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Educação -Fechamento de Cursos Superiores; -Piores Posições nos rankings Globais das universidades; - O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial

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Page 1: Apresentação do PowerPoint - s3.amazonaws.com · Apesar de ter o seu índice piorado, subiu uma posição no ranking —de penúltimo para antepenúltimo— pois o México apresentou

Educação

-Fechamento de Cursos Superiores; -Piores Posições nos rankings Globais das universidades; - O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial

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Brasil se distancia da média mundial em ranking de educação Resultados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) - O Brasil aparece na 38ª posição entre as 40 nações consideradas em relatório britânico Apesar de ter o seu índice piorado, subiu uma posição no ranking —de penúltimo para antepenúltimo— pois o México apresentou queda maior do que o Brasil no índice. Esta é a segunda edição do relatório produzido pela empresa de sistemas de aprendizado Pearson (ligado ao jornal britânico Financial Times) e pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU). O Brasil aparece na 38ª posição do ranking, na frente de México e Indonésia —um avanço de um lugar, na comparação com a edição de 2012. O indicador do ranking é composto a partir duas variáveis: capacidade cognitiva (medida por resultados de alunos nos testes internacionais PISA, TIMSS e PIRLS) e sucesso escolar (índices de alfabetização e aprovação escolar). 'É preciso questionar a habilidade dos sistemas educacionais destes países de suportar índices altos de crescimento econômico no longo prazo.'

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Enem reproduz desigualdades brasileiras Criado para democratizar o acesso ao ensino superior no país, o Exame

Nacional do Ensino Médio (Enem) não conseguiu se esquivar das desigualdades do Brasil.

A prova vem refletindo as conhecidas diferenças socioeco-nômicas do

país. O levantamento deixa evidente que o desempenho dos participantes está ligado a sua renda. Quanto melhor a situação financeira e de escolaridade familiar, maior é a nota do candidato na redação, principal prova do disputado processo de seleção do MEC.

Análise de dados mostra que a nota da redação está diretamente ligada

à renda familiar dos candidatos

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O baixo desempenho nas redes estadual e municipal é explicado

também pela renda das famílias. Cerca de 80% dos estudantes das escolas estaduais e municipais que fizeram o Enem 2011 afirmaram ter renda de até dois salários mínimos. Na rede federal, esse percentual cai para 55%, e na privada é de apenas 30%.

Enade: 30% dos cursos reprovados instituições privadas de ensino superior respondem por 92% das piores

notas

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Geração “Nem, Nem”

Cerca de 1,5 milhão de jovens entre 19 a 24 anos, concentrados nas faixas mais pobres da população brasileira, não trabalham, não estudam, nem procuram emprego - e o número de pessoas que se encaixam nesse perfil cresce. O levantamento, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2011, mostra que o grupo de jovens desalentados (exclui donas de casa com filhos) já representava 10% da população nessa faixa etária. Com pouca escolaridade e baixa renda, eles podem elevar o desemprego se buscarem trabalho após os 24 anos ou serem permanentemente dependentes do governo. "A baixa qualificação limita muito o tipo de trabalho que podem conseguir."

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Do total de 1,5 milhão, em torno de 46% podem ser considerados pobres, pois vivem em domicílios que estão entre os 40% mais pobres na distribuição de renda. O recorte por faixa etária a partir de 19 anos é proposital, visto ser difícil encontrar jovens abaixo de 18 anos fora da escola, tendo em vista o avanço da escolaridade entre os brasileiros na última década, bem como a legislação envolvida em manter os jovens na escola, até essa idade. Jovens de baixa escolaridade têm chance muito maior de serem inativos, quando estão em domicílios cuja renda conta com forte presença de benefícios sociais, como programas de transferência de renda. Mas essa não pode ser considerada a única explicação. "Impossível dizer se recebimento de benefícios sociais é causa ou consequência da inatividade"

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IDH – educação é o desafio Em 20 anos, o índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios brasileiros (IDHM) avançou 47,8%. De um país dominado por municípios que não chegavam a alcançar um desenvolvimento médio - mais de 80% eram classificados, em 1991, como de índice muito baixo - o Brasil hoje chegou a 1/3 altamente desenvolvido. No entanto, apesar de um avanço de 128%, o índice de educação continua sendo apenas médio.

