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COORDENADOR DOS...
BOMBEIROS
Apagar incêndios
ENCANADORES – TÉCNICOS DE INFORMÁTICA – ARTESÃS
Resolver problemas fora da sua área de atuação
TERAPEUTAS
Suprir a necessidade de atenção dos alunos, pais e professores
COBRADORES
Cobrar e refazer trabalhos
AVICULTORES
Centralizar as funções e colocar todo o time debaixo de suas asas.
1.0. Liderança pedagógica
Diretores e coordenadores são considerados
líderes eficientes quando possuem a capacidade
de influenciar e direcionar seu corpo docente
para que este trabalhe em equipe, busque os
resultados esperados e possa evoluir com
confiança e felicidade.
Para que a coordenação tenha tempo para liderar a sua equipe, a escola
precisa estar organizada, por este motivo é importante que a etapa de
cultura organizacional tenha sido implantada com êxito.
2.0. O papel dos líderes
Ao longo dos anos percebi que muitas
instituições ainda tem dificuldade em administrar
seu potencial humano de forma profissional,
deixando o corpo docente à deriva.
As principais razões para a falta de uma cultura
de alta performance é o baixo nível de
envolvimento da direção e coordenação e o
seu o despreparo para liderar adultos.
3.0. Diferença entre Gestão e Liderança
Gerente de Processos
Sistematização e rotina
Documentação
Gerenciamento de projetos
Divisão e descrição de funções
Reuniões - Constância e
periodicidade
Análise de desempenho
Gestão de tempo
Planejamento estratégico
Metas e objetivos concretos
Líder de Pessoas
Lapidação (segurança)
Comunicabilidade
Autonomia
Participação aberta
Reuniões – acompanhamento e
feedback
Gestão de conflitos
Meritocracia
Compromisso - moral
Adaptabilidade
Organização - Produtividade - Lucro Evolução - Motivação - Equipe
4.0. Liderança Pedagógica
Estilo de administração escolar
+ Liderança - Gestão Equilibrado - Liderança + Gestão
A instituição é provida
de bons líderes,
mas peca nas práticas
organizacionais
e de gestão.
Administra a
liderança e a
gestão de forma
proporcional.
Possui um corpo
docente com baixa
liderança, disperso e
pouco aberto a
mudanças, mas segue
seus processos de
gestão interna.
Criativas e inovadoras
Motivadas
Trabalho em equipe
Desorganização
Sensação de muito trabalho
Sem direcionamento
Seguem um planejamento
Produtivas e eficazes
Buscam o resultado
Individualistas
Rigidez nas regras
Evolução lenta
5.0. Liderança Pedagógica
Teste - Estilos de administração
TOTAL GESTÃO ___________+ TOTAL LIDERANÇA_________= TOTAL GERAL_____________
NÍVEL DE GESTÃO - TOTAL GESTÃO_______________X 100 = _________________
: TOTAL GERAL
NÍVEL DE LIDERANÇA - TOTAL LIDERANÇA_______________X 100 = _________________
: TOTAL GERAL
• Introduzir a cultura avaliativa e meritocrática
evitando ao máximo o julgamento
• Incluir e monitorar a performance da equipe
em busca das metas e objetivos
estabelecidos
• Praticar um feedback permanente e contínuo
• Adotar critérios para medir a qualidade e
efetividade através da avaliação de
performance
6.0. O papel dos líderes
7.0. Liderança Pedagógica
Premissa básica
Não há liderança sem intensas relações interpessoais,
vínculos afetivos, interação social e comunicabilidade.
Se você não detém esses traços de personalidade,
sugiro repensar seu futuro e procurar uma função que
não enfatize tais atribuições, como os cargos
administrativos da secretaria, cobrança, financeiro...
Um líder tem que gostar de gente!
8.0. Teste – Potencial de liderança
1 – Nunca 2 – Raramente 3 – Algumas vezes 4 – Frequentemente
Some o total de pontos =_____Divida por 30 =_____ Resultado =______
ALTO GRAU DE LIDERANÇA Acima de 4 pontos
BOM GRAU DE LIDERANÇA 3 a 3,9 pontos
REGULAR GRAU DE LIDERANÇA 2 a 2,9 pontos
BAIXO GRAU DE LIDERANÇA 0 a 1,9 pontos
A Escola e o sofrimento
.
