apresentaçao de turismo em portugal

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Paula Cruz Direito do Turismo e Hotelaria Decreto-Lei n.º 61/2011, de 6 de Maio Regime de Acesso e de Exercício da Actividade das Agências de Viagem e de Turismo 1

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Trabalho de Turismo de 2013

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Paula Cruz

Direito do Turismo e Hotelaria

Decreto-Lei n.º 61/2011, de 6 de Maio

Regime de Acesso e de Exercício da Actividade das Agências de Viagem e de

Turismo

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Direito do Turismo e Hotelaria

TIPOS DE AGÊNCIAS

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TIPOS DE AGÊNCIAS

As agências de viagens e turismo podem ser:

Agências vendedoras;

Agências organizadoras.

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AGÊNCIAS VENDEDORAS

São agências vendedoras as empresas que vendemou propõem para venda viagens organizadaselaboradas por agências organizadoras.

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AGÊNCIAS ORGANIZADORAS

São agências organizadoras (também designadaspor operadores turísticos) as empresas queelaboram viagens organizadas e as vendem oupropõem para venda directamente ou através deuma agência vendedora.

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VIAGENS ORGANIZADAS

São viagens organizadas as viagens turísticas que,combinando previamente pelo menos dois dos serviçosseguintes, sejam vendidas ou propostas para venda a umpreço com tudo incluído, quando excedam vinte e quatrohoras ou incluam uma dormida:

Transporte;

Alojamento;

Serviços turísticos não subsidiários do transporte e doalojamento, nomeadamente os relacionados comeventos desportivos, religiosos e culturais, desde querepresentem uma parte significativa da viagem.

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ACTIVIDADES DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E DE TURISMO

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Direito do Turismo e Hotelaria

ACTIVIDADES DAS AGÊNCIAS DEVIAGENS E DE TURISMO

As agências de viagens e de turismo desenvolvem, a

título principal, as seguintes actividades próprias:

A organização e venda de viagens turísticas;

A representação de outras agências de viagens e

turismo, nacionais ou estrangeiras, ou de

operadores turísticos nacionais ou estrangeiros,

bem como a intermediação na venda dos

respectivos produtos;

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Direito do Turismo e Hotelaria

ACTIVIDADES DAS AGÊNCIAS DEVIAGENS E DE TURISMO

As agências de viagens e de turismo desenvolvem, a

título principal, as seguintes actividades próprias:

A reserva de serviços em empreendimentos

turísticos;

A venda de bilhetes e reserva de lugares em

qualquer meio de transporte;

A recepção, transferência e assistência a turistas.

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Direito do Turismo e Hotelaria

ACTIVIDADES DAS AGÊNCIAS DEVIAGENS E DE TURISMO

As agências de viagens e de turismo desenvolvem, a

título acessório, as seguintes actividades:

A obtenção de certificados colectivos deidentidade, vistos ou outros documentosnecessários à realização de uma viagem;

A organização de congressos e de eventos

semelhantes;

A reserva e a venda de bilhetes para espectáculose outras manifestações públicas;

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ACTIVIDADES DAS AGÊNCIAS DEVIAGENS E DE TURISMO

As agências de viagens e de turismo desenvolvem, atítulo acessório, as seguintes actividades:

A realização de operações cambiais para uso exclusivodos clientes, de acordo com as normas reguladoras daactividade cambial;

A intermediação na celebração de contratos dealuguer de veículos de passageiros sem condutor;

A comercialização de seguros de viagem e debagagem em conjugação e no âmbito de outrosserviços por si prestados;

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ACTIVIDADES DAS AGÊNCIAS DEVIAGENS E DE TURISMO

As agências de viagens e de turismo desenvolvem, atítulo acessório, as seguintes actividades:

A venda de guias turísticos e de publicaçõessemelhantes;

O transporte turístico efectuado no âmbito de umaviagem turística;

A prestação de serviços ligados ao acolhimentoturístico, nomeadamente a organização de visitas amuseus, monumentos históricos e outros locais derelevante interesse turístico.

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EXCLUSIVIDADE

Só as agências de viagens e turismo inscritas no

registo nacional das agências de viagens e turismo

(RNAVT) podem exercer em território nacional as

actividades que lhe são próprias (exercidas a título

principal).

Esta regra comporta contudo algumas excepções:

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Direito do Turismo e Hotelaria

NÃO EXCLUSIVIDADE

Não estão abrangidos pelo exclusivo reservado às

agências de viagens e turismo:

A comercialização directa dos seus serviços pelos

empreendimentos turísticos, pelos agentes de

animação turística e pelas empresas

transportadoras;

O transporte de clientes pelos empreendimentos

turísticos e agentes de animação turística, com

meios de transporte próprios;

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Direito do Turismo e Hotelaria

NÃO EXCLUSIVIDADE

Não estão abrangidos pelo exclusivo reservado às

agências de viagens e turismo:

A venda de serviços de empresas transportadoras

feita pelos seus agentes ou por outras empresas

transportadoras com as quais tenham serviços

combinados.

Entende -se por meios de transporte próprios aquelesque são propriedade da empresa, bem como aquelesem que a empresa utilizadora seja a locatária.

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REQUISITOS DE ACESSO À ACTIVIDADE DAS AGÊNCIAS DE

VIAGENS E DE TURISMO

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Direito do Turismo e Hotelaria

REQUISITOS DE ACESSO

O acesso e o exercício da actividade das agências de

viagens e turismo dependem de inscrição no RNAVT

(Registo Nacional das Agências de Viagem e de

Turismo) por mera comunicação e dependem ainda

do cumprimento dos seguintes requisitos:

Subscrição do fundo de garantia de viagens eturismo (FGVT);

Contratação de um seguro de responsabilidadecivil.

