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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
PESSOA NATURAL
Artigos 1º ao 10 do Código Civil
DIREITOS DA PERSONALIDADE
Artigos 11 a 21 do Código Civil
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Art. 1o do Código Civil
“Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na
ordem civil.”
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Art. 2o do Código Civil
“A personalidade civil da pessoa começa do
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a
concepção, os direitos do nascituro.”
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Nascituro é aquele que foi concebido, mas ainda não
nasceu. Essa palavra é de origem latina (nascituru) e
significa “aquele que ainda irá nascer.”
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Quando começa a vida?
Quais são os direitos do embrião?
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
FECUNDAÇÃO
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NIDAÇÃO
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O embrião é uma estrutura originária da
fertilização de um óvulo (gameta feminino) por um
espermatozoide (gameta masculino). Logo após a
fertilização, a estrutura gerada passa a ser chamada
de zigoto, em seguida, começa a dividir-se em várias
células, iniciando o desenvolvimento de vários órgãos
e tecidos, recebendo então o nome de embrião até o
final da 8° semana após a fertilização.
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EMBRIÃO NA 5ª SEMANA
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EMBRIÃO NA 8ª SEMANA
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FETO – INÍCIO DA 9ª SEMANA
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O Direito Civil distingue nascituro de pessoa.
Para você o nascituro é pessoa? Justifique.
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DIREITOS DO NASCITURO
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•Direito à vida (Art. 5º da CF/88)
“Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes.”
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PROIBIÇÃO DA PRÁTICA DE
ABORTAMENTO
•Art. 124 do CP
Provocar aborto em si mesma ou consentir
que outrem lho provoque.
Pena - detenção, de um a três anos.
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Art. 128 do CP - Não se pune o aborto praticado por
médico:
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido
de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal.
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DIREITO A PATRIMÔNIO
Art. 542 do CC. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu
representante legal.
Art. 1.799 do CC. Na sucessão testamentária podem ainda ser
chamados a suceder:
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo
testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão.
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DIREITO A SER RESPEITADO
•Art. 186 do CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
•Art. 5º, inc. X, da CF/88: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação.
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DIREITO A ALIMENTO
•Lei 11.804/2008 – Alimentos Gravídicos
•Art. 1o Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher
gestante e a forma como será exercido.
•Art. 6o Convencido da existência de indícios da paternidade,
o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o
nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte
autora e as possibilidades da parte ré.
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O nascituro tem direitos em estado potencial,
sob condição suspensiva (direito condicional ou
eventual), pois aguardam a verificação de evento
futuro e incerto (nascimento com vida) para ter
eficácia.
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Hubert Lepargegneur afirma no capítulo VII, sob o título
“Bioética e conceito de pessoa: esclarecimentos”, afirma que:
“a pessoa é considerada como a entidade biológica
imediatamente formada pela fusão dos gametas no instante
da fecundação. (PESSINI, Léo; Christian de Paul de
Barchifontaine (Org.) Fundamentos da bioética. São Paulo :
Paulus, 1996.
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Christian de Paul Barchifontaine defende a ideia de
que “o embrião humano deve ser considerado como
pessoa e pertencer à comunidade moral, não se
reconhecendo assim, nenhuma diferença de estatuto moral
em relação aos diferentes estados de desenvolvimento
humano.”
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TEORIAS QUANTO AO DIREITO DO
NASCITURO
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1ª) Teoria Natalista: parte da interpretação literal e
simplificada da lei dispõe que a personalidade jurídica
começa com o nascimento com vida, o que traz a conclusão
de que o nascituro não é pessoa, portanto, tem apenas
expectativa de direitos. Nega seus direitos fundamentais, tais
como, o direito à vida, à investigação de paternidade, aos
alimentos, ao nome e até à imagem.
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2ª) Teoria da personalidade condicional: afirma que a
personalidade jurídica começa com o nascimento com vida,
mas os direitos do nascituro estão sujeitos a uma condição
suspensiva, portanto, sujeitos à condição, termo ou
encargo. Ao ser concebido o nascituro poderia titularizar
alguns direitos extrapatrimoniais, como, por exemplo, à
vida, mas só adquire completa personalidade quando
implementada a condição de seu nascimento com vida.
