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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL As formas de avaliação podem gerar polêmicas, mas avaliar é um ato que exercemos constantemente no cotidiano. Toda vez que precisamos tomar alguma decisão avaliamos os seus prós e contras. Quando avaliamos processos, atos, coisas, pessoas, instituições ou o rendimento de um aluno, estamos atribuindo valores. Podemos fazê-lo através de um diálogo construtivo ou, ao contrário, transformar a avaliação num momento marcadamente autoritário e repressivo. Esta ou aquela opção dependerá da nossa concepção educacional e dos objetivos que desejamos atingir.

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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

As formas de avaliação podem gerar polêmicas, mas avaliar é um ato que exercemos constantemente no cotidiano.

Toda vez que precisamos tomar alguma decisão avaliamos os seus prós e contras.

Quando avaliamos processos, atos, coisas, pessoas, instituições ou o rendimento de um aluno, estamos atribuindo valores.

Podemos fazê-lo através de um diálogo construtivo ou, ao contrário, transformar a avaliação num momento marcadamente autoritário e repressivo.

Esta ou aquela opção dependerá da nossa concepção educacional e dos objetivos que desejamos atingir.

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AVALIAÇÃO NAS DIRETRIZES CURRICULARES

Buscando nas Diretrizes Curriculares Nacionais no que concerne à concepção de avaliação, encontra-se que:

“A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados considerando as competências a serem constituídas e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias”.

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AVALIAÇÃO

Numa tentativa de sistematizar o campo da avaliação educacional, postula-se a existência de três níveis de avaliação integrados, simultaneamente, ao articularem:

• a avaliação realizada em sala de aula (aprendizagem).

• com a avaliação interna à escola e sob seu controle (institucional).

• e a avaliação de responsabilidade do poder público (sistemas).

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Como deve ser

• Tem por objetivo diagnosticar a situação de aprendizagem do Educando, tendo em vista subsidiar a tomada de decisões para a melhoria de sua qualidade.

• É inclusiva: na medida em que não seleciona os educandos melhores dos piores, mas sim subsidia a busca de meios pelos quais todos possam aprender aquilo que necessário para seu próprio desenvolvimento.

• É diagnóstica e processual, ao admitir que, aqui e agora, este educando não possui um determinado conhecimento ou habilidade mais depois poderá apresentar conhecimento esperado.

• É dinâmica, ou seja, não classifica o educando em um determinado nível de aprendizagem, mas diagnostica a situação para melhorá-la a partir de novas decisões pedagógicas.

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Deve comportar, segundo Dias Sobrinho (1994, p.123), duas dimensões:

Uma interna – auto avaliação – feita no departamento, nas congregações e outros órgãos oficiais da estrutura universitária, pelos pares, pelos professores, estudantes e usuários.

Outra dimensão externa – envolve a participação da comunidade científica, de órgãos governamentais, de membros de entidades da sociedade civil, de setores representativos da sociedades.

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AVALIAÇÃO DE SISTEMAS

Nas últimas três décadas, o Governo Federal, os governos estaduais e municipais e mesmo entidades privadas promoveram um grande crescimento do número de avaliações externas. Destacamos aqui algumas dessas avaliações feitas pelo Governo Federal, que envolvem a Educação Básica no Brasil. O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, o ENCCEJA – Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos, o SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica, a PROVA BRASIL e a PROVINHA BRASIL.

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Finalidade da Avaliação Para que avaliar?

DIAGNOSTICAR

CONHECER / REFLETIR ⇓

AGIR / RE – AGIR ⇓

PLANEJAR / RE- PLANEJAR

Avaliar para mudar ⇒ mudar os paradigmas

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA É a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2010) . O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.

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1988 – Constituição Federal

• Artigo 3º , inciso IV - A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais:

“promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” • Artigo 205 – define a educação como um direito

de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

• Artigo 206, inciso I - estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino.

• Artigo 208, inciso III - garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.

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1989 - Lei nº 7.853

Artigo 2º - afirma que cabe ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos e assegura:

• a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade educativa, das escolas especiais, privadas e públicas;

• a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino;

• matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino.

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1990 – ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei

nº 8.069/90

O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90:

• Artigo 54, inciso III – prevê que é dever do estado assegurar à criança e ao adolescente atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

• Artigo 55, reforça os dispositivos legais vigentes ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”.

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1990 – ECA – Estatuto da Criança e do

Adolescente – Lei nº 8.069/90

• Artigo 87, inciso VII – afirma que são linhas de ação da política de atendimento, campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessidades específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos.

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1990 – ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei

nº 8.069/90

• Artigo 112, § 3º – prevê que no caso de verificada a prática de ato infracional, os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

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1990- Declaração Mundial de educação para todos

• A Declaração Educação Para Todos foi aprovada na Conferência Mundial de Jomtiem, Tailândia, em 1990, e adotou como objetivo o oferecimento de educação para todos até o ano 2000. O Brasil é signatário.

Artigo 3º , inciso 5: As necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências requerem atenção especial. É preciso tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo.

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Declaração de Salamanca em 1994

• Declaração de Salamanca em 1994, na cidade de Salamanca (Espanha), o Brasil é signatário. Documento criado para apontar aos países a necessidade de políticas públicas e educacionais que venham a atender a todas as pessoas de modo igualitário, independente das suas condições pessoais, sociais, econômicas e socioculturais.

• A declaração destaca a necessidade da inclusão educacional dos indivíduos que apresentam necessidades educacionais especiais.

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De acordo com a Declaração de Salamanca

• As escolas e seus projetos pedagógicos se adequem as necessidades dos indivíduos nela matriculados;

• O planejamento educativo elaborado pelos governos deverá concentrar-se na educação para todas as pessoas em todas as regiões do país e em todas as condições econômicas, através de escolas públicas e privadas. (art. 11º , p 13)

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INCLUSÃO Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013 Artigo 58 - Entende-se por educação especial, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

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Atendimento educacional especializado LDB 9394/96

Artigo 58: • § 1º - Haverá, quando necessário,

serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

• § 2º- O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

• § 3º- A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

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PPP e AEE • Artigo 10º: O projeto pedagógico da

escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organização:

sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,

recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;

professores para o exercício da docência do AEE;

outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção

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Reafirmam os direitos humanos universais para as pessoas com deficiência;

Trabalham na perspectiva da equiparação de oportunidades, do apoio, da não discriminação por motivo da deficiência e do rompimento de barreiras, inclusive as atitudinais;

Estabelecem estratégias integradas de sistema no sentido da justiça social, não para transferir responsabilidades, e sim gerar conceitos, estratégias e instrumentos para romper com a cadeia de exclusão.