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COMUNICAÇÃO PRÉVIA

A mera comunicação prévia é efectuada por

formulário electrónico disponível no RNAVT, que

identifica:

O requerente;

Os titulares da empresa e os seus administradores

ou gerentes, quando se trate de pessoa colectiva;

A localização dos estabelecimentos.

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COMUNICAÇÃO PRÉVIA

A mera comunicação prévia deve ser instruída com osseguintes elementos:

Código de acesso à certidão permanente de registocomercial;

Indicação do nome adoptado para a agência deviagens e turismo e de marcas que pretenda utilizar,acompanhados de cópia simples do registo da marca;

Cópia simples da apólice do seguro deresponsabilidade civil obrigatório e comprovativo dopagamento do respectivo prémio ou fracção inicial;

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Direito do Turismo e Hotelaria

COMUNICAÇÃO PRÉVIA

A mera comunicação prévia deve ser instruída com

os seguintes elementos:

Cópia simples do documento comprovativo da

subscrição do FGVT (Fundo de Garantia de

Viagens e Turismo), ou da prestação de garantia

equivalente noutro Estado membro da União

Europeia ou do espaço económico europeu.

Comprovativo do pagamento da taxa.

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COMUNICAÇÃO PRÉVIA

Quando os elementos anteriormente referidos seencontrem disponíveis na Internet, a respectivaapresentação pode ser substituída por umadeclaração do interessado a indicar o endereço dosítio onde aqueles documentos podem serconsultados e a autorizar, se for caso disso, a suaconsulta.

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COMUNICAÇÃO PRÉVIA

Com a recepção da mera comunicação prévia por viaelectrónica é automaticamente enviado um recibo derecepção ao remetente e designado, pelo Turismo dePortugal, I. P., um gestor de processo a quemcompete acompanhar a sua instrução, ocumprimento dos prazos e prestar informações eesclarecimentos ao requerente.

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INÍCIO DE ACTIVIDADE

Uma vez regularmente efectuada a meracomunicação prévia, o requerente pode iniciar aactividade, desde que se encontre paga respectivataxa.

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RNAVT

O Turismo de Portugal, I. P., organiza e mantémactualizado o RNAVT, que contém informaçãoactualizada sobre as agências de viagens e turismoestabelecidas em território nacional e se integra noregisto nacional de turismo (RNT), que disponibilizainformação actualizada sobre a oferta turísticanacional, e fica disponível e acessível ao público noPortal do Turismo de Portugal, I. P., no balcão únicoelectrónico dos serviços e nos Portais da Empresa edo Cidadão.

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TAXA

Pela inscrição de cada agência de viagens e turismo édevida ao Turismo de Portugal, I. P., uma taxa novalor de € 1500, actualizado automaticamente a 1 deMarço de cada ano com base na variação do índicemédio de preços no consumidor no continenterelativo ao ano anterior, excluindo a habitação, epublicado pelo Instituto Nacional de Estatística.

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INFORMAÇÃO PÚBLICA

O Turismo de Portugal, I. P., publicita, através doRNAVT, as situações de irregularidade verificadas noexercício da actividade das agências de viagens eturismo durante o período em que se verifiquem,nomeadamente as seguintes:

Dissolução ou insolvência;

Cessação da actividade por um período superior a 90 dias sem justificação atendível;

Incumprimento da obrigação anual de entrega ao Turismo de Portugal, I. P., do comprovativo de que as garantias exigidas se encontram em vigor;

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INFORMAÇÃO PÚBLICA

Não reposição de valores do FGVT daresponsabilidade da agência.

Verificação de irregularidades graves na gestão daempresa ou incumprimento grave perantefornecedores ou consumidores, de modo a pôrem risco os interesses destes ou as condiçõesnormais de funcionamento do mercado dasagências de viagens e turismo.

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REGIMES ESPECIAIS

As agências de viagens e turismo legalmenteestabelecidas noutro Estado membro da UniãoEuropeia ou do espaço económico europeu para aprática da actividade podem exercê-la livremente emterritório nacional.

Para tanto, deverão apresentar previamente aoTurismo de Portugal, I. P., a documentação, em formasimples, comprovativa da contratação de garantiasequivalentes às prestadas pelas empresasestabelecidas em Portugal.

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REGIMES ESPECIAIS

As associações, misericórdias, instituições privadasde solidariedade social, institutos públicos,cooperativas e outras entidades sem fins lucrativospodem organizar viagens estando isentas deinscrição no RNAVT, desde que se verifiquem osseguintes requisitos cumulativos:

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REGIMES ESPECIAIS

A organização de viagens não tenha fim lucrativo;

As viagens organizadas sejam vendidas única eexclusivamente aos seus membros ou associadose não ao público em geral;

As viagens se realizem de forma ocasional ouesporádica – não ultrapassem cinco por ano;

Não sejam utilizados meios publicitários para asua promoção dirigidos ao público em geral;

As entidades que as organizam efectuem umseguro de responsabilidade civil que cubra osriscos decorrentes das viagens a realizar.

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EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E DE

TURISMO- Transportador público rodoviário;

- Viagens;

- Viagens organizadas.

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TRANSPORTADOR PÚBLICO RODOVIÁRIO

Na realização de viagens turísticas e na recepção,transferência e assistência de turistas, as agências deviagens podem utilizar os meios de transporte quelhes pertençam ou de que sejam locatárias, devendo,quando se tratar de veículos automóveis com lotaçãosuperior a nove lugares, cumprir os requisitos deacesso à profissão de transportador públicorodoviário interno ou internacional de passageiros,nos termos da legislação que lhes seja aplicável.

