA —PORTARIA 732 A/96 E PORTARIA 1151/97

ê

PORTARIA 732-A/96 E PORTARIA 1151/97

Informação que as fichas têm de conter:

Condições e regras seguras de manuseamento;Condições e regras seguras de manuseamento;

Condições de armazenamento;

Controlo da exposição, com indicação dos processos de monitorização e dos respectivos valores limite recomendados, assim como referência

EPaos EPI;Identificação das propriedades físicas e químicas;

Identificação das condições de estabilidade e reactividade;

Filipa Gaspar 69

Page 70: Apresentação LAb.pdf

FICHAS DE DADOS DE SEGURANÇA —PORTARIA 732 A/96 E PORTARIA 1151/97

ê

PORTARIA 732-A/96 E PORTARIA 1151/97

Informação que as fichas têm de conter:

Informação toxicológica;Informação toxicológica;

Informação ecológica;

Informação das condições para a eliminação do produto;

f ã l à d õ d l f ãInformação relativa às condições de transporte e sua classificação;

Informação sobre a regulamentação específica;g p

Outras informações.

Filipa Gaspar 70

Page 71: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

E i t d di ã

Ç

Equipamentos de medição

L it di t C lh it ális é f it p l p lhLeitura directa Colheita e análise é feita pelo aparelho

Leitura indirecta Análise é feita posteriormente em laboratóriop

Filipa Gaspar 71

Page 72: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO

Ç

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO

Substituição de substâncias perigosas por outras de menor Subst tu ção de substânc as per gosas por outras de menor toxicidade;

l ã d d lInstalação de sistemas de controloArejamento dos locais de trabalhoExaustão localizadaExaustão localizadaIsolamento parcial ou total dos processos perigosos;

Rastreio para detecção atempada de situações de alteração de saúde (vigilância médica);

Filipa Gaspar 72

Page 73: Apresentação LAb.pdf

INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO

Ç

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO

Alteração de práticas de trabalho (embalagens vedadas e bem lteração de prát cas de trabalho (embalagens vedadas e bem rotuladas, rotatividade do trabalhador);

F ã lh d b lh d f d Formação, aconselhamento, treino do trabalhador, face aos riscos do posto de trabalho e modo dos controlar;

Utilização de equipamento de protecção individual (EPI).

Filipa Gaspar 73

Page 74: Apresentação LAb.pdf

EPI’s – EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALINDIVIDUAL

OLHOS

Óculos de Segurança - As lentes de contacto são proibidas no g ç plaboratório porque podem facilitar o contacto da córnea com corpos estranhos provocando a sua lesão, serem difícil de remover no caso de salpicos. As lentes acrílicas representam um perigo adicional porque salpicos. As lentes acrílicas representam um perigo adicional porque podem absorver e reter vapores químicos.

Ecrã de protecção – Quando for caso dissoEcrã de protecção – Quando for caso disso.

Filipa Gaspar 74

Page 75: Apresentação LAb.pdf

EPI’s – EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALINDIVIDUAL

CORPO

-Bata - Protecção contra salpicos; deve ser fácil de remover em caso ç pde acidente; devem evitar-se os tecidos que ardam facilmente ou que façam uma massa quando fundidos. Evitar também aqueles que possam desenvolver electricidade estática. O algodão é uma boa opção na desenvolver electricidade estática. O algodão é uma boa opção na generalidade dos casos.

Algodão

Não é facilmente inflamávelNão é facilmente inflamávelÉ um bom absorventePermite o uso directo sobre a pele, mesmo para as mais sensíveis

Filipa Gaspar 75

Page 76: Apresentação LAb.pdf

EPI’s – EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALINDIVIDUAL

CORPO

- Calçado - Não se devem usar: Sapatos de salto alto, sandálias, ç psapatos de tecido.

- Luvas - Atenção: As luvas por vezes são permeáveis aos compostos - Luvas - Atenção: As luvas por vezes são permeáveis aos compostos químicos. Devem ser removidas antes de abandonar o local de trabalho e antes de pegar em telefones, fechos de portas, canetas e caderno de laboratóriode laboratório.

