apresentaÇÃo do agrupamento - início · uma vez que o agrupamento integrou, em 2012/13, o...
TRANSCRIPT
AG R U P A M E N T O D E ES C O L A S DR ª L A U R A AY R E S JI nº 3 de Quarteira * EB1 de Quarteira * EB1/JI da Abelheira
EB1/JI da Fonte Santa * EB23 de Quarteira Escola Secundária Drª Laura Ayres
APRESENTAÇÃO
DO
AGRUPAMENTO
Avaliação Externa,
2014-15
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
2
ÍNDICE
ÍNDICE ..................................................................................................................................................... 2
SIGLAS ..................................................................................................................................................... 3
ANEXOS ................................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 5
Caracterização breve do agrupamento ................................................................................................... 5
Níveis /cursos ministrados: .................................................................................................................... 5
RESULTADOS ........................................................................................................................................... 7
Resultados Académicos .......................................................................................................................... 7
Evolução dos resultados internos contextualizados ...................................................................................................................... 7
Evolução dos resultados externos contextualizados .............................................................................. 10
Qualidade do sucesso .......................................................................................................................... 15
Abandono e desistência ....................................................................................................................... 16
Síntese final ......................................................................................................................................... 17
Resultados Sociais ............................................................................................................................... 18
Participação na vida da escola e assunção de responsabilidades ................................................................................................. 18
Cumprimento das regras e disciplina .......................................................................................................................................... 19
Formas de solidariedade /voluntariado /inclusão ....................................................................................................................... 20
Impacto da escolaridade no percurso dos alunos ........................................................................................................................ 22
Reconhecimento da comunidade ......................................................................................................... 22
Formas de valorização dos sucessos dos alunos .......................................................................................................................... 22
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO ..................................................................................................... 23
Planeamento e Articulação .................................................................................................................. 23
Práticas de Ensino ................................................................................................................................ 27
Monitorização e Avaliação das Aprendizagens ...................................................................................... 28
LIDERANÇA E GESTÃO ............................................................................................................................ 30
Autoavaliação...................................................................................................................................... 32
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
3
SIGLAS
AE Avaliação Externa
CAAV Comissão de Autoavaliação
CD Conselho de Docentes
CEF Cursos de Educação e Formação
CP Conselho Pedagógico
CPCJ Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
CSD Comissão de Supervisão Disciplinar
CT Conselho de Turma
CV Cursos Vocacionais
DE Desporto Escolar
DT Diretor de Turma
EAEE Estatuto do Aluno e da Ética Escolar
EB23 Escola Básica de 2º e 3º ciclos
EE Pais / Encarregados de Educação
EPS Educação para a Saúde
ESLA Escolas Drª Laura Ayres
GAAF Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
OS Observatório do Sucesso
PAA Plano Anual de Atividades
PCPA Plano Curricular e Plurianual do Agrupamento
PE Projeto Educativo do Agrupamento
PNL Plano Nacional de Leitura
pp pontos percentuais
PTT /G Plano de Trabalho de Turma /Grupo
RAA Relatório de Autoavaliação
REPAA Relatório de Execução do PAA
RI Regulamento Interno
SPO Serviços de Psicologia e Orientação
UO Unidade Orgânica
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
4
ANEXOS
Anexo I Projeto Educativo do Agrupamento
Anexo II Observatório do Sucesso
Anexo III Relatório GAAF
Anexo IV Portefólio de Projetos
Anexo V Plano Curricular e Plurianual do Agrupamento
Anexo VI Plano de Trabalho de Grupo
Anexo VII Plano de Trabalho de Turma (2º ciclo)
Anexo VIII Plano de Trabalho de Turma (3º ciclo)
Anexo IX Plano de Trabalho de Turma (Ensino Secundário)
Anexo X Plano Anual de Atividades
Anexo XI Investigação Fluência Leitora
Anexo XII Apresentação e discussão de resultados - TESTE de LINGUAGEM
Anexo XIII Ata (2º ciclo)
Anexo XIV Ata (3º ciclo)
Anexo XV Ata (Ensino Secundário)
Anexo XVI Projeto de Intervenção da Diretora
Anexo XVII Regulamento Interno
Anexo XVIII Plano de Trabalho de Turma (1º Ciclo)
Anexo XIX Ata (1º ciclo)
Anexo XX Ata (Pre-esc)
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
5
INTRODUÇÃO
Seja qual for o tempo, a Escola é, necessariamente, a instituição imediata à família no processo da
socialização mas, principalmente, a instituição por excelência vocacionada para ensinar, educar e formar o
cidadão em todas as dimensões.
O presente documento de apresentação do Agrupamento de Escolas Drª Laura Ayres, no âmbito do
processo de Avaliação Externa da Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC) pretende, de forma clara, fazer
a síntese de como o Agrupamento se vê e desenvolve a sua ação educativa. Aqui iremos abordar questões
relacionadas com os dados recolhidos desde 2010-11 (1º ano de funcionamento do agrupamento); os
objetivos que já concretizou, os resultados obtidos, as suas prioridades, as suas opções estratégicas, os seus
projetos, bem como as oportunidades e os constrangimentos que o ajudam e /ou condicionam.
O documento dividir-se-á em três partes: Resultados, Prestação do Serviço Educativo e Liderança e
Gestão.
Para a definição de Quem Somos contribuem todas os nossos documentos estruturantes
(https://www.dropbox.com/home/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20externa) e as nossas ações.
Caracterização breve do agrupamento
Constituição /Escolas:
• Jardim de Infância nº 3 de Quarteira
• EB1/JI da Abelheira
• EB1 de Quarteira
• EB1/JI da Fonte Santa
• EB23 de Quarteira
• Escola Secundária Drª Laura Ayres
Níveis /cursos ministrados:
• Educação Pré-Escolar
• Ensino Básico:
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
6
1º, 2º e 3º ciclos do ensino regular
Percursos Curriculares Alternativos
Cursos de Formação Vocacional
PIEF (1º, 2º e 3º ciclos)
Cursos de Educação e Formação de Adultos (B3)
• Ensino Secundário:
Cursos Científico Humanísticos
Cursos Profissionais, preferencialmente nas áreas da hotelaria e restauração, desporto,
informática e apoio social.
Cursos Vocacionais
Ensino Secundário Recorrente não presencial
A característica que mais se destaca, neste agrupamento, é o forte traço multicultural e multiétnico.