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TRANSPORTADOR PÚBLICO RODOVIÁRIO

Para que possam aceder à actividade detransportador público rodoviário o capital socialmínimo das agências de viagens e de turismo é de€100.000,00.

As agências de viagens e turismo que acedam àprofissão de transportador público rodoviário,interno ou internacional de passageiros, podemefectuar todo o tipo de transporte ocasional comveículos automóveis pesados de passageiros.

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LIVRO DE RECLAMAÇÕES

As agências de viagens e turismo devem dispor delivro de reclamações nos termos da lei.

O original da folha de reclamação deve ser enviado pelo responsável da agência de viagens e turismo ao Turismo de Portugal, I. P.

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Viagens

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VIAGENS

As viagens turísticas são aquelas em que sejamcombinados pelo menos dois dos serviços seguintes:

Transporte;

Alojamento;

Serviços turísticos não subsidiários do transportee do alojamento.

Não são havidas como viagens turísticas aquelas em quea agência se limita a intervir como mera intermediáriaem vendas ou reservas de serviços avulsos solicitadospelo cliente.

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VIAGENS

São viagens organizadas as viagens turísticas que,combinando previamente pelo menos dois dos serviçosseguintes, sejam vendidas ou propostas para venda a umpreço com tudo incluído, quando excedam vinte e quatrohoras ou incluam uma dormida:

Transporte;

Alojamento;

Serviços turísticos não subsidiários do transporte e doalojamento, nomeadamente os relacionados comeventos desportivos, religiosos e culturais, desde querepresentem uma parte significativa da viagem.

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VIAGENS

As viagens por medida são as preparadas a pedidodo cliente para satisfação das solicitações por estedefinidas.

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OBRIGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

Antes da venda de uma viagem, a agência deve informar,por escrito ou por qualquer outra forma adequada, osclientes que se desloquem ao estrangeiro sobre anecessidade de: Documento de identificação civil; Passaportes; Vistos e prazos legais para a respectiva obtenção; Formalidades sanitárias; Caso a viagem se realize no território de Estados

membros da União Europeia ou do espaço económicoeuropeu, a documentação exigida para a obtenção deassistência médica ou hospitalar em caso de acidenteou doença.

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OBRIGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

Quando seja obrigatório contrato escrito, a agênciadeve, ainda, informar o cliente de todas as cláusulasa incluir no mesmo.

Considera-se forma adequada de informação aocliente a entrega do programa de viagem que incluaos elementos atrás referidos.

Qualquer descrição de uma viagem bem como orespectivo preço e as restantes condições docontrato não devem conter elementos enganadoresnem induzir o consumidor em erro.

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OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

As agências devem entregar aos clientes todos osdocumentos necessários para a obtenção do serviçovendido.

Aquando da venda de qualquer serviço, as agênciasdevem entregar aos clientes documentação quemencione o objecto e características do serviço, datada prestação, preço e pagamentos já efectuados,excepto quando tais elementos já figurem nocontrato escrito ou no programa de viagem e nãotenham sofrido alteração.

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Viagens organizadas

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

As agências que anunciarem a realização de viagensorganizadas devem dispor de programas paraentregar a quem os solicite.

Os programas de viagem devem informar, de forma clara, precisa e com caracteres legíveis, sobre:

A exigência de documento de identificação civil, passaportes, vistos e formalidades sanitárias para a viagem e estada;

Quaisquer outras características especiais da viagem;

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Nome, endereço e, caso exista, número do registoda agência vendedora e da agência organizadorada viagem;

Identificação das entidades que garantem aresponsabilidade da agência, bem como indicaçãodo número da apólice de seguro deresponsabilidade civil obrigatório;

Preço da viagem organizada, termos e prazos emque é legalmente admitida a sua alteração eimpostos ou taxas devidos em função da viagem,que não estejam incluídos no preço;

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Montante ou percentagem do preço a pagar, a títulode princípio de pagamento, data de liquidação doremanescente e consequências da falta depagamento;

Origem, itinerário e destino da viagem, períodos edatas de estada;

Número mínimo de participantes de que dependa arealização da viagem e data limite para a notificaçãodo cancelamento ao cliente, caso não se tenhaatingido aquele número;

Meios, categorias e características de transporteutilizados, datas, locais de partida e regresso e,quando possível, as horas;

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Grupo e classificação do alojamento utilizado, deacordo com a regulamentação do Estado deacolhimento, sua localização, bem como o nível deconforto e demais características principais,número e regime ou plano de refeiçõesfornecidas;

Montantes máximos exigíveis à agência, em casode danos sofridos;

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Termos a observar pelo cliente em caso dereclamação pelo não cumprimento pontual dosserviços acordados, incluindo, caso se apliquem,prazos e trâmites para accionamento do FGVT;

Visitas, excursões ou outros serviços incluídos nopreço.

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Carácter vinculativo do programa:

A agência fica vinculada ao cumprimento pontual doprograma.

Esta regra geral comporta, contudo algumasexcepções:

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Carácter vinculativo do programa:

Excepções:

Se estiver prevista no próprio programa apossibilidade de alteração das condições, talalteração tenha sido expressamente comunicadaao cliente antes da celebração do contrato,cabendo o ónus da prova desta comunicação àagência de viagens;

Existir acordo das partes em contrário, cabendo oónus da prova deste acordo à agência de viagens.