“Estou com medo de que as crianças me chamem de mentiroso.Pois eu disse que o negócio dos professores é ensinar a felicidade.Acontece que eu não conheço nenhuma criança que concorde com isso.Se elas já tivessem aprendido as lições da política, me acusariam de porta-voz da classe dominante. Pois como todos sabem, mas ninguém temcoragem de dizer, toda escola tem uma classe dominante e uma classedominada: a primeira, formada por professores e administradores, detémo monopólio do saber; e a segunda, formada pelos alunos, detém omonopólio da ignorância e deve submeter o seu comportamento e o seupensamento aos seus superiores, se deseja passar de ano”. “Bastacontemplar os olhos amedrontados das crianças e os seus rostos cheios deansiedade para compreender que a escola lhes traz sofrimento.
O meu palpite de que, se fizer uma pesquisa entre as crianças e osadolescentes sobre as suas experiências de alegria na escola, eles terãomuito que falar sobre a amizade e o comportamento entre eles, maspouquíssimas serão as referências à alegria de estudar, compreender eaprender”. Rubem Alves - A Alegria de ensinar – Editora Papirus
10.0. A Escola e o sofrimento
.
Através do texto extraído do livro A Alegria de Ensinar
(Editora Papirus), Rubem Alves retrata, com a clareza
que lhe é peculiar, um cenário educacional onde o
aluno fica feliz quando sabe que o professor irá faltar
por motivo de doença ou não haverá aula porque
morreu alguma personalidade proeminente.
Se ainda existe alguma dúvida desse retrato que
descrevo, basta perguntar para qualquer criança ou
adolescente da família, ou conhecido e esperar a
resposta.
“O melhor dia de aula é quando não tem aula”.
11.0. A melhor escola do mundo.
A MINHA
Por outro lado, quando pergunto para as
inúmeras instituições de ensino que tenho
contato diariamente sobre sua capacidade
de ensinar, escuto justamente o contrário:
escolas que preparam o aluno a aprender a
aprender (belo chavão) e que possuem uma
qualidade pedagógica impecável.
12.0. Dicotomia existencial
.
Ocorre pelo fato dos líderes das instituições de ensino, pelo
menos no âmbito teórico, terem total clareza e segurança de
suas concepções filosóficas e ideológicas, domínio dos
conteúdos, estratégias e metodologias para que seu corpo
docente desempenhe um papel primoroso e o processo de
ensino-aprendizagem ocorra de forma natural e eficiente.
Infelizmente, não é bem isso que ocorre no dia a dia da
escola. Muitas variáveis, como faltas, professores
despreparados, desmotivados, desorganização e falta de
liderança, entre outras inúmeras pequenas falhas, acabam
minando o projeto inicial. A proposta inicial é boa, mas o dia
a dia acaba afetando a qualidade do trabalho pedagógico.
13.0. Visão sistêmica
14.0. Medo do novo
O corpo do homem em zona de conflito gera respostas físicas
e mentais se preparando para o embate. O fluxo sanguíneo
diminui de intensidade no cérebro e nos órgãos digestivos e
sensoriais e é direcionado para a musculatura, a temperatura
do corpo é aquecida, a quantidade de açúcar no sangue é
aumentada, habilitando o corpo para determinadas exigências
do meio ambiente.
Se a zona de conflito permanecer por muito tempo, pode
ocorrer o estresse, isto é, o corpo começa a se desgastar mais
rapidamente que o normal. Neste momento, um dispositivo de
segurança faz com que o ser humano saia do meio ou situação
que está lhe fazendo mal e volte para a zona de conforto e
segurança que ele já conhece.
15.0. Medo do novo
Também existe uma grande chance de um professor, ao se
movimentar em direção a uma situação nova (meritocracia,
monitoramento em sala de aula, análise de desempenho),
entrar em zona de conflito e seu cérebro primitivo pedir para
ele retroagir para sua zona de conforto original.
Porém, quando acompanhado, o professor sente-se confiante
em sua capacidade de experimentar ou adquirir um novo
hábito, pois não está sozinho nesta empreitada. Ao seu lado
existe uma pessoa com conhecimento e liderança para
acompanhá-lo, ensiná-lo e apoiá-lo ao longo de uma nova
experiência.