Perspectivas Gerais dos Marcos Legais

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Objetivam eliminar a necessidade de escolha e gerar e/ou aumentar a cooperação entre o ensino comum e o especializado.

Não significam o fim da educação especial enquanto modalidade de ensino nem enquanto campo de conhecimento.

Fomentam que a educação especial se organize em termos do atendimento educacional especializado, e que esse funcione como um instrumento de apoio e/ou complementação para construção de autonomia.

Perspectivas Educacionais dos Marcos Legais

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DIMENSÕES DO PLANEJAMENTO

POLÍTICA

Responde: Por quê? Para quem? Para quê? O quê? (mais abrangente) Nutre-se na ideologia, na filosofia, nas ciências... Busca estabelecer o rumo, firmar a missão da instituição, do grupo ou do movimento.

OPERACIONAL

Reponde: Como? Com quê? O quê? (pormenorizado) Ênfase na técnica Busca encaminhar o fazer para a realização do rumo, da missão.

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ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO

O planejamento envolve as seguintes decisões:

Por que fazer? Justificativa da ação

Para que fazer? Objetivos

O que fazer? Conteúdos da ação

Como fazer? Metodologia

Com que fazer? Recursos

Como avaliar? Avaliação

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NÍVEIS DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

• mais abrangente • incorpora e reflete as grandes políticas educacionais

Planejamento do Sistema de Educação

• plano integral da instituição • compõe-se de: marco referencial, diagnóstico e

programação • envolve as dimensões pedagógica, comunitária e

administrativa

Planejamento Global: Projeto Político-Pedagógico

• O planejamento curricular deve ser de natureza multidisciplinar, envolvendo toda equipe diretiva da escola e seus professores

Planejamento curricular

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NÍVEIS DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

• O planejamento escolar é uma atividade que congrega a previsibilidade de todas as atividades em consonância com a organização e coordenação da escola face aos objetivos e filosofia.

Planejamento Escolar

• mais próximo da prática do professor e da sala de aula

• pode ser subdividido em plano de curso e plano de aula

Planejamento da aula

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QUAIS AS QUESTÕES UMA TEORIA DO CURRÍCULO

BUSCARIA RESPONDER?

O que ensinar?

•Natureza da Aprendizagem

• Natureza Humana

•Natureza do conhecimento

Cultura

&

Sociedade

O que as pessoas devem saber?

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QUAL CONHECIMENTO OU SABER É CONSIDERADO

IMPORTANTE/VÁLIDO/ESSENCIAL PARA MERECER

SER CONSIDERADO PARTE DO CURRÍCULO?

Critérios de seleção de “conteúdos”:

De um universo mais amplo de conhecimentos e

saberes seleciona-se aquela parte que interessa ao

currículo.

Portanto, a pergunta “o que ensinar?” nunca pode ser

deslocada de outra pergunta fundamental:

O que as pessoas devem ser?

O que elas vão se tornar?

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• Ensino; Aprendizagem; Metodologia; • Avaliação; Didática; Organização; • Planejamento; Objetivos

TRADICIONAIS

• Ideologia; Reprodução Cultural e Social;

• Poder; Classe Social; Capitalismo; • Relações Sociais de Produção;

Conscientização; Emancipação e Libertação; Currículo Oculto e Resistência

CRÍTICAS

• Identidade, Alteridade, Diferença, Subjetividade, Significação e Discurso;

• Saber-Poder; Representação; Cultura; • Gênero, Raça, Etnia, Sexualidade,

Multiculturalismo

PÓS-CRÍTICAS

TEO

RIA

S D

E C

UR

RÍC

ULO

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TEORIAS CRÍTICAS

• CONCEITOS E CONHECIMENTOS HISTÓRICOS E CIENTÍFICOS

• CONCEPÇÕES E TEORIA DE CURRÍCULO

• CONCEITOS COMO: TRABALHO • MATERIALIDADE / OBJETIVIDADE • REALIDADE • CLASSES SOCIAIS • EMANCIPAÇÃO E LIBERTAÇÃO • DESIGUALDADE SOCIAL • CURRÍCULO COMO RESISTÊNCIA • CURRÍCULO OCULTO • DEFINIÇÃO DO “O QUÊ” E “POR QUÊ”

SE ENSINA • NOÇÃO DE SUJEITO

TEORIAS PÓS CRÍTICAS

• FIM DAS METANARRATIVAS • HIBRIDISMO • CURRÍCULO COMO DISCURSO-

REPRESENTAÇÕES • CULTURA • IDENTIDADE/ SUBJETIVIDADE • DISCURSO • GÊNERO, RAÇA, ETNIA, SEXUALIDADE • REPRESENTAÇÃO E INCERTEZAS • MULTICULTURALISMO • CURRÍCULO COMO CONSTRUÇÃO DE

IDENTIDADES • RELATIVISMO • COMPREENSÃO DO “PARA QUEM” SE

CONSTRÓI O CURRÍCULO • FORMAÇÃO DE IDENTIDADES

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010

Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

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Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e articulado das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.

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Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos: I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola; II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica; III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam.

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Art. 3º As Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para as etapas e modalidades da Educação Básica devem evidenciar o seu papel de indicador de opções políticas, sociais, culturais, educacionais, e a função da educação, na sua relação com um projeto de Nação, tendo como referência os objetivos constitucionais, fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, o que pressupõe igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade.

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TÍTULO 2: Referências Conceituais Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de: I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e aos direitos; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

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VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação e das normas dos respectivos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extraescolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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Art. 5º A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para o exercício da cidadania em plenitude, da qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e nas demais disposições que consagram as prerrogativas do cidadão. Art. 6º Na Educação Básica, é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência humana.