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Contrato

Os contratos de venda de viagens organizadas devemconter, de forma clara, precisa e com caractereslegíveis, as seguintes menções:

Nome, endereço e, caso exista, número do registoda agência vendedora e da agência organizadorada viagem;

Identificação das entidades que garantem aresponsabilidade da agência, bem como indicaçãodo número da apólice de seguro deresponsabilidade civil obrigatório;

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Page 51: Apresentaçao de Turismo em POrtugal

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Contrato

Preço da viagem organizada, termos e prazos emque é legalmente admitida a sua alteração eimpostos ou taxas devidos em função da viagem,que não estejam incluídos no preço;

Montante ou percentagem do preço a pagar, atítulo de princípio de pagamento, data deliquidação do remanescente e consequências dafalta de pagamento;

Origem, itinerário e destino da viagem, períodos edatas de estada;

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Contrato

Número mínimo de participantes de que dependaa realização da viagem e data limite para anotificação do cancelamento ao cliente, caso nãose tenha atingido aquele número;

Meios, categorias e características de transporteutilizados, datas, locais de partida e regresso e,quando possível, as horas;

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Contrato

Grupo e classificação do alojamento utilizado, deacordo com a regulamentação do Estado deacolhimento, sua localização, bem como o nível deconforto e demais características principais, número eregime ou plano de refeições fornecidas;

Montantes máximos exigíveis à agência, em caso dedanos;

Termos a observar pelo cliente em caso de reclamaçãopelo não cumprimento pontual dos serviçosacordados, incluindo, caso se apliquem, prazos etrâmites para accionamento do FGVT;

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Paula Cruz

Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Contrato

Visitas, excursões ou outros serviços incluídos nopreço;

Serviços facultativamente pagos pelo cliente;

Todas as exigências específicas que o cliente possacomunicar à agência, e que esta aceite;

Assistência devida a clientes quando este porrazões que não lhe sejam imputáveis, não possamterminar a viagem organizada.

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Page 55: Apresentaçao de Turismo em POrtugal

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Direito do Turismo e Hotelaria

VIAGENS ORGANIZADAS

Contrato

Considera-se celebrado o contrato com a entrega aocliente do documento de reserva e do programa, desdeque se tenha verificado o pagamento, ainda que parcial,da viagem, devendo a viagem ser identificada através dadesignação que constar do programa;

Sempre que o cliente o solicite ou a agência o determine,o contrato consta de documento autónomo, devendo aagência entregar ao cliente cópia integral do mesmo,assinado por ambas as partes.

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Direito do Turismo e Hotelaria

INFORMAÇÃO SOBRE A VIAGEM

Antes do início de qualquer viagem organizada, a agênciadeve prestar ao cliente, em tempo útil, por escrito ou poroutra forma adequada, as seguintes informações:

Os horários e os locais de escalas e correspondências,bem como a indicação do lugar atribuído ao cliente,quando possível;

O nome, endereço e número de telefone darepresentação local da agência ou, não existindo umatal representação local, o nome, endereço e númerode telefone das entidades locais que possam assistir ocliente em caso de dificuldade;

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Direito do Turismo e Hotelaria

INFORMAÇÃO SOBRE A VIAGEM

Quando as representações e organismos previstosno parágrafo anterior não existirem, o cliente deveem todos os casos dispor de um númerotelefónico de urgência ou de qualquer outrainformação que lhe permita estabelecer contactocom a agência;

No caso de viagens e estadas de menores noterritório nacional ou no estrangeiro, o modo decontactar directamente com esses menores oucom o responsável local pela sua estada;

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Direito do Turismo e Hotelaria

INFORMAÇÃO SOBRE A VIAGEM

A possibilidade de celebração de um contrato deseguro que cubra as despesas resultantes da rescisãopelo cliente e de um contrato de assistência que cubraas despesas de repatriamento em caso de acidente oude doença; sem prejuízo de

No caso de a viagem se realizar no território deEstados membros da União Europeia ou do espaçoeconómico europeu, a documentação de que o clientese deve munir para beneficiar de assistência médica ehospitalar em caso de acidente ou doença;

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Direito do Turismo e Hotelaria

INFORMAÇÃO SOBRE A VIAGEM

O modo de proceder no caso específico de doençaou acidente;

A ocorrência de catástrofes naturais, epidemias,revoluções e situações análogas que se verifiquemno local de destino da viagem e de que a agênciatenha conhecimento ou que lhe tenham sidocomunicadas;

A possibilidade de rescisão do contrato e os seustermos.

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Direito do Turismo e Hotelaria

CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL

O cliente pode ceder a sua posição, fazendo–sesubstituir por outra pessoa que preencha todas ascondições requeridas para a viagem organizada,desde que informe a agência, por forma escrita, atésete dias seguidos antes da data prevista para apartida e que tal cessão seja possível nos termos dosregulamentos de transportes aplicáveis à situação.

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Direito do Turismo e Hotelaria

CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL

Quando se trate de cruzeiros e de viagens aéreas delongo curso, o prazo previsto de aviso é alargado para15 dias seguidos.

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CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL

O cedente e o cessionário são solidariamenteresponsáveis pelo pagamento do preço e pelosencargos adicionais originados pela cessão.

A cessão vincula também os terceiros prestadores deserviços, devendo a agência comunicar-lhes tal factono prazo de 48 horas.

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CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL

Caso não seja possível a cessão da posição contratualpor força dos regulamentos de transportesaplicáveis, deve tal informação ser prestada, porescrito, ao cliente, no momento da reserva.

