apresentação do rai – marque na sua agenda esta data · de conversarmos sobre o nosso futuro. e...

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PÁG. 02 EDUCAÇÃO FINANCEIRA Confira algumas dicas de como colocar as finanças em dia ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 26 | N° 205 | MARÇO2015 PÁG. 05 SAÚDE Conheça os benefícios do mel para diversas áreas do nosso organismo PÁG. 03 SOLVÊNCIA Você sabe o que são Hipóteses Atuariais? Leia e entenda seus impactos no passivo atuarial da Fibra PÁG. 04 PREVIDÊNCIA Veja análise do economista Fabio Giambiagi, no jornal Valor Econômico, sobre o caráter decisivo da taxa de juros nos cálculos da aposentadoria DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR R. Comendador Araújo, 551 9º andar 80420-000 Curitiba PR FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT PÁG. 06 QUEM ESTÁ CHEGANDO Descubra o sonho que iago Becker, novo analista de sistemas da Itaipu, cultiva desde criança PÁG. 07 ONDE ANDA VOCÊ Entenda como Valdir Ferreira de Magalhães conquistou sua esposa e sua carreira PÁG. 08 INVESTIMENTOS Veja uma avaliação da equipe econômica da Fibra sobre os rumos da economia brasileira em 2015 “Unir-se é um bom começo, man- ter a união é um progresso e trabalhar em conjunto é a vitória.” Esta é uma das frases do legendário Henry Ford, funda- dor da Ford Motor Company, primeira indústria de automóveis do mundo, e que exemplifica a mensagem da Fibra nesta edição do RAI, nosso Relatório Anual de Informações. Mais do que uma síntese dos resul- tados, o RAI é uma espécie de fotografia em movimento, um panorama do que a Fibra realizou em 2014 em prol do seu compromisso através do tempo, que é garantir uma aposentadoria digna a seus Participantes. E para facilitar a compreen- são deste cenário, fare- mos nos próximos dias uma série de palestras de apresentação do Re- latório, demonstrando, mais do que números, informações sobre a gestão dos recursos e a conjuntura econômica do ano anterior, além de conversarmos sobre o nosso futuro. E você é nosso convidado especial. Compareça e entenda por que a União é o tema principal desta edição. Graças à har- monia entre as partes envolvidas (Colegia- dos, Patrocinadora, Sindicatos, Participantes, Diretoria e Equipe Técnica da Fibra), podemos ter orgulho do que foi construído até agora, do quanto já evoluímos, da credibilidade e dos resultados que produzimos, mesmo com um cenário de crise adverso. O documento completo será enviado na primeira quinzena de abril, tanto a versão impressa como a eletrônica (para quem optou por esta última). Seu con- teúdo contempla duas partes: o encarte principal, com um resumo das informa- ções em uma linguagem mais acessível, e os anexos, que abordam os dados de forma detalhada e técnica. Apresentação do RAI – marque na sua agenda esta data Veja aqui os horários e locais de apresentação do RAI: FOZ DO IGUAÇU Data Local Horário Público 13/4 auditório da cota 145 do edifício de produção 14h Ativos 14/4 auditório da cota 145 do edifício de produção 7h45 Ativos 14/4 auditório Integração do Centro de Treinamento 14h Ativos 14/4 sede social da Assemib 19h Assistidos 15/4 auditório Integração do Centro de Treinamento 7h45 Ativos Curitiba: A Fibra confirmará por e-mail e SMS as datas de realização das palestras.

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Page 1: Apresentação do RAI – marque na sua agenda esta data · de conversarmos sobre o nosso futuro. E você é nosso convidado especial. Compareça e entenda por que a União é o tema

PÁG. 02 EDUCAÇÃO FINANCEIRAConfi ra algumas dicas de como colocar as fi nanças em dia

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - FIBRA | COMPROMISSO ATRAVÉS DO TEMPO | ANO 26 | N° 205 | MARÇO2015

PÁG. 05 SAÚDEConheça os benefícios do mel para diversas áreas do nosso organismo

PÁG. 03 SOLVÊNCIAVocê sabe o que são Hipóteses Atuariais? Leia e entenda seus impactos no passivo atuarial da Fibra

PÁG. 04 PREVIDÊNCIAVeja análise do economista Fabio Giambiagi, no jornal Valor Econômico, sobre o caráter decisivo da taxa de juros nos cálculos da aposentadoria

DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR R. Comendador Araújo, 551 • 9º andar • 80420-000 • Curitiba • PR

FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT

PÁG. 06 QUEM ESTÁ CHEGANDODescubra o sonho que Th iago Becker, novo analista de sistemas da Itaipu, cultiva desde criança

PÁG. 07 ONDE ANDA VOCÊEntenda como Valdir Ferreira de Magalhães conquistou sua esposa e sua carreira

PÁG. 08 INVESTIMENTOSVeja uma avaliação da equipe econômica da Fibra sobre os rumos da economia brasileira em 2015

“Unir-se é um bom começo, man-ter a união é um progresso e trabalhar em conjunto é a vitória.” Esta é uma das frases do legendário Henry Ford, funda-dor da Ford Motor Company, primeira indústria de automóveis do mundo, e que exemplifi ca a mensagem da Fibra nesta edição do RAI, nosso Relatório Anual de Informações.

