apresentação do escritório

62
Leis de incentivo à cultura: Federais, Estaduais e Municipais. Secretaria Estadual de Cultura Fábio de Sá Cesnik Fábio de Sá Cesnik Advogado Advogado

Upload: yule

Post on 23-Jan-2016

41 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Leis de incentivo à cultura: Federais, Estaduais e Municipais. Secretaria Estadual de Cultura Fábio de Sá Cesnik Advogado. Apresentação do escritório. Trabalho dedicado ao entretenimento, cultura e terceiro setor (sedes BSB,RIO, SP); - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Apresentação do escritório

Leis de incentivo à cultura: Federais, Estaduais e Municipais.

Secretaria Estadual de Cultura

Fábio de Sá CesnikFábio de Sá CesnikAdvogadoAdvogado

Page 2: Apresentação do escritório

Apresentação do escritórioApresentação do escritório- Trabalho dedicado ao entretenimento, cultura e

terceiro setor (sedes BSB,RIO, SP);- Áreas de Atuação: Incentivos Fiscais, Direito

Autoral, Marcas, Societário (Terceiro Setor e Empresas), Tributário, Trabalhista e demais áreas correlatas;

- Clientes em todos segmentos: Audiovisual (Cidade de Deus, Lisbela e distribuidoras: Europa, Riofilme), Música (Chico Buarque, Gal, EMI, SONY,Warner), Grupos de Comunicação (Estadão, MTV, ESPN, Ed. Abril,Globo), Livros (Ed. Saraiva, Cia Letras), Carnaval (Mangueira, Camaleão, Daniela Mercury), Teatro (Marieta Severo), Artes Visuais (MAM/SP), Empresas (Avon, CPFL, Porto Seguro, Nestlé), instituições (Fundação CSN, Itaú Cultural).

Page 3: Apresentação do escritório

CulturaCultura

- Setor estratégico; Alternativa de investimento para países em desenvolvimento;

- Papéis do Estado:- Desenvolvimento social;- Desenvolvimento econômico.

Page 4: Apresentação do escritório

Ação Estatal-Divisão de competência entre União, Estados e Municípios;Divisão de competência entre União, Estados e Municípios;

-CF, Artigo 5-CF, Artigo 5°, IX – “é livre a expressão da atividade °, IX – “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, intelectual, artística, científica e de comunicação, independente de censura ou licença”; Eindependente de censura ou licença”; E

-CF, Artigo 215 – “o Estado garantirá a TODOS o pleno -CF, Artigo 215 – “o Estado garantirá a TODOS o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.”manifestações culturais.”

Função negativa: Função negativa: Respeito a liberdade cultural

Função positiva: Função positiva: Promoção cultural para o fim de realizar o princípio da igualdade no campo da cultura.

““A intervenção A intervenção pública no campo pública no campo da cultura serve da cultura serve para torná-la livre.”para torná-la livre.”((MicheleMichele Anis)Anis)

Page 5: Apresentação do escritório

Ação Estatal (continuação)

1 – Política de proteção cultural1 – Política de proteção cultural

(Tutela dos bens e objetos culturais)

Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens notáveis e os sítios arqueológicos.

Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de artes e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural.

O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras e de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional

Proteção da língua portuguesa

2 – Política de formação cultural2 – Política de formação cultural

3 – Política de promoção cultural3 – Política de promoção cultural

CF, Art 216, § 1° - “O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”.

Papéis do Estado na Ordem Econômica (CF, Art.174): Papéis do Estado na Ordem Econômica (CF, Art.174): “P“Planejamento, fiscalização e incentivo.”

Page 6: Apresentação do escritório

Ação Privada

1 – Empresas com negócio na área da cultura 1 – Empresas com negócio na área da cultura

Empresas do segmento que investem em busca de rentabilidade utilizando a cultura como matéria prima. Exemplo: Gravadoras de disco, editoras de livro etc.

2 – Empresas que utilizam “Marketing Cultural”como estratégia2 – Empresas que utilizam “Marketing Cultural”como estratégia

Aplicação de recursos na cultura buscando retorno de marketing para a empresa.

3 – Empresas que aplicam recursos por “filantropia”3 – Empresas que aplicam recursos por “filantropia”

Aplicação de recursos na cultura nas modalidades de “mecenato” ou “patronato”. Nem sempre a empresa está atenta para o resultado da ação.

4 – Empresas que aplicam por “Responsabilidade social” ou 4 – Empresas que aplicam por “Responsabilidade social” ou “cultural”“cultural”

Empresas que aplicam recursos na atividade cultural pensando em criar ação que surta resultados no setor onde se relacionam.

Page 7: Apresentação do escritório

Histórico / Financiamento

 HISTÓRICOHISTÓRICO

-Brasil ColôniaBrasil Colônia

-1940/50 – Franco Zampari e Francisco Matarazzo; Assis Chateaubriand1940/50 – Franco Zampari e Francisco Matarazzo; Assis Chateaubriand

-Comparação com outros paísesComparação com outros países

EVOLUÇÃO LEGISLATIVAEVOLUÇÃO LEGISLATIVA

-1986 – Lei Sarney (7505)1986 – Lei Sarney (7505)

-1990 – Lei Mendonça (Município de São Paulo – 10.923/90)1990 – Lei Mendonça (Município de São Paulo – 10.923/90)

-1991 – Lei Rouanet (8313); 1993 – Lei do Audiovisual (8685)1991 – Lei Rouanet (8313); 1993 – Lei do Audiovisual (8685)

-Leis de estados e municípios; Lei de Incentivo ao Esporte (Federal, Leis de estados e municípios; Lei de Incentivo ao Esporte (Federal, Estados e Municípios)Estados e Municípios)

MODELOMODELOESTATALESTATAL

MODELOMODELOPRIVADOPRIVADO

MODELOMODELOMISTOMISTO

Page 8: Apresentação do escritório

Ação estatal x Ação privada

Preservação Preservação do Patrimônio do Patrimônio histórico em histórico em Ouro Ouro Preto/MGPreto/MG

Programa Programa Monumenta/Monumenta/BID/MinCBID/MinC

Tim FestivalTim Festival (empresa bancou (empresa bancou maior parte com maior parte com recursos recursos próprios)próprios)

Patrocínio:Patrocínio:

TIMTIM

Restauro dosRestauro dos livros do séc.livros do séc.