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3ª) Teoria concepcionista: sustenta que o nascituro é
pessoa humana desde a concepção, tendo direitos
resguardados pela lei.
Adeptos: Pontes de Miranda, Rubens Limongi França, Pablo
Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho, Maria Helena
Diniz, Teixeira de Freitas, Clóvis Beviláqua, entre outros. É a
posição adotada pela doutrina civilista brasileira atual.
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TEORIA ALEMÃ
O nascituro só é pessoa a partir da ligação dos
tubos neurais (12ª semana a 24ª semana). Antes disso,
não pode ser considerado pessoa.
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Mãe grávida toma conhecimento, por meio do exame de ultrassonografia,
que o nascituro é portador de Síndrome de Down. Profundamente abalada
a ponto de ser internada no Hospital, foi orientada a fazer outro exame, cujo
resultado foi negativo para Síndrome de Dows. Pergunta-se:
a)Cabe ação indenizatória? Justifique sua resposta.
b)Quem deverá figurar no polo ativo da ação (autores)? Justifique sua
resposta.
c)Quem deverá figurar no polo passivo da ação (réus)? Justifique sua
resposta.
d)Qual é o valor a ser pleiteado a título de dano moral?
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RESPONSABILIDADE CIVIL. Dano moral. Hospital.
Responsabilidade subjetiva porquanto decorrente da atuação dos
médicos. Negligência ou imperícia não comprovadas. Falha na informação
e erro de diagnóstico não verificados. Síndrome de Down que se
caracterizou mera suspeita ante as características físicas do recém-
nascido. Necessidade de análise cromossômica não ignorada pelos
médicos. Exame realizado, descartando a síndrome. Conduta ofensiva ou
desrespeitosa por parte de médico também não comprovada. Indenização
indevida. Ação improcedente. Inversão dos ônus de sucumbência,
observada a gratuidade Recurso provido. Tribunal de Justiça de São
Paulo. APELAÇÃO Nº 0029051-04.2009.8.26.0564 São Bernardo do Campo.
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Arguição de Descumprimento
de Preceito fundamental
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ADPF/54.
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental -
ADPF, introduzida no ordenamento jurídico pela EC n. 03/93,
prevista no § 1º, do art. 102, da Constituição Federal,
representa uma das formas de exercício do controle
concentrado de constitucionalidade.
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Regulada pela Lei n. 9.882/99, essa lei tem como
principal objetivo, assim como todas as ações de
controle de constitucionalidade, a prevalência da rigidez
constitucional e a segurança jurídica.
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O jurista Goffredo Telles Jr, citado por Maria Helena Diniz
(2011, p. 28) explicita que “a personalidade consiste no
conjunto de caracteres próprios da pessoal.”
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Mãe, no início da gravidez, toma conhecimento de
que está com câncer. O médico lhe diz que o tratamento
será incompatível com a gravidez e que ela terá de abortar.
Pergunta-se:
A) Qual é a ação judicial? Justifique sua resposta
B) Qual o foro competente?
C) Qual o pedido?
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RESPOSTA
AÇÃO: HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO
LIMINAR
VARA CRIMINAL – Tribunal do Júri
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DOS PEDIDOS
• concessão da medida liminar garantidora de salvo conduto à
paciente para interromper sua gestação face ao exposto, estendendo-
se os efeitos do salvo conduto para toda a equipe médica, de
enfermagem e para quaisquer outros que porventura atuem nos
procedimentos necessários ao feito e expedição de alvará autorizando
a realização da cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou
autorizando a realização da cirurgia no Hospital _______________.
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Aplicação ao presente instrumento do sigilo judicial na
forma do Código de Processo Civil e também o disposto no
CPP, artigo 792, § 1º.
• Citação do órgão do Ministério Público para manifestar-se
como fiscal da lei no processo, sem prejuízo do deferimento
“ab initio” da medida liminar.
• No mérito, seja deferido o "writ" e mantidos os
provimentos acautelatórios.