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Jovens brasileiros trabalham mais do que estudam, de acordo com relatório da OCDE 76% dos jovens brasileiros com idade entre 20 e 24 anos não estão estudando De acordo com o relatório Education at a Glance 2015 (EAD), apresentado nesta terça-feira, o Brasil tem o maior índice de jovens que não estão estudando, na comparação com países participantes e parceiros da Organização para o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o relatório, 76% dos jovens brasileiros com idade entre 20 e 24 anos não estavam estudando em 2013, enquanto a média dos demais países analisados era de 54%.

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Brasil destina menos recursos para professores do que países da OCDE No Brasil, o percentual destinado a gastos com remuneração de pessoal é abaixo da média, segundo o relatório Education at a Glance 2015: Panorama da Educação, lançado mundialmente nesta terça-feira. De acordo com a publicação, para os anos iniciais do Ensino Fundamental, cerca de 73% das despesas correntes são destinadas à remuneração de pessoal. A porcentagem está abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é 79%. O texto diz ainda que um padrão semelhante se repete nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

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No Brasil, o salário dos professores segue a Lei do Piso (Lei 11.738/2008), que estabelece o valor mínimo a ser pago aos professores com formação de nível médio, com jornada de 40 horas semanais. O reajuste é feito anualmente e está em R$ 1.917,78. O relatório da OCDE aponta ainda que o gasto público em educação tem aumentado no Brasil, e a parcela dedicada à educação no gasto público brasileiro é maior do que quase todos os países e parceiros da OCDE. Em 2012, o Brasil investiu o equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da educação básica à superior. Proporção superior à média da OCDE de 4,7%. É ainda a quinta mais alta entre todos os países e parceiros da OCDE com dados disponíveis.

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Educação é mais um dos temas investigados pela Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios - PNAD. A investigação deste tema capta anualmente um conjunto de características sobre a escolarização alcançada pela população e, em especial, sobre os estudantes, o que permite acompanhar ao longo do tempo a situação do analfabetismo e da escolarização no País, assim como do nível de educação da população.

No período de 2007 a 2014 foi mantida a tendência de declínio das taxas

de analfabetismo e de crescimento da taxa de escolarização do grupo etário de 6 a 14 anos e do nível de educação da população. O diferencial por sexo persistiu em favor da população feminina

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O nível de instrução cresceu de 2007 para 2014, sendo que o grupo de

pessoas com pelo menos 11 anos de estudo, na população de 25 anos ou mais de idade, passou de 33,6% para 42,5%. O nível de instrução feminino manteve-se mais elevado que o masculino. Em 2014, no contingente de 25 anos ou mais de idade, a parcela com pelo menos 11 anos de estudo representava 40,3%, para os homens e 44,5%, para as mulheres.

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EDUCAÇÃO SUPERIOR: Cresce em 80% total de alunos que concluíram curso superior no Brasil. Segundo dados do MEC, programas de incentivo à educação superior

estão ligados ao aumento de formandos. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), em 12

anos, o Brasil apresentou um crescimento de 80% no número de estudantes que concluíram o Ensino Superior. Em 2002, o total de concluintes em instituições públicas e privadas era de apenas 466,2 mil alunos. Em 2014, o número subiu para 837,3 mil estudantes.

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Um dos motivos apontados pelo MEC foi o crescimento de programas

que incentivam o acesso à educação superior, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo o ministério, graças a esses programas, o País passou de um total de 2,4 milhões de concluintes entre 1995 e 2002 para 9,2 milhões de profissionais formados entre 2003 e 2014.

Mestres e doutores no Brasil Com o aumento no número de alunos que concluíram o curso superior,

o total de mestres e doutores também cresceu. Entre 2002 e 2014, o número de titulados no Brasil, por ano, mais que dobrou, indo de 31,3 mil em 2002 para 66,9 mil em 2014.

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- Programa Universidade do Professor: 105 mil vagas em cursos de licenciatura A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) é voltada para a formação

de professores efetivos da rede pública que não atuam em sua área de formação.

São 105 mil vagas para o segundo semestre de 2016 nas instituições federais de educação, sendo 81 mil na modalidade educação a distância, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil, e 24 mil vagas presenciais remanescentes.