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Art. 8º A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso, inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na escola e seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da distorção de idade/ano/série, resulta na qualidade social da educação, que é uma conquista coletiva de todos os sujeitos do processo educativo. Art. 9º A escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento aos seguintes requisitos: I - revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na escola e fora dela; II - consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade;

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III - foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como instrumento de contínua progressão dos estudantes; IV - inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como objetivo a aprendizagem do estudante; V - preparação dos profissionais da educação, gestores, professores, especialistas, técnicos, monitores e outros; VI - compatibilidade entre a proposta curricular e a infraestrutura entendida como espaço formativo dotado de efetiva disponibilidade de tempos para a sua utilização e acessibilidade;

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VII - integração dos profissionais da educação, dos estudantes, das famílias, dos agentes da comunidade interessados na educação; VIII - valorização dos profissionais da educação, com programa de formação continuada, critérios de acesso, permanência, remuneração compatível com a jornada de trabalho definida no projeto político-pedagógico; IX - realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência social e desenvolvimento humano, cidadania, ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde, meio ambiente.

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EDUCAÇÃO BÁSICA

Base Nacional Comum

Língua Portuguesa Matemática

Educação Física Ensino Religioso

Mundo Físico Mundo Natural

Realidade Social e Política

História e Cultura Afro-Brasileira

História e Cultura Indígena

Arte

Parte Diversificada

Temas gerais Língua Estrangeira

Moderna Componentes não

disciplinares

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Seção III

Ensino Médio Art. 26º O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades que preveem: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II - a preparação básica para a cidadania e o trabalho, tomado este como princípio educativo, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores; III - o desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV - a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na sociedade contemporânea, relacionando a teoria com a prática.

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§ 1º O Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual podem se assentar possibilidades diversas como preparação geral para o trabalho ou, facultativamente, para profissões técnicas; na ciência e na tecnologia, como iniciação científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da formação cultural. § 2º A definição e a gestão do currículo inscrevem-se em uma lógica que se dirige aos jovens, considerando suas singularidades, que se situam em um tempo determinado. § 3º Os sistemas educativos devem prever currículos flexíveis, com diferentes alternativas, para que os jovens tenham a oportunidade de escolher o percurso formativo que atenda seus interesses, necessidades e aspirações, para que se assegure a permanência dos jovens na escola, com proveito, até a conclusão da Educação Básica.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO PLENO

Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (EDH).

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012

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a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e

Formação em Direitos Humanos (ResoluçãoA/66/137/2011);

a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei

nº 9.394/1996); o Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos

(PMEDH 2005/2014); o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-

3/Decreto nº 7.037/2009); o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos

(PNEDH/2006); e as diretrizes nacionais emanadas pelo Conselho

Nacional de Educação, bem como outros documentosnacionais e internacionais que visem assegurar o direitoà educação a todos(as).

CONSIDERANDO o que dispõe

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A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à educação, refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas. (Art. 2º)

RESOLVE

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Os Direitos Humanos, internacionalmente reconhecidos como um conjunto de direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sejam eles individuais, coletivos, transindividuais ou difusos, referem-se à necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana. (§ 1º)

Aos sistemas de ensino e suas instituições cabe a efetivação da Educação em Direitos Humanos, implicando a adoção sistemática dessas diretrizes por todos(as) os(as) envolvidos(as) nos processos educacionais. (§ 2º)

RESOLVE

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PRINCÍPIOS

I Dignidade Humana

II Igualdade de Direitos

III Reconhecimento e

valorização das diferenças e das diversidades

IV Laicidade do Estado

V Democracia na Educação

VI Transversalidade, vivência e

globalidade

VII Sustentabilidade socioambiental

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a) destacar o papel estratégico da educação em direitoshumanos para o fortalecimento do Estado Democráticode Direito;

b) enfatizar o papel dos direitos humanos na construçãode uma sociedade justa, equitativa e democrática;

c) encorajar o desenvolvimento de ações de educação emdireitos humanos pelo poder público e a sociedade civilpor meio de ações conjuntas;

d) contribuir para a efetivação dos compromissosinternacionais e nacionais com a educação em direitoshumanos;

e) estimular a cooperação nacional e internacional naimplementação de ações de educação em direitoshumanos;

OBJETIVOS GERAIS DO PNEDH

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f) propor a transversalidade da educação em direitoshumanos nas políticas públicas, estimulando odesenvolvimento institucional e interinstitucional dasações previstas no PNEDH nos mais diversos setores(educação, saúde, comunicação, cultura, segurança ejustiça, esporte e lazer, dentre outros);

g) avançar nas ações e propostas do Programa Nacionalde Direitos Humanos (PNDH) no que se refere àsquestões da educação em direitos humanos;

h) orientar políticas educacionais direcionadas para aconstituição de uma cultura de direitos humanos;

i) estabelecer objetivos, diretrizes e linhas de ações paraa elaboração de programas e projetos na área daeducação em direitos humanos;

j) estimular a reflexão, o estudo e a pesquisa voltadospara a educação em direitos humanos;

OBJETIVOS GERAIS DO PNEDH

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k) incentivar a criação e o fortalecimento de instituições eorganizações nacionais, estaduais e municipais naperspectiva da educação em direitos humanos;

l) balizar a elaboração, implementação, monitoramento,avaliação e atualização dos Planos de Educação emDireitos Humanos dos estados e municípios;

m) incentivar formas de acesso às ações de educação emdireitos humanos a pessoas com deficiência.

OBJETIVOS GERAIS DO PNEDH

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A estrutura do documento atual estabelece concepções, princípios, objetivos, diretrizes, linhas de ação em cinco grandes áreas de atuação: o Educação Básicao Educação Superioro Educação Não-Formalo Educação dos Profissionais dos Sistemas de Justiça e

Segurança Públicao Educação e Mídia.

ESTRUTURA DO PNEDH

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Art. 1º Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica

§ 1º A Educação Escolar Quilombola na Educação Básica:

I - organiza precipuamente o ensino ministrado nas instituições educacionais fundamentando-se, informando-se e alimentando-se:

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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a) da memória coletiva;b) das línguas reminiscentes;c) dos marcos civilizatórios;d) das práticas culturais;e) das tecnologias e formas de produção do trabalho;f) dos acervos e repertórios orais;g) dos festejos, usos, tradições e demais elementos queconformam o patrimônio cultural das comunidadesquilombolas de todo o país;h) da territorialidade.