16.0. Liderança individual e coletiva
A coordenação exerce a liderança coletiva quando reúne o seu
corpo docente nos momentos de planejamento estratégico no
início de ano e virada do semestre, nas reuniões de monitoramento
semanais e nas atividades meritocráticas. Nestas situações, a
liderança coletiva tem o papel de transformar um grupo de pessoas
em um time de alta performance, em busca dos mesmos
resultados, de forma segura e motivada.
NEURÔNIOS ESPELHO
Ao observar uma peça de teatro, às vezes experimentamos a necessidade de
realizar o ato. Este fato, é produzido porque enquanto assistimos a
apresentação, neurônios especiais são ativados em nosso cérebro.
Os neurônios espelho são um grupo de células que estão relacionados
com os comportamentos empáticos, sociais e os imitativos. Sua missão é
refletir a atividade que nós estamos observando. (PROTÓTIPO).
17.0. Liderança individual e coletiva
Outra forma de liderança é a individual em que a coordenação
influencia todos a sua volta desde o momento que entra na escola
até a hora de ir embora. No dia a dia os coordenadores inspiram e
influenciam o corpo docente em suas atividades através de seus
atos, vínculos e postura.
Liderar uma pessoa é mais difícil e complexo que liderar uma equipe,
pois necessita de uma grande inteligência emocional. A tendência
natural do ser humano é dar mais atenção às pessoas por quem
temos mais apreço e afinidade em detrimento das demais.
Desta forma, a liderança individual pode ser tendenciosa,
protecionista e desiquilibrada comprometendo a liderança coletiva e a
formação de uma equipe coesa. Ou pior, afetar o desempenho e até
mesmo o emocional de um colaborador que, por ser mais tímido ou
reservado, não se aproxima da coordenação e se sente desprezado.
18.0. ANDRAGOGIA
Adultos trazem consigo uma carga de experiência muito
grande. E à medida que acumulam estas experiências, tendem
a criar hábitos mentais, preconceitos e pressuposições que
costumam fechar a mente a novas ideias, percepções mais
atualizadas e alternativas.
Para qualquer tipo de reestruturação acontecer é necessário
que todos os colaboradores estejam abertos a mudanças de
atitudes e quebrem seus paradigmas. É neste momento que o
entendimento das técnicas andragógicas pode auxiliar e atuar
como facilitador para que etapas sejam cumpridas com a
menor resistência possível.
“O diferencial não deve ser o tempo de casa de seus colaboradores,
e sim a carga experiencial e o conhecimento de cada um.”
19.0. Andragogia
Fatores que estimulam a aprendizagem
Confiança - Quando acompanhado, o adulto sente-
se confiante em sua capacidade de
experimentar ou adquirir um novo hábito,
pois não está sozinho nesta empreitada.
- Ao seu lado existe uma pessoa com
conhecimento e liderança para
acompanhá-lo, ensiná-lo e apoiá-lo ao
longo de uma nova experiência.
Monitoramento
Autoestima e
satisfação
- Reconhecimento formal (elogios)
- Ganhos por méritos (premiações)
- Divulgações dos trabalhos realizados
Meritocracia intrínseca
Meritocracia extrínseca
Marketing pedagógico
20.0. Andragogia
Fatores que estimulam a aprendizagem
Objetivos
definidos
- Saber aonde se quer chegar (objetivo),
como conseguir (metas) e se o caminho
está certo (análise de desempenho)
Monitoramento
Análise de desempenho
Visão do
todoAutodirigido
- Responsável por sua aprendizagem
- Visão holística do processo
- Ciência do planejamento estratégico
Cultura organizacional
Reuniões de instrução
21.0. Andragogia
Fatores que estimulam a aprendizagem
Autonomia - O adulto sente-se motivado
quando participa da tomada de
decisão
Cultura organizacional
monitoramento (funções
orgânicas e constantes)
Aprendizado
experiencial
- Análise das experiências externas
e do seu próprio cotidiano
Monitoramento
Valorização
da empresa
em que se
trabalha
- Motiva-se quando faz parte de
uma equipe de ponta, que alcança
seus objetivos e é reconhecida por
isso
Comunicação e marketing
pedagógico
22.0. Crescimento sustentável
Reciprocidade
A escola proporciona a maximização do potencial dos seus
colaboradores e, em troca, recebe e usufrui dessa evolução para
aumentar a qualidade da prestação de seus serviços.