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ALTERAÇÃO NO PREÇO

REGRA GERAL: Nas viagens organizadas o preço nãoé susceptível de revisão.

Esta regra comporta uma excepção:

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ALTERAÇÃO NO PREÇO

A agência só pode alterar o preço até 20 diasseguidos antes da data prevista para a partida e se,cumulativamente:

O contrato o previr expressamente e determinaras regras precisas de cálculo da alteração;

A alteração resultar unicamente de variações nocusto dos transportes ou do combustível, dosdireitos, impostos ou taxas cobráveis ou deflutuações cambiais.

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Direito do Turismo e Hotelaria

ALTERAÇÃO NO PREÇO

Nos 20 dias seguidos que precedem a data departida prevista, o preço fixado no contrato não podeser aumentado.

A alteração do preço fora da situação excepcionalconfere ao cliente o direito de rescindir o contrato,com direito ao reembolso de todas as quantiaspagas.

O cliente não é obrigado ao pagamento deacréscimos de preço determinados nos 20 diasseguidos que precedem a data prevista para apartida.

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IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO

A agência deve notificar imediatamente o clientequando, por factos que não lhe sejam imputáveis,não puder cumprir alguma das obrigaçõesresultantes do contrato.

O cliente deve comunicar à agência a sua decisão noprazo de sete dias seguidos após a recepção danotificação.

Se a impossibilidade respeitar a alguma obrigaçãoessencial, o cliente pode rescindir o contrato semqualquer penalização ou aceitar por escrito umaalteração ao contrato e eventual variação de preço.

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RESCISÃO OU CANCELAMENTONÃO IMPUTÁVEL AO CLIENTE

Se o cliente rescindir o contrato ao abrigo dodisposto em virtude da alteração do preço nasviagens organizadas ou por impossibilidade decumprimento da agência ou se, por facto nãoimputável ao cliente, a agência cancelar a viagemorganizada antes da data da partida, tem aqueledireito, sem prejuízo da responsabilidade civil daagência, a:

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Direito do Turismo e Hotelaria

RESCISÃO OU CANCELAMENTONÃO IMPUTÁVEL AO CLIENTE

Ser imediatamente reembolsado de todas asquantias pagas;

Em alternativa, optar por participar numa outraviagem organizada, devendo o cliente serreembolsado da eventual diferença de preço.

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DIREITO DE RESCISÃO DO CLIENTE

O cliente pode rescindir o contrato a todo o tempo,devendo a agência reembolsá-lo do montanteantecipadamente pago, deduzindo os encargos aque, comprovadamente, o início do cumprimento docontrato e a rescisão tenham dado lugar e uma partedo preço do serviço não superior a 15 %.

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INCUMPRIMENTO

Quando, após a partida, não seja fornecida uma partesignificativa dos serviços previstos no contrato, a agênciadeve assegurar, sem aumento de preço para o cliente, aprestação de serviços equivalentes aos contratados.

Quando se mostre impossível a continuação da viagemou as condições para a continuação não sejamjustificadamente aceites pelo cliente, a agência devefornecer, sem aumento de preço, um meio de transporteequivalente que possibilite o regresso ao local de partidaou a outro local acordado.

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INCUMPRIMENTO

Nestas situações de incumprimento vistas no slideanterior, o cliente tem direito à restituição dadiferença entre o preço das prestações previstas e odas efectivamente fornecidas, bem como a serindemnizado nos termos gerais.

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INCUMPRIMENTO

Qualquer deficiência na execução do contratorelativamente às prestações fornecidas por terceirosprestadores de serviços deve ser comunicada àagência por escrito ou de outra forma adequada, noprazo máximo de 30 dias seguidos após o termo daviagem ou no prazo previsto no contrato, se superior.

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INCUMPRIMENTO

Caso se verifique alguma deficiência na execução docontrato relativamente a serviços de alojamento etransporte, o cliente deve, sempre que possível,contactar a agência de viagens, para que esta possaassegurar, em tempo útil, a prestação de serviçosequivalentes aos contratados.

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INCUMPRIMENTO

Quando não seja possível contactar a agência deviagens ou quando esta não assegure, em tempo útil,a prestação de serviços equivalentes aoscontratados, o cliente pode contratar com terceirosserviços de alojamento e transporte não incluídos nocontrato, a expensas da agência de viagens.

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ASSISTÊNCIA A CLIENTES

Quando, por razões que não lhe forem imputáveis, ocliente não possa terminar a viagem organizada, aagência é obrigada a dar -lhe assistência até ao pontode partida ou de chegada.

Em caso de reclamação dos clientes, cabe à agênciaou ao seu representante local provar ter actuadodiligentemente no sentido de encontrar a soluçãoadequada.

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DA RESPONSABILIDADE DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS PERANTE

OS SEUS CLIENTES

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PRINCÍPIOS GERAIS

As agências são responsáveis perante os seus clientespelo pontual cumprimento das obrigaçõesresultantes da venda de viagens turísticas.

Quando se tratar de viagens organizadas, as agênciassão responsáveis perante os seus clientes, ainda queos serviços devam ser executados por terceiros esem prejuízo do direito de regresso.

No caso de viagens organizadas, as agênciasorganizadoras respondem solidariamente com asagências vendedoras.

