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(…)

8. Na Igreja, que é o corpo de Cristo,

coluna e firmeza da verdade, uma,

santa e universal assembleia dos fiéis

remidos de todas as eras e todos os

lugares, chamados do mundo pelo

Espírito Santo para seguir a Cristo e

adorar a Deus (I Co.12:27; Jo.4:23; I

Tm.3:15; Hb.12:23; Ap.22:17).

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ODepois da morte e ressurreição de

Cristo, revela-se ao mundo o mistério

de Cristo (Ef.3:1-6): a Igreja.

OA Igreja é o novo povo de Deus, o

povo formado por judeus e gentios

que, pelo sangue de Cristo, passam

a ter comunhão com Deus.


O “Igreja” - palavra surge, pela vez primeira, nas Escrituras em Mt.16:18 - “ekklesia” (εκκλησια) - “reunidos para fora”, “chamados para fora”.

O “Igreja” fala de uma “reunião”, ou seja, um grupo de pessoas.


O “Igreja” não é apenas uma “reunião”, mas o conjunto dos “reunidos para fora” e, por isso:

a) não é uma criação humana, mas, sim, divina.

b) está “fora” do pecado, “fora” do mundo, “fora” das trevas. Há, portanto, uma verdadeira oposição entre a “igreja” e o “mundo”.


O “Igreja universal” – “corpo de Cristo” - (Hb.12:23a; I Co.12:27; Ef.4:12; I Pe.2:9) - conjunto de todos os que creram em Jesus Cristo ao longo da história e que se reunirá, pela vez primeira, quando do arrebatamento da Igreja. (Hb.2:13 “in fine”).

O “Igreja universal” – espiritual, organismo, invisível


O “Igreja local” - igreja que se encontra em um determinado lugar (At.8:1; 9:31).

O “Igreja local” - um conjunto de pessoas que dizem crer em Jesus Cristo e que professam a Sua doutrina e que se encontram numa determinada localidade. grupo social, partícula da “igreja universal”.


O A “igreja universal” depende da “igreja local” para chegar, em bom termo, à sua “inauguração”, o que se dará no dia do arrebatamento da Igreja.

O Igreja – mistério de Cristo existente desde antes da fundação do mundo, que se revelou na “declaração de Cesareia’ (Mt.16:18), mas que se mostrou ao mundo no dia de Pentecostes.


OJesus é o edificador da Igreja. A Igreja é obra divina, não humana. (Mt.16:18)

OAlém de ser o Edificador, Jesus é o fundamento, a pedra angular da Igreja. (Mt.16:18; I Pe.2:4,5; I Co.3:11).


OMas, além de edificador e fundamento, Jesus é, também, a cabeça da Igreja, ou seja, o Seu governante, o Seu rei, o Seu comandante (Ef.1:22; 5:23).

OPor ser a cabeça da Igreja, é nas mãos do Senhor Jesus que está o governo da Igreja é Ele quem constitui os ministros (Ef.3:7; 4:11).


OQuem anuncia a vontade de Jesus para a Igreja é o Espírito Santo (Jo.16:13,14; At.13:2; 15:28).

OA igreja não é nem local de “mandonismo humano” nem tampouco “lugar de anarquia”.


O O governo instituído por Jesus na Igreja tem:

a) apóstolos (Ef.4:11) - “enviados” para orar e ministrar a Palavra, com autoridade espiritual, supralocal e não administrativa.

b) profetas (Ef.4:11) – expositores da Palavra, com missão de exortar, consolar, edificar e orientar, com atuação supralocal e não administrativa.

c) pastores, ou bispos, ou anciãos, ou presbíteros (Ef.4:11) – responsáveis pelo cuidado do povo de Deus, com responsabilidade administrativa sobre as igrejas locais.

d) mestres, evangelistas(Ef.4:11); diáconos (At.6:1-3); membros portadores de dons espirituais (I Co.12,14); músicos(I Co.14:26;Cl.3:16); membros portadores de dons assistenciais(Rm.12:6-8) – auxiliares do pastor no cuidado dos salvos na igreja local, cada qual em sua área de atuação.


O O eterno propósito de Deus feito em Cristo Jesus nosso Senhor é o conhecimento da multiforme sabedoria de Deus pelos principados e potestades nos céus, anunciando entre os gentios, por meio do Evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo (Ef.3:8-11).