É importante deixar claro para o colaborador que ele
será o primeiro beneficiado.
“ Escolas de sucesso são feitas de professores de sucesso.
Professores de sucesso trabalham em escolas de sucesso.”
23.0. Downsizing
Nos últimos anos, a Rabbit tem observado, por meio dos
resultados das pesquisas mercadológicas com seus clientes, um
aumento significativo dos custos fixos das escolas, principalmente em
suas folhas de pagamento.
Downsizing é quando a redução do quadro de funcionários está
atrelada ao aumento da competitividade e redução de custos,
independentemente da empresa estar crescendo ou não. Isso ocorre
quando existe uma intervenção organizacional na empresa, como a
implementação das práticas de coaching. Uma descrição de
responsabilidades e funções clara, associada a uma liderança efetiva,
propicia um aumento no desempenho da equipe e, por consequência,
a redução de níveis hierárquicos e do quadro de funcionários.
Lei de Parkinson
24.0. Monitoramento
Nenhuma atividade da coordenação
é mais importante que o monitoramento
em sala de aula, pois é nela que o ensino
e a aprendizagem acontecem.
A coordenação precisa assistir às aulas
com constância e periodicidade
para verificar se os professores
ensinam corretamente e os alunos
aprendem de verdade.
25.0. Monitoramento
Coordenador Abajur
“A partir do momento em que o ato de assistir
à aula tornar-se um hábito e fizer parte do
cotidiano da escola, o coordenador em sala de
aula fará parte do seu mobiliário, interferindo
cada vez menos no comportamento dos
alunos e do professor.”
Gardner
26.0. Reuniões de feedback
Para que surta o efeito desejado, isto é, que
ocorram as devidas mudanças de atitudes dentro
do processo comportamental das pessoas e que
se crie uma visão global, é importante que as
reuniões tenham constância e curta periodicidade
com encontros semanais ou quinzenais.
Quanto menor for o intervalo entre
os encontros de monitoramento,
melhores serão os resultados.
27.0. Monitoramento
Análise objetiva e subjetiva
28.0. Análise de desempenho
É um acompanhamento sistemático da performance das
pessoas no trabalho. Trata-se de um instrumento de
gestão que tem o objetivo de acompanhar o desempenho
com base na realização de suas tarefas, seu
comportamento e o alinhamento dos resultados
esperados e alcançados.
A análise de desempenho se bem praticada, poder ser um
instrumento que motive os colaboradores, pois há
profissionais que buscam o reconhecimento do seu
trabalho, assim como há alguns que anseiam
desenvolvimento profissional e outros que almejam
uma melhor remuneração.
29.0. Análise de desempenho
• Definir o grau de contribuição de cada colaborador para a
organização, considerando sua competência e
desempenho.
• Identificar os colaboradores que se encontram acima ou
abaixo da média do desempenho requerido.
• Obter subsídios concretos para o aumento da
remuneração, promoção ou demissão.
• Obter subsídios para a elaboração de planos de ação para
desempenhos insatisfatórios e comportamentos negativos.
Uma instituição de ensino que prioriza a análise de desempenho desafia
constantemente seu corpo docente os estimulando a se tornarem
capazes de trabalhar em níveis de complexidade cada vez mais elevados.
30. Autoavaliação
31. Análise de desempenho dos
coordenadores pelo corpo docente
Frequentemente Às vezes Nunca
Pontuação 3 1 0
15. Tem prazer em liderar as reuniões de monitoramento
(semanais ou quinzenais) com o corpo docente para oferecer o
feedback em busca do aprimoramento constante.
13. Utiliza padrões de análises de professores em sala de aula
para não correr o risco de haver protecionismo.
14. Busca incessantemente manter a instituição organizada.
7. É considerado um líder por você e pelo grupo.
8. Você o considera um exemplo a ser seguido.
9. Cria um ambiente de aprendizagem aberto, confiante e
cooperativo onde as pessoas podem administrar as próprias
dificuldades sem medo de serem julgadas.
10. Estabelece e conduz o corpo docente para atingir metas e
objetivos preestabelecidos.
11. É aberto a novidades e sabe correr riscos calculados em prol
da evolução.