Frequentam o agrupamento 2001 crianças /alunos /formandos, distribuídos do seguinte modo:
Educação Pré-Escolar: 246 crianças.
Ensino Básico: 1003 alunos.
Ensino Secundário: 639 alunos, sendo que 430 frequentam os Cursos Científico Humanísticos.
Ensino noturno: 52 formandos em EFA Escolar de 3º ciclo e 61 alunos no Ensino Secundário
Recorrente – Regime não Presencial
Trabalham nas ESLA 10 educadoras; 24 professores do 1º ciclo; 29 professores do 2º ciclo; 116
professores do 3º ciclo e secundário; 6 docentes da educação especial e 12 técnicos especializados para
formação vocacional e técnica. Num total de 197 profissionais, 150 de quadro de nomeação definitiva e 47
contratados.
O pessoal não docente é constituído por cerca de 134 elementos, incluindo um técnico superior (SPO),
duas técnicas especializadas (GAAF) e assistentes técnicas e operacionais.
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
7
RESULTADOS
Resultados Académicos
Uma vez que o Agrupamento integrou, em 2012/13, o programa TEIP, a análise dos resultados
académicos que se apresenta tem como referência as metas estratégicas definidas no referido programa.
No que respeita à avaliação interna, são considerados os indicadores de referência Evolução da taxa de
transição e de insucesso e Qualidade do Sucesso. Relativamente à avaliação externa os indicadores de referência
são Taxa de Sucesso e Classificação Média Provas Finais/ Exames Nacionais. Para além destes, são considerados,
na monotorização dos resultados internos e externos, outros, igualmente relevantes, como, por exemplo:
Classificação média por aluno; Comparação das classificações internas com as classificações das provas finais/
Exames Nacionais e respetiva evolução temporal.
Numa estratégia de melhoria continuada e sustentada, a monitorização sistemática dos resultados tem
assumido particular relevância na definição das medidas a implementar no âmbito dos planos de melhoria do
Agrupamento e no seu acompanhamento. A identificação das fragilidades/pontos fracos tem possibilitado a
definição das ações/estratégias mais adequadas, que muito têm contribuído para a melhoria dos resultados.
Evolução dos resultados internos contextualizados
Taxa de Transição – Ensino Regular
Quadro 1. Taxas de transição no ensino básico (dados da MISI)- Série cronológica 2010/14
UO Nacional UO Nacional UO Nacional UO Nacional
1º Ano 97,96% 100.0 % 100,0% 100.0 % 100,0% 100.0 % 98,63% 100.0 %
2º Ano 91,92% 93.1 % 78,89% 91.0 % 88,89% 89.5 % 86,32% 88.8 %
3º Ano 98,86% 97.4 % 78,05% 96.0 % 88,37% 94.4 % 91,92% 94.7 %
4º Ano 98,17% 96.3 % 90,8% 95.1 % 88,73% 95.4 % 100,0% 96.1 %
5º Ano 90,55% 92.3 % 88,19% 90.1 % 90,7% 89.2 % 85,88% 88.2 %
6º Ano 92,86% 92.5 % 71,54% 86.3 % 78,23% 83.8 % 83,21% 86.6 %
7º Ano 77,05% 84.1 % 74,82% 82.1 % 79,69% 82.7 % 82,46% 82.1 %
8º Ano 83,91% 89.7 % 81,25% 86.9 % 82,96% 85.5 % 88,42% 86.0 %
9º Ano 66,67% 86.2 % 66,41% 82.4 % 68,83% 81.2 % 84,82% 83.4 %
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
1º CICLO
2º CICLO
3º CICLO
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
8
Quadro 2. Taxas de transição no ensino secundário (dados da MISI) - Série cronológica 2010/14
No ensino básico, verifica-se uma evolução positiva nas taxas de transição, bem como uma sucessiva
aproximação aos valores nacionais. No 1º Ciclo, destaca-se a taxa de transição verificada em 2013/14 no 4º ano
que atingiu os 100%.
Em 2013/14, as taxas de transição do 3º ciclo, em todos os anos de escolaridade, são superiores às
nacionais. É de realçar a evolução da taxa de transição do 9º ano, que nos últimos quarto anos, registou um
aumento de 18,15 pp.
Taxa de Transição – Outros percursos
Quadro 3. Taxas de transição CEF _ Ensino Básico (dados MISI) – Série cronológica 2010/14
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014
UO Nacional UO Nacional UO Nacional UO Nacional
Ensino Profissional
1º Ano 100,0% 96.7 % 100,0% 97.5 % 94,94% 98.1 % 88,52% 98.5 %
2º Ano 100,0% 98.9 % 100,0% 99.1 % 100,0% 99.4 % 96,0% 99.1 %
3º Ano 57,14% 67.1 % 32,2% 64.7 % 8,89% 62.1 % 45,24% 59.9 %
Quadro 4. Taxas de transição Cursos Profissionais (dados MISI) – Série cronológica 2010/14
Nos dados apresentados para os Cursos de Educação e Formação (CEF) estão incluídos os Cursos
Vocacionais (CV), que se iniciaram no ano letivo 2013/2014. Assim, nesse ano, a taxa de sucesso do CEF – Tipo2,
diz respeito aos dois CV – dois anos. Em CEF- Tipo 3 inclui-se um CEF- Tipo3 e um CV de 1 ano.
Nos CEF’S verifica-se, ao longo do quadriénio, algumas oscilações na taxa de transição/conclusão,
registando-se uma melhoria acentuada no ano letivo 2013/14.
Nos Cursos Profissionais continuam a persistir algumas fragilidades na taxa de conclusão (3º Ano),
embora, no último ano letivo, se tenha verificado uma melhoria acentuada.
UO Nacional UO Nacional UO Nacional UO Nacional
10º Ano 81,36% 84.8 % 79,67% 84.5 % 74,07% 83.4 % 68,42% 84.3 %
11º Ano 84,95% 89.0 % 69,23% 86.9 % 78,79% 86.1 % 84,82% 87.3 %
12º Ano 52,07% 63.3 % 50,55% 65.0 % 39,05% 63.2 % 50,43% 62.3 %
2013/2014
Ensino
Secundário
2010/2011 2011/2012 2012/2013
UO Nacional UO Nacional UO Nacional UO Nacional
Tipo 2 50,0% 91.7 % 48,39% 89.2 % 92,86% 86.6 % 100,0% 85.3 %
Tipo 3 96,43% 94.1 % 78,95% 92.3 % 73,33% 90.3 % 95,65% 86.5 %
2012/2013 2013/2014
CEF
2010/2011 2011/2012
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
9
De referir que os resultados obtidos em 2013/14 refletem o trabalho que o Agrupamento tem vindo a
desenvolver, desde 2011/12, na análise do perfil dos alunos que pretendem frequentar CEF/ CV ou Profissionais,
de forma a assegurar um encaminhamento adequado.