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A proposta da Rede Universidade do Professor é reduzir o número de

professores que lecionam disciplinas para as quais não têm a formação adequada. Baseado em informações do Censo Escolar 2015, o Ministério da Educação verificou que entre os 709.546 professores efetivos que lecionam nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, 334.717 têm a formação para a disciplina que ensinam em sala de aula, enquanto 374.829 precisam complementar a formação superior. Esses casos representam docentes que não têm a licenciatura nas disciplinas que aplicam ou não têm o grau de bacharel na área.

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Os professores só poderão se inscrever para o curso correspondente à

disciplina que lecionam na rede pública. As vagas são reservadas para docentes que atuam nas seguintes disciplinas: matemática, química, física, biologia, português, ciências, história e geografia. A inscrição pode ser feita por professores sem nível superior, em busca da primeira licenciatura; professores licenciados, mas que atuam fora da área de formação, em busca da segunda licenciatura; professores graduados não licenciados, em busca da formação pedagógica.

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Criada em 2005, o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um

sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância.

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ENEM 7 em cada 10 candidatos com nota alta são de classe AB O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 para

avaliar a qualidade do ensino médio nacional e, em 2009, transformou-se na principal porta de entrada para o ensino superior.

A análise inédita a seguir aponta que o resultado do Enem é um reflexo

do impacto da desigualdade social na formação dos jovens brasileiros

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De acordo com a pesquisa, dentre as notas acima de 600 pontos no

Enem, 73% eram alunos das classes A e B, contra 27% oriundos das classes C, D e E. A proporção se inverte quando se avaliam os resultados abaixo de 450 pontos: 76.5% das classes C, D e E, contra 23.5% das classes A e B.

Quando se leva em conta se os estudantes vêm de escolas públicas ou privadas, a diferença não é tão gritante entre os melhores resultados, com 56% das privadas versus 44% das públicas. Porém, a desigualdade se torna alarmante entre as notas mais baixas, uma vez que 94% de todos que fizeram menos de 450 pontos cursaram o ensino médio em escolas estaduais ou municipais.

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Outro dado interessante encontrado na análise é a parcela de alunos que

trabalham ou já trabalharam entre os melhores e piores desempenhos. De todos aqueles que fizeram mais de 600 pontos, apenas 32% já passaram pelo mercado de trabalho, índice que sobe para 52% entre os que tiraram menos de 450. Além disso, os mais novos também se saem melhor. A média de idade dos que tiraram as notas mais altas é de 20 anos. Quem tirou as notas mais baixas, por sua vez, tem, em média, 23 anos.

Como um todo, o desempenho dos alunos brasileiros no Enem ainda não

é satisfatório. Apenas 9% deles pontuaram além dos 600, enquanto 69% ficaram abaixo dos 450 pontos.

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Educação PRONATEC O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo Governo Federal, em 2011, por meio da Lei 11.513/2011, com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. O Pronatec busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada aos jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.

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Os cursos, financiados pelo Governo Federal, são ofertados de forma gratuita por instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e das redes estaduais, distritais e municipais de educação profissional e tecnológica. Também são ofertantes as instituições do Sistema S, como o SENAI, SENAT, SENAC e SENAR. A Partir de 2013, as instituições privadas, devidamente habilitadas pelo Ministério da Educação, também passaram a ser ofertantes dos cursos do Programa. De 2011 a 2014, por meio do Pronatec, foram realizadas mais de 8 milhões de matrículas, entre cursos técnicos e de formação inicial e continuada.

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Objetivos e Iniciativas Objetivos: - expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional presencial e a distância; - construir, reformar e ampliar as escolas que ofertam educação profissional e tecnológica nas redes estaduais; - aumentar as oportunidades educacionais aos trabalhadores por meio de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

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- aumentar a quantidade de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de educação profissional e tecnológica; - melhorar a qualidade do ensino médio. Iniciativas do Pronatec: - Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - Programa Brasil Profissionalizado O Programa Brasil Profissionalizado destina-se à ampliação da oferta e ao fortalecimento da educação profissional e tecnológica integrada ao ensino médio nas redes estaduais, em parceria com o Governo Federal.

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O Pronatec oferece cursos gratuitos nas escolas públicas federais, estaduais e municipais, nas unidades de ensino do SENAI, do SENAC, do SENAR e do SENAT, em instituições privadas de ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio. Os cursos podem ser: técnico para quem concluiu o ensino médio (duração mínima de um ano); técnico para quem está matriculado no Ensino Médio (duração mínima de uma ano); formação inicial e continuada ou qualificação profissional destinada a trabalhadores, estudantes do ensino médio e beneficiários de programas de transferência de renda (duração mínima de dois meses).

