apresentação do powerpoint · 95% da água doce do planeta encontra-se em aquíferos....
TRANSCRIPT
23/07/2017
1
3v
Curso Seleção
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia
Curso preparatório para EsPCEx
04 - 2017
Professor Vinícius Vanir Venturini
3v
Clima e Correntes Marinhas
3v
Biomas do mundo3v
Clima e vegetação do mundo
Clima Temperatura Precipitação Vegetação Local(ais)
Desértico
Variável (forte
amplitude
térmica diária)
Menor 250 mm/a Xerófila, estepes
Costa Oeste dos
continentes (exceção
a Europa e Antártida)
Temperado (4
estações bem
definidas)
Média 16°CVariável de 800 a
1500 mm/a
Taiga, Estepes,
Pradarias, Chaparral,
Floresta de coníferas
Canadá, Norte dos
Estados Unidos da
América, Rússia e
Centro Norte da
Europa.
Monção
2 estações bem
definidas
(determinadas
pelos ventos
monçônicos)
Verão chuvoso,
inverno seco+ de
2500 mm/a
Tropical densaSudeste asiático e
leste da Ásia.
Mediterrâneo
(Temperado)
Média 19°C 1250 a 1500 mm/aGarringues e maquis
(oliveiras e videiras)
Europa, sudoeste da
África do Sul, Chile e
sudoeste da Austrália.
Polar Média -15ºC (-) 200mm/a TundraAltas latitudes, área
polar.
Obs.: o clima Mediterrâneo é uma variação do clima Temperado,
apresenta a peculiaridade de verões secos e invernos chuvosos;
3v
Clima árido e semi-árido,
xerófilas e estepes
Áreas situadas nas baixas e médias latitudes, com
clima seco marcado por menos de 250 mm de
precipitação pluviométrica anual e grande
amplitude térmica diária. A vegetação típica é a
xerófila e quando aumenta a umidade pode ocorrer
uma “ilha de vegetação” (oásis).
3v
Clima árido e semi-árido,
xerófilas e estepes
Estepe: bioma é mais frio e seco portanto, a
vegetação é rasteira, tufos, e geralmente marca a
transição entre a floresta e o deserto e a região
próxima de montanhas. Caso a área seja mais
úmida, a estepe passa a ser classificada como
pradaria por alguns cientistas.
23/07/2017
2
3v
Clima equatorial, tropical e
florestas tropicais
Áreas intertropicais, com clima tropical úmido, tropical
continental (chuvas de verão) e equatorial (quente e úmido).
As principais vegetações são: florestas e savanas.
Nas florestas, encontramos a maior biodiversidade do planeta e
características comuns, como vegetais perenes, heterogêneos,
latifoliados e higrófilos. Próximo ao Equador, as florestas são
mais fechadas e densas, destacando-se a Amazônia na
América do Sul, a floresta do Congo na África e a floresta
equatorial na Indonésia. Afastando-se do Equador, as florestas
são menos densas e mais destruídas pelo homem.
3v
Clima tropical, savanas (cerrado)
Áreas marcadas por verão chuvoso e
inverno seco, formam-se as savanas,
constituídas pela associação
arbustiva-herbácea. O nome é
originário da África, onde a
localização é marcada pela
transição entre as florestas e os
desertos. Mundialmente, a savana
recebe outras denominações, como
cerrado, no Brasil.
3v
Clima temperado mediterrâneo,
garringue e maquis
Clima Mediterrâneo: é a área banhada pelo mar Mediterrâneo, abrangendo
Sul da Europa, Norte da África e Oeste da Ásia, com clima típico e
caracterizado pelo verão quente e seco, devido aos ventos do Saara, e
inverno ameno e chuvoso. A vegetação original de florestas foi substituída
por outra, degradada pela ação antrópica, sendo conhecida por maquis e
garrigue. Maqui provém do italiano macchia, uma formação fechada,
espinhosa, de difícil penetração, com solos siliciosos. Garrigue é uma
formação mais aberta, com solos calcários. A vegetação mediterrânea
ocorre em outras áreas, recebendo outras denominações, como chaparral
na Califórnia (EUA), e bosques esclerófilos, no Chile e na Austrália.