Taxa de Insucesso
Quadro 5. Taxas de insucesso no ensino básico e secundário – Série cronológica 2010/14
Relativamente à taxa de insucesso, verificou-se um aumento generalizado em 2011/12. Desde então, e
de uma forma geral, constata-se uma diminuição, atingindo-se, em 2013/2014, no 3º ciclo e no ensino
secundário, os valores mais baixos do quadriénio.
Cumprimento das METAS TEIP
VALOR
ALCANÇADO
1ºCICLO
Manter a taxa de insucesso menor ou igual a 10% (valor partida
8,08%) 6,44%
2ºCICLO Baixar a taxa de insucesso escolar de 14,75% para 9,75% 14,55%
3ºCICLO Baixar a taxa de insucesso escolar de 23,64% para 18,64% 12,35%ENSINO
SECUNDÁRIO Baixar a taxa de insucesso escolar de 29,51% para 24,51% 21,21%
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
1º CICLO 3,30% 12,61% 8,33% 6,44%
2º CICLO 8,30% 20% 15,94% 14,55%
3º CICLO 22,90% 25,48% 22,54% 12,35%
Ensino
Secundário24,71% 30,86% 32,97% 21,21%
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
10
Evolução dos resultados externos contextualizados
Taxa de Sucesso e Classificação Média Provas Finais - 4º ANO
Na disciplina de Português, a taxa de sucesso nas provas de aferição / provas finais desceu desde 2010/11
até 2012/2013, acompanhando a tendência nacional. Em 2013/2014 esta tendência inverteu-se, registando-se
uma percentagem de níveis positivos de 77,9%, ou seja, uma subida de 33,8 pp face ao ano anterior. Embora
ainda inferior ao valor nacional, a diferença para este é de 2,46 pp. Quanto à classificação média, esta tem
acompanhado as tendências nacionais, registando valores muito próximos dos nacionais.
Quadro 6. Taxa de Sucesso e classificação média nas provas de Aferição/ Finais de Português – Série
Cronológica 2010/14
Na disciplina de Matemática, a taxa de sucesso nas provas de aferição /provas finais tem vindo a
aumentar desde 2012/2013, registando em 2013/2014 um valor de 63,6%, mais 20,1pp face ao ano anterior.
Comparando com os valores nacionais, verifica-se que em 2013/2014, a taxa de sucesso no agrupamento é
superior.
Relativamente à classificação media, constata-se um aumento sucessivo desde 2011/12 e uma
aproximação à média nacional.
Quadro 7. Taxa de Sucesso e classificação média nas provas de Aferição/ Finais de Matemática - Série
Cronológica 2010/14
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 86,11% 85,41% 0,70% 3,35 3,43 -0,08
2011/2012 71,10% 79,18% -8.08% 3,19 3,35 -0,16
2012/2013 44,10% 51,67% -7,57% 2,43 2,61 -0,18
2013/2014 77,90% 80,36% -2,46% 3,05 3,2 -0,15
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 76,85% 77,89% -0,84% 3,19 3,39 -0,2
2011/2012 37,65% 55,09% -17,44% 2,35 2,78 -0,43
2012/2013 42,42% 63,07% -20,65% 2,42 2,94 -0,52
2013/2014 63,64% 61,98% 1,66% 2,88 2,92 -0,04
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
11
Cumprimento das METAS TEIP
Quadro 8. Metas TEIP e respetivos valores alcançados
Estes resultados permitiram uma acentuada subida no Ranking das Escolas (Anexo II). Os resultados
obtidos em 2013/2014 são, em ambas as disciplinas, superiores aos verificados no Concelho de Loulé.
Taxa de Sucesso e Classificação Média Provas Finais - 6º ANO
Na disciplina de Português, a taxa de sucesso nas provas de aferição /provas finais tem vindo a aumentar
desde 2010/11. Nos últimos dois anos a taxa de sucesso no agrupamento é superior ao registado a nível
nacional. A classificação média regista valores muito próximo dos valores nacionais.
Quadro 9. Taxa de Sucesso e classificação média nas provas de Aferição/ Finais de Português
Na disciplina de Matemática, a taxa de sucesso nas provas de aferição /provas finais tem vindo a
aumentar desde 2012/2013, registando desde aí valores superiores aos nacionais, comportamento semelhante
observa-se na classificação média.
PORTUGUÊSVALORES
ALCANÇADOS
Melhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional de
-5,33% para -0,33%-2,44%
Melhorar a distância da classificação média para o valor
nacional de -0,14 para - 0,04-0,15%
MATEMÁTICA
Melhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional de
-12,98% para -7,98%1,66%
Melhorar a distância da classificação média para o valor
nacional de -0,38 para - 0,28-0,04%
4º ANO
4º ANO
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 40% 61,44% -21,44% 2,5 2,94 -0,44
2011/2012 41,12% 54,05% -12,93% 2,47 2,8 -0,33
2012/2013 54,39% 48,57% 5,82% 2,68 2,62 0,06
2013/2014 54,31% 43,79% 10,52% 2,67 2,54 0,13
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 58,73% 81,66% -22,93% 2,9 3,26 -0,36
2011/2012 69,52% 74,79% -5,27% 2,85 3,05 -0,2
2012/2013 70,43% 56,42% 14,01% 2,85 2,72 0,13
2013/2014 75,86% 73,11% 2,75% 2,99 3 -0,01
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
12
Quadro 10. Taxa de Sucesso e classificação média nas provas de Aferição/ Finais de Matemática
Cumprimento das METAS TEIP
Quadro 11. Metas TEIP e respetivos valores alcançados
Os resultados obtidos em 2013/2014 são, em ambas as disciplinas, superiores aos verificados no
Concelho de Loulé. A EB23 de Quarteira é a escola com a 2ª melhor classificação de entre as escolas públicas
do concelho.