XVII,XVII, vitrais evitrais e

quadros daquadros da Faculdade deFaculdade de

Direito daDireito da USPUSP

Patrocínio: ORBITALLPatrocínio: ORBITALLE VOTORANTINE VOTORANTIN

RECURSOSRECURSOSPÚBLICOSPÚBLICOS

INCENTIVOSINCENTIVOSFISCAISFISCAIS

RECURSOSRECURSOSPRIVADOSPRIVADOS

Page 9: Apresentação do escritório

INCENTIVO

FISCAL

Mecanismos de Financiamento à Cultura

INVESTIMENTO

PRIVADO

Investimento

com

Incentivo fiscal

RECURSOSPÚBLICOS

- FNC (Lei nº 8.313/91)

-Subvenções do Poder Público

- Programas públicos em geral

-Lei do Audiovisual (Lei nº 8.685/93)-Arti 1º, 3 e 3A

-FUNCINE (MP nº 2.228/01)

-Mecenato (Lei nº 8.313/91)

-Leis Mendonça – SP (Lei 10.923/90)

-Lei Municipais e Estaduais de Incentivo (PROAC/SP e Leis Rio de Janeiro)

- FICART (Lei nº 8.313/91)

-OSCIPs

- Conversão da Dívida Externa (Lei nº 10.179/01)

-Crédito (BNDES)

Page 10: Apresentação do escritório

INCENTIVO FISCAL

Recursos públicos transferidos pela iniciativa privada:

•Visam à atração da iniciativa privada para o investimento em cultura (MECANISMO DE

INDUÇÃO);

•Estruturam-se sobre o tripé: ESTADO – PRODUTOR - EMPRESAS;

• Natureza dos Recursos: Públicos ou Privados

Page 11: Apresentação do escritório

Modelos de incentivo federais à cultura, esporte e 3o setor-Fomento ao audiovisual: de 100 a 125% (art. 1º -L.8685/93)

-Criado por lei em 1993 e ampliado em 2006 para 100% de abatimento do IRem praticamente todas as áreas (FUNCINE: passou também, em 2006, de ~50%de abatimento para 100% de benefício fiscal);

-Esporte: 100%-Criado por lei em 2006, regulamentado em 2007, para 100% de abatimentode Imposto de Renda em todas as áreas;

-Fundo da criança e do adolescente: 100%-Criado por lei em 1990, alterado nos anos subseqüentes, mas semprecom 100% de abatimento de imposto de renda em todas as modalidades;

-Cultura: 30,40 ou 100%-Criado por lei em 1991, alterado em 1999, a lei tem 2 formatos de abatimento:

num deles a empresa abate parte do IR (30-40%) + lançamento como despesa operacional e, no outro, abate 100% do IR devido (depende da área cultural).

Page 12: Apresentação do escritório

Dinâmica de FuncionamentoDinâmica de Funcionamento

Empresa ou instituição Brasileira proponente de

projeto cultural ou Pessoa Física (independente)

Empresa ou instituição Brasileira proponente de

projeto cultural ou Pessoa Física (independente)

Tipos de empresa Patrocinadora, doadora

ou Investidora:

1.Empresa brasileira tributada no lucro real

(aplicação de IR);

2.Distribuidora de filme no Brasil (benefício de IR da remessa de royalty);

3.TVs;

4. Recursos próprios de investidor estrangeiro;

5. Contribuintes do imposto estadual ou

municipal (Cf. o caso)

6. Pessoas físicas

Tipos de empresa Patrocinadora, doadora

ou Investidora:

1.Empresa brasileira tributada no lucro real

(aplicação de IR);

2.Distribuidora de filme no Brasil (benefício de IR da remessa de royalty);

3.TVs;

4. Recursos próprios de investidor estrangeiro;

5. Contribuintes do imposto estadual ou

municipal (Cf. o caso)

6. Pessoas físicasGOVERNO FEDERAL (MINC/ANCINE/MIN ESP.),

ESTADUAL OU MUNICIPAL

GOVERNO FEDERAL (MINC/ANCINE/MIN ESP.),

ESTADUAL OU MUNICIPAL

Direito TributárioDireito Tributário

DireitoDireito

AdministrativoAdministrativo

Page 13: Apresentação do escritório

Etapas para aprovação de um Etapas para aprovação de um projeto cultural (proc.adm.)projeto cultural (proc.adm.)

Propositura doProjeto (Abertura

de Processo Administrativo)

Examedocumental

Parecer Técnico(int. ou ext.)