Observe, pelo mapa, a localização deste bioma.
Oliveira
3v
Clima temperado, pradarias
(campos, no Rio Grande do Sul)
Pradaria: é uma vegetação herbácea ou rasteira,
marcando a paisagem do centro da América do
Norte (Canadá e EUA) e terras do Brasil e
Argentina. A diferença entre Estepe e pradaria
consiste na umidade, já que na Estepe o
ambiente é mais seco.
3v
Clima temperado, caducifólia
A caducifólia é uma floresta decídua, porque as plantas perdem as folhas no
inverno. Antes, no outono, as folhas mudam de cor e tornam-se
avermelhadas. Esse tipo de vegetação é marcante principalmente na
Europa, com características diferentes devido à localização, como na
Austrália, com o eucalipto gigante, e na América do Norte, com a sequoia.
Europa e EUA devastaram muito essa vegetação.
Sequoia
Eucalipto
3v
Clima frio, temperado, taiga
(floresta de coníferas)
Taiga: vegetação típica das regiões subpolares,
também conhecida por floresta Boreal. Consiste
numa floresta homogênea, formada por coníferas,
especialmente abetos e pinheiros, sendo
perenes, resistentes e com folhas aciculifoliadas.
Rússia, península escandinava e Canadá são as
principais áreas de ocorrência, que “alimentam”
indústrias de celulose e madeira
23/07/2017
3
3v
Clima polar, tundra
Tundra (principalmente na região ártica): rasteira e
raramente com pequenos arbustos. A palavra vem do
finlandês tuntuna, que significa “planície sem
árvores”. As principais espécies são os musgos e os
liquens.
solo permafrost
(sempre congelado)
3v
BiomaPrecipitação e
umidadeTemperatura Vegetação Solo Diversidade
Tundra
umidade e
chuva
moderadas
frio perpétuo
verão muito
curto
Herbáceas,
liquens
musgos
solo congelado
na maior parte
do ano
baixíssima
Taiga
(Florestas
Boreais)
umidade e
chuva
moderadas
inverno
muito frio e
verão frio
árvores
perenifólias,
arbustos
solo raso,
pedregoso
muito
baixa
Florestas
Temperadas
chuva
homogênea e
moderada
estações
quente e fria
árvores
caducifóliasfértil moderada
Campos de
Gramíneas
estação seca
longa
inverno frio e
verão
moderado
principalmente
gramíneas
moderado a
fértilbaixa
Florestas
Tropicais
muita chuva,
umidade alta,
pouca
sazonalidade
quente o ano
todo
árvores
perenes,
arbustos,
cipós, epífitas
pobre a
moderadamente
fértil
altíssima
Savanas
Tropicais
estações
seca e úmida
bem
marcadas
alta a
moderada
gramíneas,
árvores baixas
e arbustos
pobre a
moderadamente
fértil
alta
Desertos
pouca
umidade e
chuva
grande
variação
diária
arbustos,
cactospobre a fértil
baixa a
moderada
Bioma e biodiversidade do mundo
3v
Agentes Externos
(intemperismo)
3vAgentes Externos
(intemperismo)
Glacial (gelo/neve): acumulação de neve, gelo seja em altas
montanhas (geleira/morainas) ou na forma de vales glaciais
(fiordes, vale em “U”);
Fluvial (rio/aluvial): erosão do rio em função da declividade
(perfil: alto, médio e baixo), formação de vale em “V”, com
desenvolvimento de cânions, ou deposição na planície aluvial
(do rio, planície de inundação = solo fértil);
Pluvial (chuva): erosão do escoamento ou impacto das águas
da chuva, formação de voçorocas, ou enfraquecimento de
encostas/áreas de risco;
Cárstica (calcário): formação de cavernas nas áreas de
ocorrência geológica calcário (estalactites do teto para o
chão e estalagmites do chão para o teto, ou ainda colunas
quando unidas);
Mar: transgressão e regressão marinha, formação da linha de
praia (areia), baia, restinga, tômbolos, falésias
(vaga/vagalhão), lagunas e barra;
Eólica (vento): clima árido/semi-árido, dunas, oásis e
esculturas como o “Santo Gral” de Vila Velha/PR.