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O ajuste fiscal ameaça a 'pátria educadora'? educação é um dos setores mais atingidos pelos cortes que têm como objetivo promover um ajuste fiscal no país. Anúncios feitos nos últimos meses começam a elucidar como o Ministério da Educação (MEC) pretende enxugar R$9,43 bilhões de seu orçamento.

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- Pronatec: Em 2015, a oferta de vagas no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego deve cair 60% - dos 2,5 milhões de 2014 para 1 milhão. O programa, que oferece cursos gratuitos em instituições de ensino públicas e privadas, foi uma das bandeiras de Dilma na campanha (a presidente prometeu 12 milhões de vagas até 2018). - FIES: Haverá regras mais rígidas para concessão de crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), concedido a alunos de faculdades particulares. Segundo o MEC, os mais de 1,9 milhões estudantes já financiados poderão renovar seus contratos. Mas o número de contratos novos cairá dos 731 mil de 2014 para 314 mil. Entre as novas exigências está uma nota mínima no Enem. Terão prioridade cursos bem avaliados nas áreas de Engenharia, Saúde e formação de professores, e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, os juros devem subir e o teto da renda familiar dos beneficiados deve cair (dos atuais 20 salários mínimos).

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- Creches: Devem ser cortados mais de R$3 bilhões que seriam destinados a construção de creches e pré-escolas, escolas e quadras esportivas.

- Universidades Federais: Funcionários de dezenas de universidades já participaram de greves neste ano em repúdio aos cortes. Segundo o MEC, o custeio das federais está garantido, mas haverá reduções nos investimentos - então obras que deveriam ser iniciadas este ano terão de ser adiadas. As instituições também reclamam de uma redução de 75% no Programa de Apoio à Pós-Graduação (PROAP), que financia seminários, viagens de acadêmicos, compra de equipamentos e etc. O MEC ressalta porém que, no geral, a verba para os programas de pós-graduação só caiu 10% e as bolsas de estudo não serão interrompidas.

- Ciências sem Fronteira: O número de bolsas para estudantes brasileiros no exterior também deve ser reduzido.

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Base Nacional Comum

Em fase de discussão, Base Nacional Comum Curricular enfrenta críticas Professores e especialistas identificam problemas no currículo escolar proposto. Principais alvos são conteúdos de história e língua portuguesa A proposta que prevê a reformulação do currículo de todas as escolas brasileiras de educação básica está alimentando uma polêmica entre pais, professores e especialistas. Ainda em fase de elaboração, a Base Nacional Comum Curricular (BNC) deve padronizar 60% dos conteúdos a serem apresentados aos alunos dos ensinos Fundamental e Médio, ano a ano — os outros 40% serão definidos pelas próprias instituições e redes de ensino, contemplando particularidades regionais.

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Inédita no país, a iniciativa deverá impactar também a confecção de livros didáticos, mecanismos de avaliação como a Prova Brasil e até os cursos de licenciatura. O processo, capitaneado pelo Ministério da Educação (MEC), envolve colaboradores de todos os Estados e permite a participação da sociedade pela internet. 2ª versão da Base Curricular revisa polêmicas de história e de

português. Versão preliminar foi questionada, sobretudo por lacunas em história.

Base passará por seminários e terá novo texto antes de votação.

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• O ENSINO DE HISTÓRIA • COMO É HOJE - O Ensino Médio costuma rever, com maior profundidade, os conteúdos trabalhados entre o 6º e o 9º ano do Ensino Fundamental. - Depois da discussão conceitual sobre a história, estudam-se, em ordem cronológica, a origem humana, a pré-história, a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea. Os conteúdos de Brasil e mundo são intercalados. O formato tende a variar de escola para escola. • PONTOS CRITICADOS DA NOVA PROPOSTA - O programa privilegia os conteúdos relativos a povos indígenas, Brasil, Américas e África. - A abordagem de Antiguidade Clássica, história ocidental e Idade Média é considerada muito restrita. - Há foco em blocos temáticos, em detrimento do acompanhamento da ordem cronológica dos acontecimentos.