12. Enfatiza e estimula o trabalho em equipe.
1. Estabelece padrões altos de uma forma coerente - por
exemplo, sendo claro em relação ao que constitui a excelência.
2. Oferece feedback positivo constante quando o professor faz
um bom trabalho.
3. Corrige os erros com discernimento sem expor o colaborador.
4. Demonstra simpatia, afeto e respeito pelas pessoas.
5. Solicita o feedback dos outros e está aberto a escutá-los.
6. Estimula a autonomia e tem a tendência a delegar as ações.
32. Análise mensal de desempenho com
escalas gráficas - PROFESSORES
FEV MAR ABRIL MAIO JUN MÉDIA SEMESTRAL
Professor 1 23 25 48 25 32 57 29 32 61 32 35 67 32 36 68 60,2
Professor 2 16 14 30 15 20 35 20 24 44 24 26 50 21 30 51 42
Professor 3 16 18 34 14 16 30 16 22 38 21 17 38 21 26 47 37,4
Professor 4 16 22 38 14 22 36 16 17 33 15 19 34 21 22 43 36,8
Professor 5 8 9 17 9 9 18 11 8 19 8 7 15 7 6 13 16,4
ÓTIMO/BOM > 55
SATISFATÓRIO 37 - 54
FRACO < 36
-3
2
7
12
17
22
27
32
37
42
47
52
57
62
67
72
FEV MAR ABRIL MAIO JUN
Professor 1
Professor 2
Professor 3
Professor 4
Professor 5
33. Análise mensal de desempenho com
escalas gráficas – PROFESSORES – opção 2
Análise de desempenho por escala gráfica - De 0 a 10 com intervalos de 2 pontos
Colaborador
1 - Postura - Suas expressões revelam preparo e disposição para o ofício
Interage com a sala
Manifesta dinâmica postural
Apresenta uma atitude investigativa e problematizadora na aula
Mantém proximidade com o aluno e respeita a individualidade em determinados momentos ou dificuldades específicas
Demonstra acolhimento nas dúvidas, elogios e críticas
2 - Relações interpessoais - Consegue se aproximar dos alunos
Relaciona-se, mantendo uma postura de proximidade com os alunos
Corrige-os de maneira espontânea e sem constrangimento
Tira dúvidas sem favorecer um ou outro aluno
Observa individualmente o desempenho dos alunos
Demonstra acolhimento nas dúvidas, elogios e críticas
3 - Didática - Estratégias para o ensino
Consegue a atenção e interação dos alunos
Explica com clareza os conteúdos
Organiza, distribui e apresenta as atividades de maneira que fiquem exequíveis
Fica atento aos questionamentos e atitudes dos alunos
Utiliza o conhecimento do aluno para incitar / problematizar a aula
4 - Organização - Percepção da disposição e preparo do ambiente pedagógico
A sala parece preparada e organizada
Os materiais estão bem localizados e visíveis
A distribuição física da sala é adequada
Orienta os alunos na organização
A aula obedece uma sequência lógica
5 - Capacitação técnica - Habilidade na preparação, utilização e execução das ações
De acordo com as ações, mantém coerência entre objetivos e atividades propostas
Apresenta diversidade nas atividades propostas
Utiliza vocabulário adequado e respeita o desenvolvimento individual e coletivo
Segue o planejamento
O plano de aula é coerente e segue a proposta do planejamento
6 - Conteúdo - Clareza na definição e escolha dos saberes culturais, conceitos, raciocínios, linguagens... utilizados
Domina o conteúdo
O conteúdo apresenta as dimensões: conceitual (conhecer), procedimental (saber fazer) e atitudinal (saber ser)
O material auxiliar utilizado é coerente e contribui para o ensino do conteúdo
O conteúdo está bem distribuído e adequado à seriação
Promove associações a partir dele
7 - Disciplina - Comportamento e adequamento docente
As atividades ocupam adequadamente os alunos
Seu ritmo expressa tranquilidade e dinamismo para coordenar as atividades sem perder o controle
Coordena e mantém a atenção da sala em atividades coletivas
Consegue promover atenção e silêncio quando necessário
Sua autoridade se deriva de ações coerentes e recíprocas, ou por intermédio de punições
8 - Pontualidade e compromisso - Postura e adequação profissional
Inicia e desenvolve atividades respeitando os horários combinados
Respeita e cumpre os horários combinados para a atividade
É ético e comprometido em suas ações profissionais
34. Análise de desempenho com escala
gráfica - COORDENADORES
35. Análise de desempenho com escala
gráfica POLARIZADA
.