Taxa de Sucesso e Classificação Média Provas Finais - 9º ANO
Na disciplina de Português, a taxa de sucesso nas provas finais diminuiu em 2011/12 e 2012/2013. Em
2013/14 verificou-se um aumento de 11,9 pp situando-se a taxa em valores acima dos 50%. As classificações
médias têm acompanhado a tendência nacional desde 2011/12, situando-se, no entanto, em valores inferiores
aos nacionais.
Quadro 12. Taxa de Sucesso e classificação média nas provas Finais de Português
Na disciplina de Matemática, a taxa de sucesso nas provas finais tem vindo a aumentar, com exceção do
ano 2012/13 em que, como a nacional, desceu. Em 2013/2014 a taxa de sucesso aumentou 18,65 pp,
PORTUGUÊSVALORES
ALCANÇADOS
O valor da distância da taxa de sucesso para o valor nacional
deve manter-se maior ou igual a -5% (valor de partida = - 4,73%)2,75%
Melhorar a distância da classificação média para o valor
nacional de -0,14 para - 0,09-0,01%
MATEMÁTICAMelhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional de
-9,52% para -4,52%10,52%
Melhorar a distância da classificação média para o valor
nacional de -0,23 para -0,130,13%
6º ANO
6º ANO
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 52,90% 56,23% -3,29% 2,67 2,73 -0,06
2011/2012 46,55% 65,41% -18,86% 2,53 2,83 -0,3
2012/2013 44,80% 50,10% -5,30% 2,49 2,61 -0,12
2013/2014 56,70% 68,90% -12,20% 2,75 2,93 -0,18
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
13
registando-se assim o menor afastamento, face ao valor nacional, dos últimos três anos. As classificações
médias têm acompanhado a tendência nacional, registando-se, no entanto, valores inferiores aos nacionais.
Quadro 13. Taxa de Sucesso e classificação média nas provas Finais de Matemática
Cumprimento das METAS TEIP
PORTUGUÊS VALORES
ALCANÇADOS
9º ANO
Melhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional de -9,15% para -4,15%
-12,20%
Melhorar a distância da classificação média para o valor nacional de -0,16 para - 0,06
-0,18%
MATEMÁTICA
9º ANO
Melhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional de -13,76% para -8,76%
-10,18%
Melhorar a distância da classificação média para o valor nacional de -0,32 para -0,22
-0,32%
Quadro 14. Metas TEIP e respetivos valores alcançados
Estes resultados não permitiram alcançar as metas TEIP, apesar de, em Matemática, o valor alcançado
para a taxa de sucesso se aproximar do estabelecido na meta.
Taxa de Sucesso e Classificação Média Provas Finais - 12º ANO
Na disciplina de Português, a taxa de sucesso nos Exames Nacionais tem oscilado nos últimos quatro
anos, bem como a classificação média. Em 2011/12 e 2013/14 regista-se uma taxa de sucesso e classificação
média superiores aos valores nacionais.
Quadro 15. Taxa de Sucesso e classificação média no Exame Nacional de Português
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 31,76% 40,61% -8,85% 2,22 2,43 -0,21
2011/2012 38,79% 55,51% -16,72% 2,47 2,87 -0,4
2012/2013 23,62% 39,34% -15,72% 2,06 2,42 -0,36
2013/2014 42,27% 52,55% -10,18% 2,44 2,76 -0,32
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 35,38% 41,68% -6,20% 8,32 9,44 -1,12
2011/2012 72% 51,96% 20,04% 10,9 10,29 0,61
2012/2013 47,62% 54,14% -6,52% 8,97 9,68 -0,71
2013/2014 87,88% 76,26% 11,62% 12,2 11,46 0,74
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
14
Na disciplina de Matemática, a taxa de sucesso registou, entre 2010 e 2012, valores superiores aos
nacionais, em 2012/13 atinge o valor mínimo do quadriénio, valor este muito inferior ao nacional. Em 2013/14
regista-se uma subida significativa face ao ano anterior, apesar de se manter inferior ao valor nacional, a
diferença para este diminuiu 32,12 pp.
TAXA DE SUCESSO CLASSIFICAÇÃO MÉDIA
UO Nacional Diferença UO Nacional Diferença
2010/2011 58,06% 43,03% 15,03% 9,66 9,72 -0,05
2011/2012 53,57% 50,20% 3,37% 9,86 10,22 -0,36
2012/2013 10,81% 48,13% -37,32% 6,71 9,48 -2,77
2013/2014 37,50% 42,70% -5,20% 7,8 8,94 -1,14
Quadro 16. Taxa de Sucesso e classificação média no Exame Nacional de Matemática
Cumprimento das METAS TEIP
Quadro 17. Metas TEIP e respetivos valores alcançados
Na disciplina de Português, a Escola Secundária Drª Laura Ayres é a escola com a 2ª melhor classificação
de entre as escolas públicas do distrito e a 1ª no concelho.
PORTUGUÊSVALORES
ALCANÇADOS
O valor da distância de taxa de sucesso para o valor nacional
deve manter-se maior ou igual na -5% (valor de partida = 2,44%)11,62%
Melhorar a distância da classificação média para o valor
nacional de -0,41 para - 0,160,74%
MATEMÁTICAMelhorar a distância da taxa de sucesso para o valor nacional de
-6,3% para -1,3%-5,20%
Melhorar a distância da classificação média para o valor
nacional de -1,06 para -0,56-1,14%
12º ANO
12º ANO
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
15
Qualidade do sucesso
A análise da qualidade do sucesso da avaliação interna é realizada considerando o indicador -
Percentagem de alunos com positiva a todas as disciplinas. Em 2013/14 foi considerado também o indicador –
Média final por aluno.
Quadro 18. Percentagem de alunos com positiva a todas as disciplinas – Série Cronológica 2011/14
A evolução cronológica deste indicador mostra-nos ser no 1º Ciclo que a percentagem de alunos com
positiva a todas as disciplinas é mais expressiva. No 3º ciclo esta percentagem tem um valor muito aquém dos
verificados nos restantes ciclos, inferior a 50%.