O Quem te trouxe aqui? Que fazes aqui? Que é o que tens aqui? (Jz.18:3 “in fine”)


O Funções da igreja:

a) pregação do Evangelho aos judeus e aos gentios (Mc.16:15)

b) o aperfeiçoamento dos santos (Ef.4:11-16), inclusive pela disciplina (I Co.5:12; Mt.18:15; II Tm.2:25; Hb.12:5-11).

c) ajudar os necessitados, tanto material como espiritualmente, a começar pelos domésticos da fé (At.6:1-3 ; Gl.6:9,10).


O Jesus não só constituiu o governo e as funções da Igreja, como também determinou que a Igreja realizasse dois ritos, duas cerimônias: o batismo nas águas e a ceia do Senhor.

O “Ordenança” não se confunde com “sacramento”(I):

a) a ordenança é de Jesus; o sacramento, da Igreja Romana.

b) a ordenança é uma demonstração de obediência a Cristo; o sacramento, uma demonstração do “poder da Igreja Romana”.


O “Ordenança” não se confunde com “sacramento” (II):

c) a ordenança não aumenta nem diminui a graça de Deus, que se manifestou completamente em Cristo, onde é plenamente eficaz; o sacramento, supostamente traz a graça de Deus aos homens pela mediação da Igreja Romana, que, assim, complementaria a obra de Cristo.

d) as ordenanças de Cristo são duas; os sacramentos, sete.


O Batismo nas águas:

a) ordem a ser cumprida por quem se arrependeu dos seus pecados (At.2:38) e recebeu de bom grado a Palavra de Deus (At.2:41).

b) não lava nem purifica pecados.

c) deve ser feito por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt.28:19).

d) não precisa ser feito em água corrente.

e) é uma confissão pública que se faz da conversão e do novo nascimento, não é para salvação, mas, sim, para o salvo.


CREMOS

(…)

No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em

nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor

Jesus Cristo (Mt.28:19; Rm.6:1-6; Cl.2:12).


“CREMOS, professamos e ensinamos que o batismo em águas é uma ordenança de Cristo para a Sua Igreja, dada por ordem específica do Senhor

Jesus: “Portanto, ide, ensinais todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do

Espírito Santo” (Mt.28:19). Reconhecemos esse ato como o testemunho público da experiência anterior, o novo nascimento, mediante a qual o crente participa espiritualmente da morte e da

ressurreição de Cristo: “Sepultados com Ele no batismo, n’Ele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que O ressuscitou dos mortos”

(Cl.2:12).” (Início do Capítulo XII – Sobre o batismo em águas da Declaração de Fé da CGADB).


O Ceia do Senhor é uma ordenança de Cristo que:

a) comemora a morte de Jesus (Lc.22:19; I Co.11:24,25)

b) declara a comunhão atual e presente de cada participante com o Senhor e com a igreja (I Co.11:28,29)

c) anuncia a promessa da volta de Cristo e a celebração futura da ceia nas bodas do Cordeiro (I Co.11:26)


O “CREMOS, professamos e ensinamos que a Ceia do Senhor é o rito da comunhão e ilustra a continuação da vida espiritual. Tal ordenança foi instituída diretamente pelo Senhor Jesus após a refeição da Páscoa na companhia de Seus discípulos: “Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o Meu corpo. E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o Meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt.26:26-28). Desde então, a Igreja vem celebrando esse memorial e proclamando a Nova Aliança. Esse “Novo Concerto” é cumprimento das promessas divinas desde o Antigo Testamento, sendo o próprio Jesus “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29) e a nossa Páscoa: “Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (I Co.5:7).” (Início do Capítulo XIII – Sobre a Ceia do Senhor da Declaração de Fé da CGADB).


O “ CREMOS, professamos e ensinamos que a Igreja é a assembleia universal dos santos de todos os lugares e de todas as épocas, cujos nomes estão escritos nos céus: “À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12:23). A Igreja foi fundada por nosso Senhor Jesus Cristo, pois Ele mesmo disse: “sobre esta pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt.16:18). Essa pedra é o próprio Cristo: “Ele é a pedra que foi rejeitada por nós, os edificadores, o qual foi posta por cabeça de esquina” (At.4:11), tendo a doutrina dos apóstolos por fundamento e Jesus a principal pedra de esquina: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Ef.2:20). Ela, a Igreja, é a coluna e firmeza da verdade. É a comunidade do Senhor. Além de assembleia universal dos crentes em Jesus, o vocábulo “igreja” refere-se a um grupo de crentes em cada localidade geográfica. Ensinamos que a igreja é uma e indivisível: um só corpo, um só Espírito, uma só fé e um só batismo. A Igreja envolve um mistério que não foi revelado no Antigo Testamento, mas que foi manifesto aos santos na nova aliança.” (Início do Capítulo XI – Sobre a Igreja da Declaração de Fé da CGADB).


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