Mais do que uma síntese dos resul-tados, o RAI é uma espécie de fotografi a em movimento, um panorama do que a Fibra realizou em 2014 em prol do seu compromisso através do tempo, que é garantir uma aposentadoria digna a seus Participantes. E para facilitar a compreen-

são deste cenário, fare-mos nos próximos dias uma série de palestras de apresentação do Re-latório, demonstrando, mais do que números, informações sobre a gestão dos recursos e a conjuntura econômica do ano anterior, além de conversarmos sobre o nosso futuro.

E você é nosso convidado especial. Compareça e entenda por que a União é o tema principal desta edição. Graças à har-monia entre as partes envolvidas (Colegia-dos, Patrocinadora,

Sindicatos, Participantes, Diretoria e Equipe Técnica da Fibra), podemos ter orgulho do que foi construído até agora, do quanto já evoluímos, da credibilidade e dos resultados que produzimos, mesmo com um cenário de crise adverso.

O documento completo será enviado na primeira quinzena de abril, tanto a versão impressa como a eletrônica (para quem optou por esta última). Seu con-teúdo contempla duas partes: o encarte principal, com um resumo das informa-ções em uma linguagem mais acessível, e os anexos, que abordam os dados de forma detalhada e técnica.

Apresentação do RAI – marque na sua agenda esta data

Veja aqui os horários e locais de apresentação do RAI:

FOZ DO IGUAÇU

Data Local Horário Público

13/4 auditório da cota 145 do edifício de produção 14h Ativos14/4 auditório da cota 145 do edifício de produção 7h45 Ativos14/4 auditório Integração do Centro de Treinamento 14h Ativos14/4 sede social da Assemib 19h Assistidos15/4 auditório Integração do Centro de Treinamento 7h45 Ativos

Curitiba: A Fibra confi rmará por e-mail e SMS as datas de realização das palestras.

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Editorial

A União é o tema desta edição do Relatório Anual de In-formações, o RAI, que em breve você receberá em casa ou por e-mail. Como enfatizamos na nossa matéria de capa, vamos nos reunir em Curitiba e em Foz do Iguaçu para apresentá-lo e discutir os resultados de 2014, e sua participação é de suma importância. Compareça e entenda por que vale a pena aprender mais sobre o nosso plano de benefícios e crescer no conhecimento do nosso trabalho.

Alguns dos aspectos discutidos nessas ocasiões serão as estratégias adotadas para manter a solvência do plano, ou seja, o

equilíbrio entre os ativos (investimentos) e passivos (obrigações ao longo do tempo). Na matéria desta página, abordamos o que são Hipóteses Atuariais e como infl uenciam no cálculo da Avaliação Atuarial e consequentemente no passivo do Plano.

Por fi m, na página 8, veja uma análise que nossa equipe econômica fez sobre os primeiros meses do ano e os desafi os que 2015 traz para a economia brasileira.

Boa leitura!DIRETORIA EXECUTIVA

IMPRESSÃOGráfi ca Exklusiva (41) [email protected]: 1.500 exemplares

Rua Comendador Araújo, 551 - 9.º andarCEP 80420-000 - Curitiba - PR

Telefone (41) 3321-4001 - 0800 41 4404Fax (41) 3321-4256

www.fundacaoitaipu.com.brfi [email protected]

Escritório em Foz do Iguaçu: Centro Executivo de ItaipuTelefone: (45) 3520-5210

DIRETORIA EXECUTIVA Silvio Renato Rangel Silveira (diretor-superintendente), Denyse Gubert Rocha (diretora de Administração e Processos), Florício Medeiros da Costa (diretor de Seguridade)

CONSELHO DELIBERATIVOJoão Emílio Corrêa da Silva de Mendonça (presidente), Ariel da Silveira (presidente substituto) e Rosimeri Fauth Ramada Martins.Representante dos Ativos: José Carlos Siqueira Peçanha e Laerti Alves QuadradoRepresentante dos Assistidos: Heraldo Soares

CONSELHO FISCALMárcia Abreu de Aguiar Buerger (presidente) e Viviane Aparecida da Silva (presidente substituta)Representante dos Ativos: Adriana MoreiraRepresentante dos Assistidos: José Antonio Santos

COMITÊ DE INVESTIMENTOSLuiz Covello Rossi (presidente), Mariana Favoreto � iele (presidente substituto), João Carlos Ferrer GarciaRepresentante dos Ativos: Humberto Ventura Godinho e Luis Alberto Pereira de OliveiraRepresentante dos Assistidos: Reinaldo Rodrigues

EDITORA RESPONSÁVELYrit SitnikReg. Prof. Mtb 5510 – [email protected]

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO, JORNALISMO E REVISÃO433 AG (41) [email protected]

As matérias publicadas no Fibra Notícias são de caráter meramente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da Fibra.

