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Esgotamento Sanitário
Avanços e dificuldades na elaboração de
projetos de esgotamento sanitário
Carlos Augusto de Lemos Chernicharo
IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública
- 18 a 22 de Março de 2013 – Belo Horizonte – Minas Gerais -
Carlos Augusto de Lemos Chernicharo
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental
Universidade Federal de Minas Gerais
Sumário
Algumas aplicações da tecnologia anaeróbia em escala plena
Dificuldades na elaboração de projetos de esgotamento sanitário
Avanços na elaboração de projetos de esgotamento sanitário
Síntese da apresentação
IV Seminário Internacional de Saúde Pública – Belo Horizonte - Março 2013 - Prof. Carlos Chernicharo
Algumas aplicações da tecnologia
anaeróbia em escala plena
IV Seminário Internacional de Saúde Pública – Belo Horizonte - Março 2013 - Prof. Carlos Chernicharo
• Localização: Curitiba
• Configuração: reatores UASB + FAD
• População projeto: 600.000 hab.
• Vazão projeto: 1.100 L/s
ETE Atuba Sul
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• População projeto: 50.000 hab.
• Vazão projeto: 100 L/s
ETE Piracicamirim
• Localização: Piracicaba
• Configuração: reatores UASB + LA
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• População projeto: 280.000 hab.
• Vazão projeto: 560 L/s
ETE Piçarrão
• Localização: Campinas
• Configuração: reatores UASB + LA
IV Seminário Internacional de Saúde Pública – Belo Horizonte - Março 2013 - Prof. Carlos Chernicharo
• População projeto: 60.000 hab.
• Vazão projeto: 120 L/s (1a etapa)
ETE Laboreaux
• Localização: Itabira
• Configuração: reatores UASB + FBP
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• População projeto: 1 milhão hab.
• Vazão projeto: 1,8 m3 /s(1a etapa)
ETE Onça
• Localização: Belo Horizonte
• Configuração: reatores UASB + FBP
IV Seminário Internacional de Saúde Pública – Belo Horizonte - Março 2013 - Prof. Carlos Chernicharo
ETE Onça
IV Seminário Internacional de Saúde Pública – Belo Horizonte - Março 2013 - Prof. Carlos Chernicharo
Dificuldades na elaboração de projetos de esgotamento sanitário
IV Seminário Internacional de Saúde Pública – Belo Horizonte - Março 2013 - Prof. Carlos Chernicharo
• Objetivos a serem alcançados com o sistema nem sempre bem definidos
Dificuldades na elaboração de projetos
1. Objetivos a serem alcançados x Concepção do sistema de esgotamento sanitário
• Quando definidos, nem sempre a concepção do sistema possibilita alcançá-los
• Objetivos e concepção adequados, mas deficiências de projeto, construção, operação e manutenção não possibilitam o alcance dos objetivos
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Dificuldades na elaboração de projetos
2. Projetos devem contemplar todo o sistema e não suas partes individualmente:
1• Peças sanitárias (usuário do sistema)
2• Ligações prediais
3• Rede coletora (e órgãos acessórios)
4• Interceptores e emissários
5• Estações elevatórias
6• Tratamento e disposição final
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Dificuldades na elaboração de projetos
3. Projetos devem considerar o antes e o depois. Etapas sequenciais igualmente importantes:
1• Estudo de concepção
2• Projeto básico
3• Projeto executivo (incl. especificações)
4• Construção
5• Operação e manutenção
6• Monitoramento
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Dificuldades na elaboração de projetos
4. Projeto do sistema de coleta, interceptação e bombeamento muitas vezes independente do projeto do sistema de tratamento. Exemplos de problemas que podem ocorrer:
Escassez ou excesso de vazão chegando às ETEs
• Problemas nas estações elevatórias
• Problemas no tratamento preliminar
• Paralisação dos distribuidores rotativos (caso FBP)
• Redução da produção de biogás
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Dificuldades na elaboração de projetos
Projeto de elevatórias de esgoto não compatíveis com os critérios de dimensionamento hidráulico dos reatores anaeróbios (UASB)
• Reatores operando com vazão nula ou com vazão acima da máxima (Qbomba)
• Problemas com concentração excessiva do lodo ou de perda excessiva de sólidos no efluente
• Necessidade de um mínimo de 2 bombas (+1) ou motores com inversores de frequência
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Dificuldades na elaboração de projetos
Projeto inadequado do sistema de tratamento preliminar não possibilita adequado funcionamento dos reatores biológicos, particularmente dos reatores UASB
• Remoção deficiente de areia nos desarenadores pode provocar entrada excessiva desse material no interior dos reatores (criação de zonas mortas, danos a peças e equipamentos)
• Remoção deficiente de sólidos pode provocar entupimentos excessivos no sistema de distribuição de vazão
• Aumento da produção de lodo e escuma, além de maior dificuldade no gerenciamento desses subprodutos do tratamento
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Dificuldades na elaboração de projetos
5. Projeto das estações de tratamento ainda prioriza a fase líquida, com pouca atenção dispensada às fases sólida e gasosa. Alguns resultados:
Diversas estações de tratamento com problemas de gerenciamento do lodo e da escuma, com impactos diretos sobre a qualidade do efluente e das unidades subsequentes
Diversas estações de tratamento com problemas de corrosão e de emissão de odores
Importância de se considerar nos projetos dispositivos para o correto gerenciamento do lodo, da escuma e das emissões gasosas.