36. Análise de Desempenho por meio de
escalas gráficas com pesos diferenciados
37. Análise de desempenho
Relatório de observação dirigida
38. Relatório de observação dirigida com
pontuação por critérios teóricos
Nome do(a) professor(a) Série Turma Dia Horário
POSTURA CAPACITAÇÃO TÉCNICA
RELAÇÃO INTERSSOAL CONHECIMENTO
DIDÁTICA DISCIPLINA
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA
Pontuação por critérios teóricos
ÓTIMO - 5P / BOM - 4P/ REGULAR - 3P / FRACO - 1 PONTO
POS RE INT DID ORG LIP CAP TEC CONH DISC
2 2 4 1 5 2 1 2,43
39. Roda evolutiva
1 Contextualizar a aula 5
Professora solicita aos alunos, escolhidos de forma aleatória, que leiam o texto do livro didático (Geografia). A leitura é ineficaz para a
apreensão do conteúdo; alunos dispersos.
2 Utilizar e variar exemplos para facilitar o entendimento 5
Os exemplos não são elaborados dentro de um planejamento; não explora o conhecimento prévio do aluno para depois introduzir o conteúdo;
sem material concreto.
3 Estar atento às dúvidas e curiosidades levantadas 5
Falta conhecer a bagagem do aluno sobre o tema e explorar a partir daí.
4 Acompanhar o desempenho da atividade, corrigindo os erros 0
A correção é individual e tende a apenas colocar a resposta correta; não há construção de conhecimento.
5 Utilizar o tom de voz audível e fazer uso correto dos timbres 10
6 Manter o equilíbrio emocional 10
7 Realizar a sequência de estratégias antes da apresentação do conteúdo 0
Não há uma reflexão aprofundada e prévia sobre estratégias; falta conhecer melhor o grupo de alunos quanto às necessidades pedagógicas
de cada um e do grupo como um todo.
8 Estar atento aos conflitos e comportamentos negativos, solucionando-os 10
9 Interagir com aluno/turma 10
10 Organizar a sala (quadro, cadeiras, armários, etc.) 0
A mesa da professora fica abarrotada de agendas e livros didáticos; alguns alunos mal posicionados nas carteiras; mau aproveitamento do
espaço do quadro/lousa.
11 Realizar a rotina adequadamente 5
Não consegue responder de forma eficaz; alguns alunos levam o livro didático errado ou não levam o livro nas situações de lição de casa.
12 Utilizar o material didático adequadamente 0
O material e o tempo de aula são pouco explorados; a aula é expositiva e os exercícios seguem apenas o que está no livro didático, sem
ampliar e direcionar.
60 pontos - Média professores – 85 pontos - Meritocracia – 90 pontos
A professora necessita conciliar o conteúdo e a distribuição do
tempo (cronograma de aulas; hora-atividade) para não se perder.
Tende a atrasar o conteúdo, fazê-lo de forma superficial para
completar o livro didático.
A organização do espaço (mesa, lousa, recursos audiovisuais, etc.)
e o cumprimento da rotina ainda falham. Desse modo, o conteúdo
não é trabalhado de forma que o aluno possa se motivar, construir o
conhecimento e sintetizar o que aprendeu.
O material didático é de boa qualidade e permite liberdade de
trabalho, dá suporte passo a passo, mas a professora demonstra
pouco domínio do caminho que fará com os alunos (não sabe
exatamente aonde vai, então segue qualquer caminho).
Conclusão final
Ações da coordenadora
Um trabalho individual de coaching com a professora,
mostrando cada ponto falho e dando sugestões de mudança.
A coordenadora entrou em sala de aula e mostrou como fazer;
ofereceu material concreto (cartaz e folha de atividades) e deu
sugestões sobre como trabalhar alguns aspectos com os
alunos. (A professora pôde vivenciar os processos através de
técnicas andragógicas).
Foi feita, juntamente com a professora, uma descrição do perfil
da classe e de alguns alunos com demandas pontuais.