Reuniãode aprovação

(CNIC ououtra)

Publicação de Aprovação

(Certificado,Portariaou Deliberação)

Captação deRecursos

(Patrocínio, doaçãoou investimento)

Gestão de RecursosIncentivados

Prestação de Contas

Aprovaçãodas Contas

Não AprovaçãoDas Contas

EncaminhamentoDe Tomada de Contas

(TCU ou outro)Arquivamentodo processo

Page 14: Apresentação do escritório

Dinâmica de FuncionamentoDinâmica de Funcionamento

Empresa ou instituição Brasileira proponente de

projeto cultural ou Pessoa Física

(independente)

Empresa ou instituição Brasileira proponente de

projeto cultural ou Pessoa Física

(independente)

Tipos de empresa Patrocinadora, doadora

ou Investidora:

1.Empresa brasileira tributada no lucro real

(aplicação de IR);

2.Distribuidora de filme no Brasil (benefício de IR da remessa de royalty);

3.TVs;

4. Recursos próprios de investidor estrangeiro;

5. Contribuintes do imposto estadual ou

municipal (Cf. o caso)

6. Pessoas físicas

Tipos de empresa Patrocinadora, doadora

ou Investidora:

1.Empresa brasileira tributada no lucro real

(aplicação de IR);

2.Distribuidora de filme no Brasil (benefício de IR da remessa de royalty);

3.TVs;

4. Recursos próprios de investidor estrangeiro;

5. Contribuintes do imposto estadual ou

municipal (Cf. o caso)

6. Pessoas físicasGOVERNO FEDERAL (MINC/ANCINE), ESTADUAL

OU MUNICIPAL

GOVERNO FEDERAL (MINC/ANCINE), ESTADUAL

OU MUNICIPAL

Direito TributárioDireito Tributário

DireitoDireito

AdministrativoAdministrativo

Page 15: Apresentação do escritório

 

1. BENEFÍCIOS PREVISTOS A EMPRESA BRASILEIRA TRIBUTADA

NO LUCRO REAL

Page 16: Apresentação do escritório

1. BENEFÍCIOS PREVISTOS A EMPRESA BRASILEIRA TRIBUTADA

NO LUCRO REAL

 - Conceito de lucro real (diferença entre lucro real e lucro presumido)

-O volume de deduções previsto para a atividade cultural, de maneira geral, está limitado a 4% (quatro por cento) do Imposto

de Renda devido pela empresa (aplicados sobre a alíquota principal de 15% de imposto de renda que incide

sobre o lucro). Nesse sentido pode-se utilizar os mecanismos a seguir delineados desde que seu uso – de maneira global – não

ultrapasse 4% do imposto de renda devido. Alem dos 4% da cultura, temos ainda: 1% para o Esporte; 1% para o FUMCAD e

mais a possibilidade de doações a OSCIPs e entidades de utilidade publica federal..

 

Page 17: Apresentação do escritório

Mecanismos de Incentivo Fiscal:Mecanismos de Incentivo Fiscal:

- Lei do Audiovisual (Artigo 1° da Lei Fed. n° 8.685/93)– até 3%;- Lei do Audiovisual (Artigo 1°A da Lei Fed. n° 8.685/93)– até 4%;- Lei Rouanet (Lei Federal 8.313/91) – até 4%.- FUNCINE (Artigo 41 a 46 da Medida Provisória n° 2.228/01) –

até 3%.- ----------------------------------------------------------- Teto de dedução (inclui Lei do Audiovisual, Funcine e Lei n°

8.313/91 – “Rouanet”): 4%- Lei de Incentivo ao Esporte: 1%- Fundo da Criança e do Adolescente: 1%- ----------------------------------------------------------- Total de beneficio no Imposto de Renda – 6%

Page 18: Apresentação do escritório

Lei Rouanet (até 4% IR devido)Lei Rouanet (até 4% IR devido)

A Lei Rouanet (Lei Federal nº 8.313/91) não é um mecanismo de investimento, mas de patrocínio (aplica-se recursos para o retorno de marketing) ou doação (filantropia). Ela possui dois formatos de abatimento distintos:

1. Em linhas gerais o enquadramento é o do ARTIGO 26 (Ex. Música popular);  

2. Para ALGUNS CASOS ESPECÍFICOS o enquadramento é o do ARTIGO 18 (Ex. Música Erudita ou instrumental).

 

Page 19: Apresentação do escritório

Lei Rouanet – Artigo 18Lei Rouanet – Artigo 18- ÁREAS APOIADAS: artes cênicas, livros de valor

artístico, literário ou humanístico, música erudita ou instrumental, exposições de artes visuais, doações de acervos para bibliotecas públicas,museus e cinematecas, curta e média metragem e difusão do acervo audiovisual e patrimônio material e imaterial e construção e manutenção de salas de cinema e teatro, que poderão funcionar também como centros culturais comunitários, em municípios com menos de 100.000 habitantes

- Abatimento INTEGRAL do imposto de renda devido, limitado a 4% (quatro por cento) do IR devido (somente do IR: não conta adicional ou CSLL)

- Concessão do incentivo feita pelo Ministério da Cultura e ANCINE

Page 20: Apresentação do escritório

Artigo 18 – Exemplo

Redução de impostos:

R$ 3.376.000 –3.326.000= 0,00 ou 100% de R$ 50.000,00

COM PATROCÍNIO

SEM PATROCÍNIO

DIFERENÇA

1) Lucro Líquido 10.000.000,00 10.000.000,00

2) Valor do Patrocínio 50.000,00 0,00

3) Novo Lucro Líquido 10.000.000,00 10.000.000,00

4) CSLL – 9% de (3) 900.000,00 900.000,00

5) IR devido – 15% de (3) 1.500.000,00 1.500.000,00

6) Adicional de IR – 10% de (3-240mil) 976.000,00 976.000,00

7) Dedução da Lei Rouanet – 100% de (2) 50.000,00 0,00 50.000,00

8) IR a ser pago (5+6-7) 2.426.000,00 2.476.000,00

9) Total de Impostos (8+4) 3.326.000,00 3.376.000,00 50.000,00

Page 21: Apresentação do escritório

Lei Rouanet – Artigo 26Lei Rouanet – Artigo 26

- São apoiadas TODAS AS ÁREAS CULTURAIS, REGRA GERAL. A cultura é sinônimo de ARTE, vista strictu sensu. Com a nova redação do artigo 18 ficam no artigo 26 música popular, revistas etc.