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Desmobilização de equipes de projeto e de consultoria
Outras dificuldades associadas
6. Ausência de política de saneamento por duas décadas:
• Poucos profissionais de grande experiência atuando nas empresas
• Significativo número de projetos deficientes
Análise e acompanhamento dos projetos pelos contratantes é usualmente precária
• Projetos deficientes são licitados e construídos
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Projetos deficientes resultam em dificuldades operacionais (ex.: remoção de escuma)
Outras dificuldades associadas
7. Relação não cooperativa das equipes de projeto e de operação:
Problemas (e soluções) operacionais não são repassados às equipes de projeto
Resultado: mantém-se o distanciamento entre projeto e operação e os erros continuam sendo repetidos
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Avanços na elaboração de projetos de esgotamento sanitário
IV Seminário Internacional de Saúde Pública – Belo Horizonte - Março 2013 - Prof. Carlos Chernicharo
Definição criteriosa da forma de tratamento e de destinação final do lodo
Avanços na concepção das novas ETEs
1. Projeto integrado das fases líquida, sólida e gasosa:
• Desidratação mecanizada x desidratação natural
• Estabelecimento de protocolo para gerenciamento do lodo
• Destinação final do lodo: agricultura, recuperação áreas degradadas, aproveitamento energético, aterro
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Previsão de dispositivo para remoção de escuma do interior dos separadores trifásicos
Avanços na concepção e no projeto denovas ETEs
• Estabelecimento de protocolo para gerenciamento da escuma
• Destinação final da escuma: aproveitamento energético, aterro
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Projeto de controle de odores como parte integrante do projeto hidráulico da estação
Avanços na concepção das novas ETEs
• Definição do regime de escoamento de forma a favorecer a manutenção ou a liberação dos gases dissolvidos (regime laminar x regime turbulento)
• Em locais em que ocorre o regime turbulento, confinar o ambiente, fazer a exaustão dos gases e enviar para unidade de tratamento (ex. biofiltros)
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Avanços na concepção das novas ETEs
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Biogás e
Gás residual
- Controle emissões
gasosas
- Recuperação de
energia
Efluente
líquido
Reator- Escuma
Pré-tratamento e
elevatória chegada
- Controle emissões
gasosas
- Melhoria do tratamento
preliminar
Lodo
- Higienização
- Recuperação de
energia
- Controle emissões
gasosas
- Remoção de
nitrogênio
Avanços na concepção das novas ETEs
2. Avanços no projeto de reatores UASB:
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Dispostivo para remoção hidrostática da escuma
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Representação esquemática das unidades utilizadas no gerenciamento da escuma
Flame Arrestor
Tank
Flare
Drying bed
Scum line Gas lineManhole
UASB
Reactor
H = 17cm
Water Seal
Scum drain
Scum weir Hws
Hgl
Hws =10 cm
Hesc = 3cm
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Escuma no interior do separador trifásico
Antes do descarte Após o descarte
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Procedimento para remoção de escuma
Testes Preliminares
(uma única válvula na linha de escuma)
Testes definitivos
(uma válvula para cada separador trifásico)
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Testes preliminares do dispositivo de remoção de escuma: peneira estática e
leito de secagem
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Escuma grosseira etida na peneira estática
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Escuma fluida levada ao leito de secagem
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Videos remoção de escuma
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Avanços na concepção das novas ETEs
3. Alguns cuidados de projeto e de construção
Empoçamento sobre a laje: danos ao revestimento interno
Vazamento de gás em insertsno concreto
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Avanços na concepção das novas ETEs
3. Alguns cuidados de projeto e de construção
Fixação de canaleta de coleta do efluente
Fixação de canaleta de coleta de escuma
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Avanços na concepção das novas ETEs
3. Alguns cuidados de projeto e de construção
Pontos de amostragem de lodo
Pontos de amostragem da fase líquida
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Avanços na concepção das novas ETEs
3. Alguns cuidados de projeto e de construção
Corrosão na linha de gás
Uso de medidores de biogás apropriados
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Avanços na concepção das novas ETEs
3. Alguns cuidados de projeto e de construção
Necessidade de especificação rigorosa e fiscalização efetiva
Meio suporte de FBP
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Síntese da apresentação
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Objetivos a serem alcançados e concepção do sistema de tratamento inseridos no contexto da bacia hidrográfica
Síntese da apresentação
Projetos devem contemplar todo o sistema e não suas partes individualmente. Projeto e operação integrados