Expediente

Para colocarmos as fi nanças em dia, a primeira coisa que precisamos fazer é tirar uma “fotografi a fi nan-ceira”. Não se assuste, isso é muito fácil! O primeiro passo é sabermos com alguma precisão o quanto temos de receitas, quanto de despesas e quais são. Para isso há uma ferramenta mui-to prática – o orçamento!

Ele pode ser feito em um caderno ou até em um programa sofi sticado de computador, mas a maioria das pessoas prefere mesmo fazer em uma planilha de Excel. Você pode criar a sua própria planilha ou procurar por um modelo pronto na internet. No site da Fibra, você encontra várias opções. O importante é que você entenda o que ele proporciona de informações.

A partir daí é fundamental que você anote todas as suas receitas e todas as suas despesas, colocadas cada uma em uma categoria (alimentação, transporte, habitação, lazer, dívidas, etc.). Ao fi nal do primeiro mês, você já vai ter uma noção mais precisa de como andam suas fi nanças. O ideal é fazermos um orçamento anual, pois existem despesas e receitas que só acon-tecem em alguns meses, como o 13°, IPVA, IPTU etc.

Depois de termos uma visão clara do que entra e do que sai, vem a parte mais importante – programar o que queremos daqui para a frente!

Não basta apenas anotar o que já foi feito. É preciso planejar o que se quer gastar no futuro, fazendo um “orçamento pro-

gramado”. Marque quais são os valores que você irá se permitir gastar em cada categoria e veja se isto possibilita alguma sobra para poupança no fi m do mês. Se não der, será preciso refazer o orçamento até que suas necessidades de desejo “caibam” nos seus recursos.

Uma vez feita essa etapa – de planejamento – vem a parte realmente difícil – a execução do que foi programado. E para que se tenha sucesso, uma palavra defi ne suas chances: disciplina!

Se você seguir aquilo a que se propôs quando fez o plane-jamento do orçamento, não haverá surpresas e você conseguirá guardar o dinheiro que planejou, dando início ou sequência à busca de seus objetivos de vida. Para isso, é fundamental que se mantenha no plano, não “estourando” o orçamento previa-mente planejado.

Note que ninguém obrigará você a orçar mais ou menos recursos para cada tipo de despesa. Você fará como achar melhor. Assim, você seguirá as regras que você mesmo criou e passa a ser o senhor do seu destino.

Para que isso dê certo, basta ter a disciplina necessária para seguir seu próprio plano. Muitas vezes não será fácil, mas segu-ramente vale a pena, porque seus problemas fi nanceiros estarão controlados ou deixarão de existir e você saberá a cada dia como estão as suas fi nanças, podendo ter ótimas noites de sono.

Quer saber mais? Dê uma espiada no portal de Educação Financeira e Previdenciária da Fibra, que está disponível a partir do site: www.fundacaoitaipu.com.br.

Organizando as Finanças

Educação Financeira

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Solvência

Notas

Posse dos Colegiados

Avaliação Atuarial

Hipóteses Atuariais

Hipóteses Demográficas

Tábua de Mortalidade

Geral

Tábua Mortalidade de Inválidos

e Entrada em Invalidez

Composição Familiar

Rotatividade Taxa de Juros

Crescimento Real de Salários

Hipóteses Econômicas

Cadastro de Dados

Informações Cadastrais

Informações de Salários

Regime de Capitalização e Crédito Unitário

Projetado

Regime/Método de

Financiamento

A posse do Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e do Comitê de Investimentos da Fibra para o mandato do triênio de 01 de abril de 2015 a 31 de março de 2018 será no próximo dia 6 de abril. Os membros do Conselho Deliberativo, nomeados pelo Diretor-Geral Brasileiro da Itaipu, Jorge Miguel Samek, são os seguintes: João Emílio Corrêa da Silva de Mendonça (Presidente), Ariel da Silveira (Presidente Substituto) e Rosi-meri Fauth Ramada Martins. Além deles, irão assumir como membros Laerte Alves Quadrado e Eron Marcio Nyznyk (elei-tos representantes dos Participantes ativos) e Saulo Assumpção (eleito representante dos Participantes assistidos). A Diretoria

Executiva foi reconduzida pelo Diretor-Geral Brasileiro para um novo mandato, sendo composta por Silvio Renato Rangel Silveira (Diretor-Superintendente), Florício Medeiros da Costa (Diretor de Seguridade) e Denyse Gubert Rocha (Diretora de Administração e Processos). Já o Comitê de Investimentos teve nomeados pelo Diretor-Geral, Luiz Covello Rossi (Presidente), Mariana Favoreto Thiele (Presidenta Substituta) e Andreia Me-deiros, enquanto Alexandra Dias Mendoza e Silvio José Silvestre assumem como representantes eleitos pelos Participantes ativos, e Luis Carlos da Conceição pelos assistidos.