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PRINCÍPIOS GERAIS

Tratando-se de viagens organizadas, a agência não podeser responsabilizada quando:

O cancelamento se basear no facto de o número departicipantes na viagem organizada ser inferior aomínimo exigido e o cliente for informado por escritodo cancelamento no prazo previsto no programa;

O incumprimento não resultar de excesso de reservase for devido a situações de força maior ou casofortuito, motivado por circunstâncias anormais eimprevisíveis, alheias àquele que as invoca, cujasconsequências não pudessem ter sido evitadas;

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PRINCÍPIOS GERAIS

Tratando-se de viagens organizadas, a agência não pode serresponsabilizada quando:

For demonstrado que o incumprimento se deve à condutado próprio cliente ou à actuação de um terceiro, alheio aofornecimento das prestações devidas pelo contrato, que aagência não pudesse prever;

Legalmente não puder ser accionado o direito de regressorelativamente a terceiros prestadores dos serviçosprevistos no contrato, nos termos da legislação aplicável;

O prestador de serviços de alojamento não puder serresponsabilizado pela deterioração, destruição ousubtracção de bagagens ou outros artigos.

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PRINCÍPIOS GERAIS

No caso das restantes viagens turísticas, as agênciasrespondem pela correcta emissão dos títulos dealojamento e de transporte e ainda pela escolhaculposa dos prestadores de serviços, caso estes nãotenham sido sugeridos pelo cliente.

Quando as agências intervierem como merasintermediárias em vendas ou reservas de serviçosavulsos solicitados pelo cliente, apenas sãoresponsáveis pela correcta emissão dos títulos dealojamento e de transporte.

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LIMITES

No que concerne aos transportes marítimos, aresponsabilidade das agências de viagens,relativamente aos seus clientes, pela prestação deserviços de transporte, ou alojamento, quando forcaso disso, por empresas de transportes marítimos,no caso de danos resultantes de dolo ou negligênciadestas, tem como limites os seguintes montantes:

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LIMITES

€ 441 436, em caso de morte ou danos corporais;

€ 7881, em caso de perda total ou parcial de bagagemou da sua danificação;

€ 31 424, em caso de perda de veículo automóvel,incluindo a bagagem nele contida;

€ 10 375, em caso de perda de bagagem,acompanhada ou não, contida em veículo automóvel;

€ 1097, por danos na bagagem, em resultado dadanificação do veículo automóvel.

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LIMITES

Quando exista, a responsabilidade das agências deviagens e turismo pela deterioração, destruição esubtracção de bagagens ou outros artigos, emestabelecimentos de alojamento turístico, enquantoo cliente aí se encontrar alojado, tem como limites:

€ 1397, globalmente;

€ 449 por artigo;

O valor declarado pelo cliente, quanto aos artigosdepositados à guarda do estabelecimento dealojamento turístico.

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LIMITES

As agências têm direito de regresso sobre osfornecedores de bens e serviços relativamente àsquantias pagas no cumprimento da obrigação deindemnizar.

A responsabilidade da agência por danos nãocorporais pode ser contratualmente limitada ao valorcorrespondente a cinco vezes o preço do serviçovendido.

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DAS GARANTIAS DOS CONSUMIDORES

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FUNDO DE GARANTIA DEVIAGENS E TURISMO

O fundo de garantia de viagens e turismo (FGVT), éum fundo dotado de autonomia administrativa efinanceira, que responde solidariamente pelopagamento dos créditos de consumidoresdecorrentes do incumprimento de serviçoscontratados às agências de viagens e turismo.

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FUNDO DE GARANTIA DEVIAGENS E TURISMO

Os valores que integram o FGVT respondemsolidariamente pelos créditos dos consumidoresrelativamente a serviços contratados a agências deviagens e turismo, e satisfazem:

O reembolso dos montantes entregues pelosclientes (em todo o tipo de viagens e não apenasem viagens organizadas);

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FUNDO DE GARANTIA DEVIAGENS E TURISMO

Os valores que integram o FGVT respondemsolidariamente pelos créditos dos consumidoresrelativamente a serviços contratados a agências deviagens e turismo, e satisfazem:

O reembolso das despesas suplementaressuportadas pelos clientes em consequência danão prestação dos serviços ou da sua prestaçãodefeituosa.

Exemplos:

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FUNDO DE GARANTIA DEVIAGENS E TURISMO

O reembolso das despesas suplementaressuportadas pelos clientes em consequência da nãoprestação dos serviços (o hotel não aceita a reserva dooperador e o cliente teve de pagar do seu bolso aestadia) ou da sua prestação defeituosa (o campo degolfe não se encontrava em condições tendo o cliente dejogar noutro campo pagando para tal – a piscina do hotelentrou em obras e o cliente teve de frequentar uma nasproximidades tendo de suportar as entradas).

Abrange todo o tipo de viagens e não apenas os pacotesturísticos.

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FUNDO DE GARANTIA DEVIAGENS E TURISMO

Ficam excluídos do âmbito do FGVT o pagamento doscréditos dos consumidores relativos à compra isoladade bilhetes de avião, quando a não concretização daviagem não seja imputável às agências de viagens eturismo envolvidas.

Exemplo: No caso de insolvência da companhia aérea.

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FUNDO DE GARANTIA DEVIAGENS E TURISMO

A gestão do FGVT cabe ao Estado, representado peloTurismo de Portugal, I. P., com o apoio, nãoremunerado, de um conselho geral que integrarepresentantes das agências de viagens e turismo edos consumidores, em termos a regulamentar porportaria do membro do Governo responsável pelaárea do turismo.

Portaria n.º 224/2011, de 3 de Junho

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FINANCIAMENTO DO FGVT

O financiamento do FGVT é assegurado pelasagências de viagens e turismo, que contribuem comos seguintes montantes:

€6.000, as agências vendedoras;

€ 10.000, as agências organizadoras e as quesejam simultaneamente vendedoras eorganizadoras.