Resultado – As ações surtiram muito efeito. A professora
necessitava de ajuda e acompanhamento para sanar falhas no
modo de ensinar e conciliar o conteúdo com a distribuição de
tempo. A coordenadora aprimorou cada vez mais sua
capacidade de liderança e empatia.
Recuperação de professores
O professor que apresentar ao longo do ano dificuldade de
aprendizagem, mesmo com o apoio da coordenação nas
reuniões de monitoramento necessitará de apoio
individualizado nas reuniões de coaching individual.
No Japão, quando o aluno vai mal, o professor também fica
para a recuperação. Nada mais justo!
1 - Se o professor acha o conteúdo chato, quem é o aluno para discordar? Alguns
professores avisam a classe, quase se desculpando, que determinados conteúdos são
mais difíceis ou chatos. Como todo animal social, os alunos tendem a seguir a opinião do
líder e iniciam a aula com o “pé atrás”.
Sugestão – Professor: guarde a opinião para você e trate de tornar o conteúdo mais
prazeroso e estimulante.
2 - Início de aula conturbado. Demorar muito para iniciar a aula em decorrência da falta
de disciplina e organização.
Sugestão – O ato de marcar território, isto é, no início da aula passear pela classe, é uma
demonstração física de liderança, que passa a sensação de proteção e, por consequência,
acalma o grupo. Se acompanhado de afagos sinestésicos (leves toques nos ombros) o
processo torna-se completo.
3 - Enriqueça o vocabulário do aluno. Evitar que os alunos respondam com termos
chulos, gírias e dialetos “tribais”. O aumento do vocabulário e a utilização de palavras
técnicas serão de grande valia em entrevistas de emprego, na faculdade e em
apresentações no trabalho.
Sugestão – Peça que o aluno substitua uma palavra por um sinônimo ou solicite a um
amigo que revise a resposta. Torne isso uma rotina.
4 - O tom de voz - Diz muito sobre seu estado de espírito e, mais importante, como a
pessoa se sente com relação às outras. Como é conectada à área do cérebro que está
relacionada às emoções mais profundas, é difícil esconder mudanças vocais.
Sugestão – As imperfeições não são percebidas por quem as comete. Deixar claro nas
reuniões de monitoramento quais professores precisam melhorar a entonação, timbre e
oscilação.
5 - Ajudar na resposta incompleta - Vários professores no anseio de ajudar o aluno a
responder, interrompem o raciocínio, fazendo todo o trabalho cognitivo, ou seja, completam
ou consertam uma resposta tentando acelerar o processo de aprendizagem.
Sugestão – Encorajar o aluno a dar continuidade ou aprofundar o conteúdo sem dizer o
que está faltando.
6 - Estar atento à compreensão dos alunos - Quanto antes o professor detectar uma
falha de compreensão do conteúdo, melhor será o resultado da intervenção.
Sugestão – Nunca desistir e passar para o próximo tema sem ter certeza de que os alunos
o compreenderam. Ensine de novo com uma nova abordagem, tente identificar se houve
falha de entendimento de termos difíceis, ensine num ritmo mais lento, mude a ordem e,
por fim, foque nos alunos com mais dificuldade.
7 - Deixar claro que existem vínculos afetivos entre o professor e seus alunos - Com
a desculpa de serem pessoas sérias, muitos professores entram e saem de uma classe
sem produzir nenhuma manifestação de prazer e alegria.
Sugestão – Pratique e estimule o sorriso na sua equipe. O sorriso é um dos sinais de
comunicação com sentido universal: ele expressa alegria, felicidade, afeição e gentileza.
Iniciar e finalizar a aula com um sorriso no rosto mostra que o professor tem vínculos
afetivos com os alunos e que está feliz em estar com eles.
8 - A atenção da classe não é homogênea - O professor ministra a aula para uma
parcela dos alunos, enquanto que outros ficam dispersos ou atrapalham os que querem
aprender.
Sugestão – Aumente a participação da classe, engajando os alunos desinteressados.
Peça-lhes que comentem e se posicionem perante a resposta de um aluno interessado e
abra um debate. Esta técnica ajuda o professor a verificar o grau de compreensão.
Conheça todas as teorias,
domine todas as técnicas,
mas ao tocar uma alma humana,
seja apenas outra alma humana.
Carl Jung