Avaliação AtuarialDando continuidade a nossa série de matérias sobre Solvência do Plano, iniciada na edição passada, quando falamos sobre ALM, vamos abordar Hipóteses Atuariais que influenciam no cálculo da Avaliação Atuarial e consequentemente no passivo do Plano. O passivo de um plano de benefícios previdenciário corresponde ao montante de obrigações do plano para com os seus parti-cipantes, quer estejam em fase laborativa, já aposentados ou pensionistas. O valor do passivo é calculado por uma Avaliação Atuarial, que é realizada anualmente, sendo impactada por al-guns fatores, como por exemplo: Hipóteses Atuariais, Cadastro de Dados e Regime/Método de Financiamento.A partir das Hipóteses Atuarias, temos dois grupos de hipóteses: as demográficas e as econômicas, que devem ser adotadas na Avaliação Atuarial e com base em estudos técnicos objetivam verificar a adequação e aderência das hipóteses com a massa de participantes do plano.Neste artigo, vamos nos ater a falar apenas sobre as hipóteses demográficas. A primeira delas é a Tábua de Mortalidade Geral, utilizada para estimar o tempo médio de pagamento de benefí-cios de aposentadoria programada e pensões. Quando o plano foi criado, foi adotada a tábua CSO-58 Masculina, que estimava pagar o benefício por até aproximadamente 75 anos. Ao longo dos anos, com o acompanhamento feito pelos estudos citados, foi se observando que a expectativa de vida dos Participantes do plano estava aumentando e, com isso, a Tábua de Mortalidade foi sendo adequada para esta mudança. Naturalmente, ao se alterar

a Tábua de Mortalidade Geral, muda-se também o passivo do plano, pois está se modificando a estimativa de prazo médio de pagamento de benefícios.Hoje, o plano da Fibra adota uma Tábua de Mortalidade Geral que gera uma expectativa média de pagamento dos benefícios por 30 anos (considerando a idade de 55 anos como referência). Contudo, esta hipótese é constantemente monitorada através de testes de aderência para verificar a adequação com a massa de Participantes da Fundação. Outra hipótese demográfica é a de Mortalidade de Inválidos, que estima o tempo médio de pagamento de benefícios de aposenta-doria por invalidez e também a Tábua de Entrada em Invalidez, que estima a quantidade de concessão de aposentadorias por invalidez. Estas também possuem impacto no passivo do plano, pois se a tábua utilizada estimar que muitos participantes irão se aposentar por invalidez antes do tempo programado (aos 55 anos), o plano irá pagar o benefício por mais tempo.Por fim, a hipótese de Composição Familiar é utilizada para estimar a expectativa de pagamentos de pensão por morte. Esta hipótese está relacionada com a Tábua de Mortalidade Geral e taxa de juros. Atualmente, adota-se uma média de diferença entre cônjuges de seis anos. Para inscrição de cônjuge mais novo com diferença de idade superior a este limite, é necessário o pagamento de uma Joia de Inscrição de Beneficiário, visando à segurança atuarial do plano.

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A previdência e a taxa de juros

Desde a edição nº 201 (setembro/2014), trazemos artigos do economista Fabio Giambiagi publicados no jornal Valor Econômico sobre previdência complementar, citando aspectos importantes deste universo.

O autor, por meio de seus artigos, tem um duplo propósito: i) alertar sobre a importância de uma atitude previdente desde o início da vida ativa, e ii) chamar a atenção para a importância da taxa de juros nos cálculos de renda complementar.

Os artigos publicados foram elaborados num período de oscilação expressiva da taxa de juros no Brasil, sendo que esta alternância pode transformar uma situação de equilíbrio em um caso de desequilíbrio dramático, na ausência de medidas compensatórias. Segundo o autor, o Brasil precisa se preparar para conviver de forma duradoura com um cenário de juros estruturalmente baixos, como por exemplo, uma Selic real de

2% ao ano. Num país viciado em juros reais de “pelo menos 6%”, conviver com juros menores implica em uma série de adaptações, que não são de simples im-plementação.

A matéria publicada no jornal Valor Econômico no último dia 11/02/2015, com o título “Previdência (VI): o efeito dos juros” tem como objetivo ressaltar ainda mais o impacto da taxa de juros sobre o passivo de um plano de previ-dência. O autor apresenta dois exemplos para demonstrar as consequências dessas taxas, não mais individualmente, como nos exemplos das matérias anteriores, mas coletivamente, num plano de previdência, conforme apresentado a seguir:

No “Caso A” foi tomada como refe-rência a situação de um fundo de pensão com ativos iniciais, por hipótese, de R$10 bilhões e com taxa de remuneração real do ativo de 6% ao ano. Com uma tra-jetória arbitrária ao longo de 80 anos, o saldo fi nal do ativo acumulado fi ca-ria estritamente em zero. No “Caso B” – utilizando-se a mesma situação, mas alterando apenas a taxa de remuneração para 3%, haveria uma remuneração me-nor do ativo e no fi nal dos mesmos 80

anos, o ativo desaparece e o saldo do passivo fi caria em espan-tosos R$ 411 bilhões.