Filipa Gaspar 76

Page 77: Apresentação LAb.pdf

Protecção Individual - Luvasç

Luva de látex não para os químicos

l d d As luvas devem ser usadas de acordo com a sua composição química e

t i tê i consequente resistência aos produtos a manipular

Deve obedecer aos requisitos, requ s tos,

nomeadamente:ergonomia, inocuidade, limpeza, conforto

777777

Page 78: Apresentação LAb.pdf

Protecção Individual - Luvasç

Agressões lentas: provocando dermatoses.

Agressões rápidas: cortes queimaduras arranhõesAgressões rápidas: cortes, queimaduras, arranhões.

Devem proteger dos riscos :p gMecânicos, corte por embate, electricidade estática, químicos, radiações ionizantes

78

Page 79: Apresentação LAb.pdf

Protecção Individual - Luvas

PROTECÇÃO PESSOAL Ti d L

ç

PROTECÇÃO PESSOAL- Tipos de Luvas

Látex (ou cirurgia)- luvas de uso geral em laboratórios, fornecem uma resistência química mínima.q

PVC –ácidos e bases não indicada para solventes

PVA – Adequado para solventes aromáticos e halogenados – não para PVA Adequado para solventes aromáticos e halogenados não para soluções aquosas

Nytek- luvas de nitrilo, são resistentes a solventes

Butilo- fornecem protecção contra cetonas, ésteres, e outros solventes hidrocarbonados.

Nitrilo N-DEX- resistência química principalmente a ácidos, bases, aldeídos e álcoois, e fornecem maior resistência a rasgos e abrasivos que a luvas de PVC/vinilo ou de polietileno.

79

Page 80: Apresentação LAb.pdf

EPI’s – EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

à Ó

INDIVIDUAL

PROTECÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS MÁSCARASEm todos os trabalhos onde se libertem gases, vapores ou poeiras prejudiciais à saúde devem estar disponíveis aparelhos de protecção respiratória para que possam ser utilizados em caso de necessidade.p p q p

As máscaras podem ser de protecção total (boca, nariz e olhos) ou protecção facial (boca e nariz)protecção facial (boca e nariz).

Devem estar preparadas para se adaptarem perfeitamente à cara do utilizadorutilizador.

Filipa Gaspar 80

Page 81: Apresentação LAb.pdf

EPI’s – EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

à Ó

INDIVIDUAL

PROTECÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS MÁSCARAS

As máscaras devem ser cuidadosamente limpas, higienizadas, secas e guardadas em armários fora da acção de gases contaminantes.

Os filtros que estejam fora da duração ou que estejam saturados devem ser substituídos por novos.

É de considerar que uma máscara de filtro só deve ser utilizada quando se sabe que a concentração do poluente na atmosfera não excede 2% em volume e o oxigénio do ar tem concentração superior a excede 2% em volume e o oxigénio do ar tem concentração superior a 15% em volume.

Filipa Gaspar 81

Page 82: Apresentação LAb.pdf

EFEITOS- Diminuição da concentração na % d O% de O2

% de O220,9 a 16,0 Nenhum;20,9 a 16,0 Nenhum;16,0 a 12,0 Perda da visão periférica, dificuldade respiratória;

perda de racíocinio;12,0 a 10,0 Perda da capacidade de julgamento, baixa

coordenação muscular, possibilidade de danos no coração;danos no coração;

10,0 a 6,0 Náuseas e vómitos , incapacidade de executar movimentos com vigor, inconsciência e em seguida a morte;

6 M i t l i t i t< 6 Movimentos convulsivos, morte em minutos.

82

Page 83: Apresentação LAb.pdf

Protecção Individual -máscaramáscara

Má p pó ódi P1 b n 80% d t n ã Máscara para pós código P1 – branco, 80% de retenção (EN 143:2000) códigoP2 – branco, 94% de retenção código P3 – branco 99,95% de retenção

Máscara para uso geral – filtro de carvão activado

Máscara para solventes e vapores orgânicos – filtro tipo A/AX(cor castanha) prazo 5 anos(cor castanha) prazo 5 anosGases e vapores com ponto de ebulição> 65 º CFiltro AX ponto de ebulição< 65 º C

Máscara para inorgânicos e vapores ácidos – filtro tipo B(cor cinzento) prazo 4 anos

Máscara para vapores ácidos ex:ác. Sulfuroso - filtro tipo E(cor amarelo)