Na análise por ano de escolaridade, verifica-se que, no 2º Ciclo, é no 6º ano que esta percentagem é mais
baixa, em média cerca de 20 pp, registando, no entanto, valores ligeiramente acima dos 50%. No 3º Ciclo, os 7º
e 8º anos são os que apresentam menor percentagem de alunos com positivas a todas as disciplinas; no 9ºano,
esta percentagem não atinge os 50%. No Ensino Secundário, é no 10º ano que se regista a menor percentagem
de alunos com positiva a todas as disciplinas, não atingindo os 50%. Nos restantes anos esta percentagem tem
vindo a aumentar, situando-se atualmente acima dos 60%.
Cumprimento das METAS TEIP
Quadro 19. Metas TEIP e respetivos valores alcançados
2011/12 2012/13 2013/14
1º CICLO 77,73% 75,0% 83,90%
2º CICLO 50,38% 62,18% 56,04%
3º CICLO 46,25% 41,61% 37,38%
ESecundário 50,06% 56,04% 53,13%
VALOR ALCANÇADO
1ºCICLO Aumentar a percentagem de alunos com classificação positiva a todas disciplinas de 75% para 79%.
83,90%
2ºCICLO Aumentar a percentagem de alunos com classificação positiva a todas disciplinas de 62,18% para 66,18%.
56,04%
3ºCICLO Aumentar a percentagem de alunos com classificação positiva a todas disciplinas de 41,61% para 45,61%.
37,38%
ENSINO SECUNDÁRIO
Aumentar a percentagem de alunos com classificação positiva a todas disciplinas de 56,04% para 60,04%.
53,13%
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
16
Abandono e desistência
Para o cálculo do abandono e desistência foram considerados os alunos retidos/excluídos por excesso de
faltas, os alunos que anularam a matrícula e ainda os que abandonaram no decurso do ano letivo.
Quadro 20. Taxa de abandono e desistência
Com o objetivo de prevenir a taxa de abandono precoce do percurso escolar, o Agrupamento tem vindo
a desenvolver diversas ações específicas neste âmbito, de que se salientam a oferta educativa e formativa
diversificada e a implementação do GAAF, com atividades diversas como o atendimento sociofamiliar, a
mediação escolar, o apoio tutorial, a dinamização de ações de capacitação familiar e parental e a dinamização
de ações de desenvolvimento de competências pessoais e sociais nos alunos. No entanto, não obstante todos
os esforços neste domínio, constata-se que os níveis de abandono e desistência aumentaram em 2012/13 e
2013/14. Estes valores ficam a dever-se, em grande parte, ao contexto socioeconómico em que vivemos, e que
levou a que muitos alunos estrangeiros e nacionais tenham abandonado Portugal. Os Encarregados de
Educação destes alunos não procederam à devida regularização da sua situação escolar e nem sempre o
Agrupamento tem esta informação em tempo útil. No Ensino Secundário, constata-se que muitos dos alunos
anulam a matrícula ou abandonam, para ingressarem no mercado de trabalho.
Cumprimento das METAS TEIP
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
2º CICLO 0,00% 0,00% 1,45% 3,56%
3º CICLO 0,57% 4,16% 6% 6,53%
Ensino
Secundário8,11% 1,81% 4,97% 7,21%
2º CICLOO valor da taxa de interrupção precoce do percurso escolar
deve manter-se menor ou igual a 0,8% (valor de partida 0,48%).3,56%
3º CICLOBaixar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar de
3,58% para 2,69%.6,53%
ENSINO
SECUNDÁRIO
Baixar a taxa de interrupção precoce do percurso escolar de
4,96% para 3,72%.7,21%
METAVALOR
ALCANÇADO
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
17
Síntese final
De um modo geral, os resultados têm vindo a melhorar gradualmente, apesar de algumas fragilidades,
nomeadamente ao nível da Qualidade do Sucesso e dos resultados na disciplina de Matemática no 9º e 12º
anos. Neste âmbito, em 2013/14 foram implementados os projetos PORT + e MAT+ nos 2º, 3º ciclos e Ensino
Secundário, adaptação do projeto SOS MATEMÁTICA, desenvolvido no ano letivo anterior no 2º Ciclo e que,
desde logo, evidenciou bons resultados, comprovados pela taxa de sucesso e classificações médias obtidas nas
provas finais de Matemática do 6º ano. Este projeto veio substituir, no 3º Ciclo, o projeto Fénix que não teve os
resultados esperados. Em 2013/14, já se registou uma melhoria na taxa de sucesso e nas classificações médias
das provas finais do 9º ano e do exames nacionais do 12º ano, pelo que nos parece termos feito a opção certa.
Para o 1º ciclo, destacam-se, como ações de melhoria, a coadjuvação em sala de aula em grupos de
dificuldade homogénea, com professores da área científica e pedagógica da Matemática e do Português,
estratégia que tem sido decisiva para o aumento das taxas de transição verificadas nos dois últimos anos, neste
ciclo de ensino.
Para além destas ações de melhoria desenvolvem-se no agrupamento ainda outras, de que se salienta a
formação interna nos grupos de docência, uma prática cada vez mais enraizada, que aposta no trabalho
cooperativo e na partilha e interajuda entre pares, prática essencial para a melhoria dos resultados dos alunos.
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
18
Resultados Sociais
O desenvolvimento integral do aluno, e não só da sua vertente cognitiva, tem sido também uma
preocupação do Agrupamento.
Participação na vida da escola e assunção de responsabilidades
Os alunos e os pais são incentivados a desenvolver plenamente a sua autonomia, assumindo
responsabilidades e liderando processos. Exemplo disso, são os programas de ocupação das crianças durante
as interrupções letivas e férias escolares, da iniciativa da associação de pais, ou, no caso dos alunos, o Club
INTERACT, cujos objetivos são de natureza social e solidária e que é constituído e presidido por uma aluna
(https://www.facebook.com/interactofficial/photos_stream?ref=page_internal); o projeto Missão
Matemática, uma estratégia de apoio ao estudo desenvolvida e aplicada por alunos de Matemática de 10º ano,
para apoiar a preparação de colegas de 9º ano para a prova nacional da disciplina. Apresenta-se, de seguida,
uma súmula das ações /projetos desenvolvidos pelos alunos ou em que os alunos têm um papel autónomo e
responsável pela atividade:
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
19
A diretora realiza Assembleias de Delegados e Subdelegados mensais que permitem a
corresponsabilização dos alunos nas decisões que lhes dizem respeito. O mesmo é feito com a Associação de
Estudantes.