- Abatimento de 30% (patrocínio) e 40% (doação) do imposto de renda devido, limitado a 4% (quatro por cento) do IR devido (somente do IR: não conta adicional ou CSLL). Com a redução de base de cálculo dos impostos chega-se a abater de 64% a 73% dos impostos federais devidos.

- Concessão do incentivo feita pelo Ministério da Cultura ou ANCINE

Page 22: Apresentação do escritório

Artigo 26 – Exemplo (não financeira)

Redução de impostos: R$ 3.376.000 –3.344.000= 32.000 ou 64% de R$ 50.000,00

COM PATROCÍNIO SEM PATROCÍNIO DIFERENÇA

1) Lucro Líquido 10.000.000,00 10.000.000,00

2) Valor do Patrocínio 50.000,00 0,00

3) Novo Lucro Líquido 9.950.000,00 10.000.000,00

4) CSLL – 9% de (3) 895.500,00 900.000,00 4.500,00

5) IR devido – 15% de (3) 1.492.500,00 1.500.000,00 7.500,00

6) Adicional de IR – 10% de (3-240mil) 971.000,00 976.000,00 5.000,00

7) Dedução da Lei Rouanet – 30% de (2) 15.000,00 0,00 15.000,00

8) IR a ser pago (5+6-7) 2.448.500,00 2.476.000,00

9) Total de Impostos (8+4) 3.344.000,00 3.376.000,00 32.000,00

Page 23: Apresentação do escritório

Artigo 26 – Exemplo (financeira)

Redução de Impostos: R$ 3.376.000,00 – R$ 3.941.000,00 = R$ 35.000,00 = 70% de R$ 50.000,00

COM PATROCÍNIO SEM PATROCÍNIO DIFERENÇA

1) Lucro Líquido 10.000.000,00 10.000.000,00

2) Valor do Patrocínio 50.000,00 0,00

3) Novo Lucro Líquido 9.950.000,00 10.000.000,00

4) CSLL – 15% de (3) 1.492.500,00 1.500.000,00 7.500,00

5) IR devido – 15% de (3) 1.492.500,00 1.500.000,00 7.500,00

6) Adicional de IR – 10% de (3-240mil) 971.000,00 976.000,00 5.000,00

7) Dedução da Lei Rouanet – 30% de (2) 15.000,00 0,00 15.000,00

8) IR a ser pago (5+6-7) 2.448.500,00 2.476.000,00

9) Total de Impostos (8+4) 3.941.000,00 3.976.000,00 35.000,00

Page 24: Apresentação do escritório

Comparativo artigo 18 x 26Comparativo artigo 18 x 26 No mecanismo do art. 18, o valor máximo a ser aportado corresponde a

4% do Imposto de Renda devido, ou seja, temos a seguinte fórmula: 4% IR = aporte máximo. Se a estimativa para o exercício de 2009 de IRPJ corrente do patrocinador que está sob o regime fiscal de lucro real for de R$ 100.000.000,00, por exemplo, o valor máximo do aporte, para fins de abatimento fiscal, será de R$ 4.000.000,00.

Todavia, no âmbito do art. 26, o valor máximo do aporte é calculado por meio do percentual de dedução possível. No caso de patrocínio, os 4% do IR que podem ser abatidos correspondem aos 30% do total de recursos que podem ser aportados: 4% IR = 30% patrocínio. No exemplo acima, o valor de R$ 4.000.000,00 corresponde a 30% do aporte, o que nos leva, por meio de uma simples conta matemática, ao aporte máximo R$ 13.333.333,33, em números aproximados.

ARTIGO 26 (30%) ARTIGO 18 (100%)

IR devido 100.000.000,00 100.000.000,00

4% do IR 4.000.000,00 4.000.000,00

Aporte máximo 13.333.333,33 4.000.000,00

Abatimento 8.533.333,33* 4.000.000,00

Contrapartida do patrocinador

4.800.000,00 0,00

* Abatimento real de 64%, em função do lançamento como despesa operacional

Page 25: Apresentação do escritório

Números Rouanet - EvoluçãoNúmeros Rouanet - EvoluçãoAno Qtde Apres. Qtde Aprov. Qtde Apoio. Vl.Apresentado Vl. Aprovado Vl. Apoiado