Máscara para vapores básicos e aminas - filtro tipo K Máscara para vapores básicos e aminas filtro tipo K(cor verde) E e K – 3 anos

De acordo com a marca das máscaras deve-se comprovar a classe de filtro a utilizar

83

Page 84: Apresentação LAb.pdf

Protecção Individual - máscaraProtecção Individual máscara

Grupo 2

Má ó id d fil l Máscara para óxidos de Azoto – filtro azul e branco

á óMáscara para monóxido de carbono – filtro preto

Máscara para vapor de mercúrio – filtro vermelho e p pbranco

Máscara para substâncias radioactivas – filtro Má cara para u tânc a ra act a f tr laranja

84

Page 85: Apresentação LAb.pdf

Tipos de equipamentos filtrantes –máscaras e filtrosmáscaras e filtros

Dispositivos de protecção respiratória Filtros de gases e vaporesg p Filtros de partículas ou mecânicos Filtros mistos (combinação de filtros de gases e ( ç g

vapores com filtros de partículas)

85

Page 86: Apresentação LAb.pdf

Aparelho filtrante para partículaspartículas

Classe de filt o P otecção Má ima concent ação Classe de filtro Protecção contra

Máxima concentração admissível para utilização

P1 (máscaras Aerossóis(completas)FFP1 (semimáscaras

Sólidos 4 x VLE

(P2 (máscaras completas)FFP2

Aerossóis sólidos e/ou líquidos

15 x VLE(Máscaras completas)

10 VLEFFP2 (semimáscaras)

líquidos 10 x VLE(semimáscaras)

P3 (máscaras Aerossóis 400 x VLE(completas)FFP3 (semimáscaras)

sólidos e/ou líquidos

(Máscaras completas)30 x VLE

(semimáscaras)86

(semimáscaras) (semimáscaras)

Page 87: Apresentação LAb.pdf

EPI’s – EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALINDIVIDUAL

Alguns tipos de EPI são sujeitos a exame CE de tipo que consiste num procedimento pelo qual um organismo de qualificação reconhecida para o efeito no âmbito do Sistema Nacional de Gestão da Qualidade p Q(SNGQ), verifica se um modelo de EPI satisfaz as disposições que lhe são aplicáveis (decreto-lei nº 165/83, de 27 Abril).

Estes devem apresentar a marca de conformidade CE, que consiste no Símbolo:

Filipa Gaspar 87

Page 88: Apresentação LAb.pdf

MEIOS DE INTERVENÇÃOMEIOS DE INTERVENÇÃO

Meios humanos;Me os humanos;

Meios de combate a incêndios;

Meios de controlo de derrames;

Equipamento de primeiros socorros adequado;

Equipamento de protecção individual para as equipes;

Filipa Gaspar 88

Page 89: Apresentação LAb.pdf

MEIOS DE INTERVENÇÃOMEIOS DE INTERVENÇÃO

Filipa Gaspar 89

Page 90: Apresentação LAb.pdf

MEIOS DE INTERVENÇÃOMEIOS DE INTERVENÇÃO

Filipa Gaspar 90

Page 91: Apresentação LAb.pdf

5 it id t5 regras para evitar acidentes

1. Verificar o bom estado das embalagens e recipientes a fim de identificar e evitar as fugas Se necessário utilize uma máscara protectorae evitar as fugas. Se necessário, utilize uma máscara protectora.

2. Conserve os produtos perigosos unicamente em recipientes adequados, correctamente rotulados. Não os coloque nunca em garrafas ou outros recipientes alimentares, como garrafas de água. Tais práticas dão todos os anos origem a acidentes graves. De preferência guarde os produtos g g p g pperigoso fechados à chave.

3 Evite todo e qualquer contacto com a boca Não coma não beba e não fume 3. Evite todo e qualquer contacto com a boca. Não coma, não beba e não fume quando utilizar substância perigosas ou se estiver num local onde elas sejam utilizadas.

Filipa Gaspar 91

Page 92: Apresentação LAb.pdf

5 it id t5 regras para evitar acidentes

4. Trabalhe com cuidado. Evite toda e qualquer contaminação através d l S á i t j t t d da pele. Se necessário proteja as partes expostas do corpo com o equipamento individual de protecção.

