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Malnutrio, Subnutrio e Fome

IntroduoMalnutrioSubnutrioFome > Causas da Fome > Fome em PortugalObesidade Pobreza no mundoConclusoBibliografia

ndice:

Este trabalho foi realizado no mbito da disciplina de Geografia e tem como objetivo no s aprofundar os nossos conhecimentos sobre o primeiro Objetivo do Milnio: Erradicar a extrema pobreza e a fome, como tambm aprendermos mais sobre a malnutrio e a subnutrio . Introduo

MalnutrioA malnutrio o resultado de uma diminuio da ingesto ou de um consumo excessivo. Ambas as condies so o resultado de um desequilbrio entre as necessidades corporais e o consumo de nutrientes essenciais para a sobrevivncia do ser humano.As suas principais causas so a pobreza, a falta de educao nutricional e os hbitos alimentares.A malnutrio afeta as crianas dos Pases em desenvolvimento e maioritariamente as dos pases menos desenvolvidos. A carncia alimentar provocada pela doena pode provocar debilidade, raquitismo,perturbaesno desenvolvimento fsico e psquico e cegueira. Muitas vezes conduz morte, nos primeiros tempos de vida, aumentando assim a taxa de mortalidade infantil.Malnutrio responsvel por 45% da mortalidade infantil

A malnutrio responsvel por 45% das mortes de crianas com menos de cinco anos cerca de 3,1 milhes de pessoas segundo um estudo divulgado pela revistaLancet.O trabalho confirma tambm que os primeiros mil dias de vida, considerando o perodo da concepo e dos dois anos de idade, tm consequncias duradouras para a sade.A malnutrio que pode ser resultado quer de excesso de peso, quer de subnutrio tem igualmente um importante impacto econmico, segundo o estudo divulgado pela BBC.Os investigadores passaram em reviso os dados relativos a subnutrio e obesidade em pases de baixo ou mdio rendimento e sobre programas alimentares nacionais e internacionais, desde 2008.Umrelatrio das Naes Unidascalcula em 3,5 mil bilies de dlares por ano (2,66 bilies de euros), ou 500 dlares por pessoa globalmente, os custos sociais e econmicos da malnutrio. In Publico, 06/06/2013

Asubnutrio um problema que afeta milhares de pessoas em todo o mundo porm mais acentuada nos pases em desenvolvimento. A subnutrio pode ser causada por diversos fatores entre os quais a alimentao deficientee afalta de alimentos. A ingesto de alimentos em quantidades menores do que a necessria faz com que o organismo gaste suas reservas de gordura para manter o metabolismo do corpo, levando subnutrio.O baixo consumo de nutrientes essenciais vida, como as vitaminas e os sais minerais, pode levar ao aparecimento de inmeras doenas, tais como raquitismo, escorbuto, osteoporose, cegueira-nocturna, entre outras, sendo que asubnutrio uma das principais causas de morte de crianas em alguns pases.Calcula-se que 815 milhes, em todo o mundo sejam vtimas crnica ou grave subnutrio, a maior parte das quais so mulheres e crianas dos pases menos desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento.Subnutrio

Fome onomeque se d a no dispor da quantidade suciente dos alimentos adequados para satisfazer as necessidades. O termo mais usado para referir a casos dem-nutrioou privao de comida entre as populaes, normalmente devido apobreza, conflitospolticosou instabilidade. Em casos crnicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento doorganismo. Fome

Causas da FomeAs monoculturas: o produto nacional bruto de vrios pases depende, na maioria dos casos, de uma cultura s. Sem produes alternativas, a economia desses pases depende bastante do preo do produto, que fixado em outros lugares, e das condies climticas para garantir uma boa colheita.Diferentes condies de troca entre os vrios pases: alguns pases, ex-colnias, esto a precisar cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles no produzem e cujo preo fixado pelos pases que exportam. Os preos das matrias-primas, quase sempre o nico produto de exportao dos pases pobres, so fixados, de novo, pelos pases que importam.Dvida externa: conforme a Organizao para a Alimentao e a Agricultura, a dvida est a impedir a possibilidade dos pases menos desenvolvidos de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar prpria produo agrcola o necessrio desenvolvimento

Conflitos armados: o dinheiro necessrio para providenciar alimentos, gua, educao, sade e habitao de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um ms na compra de armas. Neo-colonialismo: em 1945, atravs do reconhecimento do direito autodeterminao dos povos, iniciou o processo de libertao dos pases que at ento eram colnias de outras naes. No entanto, uma vez adquirida a independncia, muitos continuaram com os conflitos internos que tm sua origem nos profundos desequilbrios sociais herdados do colonialismo.

Desigualdades sociais: a luta contra a fome , em primeiro lugar, luta contra a fome pela justia social. O governo que controla o acesso aos alimentos, mantem e consolida o prprio poder. Consequentemente, os que produzem alimentos so os primeiros a sofrer a sua falta. Na maioria dos pases, muito mais fcil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.