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• BENEFÍCIOS DO NOVO MODELO - A proposta é norteada pela história do Brasil, trabalhada em profundidade. A partir daí, estabelecem-se as relações com as Américas, a África, a Europa. - Considerando-se que a maioria das escolas dedica dois ou três períodos semanais de aula à disciplina, ficaria mais fácil cumprir o novo currículo, mais sucinto, na totalidade. - Em vez de abarcar toda a história da humanidade — tarefa impossível, na opinião dos especialistas que elaboraram o texto —, a BNC prevê a capacitação do aluno para pensar historicamente a partir do estudo da sociedade na qual está inserido. O objetivo é que o estudante desenvolva autonomia para buscar conhecimento.

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• OSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA • COMO É HOJE - Nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, o foco é na alfabetização das crianças. Depois, as séries seguem uma progressão, envolvendo os conteúdos desenvolvidos nos anos anteriores. - Algumas redes estaduais deixam claro o que deve ser ensinado em gramática a cada turma. Em literatura, o foco é nos autores em língua portuguesa. • PONTOS CRITICADOS DA NOVA PROPOSTA - A partir do 4º ano do Ensino Fundamental, a gramática perde destaque, devendo ser trabalhada indiretamente em outros conteúdos, como leitura, interpretação e produção textual.

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• - Não está prevista uma progressão do aprendizado, encadeando as atividades previstas em cada ano, o que comprometeria o aprendizado. - Os estudos de literatura, ao menos no 1º ano do Ensino Médio, se concentrariam nas obras de língua portuguesa, africana e indígena. - A análise de postagens nas redes sociais, inclusive o "internetês", não estaria adequada ao ensino formal da língua. • BENEFÍCIOS DO NOVO MODELO • - A perspectiva de lidar com diferentes manifestações literárias está adequada à diversidade linguística e cultural do país e do mundo. - Integrar Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física rompe uma "hierarquia" entre as linguagens. - Analisar as adaptações da língua no ambiente online — como abreviaturas de palavras, estruturação diferenciada de frases e uso de emoticons — contribuiria para entender a variação linguística.

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• A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (B • A A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNC)BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNC)NC) • O QUE É - Prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas, diretrizes e estratégias para a educação brasileira, a Base Nacional Comum Curricular (BNC) será aplicada às 190 mil escolas de educação básica, públicas e particulares, do país. Na prática, o projeto apresenta os conteúdos mínimos a serem tratados nas salas de aula dos ensinos Fundamental e Médio. • QUEM PARTICIPA - Um Comitê de Assessores, com 116 especialistas de 35 universidades, trabalhou na elaboração do texto preliminar. A proposta está aberta a discussões e mudanças e pode ser acessada em basenacionalcomum.mec.gov.br. Até agora, cerca de 120 mil pessoas se cadastraram, submetendo mais de 4 milhões de comentários.

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNC)

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• COMO SE DIVIDE - O novo currículo comum adota uma divisão por áreas que segue o modelo do Enem: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Temas como sustentabilidade, tecnologia, finanças, direitos humanos e diversidade de gênero — tópico que acabou retirado do (PNE) durante votação no Congresso — deverão ser contemplados. Os componentes curriculares da Educação Infantil também estão sendo revistos. • AUTONOMIA DAS ESCOLAS - A BNC deverá determinar 60% dos conteúdos que serão comuns a todas as escolas brasileiras. Os outros 40% serão determinados regionalmente, abrangendo particulares regionais e locais. De acordo com o MEC, os mais de 2 milhões de professores continuarão tendo liberdade para optar pelos melhores caminhos para a explanação das disciplinas, decidindo que outros pontos precisam ser acrescentados, respeitando a diversidade e o contexto onde estão inseridos.

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• CALENDÁRIO DE CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO - Um primeiro apanhado das opiniões enviadas pelo portal basenacionalcomum.mec.gov.br ocorrerá em 15 de dezembro e será considerado para a confecção de uma segunda versão do texto inicial, a ser concluída até o início de março. O site continuará recebendo sugestões. - Seminários estaduais e audiências com sociedades científicas discutirão a nova proposta. O objetivo é chegar a um acordo com todos os Estados. O MEC deve encaminhar a redação definitiva da BNC ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que já vem acompanhando os debates e emitirá um parecer final, até junho de 2016. O CNE será responsável por elaborar as normas de implantação da BNC. - A previsão é de que em 2017 os Estados já estejam se adaptando à BNC. - Na sequência, deve ocorrer a adequação do Enem, estimada para 2018, e a dos livros didáticos, possivelmente em 2019.