5 R l d h l L 5. Respeite escrupulosamente as regras de higiene pessoal: Lave as mão, antes de comer, dispa o vestuário de trabalho que tenha sujado trate e proteja imediatamente as feridas mesmo as mais sujado, trate e proteja imediatamente as feridas, mesmo as mais pequenas

Filipa Gaspar 92

Page 93: Apresentação LAb.pdf

InstalaçõesInstalações

Espaço estruturado onde se vão desenvolver actividades laboratoriais, administrativas e de apoio ao cliente.

Áreas de gabinetes Áreas para apoio ao clientep p Áreas destinadas às actividades laboratoriais.

Filipa Gaspar 93 9393

Page 94: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕESREQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

A qualidade das instalações influência vários parâmetros relevantes para o desenvolvimento de uma actividade laboratorial.

D id tifi d t d id i it Devem ser identificados e traduzidos em requisitos para a concepção e construção das instalações laboratoriais as actividades que se vão desenvolver em qu mcada espaço.

Filipa Gaspar 94 9494

Page 95: Apresentação LAb.pdf

INSTALAÇÕES ÇIdentificação dos requisitos para a concepção

Tipo de actividade Tipo de ensaios Clientes exigências contratuais Clientes – exigências contratuais

Qualidade dos resultados Confidencialidade

Ambiente Questões relevantes para o seu licenciamento Volume espacial necessário para os produtos e Volume espacial necessário para os produtos e

serviços a prestar bem como o equipamento de ensaio que permitam garantir:

S d t b lh d Segurança dos trabalhadores Produtividade

Filipa Gaspar 95 9595

Page 96: Apresentação LAb.pdf

QUALIDADE DOS RESULTADOS REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕESGERAIS DAS INSTALAÇÕES

As instalações projectadas de modo a que:As condições ambientais e a disposição dos equipamentos não afectem negativamente a qualidade dos resultados nomeadamente:

• perturbações electromagnéticas• perturbações electromagnéticas• radiações, vibrações• humidade temperatura velocidade do ar (1) • humidade, temperatura, velocidade do ar (1) • energia eléctrica, UPS, gerador de emergência

Instalação de hottes extractores de bancada• Instalação de hottes, extractores de bancada

Filipa Gaspar 96

Page 97: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

P ti t li Possa garantir uma correta limpeza earrumação em função das exigênciasrequeridas pelos ensaios e/ou calibraçõesrequeridas pelos ensaios e/ou calibrações

Para as atividades incompatíveis em áreasPara as atividades incompatíveis em áreasvizinhas e onde se pretenda prevenircontaminações cruzadas, haja uma separação

áefetiva dessas mesmas áreas.

Seja salvaguardada a confidencialidade dos Seja salvaguardada a confidencialidade dosresultados e da identificação das amostras.

Filipa Gaspar 97

Page 98: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

O laboratório deve :

d l d b ló Assegurar a delimitação dos riscos microbiológicos,químicos, radiológicos e físicos tendo emconsideração a avaliação dos níveis de riscoconsideração a avaliação dos níveis de riscoexistente. Identificação clara das zonas

T m l s p ã físi nt p ã d Ter uma clara separação física entre recepção deamostras, área administrativa e áreas analíticas.

Filipa Gaspar 98

Page 99: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

ê Ter um sistema de prevenção contra incêndios, incluindosistema construtivo, sistema de alarmes, saídas deemergência e extintoresemergência e extintores

Filipa Gaspar 99

Page 100: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

Cada zona de trabalho deve estar dotada de dispositivos apropriados para o trabalho a realizar tais como, iluminação controlo térmico ventilação controlo de iluminação, controlo térmico, ventilação, controlo de ruído, factores ergonómicos, níveis de confinamento, sinalização de portas, controlo de acessos.s nal zação de portas, controlo de acessos.

Filipa Gaspar 100

Page 101: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

Distribuir de forma equilibrada espaços de trabalho Distribuir de forma equilibrada espaços de trabalho, dimensões de mobiliário, zonas de passagem para pessoas e equipamentos (Anexo A da NP EN 12128 ou p q p (BS 3202)

Filipa Gaspar 101

Page 102: Apresentação LAb.pdf

Dimensões do espaço de trabalhoAltura das superfícies de Altura das superfícies de trabalho

Critéri : c l c çã d sup rfíci d tr b lh à ltur m is b ixCritério: colocação da superfície de trabalho à altura mais baixaconveniente para o utilizador.