Cumprimento das regras e disciplina
O agrupamento tem em funcionamento a Comissão de Supervisão Disciplinar (CSD), uma equipa
multidisciplinar, a funcionar na dependência direta da diretora, especialmente vocacionada para o estudo e
avaliação das situações disciplinares dos alunos. Compete à comissão:
a) Uniformizar critérios de atuação;
b) Analisar e averiguar as participações de ocorrência;
c) Apresentar à diretora proposta de atuação.
A CSD trabalha em estreita colaboração com os diretores de turma e o GAAF, na mediação e
resolução de conflitos. As normas de conduta constantes do Estatuto do Aluno e do RI são divulgadas aos
alunos e aos pais no início de cada ano letivo, com tomada de conhecimento dos mesms.
O GAAF, através da sua mediadora /psicóloga, acompanha os alunos referenciados e, com a técnica
de serviço social, garante a intervenção nas famílas e a articulação com os parceiros externos. (Anexo III)
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
20
Formas de solidariedade /voluntariado /inclusão
O agrupamento desenvolve ações de solidariedade e é parceiro de muitas instituições da comunidade.
Cito, a título de exemplo, os Projetos SOS Fome ( http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/galeria/featured-
articles/item/exemplo-copy-copy-copy-copy-copy-copy-copy-copy-copy-2-copy-copy ) e Amigo É… (Anexo IV), os quais
articulam com os serviços de ação social da comunidade e com as IPSS, tal como a Fundação António Aleixo ou
o Banco Alimentar Contra a Fome. Além disso, são desenvolvidas, internamente, estratégias de ajuda e apoio
aos alunos e às famílias carenciadas, quer através do reposicionamento de escalões do ASE, quer pelas ajudas
que conseguimos obter junto dos nossos parceiros
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
21
Instituto Português do Desporto e da Juventude
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
22
Impacto da escolaridade no percurso dos alunos
Dos alunos que concluem o 12º ano e se candidatam ao ensino superior, a maioria obtém
colocação. Compilamos esses dados e utilizamo-los em ações de motivação com os alunos do ensino
secundário. Também mantemos informação tão atualizada quanto possível sobre os formandos que
concluem cursos profissionais.
Reconhecimento da comunidade
O reconhecimento da comunidade é muito importante, na medida em que nos certifica o caminho que
escolhemos. Como tal, para além de implementarmos ações específicas que servem e são uma mais valia para a mesma,
preocupamo-nos, também, em, anualmente, recolher dados que nos permitam aferir essa satisfação. Fazemo-lo,
fundamentalmente, através dos questionários de satisfação aplicados pela Comissão de Autoavaliação (
https://www.dropbox.com/home/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20externa ), pela avaliação da implementação do PEA
(https://www.dropbox.com/home/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20externa/Projeto%20educativo ) e pelo retorno
avaliativo dos nossos parceiros que recebem alunos em prática / contexto laboral ou formandos em estágio. Além disso,
sempre que podemos, asseguramos recursos importantes para a comunidade – por exemplo, através do protocolo
estabelecido com o Conservatório de Música de Albufeira, conseguimos, finalmente, oferecer formação musical à
comunidade de Quarteira, tendo como única contrapartida a frequência de alunos de famílias carenciadas, a título
gratuito. O mesmo fizemos com a ginástica, através duma associação que, ao utilizar o pavilhão desportivo da Escola da
Fonte Santa, garante a oferta à comunidade das diversas modalidades de ginástica, incluindo os trampolins e integra
alunos a título gratuito. Destacamos, ainda, o apoio da associação DINAMIKA ao grupo equipa de Surf (DE), na cedência
de materiais essências (pranchas e fatos) aos quais, doutra maneira, muitos alunos não teriam acesso e a parceria com
o VilaMoura Ténis na cedência de materiais e facilidades de utilização.
Formas de valorização dos sucessos dos alunos
Valorizamos os resultados académicos e os resultados sociais através dos quadros de valor, mérito e excelência.
Para além do poster com a informação dos alunos que os integram e respetivas fotografias, é organizada, todos os anos,
uma cerimónia de entrega dos diplomas de valor, mérito e excelência, para a qual toda a comunidade é convidada e
onde contamos com a presença das entidades autárquicas e regionais da educação. (
http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/2011-05-02-12-33-35/304-cerimonia-de-entrega-dos-
diplomas-do-quadro-de-honra-e-de-conclusao-do-12ano )
Outra forma de valorização é o OBSERVATÓRIO DO SUCESSO (Anexo II), publicado trimestralmente e no final do
ano letivo e reporta à comunidade o comportamento do agrupamento face às metas fixadas.
Desde a constituição do agrupamento, todos os anos acontece ESPREITAR A ESCOLA – articulação curricular,
escola solidária, divulgação do trabalho realizado, partilha de experiências, criatividade, atividade física, laboratórios,
teatro, música…. ( http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/2011-05-02-12-33-35/261-espreitar-a-escola-
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
23
2014 ) e (http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/galeria/featured-articles/item/exemplo-copy-copy-copy-copy-
copy-copy-copy-copy-copy-2-copy-copy-copy-copy-2-copy-copy-copy )
O Agrupamento tem uma política partilhada para a definição da sua oferta formativa. Apesar das limitações que
têm acontecido por decisões da tutela, tentamos que essa oferta sirva dois propósitos: (1) que contribua para a
construção do sucesso dos alunos – entendemos que um bom encaminhamento previne muitas situações de insucesso
e abandono; (2) que vá ao encontro das necessidades do tecido empresarial e do mercado de trabalho da região. Assim,
e no que ao ensino vocacional e profissional diz respeito, privilegiamos as áreas do turismo; da hotelaria e restauração;
da gestão desportiva, principalmente virada para o setor recreativo; dos sistemas e equipamentos informáticos; as áreas
de apoio social e à infância; da jardinagem e da manutenção de campos de golfe e da fotografia. Trabalhamos numa
lógica de empreendedorismo, procurando que os nossos alunos do ensino vocacional e profissional adquiram as
ferramentas necessárias para construir o seu próprio emprego.
(https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=sqALfAgNCfo )
Somos escola de referência, neste setor, nas áreas do desporto, da restauração e da fotografia, como o
comprovam quer a procura por parte de alunos de fora da cidade e do concelho quer o reconhecimento local e regional.