Observar as etapas sequenciais: concepção, projeto, construção, operação & manutenção, monitoramento e retroalimentação do sistema
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Síntese da apresentação
Importância de se considerar nos projetos dispositivos para o correto gerenciamento do lodo, da escuma e das emissões gasosas
Necessidade de análise e acompanhamento criterioso dos projetos por parte dos contratantes (check list dos pontos críticos a serem observados)
Preocupação com aspectos críticos do sistema de coleta, interceptação e bombeamento que podem interferir de maneira marcante com o projeto das estações de tratamento
Necessidade de integração do projeto e da operação
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Obrigado pela atenção
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Hidrograma das vazões médias diárias afluentes à ETE
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576
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696
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756
786
816
846
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936
966
996
1026
1056
1086
1116
1146
Va
zã
o m
éd
ia d
iária
(L
/s)
Dias operacionais (dias)
Vazão média afluente
20092008 2010 2011
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44
DQO solúvel no ef luente
35%
Conversão em metano recuperado
no biogás29%
Perda como metano
dissolvido
13%
Perda como metano na
fase gasosa
3%
Utilizada na redução de
sulfato
5%
Conversão em
biomassa
14%
DQO solúvel no ef luente
40%
Conversão em metano recuperado
no biogás19%
Perda como metano
dissolvido
17%
Perda como metano na
fase gasosa
3%
Utilizada na redução de
sulfato
7%
Conversão em
biomassa
13%
DQO solúvel no ef luente
30%
Conversão em metano recuperado
no biogás39%
Perda como metano
dissolvido
11%
Perda como metano na
fase gasosa
2%
Utilizada na redução de
sulfato
3%
Conversão em
biomassa
15%
Pior cenário Cenário típico
Melhor cenário
Estimativas das perdas de metano, de acordo com diferentes cenários
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Aderência das medições de biogás em campo às faixas estimadas pelo modelo
0
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400
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1000
0 20 40 60 80 100
Pro
du
ção e
sper
ada
de
bio
gás
(m3.d
-1)
Vazão contribuinte de esgoto (L.s -1)ETE Laboreaux
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
0 200 400 600 800 1.000
Pro
du
ção e
sper
ada
de
bio
gás
(m3.d
-1)
Vazão contribuinte de esgoto (L.s -1)
ETE Onça
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Entupimento de tubulação de distribuição de vazão
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Água
pressurizada
Tubo de
PVC
Ponteira
silicone
Dispositivo para desobstrução desenvolvido pela equipe operacional da ETE Onça - BH
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0
100
200
300
400
500
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700
800
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
1 20 51 76 90 107 125 136 153 167 178 195
SS
T (m
g/L
)
Mas
sa S
T (
kg)
Dias operacionais
ST
SST
0
100
200
300
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0
2000
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6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
209 235 262 287 318 342 365 392 415 440 468 493 520
SS
T (m
g/L
)
Mas
sa S
T (
kg)
Dias operacionais
ST
SST
Relação entre massa de lodo e concentração de SST no efluente do reator
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Série temporal - DBO
0
100
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300
400
500
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200
Con
ce
ntr
açã
o D
BO
(m
g/L
)
Dias operacionais (d)
Esg. Bruto Esg. Bruto + Lodo retorno Efl. UASBEfl. FBP Efl. final Padrão6 por Média Móvel (Esg. Bruto) 6 por Média Móvel (Efl. UASB)
20092008 2010 2011
1 2 3 4 6 7 8 95
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Superfície do
compartimento
de decantação
Interior do Separador
Trifásico
Tipos de escuma
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Escuma no compartimento de decantação
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Escuma no compartimento de decantação
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Escuma no compartimento de decantação
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Escuma no interior do separador trifásico
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– Ocorrência de corrosão: contextualização do problema
Problemas usuais associados ao processo
H2S
Geração de sulfetos pela
ação microbiana SO4 S-
S- + 2H+ H2S
Nível d’águaO2
Absorção de O2
na superfície
H2S disponível na atmosfera se a
produção sulfetos excede a
absorção de O2
H2S
H2S H2S
O2
Absorção de O2
na superfície
H2S
H2S
H2S + O2H2SO4 (pela ação microbiana)
Corrosão resultante
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Corrosão em estruturas de aço
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Corrosão em estruturas de concreto
Exposição da armadura da laje
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Aplicação de produto anti-corrosivo no interior do compartimento de decantação de reator UASB
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