Posição do utilizador Altura da superfície Altura do assentoPosição do utilizador Altura da superfície de trabalho

De pé/banco alto

Altura do assento

850 a 950 mm 580 mmDe pé/banco alto

Sentado (actividade laboratorial e escrita)

850 a 950 mm

700 a 750 mm 450 mm

580 mm

laboratorial e escrita)

Sentado (actividade com equipamento alto) 450 mm 450 mmcom equipamento alto) 450 mm

Espaço para os joelhos 600 mmProfundidade da superfície livre para o trabalho 600 mm

Filipa Gaspar 102

Page 103: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

Nos laboratórios onde sejam utilizados ácidos e bases, corrosivos ou outros produtos perigosos existência de dispositivos de segurançasegurança.

Lava olhos

chuveiro

Filipa Gaspar 103

Page 104: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

Cabine de Gases

Todos os cilindros devem estar presos de modo a evitar quedas;Todos os cilindros devem estar presos de modo a evitar quedas;

Devem estar armazenados longe de fontes de calor directo ou lume;

E t d l l f l d Estarem armazenados em local fresco e seco longe de vapores corrosivos ou de compostos químicos;

Estarem armazenadas longe de substâncias altamente inflamáveis; Estarem armazenadas longe de substâncias altamente inflamáveis;

As garrafas vazias estarem marcadas com vazio e armazenadas em local separado das cheias; Gases inflamáveis e tóxicos devem estar parmazenados ao nível do chão ou abaixo;

As garrafas de gases incompatíveis devem estar separadas por di tâ i id á i Q d ili d ã ti tili d distâncias consideráveis; Quando o cilindro não estiver a ser utilizado a tampa de segurança deve estar colocada; Deve existir um carro adequado para transporte dos cilindros.

Filipa Gaspar 104

Page 105: Apresentação LAb.pdf

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS Í

é

QUÍMICOS

A armazenagem descuidada, planeamento prévio ou qualquer tipo de controlo, convida aos acidentes, que podem envolver não só danos materiais como também pessoais.p

PLANEAMENTO PRÉVIO dos locais de armazenagem, para que se possam assegurar condições de segurança a todos os que aí trabalham.possam assegurar condições de segurança a todos os que aí trabalham.

As quantidades de reagentes mantidas no laboratório devem ser As quantidades de reagentes mantidas no laboratório devem ser reduzidas ao MÍNIMO INDISPENSÁVEL.

Filipa Gaspar 105

Page 106: Apresentação LAb.pdf

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS Í

í

QUÍMICOS

Deve existir um espaço específico para armazenar os reagentes, de onde só serão retirados os regentes necessários ao trabalho que cada operador estiver a realizar, os quais serão devolvidos logo que p q g qdeixarem de ser precisos.

Este espaço (armário ou armazém, consoante a dimensão do Este espaço (armário ou armazém, consoante a dimensão do laboratório) deve ser, de um modo geral, um local fresco, bem iluminado, com óptima ventilação e isolado do resto do laboratório por paredes à prova de fogo paredes à prova de fogo.

Filipa Gaspar 106

Page 107: Apresentação LAb.pdf

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS Í

ARMAZÉNS

QUÍMICOS

ARMAZÉNS

Estar devidamente identificados e em condições de segurança;

ó d d d Só terem acesso pessoas devidamente autorizadas;

Ter pelo menos duas saídas;

Estar devidamente iluminados e ventilados;

Serem providos de sistema de arrefecimento de ar;

Não permitir fumar nem fazer lume;

Não ser permitido usar aquecimentos;

Não ser permitido misturar ou transferir químicos;

As vias de evacuação estarem desimpedidas.

Filipa Gaspar 107

ç p

Page 108: Apresentação LAb.pdf

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS ÍQUÍMICOS

PRATELEIRAS

As garrafas e contentores maiores estarem armazenados a menos de g60 cm do chão;

Contentores de produtos químicos corrosivos estarem abaixo do Contentores de produtos químicos corrosivos estarem abaixo do nível dos olhos;

As prateleiras estarem inclinadas ou ter guardas para evitar a queda As prateleiras estarem inclinadas ou ter guardas para evitar a queda dos contentores;

Existir espaço suficiente e os compostos não estarem uns em cima Existir espaço suficiente e os compostos não estarem uns em cima dos outros;

Filipa Gaspar 108

Page 109: Apresentação LAb.pdf

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS ÍQUÍMICOS

PRATELEIRAS

As prateleiras serem estáveis, resistentes e devidamente presas às paredes;

As prateleiras estarem limpas, libertas de poeiras e de contaminação dos químicos.