3vPerfil longitudinal fluvial
Nascente
Montante
Margem
direita
Margem
esquerda
Tributário
Jusante
Curso superior
(alto/jovem)
Curso médio
(médio/adulto)
Curso inferior
(baixo/senil)
3v
Planície aluvial
Depósito
Solo fértil
(agricultura)
Aproveitamento
energético
Perfil transversal fluvial
23/07/2017
4
3v
“V”
Agentes Externos
(erosão fluvial)
3v
Regime térmico
Tipo
Características
Rio
Clima Cheias
Glacial Congelamento de 4 a 6
meses e degelo no verão.
Cheias violentas, que
provocam inundações.
Mackenzie
(Canadá)
Nival Precipitação nival de
inverno
Cheias de primavera Reno
(Alemanha)
Regime Pluvial
Tipo
Características
Rio
Clima Cheias
Equatorial Chuvas intensas o ano todo,
sem estação seca.
Grande volume d’água com
pequena variação anual
Amazonas
(Brasil)
Tropical Duas estações: verão
chuvoso e inverno seco.
Cheias de verão e vazantes
de inverno.
Paraná
(Brasil)
Monçônico Chuvas intensas durante o
verão.
Cheias violentas, que
provocam inundação.
Ganges
(Índia)
Mediterrâneo Duas estações: verão seco
e inverno chuvoso.
Cheias de inverno e de
primavera.
Ebro
(Espanha)
Semi-árido Chuvas escassas e
irregulares.
Rios temporários ou
intermitentes.
Jaguaribe
(Brasil)
Árido Chuvas esporádicas e
rápidas.
Rios relâmpagos. Oueds
(Saara)
Regime de um rio
3v
Aquífero Alter do Chão e Guarani*
*ou aquífero Botucatu
A extensão superficial do
Alter do Chão é menor que a
do aquífero Guarani, mas tem
maior volume de água.
No caso do Aquífero Guarani,
sua grande extensão
superficial ultrapassa a
fronteira brasileira, dividindo-
se entre Brasil, Paraguai,
Uruguai e Argentina. A
gestão do Aquífero Alter do
Chão é exclusivamente
nacional, pertencendo aos
estados do Pará, Amazonas e
Amapá
95% da água doce do planeta
encontra-se em aquíferos.
3vUtilização e acesso a água
Obs.: no continente africano localizam-se a maioria das
nações mais carente e suscetíveis a falta de água;
3v
Bacias hidrográfica do Brasil
O Brasil pode ser chamado de país das
águas. Detentor da maior bacia hidrográfica
do mundo, o país ainda é favorecido pelo
relevo; basicamente de planalto,
favorecendo a produção de energia
hidroelétrica.
A maior bacia hidrográfica do mundo é a do
Amazonas (maior e mais volumoso rio do
mundo, bacia abrangem uma área igual ou
superior a 7.050.000km2). O rio Amazonas foi
responsável pelo modo de ocupação e
organização da região Norte do país;
caracterizando a principal via de acesso a
floresta Amazônica.
3v
Bacias hidrográfica do Brasil
Minas Gerais
(principal divisor de águas, hidroelétrico do Brasil)
23/07/2017
5
3v
Os afluentes do rio Amazonas concentram o maior potencial
hidroelétrico do mundo, entretanto, apenas uma pequena parte é
utilizada. Somente três usinas hidroelétricas funcionam na região:
Balbina (Rio Uatumã), Curuá-Una (Rio Curuá-Una) e Samuel (Rio
Jamari).
O Rio Amazonas, assim como o Rio Paraguai, são rios
Internacionais, o que dificulta ainda mais o controle e
fiscalização.
3v
3v
Hidroelétrica de Três Cachoeiras1
(Rio Madeira, afluente da margem direita do Rio Amazonas)
1 Motivo da renúncia da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva
3v
Bacia do Tocantins Araguaia: representa o terceiro maior potencial
hidroelétrico do país e é a maior bacia totalmente brasileira,
oferecendo um grande trecho navegável com cerca de 3.000 km.
Destaca-se a Usina Hidroelétrica de Tucuruí (Rio Tocantins), a
segunda maior do país, criada para abastecer os grandes projetos
de extração de minérios da região, como Carajás e Albrás.