1993 19 10 2 18.710.859,87 13.969.236,77 21.212,78

1994 74 91 7 98.228.196,17 114.775.297,55 533.751,57

1995 1.378 69 153 767.885.258,48 96.043.243,26 41.668.264,65

1996 3.773 2.552 624 2.130.370.530,80 1.612.596.208,73 195.030.104,41

1997 7.535 3.011 1.300 3.694.960.473,06 1.528.013.048,41 330.888.156,33

1998 6.559 3.669 1.258 3.005.725.978,41 1.590.098.542,21 310.451.086,40

1999 8.281 3.346 1.221 3.403.419.394,93 1.495.505.214,92 310.877.975,35

2000 6.406 3.174 1.293 2.710.416.568,51 1.382.569.111,80 462.246.538,32

2001 8.392 2.840 1.538 3.350.637.734,78 1.359.242.185,05 514.188.379,32

2002 8.969 4.476 1.527 4.125.303.358,95 2.271.888.163,89 483.186.432,36

2003 7.163 4.222 1.543 3.901.944.691,33 1.937.670.619,59 463.146.242,91

2004 7.637 5.304 2.040 5.034.827.391,28 2.536.717.914,78 594.246.632,38

2005 12.552 6.739 2.474 8.171.275.147,30 3.251.816.189,95 889.271.853,84

2006 9.766 6.997 2.926 6.123.804.470,75 3.489.017.305,99 930.309.742,70

2007 11.971 6.875 3.226 7.685.009.760,74 3.490.987.734,96 1.229.003.015,35

2008 10.811 7.222 3.155 9.193.661.084,41 4.177.910.572,12 1.095.519.508,70

2009 9.015 5.494 3.030 8.884.086.207,14 3.399.310.800,49 1.115.180.823,88

2010 12.923 7.255 3.379 7.573.683.470,71 5.071.263.322,45 1.433.836.550,12

2011 8.722 4.827 1.618 3.736.541.772,02 2.940.601.771,24 426.436.363,09

Total Geral 141.946 78.173 32.314 83.610.492.349,60 41.759.996.484,20 10.826.042.634,50

Page 26: Apresentação do escritório

VEDAÇÕES

• Circuitos privados ou coleções particulares

• Vinculação entre Proponente e Patrocinador

• Intermediação

• Desvio de objeto ou desvio de finalidade

• Fraude, dolo ou simulação

• Recebimento (pelo doador/patrocinador) de vantagens indevidas em função do patrocínio

Page 27: Apresentação do escritório

Lei do Audiovisual – Artigo 1º (Até 3% Lei do Audiovisual – Artigo 1º (Até 3% do IR devido)do IR devido)A Lei do Audiovisual (Lei Federal nº 8.685/93) é um mecanismo de investimento, regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ela é uma lei temporária, portanto em vigor até 2016. O seu mecanismo permite o apoio das seguintes categorias de projeto:

a) produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente de longa-metragem;

b) produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente de média-metragem;

c) produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente de curta-metragem;

d) projetos específicos de infra-estrutura técnica para a produção e exibição de obras cinematográficas e videofonográficas, projetos de reforma de salas de exibição e projetos de reforma e adaptação de imóveis destinados à execução de serviços técnicos de imagem ou som.

 

Page 28: Apresentação do escritório

Artigo 1º - Exemplo

Redução de impostos: R$ 33.976.000 –33.413.500= 562.500 ou 125% de R$ 450.000,00

COM INVESTIMENTO

SEM INVESTIMENTO

DIFERENÇA

1) Lucro Líquido 100.000.000,00 100.000.000,00

2) Valor do investimento 450.000,00 0,00

3) Novo Lucro Líquido 99.550.000,00 100.000.000,00

4) CSLL – 9% de (1) 9.00.000,00 9.000.000,00

5) IR devido – 15% de (3) 14.932.500,00 15.000.000,00 67.500,00

6) Adicional de IR – 10% de (3 - 240 mil) 9.931.000,00 9.976.000,00 45.000,00

7) Dedução do art. 1º-A (até 3% do IR) 450.000,00 0,00 450.000,00

8) IR a pagar – (5 + 6 – 7) 24.413.500,00 24.976.000,00

9) Total de Impostos (8+4) 33.413.500,00 33.976.000,00 562.500,00

Page 29: Apresentação do escritório

Emissão de Quotas

O produtor deve providenciar o registro da emissão das quotas junto à CVM (após aprovação do projeto pela ANCINE);

Contratação de Corretora para intermediar a colocação dos títulos;

Captação a partir da assinatura de Boletins de Subscrição, registrados na CVM.

Page 30: Apresentação do escritório

Lei do Audiovisual – Artigo 1ºALei do Audiovisual – Artigo 1ºA

- Patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente e para projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de difusão, preservação, exibição, distribuição e infra-estrutura técnica apresentados por empresa brasileira;

- Lei temporária até 2016;- Prévia aprovação na ANCINE;

Page 31: Apresentação do escritório

Artigo 1A (Lei Audiovisual) – Exemplo

Redução de impostos:

R$ 33.976.000 –33.526.000= 450.000,00 ou 100% de R$ 450.000,00

COM PATROCÍNIO SEM PATROCÍNIO DIFERENÇA

1) Lucro Líquido 100.000.000,00 100.000.000,00

2) Valor do patrocínio 450.000,00 0,00

3) CSLL – 9% de (1) 9.000.000,00 9.000.000,00

4) IR devido – 15% de (3) 15.000.000,00 15.000.000,00

5) Adicional de IR – 10% de (3 - 240 mil) 9.976.000,00 9.976.000,00

6) Dedução do art. 1º-A (até 3% do IR) 450.000,00 0,00 450.000,00

7) IR a pagar – (4+5–6) 24.526.000,00 24.976.000,00

8) Total de Impostos (8+4) 33.526.000,00 33.976.000,00 450.000,00

Page 32: Apresentação do escritório

FUNCINES – Fundos de Financiamento FUNCINES – Fundos de Financiamento a Indústria Cinematográfica (Até 3% a Indústria Cinematográfica (Até 3% do IR devido)do IR devido)Os FUNCINES foram criados pela Medida Provisória nº 2.228/01 e são regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

  Pelo fundo podem ser apoiados projetos projetos de produção de obras audiovisuais brasileiras independentes realizadas por empresas produtoras brasileiras; construção, reforma e recuperação das salas de exibição de propriedade de empresas brasileiras; aquisição de ações de empresas brasileiras para produção, comercialização, distribuição e exibição de obras audiovisuais brasileiras de produção independente, bem como para prestação de serviços de infra-estrutura cinematográficos e audiovisuais; projetos de comercialização e distribuição de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente realizados por empresas brasileiras; e projetos de infra-estrutura realizados por empresas brasileiras. 