Filipa Gaspar 109

Page 110: Apresentação LAb.pdf

ARMAZENAGEM DE PRODUTOS Í

Í

QUÍMICOS

ARMAZENAMENTO DE COMPOSTOS QUÍMICOS

Os compostos químicos não podem estar expostos à luz directa do sol ou do calor; sol ou do calor;

Os contentores de compostos corrosivos devem estar em contentores capazes de conter as fugas caso existam; contentores capazes de conter as fugas caso existam;

Os compostos estão guardados segundo classes de reactividade (inflamáveis com inflamáveis, oxidantes com oxidantes, etc.);

Estar disponíveis uma lista de compostos compatíveis e incompatíveis para consulta;

Os compostos incompatíveis devem estar separados uns dos outros durante a armazenagem.

Filipa Gaspar 110

Page 111: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

Existirem armários de segurança para produtos químicosExistirem armários de segurança para produtos químicos(ácidos – bases e outros) segundo a Norma EN 61010-1. ede armários de segurança para o armazenamento deg ç pprodutos inflamáveis segundo a Norma DIN 12925-1

Filipa Gaspar 111

Page 112: Apresentação LAb.pdf

REQUISITOS GERAIS DAS INSTALAÇÕES

O tecto as paredes e o mobiliário devem ter tonalidades de branco e creme

O piso deve ser adequado e antiderrapante, tendo em i f conta os seguintes factores:

Resistência a produtos químicos ê â Resistência mecânica

Facilidade de limpeza e descontaminação

Filipa Gaspar 112

Page 113: Apresentação LAb.pdf

EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA AO NÍVEL DOS LABORATÓRIOS

JANELAS E PORTASDOS LABORATÓRIOS

As portas não devem ter maçanetas ou puxadores, de modo a facilitar a entrada e saída com as mãos ocupadas.

d âDevem estar equipadas com sistema antipânico;As calhas e esquadrias de portas e janelas devem ser construídas por materiais incombustíveis;por materiais incombustíveis;Os laboratórios deverão possuir pelo menos duas portas, de modo a facilitar a evacuação das pessoas em caso de emergência;ç p gA existência de janelas, possibilita (em caso de emergência) a entrada e saída de equipamentos de combate a incêndios;Deve-se evitar o uso de cortinas. Caso estas sejam imprescindíveis, devem ser constituídas por materiais incombustíveis;

Filipa Gaspar 113

Page 114: Apresentação LAb.pdf

EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA AO NÍVEL DOS LABORATÓRIOS

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

Toda a instalação eléctrica deve ser revista com frequência de modo a evitar falhas;

Deverá existir uma boa ligação à terra; o valor da resistência da terra deve ser medida com frequência;

Os disjuntores diferenciais a aplicar na instalação eléctrica deverão ser de alta sensibilidade;

Deve evitar-se o uso de extensões e muitas ligações em simultâneo. Para além de existir possibilidade de sobrecargas, aumenta também o risco de queda ao mesmo nível;As instalações deverão estar acima do nível das bancadas.

Filipa Gaspar 114

Page 115: Apresentação LAb.pdf

HIGIENE PESSOAL

ó íTodos os que utilizam um laboratório químico devem evitar os perigos da ingestão dos compostos químicos.

As seguintes precauções do senso comum minimizam a possibilidade a As seguintes precauções do senso comum minimizam a possibilidade a essa exposição:

Não preparar, guardar ou consumir comida ou bebidas no laboratório; Não preparar, guardar ou consumir comida ou bebidas no laboratório;

Não fumar no laboratório ou nas suas proximidades, tendo em consideração que os maços que se encontram em embalagens abertas podem absorver os vapores químicos;

Não aplicar cosméticos no laboratório;

Lavar as mãos antes de sair do laboratório mesmo que tenha usado luvas;

Filipa Gaspar 115

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HIGIENE PESSOAL

íLavar a bata na qual tenha ocorrido salpicos de produtos químicos separada da roupa pessoal;

Nunca usar ou transportar a bata para áreas onde haja alimentos;Nunca usar ou transportar a bata para áreas onde haja alimentos;

Usar sempre os cabelos curtos ou apanhados.