Este exemplo deixa claro a importância que nós, Participan-tes, devemos dar a este tema para a nossa educação previdenciá-ria. Mostra que num cenário de taxa de juros baixos as pessoas terão de contribuir mais, seja pelo aumento das contribuições ou pela manutenção das contribuições, mas por um período maior, ou, alternativamente, reduzindo a renda complementar em relação ao passado. Já em uma dimensão de taxa de juros elevadas, a geração futura de uma renda complementar é favo-recida, pois poupar se torna bem mais fácil quando a taxa de juros “faz o trabalho da gente”.

Previdência

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Lambuze-se de vitalidade

Cuidados com a coluna vertebral

Saúde

Bom no sabor e para o organismo, o mel está aí para mostrar que nem tudo que é gostoso faz mal. Versátil, pode ser consu-mido puro, como ingrediente de receitas, molhos e bebidas, acompanhando outros alimentos in natura e até aplicado di-retamente sobre a pele, cabelo ou feridas. Seus benefícios vão desde expectorante a combate ao câncer e há poucas restrições ao líquido dourado – deve ser evitado por diabéticos, já que possui quase as mesmas calorias do açúcar branco, e se consumido em grandes quantidades pode engordar.Ainda assim, por ser mais doce ao paladar, portanto usado em porções menores, funciona como um ótimo substituto do açú-car. Sem contar que, além da glicose, é constituído por frutose e sacarose, que são digeridos lentamente, fornecendo energia a longo prazo. É rico, ainda, em vitaminas e minerais como cálcio, magnésio, potássio e fósforo. Veja na tabela outras vantagens do alimento:

- Para o sistema digestivo: ajuda a movimentar o intestino e possui enzimas que facilitam a digestão, reduzindo as úlceras gástricas. É considerado diurético e digestivo e combinado com canela combate a má-digestão – uma colher de chá dos dois produtos após uma refeição exagerada facilita a metabolização dos alimentos pelo organismo.- Para o sistema respiratório: tem propriedades antibióticas e antissépticas, portanto alivia os sintomas de bronquites, asmas e dores de garganta. Combinado com própolis ataca também os sintomas de faringite, gripe e resfriados. Já com limão ajuda a fortalecer o sistema imunológico.- Para o coração: possui antioxidantes que ajudam na redução da formação de placas nas artérias. Além de que diminui o nível de açúcar no sangue e combate a diabete.

- Para o sono: ajuda na indução do sono. Um copo de leite com mel antes de dormir é sufi ciente para melhorar a qualidade das horas “em off ”.- Para o cabelo: seus resultados ainda não estão comprovados, mas é usado para hidratar e dar brilho ao ser utilizado puro direto nos fi os.- Para a pele: funciona como um hidratante natural, prevenindo a pele seca. Tem propriedades antibacterianas e antifúngicas, podendo ser aplicado na pele para evitar espinhas ou ajudar no cuidado de cicatrizes e manchas.- Na prevenção do câncer: rica fonte de antioxidantes, que redu-zem o metabolismo das células cancerosas no corpo, diminuindo, portanto, a probabilidade de ocorrência da doença.

O assunto não é novo, mas continua sendo importante discutir os efeitos de posturas erradas e movimentos inadequados para a saúde da coluna vertebral. A falta de atenção com o modo como nos portamos provoca, com o passar do tempo, o desgaste das articulações, o que leva à degeneração dos discos intervertebrais (hérnia de disco) e à osteofi tose, o popular bico de papagaio.Além desses problemas, as dores nas costas podem ser sentidas nos ligamentos que conectam as vértebras, nas fi bras externas do disco intervertebral, e nos músculos, vasos sanguíneos e raízes nervosas. Entre as deformidades mais comuns estão: - a lordose – que é o aumento anormal da curva lombar, e causa dor principalmente durante atividades que envolvem a extensão da coluna, como fi car em pé por muito tempo.- a escoliose – desvio lateral da coluna vertebral, que pode ser causado por um problema na formação das vértebras ou na fusão das mesmas, ou por problemas neurológicos, como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos, ou ainda ser decorrente de doenças como distrofi a muscular e pólio.- a cifose – é o aumento anormal da concavidade da coluna, causado, sobretudo, pela má postura e condicionamento físico insufi ciente. Ou seja, nenhuma doença nesta área do corpo surge do dia para a noite: é um processo progressivo e cumulativo de “deslizes” que podem ser evitados já. Em todos os casos, os médicos re-

comendam atenção em situações simples, como sentar adequa-damente, manter o corpo ereto quando em pé ou andando, ter atenção com a quantidade de peso carregado com frequência e a maneira como isso é feito, e a prática de atividades físicas que fortaleçam a musculatura que dá apoio à coluna.