Muitas famlias no conseguem garantir uma alimentao adequada, embora no seja fcil chegar a nmeros.Trezentos mil. Mais de trezentos mil. este o nmero de portugueses que ainda passam fome. O nmero que "nos envergonha a todos", segundo o Presidente da Repblica. Cavaco Silva lanou o alerta a propsito da iniciativa "Direito Alimentao", que quer distribuir as sobras dos restaurantes por 4500 instituies de solidariedade e assim matar a fome s famlias carenciadas."Relativamente fome faltam dados e temos de nos limitar ao que dizem as instituies que apoiam as famlias cadenciadas, nomeadamente o Banco Alimentar, que apontava para 280 mil pessoas h uns meses, antes da crise", explica o investigador Alfredo Bruto da Costa. Um nmero que entretanto chegou aos 300 mil ao longo deste ano.Fome em PortugalTrs instituies que da rua tiram a ideia de que a vida est mais complicada so a Legio da Boa Vontade, a Comunidade Vida e Paz (CVP) e a AMI. "J no so s os sem-abrigo a procurar carrinhas de distribuio de comida", diz Helosa Teixeira, da Legio. "A cara da pobreza mudou", refora Elisabete Cardoso, da CVP. J a AMI, nos primeiros seis meses deste ano ajudou tantas pessoas como em 2005. "Recebemos pedidos de ajuda de pessoas sem dinheiro para comer, para medicamentos, renda, gua ou uma botija de gs para cozinhar", diz Ana Martins.

In Dirio de Notcias

o excesso de massa gordurosa em relao idade, sexo e estatura do indivduo. uma doena crnica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta at ao ponto em que passa a estar associada a certos problemas de sade ou ao aumento da taxa de mortalidade. Os obesos ingerem mais alimentos que a energia gasta pelo corpo.Esta doena causada principalmente pela m ingesto de alimentos e falta da prtica de exerccios fsicos, a obesidade tambm desencadeada por fatores ambientais, alm de biolgicos, hereditrios e psicolgicos. caracterstica dos pases desenvolvidos.ObesidadePobreza no Mundo

As profundas desigualdades na distribuio da riqueza no mundo atingiram atualmente propores verdadeiramente chocantes. Em cada 3,5 segundos morre um ser humano.O flagelo da fome atinge 777 milhes de pessoas nos pases em desenvolvimento, 27 milhes nos pases em transio e 11 milhes nos pases desenvolvidos.As ajudas dos pases mais ricos aos mais pobres so muito poucas, cerca de 0,22 por cento do seu PIB. O mais grave so os subsdios que atribuem s suas empresas para exportarem e barreiras comerciais que levam aos produtos oriundos dos pases mais pobres. O desequilbrio de meios sufoca completamente as economias mais pobres. Os contrastes entre os pases desenvolvidos e em desenvolvimento so extremamente elevados elevados.Pobreza no MundoObjetivos de Desenvolvimento do MilnioEstes objetivos representam uma parceria entre os pases desenvolvidos e os pases em desenvolvimento, tendo em vista criar um clima, tanto a nvel nacional como mundial, que conduza ao desenvolvimento e eliminao da pobreza.

Os objetivos do desenvolvimento do Milnio so:OBJECTIVO 1: Reduzir a pobreza extrema e a fomeOBJECTIVO 2: Alcanar o ensino primrio universalOBJECTIVO 3: Promover a igualdade de gnero e o empoderamento das mulheresOBJECTIVO 4: Reduzir a mortalidade infantilOBJECTIVO 5: Melhorar a sade maternaOBJECTIVO 6: Combater o VIH/SIDA, a malria e outras doenasOBJECTIVO 7: Garantir a sustentabilidade ambientalOBJECTIVO 8: Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento

A partir deste trabalho aprofundmos os nossos conhecimentos sobre o tema malnutrio, subnutrio e fome, sobre as vrias doenas causadas pela fome e, que esta no afeta s os pases em desenvolvimento mas tambm os pases desenvolvidos. Conseguimos tambm aprender que a fome no se deve s falta de dinheiro mas a diversas razes e compreendemos a realidade desesperante das vidas destas pessoas, mudando a nossa perspetiva da vida.Conclusohttp://www.publico.pt/mundo/noticia/malnutricao-e-responsavel-por-45-da-mortalidade-infantil-1596632http://www.ipdei.com/userFiles/Image/ImageBank/Sustentabilidade%20Social%20%28Fome%29.pdfhttp://viagenspelageografia.blogspot.pt/2013/03/malnutricao-subnutricao-e-fome.html

Bibliografiahttp://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1732966https://www.google.pt/search?safe=active&hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1366&bih=667&q=subnutri%C3%A7%C3%A3o&oq=subnu&gs_l=img.3.0.0l3j0i24l7.3258.5080.0.6322.5.5.0.0.0.0.81.398.5.5.0....0...1ac.1.38.img..0.5.394.oY4293-2yJI