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Art. 3o Código Civil
“São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os
atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.”
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ATENÇÃO
O artigo 3º do Código Civil foi alterado pela Lei n. 13.146, de 06 de
julho de 2015 – Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)
Artigo 1º da lei supramencionada dispõe que:
“É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua
inclusão social e cidadania.”
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ATENÇÃO
A mudança do artigo 3º do Código Civil
interfere na curatela, tutela e no processo de
interdição.
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Noção de incapacidade
A incapacidade é a restrição legal ao exercício dos
atos da vida civil, devendo ser encarada restritivamente,
considerando-se o princípio de que “a capacidade é a regra
e a incapacidade a exceção.
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Incapacidade absoluta
A incapacidade será absoluta quando houver
proibição total do exercício do direito pelo incapaz,
acarretando, em caso de violação de preceito, a
nulidade do ato (artigo 166, inciso I, do Código Civil).
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Art. 166 do Código Civil
“É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz”.
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A capacidade de direito, oriunda da
personalidade, existe para adquirir direitos e contrair
deveres na vida civil.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A capacidade de fato ou de exercício é a aptidão
de exercer por si os atos da vida civil dependendo,
portanto, do discernimento que é critério, prudência,
juízo, tino, inteligência, e, sob o prima jurídico, a
aptidão que tem a pessoa de distinguir o lícito do ilícito,
o conveniente do prejudicial.
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ATENÇÃO
A capacidade jurídica da pessoa natural é
limitada, pois uma pessoa pode ter capacidade de
usufruir um direito, sem ter o seu exercício por ser
incapaz, logo, seu representante legal é o que o exerce
em seu nome.
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Art. 4o Código Civil
São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os
exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem
exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação
especial.
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Art. 5o do Código Civil
A menoridade cessa aos dezoito anos completos,
quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da
vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
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I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou
por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos
completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação
de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos
completos tenha economia própria.
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Art. 6o do Código Civil
A existência da pessoa natural termina com a
morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos
casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão
definitiva.
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Art. 7o do Código Civil
Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de
ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de
vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for
encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos,
somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e
averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
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Art. 8o do Código Civil
Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se
podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros,
presumir-se-ão simultaneamente mortos.
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Comoriência
Morte de duas ou mais pessoas ao mesmo tempo, sem
que se possa determinar quem morreu antes. Essa
situação pode trazer diferentes consequências no mundo
jurídico, principalmente no tocante à sucessão
hereditária.
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Art. 9o do Código Civil
Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
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DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Artigos 11 ao 21 do Código Civil
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Os direitos da personalidade são absolutos,
intransmissíveis, indisponíveis, irrenunciáveis, ilimitados,
imprescritíveis, impenhoráveis e inexpropriáveisl.
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a) Absolutos
São absolutos por serem oponíveis “erga omnes”, pois
contém em si um dever geral de abstenção.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
b) Extrapatrimoniais
São insuscetíveis de aferição econômica, tanto
que, se impossível for a reparação “in natura” ou a
reposição do “status quo ante”, a indenização pela sua
lesão
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
c) Intrasmissíveis
Não podem ser transferidos à esfera jurídica de
outrem. Nascem e se extinguem “ope legis” com o seu
titular, por serem dele inseparáveis.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
d) Indisponíveis
Insuscetíveis de disposição, mas há temperamentos
quanto a isso. Exemplo: disponibilidade em relação ao
direito da imagem, pessoa famosa poderá explorar sua
imagem na promoção de venda etc.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
e) Impenhoráveis e imprescritíveis
Não se extinguindo nem pelo uso nem pela inércia na
pretensão de defendê-los. São insuscetíveis de penhora.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Compreende o direito de personalidade:
a) a disposição do próprio corpo, quando importar na diminuição
permanente da integridade física, ou que contrarie os bons costumes
(art. 13 do CC);
b) a disposição gratuita do próprio corpo, após a morte, para fins
científicos e altruísticos (art. 14 do CC);
c) direito à recusa de tratamento (art. 15 do CC);
d) direito ao nome (prenome e sobrenome) (art. 16 do CC).