Somos referência ao nível dos projetos de desenvolvimento educativo e dos apoios que damos aos nossos alunos,
quer no ensino básico quer no secundário. Somos referência pela qualidade do nosso Desporto Escolar. E temos um
jornal de referência – 100 Comentários (http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/component/content/article/9-
estrutura/90-jornal )
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
Planeamento e Articulação
O planeamento da atividade curricular está sob a alçada dos diferentes departamentos, de acordo com
as orientações do PCPA (Anexo V) e do CP. Nesta matéria, ao longo dos últimos anos as ESLA fizeram um
esforço por se organizarem melhor, discutindo e definindo documentos estruturantes mais orientadores, sem,
no entanto, coartar a capacidade de inovação e criatividade do professor, antes pelo contrário, promovendo-
a, particularmente em sede de planificação específica de curto prazo, no sentido de tornar o ensino o mais
personalizado possível, dentro das condicionantes existentes (currículo nacional a cumprir, valor da carga
horária da disciplina, alunos por turma).
A competência da articulação horizontal, entre as várias disciplinas, é atribuída ao CT/CD, em sede de
PTT /G (Anexos VI a IX), surgindo aqui, também, a articulação das atividades de complemento e
enriquecimento curricular de forma a serem rentabilizados esforços, tempo e recursos materiais.
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
24
Esta articulação entre os profissionais e as diferentes estruturas tem vindo a melhorar
significativamente, manifestando-se isso no próprio PAA. (Anexo X )
Quadro 21. Articulação das atividades do PAA com as dimensões do PE
A articulação vertical entre ciclos também tem vindo a ser aprofundada, nomeadamente através da
realização de sínteses das caraterísticas das turmas e do ponto da situação /balanço das aprendizagens, feitas
no final do ano e exploradas /discutidas em reunião entre os docentes anteriores e os que vão trabalhar com
a turma no ano seguinte. Esta articulação é, ainda, concretizada ao longo do ano, em situações particulares,
como na utilização das novas tecnologias, com a colaboração entre professores dos 2º/3º ciclos e os do
1º ciclo, o mesmo sucedendo com a articulação a nível do Port+ e da Mat+ ou do Projeto Ciência. (Anexo
V). Ao nível do 1º ciclo, com a supervisão dos professores bibliotecários, são feitos estudos para diagnosticar
as condições objetivas de aprendizagem, quer através da análise da competência leitora dos alunos (Anexo
XI), em articulação com o 2º ciclo; quer pela determinação do posicionamento dos alunos, face às metas que,
teriam sido previamente adquiridas (Anexo XII). Estes estudos ajudam-nos a construir e reformular as
estratégias mais adequadas à obtenção do sucesso dos nossos alunos.
A gestão do currículo, para além de respeitar as caraterísticas do público-alvo, procura também
valorizar os aspetos culturais da comunidade envolvente, ficando isso, inclusivamente, expresso nas
orientações para a concretização do PAA (vide anexo…).
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
25
Quadro 22. Atividades do PAA por tipologia
As principais tipologias das atividades são as atividades desportivas, as atividades internas e o apoio ao
estudo.
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
26
A distribuição de atividades pelas escolas reflete a dimensão das respetivas escolas (Quadro 23). Os
departamentos com maior número de atividades propostas foram o de Educação Física/Desporto, o de
Português e o de Educação Pré Escolar (Quadro 24) As estruturas mais representadas são as Bibliotecas e o
“Desporto Escolar” (Quadro 25).
Quadro 23 -
Quadro 24 -
24
Quadro 25 -
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
27
Práticas de Ensino
A planificação e articulação concretiza-se de muitas formas e, para além dos exemplos já referidos,
são, ainda, de destacar:
A aposta nos planos de melhoria da Matemática e do Português, desde o 1º ciclo até ao 12º ano, quer
a nível da coadjuvação, no 1º ciclo, quer pela constituição de grupos de dificuldade homogénea, nos
outros ciclos.
A Hora de Orientação Educativa.
O PNL e as Bibliotecas Escolares, bem como os seus projetos específicos, em articulação com os
Departamentos e demais estruturas intermédias, que promovem o gusto, o treino e os recursos
necessários à leitura e, também, ao acesso, uso e produção de informação em suporte analógico e
digital;
A utilização do crédito global de forma a garantir que estas duas disciplinas basilares (Matemática e
Portuguesa) disponham de apoio pedagógico acrescido em todas as turmas.
O projeto Matemática para os Profissionais, que permite aos alunos da via professional concluir
módulos, mesmo depois de terem deixado a escola.
A aposta na identificação de dificuldades de aprendizagem o mais precocemente possível (desde o
pré-escolar e em particular nos primeiros anos do 1º ciclo) e o investimento na recuperação rápida
dessas dificuldades com o trabalho dos professores de apoio educativo e das bibliotecas
O funcionamento de vários ateliês para desenvolvimento de competências alternativas dos alunos com
NEE da unidade (natação, educação física, expressões, música e TIC) – em fase de implementação;
A implementação dos Planos Individuais de Transição para alunos NEE do 3º ciclo e secundário;
A otimização da sala de estudo com apoio tutorial;
A aposta na responsabilização dos pais, através de formação dedicada ao desenvolvimento de
competências de acompanhamento e apoio aos filhos, em articulação com a Associação de Pais, recém
eleita, e o GAAF;
A valorização do Quadro de Honra”, premiando publicamente o valor, o mérito e a excelência;
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
28
O desenvolvimento de projetos que incentivem os alunos à criatividade e à aplicação da ciência, como
o Projeto Ciência (http://eslasprojciencia.wix.com/projeto-de-ciencia ) ou o projeto 4BIO
(http://4bio.weebly.com/ ).
A valorização da dimensão artística:
• Oferta da disciplina de Cinema (3º ciclo)
• Participação no projeto Educação pela Arte (1º ciclo)
• Teatro
• Clube de Música
• Protocolo com a associação DeVIR
A iniciação à língua inglesa, em todos as turmas do 1º ciclo, (em Oferta Complementar), e a oferta,
como extracurricular, do Francês e do Alemão (2º ciclo).
Os projetos Portefólio das Línguas (1º ciclo); PEPA - Escolas Piloto de Alemão
(http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/2011-05-02-12-33-35/235-projecto-escolas-piloto-
alemao-pepa ) SELF (Secção Europeia de Língua Francesa) (3º ciclo) e CLIL - Content Language
Integrated Learning.
O Faulkes Telescope Project e outros projetos do NUCLIO.
A valorização da dimensão desportiva:
Educação Física curricular, no 1º ciclo, com professor da disciplina;
Projeto de articulação curricular Saber comer + saber correr = SABER VIVER
Desporto Escolar.
(…)(Anexo IV)
Monitorização e Avaliação das Aprendizagens
A monitorização e avaliação das aprendizagens é da responsabilidade
Do conselho de turma; (anexos ata e PPT);
Dos departamentos (tomadas de decisão sobre estratégias – relatórios)
Do Conselho Pedagógico (Secção de Avaliação e Plenário)
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
29
Da Equipa de monitorização e avaliação do TEIP3 (Metodologia da monitorização e
avaliação)
Com supervisão, os dados e a análise da CAAV (anexos CAAV)
Na avaliação do PEA
Foram concertados critérios de avaliação, desde o 1º ciclo até ao ensino secundário. Formatou-se,
com caráter de obrigatoriedade, a avaliação diagnóstica por ano /disciplina, com instrumentos transversais a
utilizar por todos. Instituiu-se a avaliação aferida, essencial para o trabalho dos departamentos /grupos de
docência. Com o Port+ e a Mat+ a funcionar com grupos de recuperação, consolidação e desenvolvimento,
procurou-se, não só diminuir o insucesso mas, também, trabalhar o desenvolvimento dos alunos que revelam
capacidades excecionais. Estamos muito atentos aos comportamentos indiciadores de abandono, na maior
parte das vezes associados a interesses divergentes dos da escola, retenções repetidas e /ou falta de suporte
familiar. Estas situações são sinalizadas ao GAAF.o qual, em articulação com o DT, trabalha uma estratégia de
remediação, envolvendo a família, quando possível.
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
30
LIDERANÇA E GESTÃO
Em maio de 2011 e depois de um ano de comissão administrativa provisória, fui eleita Diretora do
Agrupamento. O Plano de Ação por mim apresentado, aquando do procedimento concursal, constituiu o
documento orientador do meu trabalho e da minha equipa. Os seus objetivos estratégicos deram lugar aos
domínios de intervenção das linhas de orientação estratégica do agrupamento, que funcionaram até à
aprovação final, pelo Conselho Geral, do Projeto Educativo, em Janeiro de 2014.
Do ponto de vista pedagógico, os departamentos são, hoje, mais autónomos e a corresponsabilidade que
assumem em todos os processos de decisão /gestão intermédia reforçam o papel e a liderança dos seus
coordenadores.
Em sede de PEA /PAA e de PPT /PTT, estabelecem-se as metas relativas à redução das taxas de abandono
e insucesso por ano de escolaridade; promovemos a inter e transdisciplinaridade, a metodologia de trabalho
de projeto no Ensino Básico e Ensino Secundário. Os projetos de melhoria são avaliados e reformulados, sempre
que se justifica.
As bibliotecas escolares foram dinamizadas, com um particular cuidado na escolha dos professores
bibliotecários. Daí, resultaram projetos de de trabalho inovadores e fundamentais para o sucesso dos alunos;
durante dois anos o projeto das bibliotecas do 1º ciclo foi selecionado e financiado no concurso Ideias com
Mérito (RBE).
A forma de trabalhar e o modelo organizacional do 1º ciclo foi diversificado, introduzindo o inglês e
valorizando o trabalho de equipa e a pluridocência, com resultados muito positivos; também ao nível das AECs,
cuja gestão fazemos, introduzimos as TIC e a Filosofia para Crianças (
http://viajarpser.blogspot.pt/2014/07/um-ano-de-filosofia-para-criancas.html ).
Somos escola SELF, PEPA e CLIL, e levámos a segunda língua estrangeira ao 2º ciclo os alunos do 2º ciclo.
Integramos o Programa TEIP3 e, nesse âmbito, crámos o GAAF –
(http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/features-2/estrutura/servapoio/gaaf-gabinete-apoio-aluno-
familia ).
O papel de coordenador dos projectos de desenvolvimento educativo foi reforçado.
A interação constante com a Associação de Pais e Encarregados de Educação e Associação de Estudantes
e o horário regular de atendimento para os pais e encarregados de educação, no agrupamento são fatores
decisivos.
Com um docente em funções de consultor do centro de formação e, enquanto membro da Comissão
Pedagógica,desenvolvi diligências no sentido de o plano de formação do centro reflectir as necessidades
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
31
manifestadas pelos grupos de recrutamento, com particular destaque para as disciplinas de português e
matemática e especial relevância para o 1º ciclo. Para além das formações que já decorreram, outras estão em
preparação para o próximo ano lectivo.
A articulação da escola com as estruturas de Saúde está reforçada, bem como com organizações locais e
regionais.
A avaliação da qualidade dos serviços prestados é feita pela CAAV e os resultados obtidos são
fundamentais na elaboração dos planos de melhoria.
Procuramos parceiros, apoio protocolado, mecenas, intercâmbios e outros, a nível local, regional e
nacional; somos escola Comenius;
Foi possível, com o patrocínio dos Rotary, conseguir, para os alunos do Agrupamento, bolsas para cursos
de verão no estrangeiro, em língua inglesa e alemã, que, este ano letivo, ascenderam a 11.
Apoiamos o desenvolvimento de projetos de cariz social (AKREDITAR +, SOS Fome. Amigo É..., INTERACT)
e ambiental (http://www.esla.edu.pt/joomla17/index.php/2011-05-02-12-33-35/258-recolha-lixo-junto-
escola ).
Incentivamos a comunidade a desenvolver projetos sustentados pelo PEA.
Somos uma escola que aprende e que se elava pelo trabalho.
CB
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.ª LAURA AYRES
32
Autoavaliação
A partir do relatório de avaliação externa da Escola Secundária Drª Laura Ayres (2009), fez-se todo o
caminho no sentido de garantir para a escola e, depois, para o agrupamento, um processo de autoavaliação
rigoroso e participado, que nos permitisse melhorar o sucesso dos alunos e da unidade.
O trabalho da equipa de autoavaliação, responsável pela criação e articulação dos diferentes
dispositivos de avaliação interna da escola /agrupamento continua a ser peça fundamental para o sucesso do
agrupamento (vide https://www.dropbox.com/home/Avalia%C3%A7%C3%A3o%20externa ).
29 de dezembro de 2014
A Diretora