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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II - compreende a Educação Básica em suas etapas e modalidades, a saber: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação do Campo, Educação Especial, Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Educação de Jovens e Adultos, inclusive na Educação a Distância;

III - destina-se ao atendimento das populações quilombolas rurais e urbanas em suas mais variadas formas de produção cultural, social, política e econômica;

IV - deve ser ofertada por estabelecimentos de ensino localizados em comunidades reconhecidas pelos órgãos públicos responsáveis como quilombolas, rurais e urbanas, bem como por estabelecimentos de ensino próximos a essas comunidades e que recebem parte significativa dos estudantes oriundos dos territórios quilombolas;

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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V - deve garantir aos estudantes o direito de se apropriar dos conhecimentos tradicionais e das suas formas de produção de modo a contribuir para o seu reconhecimento, valorização e continuidade;

VI - deve ser implementada como política pública educacional e estabelecer interface com a política já existente para os povos do campo e indígenas, reconhecidos os seus pontos de intersecção política, histórica, social, educacional e econômica, sem perder a especificidade.

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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Art. 2º Cabe à União, aos Estados, aos Municípios e aos sistemas de ensino garantir:

I) apoio técnico-pedagógico aos estudantes, professorese gestores em atuação nas escolas quilombolas;

II) recursos didáticos, pedagógicos, tecnológicos,culturais e literários que atendam às especificidadesdas comunidades quilombolas;

III) a construção de propostas de Educação EscolarQuilombola contextualizadas.

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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Art. 3º Entende-se por quilombos: I - os grupos étnico-raciais definidos por autoatribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica; II - comunidades rurais e urbanas que: a) lutam historicamente pelo direito à terra e ao território oqual diz respeito não somente à propriedade da terra, masa todos os elementos que fazem parte de seus usos,costumes e tradições;b) possuem os recursos ambientais necessários à suamanutenção.

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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Objetivos:

I - orientar os sistemas de ensino e as escolas de Educação Básica da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração, desenvolvimento e avaliação de seus projetos educativos;

II - orientar os processos de construção de instrumentos normativos dos sistemas de ensino visando garantir a Educação Escolar Quilombola nas diferentes etapas e modalidades, da Educação Básica, sendo respeitadas as suas especificidades;

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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III - assegurar que as escolas quilombolas e as escolas que atendem estudantes oriundos dos territórios quilombolas considerem as práticas socioculturais, políticas e econômicas das comunidades quilombolas, bem como os seus processos próprios de ensino-aprendizagem e as suas formas de produção e de conhecimento tecnológico; IV - assegurar que o modelo de organização e gestão das escolas quilombolas e das escolas que atendem estudantes oriundos desses territórios considerem o direito de consulta e a participação da comunidade e suas lideranças, conforme o disposto na Convenção 169 da OIT; V - fortalecer o regime de colaboração entre os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na oferta da Educação Escolar Quilombola;

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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V - fortalecer o regime de colaboração entre os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na oferta da Educação Escolar Quilombola; VI - zelar pela garantia do direito à Educação Escolar Quilombola às comunidades quilombolas rurais e urbanas, respeitando a história, o território, a memória, a ancestralidade e os conhecimentos tradicionais; VII - subsidiar a abordagem da temática quilombola em todas as etapas da Educação Básica, pública e privada, compreendida como parte integrante da cultura e do patrimônio afro-brasileiro, cujo conhecimento é imprescindível para a compreensão da história, da cultura e da realidade brasileira.

RESOLUÇÃO Nº 8, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2012

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A ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA NO

ESTADO DE MINAS GERAIS

RESOLUÇÃO SEE Nº 3.658, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2017.

Institui as Diretrizes para a organização da Educação Escolar Quilombola

no Estado de Minas Gerais.

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O currículo da Educação Escolar Quilombola, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas para todas as etapas e modalidades da Educação Básica, deverá: (Art. 26)

I - garantir ao estudante o direito a conhecer o conceito, a história dos quilombos no Brasil e em Minas Gerais, o protagonismo do movimento quilombola e do movimento negro, assim como o seu histórico de lutas;

II - implementar a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura afrobrasileira, Africana e Indígena, nos termos da legislação em vigor;

III - reconhecer a história e a cultura afrobrasileira como elementos estruturantes do processo de formação nacional e regional, considerando as mudanças, as recriações e as ressignificações históricas e socioculturais que fundamentam as concepções de vida dos afrobrasileiros na diáspora africana;

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

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IV - promover o fortalecimento da identidade étnico-racial, da história e cultura afrobrasileira e africana ressignificada, recriada e reterritorializada nos espaços quilombolas;

V - garantir as discussões sobre a identidade, a cultura e a linguagem, como eixos norteadores do currículo;

VI - considerar a liberdade religiosa, a diversidade a inclusão como princípios jurídicos, políticos e pedagógicos atuando de forma a superar preconceitos em relação às práticas religiosas e culturais das comunidades quilombolas, de matriz africana ou não, e a proibir toda e qualquer prática de proselitismo religioso nas escolas.

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

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Na construção dos currículos da Educação Escolar Quilombola, devem ser consideradas as particularidades de aprendizagens dos estudantes quilombolas em cada etapa e modalidade de ensino, os espaços e tempos da escola e de outras instituições educativas da comunidade e fora dela, tais como museus, centros culturais, laboratórios de ciências e de informática, associações comunitárias, cooperativas locais, entre outros espaços comunitários e educativos. (Art. 27)

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

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A organização curricular da Educação Escolar Quilombola deverá se pautar em ações e práticas político-pedagógicas que visem: (Art. 28)

I - a interdisciplinaridade e contextualização na articulação entre os diferentes campos do conhecimento, por meio do diálogo entre disciplinas diversas e do estudo e pesquisa de temas da realidade dos estudantes e de suas comunidades; II - a adequação das metodologias pedagógicas às características dos estudantes, em atenção aos modos próprios de socialização dos conhecimentos produzidos e construídos pelas comunidades quilombolas ao longo da história; III - as estratégias e metodologias de pesquisa como eixo para a produção de conhecimentos; IV - os conhecimentos produzidos no percurso formativo dos estudantes tornar-se-ão uma fonte para a elaboração e produção de materiais pedagógicos, contemplando os conteúdos culturais, sociais, políticos e identitários específicos das comunidades quilombolas.