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AVENTURA EM UM BALÃO

Que criança nunca olhou um balão de aniversário e sonhou em voar por aí suspenso pelo frágil artefato cheio de ar? A ideia é simples e já foi executada por inúmeros personagens de desenho, virando, inclusive, enredo de longa-metragem de animação. Quando a gente cresce um pouco descobre que bexigas de festa são fracas demais para sustentar um voo, mas que com um pouco mais de tecnologia é pos-sível sim ver o mundo de cima de um balão. E usando apenas dois dos elementos básicos da natureza, o ar e o fogo, faz-se das viagens da imaginação infantil um esporte: o balonismo.

Th iago Becker tem 28 anos, é maduro e cheio de responsabilidades: em janeiro assumiu o cargo de analista de sistemas na Itaipu em Foz do Iguaçu, está terminando o mestrado em Computação Aplicada na UTFPR em Curitiba e é casado com a Jéssica desde dezembro de 2013. Mas o sonho, nascido possivelmente em alguma festa de aniversário de sua infância, continua ali, piscando para ele vez ou outra. “Além de realizar os meus planos para o futuro, um sonho que tenho é o de praticar balonismo”, conta.

Th iago é do grupo de pessoas que apreciam o que é simples na vida. Com uma forte ligação com a música, por exemplo, diz que se sente muito bem com um violão, sax ou bateria em

Quem está chegando

“Creio que vale a pena aproveitar e acumular patrimônio para o momento em que parar de trabalhar. O fundo de pensão é um bom investimento e pode proporcionar uma melhor qualidade de vida para este momento”

mãos (e pés, no caso deste último instrumento). Já participou de várias bandas, se apresentando em casas noturnas de Foz e Puerto Iguazu, Argentina.

Além da música, gosta muito de ler, seja livros de literatura ou os de sua área profi ssional, e aproveitar sua família. “Sou muito ligado a ela. Adoro ir ao cinema com a minha esposa, ou simplesmente estar em casa na companhia dela e das minhas gatas de estimação”, fala, sobre Zelda, Sansa e Morgana, animais cujos nomes são baseados em livros e jogo eletrônico.

Bastante organizado, o rapaz fez vários estágios em sua área ainda quando cursava Ciência da Com-putação na Unioeste, em Foz do Iguaçu. Os contatos desta fase foram essenciais para os trabalhos freelancers que vieram depois, enquanto Th iago participava de diversos testes seletivos. Um deles foi para trabalhar na Copacol e deu certo. Em 2013 o rapaz foi contratado e chegou a morar um tempo em Cafelândia, no oeste

paranaense, para dar conta de suas atividades profi ssionais.Depois que voltou para Foz, foi aprovado no mestrado e

passou a dividir sua semana entre o tempo que permanecia na cidade com sua família e o que estava em Curitiba estudando. Neste processo foi aprovado para trabalhar na Binacional. “É

uma empresa séria, com objetivos e que dá a oportunidade de crescer e aprender cada vez mais. É muito bom trabalhar aqui, a empre-sa incentiva o desenvolvimento profi ssional e pessoal.”

Assim que soube da Fibra resolveu partici-par. “Creio que vale a pena aproveitar e acumu-lar patrimônio para o momento em que parar de trabalhar. O fundo de pensão é um bom investimento e pode proporcionar uma melhor

qualidade de vida para este momento”, explica.Quando a aposentadoria chegar, Th iago pretende se dedicar

ainda mais à família, inclusive aos fi lhos que deseja ter, e viajar para vários lugares no mundo, como o Egito e a Capadócia, esta famosa pelos passeios de balão. Mas, devido à seriedade e hiperatividade do rapaz, é bem possível que o sonho de garoto seja realizado antes disso.

Viajar com a família, que começou a ser construída com a professora de Mate-mática Jéssica, é um dos sonhos do novo analista de sistemas

Membro de diversas bandas, Th iago já se apresentou em várias casas noturnas de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu, na Argentina

Apreciador do que é simples, o novo colaborador da Itaipu está terminando o mestrado em Computação Aplicada

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FAMÍLIA E CARREIRA CONSTRUÍDAS COM DEDICAÇÃO

Valdir Ferreira de Magalhães é da época em que namoro começava com uma piscadela na praça e exigia tempo e de-dicação até evoluir para os abraços e beijos. Foi assim que ele conheceu Lucia Catarina, em uma noite de 1968, em Promis-são, São Paulo. O rapaz de 21 anos tinha acabado de chegar de Andradina, também no interior paulista, para trabalhar na usina da cidade quando foi contemplado com o olhar da moça – o sinal indicava interesse. Com paciência, tão rara nos dias de hoje, Valdir e Lucia investiram, o namoro começou, passo por passo, e pouco mais de quatro anos depois virou casamento.