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FINANCIAMENTO DO FGVT

Os montantes são prestados de forma progressiva,mediante pagamento:

De uma contribuição inicial, a prestar no momento dainscrição da agência no RNAVT, no valor de € 2500para as agências vendedoras e de € 5000 para asagências organizadoras ou vendedoras eorganizadoras;

De contribuições posteriores anuais, de valorequivalente a 0,1 % do volume de negócios da agênciano ano imediatamente anterior, e mantém-se até quea soma de todas as contribuições perfaça o valor totaldevido.

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FINANCIAMENTO DO FGVT

O valor da contribuição anual é entregue ao Turismode Portugal, I. P., até ao dia 31 de Agosto, devendoem simultâneo a agência facultar o acesso àinformação empresarial simplificada (IES) que tenhaapresentado para efeitos fiscais, para comprovaçãodo respectivo volume de negócios no ano dereferência.

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ACCIONAMENTO DO FGVT

Os consumidores interessados em obter a satisfaçãode créditos resultantes do incumprimento decontratos celebrados com agências de viagens eturismo podem accionar o FGVT, devendo requerê-loao Turismo de Portugal, I. P., no prazo de 30 diasapós o termo da viagem ou no prazo previsto nocontrato, quando superior. apresentando:

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ACCIONAMENTO DO FGVT

Sentença judicial ou decisão arbitral transitada emjulgado, da qual conste o montante da dívida exigível,certa e líquida;

Decisão do provedor do cliente da AssociaçãoPortuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT),da qual conste o montante da dívida exigível, certa elíquida, desde que aquele esteja registado no sistema deregisto voluntário de procedimentos de resoluçãoextrajudicial de conflitos de consumo;

Requerimento solicitando a intervenção da comissãoarbitral, instruído com documentos comprovativos dosfactos alegados.

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ACCIONAMENTO DO FGVT

O Turismo de Portugal, I. P., notifica as agências deviagens e turismo responsáveis para proceder aopagamento da quantia devida no prazo de 20 dias,antes de accionar o FGVT.

Quando haja lugar a pagamento por parte do FGVT, aagência ou agências de viagens e turismoresponsáveis devem repor o montante utilizado, noprazo máximo de 60 dias a contar da data dopagamento pelo FGVT.

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COMISSÃO ARBITRAL

Quando o consumidor requeira a intervenção dacomissão arbitral esta é convocada pelo presidentedo Turismo de Portugal, I. P., no prazo de 10 diasapós a entrega do pedido.

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COMISSÃO ARBITRAL

A comissão é constituída por:

Um representante do Turismo de Portugal, I. P.,que preside;

Um representante da Direcção-Geral doConsumidor;

Um representante da Associação Portuguesa dasAgências de Viagens e Turismo;

Um representante de associação de defesa doconsumidor a designar pelo requerente.

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COMISSÃO ARBITRAL

A comissão arbitral delibera no prazo máximo de 20dias após a sua convocação, sendo a deliberaçãotomada por maioria dos membros presentes, tendoo presidente voto de qualidade.

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SEGURO DE RESPONSABILIDADECIVIL

As agências devem celebrar um seguro deresponsabilidade civil que cubra os riscosdecorrentes da sua actividade garantindo oressarcimento dos danos patrimoniais e nãopatrimoniais causados a clientes ou a terceiros poracções ou omissões da agência ou dos seusrepresentantes.

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SEGURO DE RESPONSABILIDADECIVIL

O seguro de responsabilidade civil deve ainda cobrircomo risco acessório:

O repatriamento dos clientes e a sua assistência;

A assistência médica e medicamentos necessáriosem caso de acidente ou doença ocorridos durantea viagem, incluindo aqueles que se revelemnecessários após a conclusão da viagem.

O montante mínimo coberto pelo seguro é de €75.000

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EXCLUSÃO DA COBERTURA DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

São excluídos do seguro de responsabilidade civil:

Os danos causados aos agentes ou representanteslegais das agências quando estes se encontrem aoserviço;

Os danos provocados pelo cliente ou por terceiroalheio ao fornecimento das prestações.

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EXCLUSÃO DA COBERTURA DO SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

Podem ser excluídos do seguro:

Os danos causados por acidentes ocorridos commeios de transporte que não pertençam àagência, desde que o transportador tenha oseguro exigido para aquele meio de transporte;

As perdas, deteriorações, furtos ou roubos debagagens ou valores entregues pelo cliente àguarda da agência.

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DA FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES

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ENTIDADE FISCALIZADORA

Sem prejuízo das competências atribuídas a outrasentidades, compete à Autoridade de SegurançaAlimentar e Económica (ASAE) fiscalizar o cumprimentodo disposto no presente decreto-lei bem como procederà instrução dos respectivos processos de contra-ordenação.

As autoridades administrativas e policiais prestam auxílioaos funcionários da ASAE no exercício das suas funçõesde fiscalização.

Deve ser facultada aos elementos dos serviços deinspecção toda a informação necessária ao exercício daactividade fiscalizadora.

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OBRIGAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO

Todas as autoridades e seus agentes devemparticipar à ASAE quaisquer infracções ao presentedecreto-lei e respectivas disposições regulamentares.