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

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A organização curricular da Educação Escolar Quilombola deverá se pautar em ações e práticas político-pedagógicas que visem: (Art. 28)

I - a interdisciplinaridade e contextualização na articulação entre os diferentes campos do conhecimento, por meio do diálogo entre disciplinas diversas e do estudo e pesquisa de temas da realidade dos estudantes e de suas comunidades; II - a adequação das metodologias pedagógicas às características dos estudantes, em atenção aos modos próprios de socialização dos conhecimentos produzidos e construídos pelas comunidades quilombolas ao longo da história; III - as estratégias e metodologias de pesquisa como eixo para a produção de conhecimentos; IV - os conhecimentos produzidos no percurso formativo dos estudantes tornar-se-ão uma fonte para a elaboração e produção de materiais pedagógicos, contemplando os conteúdos culturais, sociais, políticos e identitários específicos das comunidades quilombolas.

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

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A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

NO BRASIL

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira

e Africana

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Estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.

• Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio,oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensinosobre História e Cultura Afro-Brasileira.

• O conteúdo programático a que se refere o caput desteartigo incluirá o estudo da História da África e dosAfricanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negrabrasileira e o negro na formação da sociedade nacional,resgatando a contribuição do povo negro nas áreassocial, econômica e política pertinentes à História doBrasil.

• Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo ocurrículo escolar, em especial nas áreas de EducaçãoArtística e de Literatura e História Brasileiras.

LEI 10.639/2003

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Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização,

de Ações Afirmativas

A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir, os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações.

LEI 10.639/2003

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Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização,

de Ações Afirmativas

Reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais e econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue os negros dos outros grupos que compõem a população brasileira.

LEI 10.639/2003

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Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização,

de Ações Afirmativas

Ações • adoção de políticas educacionais e de estratégias

pedagógicas de valorização da diversidade, a fim desuperar a desigualdade étnico-racial presente naeducação escolar brasileira, nos diferentes níveis deensino.

• questionamento das relações étnico-raciais baseadasem preconceitos que desqualificam os negros esalientam estereótipos depreciativos, palavras eatitudes que, velada ou explicitamente violentas,expressam sentimentos de superioridade em relaçãoaos negros, próprios de uma sociedade hierárquica edesigual.

LEI 10.639/2003

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Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização,

de Ações Afirmativas

Ações afirmativas, isto é, conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantida por estrutura social excludente e discriminatória.

A conexão dos objetivos, estratégias de ensino eatividades com a experiência de vida dos alunos eprofessores;

A crítica aos materiais didáticos, bem comoprovidências para corrigi-las;

LEI 10.639/2003

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Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização,

de Ações Afirmativas

Superação de discordâncias, conflitos, contestações,valorizando os contrastes das diferenças;

Valorização da oralidade, da corporeidade e da arte; Patrimônio cultural afro-brasileiro, visando preservá-lo e

difundi-lo; Alianças sociais; Participação de grupos do Movimento Negro, e de

grupos culturais negros, bem como da comunidade; Projetos político-pedagógicos que contemplem a

diversidade étnico-racial; Cotas.

LEI 10.639/2003

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Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas instituições de ensino de Educação Básica, nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. (Art. 1º)

Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004

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O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: (Art. 1º)

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. § 1º O conteúdo programático a que se refere este artigoincluirá diversos aspectos da história e da cultura quecaracterizam a formação da população brasileira, a partirdesses dois grupos étnicos, tais como o estudo da históriada África e dos africanos, a luta dos negros e dos povosindígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira eo negro e o índio na formação da sociedade nacional,resgatando as suas contribuições nas áreas social,econômica e política, pertinentes à história do Brasil.§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serãoministrados no âmbito de todo o currículo escolar, emespecial nas áreas de educação artística e de literatura ehistória brasileiras.”

Lei nº 11645, de 10 de março de 2008

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Etnocentrismo: Visão de mundo que considera o grupo a que o indivíduo pertence o centro de tudo. Elegendo como o mais correto e como padrão cultural a ser seguido portodos, considera os outros, de alguma forma diferentescomo inferiores.

Identidade Étnica: Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa que a faz reconhecer-se pertencente a um determinado povo, ao qual se liga por traços comuns de semelhança física, cultural e histórica.

Afro-brasileiro: Adjetivo usado para referir-se à parcela significativa da população brasileira com ascendência parcial ou totalmente africana.

Alguns termos importantes

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Preconceito Racial: Conjunto de valores e crenças estereotipadas que levam um indivíduo ou um grupo a alimentar opiniões negativas a respeito de outro, com base em informações incorretas, incompletas ou por ideias preconcebidas.

Racismo: Estrutura de poder baseada na Ideologia da existência de raças superiores ou inferiores. Pode evidenciar-se na forma legal, institucional e também por meio de mecanismos e de práticas sociais. No Brasil, não existem leis segregacionistas, nem conflitos de violência racial; todavia, encoberto pelo mito da democracia racial, o racismo promove a exclusão sistemática dos negros da educação, cultura, mercado de trabalho e meios de comunicação.

Alguns termos importantes

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A Década Internacional de Afrodescendentes foi proclamada pela resolução 68/237 da Assembleia Geral, devendo ser observada entre 2015 e 2024, proporcionando uma estrutura sólida para as Nações Unidas, os Estados-membros, a sociedade civil e todos os outros atores relevantes para tomar medidas eficazes para a implementação do programa de atividades no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento.

O período também é uma oportunidade para destacar a importante contribuição dada pelas e pelos afrodescendentes para nossas sociedades e propor medidas concretas para promover a sua plena inclusão, o combate ao racismo, à discriminação racial, à xenofobia e à intolerância.

CONTEXTO

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Os principais objetivos da Década Internacional são: o Promover o respeito, proteção e cumprimento de

todos os direitos humanos e liberdadesfundamentais das pessoas afrodescendentes, comoreconhecido na Declaração Universal dos DireitosHumanos;

o Promover um maior conhecimento e respeito pelopatrimônio diversificado, a cultura e a contribuiçãode afrodescendentes para o desenvolvimento dassociedades;

o Adotar e reforçar os quadros jurídicos nacionais,regionais e internacionais de acordo com aDeclaração e Programa de Ação de Durban e daConvenção Internacional sobre a Eliminação de Todasas Formas de Discriminação Racial, bem comoassegurar a sua plena e efetiva implementação.