3v
3v
Transposição do São Francisco
3v
O antigo projeto de transposição do São Francisco, com o intuito de
regularizar o fluxo do rio nas áreas áridas do Nordeste, foi reativado
pelo governo Lula. As principais críticas sobre o projeto giram em
torno dos impactos no meio ambiente e na vida da população
ribeirinha, bem como sobre a análise da origem da má distribuição
de água, que, para muitos, seria muito mais política do que
meramente técnica, como ocorre com a localização de boa parte
dos açudes em propriedades particulares.
O Rio São Francisco foi fundamental para a ocupação do Sertão nos
séculos XVII e XVIII, pela atividade pecuária pode receber ainda o
nome de “rio dos currais”.
3v
23/07/2017
6
3v
Vale do Paraíba e o Ciclo do Café
3v
Rio Paraguai é um típico rio de planície, atravessa o Pantanal
Mato-grossense, sendo uma importante hidrovia natural para o
Brasil, Bolívia e Paraguai;
Obs.: o projeto da construção da Hidrovia Rio Paraná-Paraguai
ameaça o Pantanal (Chaco), pois o aprofundamento do talvegue
para melhor navegação inibiria a inundação do rio Paraguai
(quebrando o ciclo do Pantanal);
Brasiguaios agro pecuaristas
apresentam conflitos com
“guaranis” e o governo
paraguaio.
3v
Rio Paraná caracteriza-se por ser um típico rio de planalto, o que
acentua em muito seu potencial hidráulico; destacam-se, aí, o
Complexo Urubupungá e, evidentemente, Itaipu, usina binacional
(do Brasil e do Paraguai), uma das maiores do mundo.
3v
Zona da tríplice fronteira
(área de vigilância estratégica)
3v
Rio Uruguai nasce da junção dos rios Canoas e Pelotas e é
utilizado para navegação no trecho entre planície São Borja e
Uruguaiana. Seu potencial hidráulico ainda é pouco explorado,
destacando-se as Usinas de Ita (bi-estadual RS/SC), e o projeto de
Pai Querê, no Rio Pelotas (bi-estadual RS/SC).
3vIlha de calor
30°25°20°15°10°
25°
20°
15°
10°
Obs.: temperatura mais alta no centro densamente
urbanizado que na periferia (geralmente dotada de maior
cobertura vegetal);
Causas da ilha de calor: pavimentação, edificação, poluição
atmosférica (veículos e atividade industrial), e pequena
cobertura vegetal (baixa evaporação / umidade).
23/07/2017
7
3v
Inversão térmica
Concentração dos poluentes e
agravamento das doenças
respiratórias (Alta Pressão);
Fenômeno natural na Região
Sul, provocado pela massa
Polar atlântica (mPa);
Dispersão dos poluentes
(Baixa Pressão);
3v
H2O, CO, CO
2, CH
4e C
4H
10
Obs.: calor, radiação solar entre e “não sai”, aprisionado por
gases estufas (CO e CO2); gases também liberados na
atmosfera pela ação humana (precipitando/acelerando o
aumento de temperatura);
Efeito Estufa
3v
Emissões de CO2
“per capita”
3v
Elevação do nível do mar;
Redução do índice de chuvas
(pluviométrico), mais secas;
Aumento no número de tornados
e furacões;
Maior número, ocorrência de
queimadas, incêndios;
Potencializando, pelo
aquecimento outros problemas
ambientais;
Efeito Estufa
Aquecimento da atmosfera
Derretimento dos pólos;
3vChuva ácida
(SO2
e NO2)
Obs.: áreas industriais ou zonas extratoras de carvão mineral
apresentem maior ocorrência de chuva ácida;
3vChuva ácida
(SO2
e NO2)
Obs1.: toda chuva é ácida pela existência de gás carbônico na
atmosfera, sendo considerada chuva ácida, quando a chuva
tiver Ph menor ou igual a 5,5;
Obs2.: os maiores emissores de gases ácidos na atmosfera
estão relacionados a queima de carvão, indústria de base
(siderúrgicas, metalúrgicas e petroquímica), como
termoelétricas movidas a carvão;