Foi com o mesmo compromisso, deter-minação e paciência que o auxiliar admi-nistrativo construiu sua carreira, sempre envolvida com usinas. A de Promissão foi a primeira, como sugestão do irmão mais velho, seguida pela de Paulínia – SP, na construção da refi naria da Replan, e na hidrelétrica de Porecatu, no Paraná. Nesta, trabalhou de 1972 a 1975, período em que casou e teve sua pri-meira fi lha, Lucilaine. Ainda cumprindo aviso prévio na Usina de Capivara, foi para Foz do Iguaçu com um amigo procurar contatos e oportunidades no canteiro da Itaipu.

Chegou sem conhecer absolutamente ninguém e saiu com o novo trabalho já engatilhado. Assim que sua carteira de trabalho recebeu baixa, mudou-se para a fronteira. “No começo foi bas-tante difícil pra gente se acostumar, estranhávamos tudo. Mas a cidade cresceu e evoluiu muito, e nos últimos anos, gostamos de ter conhecido, morado e trabalhado lá”, conta o aposentado, sobre o lugar em que viu sua segunda fi lha, Leandra, nascer.

Apesar de ter começado a trabalhar na usina do Rio Pa-raná em 1976, como auxiliar de almoxarifado, foi só em 1996 que Valdir foi contratado pela Binacional – nesses vinte anos de intervalo foi terceirizado pela Unicon, Triagem e Centro. A dedicação diária fez o auxiliar ser promovido a almoxarife e chegar a assistente administrativo, cargo que ocupou até se

Onde anda você

“Sabia e confiava na seg u ra nça q ue es te fundo de pensão poderia proporcionar a mim e à minha família no futuro e nem questionei”

Time Unidos da Vila em um dos campeonatos internos do Floresta Clube, de Foz do Iguaçu, em março de 1994. Valdir é o primeiro jogador em pé da direita para a esquerda.

aposentar, no fi nal de 2005.

Longe das fi lhas, que foram estudar em Curitiba e por lá casaram e estabeleceram suas vidas, restou a Valdir e sua esposa se mudarem para a capital assim que a professora Lucia Catarina se aposentou tam-bém, em 2007. “Sempre ouvia dizer que nem todos que se aposentam conseguem fi car sem nenhuma atividade. Pensando nisso fi z o curso de Técnico em Transações Imobiliárias; caso eu não me adaptasse sem rotina do trabalho, estaria credenciado, sem pre-cisar fi car escravo do relógio. Mas posso dizer sem medo de errar que não foi nem um pouco difícil me acostumar com a vida de aposentado”, explica Valdir.

Além da esposa, das fi lhas, genros e das quatro netas, Isabela, Rafaela, Camille e Melissa (prestes a nascer logo depois do fechamento desta edição), a principal alegria do assistente administrativo é, aos sábados à tarde, vestir um uniforme, calçar suas

chuteiras e encontrar os amigos em uma chácara da Colônia Murici, em São José dos Pinhais, para jogar futebol. “Sei que estou no fi nal da carreira, mas apesar da idade continuo me preparando, faço minhas corridas diárias, vou para a academia e não deixo de bater a minha bolinha”, brinca o aposentado

e lateral esquerdo (às vezes direito e em outras zagueiro), que joga desde os tempos de garoto. Depois das partidas, o encontro do grupo se estende para um jantar, cada vez patrocinado por uma dupla. “O meu desejo hoje é estar aqui por perto das fi lhas, jogando futebol, e do jeito que está a vida está ótimo”, conclui.

Fibra – Assim que foi contratado pela Itaipu, e sabendo da estabilidade da or-

ganização, o assistente administrativo não teve dúvidas e logo aderiu à Fibra. “Sabia e confi ava na segurança que este fundo de pensão poderia proporcionar a mim e à minha família no futuro e nem questionei.” Foi como se a Fibra tivesse lhe dado uma piscadinha na praça. E Valdir se encantou.

Principal patrimônio do assistente administrativo é a família que ele construiu. “São uma preciosidade que só me trazem alegrias e o prazer de viver.”

Page 8: Apresentação do RAI – marque na sua agenda esta data · de conversarmos sobre o nosso futuro. E você é nosso convidado especial. Compareça e entenda por que a União é o tema

3,0% Déb. patrocinador3,1% Imóveis1,0% Inv. exterior2,5% Empréstimos3,8% Estruturados

12,6% Renda variável

74,0% Renda fi xa

Carteira de Investimentos da FibraFevereiro 2015

Desempenho

Alocação por Segmento

SEGMENTO

JAN/15 FEV/15

R$ MILHÕES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

R$MILHÕES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Renda Fixa 1.939,7 72,6% 2.029,5 74,0%

Renda Variável 366,9 13,7% 344,1 12,6%

Estruturados 103,3 3,9% 105,0 3,8%

Empréstimos 68,2 2,6% 68,7 2,5%

Investimento Exterior 25,6 1,0% 28,9 1,0%

Imóveis 86,5 3,2% 86,4 3,1%

SUBTOTAL 2.590,2 97,0% 2.662,6 97,0%

Débito Patrocinador 80,9 3,0% 81,4 3,0%

TOTAL GERAL 2.671,1 100,0% 2.744,0 100,0%

Evolução patrimonial da fi bra (R$ mil)