OBJETIVOS

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O Programa de Atividades da Década Internacional de Afrodescendentes deve ser implementado em vários níveis.

Em nível nacional, os Estados devem tomar medidas concretas e práticas por meio da adoção e efetiva implementação, nacional e internacional, de quadros jurídicos, políticas e programas de combate ao racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata enfrentados por afrodescendentes, tendo em conta a situação particular das mulheres, meninas e jovens do sexo masculino nas seguintes atividades: • Reconhecimento• Justiça• Desenvolvimento• Discriminação múltipla ou agravada

PROGRAMA DE ATIVIDADES

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CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

RESOLUÇÃO CNE/CEB 1, DE 3 DE ABRIL DE 2002

Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1

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Estas Diretrizes, com base na legislação educacional, constituem um conjunto de princípios e de procedimentos que visam adequar o projeto institucional das escolas do campo às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Médio, a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Especial, a Educação Indígena, a Educação Profissional de Nível Técnico e a Formação de Professores em Nível Médio na modalidade Normal. (Art. 2º)

A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às questões inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia disponível na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem as soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país. (Parágrafo único)

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1

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O Poder Público, considerando a magnitude da importância da educação escolar para o exercício da cidadania plena e para o desenvolvimento de um país cujo paradigma tenha como referências a justiça social, a solidariedade e o diálogo entre todos, independente de sua inserção em áreas urbanas ou rurais, deverá garantir a universalização do acesso da população do campo à Educação Básica e à Educação Profissional de Nível Técnico. (Art. 3º)

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1

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O projeto institucional das escolas do campo, expressão do trabalho compartilhado de todos os setores comprometidos com a universalização da educação escolar com qualidade social, constituir-se-á num espaço público de investigação e articulação de experiências e estudos direcionados para o mundo do trabalho, bem como para o desenvolvimento social, economicamente justo e ecologicamente sustentável. (Art. 4°)

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1

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As propostas pedagógicas das escolas do campo, respeitadas as diferenças e o direito à igualdade e cumprindo imediata e plenamente o estabelecido nos artigos 23, 26 e 28 da Lei 9.394, de 1996, contemplarão a diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia. (Art. 5º)

Para observância do estabelecido neste artigo, as propostas pedagógicas das escolas do campo, elaboradas no âmbito da autonomia dessas instituições, serão desenvolvidas e avaliadas sob a orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e a Educação Profissional de Nível Técnico. (Parágrafo único)

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1

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RESOLUÇÃO SEE Nº 2820 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2015

Institui as Diretrizes para a Educação Básica nas escolas do campo de Minas Gerais.

RESOLUÇÃO SEE Nº 2820

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Entende-se por: (Art. 2º) I- populações do campo: os agricultores familiares, osextrativistas, os ribeirinhos, os assentados e acampadosda reforma agrária, os trabalhadores assalariados rurais,os quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, caatingueiros,veredeiros, pescadores artesanais, integrantes domovimento dos atingidos por barragens, apanhadores desempre viva, faiscadores e outros que produzam suascondições materiais de existência a partir do trabalho nomeio rural;II- escola do campo: aquela situada em área rural,conforme definida pela Fundação Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística – IBGE ou aquela situada em áreaurbana, desde que atenda, predominantemente, àspopulações do campo.

DEFINIÇÕES

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São princípios da Educação do Campo: (Art. 3º)

I- respeito à diversidade do campo em seus aspectossociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, degênero, geracional e de etnias;

II- incentivo à formulação de projetos político-pedagógicos específicos para as escolas do campo,estimulando o desenvolvimento das unidades escolarescomo espaços públicos de investigação e articulação deexperiências e estudos direcionados para odesenvolvimento social, economicamente justo eambientalmente sustentável, com base na agroecologia eem articulação com o mundo do trabalho;

PRINCÍPIOS

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III- desenvolvimento de política de valorização dosprofissionais da Educação do Campo, que garanta umaremuneração digna, com a inclusão e reconhecimento dosdiplomas das Licenciaturas do Campo pelos editais deconcurso público;

IV- desenvolvimento de políticas de formação deprofissionais de educação para o atendimento daespecificidade das escolas do campo, considerando-se ascondições concretas de produção e reprodução social davida do campo;

PRINCÍPIOS

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V- valorização da identidade da escola do campo,considerando as práticas socioculturais e suas formasespecíficas de organização do tempo, por meio de projetospedagógicos com conteúdos curriculares e metodologiasadequadas às reais necessidades dos estudantes docampo, bem como flexibilidade na organização escolar,incluindo adequação do calendário escolar às fases dociclo agrícola, às condições climáticas e às característicassocioculturais da região;

VI- implementação de gestão democrática dasinstituições escolares, por meio do controle social,sobretudo da qualidade da educação oferecida, mediantea efetiva participação das comunidades e dos movimentossociais e sindicais do campo na definição do modelo deorganização pedagógica e de gestão.

PRINCÍPIOS

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DECRETO Nº 8.752 DE 9 DE MAIO DE 2016

Dispõe sobre a Política Nacional de Formação dos Profissionais da

Educação Básica.

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O decreto institui a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica com a finalidade de fixar seus princípios e objetivos, e de organizar seus programas e ações, em regime de colaboração entre os sistemas de ensino e em consonância com o Plano Nacional de Educação - PNE, aprovado pela Lei no 13.005, de 24 de junho de 2014, e com os planos decenais dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

INTRODUÇÃO

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Considera profissionais da educação básica as três categorias de trabalhadores elencadas no art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a saber:

• Professores• Pedagogos• Funcionários da educação atuantes nas redes públicas

e privadas da educação básica ou a elas destinados.