Page 33: Apresentação do escritório

FUNDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI 8.069/90)

• De acordo com a legislação acima indicada, os Fundos da Criança e do Adolescente podem tanto ser Federal, Estaduais ou Municipais, sendo administrados pelos CONDECA – Conselhos da Criança e do Adolescente que possuem a prerrogativa de aprovar previamente projetos de interesse da criança e do adolescente em suas circunscrições, administrar os recursos recebidos em doação e orçamentários, destinando recursos aos projetos e tendo a função de acompanhar e fiscalizar a utilização dos recursos pelas entidades ou projetos beneficiários.

• Para a empresa tributada pelo lucro real que destinar recursos aos Fundos da Criança e do Adolescente será concedido o benefício fiscal consistente na dedução do Imposto de Renda, limitado a 1% (um por cento) do valor do imposto devido, sendo vedada dedução como despesa operacional.

• Doação casada (comentar)

Page 34: Apresentação do escritório

FUMCAD- Exemplo Com Doação Sem Doação Diferença

Resultado 4.000.000,00 4.000.000,00 ---- Lucro Antes IRPJ 4.000.000,00 4.000.000,00 ----IRPJ (15%) (600.000,00) (600.000,00) ----Adicional IRPJ (376.000,00) (376.000,00) Dedução (*) 6.000,00 ---- ----

Total Carga Tributária (970.000,00) (976.000,00) 6.000,00

Retorno Financeiro 100%

Page 35: Apresentação do escritório

Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11438/06)

Permite que os valores destinados a patrocínios e doações para a realização de projetos desportivos e paradesportivos sejam abatidos do Imposto de Renda devido por pessoas físicas ou jurídicas. Modalidades apoiadas:

• desporto educacional;• desporto de participação; • desporto de rendimento;• promoção da inclusão social por meio do esporte, preferencialmente em

comunidades de vulnerabilidade social.

É vedada a utilização dos recursos oriundos dos incentivos previstos nesta Lei para o pagamento de remuneração de atletas profissionais em qualquer modalidade desportiva.

O limite de dedução foi estabelecido em 1% do imposto devido, no caso de pessoa jurídica, e 6% (seis por cento) do imposto devido no caso da pessoa física

Page 36: Apresentação do escritório

LEI DO ESPORTE- Exemplo Com Doação Sem Doação Diferença

Resultado 4.000.000,00 4.000.000,00 ---- Lucro Antes IRPJ 4.000.000,00 4.000.000,00 ----IRPJ (15%) (600.000,00) (600.000,00) ----Adicional IRPJ (376.000,00) (376.000,00) Dedução (*) 6.000,00 ---- ----

Total Carga Tributária (970.000,00) (976.000,00) 6.000,00

Retorno Financeiro 100%

Page 37: Apresentação do escritório

OSCIPs / Entidades de Utilidade Pública Federal

OSCIP’s/Entidades de Utilidade Pública Federal - O benefício fiscal consiste em oferecer ao doador a possibilidade de deduzir como despesa o valor doado até o limite de 2% do lucro operacional. A possibilidade de dedução do valor doado como despesa gera redução do valor sujeito à incidência do Imposto de Renda, Adicional de IR e a Contribuição Social Sobre o Lucro, proporcionando a seus doadores recuperar 34% (trinta e quatro por cento) do valor doado.

Page 38: Apresentação do escritório

OSCIPs / Entidades de Utilidade Pública Federal - Exemplo

COM DOAÇÃO SEM DOAÇÃO DIFERENÇA

1) Lucro Operacional 10.000.000,00 10.000.000,00

2) Valor máximo dedutível 200.000,00 0,00

3) Lucro antes do IR e CSLL 9.800.000,00 10.000.000,00

4) CSLL – 9% de (3) 882.000,00 900.000,00 18.000,00

5) IR devido – 15% de (3) 1.470.000,00 1.500.000,00 30.000,00

6) Adicional de IR – 10% de (3 - 240 mil) 956.000,00 976.000,00 20.000,00

7) Total da carga tributária 3.308.000,00 3.376.000,00

8) Retorno Financeiro 68.000,00

•A diferença de R$ 68.000,00 representa 34% do valor doado.

•No caso das financeiras benefícios podem chegar a 40%.

Page 39: Apresentação do escritório

RESUMO DOS BENEFICIOS DAS EMPRESAS TRIBUTADAS NO LUCRO REAL

Mecanismo

Despesa Operacional

para o Imposto de Renda

Despesa Operacion

al para a CSLL

Desconto no Imposto

de Renda devido

Benefício fiscal para a empresa

Lei Rouanet - Artigo 18 (patrocínio ou doação) Não Não 100%

Desconto integral até o limite de 4% do IR devido

Lei Rouanet - Artigo 26 (patrocínio) Sim Sim 30%

Desconto de 64% do valor aportado. Limite de 4% do IR.

Lei Rouanet - Artigo 26 (doação) Sim Sim 40%

Desconto de 73% do valor aportado. Limite de 4% do IR.

Lei do Audiovisual - Artigo 1 (investimento) Sim Não 100%

Desconto de 125% do valor aportado. Limite de 3% do IR.

Lei do Audiovisual - Artigo 1A (patrocínio) Não Não 100%

Desconto integral até o limite de 4% do IR devido

Funcine Não Não 100%Desconto integral até o limite de 3% do IR devido

Lei do Esporte Não Não 100%Descontro integral até o limite de 1% do IR devido

Criança e Adolescente Não Não 100%Descontro integral até o limite de 1% do IR devido

Page 40: Apresentação do escritório

 

2. DISTRIBUIDORA DE FILME ESTRANGEIRO (BENEFÍCIO SOBRE REMESSA DO IMPOSTO DE RENDA)

Page 41: Apresentação do escritório

 Distribuidora de filme estrangeiro no Distribuidora de filme estrangeiro no Brasil (Artigo 3 da Lei do Audiovisual)Brasil (Artigo 3 da Lei do Audiovisual)- Incidência de IR: As importâncias pagas, creditadas,

empregadas, remetidas ou entregues aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, como rendimentos decorrentes da exploração de obras audiovisuais estrangeiras em todo o território nacional, ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, ficam sujeitas ao imposto de 25% na fonte.

- Forma de aplicação: Os contribuintes do Imposto de Renda incidente nos termos acima poderão beneficiar-se de abatimento de 70% (setenta por cento) do imposto devido, desde que invistam no desenvolvimento de projetos de produção de obras cinematográficas brasileiras de longa metragem de produção independente, e na co-produção de telefilmes e minisséries brasileiros de produção independente e de obras cinematográficas brasileiras de produção independente

Page 42: Apresentação do escritório

 

3. TVS

Page 43: Apresentação do escritório

 Programadoras de TV por assinatura Programadoras de TV por assinatura (MP 2.228/01 – Art. 39, X)(MP 2.228/01 – Art. 39, X)- Incidência:  São isentos da CONDECINE: X - a CONDECINE de que

trata o parágrafo único do art. 32, referente à programação internacional, de que trata o inciso XIV do art. 1o, desde que a programadora beneficiária desta isenção opte por aplicar o valor correspondente a 3% (três por cento) do valor do pagamento, do crédito, do emprego, da remessa ou da entrega aos produtores, distribuidores ou intermediários no exterior, das importâncias relativas a rendimentos ou remuneração decorrentes da exploração de obras cinematográficas ou videofonográficas ou por sua aquisição ou importação a preço fixo, bem como qualquer montante referente a aquisição ou licenciamento de qualquer forma de direitos, em projetos de produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de longa, média e curta metragens de produção independente, de co-produção de obras cinematográficas e videofonográficas brasileiras de produção independente, de telefilmes, minisséries, documentais, ficcionais, animações e de programas de televisão de caráter educativo e cultural, brasileiros de produção independente, aprovados pela ANCINE

Page 44: Apresentação do escritório

 Artigo 3o. A da Lei do Audiovisual

Direitos, relativos à transmissão, por

meio de radiodifusão de sons e imagens e serviço de comunicação eletrônica de massa por assinatura, de quaisquer obras audiovisuais ou eventos, mesmo os de competições desportivas das quais faça parte representação brasileira (Artigo 3o A da Lei do Audiovisual).

Page 45: Apresentação do escritório

 

4. CONVERSÃO DA DÍVIDA EXTERNA

Page 46: Apresentação do escritório

Autorização para conversão(ANCINE)

Artigo 1° – Fica o Poder Executivo autorizado a emitir títulos da dívida pública, de responsabilidade do Tesouro Nacional, com finalidade de:“V – troca, na forma disciplinada pelo Ministro de Estado da Fazenda, o qual estabelecerá, inclusive, seu limite anual, por títulos emitidos em decorrência de acordos de reestruturação da dívida externa para utilização em projetos voltados às atividades de produção, distribuição, exibição e divulgação, no Brasil e no exterior, de obra audiovisual brasileira, preservação de sua memória e da documentação a ela relativa, aprovados pelo Ministério da Cultura, bem como mediante doações ao FNC, nos termos do inciso XI do artigo 5° da Lei n° 8.313, de 23 de dezembro de 1991; “

(LEI N° 10.179, DE 06 DE FEVEREIRO DE 2001)

Page 47: Apresentação do escritório

Ministério da FazendaProcedimento

Comunicação da ANCINE ao Min. da Fazenda. A ANCINE deve indicar os títulos a serem utilizados, séries, números, data de emissão, valores e

ainda, identificando seus detentores, com nome e endereço.

Dez dias antes da data prevista para realização da conversão deverá ser retido título pelo representante do Brasil no

exterior, definidos nos Fiscal Agency Agreements

Procedimentos:

-A STN deverá bloquear os títulos junto aos bancos mandatários, após recebimento da confirmação;

-Concretizada a conversão, a STN providenciará junto aos agentes citados o cancelamento dos títulos;

-Não se pode utilizar títulos parcialmente (somente valor total);

-“O montante de NTN-D a ser emitido será igual ao valor nominal dos títulos da dívida externa oferecida para troca, convertido em reais à taxa de venda do dólar dos EUA no mercado de câmbios livres, de dois dias úteis anteriores à data estabelecida para a respectiva troca.”

Page 48: Apresentação do escritório

 

5. IMPOSTOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS

Page 49: Apresentação do escritório

 

Leis estaduais de incentivoAs leis estaduais permitem o abatimento dos valores aportados em projetos culturais do ICMS devido. Particularidades:

•Tabela progressiva para estabelecer limite de abatimento. Exemplos: SP,MG, RS, PB, AP.

•Abatimento integral dos valores aportados, respeitados o limite individual e o global. Exemplos: SP, SC, PE (FUNCULTURA).

•Contrapartida do patrocinador. Exemplos: MG – 20%, RS – 25%, SC – 20% ou 50%, BA – 20% a 35%, RN 20%, CE – 20% ou 50%, PI – 30% ou 50%,PA - 20%, RR – 20%, GO – 50%, AP – 20%; RJ (20, 40% e 60%).

•Três modalidades de incentivo: doação, patrocínio e investimento. Exemplos: SC, CE, PI, AC.

•Cadastramento do patrocinador. Exemplos: SP, BA, PE.

Page 50: Apresentação do escritório

 Pessoa Física

- Limite de 6% do Imposto de renda devido- Artigo 18 – abatimento integral- Artigo 26 – abatimento de: 60% se patrocínio 80% se doação- Artigo 1º - Lei 8.685/93 – abatimento integral- Lei 11438/06 – esporte – abatimento integral- Funcines – abatimento integral- Artigo 1ºA - Lei 8685/93 – abatimento integral- Fundo da Infância e Adolescência – ab.integral

Page 51: Apresentação do escritório

 

ONGs / MUSEUS

Page 52: Apresentação do escritório

ONGs – Panorama GeralONGs – Panorama Geral

Casos :- Fundação Bienal de São Paulo - Museu de Arte Moderna de São Paulo- Sociedade de Cultura Artística (Jaraguá do

Sul/SC);- Fundação Iberê Camargo;- Instituto Pensarte- Institutos vinculados a empresa:

- Itaú Cultural (SP/SP);- Unimed (BH/MG).

Page 53: Apresentação do escritório

Fundação Bienal de São PauloFundação Bienal de São Paulo

www.bienalsaopaulo.org.br - Emenda de - Emenda de bancadabancada

Page 54: Apresentação do escritório

Museu de Arte Moderna de São Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP)Paulo (MAM/SP)

www.mam.org.br - Caso parceiros/sócios -- Caso parceiros/sócios -

Page 55: Apresentação do escritório

Sociedade de Cultura Artística Sociedade de Cultura Artística de Jaraguá do Sul (SC) - SCARde Jaraguá do Sul (SC) - SCAR

www.scar.art.br - Case envolvimento empresariado local -- Case envolvimento empresariado local -

Page 56: Apresentação do escritório

Fundação Iberê CamargoFundação Iberê Camargo

www.iberecamargo.org.br

- Lei Rouanet -- Lei Rouanet -

Page 57: Apresentação do escritório

Instituto PensarteInstituto Pensarte

www.culturaemercado.com.brwww.culturaemercado.com.br

www.pensarte.org.br

- Lei Rouanet- Lei Rouanet

-Ponto de Ponto de CulturaCultura

Page 58: Apresentação do escritório

Instituto Itaú CulturalInstituto Itaú Cultural

www.itaucultural.org.brwww.itaucultural.org.br - Lei Rouanet -- Lei Rouanet -

Page 59: Apresentação do escritório

Instituto UnimedInstituto Unimed

CCom a missão de mobilizar médicos cooperados, colaboradores, clientes e parceiros em torno om a missão de mobilizar médicos cooperados, colaboradores, clientes e parceiros em torno de um movimento solidário e transformador, por um mundo melhor para todos, a Unimed-BH de um movimento solidário e transformador, por um mundo melhor para todos, a Unimed-BH criou o seu Instituto Cidadania.criou o seu Instituto Cidadania.

A entidade, sem fins lucrativos, tem como objetivo inicial desenvolver e conduzir o programa A entidade, sem fins lucrativos, tem como objetivo inicial desenvolver e conduzir o programa de responsabilidade social da Unimed-BH. Inspirado na forte presença da Cooperativa no de responsabilidade social da Unimed-BH. Inspirado na forte presença da Cooperativa no cotidiano de Belo Horizonte e inaugurado em outubro de 2003, o Instituto permitirá à cotidiano de Belo Horizonte e inaugurado em outubro de 2003, o Instituto permitirá à Unimed-BH investir em iniciativas cidadãs de forma mais coordenada e sistemática.Unimed-BH investir em iniciativas cidadãs de forma mais coordenada e sistemática.

Sua fundação reafirma o compromisso da Cooperativa em ser uma organização parceira e co-Sua fundação reafirma o compromisso da Cooperativa em ser uma organização parceira e co-responsável pelo desenvolvimento das comunidades onde atua.responsável pelo desenvolvimento das comunidades onde atua.

Para contatar o Instituto Cidadania Unimed-BH, mande um e-mail para Para contatar o Instituto Cidadania Unimed-BH, mande um e-mail para [email protected] ou ligue para (31) 3229-6051. ou ligue para (31) 3229-6051.

Page 60: Apresentação do escritório

Sites de Referência (Governo)Sites de Referência (Governo)

www.cultura.gov.br (Min. Cultura)

Page 61: Apresentação do escritório

Sites de Referência (Governo)Sites de Referência (Governo)

www.ancine.gov.br (ANCINE)

Page 62: Apresentação do escritório

Contatos: [email protected]

São Paulo – SP São Paulo – SP Rio de Janeiro – RJRio de Janeiro – RJ

Rua Senador Pádua Sales, 114 Rua Senador Pádua Sales, 114 Av. Rio Branco, 133 – Sala 1401 /02Av. Rio Branco, 133 – Sala 1401 /02

CEP 01229.010 – PacaembuCEP 01229.010 – Pacaembu CEP 20040.006 – CentroCEP 20040.006 – Centro

Telefone (11) 3660.0300Telefone (11) 3660.0300 Telefone (21) 2522.0400Telefone (21) 2522.0400

Fax (11) 3660.0447Fax (11) 3660.0447 Fax (21) 2522.3571Fax (21) 2522.3571

Brasília – DFBrasília – DF

SAUS - Quadra 3 - Bloco C - Sala 612SAUS - Quadra 3 - Bloco C - Sala 612

CEP 70.070.934CEP 70.070.934

Telefone (61) 3225.7843 Telefone (61) 3225.7843

Fax (61) 3225.7843 Fax (61) 3225.7843