Não usar anéis fios ou brincos

A id t f t i tã Acidente frequente: ingestão de produtos químicos, problemas dermatológicos problemas dermatológicos, cabelos queimados…

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Regras Gerais de Segurança Ambiente Geral e Ruído

AMBIENTE GERAL

Factores a ControlarCheirosSujidade à vistaTemperaturapAr respirável

R íd Ruído

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Regras Gerais de Segurança Ambiente Geral e Ruído

Ruído Bombas de vácuo

hotteso bas de ácuo

t tultrassons extractoresultrassons

agitadoresDores de cabeça stress, redução da audiçãoredução da audiçãoirritabilidade

Filipa Gaspar 118

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Regras Gerais de Segurança Ambiente Geral e Ruído

Identificar todas as fontes de ruído dentro de cada área afectada.f

Fazer pausas mais frequentes, para longe da fonte de ruído.

Fazer cálculos ou leituras de técnicas no gabinete e não no laboratório.

Se necessário usar auriculares Se necessário usar auriculares

Filipa Gaspar 119

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LIMPEZA

Muitos acidentes, nomeadamente quebras de material, derrames,explosões, podem ser evitados com procedimentos correctos delilimpeza.

Deve-se trabalhar numa bancada ou hotte em laboratório limpose desobstruídos.so stru os.

Os objectos pessoais e vestuário, como malas e casacos, devemser guardados fora dos laboratórios.

Não se deve deixar acumular papel, por exemplo papel decomputador ou de registos de cromatografia, espectros, nolaboratório, pois podem tornar-se um risco de incêndio.

Filipa Gaspar 120

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PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE EN AIO

LIMPEZA

ENSAIOS

LIMPEZA

Deve-se trabalhar numa bancada ou hotte em Deve se trabalhar numa bancada ou hotte emlaboratório limpos e desobstruídos.

Os objectos pessoais e vestuário, como malas ecasacos devem ser guardados fora dos laboratórioscasacos, devem ser guardados fora dos laboratórios.

Não se deve deixar acumular papel, por exemplo papelde computador ou de registos de cromatografia,

t l b tó i i d tespectros, no laboratório, pois podem tornar-se umrisco de incêndio.

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PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE EN AIOENSAIOS

LIMPEZA

Todos os derrames de produtos químicos devem serp qimediatamente limpos.

Os produtos de que não se necessita devem voltar para op q parmazém.

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PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DE EN AIO

Ã

ENSAIOS

LIMPEZA E ARRUMAÇÃO As prateleiras da bancada de laboratório devem conter o

número e quantidade mínima de reagentes em utilizaçãonúmero e quantidade mínima de reagentes em utilização. Os recipientes colectores de resíduos laboratoriais devem

ser esvaziados quando atingem 80% da sua capacidade . Nunca deixar solvente no balão de recolha do evaporador

rotativo, que outro utilizador não saberá onde despejar(clorados, ou não? tóxicos? recuperar?).p

Os frascos vazios devem ser lavados e colocados noscolectores de lixo a eles destinados.

Todas as áreas de trabalho devem ser deixadas arrumadas elimpas diariamente.

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TRANSPORTE DE REAGENTES

Não pegar nos frascos de reagentes pelas rolhas;

Não transportar ácidos fortes ou outros reagentes corrosivos sem p gbaldes plásticos ou recipientes adequados de protecção.

Usar tabuleiros ou recipientes inquebráveis para o transporte de Usar tabuleiros ou recipientes inquebráveis para o transporte de frascos

No caso de transportar garrafas em caixas ou carrinhos para evitar No caso de transportar garrafas em caixas ou carrinhos, para evitar que as garrafas de reagentes caiam ou se virem, pode-se envolver estas em espuma sintética com buracos adequados para encaixar estes recipientes ou mesmo esferoviterecipientes, ou mesmo esferovite.

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RESÍDUOS LABORATÓRIOS

RESÍDUOS SÓLIDOSRESÍDUOS SÓLIDOS

Produtos Químicos Usados/Obsoletos

Os resíduos sólidos devem ser recolhidos num saco de plástico ou contentores plásticos e posteriormente

i h d f lhp p pencaminhados para a empresa que faz a sua recolha.

O manuseamento destes produtos deve ser feito com luvas e ámáscara.

Os resíduos sólidos deverão ser embalados separadamente ( d ti d íd b l ) d id t (cada tipo de resíduo numa embalagem) e devidamente etiquetados. Estes resíduos não podem conter materiais biológicos

Filipa Gaspar 125

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RESÍDUOS

RESÍDUOS SÓLIDOSProdutos Químicos Lixo NormalProdutos Químicos Lixo Normal

ó d h d fl l Só pode ser encaminhado para os efluentes ou para os lixos normais um produto que não causa riscos ambientais, ao qual se poderia colocar no rótulo o símbolo de “Não perigoso para o

bi t ”ambiente”

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

RESÍDUOS QUÍMICOSRESÍDUOS QUÍMICOS

A destruição de amostras só pode ser realizada eficientementeA destruição de amostras só pode ser realizada eficientementese for conhecida a sua composição química, de modo a poderemser devidamente classificadas e tratadas.

O responsável pelo laboratório deve elaborar um inventário comos resíduos existentes (composição e quantidade) naquele local.( p ç q ) qUma lista contendo uma estimativa da geração de resíduos(quantidade / mês ou ano), também é muito importante.

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

RESÍDUOS SÓLIDOSRESÍDUOS SÓLIDOSLixo normal

T d li (i l i d l) i t d l b tó i é Todo o lixo (incluindo papel) proveniente dos laboratórios éclassificado como “lixo normal”.

D l d b ld i t t l b tó i Deve ser colocado nos baldes existentes no laboratório, emcondições susceptíveis de garantir que não há derrame nemqualquer tipo de efeito indesejável no momento em que serãoesvaziados diariamente pelos serviços de limpezaesvaziados diariamente pelos serviços de limpeza.

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

RESÍDUOS SÓLIDOSVidro borossilicato

Deve ser colocado em recipientes à parte para que não Deve ser colocado em recipientes à parte, para que não existam acidentes quando se faz a recolha do lixo RSU, no entanto o descarte é feito por essa via.

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

RESÍDUOS SÓLIDOSLuvas/absorventes contaminados por PQP

Deve ser colocado em recipientes com indicação de material Deve ser colocado em recipientes com indicação de material absorvente contaminado – por exemplo - recolhido por empresa subcontratada

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DESTRUIÇÃO DE RESÍDUOS LABORATORIAIS

Í Í

LABORATORIAIS

RESÍDUOS LÍQUIDOS

Divisão em contentores:

Solventes halogenados

S l ã h l dSolventes não halogenados

Soluções com metais

Soluções com cianetosSoluções com cianetos

Soluções com crómio VI

Soluções com mercúrio

Soluções com pesticidas

Soluções com PAHs

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

RegrasRegras

Os recipientes contendo resíduos devem estar devidamente etiquetadosse possível com a data da 1ª utilização.p ç

Estes recipientes não devem ser armazenados por períodos superiores a6 meses.

Não devem ser cheios na sua totalidade, devido à possível libertação degases e para um melhor acondicionamento no transporte.

Estes contentores devem ser guardados em locais sem incidência diretada luz solar, locais frescos e arejados.

NUNCA utilizar embalagens metálicas para resíduos. Mesmo próximo àneutralidade, sólidos e líquidos podem corroer facilmente este tipo deembalagem.

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g

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

RESÍDUOS SÓLIDOSFrascos vazios de reagentes / solventes

Deverão ser lavados com água.

Após esta limpeza poderão ser reutilizados ou descartados.

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RESÍDUOS LABORATORIAIS

Consultar fichas de segurança

Manusear os resíduos de igual forma aos produtos originais.

Derrames proceder da mesma forma – equipa de segurança tem queestar preparadaestar preparada.

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DESTRUIÇÃO DE RESÍDUOS LABORATORIAIS

Exemplos de recipientes

LABORATORIAIS

Exemplos de recipientes

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DESTRUIÇÃO DE RESÍDUOS LABORATORIAIS

Exemplos de recipientes

LABORATORIAIS

Exemplos de recipientes

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Obrigada pela vossa atenção

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