INTRODUÇÃO

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I. o compromisso com um projeto social, político e éticoque contribua para a consolidação de uma naçãosoberana, democrática, justa, inclusiva e que promovaa emancipação dos indivíduos e dos grupos sociais;

II. o compromisso dos profissionais e das instituiçõescom o aprendizado dos estudantes na idade certa,como forma de redução das desigualdadeseducacionais e sociais;

III. a colaboração constante, articulada entre o Ministérioda Educação, os sistemas e as redes de ensino, asinstituições educativas e as instituições formadoras;

IV. a garantia de padrão de qualidade nos cursos deformação inicial e continuada;

PRINCÍPIOS

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V. a articulação entre teoria e prática no processo deformação, fundada no domínio de conhecimentoscientíficos, pedagógicos e técnicos específicos,segundo a natureza da função;

VI. a articulação entre formação inicial e formaçãocontinuada, e entre os níveis, as etapas e asmodalidades de ensino;

VII. a formação inicial e continuada, entendidas comocomponentes essenciais à profissionalização,integrando-se ao cotidiano da instituição educativa econsiderando os diferentes saberes e a experiênciaprofissionais;

VIII.a compreensão dos profissionais da educação comoagentes fundamentais do processo educativo e, comotal, da necessidade de seu acesso permanente aprocessos formativos, informações, vivência eatualização profissional, visando à melhoria daqualidade da educação básica e à qualificação doambiente escolar;

PRINCÍPIOS

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IX. a valorização dos profissionais da educação, traduzidaem políticas permanentes de estímulo àprofissionalização, à progressão na carreira, àmelhoria das condições de remuneração e à garantiade condições dignas de trabalho;

X. o reconhecimento das instituições educativas e demaisinstituições de educação básica como espaçosnecessários à formação inicial e à formaçãocontinuada;

XI. o aproveitamento e o reconhecimento da formação, doaprendizado anterior e da experiência laboralpertinente, em instituições educativas e em outrasatividades;

XII. os projetos pedagógicos das instituições formadorasque reflitam a especificidade da formação dosprofissionais da educação básica, que assegurem aorganicidade ao trabalho das diferentes unidades queconcorram para essa formação e a sólida base teóricae interdisciplinar e que efetivem a integração entreteoria e as práticas profissionais;

PRINCÍPIOS

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XIII.a compreensão do espaço educativo na educaçãobásica como espaço de aprendizagem, de convíviocooperativo, seguro, criativo e adequadamenteequipado para o pleno aproveitamento daspotencialidades de estudantes e profissionais daeducação básica; e

XIV.a promoção continuada da melhoria da gestãoeducacional e escolar e o fortalecimento do controlesocial.

PRINCÍPIOS

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I. instituir o Programa Nacional de Formação deProfissionais da Educação Básica, o qual deveráarticular ações das instituições de ensino superiorvinculadas aos sistemas federal, estaduais e distritalde educação, por meio da colaboração entre oMinistério da Educação, os Estados, o Distrito Federale os Municípios;

II. induzir avanços na qualidade da educação básica eampliar as oportunidades de formação dosprofissionais para o atendimento das políticas destenível educacional em todas as suas etapas emodalidades, e garantir a apropriação progressiva dacultura, dos valores e do conhecimento, com aaprendizagem adequada à etapa ou à modalidadecursada pelos estudantes;

III. identificar, com base em planejamento estratégiconacional, e suprir, em regime de colaboração, anecessidade das redes e dos sistemas de ensino porformação inicial e continuada dos profissionais daeducação básica, de forma a assegurar a oferta emquantidade e nas localidades necessárias;

OBJETIVOS

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IV. promover a integração da educação básica com aformação inicial e continuada, consideradas ascaracterísticas culturais, sociais e regionais em cadaunidade federativa;

V. apoiar a oferta e a expansão de cursos de formaçãoinicial e continuada em exercício para profissionais daeducação básica pelas instituições de ensino superiorem diferentes redes e sistemas de ensino, conformeestabelecido pela Meta 15 do PNE;

VI. promover a formação de profissionais comprometidoscom os valores de democracia, com a defesa dosdireitos humanos, com a ética, com o respeito ao meioambiente e com relações étnico-raciais baseadas norespeito mútuo, com vistas à construção de ambienteeducativo inclusivo e cooperativo;

OBJETIVOS

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VIII.assegurar o domínio dos conhecimentos técnicos,científicos, pedagógicos e específicos pertinentes àárea de atuação profissional, inclusive da gestãoeducacional e escolar, por meio da revisão periódicadas diretrizes curriculares dos cursos de licenciatura,de forma a assegurar o foco no aprendizado do aluno;

IX. assegurar que os cursos de licenciatura contemplemcarga horária de formação geral, formação na área dosaber e formação pedagógica específica, de forma agarantir o campo de prática inclusive por meio deresidência pedagógica; e

X. promover a atualização teórico-metodológica nosprocessos de formação dos profissionais da educaçãobásica, inclusive no que se refere ao uso dastecnologias de comunicação e informação nosprocessos educativos.

OBJETIVOS

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RESOLUÇÃO SEE Nº 2.197 DE 26 DE OUTUBRO DE 2012

Dispõe sobre a organização e o funcionamento do

ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica

de Minas Gerais e dá outras providências.

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O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, estrutura-se em 4 (quatro) ciclos de escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:

I. Ciclo da Alfabetização, com a duração de 3 (três)anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º ano;

II. Ciclo Complementar, com a duração de 2 (dois) anosde escolaridade, 4º e 5º ano;

III. Ciclo Intermediário, com duração de 2 (dois) anos deescolaridade,6º e 7º ano;

IV. Ciclo da Consolidação, com duração de 2 (dois) anosde escolaridade, 8º e 9º ano.

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Os Ciclos da Alfabetização e Complementar devem garantir o princípio da continuidade da aprendizagem dos alunos, sem interrupção, com foco na alfabetização e letramento, voltados para ampliar as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, para todos os alunos, imprescindíveis ao prosseguimento dos estudos.

Os Ciclos Intermediário e da Consolidação devem ampliar e intensificar, gradativamente, o processo educativo no Ensino Fundamental, bem como considerar o princípio da continuidade da aprendizagem, garantindo a consolidação da formação do aluno nas competências e habilidades indispensáveis ao prosseguimento de estudos no Ensino Médio.

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que integram as áreas de conhecimento são os referentes a: I. Linguagens: Língua Portuguesa; Língua Materna, para

populações indígenas; Língua Estrangeira moderna;Arte, em suas diferentes linguagens (cênicas, plásticase, obrigatoriamente, a musical); Educação Física.