Débito do Patrocinador

Rentabilidade acumulada em 12 meses

16,58

MA

R.1

4

AB

R.1

4

MA

I.14

JUN

.14

JUL

.14

AG

O.1

4

SE

T.1

4

OU

T.1

4

NO

V.1

4

DE

Z.1

4

JAN

.15

FE

V.1

5

13,6913,82

* MtM = Marcação a Mercado** IPCA+5,75% a.a. alterada para IPCA+5,50% a.a. em 01/01/2013*** IPCA+5,5% a.a. alterada para IPCA+5,68% a.a. em 01/01/2015

FEV2015 MÊS 2015 12

MESES24

MESES36

MESES60

MESES

Fibra (Contábil) 2,12 2,49 13,69 19,52 35,15 69,38

Fibra (MtM)* 1,38 3,09 16,58 7,80 27,40 65,39

INPC 1,16 2,66 7,68 13,48 21,16 35,91

IPCA+5,50%** 1,67 3,39 13,63 26,68 42,09 77,47

IPCA+5,68%*** 1,69 3,42 13,82 27,12 42,82 78,98

IGP-M 0,27 1,03 3,85 9,85 18,95 36,94

CDI 0,82 1,75 10,95 20,54 29,95 59,76

IBOVESPA 9,97 3,15 9,53 -10,17 -21,62 -22,44

IBRX-50 9,81 3,83 10,26 1,07 -5,59 -5,01

IBrX 9,33 2,90 9,26 -0,43 -3,55 1,43

DÓLAR 8,11 8,36 23,35 45,70 68,39 58,93

1816141210

86420

R$

2.74

4.03

0,28

2.600.0002.400.0002.200.0002.000.0001.800.0001.600.0001.400.0001.200.0001.000.0001.800.000

800.000600.000400.000200.000

0

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Rent. Geral IPCA + 5,68 Rent. Marc. a Mercado

UMA VISÃO MACROECONÔMICA

Os primeiros meses do ano demonstraram que 2015 traz grandes desafi os para a economia. Analistas de mercado estimam que o cres-cimento do PIB neste ano deve ser negativo, tamanha a desaceleração da economia nos últimos meses, refl exo do aumento da infl ação, que vem sendo observada desde o ano passado, e da possibilidade de racionamento de energia elétrica, em função da baixa quantidade de chuva em todo o país. Com a expectativa de baixo crescimento, as empresas iniciaram programas de demissão e, além disso, o índice de confi ança do consumidor vem caindo desde outubro de 2013, segundo dados do Banco Central/Fecomércio.

Assunto recorrente nos noticiários, o câmbio, que em todo o ano de 2014 registrou alta de 13,39%, apresentava um aumento ainda maior, de 17,35%, em pouco mais de dois meses – até o dia 12/03. A possibilidade do FED (Federal Reserve, que é o Banco Central dos EUA) iniciar a subida nas taxas de juros nos Estados Unidos apresenta dois refl exos principais para o Brasil: (i) faz com que o dólar fi que mais caro frente às demais moedas, sendo que para a economia brasileira a desvalorização do Real é importante para garantir o rápido ajuste do défi cit em conta corrente (menos importações e mais exportações), uma vez que a economia está exigindo estímulos adicionais que estão sendo supridos pela desvalorização da nossa moeda; e (ii) os juros nos países emergentes tenderão a fi car mais altos, o que permite que o Banco Central mantenha o ciclo de alta da taxa Selic (atualmente em 12,75%), podendo superar 13% até o fi nal do ano.

O ciclo de aperto monetário do BC tem como objetivo, também, combater a aceleração da infl ação, que, segundo estimativas de mer-cado, pode chegar próximo a 8% em função dos reajustes dos preços administrados (como combustível ou energia) e da própria pressão cambial sobre a infl ação.

Mas a mensagem principal é que há otimismo em relação ao plano fi scal anunciado pelo governo em janeiro de 2015. Ainda que as projeções apontem para uma melhora no cenário apenas a partir de 2016, o simples fato dos problemas estarem sendo atacados gera otimismo na área econômica.

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RUBRICA DO RESPONSÁVEL

DEVOLUÇÃO PARA FUNDAÇÃO ITAIPU-BR Rua Comendador Araújo, 551 • 9º andarCEP 80420-000 • Curitiba • PR

Ausente Falecido Recusado Mudou-se Endereço

insuficiente

Investimentos

Pela primeira vez, os economistas das instituições fi nanceiras previram que a infl ação ofi cial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá superar a barreira dos 8% em 2015. Se confi rmado, será o maior patamar desde 2003, quando fi cou em 9,3%.

No caso do PIB, a previsão dos economistas do mercado fi nanceiro passou a ser de uma retração de 0,83% neste ano, contra uma contração de 0,78% esperada anteriormente. Se confi rmado, será o maior " encolhimento" da economia brasileira em 25 anos. (G1 - 23/03/2015)

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