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APLICAÇÃO DE MEDIDASCAUTELARES

A ASAE é competente para determinar a suspensãotemporária do exercício da actividade e oencerramento temporário do estabelecimento nosseguintes casos:

Havendo declaração de insolvência ou estando emcurso o processo de declaração de insolvência;

Se a agência cessar a actividade por um períodosuperior a 90 dias sem justificação atendível;

Se a agência não entregar ao Turismo de Portugal,I. P., o comprovativo de que as garantias exigidaspelo presente decreto-lei se encontram em vigor;

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APLICAÇÃO DE MEDIDASCAUTELARES

A ASAE é competente para determinar a suspensãotemporária do exercício da actividade e o encerramentotemporário do estabelecimento nos seguintes casos:

Se a agência não proceder à reposição dos valores oFGVT da sua responsabilidade;

Quando se verificarem irregularidades graves nagestão da empresa ou incumprimento grave peranteos fornecedores ou consumidores susceptíveis de pôrem risco os interesses destes ou as condições normaisde funcionamento do mercado.

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CONTRA-ORDENAÇÕES

As contra-ordenações que são punidas com coimaestão previstas no art. 40.º.

Os valores das coimas são variáveis de acordo com ainfracção (norma violada) bem como se o infractor éuma pessoa singular ou colectiva.

A tentativa e a negligência são puníveis, sendo,nesses casos, os limites máximo e mínimo domontante da coima a aplicar reduzidos a metade.

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SANÇÕES ACESSÓRIAS

Quando a gravidade da infracção o justifique, podemser aplicadas as seguintes sanções acessórias:

Interdição do exercício de profissão ou actividadesdirectamente relacionadas com a infracçãopraticada;

Suspensão do exercício da actividade eencerramento dos estabelecimentos, pelo períodomáximo de dois anos.

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SANÇÕES ACESSÓRIAS

A decisão de aplicação de qualquer sanção pode serpublicitada, a expensas do infractor, no site daComissão de Aplicação de Coimas em MatériaEconómica e de Publicidade (CACMEP) e em jornalde difusão nacional, regional ou local, de acordo coma importância e os efeitos da infracção.

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COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃODAS SANÇÕES

É da competência da CACMEP (Comissão deAplicação de Coimas em Matéria Económica e dePublicidade) a aplicação das sanções previstas nopresente decreto-lei.

A aplicação das coimas é comunicada ao Turismo dePortugal, I. P., para efeitos de averbamento aoregisto.

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Direito do Turismo e Hotelaria

EM RESUMO

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EM RESUMO

TIPOS DE AGÊNCIAS

Dois tipos de agências:

Agências vendedoras;

Agências organizadoras.

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EM RESUMO

VIAGENS ORGANIZADAS

O que são viagens organizadas e quais os serviçosque devem conter (pelo menos dois) para que assimse considerem.

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EM RESUMO

ACTIVIDADES DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E TURISMO

As actividades que são exercidas a título principal eas actividades que são exercidas a título acessório.

A título principal são actividades próprias;

A título acessório não são actividades exclusivas dasagências de viagens e de turismo.

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EM RESUMO

REQUISITOS DE ACESSO À ACTIVIDADE DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E DE TURISMO

Mera comunicação;

Documentos que acompanham a mera comunicação;

A obrigação de subscrição do fundo de garantia deviagens e turismo (FGVT);

A obrigação de contratação de um seguro deresponsabilidade civil;

O pagamento da taxa para iniciar a actividade.

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EM RESUMO

TRANSPORTADOR PÚBLICO RODOVIÁRIO

Na realização de viagens turísticas e na recepção,transferência e assistência de turistas, quando setratar de veículos automóveis com lotação superior anove lugares, cumprir os requisitos de acesso àprofissão de transportador público rodoviário internoou internacional de passageiros.

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EM RESUMO

LIVRO DE RECLAMAÇÕES

Obrigatoriedade das agências de viagens e turismodisporem de livro de reclamações;

O original da folha de reclamação deve ser enviadoao Turismo de Portugal.

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EM RESUMO

TIPOS DE VIAGENS

Viagens turísticas;

Viagens organizadas;

Viagens por medida.

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EM RESUMO

OBRIGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

Qual a informação que é obrigatória as agências deviagens e turismo prestarem aos seus clientes.

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A obrigação de entrega de toda a documentaçãonecessária aos clientes.

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EM RESUMO

VIAGENS ORGANIZADAS

A informação obrigatória que os programas devemconter;

Regra geral a agência fica vinculada a cumprir o quese encontra no programa. Alterações permitidas sónos termos previstos na lei;

O contrato de viagens organizadas – os elementosque o mesmo deve conter.

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EM RESUMO

Cessão da posição contratual;

Alteração nos preços – em que situações, prazos edireitos do cliente;

Impossibilidade de cumprimento por parte daagência de viagens e de turismo – direito dosclientes;

Direito de rescisão do cliente a todo o tempo;

Assistência a clientes.

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EM RESUMO

RESPONSABILIDADE DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS PERANTE OS SEUS CLIENTES

Princípios gerais da responsabilização;

Limites da responsabilidade (valores a indemnizar).

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EM RESUMO

GARANTIAS DOS CONSUMIDORES

Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT) –situações que serão indemnizáveis por este fundo;

Financiamento do FGVT;

Como os consumidores podem accionar o FGVT.

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EM RESUMO

GARANTIAS DOS CONSUMIDORES

Obrigação de um seguro de responsabilidade civil;

Qual o risco que está coberto;

O que está excluído do seguro de responsabilidadecivil;

O mínimo de cobertura (75.000,00€).

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EM RESUMO

FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES

Entidade competente: ASAE;

Diversos tipos de sanções;

Contra-ordenações puníveis com coima;

Valores variáveis das coimas, consoante: Tipo deinfracção e se o agente é pessoa singular oucolectiva.

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EM RESUMO

QUESTÕES?

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