II. Matemática.III. Ciências da Natureza.IV. Ciências Humanas: História; Geografia;V. Ensino Religioso.

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3 (três) anos e tem por finalidade: I. a consolidação e o aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando ateoria com a prática;

III. a preparação básica para o trabalho e a cidadania doeducando para continuar aprendendo, de modo a sercapaz de se adaptar anovas condições de ocupaçãoou de aperfeiçoamento posteriores;

IV. o aprimoramento do educando como pessoa humana,incluindo a formação ética e o desenvolvimento daautonomia intelectual e do pensamento crítico.

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Médio que integram as áreas de conhecimento são os referentes a:

I. Linguagens: Língua Portuguesa; Língua Materna, parapopulações indígenas; Língua Estrangeira moderna;Arte, em suas diferentes linguagens (cênicas, plásticase, obrigatoriamente, a musical); Educação Física.

II. Matemática.III. Ciências da Natureza: Biologia; Física; Química.IV. Ciências Humanas: História; Geografia; Filosofia;

Sociologia.

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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O currículo das Escolas participantes do Projeto Reinventando o Ensino Médio terá carga horária de 3.000 (três mil) horas, Conteúdos Interdisciplinares Aplicados e Conteúdos Práticos e incluirá, no turno diurno, o sexto horário.

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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DOCUMENTO ORIENTADOR DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL E

INTEGRADA

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, 2017

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A oferta de Educação Integral no Estado de Minas Gerais, por longo período, foi concebida do ponto de vista da ampliação da jornada escolar, sendo adotada uma perspectiva de “Tempo Integral” e, não, de “Educação Integral”. Ampliava-se o tempo de permanência na escola, mas não se alteravam os olhares sobre o estudante, nem o formato das atividades oferecidas. Basicamente, aampliação do tempo tinha ênfase em atividades de reforçoescolar.

Desde 2015, o atendimento em Educação Integral em Minas vem fortalecendo a concepção de “Educação Integral e Integrada”, no lugar de “Tempo Integral”, e a ampliação progressiva da oferta. Desde então, procura-se consolidar o projeto da Educação Integral na perspectiva do direito, a ser garantida para toda a Rede Estadual de Educação, a partir do desenvolvimento das distintas aprendizagens e da proteção social dos estudantes, considerados sujeitos de direitos e ocupando a centralidade do projeto educativo.

A Política de Educação Integral e

Integrada de Minas Gerais

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A proposta educativa dos Polos de Educação Múltipla busca promover o desenvolvimento das diversas aprendizagens, capacidades e habilidades dos estudantes.

A partir dos princípios e objetivos da Política de Educação Integral e Integrada, foram definidos alguns eixos norteadores que ajudem a localizar estrategicamente as atividades, ações, programas e projetos pedagógicos que compõem o currículo e também a evidenciar as possíveis relações entre esses componentes, de forma que configure um Projeto Pedagógico coerente e organizada, superando-se, assim, a fragmentação das ações.

OS POLOS DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA

COMO ESTRATÉGIA INDUTORA

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O Currículo Integrado dá sustentação ao Projeto Pedagógico construído na perspectiva da Educação Integral e Integrada, pois sem a articulação entre as áreas do conhecimento, os componentes curriculares, os temas transversais, as estratégias metodológicas, os recursos didáticos, as práticas e saberes dos sujeitos envolvidos no processo, o contexto da comunidade, entre outros aspectos que conformam o currículo, a tarefa de promover o desenvolvimento integral dos sujeitos torna-se infecunda.A noção de Territórios Educativos, nesse sentido, vem validar essas considerações, ao admitir que o Currículo Integrado é aquele que mobiliza as práticas e saberes da comunidade e do território. O currículo legitima e fortalece o papel educativo dos territórios. Também, aqui, aperspectiva da intersetorialidade é fundamental para quehaja uma integração efetiva da escola com os diversosatores do território, proporcionando além dasaprendizagens, a proteção social e o acesso a direitos.

Projeto Pedagógico: Currículo Integrado e

Territórios Educativos

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A concretização e execução do Projeto Pedagógico ancorado nesses dois elementos (currículo integrado e território educativo) se dará a partir da oferta articulada de atividades pedagógicas distribuídas em quatro Campos de Integração Curricular e das Ações, Programas e Projetos que a escola já oferta.

Projeto Pedagógico: Currículo Integrado e

Territórios Educativos

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Algumas possibilidades de atividades a serem ofertadas: • Cultura e Artes: bandas, canto coral, música na escola,

artesanato popular, capoeira, práticas circenses, teatroe percussão;

• Esporte e Saúde: atletismo, futsal, voleibol, xadrez,tênis de mesa, judô e brinquedoteca;

• Ciência, tecnologia e empreendedorismo: IniciaçãoCientífica, Meu Primeiro Negócio, Rede de EducaçãoProfissional e Rede UAITEC;

• Desenvolvimento das aprendizagens:acompanhamento pedagógico, metodologiadiferenciada para estudantes em distorção idade-ano,apoio pedagógico de Língua Portuguesa e Matemáticae Sala de Recursos para alunos da Educação Especial.

Campos de Integração Curricular

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Ações, programas e projetos articulados ao Currículo e ao

Território

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LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006

•Cria mecanismos para coibir aviolência doméstica e familiar contraa mulher, nos termos do § 8o do art.226 da Constituição Federal, daConvenção sobre a Eliminação deTodas as Formas de Discriminaçãocontra as Mulheres e da ConvençãoInteramericana para Prevenir, Punire Erradicar a Violência contra aMulher; dispõe sobre a criação dosJuizados de Violência Doméstica eFamiliar contra a Mulher; altera oCódigo de Processo Penal, oCódigo Penal e a Lei de ExecuçãoPenal; e dá outras providências.

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•Art. 1o Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. •Art. 2o Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. •Art. 3o Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

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•DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

•DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

•DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

•DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

•DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

•DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA •DA EQUIPE DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR

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LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

Dispõe sobre o Estatuto da Criança e

do Adolescente e dá outras providências.

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Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

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Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

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Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

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Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;

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Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

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Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência à escola.

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Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência.